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2. Em primeiro lugar, orientaria a procurar um médico para investigar sua saúde, uma
vez que apresentou um quadro gripal.
Uma visita ao otorrinolaringologista também seria indispensável para examinar o
trato respiratório superior e fonador.
Diante do laudo médico, tendo o paciente curado totalmente sua gripe e
permanecendo com a perda de qualidade vocal, poderíamos começar um trabalho
de investigação para saber as causas da perda de qualidade vocal.
Seria necessário analisar seus hábitos, sua maneira de se expressar durante os
sermões e sobretudo saber exatamente o que seria essa perda de qualidade, se é
fadiga, rouquidão, falta de projeção, voz soprosa, pigarros, etc...
Supondo que essa falta de qualidade seja relacionada à fadiga vocal e rouquidão, a
causa provavelmente pode ser a falta de suporte respiratório em conjunto com o
mal uso dos ressonadores durante os sermões, isso acarretaria e excesso de pressão
subglótica ao enfatizar trechos do sermão, consequentemente sobrecarga na laringe
podendo fadigar o músculo tireoaritenóideo (VOC).
Se a perda de qualidade vocal for observada em conjunto com o quadro gripal, não
havendo indícios antes do quadro gripal, a perda de qualidade pode estar
relacionada com a falta dos ressonadores, que, durante um quadro de gripe podem
estar cheios de secreções, dificultando a ressonância, além do pigarro que pode
ocorrer, também em decorrência das secreções.
Se houver tosse, as pregas vocais poderão fadigar por fonotrauma, causando
disfonia.
De qualquer forma, seria necessário obter mais informações para traçar o
diagnóstico mais preciso.
O trabalho de observação in locco é indispensável nesse caso.