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AQUECIMENTO GLOBAL:

Realidade e Fantasia

“Geologia é primariamente história – a história da Terra”


(Pettijohn.,F.J. “Sedimentary Rocks”. Second edition. Harper & Brothers. New York. 1957.)

“Geologia Histórica é uma ciência integrada que combina informações de quase todos os outros
ramos da ciência da Terra, de forma tal, que a história geológica brota como um produto natural”

(Krumbein., W.C. and Sloss.; L.L. “Stratigraphy and Sedimentation”. W.H. Freeman and Company. California. 1956.)

Salvador-Bahia
Introdução
Todos os fenômenos que ocorrem na superfície e na subsuperfície da Terra são geológicos. Para estudá-
los é necessário incluí-los neste conceito.
Os fundamentos científicos que alinharemos a seguir estão detalhados no livro “Petróleo e Ecologia:
uma contestação à Ciência ortodoxa”.

Geologia
As condições atuais do planeta Terra representam apenas um momento passageiro dentro de um
processo em permanente evolução. Por esta razão, é necessário conhecer o processo evolutivo, isto é, a História
Geológica do princípio ao fim.
De fato, a história da Terra é a história do seu grau de energia a partir de um ponto máximo, até quando
se organiza o volume da esfera nas suas partes principais: núcleo, manto, hidrosfera e litosfera. Flutuando
sobre a superfície do globo fica a atmosfera, a última camada da estrutura terrestre.

História Geológica
No processo de resfriamento do planeta é iniciada a formação dos elementos constantes na Tabela
Periódica de Mendeleyev. Após os elementos, formaram-se os compostos segundo suas afinidades físico-
químicas, originando os gases e duas espécies de magmas distintas pela densidade e cor. Um deles é escuro e
muito denso formando a maior parte do volume do globo, e o outro é claro, menos denso, por isso flutuando
sobre aquele. Esses materiais formam o corpo sólido do planeta, e os gases, a parte mais leve dos componentes
iniciais.

Deste ponto em diante o globo será afetado e modificado de duas maneiras.


A primeira modificação se verificará sobre a sua parte mais volumosa formada pela solidificação dos
dois magmas na superfície da esfera, e dependerá da energia interna do globo e seus movimentos. A segunda
modificação se fará sobre a atmosfera. Esta será afetada pela energia do Sol.
Daqui por diante daremos ênfase especial ao processo evolutivo acontecido na atmosfera da Terra e
suas consequências.
No início, fazendo parte da composição química da atmosfera estão, principalmente, o CO2 e
o nitrogênio, um gás inerte. Como decorrência da propriedade de catenação do carbono, que consiste na
capacidade de ligar-se entre si e com outros gases, sob a energia do Sol, cadeias orgânicas são formadas e
crescem continuamente. A energia que liga as moléculas permanece nelas.

A Origem da Vida Vegetal e Animal


As moléculas dos hidrocarbonetos formadas pela energia do Sol e já com determinada quantidade de
massa passam a ser atraídas pela gravidade da massa da Terra e a se fixarem na superfície, em todas as partes
do globo, continentais e/ou marinhas, procurando adaptarem-se ao novo ambiente. É o início da vida vegetal.
Inicia-se a lenta rarefação da atmosfera pelo consumo de CO2 no processo da fotossíntese.
Com a presença dos vegetais há o consumo de 06 moléculas de CO2 para o seu crescimento e a
produção de 06 moléculas de O2 para atmosfera, pela oxidação da água retirada do solo. Cresce o percentual
de O2 na atmosfera e decresce o de CO2.
A fórmula do fenômeno da fotossíntese deixa claro o processo dinâmico de funcionamento da atmosfera
do planeta: os vegetais fixam o CO2 formando combustível e exalam o oxigênio, o comburente da natureza.
Combustível Comburente
ENERGIA SOLAR
6CO2 + 12 H2O C6 ENER H12 GIA O6 + 6O2 + 6H2O
CLOROFILA TRIDIMENSIONAL

Nota: a colocação do verbete energia na fórmula química resultante é uma idéia de mostrar a energia
fixada no vegetal (energia de superfície).

Ao atingir determinada porcentagem de oxigênio na atmosfera tornou-se possível o início da vida


animal, a qual passou a adaptar-se a todos os ambientes: marinhos ou continentais. Os animais são seres
pulmonados com capacidade de locomoção, crescimento e reprodução.
Com o passar do tempo, à medida que cresce a quantidade de oxigênio, diminui proporcionalmente a
do gás carbônico, devido ao processo fotossintético.

A qualidade de vida dos vegetais não muda enquanto houver CO2 na atmosfera. A vida dos animais
vai se modificando e exigindo novas adaptações à medida que o CO2 se rarefaz. Este é o funcionamento dos
processos:
1- Da origem, evolução e extinção das espécies.
2- Da gênese do combustível e do comburente da natureza.

A origem do Petróleo e o Ciclo da Energia.

O lixo orgânico formado após a morte de vegetais e animais vai para uma bacia de sedimentação, onde
foi e continua sendo transformado em petróleo, ao longo do tempo geológico. Esta é a razão para se deduzir
sobre a inesgotabilidade do petróleo.
Surge uma conclusão extraordinariamente importante a partir do “Ciclo da Energia” (Fig.1):

Petróleo é a energia do Sol armazenada em subsuperfície, como resultado da energia formada na


superfície (vida).

A quantidade máxima de CO2 da atmosfera inicial está toda transformada no petróleo que usamos hoje
(Fig.2).
Na queima de qualquer combustível, inclusive petróleo, retirando a energia de que é portador, ele se
desfaz nos seus componentes químicos originais, água e CO2, e assim é resgatado o gás carbônico que serve
para alimentar os vegetais.
Sendo assim, o CO2 não pode ser considerado um poluente!

Efeito Estufa
De fato, o funcionamento da atmosfera do globo terrestre não permite qualquer hipótese sobre o
aquecimento do planeta causado pela emissão de gás carbônico proveniente da queima de qualquer combustível.

Os efeitos do gás carbônico são temidos apenas pelo desconhecimento do que se chama de “Ciclo
da Energia”. (Fig.1)

Existe um grande equívoco na idéia sobre o CO2: a porcentagem de gás carbônico na atmosfera é mínima e
decrescente, e não crescente. Além de ser uma quantidade muito pequena (0,032%), é imediatamente absorvido
pelos vegetais em todos os ambientes continentais e marinhos. Outro fato é que ele fica homogeneamente
misturado nos outros gases pelo movimento de rotação do planeta, que é feito a 460m/seg. e pela própria
natureza da troposfera: uma camada turbulenta. Portanto, não há nenhuma possibilidade desse gás se acumular
em qualquer lugar!
Vale lembrar que a população consumidora de CO2 – os vegetais – é muito maior do que a população
que repõe o mesmo gás – os homens e suas máquinas. Além disso, a energia usada no processo de retirada do
CO2 da atmosfera é infinita: a luz solar.
O processo descrito acima determina também que o fim da vida no planeta é fatal (Fig.3), pois não é
possível estancarmos a velocidade de consumo do CO2 no processo fotossintético por maiores que sejam as
quantidades de petróleo queimadas em parques industriais.
O processo da reposição do gás carbônico é muito recente, desde que o consumo de petróleo
mais intenso só começou depois da II Grande Guerra (1939-1945) em países industrializados. A maior parte
dos países usa pouco petróleo.

Fatores do Aquecimento Global


A temperatura média do globo terrestre varia de uma faixa que vai de 50ºC positivos a 50ºC negativos,
e só depende dos fatores abaixo:
- A energia do Sol.
- Os movimentos de rotação e translação da Terra.
- A inclinação do eixo de rotação do planeta sobre a eclíptica.
Esses três parâmetros são absolutamente fixos na dinâmica natural do planeta.

Vejamos as razões geológicas para as seguintes notícias da mídia:

1. Derretimento das Calotas Polares


As calotas polares enregelam e degelam, ciclicamente, isto é, a cada seis meses, dependendo apenas
do ano tropical. É um fenômeno que depende da inclinação do eixo da Terra sobre a eclíptica e do movimento
de translação do globo. Na foto do Solstício ao sul (Fig.4) pode-se apreciar o globo terrestre e em seguida os
polos: polo sul todo iluminado e degelando e o polo norte na escuridão e totalmente enregelado, no dia 21 de
dezembro, em tempo real. Na foto do Solstício ao norte (Fig.5), no dia 21 de junho, o fenômeno se inverte.
A cada solstício há o degelo de um polo e o automático enregelamento do outro, ao mesmo tempo, em cada
hemisfério do globo. Sem levar estes fatos em consideração, isto é, sem reconhecer como funciona a mecânica
da Terra credita-se um degelo incessante a um inexistente “efeito estufa”, gerando reportagens alarmistas.

2. Elevação do nível do mar.
O nível do mar é único. A sua variação é local e chama-se maré (maré alta ou baixa). E depende apenas
da posição da Lua no seu giro ao redor da Terra levemente reforçada pela gravidade do Sol. A quantidade da
água do planeta é fixa e o seu nível nunca variou e jamais vai variar. Os continentes é que sofrem movimentos
verticais de subida e descida, dando uma impressão errada a alguns observadores. Quando o movimento do
continente é de subida, movimento geologicamente violento, forma montanhas, exemplo da cadeia andina.
Quando o movimento do continente é de descida, movimento geologicamente lento, começam a submergir
as margens continentais (praias, estuários, construções, etc.). A paisagem das fotos da plataforma continental
brasileira mostra parte do continente sul-americano já submerso, nas águas do Oceano Atlântico, tanto ao
norte (Fig.6) como no sul (Fig.7), fenômeno observado em toda a costa atlântica, e bem evidente nas cidades
litorâneas. O fato nada tem a ver com elevação do nível do mar.


O Desafio é Mudar Paradigmas
O entendimento do globo terrestre exige uma mudança radical dos paradigmas existentes sobre a
origem do planeta e seus fenômenos.

É um grande equívoco considerar o CO2 nocivo ao planeta!

O percentual de gás carbônico é mínimo (0,032%) e decrescente, misturado em desproporcional


quantidade de nitrogênio (78%) e oxigênio (21%) na atmosfera (Fig.2). A quantidade de CO2 é perigosamente
baixa, e se baixar mais as espécies vegetais desaparecerão, por falta de alimento, e em seguida a humanidade
e os outros animais, pela mesma razão.
Podemos afirmar que não existe fundamento geológico que justifique o mito conhecido como “efeito
estufa”, como consequência da emissão de CO2 para a atmosfera. É mais uma entre outras lendas!
O panorama que se vislumbra para a crescente população do planeta é de inflação aguda no preço dos
alimentos. A escassez de alimentos será consequência de uma política equivocada, que usa as energias de
superfície (cana-de-açúcar, milho e oleaginosas) para produzir combustível no lugar de usá-las como fonte
de energia, ou seja, como alimento para os animais, inclusive o homem. O combustível das máquinas está
estocado em subsuperfície: o petróleo, principalmente. Nós precisamos continuar plantando alimentos!
É com uma política de preços baixos para o petróleo que poderemos incrementar o seu uso, de forma
abundante, em máquinas que geram trabalho e desenvolvimento. Disso se conclui que os países emergentes
podem e devem continuar com as emissões de CO2 , e os países desenvolvidos, aqueles que queimam muito
petróleo em suas indústrias (EUA, Japão, Inglaterra, Cingapura, Alemanha, Holanda, etc.), devem servir de
exemplo a ser seguido, ao contrário do que se pensa.
A política dos chamados ambientalistas, de modo geral pessoas bem intencionadas, mas desconhecedoras
da Geologia, é na verdade uma política de suicídio coletivo.
Não é qualquer mudança climática que nos ameaça, mas a falta de trabalho e renda para a maior parte
da população do planeta como consequência da falta de energia abundante e barata.
Figura 1 Ciclo da Energia

CO2
+
H2O

COMBUSTÃO CADEIAS
(trabalho e desenvolvimento) ORGÂNICAS
(atraídas pela gravidade)

VIDA e
PETRÓLEO
(energia de subsuperfície) FOTOSSÍNTESE
(energia de superfície)

LIXO ORGÂNICO
(bacias de sedimentação)

1. A energia do Sol confere estrutura ao CO2 da atmosfera formando cadeias orgânicas que crescem
continuamente, ficando a energia de formação embutida nas novas estruturas, cumprindo uma lei
geológica: todo corpo aumenta de massa ao adquirir energia. O fenômeno é representado pela fór-
mula:
Massa = CO2 + H2O + E
2. Ao atingir determinada quantidade de massa, as cadeias são atraídas pela gravidade da Terra, origi-
nando a vida vegetal, que pela fotossíntese libera oxigênio, permitindo a origem da vida animal,que
fica dependente dos vegetais para sua sobrevivência.
3. O mundo orgânico passa pelo ciclo vital até a morte.
4. Após a morte, como lixo orgânico, passa para a subsuperfície, onde se acumula e se transforma em
petróleo, nas bacias de sedimentação, ao longo do tempo geológico.
5. Retirado da subsuperfície, o petróleo é transformado em produtos nas refinarias e indústrias petro-
químicas, gerando trabalho e desenvolvimento para o país.
6. Extraída a energia de formação, transformada em movimento, desfaz-se a equação original, repre-
sentada pela fórmula: Massa - E = CO2 + H2O + Mov.
7. O CO2 e H2O voltam para a atmosfera, perpetuando o Ciclo Energético.
Figura 2
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ATMOSFERA E A FOTOSSÍNTESE
A fotossíntese é um fenômeno estritamente geológico. A partir dos primeiros vegetais começou
a surgir o oxigênio na atmosfera, e a determinado percentual desse gás foi possível a vida animal.
Com o passar do tempo diminui o gás carbônico e aumenta o oxigênio como resultado da fotossíntese.
Após a morte, na forma de lixo orgânico, foi e continua sendo todo transformado em petróleo, em subsuperfície.

N2

Fim da vida
na Terra

Surgem os
vegetais
CO2

PETR ÓLEO
Surgem os
animais
O2
Passado Presente Futuro

78% - N2
Composição atual
21% - O2
da atmosfera
[ 1% - Outros gases
inclusive 0,032% de CO2

6CO2 + 12H2O C6H12O6 + 6O2 + 6H2O


Figura 3 ATMOSFERA x VIDA x PETRÓLEO
FIGURA 4
SOLSTÍCIO SUL
21 de dezembro

Pólo Sul totalmente iluminado Pólo Norte totalmente no escuro


e degelando e enregelando
FIGURA 5
SOLSTÍCIO NORTE
21 de junho

Pólo Sul totalmente no escuro Pólo Norte totalmente ilumindado


e enregelando e degelando
FIGURA 6

Panorama da plataforma continental


da região norte do Brasil, já submersa
nas águas do Oceano Atlântico.
FIGURA 7

Panorama da plataforma continental


da região sul do Brasil, já submersa
nas águas do Oceano Atlântico.

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© 2007 MapLink/TeleAtlas
Image NASA

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