PRINCÍPIOS DE ANÁLISE

E SÍNTESE ORGÂNICA
DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO DE
UMA SUBSTÂNCIA
 NOSSA EQUIPE

HERÁCLES KRAMER
MATHEUS BASÍLIO
MAGDA SOUZA
PABLO RODRIGUES
RUTH TAVARES

Profª. Drª. Liliam Gleicy de Oliveira

ESTRUTURA DO TRABALHO

❑ OBJETIVO DO TRABALHO
❑ INTRODUÇÃO
❑ FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
❑ MATERIAIS & REAGENTES
❑ PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
❑ RESULTADOS & DISCUSSÕES
❑ CONCLUSÃO
❑ QUESTIONÁRIO DE VERIFICAÇÃO
❑ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 OBJETIVO DO TRABALHO

❑ O PRESENTE TRABALHO DESTACA A DETERMINAÇÃO EM PRÁTICA

DE LABORATÓRIO O PONTO DE FUSÃO DO ÁCIDO BENZÓICO EM
COMPARAÇÃO COM O VALOR TEORICAMENTE ESPERADO.
 INTRODUÇÃO

❑ CADA SUBSTÂNCIA PURA TEM SEU PRÓPRIO PONTO DE FUSÃO, PONTO DE

EBULIÇÃO, DENSIDADE E OUTRAS CONSTANTES FÍSICAS QUE AS
CARACTERIZAM E AS DIFERENCIAM ENTRE SI. POR ISSO ESSAS CONSTANTES
FÍSICAS SÃO CHAMADAS DE CRITÉRIOS DE PUREZA, OU SEJA, SERVEM PARA
SABERMOS SE DETERMINADO PRODUTO QUÍMICO É PURO OU NÃO.

❑ PONTO DE FUSÃO É UMA TEMPERATURA EM QUE UMA SUBSTÂNCIA PASSA

DO ESTADO SÓLIDO PARA O ESTADO LÍQUIDO.

❑ PLAVRAS CHAVES: PONTO DE FUSÃO; CRITÉRIOS DE PUREZA; PROPRIEDADES

COLIGATIVAS; ÁCIDO BENZÓICO.
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
❑ SEGUNDO BROWN (2005), ALGUMAS PROPRIEDADES FÍSICAS DAS SOLUÇÕES DIFEREM EM
IMPORTANTES ASPECTOS DAS DOS SOLVENTES PUROS. COMO É OBSERVADO NO
ETILENOGLICOL QUE É ADICIONADO À ÁGUA NOS RADIADORES DE CARROS COMO UM
ANTICONGELANTE PARA ABAIXAR O PONTO DE CONGELAMENTO DA SOLUÇÃO E QUE
TAMBÉM AUMENTA SEU PONTO DE EBULIÇÃO.

❑ ESSA PROPRIEDADE É CONHECIDA COMO PROPRIEDADES COLIGATIVAS. (COLIGATIVA

SIGNIFICA ‘DEPENDENTE DO CONJUNTO'; AS PROPRIEDADES COLIGATIVAS DEPENDEM DO
EFEITO COLETIVO DO NÚMERO DE PARTÍCULAS).

❑ ALÉM DA DIMINUIÇÃO NO PONTO DE CONGELAMENTO E DO AUMENTO NO PONTO DE

EBULIÇÃO, A REDUÇÃO NA PRESSÃO DE VAPOR E A PRESSÃO OSMÓTICA SÃO
PROPRIEDADES COLIGATIVAS, E PODEMOS OBSERVAR COMO A CONCENTRAÇÃO DO
SOLUTO AFETA A PROPRIEDADE EM RELAÇÃO AO SOLVENTE PURO.
 MATERIAIS & REAGENTES

❑ Almofariz e pistilo
❑ Béquer de 250 mL
❑ Bastão de vidro
❑ Barbante
❑ Chapa aquecedora ou manta
❑ Espátulas
❑ Garra metálica
❑ Tubos de Duran
❑ Tubos de ensaio
❑ Termômetro até 150ºC
❑ Suporte universal
❑ Óleo Mineral
❑ Ácido Benzóico
❑ Uréia
 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
❑Pulverizou-se em um almofariz quantidade suficiente de ácido benzoico.
Batendo suavemente com a extremidade não obstruída de um dos tubos
de Duran no ácido benzoico, fez-se a substância entrar aproximadamente
1,5 cm dentro do tubo.
❑Em outro almofariz, misturou-se 3,060g de ácido benzoico com 3,050g de
Preparação uréia e fez sua pulverização. Batendo suavemente com a extremidade
não obstruída de um dos tubos de Duran na mistura, fez-se a substância
entrar aproximadamente 1,5 cm dentro do tubo.

❑Então adaptou-se os tubos de Duran ao termômetro deixando

submersa no óleo mineral a parte dos tubos de Duran que contém
o ácido benzoico e a mistura.
❑Aqueceu-se o óleo em temperatura média, agitando-se
Execução suavemente com um bastão de vidro nas paredes do béquer.
 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

❑Observou-se atentamente os dois tubos até começar o processo

de fusão. Anotou-se a temperatura e o tempo de fusão no início e
no final de cada um dos tubos, conforme imagem abaixo:.
Observação
 RESUTADOS & DISCUSSÕES

❑ Conhecendo-se os pontos de fusão da uréia e do ácido benzoico foi

montado um dispositivo no qual, em 2 tubos de Duran distintos, um foi
adicionado ácido benzoico e no outro, mistura de ácido benzoico com
uréia, respectivamente. Em seguida, a aparelhagem foi colocada em um
béquer de vidro com aproximadamente 150mL de óleo mineral e levados
a aquecimento em uma chapa aquecedora, tendo como finalidade
analisar os pontos de fusão do ácido benzoico e da mistura.

❑ Foi observado que a mistura começou a fundir a uma temperatura de

80ºC, finalizando em 140ºC, enquanto o ácido benzoico começou a fundir
a uma temperatura de 120ºC, finalizando em 140ºC. De acordo com os
pontos de fusão teóricos, o ácido benzoico deveria fundir a 122ºC e a
uréia de 130º a 135ºC, porém, na prática, observou-se que a mistura
apresentou um ponto de fusão bem mais baixo que o esperado.
 RESUTADOS & DISCUSSÕES

❑ Quanto maior for o tamanho da molécula, maior deverá ser o seu ponto
de fusão. Dessa forma poderíamos prever um ponto de fusão maior para
o ácido benzoico que possui massa molar de 122,12 g/mol contra apenas
60,06 g/mol da uréia, no entanto isso não acontece, tendo a ureia ponto
de fusão maior. Isso pode ser explicado analisando-se as forças
intermoleculares de cada molécula. Enquanto o ácido benzoico
apresenta apenas uma ligação de hidrogênio (-O-H), a ureia apresenta
ligações de hidrogênio (N-H) e momento dipolo 4,56, enquanto o ácido
benzoico apresenta momento dipolo de 1,72.
 CONCLUSÃO

❑ O ponto de fusão de uma substancia é determinado através da

temperatura em que uma substância passa do estado sólido para o
líquido, com isso foi observado no experimento a da determinação do
ponto de fusão do ácido benzoico, com e sem uréia, que estes possuem
pontos de fusão de 80ºC – 140ºC (ureia com ácido benzoico) e 120ºC -
140ºC (ácido benzoico).

❑ Onde se observou que de acordo com os pontos de fusão teóricos, o

ácido benzoico deveria fundir a 122ºC e a uréia de 130º a 135ºC, porém,
na prática, observou-se que a mistura apresentou um ponto de fusão bem
mais baixo que o esperado.
 CONCLUSÃO

❑ Com isso observou-se que o ponto de fusão de compostos orgânicos

depende do tamanho das moléculas, pressão, quantidade de matéria,
etc. Conclui-se então que as análises realizadas em laboratório foram
satisfatórias para a obtenção do ponto de fusão de uma substancia, o
ácido benzoico e ureia, para determinar seu grau de pureza dessas
substancias.
 QUESTIONÁRIO DE VERIFICAÇÃO

1) Defina ponto de fusão?

Se a fusão é a passagem do estado líquido para o sólido, com absorção de
energia em forma de calor, o ponto de fusão é a temperatura em que o estado
líquido e o estado sólido entram em equilíbrio, em que a substância já não é
totalmente sólida, mas não chegou completamente ao estado líquido.
2) Explique por que o ponto de fusão é um critério de pureza?
Porque quando uma substância possui impurezas, seu ponto de fusão produz
considerável aumento no intervalo de fusão. Assim, somente uma substância pura
apresentará ponto de fusão correspondente à sua temperatura característica
definida.
3) Por que foi utilizado óleo no béquer para aquecer o ácido benzóico?
Banhos de óleos (parafina, glicerina, silicone, mineral etc): recomendáveis para
temperaturas superiores a 100°C, devido o ácido benzoico possuir ponto de fusão a
temperatura de 122ºC - 123°C.
 QUESTIONÁRIO DE VERIFICAÇÃO

4) Pesquise o valor da temperatura de fusão do ácido benzóico puro e compare

com os resultados. Calcule a porcentagem de erro experimental?
Fazendo a média entre 122ºC - 123°C, tem se, ponto de fusão do ácido benzoico
igual a 122,5ºC.
122,5ºC de ácido benzoico ➔ 100%
120ºC de ácido benzoico ➔ X
X= 98%
X= 98% - 100% = -2%
A porcentagem de erro experimental é de -2%.

5) Por que foi determinado o ponto de fusão do ácido misturado com a uréia?
Ao misturarmos as duas substâncias ácido benzoico e ureia, um agiu como uma
impureza no outro fazendo com que a mistura tivesse uma faixa de fusão mais
ampla e o ponto de fusão mais baixo do que o ponto de fusão individual de cada
uma das substancias.
 QUESTIONÁRIO DE VERIFICAÇÃO

6) Na introdução teórica deste material, afirma-se que o ponto de fusão da

acetona é (-95ºC). Sabemos que a acetona é líquida? Como poderia explicar o
ponto de fusão de um liquido? E em que temperatura a acetona se solidifica?

O ponto de fusão designa a temperatura a qual uma substância passa do estado

sólido ao estado líquido. Esta temperatura é a mesma quando a substância
se solidifica, ou seja, passa do estado líquido para o estado sólido. Para
uma substância pura, os processos de fusão ou de solidificação ocorrem sempre a
uma mesma temperatura. Ponto de solidificação da acetona é -95ºC.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWN, Teodore L. Química A Ciência Central 9ª edição, São Paulo,
2005.

Roteiro de aula prática disponibilizado em sala no dia 27.02.2018.

ATKINS, Peter William; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando

a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

ALLINGER, N. L.; CAVA, M. P.; DE JONGH. D. C.; JOHNSON, C. R.; LEBEL, N.

A.; STEVENS, C.L. Química orgânica, 2ed., Rio de Janeiro: Guanabara,
1985.

COLLINS, C. H. et. al, Introdução a Metodos Cromatográficos,7.ed.

Campinas, SP: Editora da UNICAMP 1997.
OBRIGADO
À
TODOS