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VIII SEMINÁRIO NACIONAL DE

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
05 a 08 de abril de 2009
Belém – Pará – Brasil
ISBN – 978-85-7691-081-7

CC 61
A educação em Goiás e a formação de professores de
Matemática do século XIX à década de 1960

Rafaela Silva Rabelo


MECM/UFG
rafaelasilvarabelo@hotmail.com
José Pedro Machado Ribeiro
IME/UFG
pedro@mat.ufg.br

Resumo

O presente trabalho consiste em uma revisão bibliográfica sobre a história da educação no Estado de Goiás e
especificamente sobre a formação de professores de matemática, desde a instalação das primeiras instituições de
ensino até a década de 1960, quando surge o primeiro curso de formação de professores de matemática no Estado.
Esta revisão é parte integrante da pesquisa de mestrado vinculada ao Programa de Mestrado em Educação em
Ciências e Matemática da Universidade Federal de Goiás, que tem como objeto de estudo as concepções de ensino
de geometria veiculados no livro didático de matemática e suas implicações na prática dos professores de
matemática do Liceu de Goiânia na década de 1960. É uma pesquisa de cunho qualitativo, considerando a
subjetividade da pesquisa histórica, e que tem a história oral temática como técnica de investigação, sendo que esta
modalidade de história oral alia tanto o relato dos sujeitos que participaram do momento histórico em questão
quanto documentos originais. Até o momento, tem-se levantado bibliografia específica que venha auxiliar na
pesquisa de mestrado em questão, cujos resultados mais significados são veiculados no presente trabalho. Das
informações mais relevantes podemos destacar o fato das primeiras instituições públicas de ensino terem surgido em
Goiás no século XIX, após o Ato Adicional de 1834, através do qual as províncias tiveram autonomia para legislar
sobre o ensino primário e secundário. Ainda por meio da revisão bibliográfica feita é possível afirmar que desde a
criação das primeiras instituições de ensino em Goiás, foi recorrente a preocupação por parte de governantes e
oligarquias dominantes com a formação do professor (mais pelo aspecto político), porém atos efetivos só vieram a
se concretizar ao final do século XIX e início do século XX com a abertura das Escolas Normais. Quanto à
formação de professores, até 1930 esta se dava apenas a nível primário, sendo que em Goiás a abertura de cursos de
formação de professores para o ensino secundário em matemática se deu somente na década de 60. Outras
informações sobre a trajetória histórica do ensino de matemática e formação de professores de matemática em Goiás
ainda estão sendo coletadas, sendo que a próxima etapa consiste em levantar tais informações no contexto da década
de 60.

Palavras-chaves: História da educação; Formação de professores de matemática; Goiás.

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1. INTRODUÇÃO

A história da educação no Estado de Goiás tem sido agraciada nas últimas décadas com obras de
real valor. Desde dissertações e teses, até livros que buscam reconstituir a trajetória da educação goiana,
relacionando a esta o contexto vivido em cada época e aspectos que influenciaram diretamente, desde o
panorama político regional, economia, sociedade, e fazendo um paralelo desta realidade regional com o
contexto nacional. Por outro lado, a história da Educação Matemática em Goiás ainda tem sido explorada
de forma tímida, resultando nos últimos anos em poucas obras, porém significativas para os educadores
matemáticos. Estas representadas por dissertações e teses que figuram como referências fundamentais no
presente trabalho.
Tendo em vista que a história da Educação Matemática em Goiás é um campo aberto de pesquisa,
o presente trabalho traz os resultados preliminares de revisão bibliográfica no âmbito da pesquisa de
mestrado que tem como objeto de estudo as concepções de ensino de geometria veiculados no livro
didático de matemática e suas implicações na prática dos professores de matemática do Liceu de
Goiânia na década de 1960. Tal pesquisa busca desenhar parte da Educação Matemática no Estado de
Goiás, a partir da relação livro didático e professor. Para tanto, ao início da pesquisa, fez-se necessária
uma revisão bibliográfica visando uma melhor compreensão da educação goiana desde suas primeiras
manifestações, o ensino de matemática e a formação de professores de matemática até final da década de
60, cujos resultados são apresentados parcialmente no terceiro tópico.

2. METODOLOGIA

Considerando os múltiplos olhares e interpretações que a história proporciona, a pesquisa de


mestrado à qual o presente trabalho está vinculado é de natureza qualitativa, e tem como técnica de
investigação a história oral temática. A história oral pressupõe uma visão do passado como algo contínuo
e cujo processo histórico não está acabado. Desta forma, a história oral garante uma significação social
aos sujeitos envolvidos, pois os mesmos passam a entender a seqüência histórica e sentir-se parte do
contexto em que vivem. “Uma questão bastante relevante para quem se propõe entender o papel da

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história oral diz respeito a seu papel em um mundo globalizado em que se deve temer pela fragmentação
da individualidade” (MEIHY, 1996, p. 14).
A história oral vista como técnica faz uso de uma documentação paralela, onde os depoimentos
seriam um complemento a mais, sendo que as entrevistas não figuram como o objetivo central, mas como
um recurso a mais, sendo que escrita e oralidade não se opõem e sim são “possibilidades complementares
para a elaboração histórica” (GARNICA, 2006, p.80 apud BORBA, 2006). Nesta perspectiva, a história
oral temática é a que mais se adapta aos objetivos da pesquisa de mestrado à qual o presente trabalho se
relaciona, articulando as narrativas dos professores de geometria do ensino médio do Colégio Liceu com
outros documentos, e é “a que mais se aproxima das soluções comuns e tradicionais de apresentação dos
trabalhos analíticos em diferentes áreas do conhecimento acadêmico” (MEIHY, 1996, p. 67).
Especificamente no que concerne ao presente trabalho, a metodologia empregada foi a pesquisa
bibliográfica, tendo como materiais livros, dissertações e teses que falassem sobre a história da educação
brasileira, a educação em Goiás, e especificamente o ensino de matemática e a formação de professores de
matemática no Estado.

3. DA EDUCAÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS

3.1. Século XIX


O processo de ocupação do Estado de Goiás se deu apenas no século XVIII (ainda assim em
decorrência da descoberta de minas de ouro), e a educação praticamente inexistiu até o início do século
XIX. Enquanto predominou a economia mineradora não houve preocupação por parte do poder público
com o ensino. Até 1788 não houve em Goiás escola de qualquer nível, sendo que somente neste ano que
vieram para Goiás os primeiros professores1 (PALACÍN & MORAES, 1994; CANEZIN & LOUREIRO,
1994). Para se ter uma idéia, no fim do século XVIII contabilizava-se apenas oito professores no Estado.
Porém, esta falta de desenvolvimento educacional não era privilégio dos goianos (se comparado a outros
Estados), apesar de suas peculiaridades (BARROS, 2006).

1 Três de Primeiras Letras, dois de Latinidade e um de Retórica (CANEZIN, 1994).


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No século XIX, após o Ato Adicional de 18342, tem-se as primeiras iniciativas em Goiás no campo
da educação. Até então, as províncias se submetiam à Carta Nacional, uma vez que estas não possuíam
constituição própria, mas tinham autonomia quanto a alguns aspectos colocados pelo Ato Adicional de
1834, legislando sobre a instrução pública (com exceção do ensino superior que cabia ao governo central)
através do qual tiveram permissão para criar seus estabelecimentos de ensino secundário (BARROS,
2006; CANEZIN & LOUREIRO, 1994; CURY, 2007).
Em 1835, instituiu-se em Goiás legislação específica para regulamentar o ensino elementar de
natureza pública ou privada, seguindo o que acontecia nacionalmente, de acordo com a Lei nº 13, de
13/07/1835, votada pela primeira Assembléia Legislativa goiana, a qual estabelecia as escolas públicas de
segundo grau na capital da província e vilas que se julgasse conveniente, e escolas de primeiro grau onde
houvesse no mínimo 16 alunos em idade escolar. Até este ano, o ensino secundário e o superior eram
inexistentes em Goiás. Segundo esta lei, para ser professor bastava “professar a religião católica romana,
ter mais de 21 anos, bom comportamento e os conhecimentos exigidos na lei. (...) A habilitação do
professor, nos termos da lei, deveria ser feita através de concurso” (CANEZIN, 1994, p. 14).
Quase no final do século XIX, constatava-se que os professores em Goiás não tinham quase
nenhuma qualificação e eram em sua maioria não remunerados. Ao Estado competia seguir as orientações
do Ato Adicional, ou seja, criar algumas cadeiras de primeiras letras, não havendo a preocupação com a
formação de professores qualificados. Em 23 de fevereiro de 1847, de acordo com a Lei nº 9, de
20/6/1846, surge o lyceu, que até 1929 seria a única instituição pública estadual de ensino secundário no
Estado de Goiás (CANEZIN & LOUREIRO, 1994).
O seguinte trecho resume bem a realidade educacional do século XIX:
Até meados do século XIX, em Goiás, parte da população era escrava e estava excluída de qualquer
freqüência à escola. Da população livre, somente os setores econômica e socialmente privilegiados
recebiam instrução. Apesar das determinações da lei de 1827, a respeito da criação de escolas para
meninas, a mulher era marginalizada na educação escolar. As mulheres das camadas populares não
recebiam instrução e as dos setores dominantes eram educadas em casa. Além desses fatores,
comuns a todas as províncias, em Goiás havia ainda o de a população ser predominantemente rural,
com um nível de urbanização reduzido; por isto, a educação não era percebida como necessidade
social e econômica. (BARROS, 2006, p. 15).

Ao longo do século XIX em Goiás, principalmente a partir das décadas de 40 e 50, em diversos
momentos pode-se verificar a presença do discurso que enfatiza a preocupação com a educação e a
formação do professor, considerando a falta de qualificação deste último como grande responsável pela

2 A constituição de 1824 teve uma única emenda que ficou conhecida como o Ato Adicional de 1834.
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ineficácia da instrução pública. Neste aspecto surge a Escola Normal no cenário goiano, considerada como
a solução para a formação do professor primário, que existiu somente na legislação, sendo que na prática a
sua presença foi irregular, passando por longos períodos de extinção e outros de instalação precária
(BARROS, 2006). Lembrando que, até a década de 1930, não havia formação superior para o professor no
Brasil; “somente os docentes das séries iniciais recebiam formação específica, via curso normal de nível
médio” (SILVA, 2004, p. 39).
Com a Lei nº 186, de 15/8/1898, os professores de instrução superior e secundária passavam a ser
nomeados pelo governador do Estado, após concurso, e os de escolas primárias dentre os normalistas
diplomados. Na falta de normalistas diplomados, as cadeiras seriam preenchidas por professores interinos.
(SILVA, 2004, p. 44).
A instrução do povo basicamente se restringia ao ensino primário que não estava presente em todos
os lugares e mesmo na capital era precária. Havia poucas escolas na capital. Reflexo da situação caótica da
educação em Goiás é o índice de analfabetismo que em 1920 passava de 80% (BARROS, 2006).

3.2. Século XX
No início do século XX, tem-se uma maior preocupação com a educação, refletida na instalação
do curso Normal em instituições particulares e confessionais, com subsídios do Estado. Com o aumento
do fluxo migratório e da população, houve uma maior demanda pela educação escolar causando uma
maior preocupação por parte dos governos compreendidos entre 1919 a 1930, o que levou a um maior
investimento na educação. Neste período, verifica-se ainda a expansão do ensino secundário, normal e
superior via escola particular, subvencionados pelo Estado (CANEZIN, 1994).
No âmbito da educação matemática, tem-se na seqüência, trecho do Decreto 2.760 de 23 de
dezembro de 1932 (regulamento para os grupos escolares do Estado), que traz instruções quanto ao ensino
de matemática.
Art.52-O ensino de aritmética deve ser intuitivo, raciocinado, prático, metódico e graduado,
evitando-se questões teóricas e complicadas. Os problemas dados aos alunos devem referir-se a
assuntos da vida prática e não se deve passar às operações seguintes, enquanto a anterior não
estiver bem aprendida. E preciso acostumar o aluno a cálculos mentais e tornar o estudo dos
números, atraente aos alunos que devem ficar familiarizados com o sistema métrico decimal.
(p.150).
Art.55-A geometria deve ser ensinada de modo intuitivo, utilizando-se os objetos da classe, do
prédio e do pátio para estudo das linhas dos ângulos, etc, as definições devem ser dadas à medida
que forem necessárias. (NEPOMUCENO, 1994, p. 151).

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Com a constituição de 1946, retoma-se a concepção de educação como direito de todos, e a União
passa a legislar sobre as diretrizes e bases da educação nacional. “Até a aprovação da LDB, em 1961, a
educação manteve-se, do ponto de vista legislativo, orientada pelas leis orgânicas elaboradas no Estado
Novo (1937-1945).” As diretrizes estaduais e municipais para a educação em Goiás seguiram essas
mesmas orientações (NEPOMUCENO, 1994).
Quanto à formação de professores, na LDB de 1961, o art. 59 definia que para o ensino médio a
mesma seria feita nas faculdades de filosofia, ciências e letras e a de professores de disciplinas específicas
de ensino médio técnico seria feita em cursos técnicos especiais de educação técnica (SILVA, 2004).
Porém, com a falta de profissionais qualificados em Goiás, em parte pela falta de um curso de formação
de professores de matemática, o que se verificava era a contratação de professores leigos ou de outros
Estados.

3.2.1. Os primeiros cursos superiores de formação de professores de matemática: década de 60


Até a década de 60, a realidade do quadro docente no Estado era a de abertura àqueles que
tivessem interesse pela carreira docente, uma vez que faltavam profissionais habilitados para atuar tanto
no ensino primário quanto no secundário. Conhecendo esta realidade, o Governo Federal investia
em uma proposta emergencial de formação e aperfeiçoamento para aqueles que, embora já na ativa,
lecionando, não tinham registro formal. Essa estratégia chamou-se CADES – Campanha de
Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário – e oferecia cursos de curta duração aos quais
seguia um exame de suficiência, autorizando os aprovados a trabalhar, agora com registro
provisório, em escolas secundárias. O programa foi criado no governo do Presidente Getúlio
Vargas. Em 1953, com o objetivo de difundir e elevar o nível do ensino secundário. (CURY, 2007,
p. 161).

Em Goiás, a CADES também teve uma importante atuação até o início da década de 1960, tendo
em vista que o Estado possuía cerca de 1.250.000 habitantes e mais de 60 instituições de ensino
secundário. Assim sendo, “se o professor que dava aulas de Matemática, por exemplo, não tivesse
estudado fora, ele certamente não tinha formação específica para dirigir suas classes” (CURY, 2007, p.
162).
O primeiro curso de formação de professor de Matemática somente é criado em 1961, ligado à
Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade Católica de Goiás, sendo o primeiro no Estado.
A estrutura do curso seguia o sistema três mais um, em que nos três primeiros anos eram dadas as
disciplinas específicas da área de matemática e no último ano as disciplinas pedagógicas. Algum tempo
depois, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFCL) da Universidade Federal de Goiás, à época
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dirigida pelo professor Egídio Turchi, organizou-se para fundar um curso de Matemática e Física já no ano
de 1963. Os professores que lecionariam as disciplinas seriam os que estavam na Escola de Engenharia.
Porém, apesar da “missão declarada” dos professores do Instituto de Matemática e Física ser a de
formar professores de Matemática em Goiás, nos primeiros anos de existência do curso, os poucos alunos
a concluírem optaram pela carreira no ensino superior, deixando a cargo do curso da UCG “o papel de
prover as escolas primárias e secundárias de profissionais habilitados para o ensino de Matemática”.
(CURY, 2007, p. 181)

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar de estar em fase inicial, o levantamento bibliográfico realizado (e que ainda encontra-se em
execução) foi fundamental para uma melhor compreensão da realidade educacional em Goiás. Dentre
vários aspectos estudados, pode-se indicar: 1) As políticas educacionais em Goiás sempre foram guiadas
pela legislação nacional, e mesmo tendo uma legislação educacional própria, essa se guiava pela
legislação nacional; 2) Apesar de seguir as orientações da legislação nacional e aprovar decretos referentes
à educação no Estado, era comum que muitas das orientações permanecessem apenas no papel; 3) Desde
as primeiras instituições de ensino em Goiás, foi recorrente a preocupação por parte de governantes e
oligarquias dominantes a com a formação do professor (mais pelo aspecto político), porém atos efetivos só
vieram a se concretizar ao final do século XIX e início do século XX com a abertura das Escolas Normais;
4) E finalmente, até 1930 a formação de professor se dava apenas a nível primário, sendo que em Goiás a
abertura de cursos de formação de professores para o ensino secundário em matemática se deu somente na
década de 60.
Com este levantamento preliminar que traça as características da educação no Estado de Goiás, especificamente quanto à formação do professor de
matemática, as próximas ações consistem em compreender a educação em Goiás especificamente na década de 60 e os múltiplos fatores do cenário nacional e
regional que determinaram suas características, e levantar documentos sobre políticas educacionais adotadas nacionalmente e legislação específica em Goiás na
mesma década.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARROS, Fernanda. Lyceu de Goyaz: elitização endossada pelas oligarquias goianas 1906-1937. 2006.
169f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de
Uberlândia, Uberlândia.
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BORBA, Marcelo de Carvalho (org.) Pesquisa qualitativa em educação matemática. 2 ed. Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.

CANEZIN, Maria Teresa; LOUREIRO, Walderês Nunes. A escola normal em Goiás. Goiânia: Editora da
UFG, 1994.

CURY, Fernando Guedes. Uma narrativa sobre a formação de professores de matemática em Goiás.
2007. 201f. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática) – Instituto de Geociências e Ciências
Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom. Manual de história oral. 3 ed. São Paulo: edições Loyola, 1996.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom; HOLANDA, Fabíola. História oral: como fazer, como pensar. São
Paulo: Contexto, 2007.

NEPOMUCENO, Maria de Araújo. A ilusão pedagógica; 1930-1945: Estado, sociedade e educação em


Goiás. Goiânia: Editora da UFG, 1994.

PALACÍN, Luís; MORAES, Maria Augusta de Sant’Anna. História de Goiás. 6 ed. Goiânia: Editora da
UCG, 1994.

SILVA, Andréia Ferreira da. Formação de professores para a educação básica no Brasil: projetos em
disputa (1987-2001). 2004. 392f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade
Federal Fluminense, Niterói.

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