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COMARCA DE MANAUS/AM
(espaço de 10 linhas)
JOÃO CULTO, brasileiro, estado civil, sem existência de união estável, profissão,
inscrito no CPF nº, e RG nº, sem endereço eletrônico, com domicílio e residência na
Rua, nº, Bairro, Manaus-AM, CEP, nesta , vem, respeitosamente perante V. Exa. seu
advogado que esta subscreve, com instrumento procuratório anexo (documento nº),
com escritório profissional na Rua, nº, Bairro, Manaus-AM, CEP, onde recebe
informações, com base no artigo 186 do Código Civil de 2002 ajuizar a presente, com
fulcro no Artigo 319 do NCPC, propor:
I - DOS FATOS
O AUTOR entusiasmado com a beleza de sua nova casa campestre pactuou com o
Réu, um artista plástico de renome na cidade, contrato de prestação de serviços em
que o requerido se comprometia a pintar pessoalmente 2 (duas) telas em referencia a
nova casa do Autor.
Na expectativa de uma “obra prima”, adiantou ao requerido a quantia de R$
65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), e as telas deveriam ser entregues no prazo de
seis meses. Respeitado o prazo, o Réu entregou ao Autor as 2 (duas) telas, no entanto,
um detalhe chamou a atenção do Autor, até por já conhecera o trabalho do Réu. As
obras 2 (duas) telas foram pintadas por Manoel Migué o discípulo do Réu. Na sua
espontaneidade o Autor negou-se a receber as obras, uma vez que havia
especificamente que queria que a pintura feita pelo Réu e não por seu aprendiz.
II - DO DIREITO:
O direito do Autor nasceu do contrato firmado com o Réu, quando este aceitou
servir-lhe com a prestação de serviço, lembrando que o contrato faz lei entre as partes.
Ao buscar os serviços do requerido, o Autor levou em consideração a condição
pessoal sendo este artista plástico de renome na cidade de Manaus. No entanto só ele
poderia cumprir a prestação do serviço.
Quanto à obrigação de dar coisa certa, trata-se da obrigação de uma coisa
determinada, específica. Ocorre o adimplemento da obrigação quando o devedor
entrega a coisa específica, que foi acordada com o credor, estabelecido no artigo 233
do CC/02, o que não ocorreu.
Quanto a obrigação de fazer é um serviço que vincula o devedor ao credor.
Neste caso fazer uma tela, serviço Infungível (intuitu personae). A pessoa do devedor
é essencial para o cumprimento da obrigação, não pode ser substituída por outra.
III - DO PEDIDOS:
Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Manaus-AM/data
OAB/AM
Nº