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Aluno: Matheus Xavier Da Silva

Hobsbawm, E. J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo, Rio de Janeiro: Forense


Universitária, 5º edição, 2003.
Capítulo 3 – A Revolução Industrial

P. 53 – É inserida a ideia que com base em mudanças fabris ao do uso do algodão, começou o
processo de industrialização, a partir desse período presenciamos o crescimento do
capitalismo industrial.
P. 54 – Após a barragem de importações de algodão das Índias, por parte da manufatura
inglesa de lã, houve acidentalmente um crescimento do mercado interno de algodão o que
causou um crescimento no mercado interno e uma grande expansão de exportação do produto.

P.55 – Com o aumento das exportações houve a maior necessidade de matéria prima pelas
indústrias inglesas, onde colônias com grande mercado agrícola com os Estados Unidos se
tornaram importantes fornecedores. A indústria britânica passava a crescer em base em
monopólios sobre colônias e países subdesenvolvidos.

P. 56 - “ Os tecelões que haviam sido atraídos antes foram eliminados pelos simples
expedientes da fome, e substituídos por mulheres e crianças”. Mostra como o período seria
marcado pelo excesso de mão de obra barata, e ausência de bens e direitos por parte dos
trabalhadores.

P. 57 - Em busca de uma maior produção, a burguesia queria sempre melhorar o processo


fabril, para produzir em maior quantidade e consequentemente ter um maior lucro sob um
menor prazo de tempo.

P. 58, 59 - A grande diferença da Grã-Bretanha para os países subdesenvolvidos seria que a


produção em massa produzida durante a revolução industrial no séc. XVIII seria realizada por
donos de fábrica que já possuíam experiência com à agricultura e pequenas manufaturas,
antes do processo revolucionário, onde prevaleciam uma maior capacitação técnica de
produção e a partir desse crescimento começaram a ser pioneiros no controle do mercado.

P.60 – A monopolização da indústria têxtil inglesa era mais evidente quando os métodos de
produção em massa passavam a ter um alto crescimento de mercado para à venda de seus
produtos, enquanto tecelões manuais posteriormente iriam abdicar de consequências negativa
em virtude de processos mecânicos.
P.61 - Com o crescimento dos métodos industriais de algodão, se criaram consequências
como a criação dos sindicatos em virtude da substituição de tecelões por máquinas que
tomaram as etapas do trabalho, que podem ser manuseadas por qualquer tipo de pessoa,
reforçando a geração da mão-de-obra barata.

P.63 - “ Por outro lado, o fato de haverem fracassado revela que o setor ‘moderno’ passara a
dominar a economia”. A classe do proletariado que obteve a tentativa de tentar lutar contra
esse processo de industrialização, em virtude de baixas condições de trabalho, não obteve
sucesso, assim o processo de industrialização passava a ser cada vez maior.

P. 64 – Com uma grande opção de mão de obra no mercado e não obtendo a necessidade de
garantir direitos trabalhistas, o proletariado era cada vez mais explorado por indústrias. “... os
trabalhadores relutavam em trabalhar nelas, pois ao fazê-lo as pessoas perdiam aquele direito
com que haviam nascido”.
O algodão era o termômetro da economia, seu rendimento impactava diretamente em outros
setores industriais. “Entretanto, ela começou a crescer e mais cedo e continuou a se
desenvolver num ritmo mais acelerado que as restantes”.

P. 65 - 66 - A indústria de algodão era mais visada que as de bens de capital, como carvão,
ferro e aço, por ter maior rentabilidade. Porém com o processo de industrialização e máquinas
à vapor, a indústria de carvão passou a ter um alto crescimento. O uso de ferrovias para o
transporte de materiais englobou o crescimento de setores produtivos de matéria prima.

P.67 - “Havia em outros setores da economia um patente e acentuado crescimento econômico


bem como alguma transformação industrial, mas dificilmente se poderia falar ainda de uma
revolução industrial”. Apesar dos grandes avanços na indústria têxtil e de minérios alguns
outros setores industriais ainda empregavam métodos tradicionais, não obtendo aspectos
evidentes de revolução no mercado.

P.68 – A Grã-Bretanha apresentou uma crise durante o seu crescimento, em virtude do


descontentamento dos trabalhadores sob uma era de pobreza e fome, porém isso não seria o
fator determinante para o fim da revolução.

P.69 – A grande pobreza da classe do proletariado também tem um forte impacto no


crescimento do capitalismo pois a classe trabalhador não tinha um forte poder de compra, que
causava um recesso econômico pois não poderiam comprar o que eles mesmo produziam,
causando estagnação no consumo.
P.70 – Nesse tempo de crise surgiram dois pressupostos para garantir o acumulo de capital
pelos capitalistas, a de acumulo de capital máximo de trabalhadores para empregadores e o de
reinvestimento para a economia volta a crescer.
P.72 –73 – Com uma grande produtividade e sem mercado consumidor externo e interno para
consumo, a crise na Grã-Bretanha cegou no ápice, gerando medo e descontentamento por
parte do proletariado e desespero sobre os empresários, obrigando o governo a tomar medidas
fiscais urgentes. Chegou um ponto de rever os pontos qual seria o futuro do capitalismo e até
onde a revolta popular seguiria, com o a ideia comunista expandido na Europa, apesar da Grã-
Bretanha ter características industriais o receio pela classe burguesa se espalhava.

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