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SIGNIFICADOS DE “LOUVOR”

Na Bíblia encontramos por várias vezes as palavras: louvar, cantar, dançar, exaltar etc; mas as raízes
etimológicas destas palavras são diferentes, assim como seus significados.
Não podemos dar uma fórmula ou uma receita de como adorar ao Senhor, porque a adoração é algo
espiritual, íntimo e pessoal. Mas a Bíblia nos ensina como podemos expressar exteriormente nossa
experiência íntima e pessoal com o nosso Senhor.
As pessoas que se rendem ao Senhor em louvor e adoração liberam a gloriosa presença de Deus
mesmo que estejam enfrentando circunstâncias difíceis (At 16:25-26). Há poder no louvor!
A seguir, vamos ver 7 palavras em hebraico que traduzem “louvor”:
1- YADAH
Significa uma ação voluntária que expressa dependência absoluta em Deus, estendendo os braços e
levantando as mãos, louvando ao Senhor (II Cr 20:19; Sl 63:4; 134:2; I Tm 2:8).
O antônimo de yadah é encolher os braços e as mãos em sinal de desespero e angústia. Alguns cursos
que falam da personalidade humana, falam sobre a importância da linguagem corporal, e ensinam
que sem palavras e apenas através de gestos, posturas e movimentos corporais, podemos comunicar
e expressar atitudes e mensagens positivas ou negativas.
2- TOWDAH (em hebraico se pronuncia TOVDA)
Significa levantar as mãos com ações de graças, apresentar sacrifícios de ações de graças, não
somente por tudo o que já recebeu, mas também por aquilo que se espera receber. Fé em ação – Jr
33:11.
Segundo o Salmo 100:4, a “chave” para termos uma vida de louvor, de vitória e êxito é: “Sacrifícios
de ações de graças”. As pessoas que perdem esta “chave” tornam-se pessoas amargas, rancorosas,
inconformadas, e vivem culpando e acusando a todos de tudo e por tudo!
Algumas razões da importância de levantarmos as mãos: Sl 28:2; 134:2; 141:2; 63:4; I Tm 2:8.
3- HALAL
Significa celebrar com palavras, falar entusiasmadamente de algo ou alguém (Sl 35:37; 98:1; 106:1).
O gozo interior deve expressar-se exteriormente. O louvor sempre é extrovertido, audível e visível
(na adoração não acontece isso necessariamente).
Quando exaltamos ao Senhor e celebramos a sua vitória na cruz do calvário, automaticamente
estamos fazendo com que o diabo se lembre que está derrotado! Satanás odeia a Deus e, por isso,
quer roubar a alegria e a paz que há em nós (Jo 10:10).
O Salmo 66:1-2, nos exorta a expressarmos na terra o glorioso e eterno louvor celestial, em outras
palavras, que possamos experimentar em adoração um pedaço do céu aqui na terra. O mundo
precisa ver o amor e a graça de Deus através da unidade do corpo de Cristo aqui na terra (a Igreja),
unidos em espírito louvando e adorando ao Senhor a uma só voz!
O Salmo 69:30-32, diz: “Louvarei com cânticos o nome de Deus, exaltá-lo-ei com ações de graça. Será
isso muito mais agradável ao Senhor….vejam isso os aflitos e se alegrem…”. Se nós, em vez de
louvarmos a Deus ficarmos murmurando, criticando e se queixando, as pessoas não irão crer que o
nosso Deus é bom, fiel e verdadeiro!
O tamanho da revelação que temos a respeito de Deus também será o tamanho do nosso louvor e
adoração a Ele! Se a revelação que temos de Deus é pobre, pequena ou medíocre, assim será o nosso
louvor a Ele.
Deus fala bem a respeito de nós, por isso devemos também falar bem a respeito dele! Ele disse que
somos o gozo do seu coração, que somos formosos, que somos seu especial tesouro, que com amor
eterno nos tem amado, que somos o objeto do seu amor (I Pe 2:9; Ec 3:11; Is 43:1-4; Zc 2:8). Devemos
louvar a Deus porque Ele é incomparável (Sl 89:8; 113:5).
O louvor não é um “emocionalismo”, mas é emocional! Nossa vida de louvor não deve ser
fundamentada em sentimentos e emoções, mas as emoções surgirão como o resultado de louvar ao
Senhor, dando os passos de fé desafiando todo obstáculo baseados em Sua Palavra. Por vezes,
passamos por dificuldades e problemas na vida, então parece ser mais difícil louvar ao Senhor, mas
quando o louvamos em “sacrifícios de louvor”, Ele sempre honra esta classe de fé e por isso nos
enche da sua alegria e nos concede vitória em meio as dificuldades!
O emocionalismo surge quando somente se louva quando “tenho vontade”, e termina quando “não
tenho mais vontade” de continuar louvando ao Senhor. O fato de não louvar ao Senhor simplesmente
por não me achar pronto para isso, significa um verdadeiro emocionalismo. É permitir que as
emoções governem a minha vida e comandem meu nível de louvor ao Senhor. Isso é emocionalismo!
O verdadeiro louvor é diferente de emocionalismo; se deve louvar a Deus com entusiasmo, mesmo
que não há esse desejo. O louvor não é um emocionalismo, mas é emocional! Convém louvar a Deus
de maneira emocional. Deus criou os sentimentos e as emoções, e o louvor é o modo mais nobre de
poder expressar isto!
O “estar em pé” enquanto louvamos ao Senhor tem 2 funções principais:
A) Tem haver com o respeito, reverência e solenidade para com o Senhor.
B) Tem haver com a atenção e concentração. Quando estamos sentados e relaxados a capacidade de
concentração e atenção diminui.
4- SHABACH
Significa expressão de júbilo e vitória. Expressões em alta voz, forte voz, gritos de júbilo (Sl 47:1).
Quando nos lembramos que maior é aquele que está em nós do que aquele que está no mundo e
celebramos ao Senhor com vozes de júbilo, estamos lembrando ao diabo que ele já está derrotado!
5- BARAK
Significa bendizer ao Senhor, como um ato de adoração. Prostrado, ajoelhado na presença de Deus,
esperando receber um milagre dele (Sl 95:6; Ne 8:6). Deve haver uma coerência entre o que
cantamos e o que expressamos. Precisamos expressar e viver o que cantamos (Fl 2:10-11).
6- ZAMAR
Significa usar ritmos e música. Tocar com os dedos das mãos um instrumento musical. Tocar e cantar
a música com força, vigor, entusiasmo e sentimento (Sl 33:3; 57:9; 105:2; 108:3; 150:1-6).
7- TEHILLAH
Significa a forma mais exaltada de louvor ao Senhor. É louvar ao Senhor com um cântico novo, um
canto não aprendido previamente de memória. A ênfase principal desta palavra é dar liberdade ao
espírito para que expresse com voz audível, palavras de gratidão e adoração, estabelecendo uma
relação íntima e amorosa com o Senhor.
O Senhor habita, reina, mora, governa, se manifesta entre nós com poder quando o adoramos em
espírito e verdade (Sl 22:3; Is 61:3; Êx15; Ef 5:18-19; II Cr 20:22; I Co14:15).

O VERDADEIRO SENTIDO DO LOUVOR E ADORAÇÃO

“Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão,
ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem
ama a Deus, ame também a seu irmão” – I João 4:20-21.

“Neste texto existe uma pergunta do apóstolo João que sempre me vem à mente quando penso
sobre o louvor e adoração. A pergunta é: “Como podemos amar a Deus a quem não vemos, e não
amar o nosso próximo a quem vemos?”.

“Esta pergunta tem tudo a ver com louvor e adoração, porque louvor precisa se transformar em ação
prática, em estilo de vida de amor, serviço, compreensão e carinho. Enfim, louvor precisa provocar
mudança, caso contrário se torna cantoria. E cantar por cantar é até bom e agradável, mas corremos
o risco de perder o espírito daquilo que Deus quer para nós.

Sabemos que o mundo em que vivemos está dominado por muitos males, tais como violência,
corrupção, drogas etc. Tudo isso nos entristece porque fomos transformados pelo Senhor e porque
não compactuamos com tais procedimentos. Mas o que temos feito para mudar a situação? Apenas
reclamamos? Apenas murmuramos em todos os lugares? Apenas mostramos desagrado e repulsa?
Ou, como deseja o Senhor, temos procurado fazer a nossa parte para que esta realidade seja
modificada?

Eu tenho convicção no meu coração de que quanto mais amamos o Senhor, mais o louvamos, e
quanto mais o louvamos, mais amamos o ser humano, pois quando amamos a Deus, amamos as
pessoas, e amaremos também nossa cidade e nosso país. Precisamos nos colocar à disposição do
Senhor para sermos instrumentos para mudar a realidade que está perto de nós.

Conta-se uma história de um homem que uma vez ficou diante de Deus com seu coração
quebrantado pela dor e injustiça no mundo. “Deus querido”, ele clamou, “olhe para todo o
sofrimento, angústia e aflição no mundo que criaste. Por que não envia ajuda?”. Deus respondeu,
“Eu enviei ajuda. Eu enviei você!”. Devemos entender que cada um de nós foi enviado para ajudar a
transformar o mundo e isso não é uma tarefa de um único dia ou de um ano, mas de toda a vida.

É claro que não somos capazes de acabar com todas as iniquidades do mundo, mas precisamos
propor em nosso coração não agir da mesma forma como o mundo age. Se cada um fizer a sua parte,
juntos iremos iluminar muitos lugares e, em pouco tempo, toda uma cidade estará iluminada e o
nome de Jesus será engrandecido. Não esqueçamos que as trevas não podem permanecer no local
onde uma lâmpada é acesa. Você vai acender a sua? Fomos chamados para sermos luz em meio às
trevas: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e
glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5:16).

QUALIFICAÇÕES PARA ATUAR NO MINISTÉRIO DE MÚSICA


“… os meus zelosos adoradores… me trarão sacrifícios…” – Sofonias 3:10.
Ao lermos o texto acima, podemos concluir que o adorador é zeloso com aquilo que o Senhor tem
deixado em sua responsabilidade. A pessoa que zela por algo, o faz considerando ao extremo seu
valor. No Salmo 69:9, Davi se deixa consumir pelo zelo das coisas do Senhor, a quem amava e servia:
“Pois o zelo da tua casa me consumiu”. O músico que é um verdadeiro adorador tem no Senhor a sua
maior riqueza e por Ele zela com toda a sua força. Se os nossos ministérios de música estão passando
por muitos problemas e dificuldades, é porque está faltando zelo com as coisas que o Senhor tem
deixado em nossas mãos. Infelizmente, não generalizando, mas muitos músicos tem demonstrado
atitudes irresponsáveis, muitos deles não oram, não meditam na Palavra, criam contendas e divisões,
são insubmissos, não participam dos cultos, são egoístas e rebeldes, enfim, demonstram falta de
temor a Deus.
Através da sua Palavra, Deus oferece vários modelos para nossa vida. Assim, Ele tem nos dado um
modelo para o ministério de música com o qual devemos estar plenamente identificados e
comprometidos para que possamos ver os resultados espirituais que irão surgir do mesmo.
É com esse espírito que vemos a necessidade de estruturarmos o ministério de música. Devemos nos
conscientizar de que Deus tem colocado uma riqueza em nossas mãos – A música!
Este ministério, além de alegrar o coração de Deus, é um instrumento de edificação da igreja e um
veículo de proclamação do Evangelho.
A seguir, iremos observar algumas qualificações importantes para aqueles que desejam participar do
ministério de música. Vamos nos unir nesta visão, colocando toda nossa vida, talentos e ministérios
a serviço do Senhor, para que em tudo Ele seja glorificado.
QUALIFICAÇÕES DE UM MINISTRO
1- Real experiência com Deus. (Jo 3:3).
A pessoa que teve uma real experiência com Deus é aquela que não vive mais para si mesma (Rm
14:7-8) e nem para o pecado (Gl 5:24; Rm 6:6, 11, 14); possui uma inclinação para as coisas que são
do alto (Cl 3:1; Mt 6:33) e sua experiência se baseia na Palavra de Deus e no Deus da Palavra.
O problema que temos encontrado nesses dias, é que muitos músicos não têm uma real experiência
com Deus, não são regenerados. O que eles possuem é apenas um desejo de tocar, tocar, tocar, ou
cantar, cantar, cantar. Os problemas surgem porque falta coração regenerado. O músico precisa
passar pela experiência da regeneração. Este é o requisito básico e principal para todo aquele que
quer servir na casa do Senhor.
2-Consagração. (Lv 27: 28-29).
Consagrado significa ser separado para servir conforme o propósito de Deus. Quando temos uma
real experiência, somos separados do pecado a fim de servirmos a Deus e vivermos para Ele (II Co
5:15).
Portanto, o verdadeiro ministro de música tem a convicção de que é uma pessoa separada por Deus,
e que seus dons e talentos são dedicados inteiramente ao serviço à Ele. De que maneira temos
utilizado os nossos dons e talentos? Temos utilizado para os nossos próprios interesses ou para servir
a Deus e as pessoas? A evidência clara de que alguém tem uma vida consagrada a Deus são os frutos
que acompanham o seu serviço (Tg 2:18, 26; Jo 12:24; 15:18). Qual o fruto que temos oferecido?
3- Comunhão com Deus. (Sl 84:4-5).
Comunhão com Deus é habitar no conselho de Deus, é ter uma identificação com o altar. Alguém que
não tem identificação com o altar não é um ministro de música.
Infelizmente, muitos músicos não valorizam e nem priorizam um tempo a sós com Deus e é por isso
que muitas vezes não há um fluir na ministração dos cânticos, pois falta unção.
Dizem por aí: “a Bíblia do músico é o seu instrumento”. Quanto tempo você se dedica estudando a
música e quanto tempo você se dedica estudando a Palavra de Deus? É claro que as duas coisas são
importantes, mas há uma grande diferença entre um ministro de música e um tocador de
instrumento: O ministro se identifica com Deus e usa da música o instrumento para o seu crescimento
espiritual. O tocador está identificado com o seu instrumento e visa apenas o seu desempenho
musical.
A Palavra e a oração são a base de todo o serviço. O que se pode esperar de alguém que não medita
e não ora? Que utilidade tem este tipo de pessoa? Com certeza, nenhuma! Os homens cuja vida e
ministério glorificavam a Deus eram homens de meditação e oração. O Senhor Jesus é o nosso maior
exemplo (Lc 4:2; 6:12). A. W. Tozer disse: “Nunca ouça um homem que não ouve a Deus”.
Se quisermos mais unção em nosso ministério precisamos saber que o “endereço” é o santuário (Sl
77:13a). Enfim, a qualidade do ministério de música está vinculada a vida no altar (Rm 12:1; I Pe 2:5).
Sejamos ministros do altar!
4- Servo. (Mt 20:28).
Hoje em dia, muitos “ministros de música” querem ser servidos e não estão dispostos a servirem,
voltados para os seus próprios interesses e motivações. O verdadeiro servo não é conhecido pelo seu
título, mas sim pelo seu modo de viver, em outras palavras, suas atitudes falam mais alto que suas
palavras.
Infelizmente, não se tem encontrado músicos com coração de servo, por isso, não é difícil ouvirmos
frases do tipo: “o meu instrumento é melhor”, “a minha música é melhor”, “a minha banda é melhor”,
“eu sou o melhor”, “não abro mão do meu lugar à ninguém”, “não faço tal coisa porque não é o meu
ministério”, etc. Por causa dessas frases de alguns músicos, tem se criado em nosso meio um terrível
espírito chamado competição. Isso com certeza além de entristecer o coração de Deus, dá lugar a um
ambiente de desamor, impróprio à presença divina (I Co 3: 1-7).
O responsável pelo espírito de competição chama-se Satanás! (Ez 28:2; I Rs 18:21). Desde o princípio
do mundo ele tem procurado competir sem êxito, com o Todo Poderoso. Satanás tem tido acesso ao
meio evangélico através deste espírito de forma muito sutil.
O reino das trevas é reino da competição, mas o reino de Deus é reino da cooperação (Sf 3:9; Ef 4:16).
Podemos ter características diferentes e estilos diferentes, mas isso não impede que sirvamos ao
Senhor em unidade e ajuda mútua.
Ser um ministro de música é ter um coração de servo, que tem como motivação principal servir a
Deus, a família, aos irmãos e aos perdidos.
5- Submisso. (Rm 13:2).
Submissão é uma das características de um verdadeiro filho de Deus. Ao formar a equipe musical,
procura-se dar oportunidade àqueles dentro da congregação que se destacam por sua habilidade
musical. Alguns cuidados devem ser tomados nesta escolha. Mesmo com alguns cuidados sendo
tomados, não se pode adivinhar o que virá pela frente. Neste sentido, às vezes nos deparamos com
pessoas incapazes de se submeterem à liderança. Quando estes, depois de muitas conversas,
irremediavelmente não se ajustam, devem ser convidados gentilmente a se desligarem da equipe (Jo
6:65-66).
Existe, hoje em dia, um aspecto importante que tem se tornado um grande problema, onde
observamos que muitas bandas gospel não querem estar ligadas a nenhuma igreja e a nenhum
pastor. No livro de Provérbios 18:1 diz: “O solitário busca o seu próprio interesse, e insurge-se contra
a verdadeira sabedoria”. Todo músico precisa ser pastoreado. Quem deseja andar isoladamente, está
buscando o seu próprio interesse, tendo uma atitude egoísta. Nós músicos precisamos de cobertura
espiritual, ensino, admoestação e correção dos nossos líderes e, a partir de então, ganharemos
autoridade para ministrar e seremos uma benção para o corpo de Cristo. Só tem autoridade quem
caminha debaixo de autoridade!
Aquele que agora tem um coração novo é capaz de submeter-se à vontade de Deus, aos líderes e aos
irmãos (Ef 5:8-21).
6- Conhecimento técnico. (Sl 33:3).
A nossa oferta ao Senhor no que diz respeito à música tem que ser excelente em todos os sentidos,
incluindo a apresentação e a execução. Não podemos usar a justificativa de que tudo o que fazemos
é para a honra e glória do Senhor apresentando assim, algo mal feito e sem preparo, pelo contrário,
precisamos apresentar o excelente para a honra e glória do Senhor.
O Salmo 33:3 diz: “Cantai-lhe um cântico novo, tocai bem e com júbilo”. “Tocar bem” em hebraico
significa yatab, e seu significado se amplia: fazer bem algo, fazer algo bonito, agradável e bem feito,
de maneira completa, detalhada e minuciosa.
Uma música bem ensaiada e bem preparada não irá “apagar o Espírito” como muitos pensam, pelo
contrário, quando há preparação Deus se manifesta de maneira poderosa (II Cr 20).
Deus não dá o prêmio à mediocridade e negligência, mas sim à fidelidade, responsabilidade e
diligência.
7- Relacionamento com a equipe. (Rm 8:29).
A vida em família é um projeto de Deus para nós e a família ministerial deve ser a extensão da nossa
casa. A vida em família é um princípio que precisa ser desenvolvido no ministério de música para o
fortalecimento e crescimento de todos os seus integrantes (Ef 2:19-21).
O que temos observado é que muitos músicos não querem ter relacionamento e comunhão com as
pessoas. É possível ser parte de uma família e não ter comunhão com ela? Não. Sendo assim, quem
não cultiva comunhão não pode participar de nenhum ministério.
Os discípulos de Jesus revolucionaram o mundo porque estiveram com Ele, aprenderam com Ele e
falavam a linguagem do mestre. Observe alguns aspectos da vida em família:
A) Caminhar numa mesma visão – (I Co 1:10; Sf 3:9). Visão + Visão = Divisão.
B) Comunhão uns com os outros – (I Jo 1:7). Devemos estar juntos, sair, orar, compartilhar
necessidades, etc.
C) Respeito mútuo – (II Co 10:13). Devemos conhecer nossos limites! Devemos tomar cuidado com
as brincadeiras e apelidos que damos as pessoas para não magoá-las.
D) Alegrarmos e chorarmos juntos – (Rm 12:15). Unir-nos nas conquistas e nas tribulações.
E) Vida de transparência (Tg 5:16) e Pacto de aliança (I Sm 18:1-4). Compromisso uns com os outros
de fidelidade, integridade, lealdade, amor, amizade e companheirismo em todos os momentos da
vida. Vivamos em família!

MINISTRAÇÃO DO LOUVOR NO CULTO


“Dar-te-ei graças na grande congregação, louvar-te-ei no meio da multidão poderosa” – Sl 35:18.
O culto congregacional deve ser visto como o momento de grande celebração ao Senhor. Quando a
Igreja se reúne para esta celebração, os milagres acontecem porque Deus habita no meio dos
louvores (Sl 22:3).

Deve haver sempre uma disposição para ministrar e uma expectativa quanto ao que o Senhor vai
fazer. Assim, a equipe musical deve estar em condições de cumprir com o propósito divino em cada
reunião e de profetizarem através da música. Para isso é necessário:

1- Capacitação espiritual e musical. (Sl 33:1; I Cr 25:1).


Ter a capacitação espiritual significa ser e estar habilitado pelo Espírito para prestar serviço digno a
Deus e aos seus santos. O objetivo é profetizar na medida em que os ministérios estão instruídos e
aperfeiçoados no canto do Senhor. O alvo é edificar, consolar, encorajar, curar, restaurar o povo.

Por fim, este serviço implica no compromisso de meditação, oração e jejum, bem como do estudo e
ensaio musical, vocal e instrumental: “O número deles, juntamente com seus irmãos instruídos no
canto do Senhor, todos eles mestres…” (I Cr 25:7).
2- Sensibilidade ao Espírito Santo. (Jr 15:19; Rm 8:14 e 16).
O trabalho de música é um trabalho que mexe com as emoções humanas. O músico tem o poder de
influenciar e até manipular as pessoas através da música.

Quando o músico não é sensível ao Espírito, certamente as pessoas se desviarão do alvo divino com
relação à música e louvor. Porém, o músico cristão controlado pelo Espírito é um instrumento de
grande utilidade neste serviço: “Ora, pois, trazei-me um tangedor. Quando o tangedor tocava, veio o
poder de Deus sobre Eliseu” (II Rs 3:15).
O Espírito terá liberdade para indicar o próximo ato na reunião, ou seja, um cântico, uma oração,
cura etc.

3- Discernir o ambiente do culto. (At 16:16-18; I Co 2:9-16).


O discernimento espiritual do ambiente é muito importante. De acordo com o que for discernido é
que vamos acertar ou errar na ministração durante o culto. Podemos cantar um bom cântico no
momento errado e isso será prejudicial. A responsabilidade é muito grande!

Por isso dependemos totalmente do Espírito para agirmos corretamente. Ele vai nos orientar sobre
o que fazer e como fazer: “Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o Espírito que
vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente”(I Co 2:12).
4- Conhecer os cânticos. (I Cr 25:7).
É óbvio que aqueles que tocam e cantam devem conhecer as músicas. É importante que a equipe
tenha como alvo o aprimoramento e entrosamento musical. Isto dará condição de fluírem
harmoniosamente nas ministrações.

É preciso também que haja um perfeito entrosamento entre os músicos e o dirigente. Todos precisam
conhecer o tema, a tonalidade e o ritmo de cada música para que a ministração se desenvolva
crescente e graciosamente. “Entoai-lhe novo cântico, tangei com arte e com júbilo” (Sl 33:3).
5- Preparação. (Sl 34:1; I Cr 16:1-2).
Este ponto é fundamental. A preparação espiritual é a chave de uma ministração inspirada e ungida.
Sinto a necessidade de insistir nesta questão. O primeiro e principal ministério do músico é o
ministério do altar. Se alguém não tem esse ministério, em realidade, não tem nenhum. Tudo o que
fizer soará falso e superficial.

Pode haver coisa mais cansativa que um músico que toca ou canta e nada mais?

Quanto tempo devemos usar nos preparando?

Davi responde-nos: em todo tempo! “Filhos meus, não sejais negligentes; pois o Senhor vos escolheu
para estardes diante dele para o servirdes, para serdes seus ministros e queimardes incenso” (II Cr
29:11).

Conclusão
Quero concluir dizendo que o sucesso da ministração do louvor no culto acontecerá através da base
que acabamos de estudar. Não obteremos os resultados que desejamos em nossos cultos, se
realmente não tivermos as pessoas qualificadas para este fim.

Não existe um segredo e nem uma técnica especial para dirigir uma reunião. Os atos numa reunião
não mudam muito, ou seja, normalmente cantamos, batemos palmas, levantamos as mãos, unimos
as mãos, oramos, nos abraçamos etc. Parece até uma repetição, reunião após reunião.

Tudo isso pode se tornar monótono e cansativo se faltar o principal, que é justamente a dinâmica
resultante da unção do Espírito. Esta unção ocorre quando os ministros são realmente qualificados,
conforme já vimos. O fazer é produto do ser. Ministramos de acordo com o que somos. Neste caso,
a identidade é fundamental: “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e
sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (I Pe 2:4).
Quem ministra através da música deve estar sempre preparado para fluir através da dinâmica do
Espírito. Portanto, a dinâmica a que me refiro é uma Pessoa, e esta Pessoa é o Espírito Santo.

Firmemo-nos no compromisso de conhecê-lo melhor a cada dia (Jo 7:37), para que Ele realize em
nós e através de nós uma grande obra: “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará
em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos
anunciará o que há de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de
anunciar” (Jo 16:13-14). “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós
mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus. O qual nos fez também capazes de ser ministros de
um novo testamento…” (II Co 3:5-6).

4 PRINCÍPIOS DE UM VERDADEIRO SERVO


Filipenses 2:3-11.
1- “Nada façais por contenda ou vanglória”.
Esta frase se dirige muito bem aos músicos, sem generalizar, é claro, mas muitos deles tocam suas
músicas por vanglória. No mundo se diz que a maior recompensa para o artista são os aplausos.
Vanglória – exaltação ao homem.
O músico tem a necessidade de que o reconheçam e o aplaudam como alguém importante. É por
isso que há contendas entre grupos, porque um quer aparecer mais do que o outro. “O que ama a
contenda ama o pecado; o que faz alta a sua porta facilita-lhe a queda” (Pv 17:19). “A soberba
precede a ruína, e a altivez do espírito, a queda” (Pv 16:18). “Quem a si mesmo se exaltar será
humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt 23:12).
Por isso, se ao tocar, cantar e ministrar, nossa motivação for receber aplausos, receber “glória” e
reconhecimento, não façamos, pois daremos contas diante de Deus. Antes de fazer qualquer coisa,
devemos examinar nossas motivações.
2- “Cada um considere os outros superiores a si mesmo”.
Muitos estão preocupados com a rivalidade e a competição, ou seja, quem é o melhor ou pior.
Existem alguns que disputam para ter o melhor instrumento, o melhor equipamento, ou quem é a
melhor banda, se é “X” ou “Y”, quem está tocando ou cantando melhor, quem equaliza melhor o
som, quem dança melhor, etc. Porque não consideramos a possibilidade de que existe alguém melhor
do que nós? Porque sempre temos que ser os melhores?
Outros se acham os “donos do púlpito” ou “donos do ministério”, e logo dizem: “Quem manda aqui
sou eu!”. Autoridade não se impõe, se conquista. O dia que precisarmos lembrar as pessoas sobre
quem dá as ordens, ou quem é que manda, é porque na verdade já perdemos a autoridade, então
nos tornamos tiranos e autoritários. A autoridade é conquistada por uma vida de serviço. Lembre-se:
Quem não está debaixo de autoridade não pode exercer autoridade.
O que observamos hoje entre os músicos é a dificuldade de cederem seu lugar em favor de outros,
diferentemente de Romanos 12:10: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal,
preferindo-vos em honra uns aos outros”. O amor se expressa através do serviço: “Nisto conhecemos
o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar a nossa vida pelos irmãos” (I Jo 3:16).
Considere isto: Quando alguma pessoa está fazendo algo em seu lugar você se alegra ou fica
analisando cada detalhe do que ela está executando? Você participa do culto tranqüilo, sem se
importar se ela está executando o serviço bem ou mal? Se ela falhar no serviço você levará palavras
de ânimo e consolo à esta pessoa, ou irá se alegrar no erro cometido? Se você é do tipo de pessoa
que não cede o seu lugar para ninguém ou fica incomodado quando alguém está em seu lugar
ministrando, ou ainda se alegra com o erro dos outros, é porque você ainda não entendeu o que
significa considerar os outros superiores a você.
3- “Não atente cada um somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros”.
A tarefa de um servo é justamente atentar para que o que é dos outros. Se desejarmos ser servos
verdadeiros, precisamos pensar menos em nós, e mais nos outros. “Ninguém busque o seu próprio
interesse; e, sim, o de outrem” (I Co 10:24). Quando pensamos nos outros mais do que em nós
mesmos, Deus cuida de nós melhor do que se estivéssemos cuidando de nós mesmos.
Que possamos ter atos generosos entre nós, preocupando-nos sempre com as necessidades dos
irmãos em todas as áreas: material, espiritual e emocional.
4- “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus”.
Qual foi o sentir de Cristo? Sendo Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, se esvaziou,
assumiu forma de servo, se humilhou e foi obediente (Fl 2:6-8).
Jesus vivia numa atitude constante de humildade: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas” (Mt 11:29).
Assim deve ser o nosso modo de viver e pensar, algo que o Senhor estabeleça em nossas vidas.
Precisamos ter intimidade com o Senhor para conhecermos qual é a maneira de pensar, sentir e agir
do nosso mestre. “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Mt
13:15). Sejamos imitadores de Jesus!
Como alcançar o perfil de um verdadeiro adorador? Uma das características de um verdadeiro
adorador é o seu espírito de serviço a Deus e as pessoas.
Reflexão
Diante desta meditação, responda: Como tem sido a sua postura no ministério? Quais têm sido as
suas motivações? Você deseja apenas o seu bem-estar, ou se preocupa com o bem-estar dos outros?
Você deseja apenas ser servido, ou deseja servir para que os outros sejam bem-sucedidos?
A minha oração é para que o Senhor tire o nosso orgulho e egoísmo, e nos capacite a vivermos como
verdadeiros servos!
“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até o Dia
de Cristo Jesus” – Filipenses 1:6.

O som de sua vida: o líder de louvor e seu caráter

Muitas vezes tive o privilégio, e o desafio, de compartilhar com líderes de louvor os tópicos de
integridade e caráter de Deus como características fundamentais para um efetivo líder de louvor. Eu,
frequentemente, proponho a discussão fazendo a seguinte pergunta aos líderes: “Qual é o
instrumento mais forte e mais poderoso que você usa como líder de louvor?” E as respostas são
variadas de acordo com as preferências musicais encontradas na sala. Minha voz, meu violão, meu
teclado, minha bateria (sim, alguns líderes de louvor estão usando isso!!). Alguém, inevitavelmente,
fala, de uma forma tímida, e dá a resposta por trás das respostas: “minha vida”. Todos na sala
balançam a cabeça concordando, enquanto atingimos um profundo acorde espiritual juntos.

O som de nossas vidas.

Biblicamente e experimentalmente, nós entendemos que uma vida poderosa é o mais permeável,
inspirador, transformador e impactante instrumento de liderança que o Senhor tem em suas mãos.
Podemos dizer que sua vida e minha vida são os “instrumentos de liderar louvor” – especialmente
quando eles fazem um som que o agrada. Muito além de nossos dons musicais, Deus parece estar
disposto a encontrar líderes de louvor ( de qualquer idade, eu posso acrescentar) marcados por uma
riqueza de tons espirituais – tons derivados de uma vida intima com Jesus, integridade pessoal,
compromisso público com a atividade do Reino e motivação pura dentro de si. Tais virtudes dão voz
ao instrumento que usamos para liderar. O músico que procura um bom instrumento busca
profundidade, riqueza e sustentação. Deus procura por corações bons – profundos, ricos e
sustentados – para liderar Seu povo em adoração.

As freqüências do coração.

Para aprofundar mais a analogia, o som do nosso coração é feito de notas, ritmos e letras que são
primeiramente forjadas num fogo profundo de escolhas diárias, através da alegria e do sofrimento.
Nós chamamos a música do nosso coração de “nosso caráter”. Horace Mann uma vez disse:
“Reputação é o que homens e mulheres pensam de nós. Caráter é o que Deus e os anjos conhecem
de nós”. Nosso caráter é o nosso “eu” escondido, a música que vivemos, a postura com que nosso
coração encara a vida.
Em Gálatas 5:22-23, nós lemos sobre o fruto do Espírito. Para nossa aplicação, nós vamos chamá-los
de “sons do Espírito”. Essencialmente, o “som” que buscamos manifestar é o caráter de Jesus, que
deve ser vivo e expresso através de homens, mulheres e crianças cheios com Seu Espírito. Veja como
Eugene Peterson traduz essa importante passagem para nós: “mas o que acontece quando vivemos
no caminho de Deus? Ele traz dons para nossa vida, de uma forma muito parecida com os frutos que
aparecem nos galhos – coisas como afeição por outros, exuberância pela vida, serenidade. Nós
desenvolvemos um anseio para agarrarmos estas coisas, um sentido de compaixão no coração e uma
convicção de que a santidade permeia coisas e pessoas. Nós nos encontramos envolvidos em um
compromisso leal, não precisando forçar nosso caminho na vida, capazes de empregar e dirigir nossas
energias sabiamente”.
Nós vamos olhar brevemente para três áreas de caráter, ou sons do Espírito, que deveriam ressonar
da vida de cada líder de louvor:

O som da santidade.

Santidade é vida pura. Santidade é manifestada no coração daquele que escolhe a inocência e a
honestidade em face de um mundo que se declina à própria indulgência. O som de santidade é ouvido
de um coração postado a honrar a Deus a qualquer custo, por seguir seu caminho, vivendo
honestamente, aberto e confiante em Deus e nos outros, convencido de que é Deus que nos capacita
a viver puros e inculpáveis, filhos de Deus irrepreensíveis no meio de uma geração corrompida e
perversa. (Filipenses 2:15)

O som da fidelidade.

Fidelidade é uma vida de compromisso. Fidelidade é manifestada no coração daquele que tem um
compromisso vibrante com Deus e com as pessoas. O som da fidelidade é ouvido do coração daquele
que está envolvido em compromissos leais: comparecendo no horário, cumprindo as tarefas
fielmente e sendo consistente com suas promessas. Nós confiamos que Deus, de acordo com Suas
promessas, se mostre fiel e íntegro a nós (2 Samuel 22:26)

O som da integridade.

Integridade é uma vida consistente. Integridade é manifestada no coração daquele que vive a vida
pública consistentemente com suas crenças particulares. O som da integridade é ouvido do coração
daquele que é justo tanto em suas questões interiores quanto em questões expostas. Integridade
fala sobre a verdade em lugares íntimos (Salmo 51:6) dirigindo e reinando em nossas motivações e
atitudes, fazendo de nós homens e mulheres de palavra.

O caráter do líder de adoração.

John Wimber continuamente lembrava os líderes de louvor da Vineyard através dos anos: nós
valorizamos o caráter acima dos dons. Ter o caráter de Cristo é central no chamado do líder de
adoração. As atitudes do nosso coração influenciam cada membro da congregação ou grupo que
lideramos. Nós discipulamos não apenas pelo como nós somos, mas mais concretamente por quem
nós somos como líderes de louvor. As músicas e notas audíveis não são as únicas músicas que
estamos cantando. Alguns anos atrás, um homem veio até mim após um período de louvor e me fez
os melhores elogios que eu já tinha recebido. “Dan, seu violão não chegou nem perto da beleza de
seu coração esta manhã. Seu coração me guiou ao trono de Deus”. Humilde, eu nunca esqueci que
minha autoridade de liderar pessoas em adoração em vida pública está arraigada em uma vida
secreta com Deus. A qualidade máxima em nossa liderança de louvor depende da qualidade máxima
do nosso caráter interno.
Usado por Deus.

Todo líder de louvor que eu conheço tem um anseio de ser usado por Deus de uma forma profunda.
No entanto, ao longo dos anos, eu tenho testemunhado muitas batalhas ganhas e perdidas na vida,
neste solo de assuntos escondidos no estilo de vida dos líderes de adoração. Mesmo aqueles com o
tremendo desejo de serem usados por Deus têm terminado sendo usados e abusados pelo inimigo
de nossas almas. Se nós queremos mais do poder de Deus agindo através de nós, nós devemos,
primeiro, permitir que o Seu propósito seja trabalhado em nós. Nosso fundamento interior tem de
ser capaz de suportar o peso das responsabilidades espirituais. Verdadeiro caráter não é concedido
em um momento milagroso; o verdadeiro caráter é conseguido com o tempo. O caráter divino é
formado em nós, com o tempo e a experiência – não há atalhos ou encontros de poder que removam
estes dois elementos.

Liderar com o som da sua vida.

Lidere o louvor com uma vida que, particular e publicamente, ressoa amor, obediência e honra a
Jesus. Desta forma seu instrumento mais forte para liderar louvor será o som de sua vida e sua
liderança de louvor irá manifestar o favor e a força que somente Deus pode dar.

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