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EDITAL
N.º 12/2019
Nos termos do n.º 2 artgo 18º do Regimento da Assembleia Municipal, a presente sessão poderá
ser repartda por duas reuniões, fcando desde já convocada a segunda reunião, a ter lugar no dia
útl imediatamente seguinte, no caso o dia 16 de Abril de 2019, para o mesmo horário e no mesmo
local, caso se verifque a necessidade da sua realização para conclusão do Período da Ordem do
Dia.
Para conhecimento geral se publica o presente e outros de igual teor que vão ser afxados nos
lugares habituais estabelecidos na Lei, por cinco dias (úteis) dos dez dias subsequentes à data do
presente.
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Assembleia Municipal do Seixal
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Alfredo José Monteiro da Costa
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Assembleia Municipal do Seixal
Ata nº 4/2018
2ª Sessão ordinária – 27 de abril de 2018
A T A nº 4/2018
Aos vinte e sete dias de abril de dois mil e dezoito, reuniu a Assembleia Municipal do Seixal, na
sua 2ª sessão ordinária de 2018, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do
Seixal, sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, presidida por Alfredo José Monteiro da Costa
e secretariada pelo 1º Secretário, Américo Augusto de Oliveira da Costa, e pela 2ª secretária, Sara
Sofia Oliveira da Silva oopes Oliveira.i
Estveram presentes, para almm dos membros da Mesa
Da CDU Paula Alexandra Sobral Guerreiro Santos Barbosa, Custódio ouís Quaresma Jesus
Carvalho, Maria Júlia dos Santos Freire, Nuno Filipe Oliveira Graça, Fernando Júlio da Silva e Sousa,
Ana ouísa Pereira Inácio, Maria João Evaristo de Oliveira Santos, Nuno Filipe Pombo Soares Nunes,
Gonçalo Rui de Oliveira, Almira Maria Machado dos Santos e Armando da Costa Farias;
Do PS Samuel Pedro da Silva Cruz, Bruno António Ribeiro Barata, Tomás Baptsta Costa dos
Santos, ouís Pedro de Seia Gonçalves, Célia Maria Martns Cunha, Jorge oeonel Vaz Freire, Nelson
Filipe oampreia de Oliveira Patriarca, Sara Sofia Oliveira da Silva oopes Oliveira, Rui Miguel Santos
Brás e Sérgio Miguel Carreiro Ramalhete e Marta Sofia Valadas Barão;
Do PSD Rui Miguel oança Belchior Pereira, Rui Alexandrino Calção Mendes, Maria ouisa Marques
da Gama e Duarte Sérgio dos Santos Melo Correia;
Do BE Vítor Manuel Cavalinhos, Eduardo Manuel oino Grêlo e Sandra Anabela Alves de Sousa;
Do PAN Nuno André Batsta Nunes;
Do CDS-PP João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo.
Estveram ainda presentes os Presidentes de Junta de Freguesia de Amora, Corroios, Fernão Ferro
e da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, respetvamente, Manuel
Ferreira Araújo, Eduardo Rosa, Carlos Reis e António Santos.i
Registaram-se as seguintes substtuições:
No grupo municipal da CDU: Rosária Nunes por Maria João Oliveira Santos; Carlos Pereira por
Nuno Pombo; Paulo Silva por Gonçalo Rui Oliveira; Hernâni Magalhães por Almira Santos e Rui
Algarvio por Armando Farias.i
Para além do Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Cesário Cardador dos Santos,
estveram presentes os seguintes Vereadores:
Jorge Osvaldo Dias Santos Gonçalves, Maria Manuela Palmeiro Calado, Joaquim Carlos Coelho
Tavares, José Carlos Gomes, Eduardo Manuel Rodrigues, Marco Paulo Fernandes, Elizabete
Manuela Adrião, Nuno Moreira, Manuel Pires e ouís Cordeiro.i
A Sessão teve início cerca das 20:30 horas e constou de duas reuniões tendo a segunda tdo início,
nos termos do artgo 18º do Regimento da Assembleia Municipal, pelas 20.i28h do dia 30 de abril,
no mesmo local, depois de a primeira reunião ter terminado pela 1:00h do dia 28 de abril.i
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À segunda reunião faltaram, tendo justficado a falta, os seguintes eleitos: do PSD, Rui Mendes; do
BE, Sandra Sousa; e o Presidente da Junta de freguesia de Amora, Manuel Araújo.i
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a vossa atenção para esses munícipes que lá habitam e para todos aqueles que lá têm e querem ir
habitar; era isso que eu queria expor, e contnuamos então desde há mais de 6 meses sem
nenhuma resposta relatvamente ao processo que deu entrada nos serviços camarários; disseram
para falar com o Sr.i Vereador Jorge Gonçalves, pedi à menina que nos escrevesse aqui no papel a
data que solicitei que ele pudesse marcar uma reunião connosco, tenho aqui a Sra.i Sara
Guilherme, foi pedido uma reunião com o Sr.i Vereador Jorge Gonçalves para dia 6 de março, até
ao presente não há marcação nenhuma de reunião e temos todos esses coproprietários à espera
que os serviços camarários digam qualquer coisa.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Passamos para a intervenção seguinte Sr.i Xavier
Simões, conselho municipal da juventude, se faz favor.i”
I.2. Xavier Simões disse: “No passado dia 19 de fevereiro foi apresentada uma moção aqui na
Assembleia Municipal sobre o conselho municipal de juventude moção essa que foi aprovada com
os votos a favor do PS, PSD, CDS, PAN e BE, é uma moção clara e simples que explica a importância
deste órgão no CMJ na criação de pontes entre os jovens e a polítca citando um excerto dessa
mesma moção a partcipação polítca atva é demasiado importante para ser ignorada, o trabalho
dos jovens em prol da comunidade com efeitos reais é crucial para a formação da personalidade a
todos os níveis é o primeiro passo para virmos a ser adultos mais partcipatvos e
consequentemente uma menor taxa de abstenção, relembro ao executvo que este órgão foi
aprovado em 2009 pela Assembleia da República e revisto por juventudes partdárias com a
colaboração de várias entdades como a Associação Nacional de Municípios Portugueses, o
Insttuto Português da Juventude, o Conselho Nacional da Juventude, a Federação Nacional das
Associações Juvenis entre muitas outras, relembro também que a lei que contempla o regime
jurídico destes conselhos foi promulgada e publicada em Diário da República a 10 de fevereiro de
2012, ou seja há 6 anos; depois de todas estas lembranças questono o Sr.i Presidente Joaquim
Santos e a Sra.i Vereadora Manuela Calado com 4 perguntas muito objetvas: vai ser criado o
conselho municipal da juventude no concelho do Seixal? Quando vai ser criado o conselho
municipal da juventude? Vão ser garantdos os meios necessários para o correto funcionamento
do conselho municipal da juventude? E por últmo, nada menos importante, reconhecem a
importância dos contributos aos jovens do concelho para ser um concelho mais dinâmico prospero
e mais desenvolvido? Tenho a certeza que as respostas vão ser objetvas como foram as questões,
é tudo.i Bons trabalhos.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra Rosalina Teixeira uma questão que
tem a ver com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens do Concelho do Seixal.i”
I.3. Rosalina Teixeira disse: “Eu venho aqui para falar sobre a CPCJ; roubaram-me a minha filha
essa CPCJ, sem causa nenhuma, para a outra senhora ganhar dinheiro; neste momento a minha
filha está numa insttuição, mas antes esteve numa casa de acolhimento, supostamente que era
melhor para a criança; melhor para a criança foi andar 10 dias desaparecida, o não ir à escola na
casa dessa senhora idónea para ganhar mil e tal euros por mês por aquilo que eu sei, e neste
momento a minha filha está numa insttuição; que CPCJ é esta? que trabalho que estão a fazer
com as nossas crianças? em vez de averiguarem, primeiro tram assim, sem ter factos; que eu fui
buscar a minha filha, fui pedir ajuda a essas pessoas quatro vezes, mandaram-me para Vila Nova
de Gaia e eu morando aqui; que pessoas são essas, pergunto, que pessoa é essa pessoa idónea
que ganha à custa das crianças; no século XXI ainda existe isto, como é possível não me vão calar
nunca e agora digam-me o que é que eu faço em relação a isto, esta senhora o que é que vai fazer
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fica impune roubar a minha filha, nem ela própria sabe cuidar dos filhos dela, não averiguam não
vão dizer às pessoas, vão bater; eu fui buscar a minha filha ao Porto pelo procurador do Seixal
porque ficou à revelia, no pai e depois retram-me ao mesmo homem onde a fui buscar a mesma
pessoa, isto é justça? Andou numa necessidade 10 dias, andar em casas devolutas, suja, e como é
possível aquela escola passar, isto é normal? numa escola passar uma aluna que nem sequer vai lá
e passar de ano? como é possível? expliquem-me, eu sei porque sabia e via que ela não ia à escola
e não comia na escola, eu pergunto-lhe que justça é esta, me pergunto e onde eu vivo não é
minha a casa e agora para onde é que eu vou que as pessoas que estão lá a viver comigo não são
obrigadas, chamam-me drogada, bêbada, descompensada, maluca, para me descredibilizarem e
eu não sou nada disso e não me calo e nunca me vou calar vou até às últmas consequências e vou
batalhar no tribunal porque isto não se faz a ninguém, mas a ninguém, não admito que façam a
mais nenhuma mãe, tenho dito.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra José Almeida, Pinhal Conde da
Cunha também se faz favor.i”
I.4. Josm Almeida disse: “Já agora posso saber quem o Sr.i Vereador Jorge Gonçalves que eu não o
conheço, pode ser? Ah, é o senhor.i Portanto, eu venho reforçar um pouco a posição apresentada
há pouco pelo Sr.i Aníbal Santos; já vai para cima de 30 anos que estamos numa situação de
legalização do processo de loteamento, o processo tem vindo da nossa parte a ser cumprido
escrupulosamente portanto em função de vários protocolos que foram sendo rubricados entre a
Câmara e a Associação de coproprietários portanto do nosso lado um cumprimento zeloso com
grande penosidade para além da ala financeira de todos nós e este arrastar de situação em que
nos encontramos seria em construir habitação própria permanente é um projeto de vida que já
iniciei ainda era solteiro, tenho três filhos a minha filha mais velha tem 18 anos e ainda me
contnua a perguntar, pai quando é que nós vamos ter a casa construída, portanto em concreto ao
Sr.i Vereador eu só lhe pergunto, o que é que acha o que é que me recomenda para eu responder
à minha filha? E porque é que não têm a intenção, uma solicitação de reunião feita a 6 de março
deste ano portanto há mais de um mês e meio junto do seu gabinete a pedir uma reunião foram
apresentadas as razões e os motvos para essa reunião e nem houve uma resposta portanto nem
se dignou não está em causa a ter marcado uma reunião à um mês e meio ainda não sabemos
quando ela vai acontecer, pronto era só isto muito obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Tem a palavra Cláudio Fonseca, sobre o Alto do
Moinho, se faz favor.i”
I.5. Cláudio Fonseca disse: “Uma vez mais a população pediu-me que a representasse; trago-vos
desta vez três problema que acontecem numa só rua, a rua do comércio do Alto do Moinho, a rua
de Niza, a rua onde circulam diariamente muitas pessoas sendo que os três problemas diários têm
impacto em todos os fregueses; enviei três e-mails, cada um com destnatários próprios, Sr.i
Presidente da Junta de Corroios, Presidente da Câmara e respetvos vereadores cujo pelouro diz
respeito; não obtve resposta, a única resposta que obtve foi do Presidente da Junta de Freguesia;
a Câmara não o necessitaria de o fazer, os ditos emails foram enviados no dia 6 de abril e os
problemas apontados são: 1 – A falta de limpeza da rua de Niza é algo que afeta e muito, já para
não falar da péssima localização dos contentores do lixo onde a população e as suas necessidades
não foram tdas em conta, os varredores ficam-se pelas ruas e não limpam os passeios nem tão
pouco os estacionamentos, não raras são as vezes em que os comerciantes têm que chamar a
atenção dos varredores para a falta de cuidado quando muitas das vezes são os próprios
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comerciantes que fazem a limpeza das ruas; os trabalhadores da Câmara, que a Câmara tanto
gosta de louvar, precisam de realizar melhor o seu trabalho porque todos pagamos por isso.i – 2 –
Desaparecimentos de caixotes do lixo, na interceção entre a Av.i Vale de Vilhaços e a rua da Niza
existu um caixote do lixo protegido com barras de ferro, hoje só existem as barras de ferro, não é
um caixote do lixo qualquer é um caixote do lixo que servia um restaurante que produz por dia 6
sacos de lixo, um talho, um cabeleireiro e um prédio de resto as pessoas como forma clara de
protesto contnuam a depositar ali os sacos, curioso que os funcionários da recolha do lixo
contnuam todas as noites a recolher os sacos, para onde foi esse caixote do lixo assim como outro
na rua das Amoreiras que eram 3 e agora apenas dois, servindo esses caixotes de lixo para mais de
uma dezena de prédios e vivendas foram oferecidos também aos camaradas da CJTP a obrigar ao
Partdo Socialista ou ao PSD terem votado sobre esta situação vergonhosa do espaço da Mundet
defendendo os reais interesses das pessoas.i 3 – Desde pelo menos de 21 de março de 2017 o
supermercado “O Paraíso” pede um lugar de estacionamento, foi igualmente prometdo esse lugar
na campanha eleitoral não se concretzou obviamente, é apontado pela Câmara numa carta
enviada ao estabelecimento como solução um lugar que se encontra a 40 ou 50 metros de
distância que era para benefcio de outro estabelecimento comercial que já não existe, carregar
mercadoria durante todos os dias num espaço de 50 metros é um verdadeiro inferno para os
comerciantes do Paraíso raras não são as que o estacionamento está cheio também e por isso a
mercadoria tem que ser descarregada na própria rua e por isso há um sério risco não só para os
próprios comerciantes como também como para os automobilistas esta situação de todo não
pode contnuar a existr, após este alerta espero que resolvam estas graves situações, obviamente
que irei entregar também a dita comunicação para que de uma vez mais seja redigido
corretamente na ata, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a seguir a palavra o Rui Sado eu pedia ao
Presidente António Santos que apoiasse como sempre.i”
I.6. António Santos, em nome de Rui Sado, disse: “Hoje vem aqui falar o Rui Sado do 25 de Abril e
da deficiência, assim sendo em 1.iº lugar quero saudar o 44.iº do 25 de abril de 1974 com a
população de abril que soube e sabe respeitar este lindo dia que deu sol a Portugal sol que se
chama liberdade foi por arrastamento do 25 de Abril que as duas coletvidades de sempre mas
sempre Freguesia do Seixal fizeram as pazes foi um ato histórico no Seixal digo que foi por
arrastamento do 25 de Abril porque um dos grandes autores da nossa terra, Francisco da Salvação
Nobre, escreveu um dia que as duas bandas filarmónicas fizeram as pazes no dia 25 de Abril, mas
no 1.iº de Maio de 1974 com a presença da banda da Armada Portuguesa, por este motvo estas
duas datas históricas queridas do nosso povo, povo que mesmo no tempo do Estado Novo sempre
teve forças para lutar e hoje contnua a ter as mesmas energias para alcançar o seu bem estar na
nossa terra e no nosso País, foi com o 25 de Abril que cresceu a olhos vistos o movimento
associatvo popular a nível cultural, desportvo e deficiência, como diz o ditado português, “cada
macaco no seu galho” há 21 anos que faço parte da Associação Portuguesa de Deficientes vou a
Fóruns do Seixal se sei defender os problemas dos associados desta associação mas sei defender
os meus não necessito que ninguém fale por mim, por saber falar por mim no dia 18 de abril deste
ano tve que ir à escola Dr.i Augusto oouro, para lá fui na TST para cá tve na paragem quase 2
horas onde as rampas dos autocarros estavam bloqueadas, já é difcil ter transportes públicos de
qualidade para a população em geral para quem tem mobilidade reduzida é quase impossível, Viva
o 25 de Abril e a para todos aqueles que lutam para que ele se concretze, disse o Rui Sado.i “
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Tem agora a palavra João ouz sobre a obra da rua
Bento Moura de Portugal, Qta do Damião se faz favor.i”
I.7. João Luz disse: “O meu nome é João ouz e moro na freguesia de Amora estou aqui em meu
nome pessoal, cumpri e estou a fazer o meu dever de fazer o meu agradecimento da obra de
saneamento na rua Bento Moura Portugal, Quinta do Damião Foros de Amora, Sr.i Presidente
Alfredo Monteiro vai-me permitr que faça antes um reparo, saneamento é um direito de todos e
para todos e um Seixal Saudável era por volta do ano 1968/69 ouvia o meu pai dizer em casa, se
lutando nem sempre se ganha se não lutares seremos sempre perdedores, hoje 2018 perante esta
Assembleia eu repito por outras palavras o que outrora ouvia “Senão lutares por aquilo que
queres aceita aquilo que vier” nós população lutamos depois de anos sem fim de espera, porque a
história é filha do tempo, tudo parecia bem encaminhado para que tão ansiosa ligação à rede de
esgotos fosse efetuada, Vale de Santo António, Quinta da ooba, Quinta do Damião e na rua Bento
Moura Portugal, outubro de 2017 eis que o poder técnico da Câmara Municipal do Seixal tomou
de assalto o poder polítco desta mesma Câmara assim como a população, do síto atrás referido,
numa altura em que os polítcos tnham despido a farda da luta e estavam a vestr a farda do
trabalho enviando aquela classe à população um ofcio completamente descabido sem sentdo da
realidade de facto, para um pagamento de ligação ao ramal o que incomodou os moradores
daquele local, a últma etapa está concluída etapa que decorreu com bastantes ziguezagues
conforme aqui foi relatado em atos de cidadania noutras Assembleias mas com grande objetvo o
encontro da razão por parte dos moradores e da Câmara, fomos atendidos a democracia ganhou
na correção do gesto vê-se a nobreza de uma attude, foi assim caminhando sem medo de errar
porque sabia-mos onde se situava a razão hoje estamos a receber as cartas com o valor justo para
o pagamento e fazer-mos as ditas ligações ao ramal, que todos os que fazem parte desta
Assembleia possam escrever nos vossos espíritos que não fazia sentdo da minha parte andar na
frente de uma causa tão importante com aquela população onde me incluo sentdo tanto eu como
outro qualquer que quiséssemos algum dia ser diferente dos munícipes conforme fui confrontado
e que me confundiu a alma mas a vida corre e o tempo não espera por ninguém outros amanhãs
virão carrego comigo a honestdade a attude e a transparência em defesa de causas justas e dizer
que estarei sempre do lado dos mais fracos e foi assim que me deram a educação, por fim aqui
sim agradecer ao Sr.i Vereador Joaquim Tavares, o homem que teve a capacidade, a coragem e a
compreensão e o diálogo de prometer e cumprir com aquela obra, mesmo morosa e com todos os
desequilíbrios provocados, obra para bem da população em prol de um conselho justo e saudável,
obrigada Joaquim, uma palavra de apreço ao Sr.i Vereador Jorge Gonçalves da maneira como
soube condes vare com o Vereador Joaquim Tavares no estudo final deste processo com
empenho, rigor e attude, obrigado aos dois pois mais uma vez cheguei à conclusão que a
inteligência condes Vada com a sensibilidade o rigor a razão e o empenho dos bons autarcas dá-
nos a dimensão humana e o sentdo democrátco para um concelho melhor e mais transparente, a
democracia foi vencedora, Sr.i Presidente uma palavrinha a Abril pode ser? É rápido, Abril em
sofrimento comemoramos o 44.iº aniversário de Abril de 74 desta data que prometa muita
esperança naquele dia iniciou-se um processo de democratzação dos estado Português e a
construção de um estado de direito democrátco com sérias preocupações sociais, insttuiu-se uma
segurança social pública universal e solidária consagrou-se o direito universal à educação e à
cultura e uma escolaridade obrigatória universal e gratuita, foi criado o serviço nacional de saúde
assente numa vasta rede de serviços próximos da população, o salário mínimo nacional a
dignificação geral dos salários, condições de trabalho e vencimentos, proteção de maternidade e
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paternidade, o direito à greve melhores salários condições de trabalho sérias como subsídio de
férias e décimo terceiro mês, se Abril se tvesse cumprido nos seus valores ideais estas conquistas
outros teriam que ter seguido a bem da situação geral do País das populações e dos jovens
trabalhadores, mas outro foi rodar o sentdo da história muitos Governos prosseguiram uma rota
de colisão contra o 25 de Abril castgando os trabalhadores os jovens e o povo com polítcas ant
laborais e antssociais liquidando direitos atrás de direitos e degradando serviços públicos
insttuíram a mentra a vigarice agravaram a corrupção provocando um enorme sofrimento às
populações com desemprego e a conduzi-las para a ruína.i.i.i (Aqui o Sr.i Presidente da Assembleia
interrompeu para avisar que estava a ultrapassar o tempo) … estou quase a terminar Sr.i
Presidente; através dos tempos temos visto os banqueiros os especuladores, os mais poderosos
deste país a ajustar contas e a destruir o que resta do 25 de Abril, por fim o assalto aos reformados
e pensionistas com o aumento da idade da reforma hoje 66 anos e 5 meses olhando para mim por
exemplo neste momento tenho 44 anos de vida contributva atva sem interrupção mais anos de
trabalho do que alguns que governam e se sentam na Assembleia da República que não cumprem
o que prometem e outros que votam contra quando se pede o cumprimento da causa para
aqueles que não foram meninos, foram jovens são homens e amanhã serão seniores e não têm
nem hospitais nem lares de retaguarda do que lhes possa ajudar do que lhes possa restar da vida,
mas também uma justça que só funciona para pobres porque os ricos estão isentos da mesma o
fecho de serviços públicos de proximidade quero-me referir a Juntas de Freguesia, quero-me
referir aos Correios por exemplo, atenção Seixal porque já perdemos duas extensões de correios e
está na calha mais uma, atenção, atenção Toni, para concluir para dizer que governar não é só
taxar mas sim conhecer a necessidade de todos, organizar, rentabilizar e saber servir à que
retomar abril para que abril se cumpra, obrigada Sr.i Presente eu sei que ultrapassei o tempo mas
é em nome de abril, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra Cassiano Martns, se faz favor.i”
I.8. Cassiano Martns disse: “O que me traz aqui é a contnuação do que foi dito pelo Sr.i Aníbal
Santos; também sou coproprietário na fase 4 do Pinhal Conde da Cunha e não me conformo com
aquilo que falámos já numa Assembleia de coproprietários com uma taxa de reforço de
infraestruturas urbanístcas que a Câmara Municipal quer aplicar aos coproprietários eu entendo
que isto não é mais do que 40 euros por metro quadrado da área de construção eu não entendo
de que isto não seja mais do que estarmos a emprestar dinheiro à Câmara, tanta crítca que fazem
ao governo central porque os impostos são uns em cima dos outros, e com razão, e a Câmara está
a fazer uma coisa destas que eu acho uma injustça terrível, eu posso estar com o meu lote de
terreno 4, 5, 6, 7, 8 anos sem construir mas estou já a pagar os metros quadrados que depois se
calhar não irei construir, embora agora esteja aprovado uma área de construção e depois daqui a
4, 5, 6 anos pode estar uma área menor ou maior, mas eu estou a emprestar dinheiro à Câmara
portanto eu pedia que revissem esta situação porque a maior parte dos coproprietários e eu
incluo-me num deles embora tenha a gravata mas isto é só fogo de vista que não tenho o dinheiro
para pagar os 40 euros por metro quadrado do lote que lá tenho; portanto peço à Câmara
Municipal, a quem de direito desta Câmara que revejam esta situação; tenho dito, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Terminámos as intervenções do Período Aberto à
População e tem a palavra o Sr.i Presidente da Câmara.i”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Gostaria também de sublinhar aqui as várias
intervenções agradecendo naturalmente aos munícipes que se deslocaram aqui à Assembleia
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Municipal do Seixal para expor as suas razões as suas interrogações e as suas dúvidas e por isso
vamos tentar ajudar au esclarecimento face às matérias que nos foram colocadas, eu pedia para
me ajudar pedia ao Sr.i Vereador Joaquim Tavares que pudesse intervir na área da sua
responsabilidade o mesmo para a Sra.i Vereadora Manuela Calado e depois também para o Sr.i
Vereador Jorge Gonçalves.i”
O Vereador Joaquim Tavares disse: “Duas notas apenas sobre as intervenções que foram
realizadas e sobre as questões que me apraz restar daquilo que são as opiniões por um lado e por
outro lado as crítcas ou sugestões dos senhores munícipes e relatvamente às questões que o Sr.i
Cláudio colocou naturalmente que tem a ver com limpeza com contentores e com a attude dos
trabalhadores da Câmara iremos naturalmente dar atenção a essa questão e procurar melhorar o
desempenho do nosso serviço, também dar nota que relatvamente ao desaparecimento dos
caixotes do lixo sem saber no concreto do que se está a falar parece-me que tem a ver com
alguma alteração daquilo que são os equipamentos de recolha na zona e portanto terá a ver com
isso com essa nova localização de equipamentos penso que houve essa introdução da recolha
semienterrada nalgumas daquelas localidades portanto se não foi isso eu vou ver o que é que se
passou para terem desaparecido os caixotes, o lugar de estacionamento irei ver também esta
questão coloca-se sendo que sempre que há um pedido ou é deferido ou é indeferido portanto
não tem que ser deferido obrigatoriamente, um pedido é um pedido e portanto é avaliado de
acordo com aquilo que são os critérios que estão estabelecidos mas eu irei ver porque a distância
que aqui focou não me parece que possa ter permitdo dar essa utlização sem ver outro tpo de
condicionantes da parte dos serviços irei pedir também o processo para ver em concreto as
questões que o senhor nos colocou e que tem a ver com o saneamento penso que foram objeto
daquilo que foi uma construção coletva entre a Câmara e os moradores, e o resultado foi bom foi
positvo, ultrapassou-se mais uma situação estamos todos melhor e a Câmara ganhou com isso.i
Obrigado Sr.i Presidente.i”
A Vereadora Manuela Calado disse: “Relatvamente às questões que foram colocadas começaria
por responder ao senhor Xavier sobre as diferentes perguntas sobre o Conselho Municipal da
Juventude, portanto como ele fez referência foi aprovado no dia 19 de fevereiro de 2018 a moção
sobre a criação do Conselho Municipal da Juventude, portanto também é entendimento da
Câmara e sempre esta autarquia se pautou que os Conselhos Municipais da Juventude não iam
por si só dar força às associações juvenis aqui no município contudo nós estamos a fazer o nosso
caminho e portanto para responder às 4 perguntas que aqui estão e que foram feitas vai ser
criado? Quando vai ser? Se estão garantdos, e se reconhecemos? Como eu já fiz referência
portanto aquilo que nós estamos a fazer neste momento reuniões com diferentes associações
juvenis formais e informais e também posteriormente com a juventude partdárias também
portanto para fazermos aqui também, termos a noção de quais são as divergências entre cada um
dizer-vos que também é do conhecimento dos deputados porque este não é um assunto que seja
novo aqui nesta Assembleia aquilo que se pode dizer é que realmente não há um consenso entre
as diferentes associações juvenis sobre esta temátca se vamos criar, estamos a fazer um caminho
aquilo que nós queremos é que todas as associações juvenis deste município possam partcipar
todas por si só os conselhos municipais da juventude todos têm regras extremamente apertadas,
para vos dizer que das 31 associações juvenis existentes neste município apenas quatro podem
estar representadas nos conselhos municipais da juventude portanto isto fica muito aquém
daquilo que nós queremos da partcipação que é exigida a todas as associações juvenis portanto
neste momento aquilo que eu quero dizer é que estamos a construir esse caminho em que todos
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sejam associações juvenis formais e informais e também as restantes possam também elas
contribuir para a criação de uma associação mais lata em que todos possam partcipar, no que diz
respeito à segunda intervenção da Sra.i Rosalina Teixeira sobre as questões da CPCJ dizer-vos que
os poderes da Câmara Municipal e a partcipação da Câmara Municipal nas proteções das crianças
e jovens também tem regras e estas comissões também elas têm regras muito definidas e o que
está em causa nesta intervenção mas naquela que é os poderes de uma intervenção de uma CPCJ
é realmente a proteção das crianças e desses mesmos jovens por isso há aqui regras; a única coisa
que eu posso agora aqui dizer é que vou tentar aferir o que se passou e depois perceber, face
aquilo que esta mãe aqui expôs, tentar perceber o que é que aconteceu e dentro desta situação
portanto também trabalhar e perceber este caso em concreto junto da CPCJ; portanto é a única
coisa que neste momento a Câmara Municipal pode fazer enquanto também ela parceira destas
comissões mas no sentdo muito restrito até porque as comissões restritas são elas que fazem a
análise dos processos que depois os encaminham para quem de direito, portanto sobre estes
assuntos é que me apraz dizer Sr.i Presidente.i”
O Vereador Jorge Gonçalves disse: “Em relação às questões colocadas sobre o Pinhal Conde da
Cunha fase 4 e 5 o ponto da situação que me é possível dar sobre esta matéria que é do
conhecimento também dos moradores é que a proposta de estudo de loteamento que entrou na
Câmara está em análise técnica; o que aconteceu foi realmente termos um pedido de reunião de
março por parte da comissão de administração, foi pedido o ponto da situação, a reunião inclusive
já está agendada, o que aguardamos é o ponto de situação da sua análise técnica de forma que a
reunião fosse o mais produtva possível; de qualquer das formas ela está agendada para o mês de
maio, podem junto dos serviços, depois, também confirmar a data; o que era importante é que,
até lá, tvéssemos a análise técnica e que ela nos pudesse ser enviada para que a reunião quando
fosse realizada fosse conclusiva e naturalmente para avançar; eu devo dizer que nos últmos 4
anos foram entregues, por via daquilo que foi a nova dinâmica do novo plano diretor municipal,
um conjunto muito alargado com áreas de construção urbanístcas esse é o ponto positvo; foram
emitdos ttulos de reconversão para mais de 400 hectares no nosso concelho a expectatva
legitma naturalmente da vossa parte é que o Pinhal Conde da Cunha a fase 4 e 5 também se junte
a estas áreas que já tveram esse ttulo de reconversão e que possam terminar o seu processo de
reconversão e é isso que se espera também; por isso, o compromisso, a vossa reunião já está
agendada podem confirmar com os serviços a data em concreto foi pedido o ponto de situação e a
sua análise técnica que por razões várias tendo em conta também os processos envolvidos e um
caso partcular que não interessa estar a aprofundar demorou mais tempo daquilo que estava
previsto por isso vamos ter a reunião durante o mês de maio e já na próxima semana podem
confirmar junto dos serviços para ver qual é a data que está agendada de forma a fazermos um
ponto de situação; claro que o ideal é se estver tudo em condições o processo andará para a
frente se houver alguma coisa a corrigir ou alguma coisa a discutr discutremos em conjunto;,
sobre a situação da TRIU importa esclarecer que todos não propriamente os eleitos da Assembleia
Municipal nem os senhores vereadores tendo em conta que aprovaram as taxas e regulamento de
taxas e a fundamentação económica ou financeira dessas taxas mas a TRIU é uma taxa de
realização de força e gerais que na prátca corresponde a uma taxa que financia a realização
daquilo que são as infraestruturas que não são de ninguém mas são de todos, infraestruturas
essas que todos no Concelho usufruem delas porque não são as infraestruturas locais são as
infraestruturas que servem toda a população; estamos a falar do centro distribuidor de água, do
aterro sanitário, das escolas, das ETAR, que não são realizadas nem por os urbanizadores no
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quadro da sua função quando uma pessoa compra uma casa já tem em conta o valor dessas taxas
também na compra que no caso das zonas de reconversão e foram compradas ainda na fase da
erosão do solo naturalmente que depois quando têm a reconversão urbanístca cabe esse
pagamento como cabe aos outros municípios todos no quadro das suas compras seja dos
apartamentos seja das moradias mas são taxas que são devidas por todos os munícipes de forma
equitatva na sua aplicação naturalmente no que diz respeito às zonas de reconversão acontecem
na altura da emissão do alvará quando alguém compra um imóvel numa zona que não foi de
reconversão urbanístca essas taxas já foram tdas em conta do preço de venda do imóvel e por
isso é que também são mais caras do que nas zonas de reconversão mas dizem respeito a todos os
munícipes e é tratada de forma equitatva e são taxas que corresponde a questões objetvas e
quando foram aprovadas por esta Assembleia Municipal inclusive foram apresentados a
fundamentação económica ou financeira que explica inclusive que elas estão subavaliadas naquilo
que são as necessidades de financiamento e naquilo que foi o investmento que o município fez
nos últmos 10 anos na altura da sua aprovação e por isso até necessitavam serem mais altas no
sentdo que há outras receitas do município que estão a ser evocadas para esse efeito; disse.i”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Sr.i Presidente obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, e terminado o nosso Período de Intervenção
da População, passamos para o Período de Antes da Ordem do Dia, em primeiro lugar com os
pedidos de substtuição, da CDU, Rosária Antunes por Maria João Santos, Carlos Pereira por Nuno
Pombo, Paulo Silva por Gonçalo Oliveira, e Hernâni Magalhães por Almira Santos, Rui Algarvio por
Armando Farias; uma segunda informação que tem a ver com a comissão de proteção de crianças
e jovens, a representante do Partdo Socialista nesta CPCJ passou a ser a eleita Célia Martns da
Cunha, desde o dia 10 de abril; as Comissões Permanentes foram instaladas em reunião plenária
que teve lugar no dia 9 de abril e estão neste momento a reunir num calendário que foi nessa
sequência elaborado para preparem os respetvos planos de atvidades anuais; na próxima
Assembleia Municipal, que terá lugar a 8 de maio já é possível portanto dar conta do trabalho
desenvolvido neste caso em relação à elaboração dos planos de atvidades, em relação aos
documentos para o Período de Antes da Ordem do Dia no quadro que também foi acordado na
reunião de líderes há um documento por grupo municipal, da CDU uma saudação ao 25 de abril
subscrita por Ana Inácio, do PS uma saudação pelo dia da liberdade e pelo dia do trabalhador
subscrita por Tomás Santos, do PSD saudação 25 de Abril subscrita por Rui Mendes, do PAN
moção «Pela revogação da concessão de apoios à atvidade tauromáquica» subscrita por André
Nunes e do CDS-PP moção «Plano Municipal de Combate ao desperdício Alimentar», subscrita por
João Rebelo, do BE saudação «25 de Abril sempre, Viva o 1º de Maio» subscrita por Vítor
Cavalinhos, e também de acordo com o entendimento que tvemos no início da Assembleia e tem
sido o procedimento noutras situações idêntcas nós vamos apreciar em conjunto as moções, as
saudações ou os documentos relatvamente ao 25 de Abril e ao 1.iº de Maio, são um conjunto de 4
portanto isso significa as intervenções que entenderem como é evidente, dos grupos municipais
que as apresenta e a votação separada por cada um destes documentos; seguidamente teremos o
documento do PAN e do CDS-PP; portanto nesse sentdo abrimos as inscrições para este período .i”
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Ana Inácio, da CDU, disse: “Bom, face ao que tnha ficado acordado na Assembleia anterior
tnham previsto sermos breves com as intervenções, daí eu não ter lido a intervenção, passaria
agora a lê-la.i” e leu integralmente o documento anexo à Ata com o número 1.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra Vítor Cavalinhos.i”
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Venho referir-me às considerações apresentadas pelo PSD; ainda
há duas ou três Assembleias, o BE apresentou aqui uma moção acerca dos presos polítcos na
Catalunha, o deputado Duarte do PSD teve uma infeliz expressão e referiu – do seu lugar, nem
sequer foi daqui – que aqui na Assembleia Municipal só se deveria tratar dos problema do
Concelho do Seixal, não tem nada a ver com outras coisas; mas a vida tem destas coisas e agora o
PSD apresenta aqui uma moção que se preocupa, e muito bem, nos vários países que vivem em
regimes totalitaristas, autoritários ou ditatoriais onde a liberdade de expressão é uma utopia; de
facto é verdade que a Assembleia Municipal se deve preocupar com estas coisas e o PSD também
está preocupado com esses países fica-lhe bem a attude; contnuando na moção nós não somos
nenhum país de sorte, não foi a sorte que construiu a democracia, foi a luta e foi a luta de muita
gente homens e mulheres que lutaram, foram torturados e muitos foram mortos e mortas para
defender e lutar pela democracia que nos permite estar hoje aqui; acho que, na opinião do BE,
esta moção do PSD não é uma moção de convivência democrátca, achamos nós, é uma moção
que é só ódio, em alguns locais vinga o medo de quem está no poder, sente-se a coerção, a
ameaça, a emissão de notcias falsas, ou pior, a escolha e a omissão do que os outros fazem de
bom; ainda temos locais onde o 25 de Abril deveria querer dizer que não chegou mas disseram
que chegou, ainda temos locais onde o 25 de Abril não chegou mas o que quer dizer é que não
chegou, mas a liberdade de expressão durou pouco pois as vozes que Portugal voltasse a regimes
totalitários e ditatoriais – Fossem eles de direita ou de esquerda, e saúda todos aqueles que são
perseguidos e ainda hoje lutam para que o seu país seja livre e democrátco, e ainda saúda aqueles
que lutam e denunciam focos de vontade totalitária e antdemocrátca em Portugal; não sei qual é
o País que o PSD está a falar mas vamos votar contra esta moção.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Em relação aos tempos o BE já terminou o seu
tempo, e tem a palavra João Rebelo se faz favor.i”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Muito brevemente dar a indicação de voto do CDS em relação às
4 moções sobre a saudação ao 25 de Abril, nós votaremos favoravelmente a moção do PSD que
nos revemos quer no texto quer no conteúdo e não há nada de dramátco no mesmo mas aceito
opiniões diferentes obviamente; votaremos favoravelmente a do PS porque fez questão de corrigir
aquela parte e por essa razão e pela forma como tentaram procurar o consenso voto
favoravelmente, só aqui um à parte “Saudar os Capitães de Abril e todos os militares que se
empenharam no Movimento das Forças Armadas”, sim senhor, muitos deles arriscaram a vida e
empenharam-se para isso, mas também depois, quando saíram desse período, descarrilaram
completamente; basta-nos lembrar do terrorista Otelo Saraiva de Carvalho para nos recordarmos
como é que alguns fugiram dos ideais democrátcos que a revolução de Abril queria instalar; vão
estranhar que não vamos votar contra o voto da CDU, normalmente é tradição, há um esforço
importante para ter um voto que mesmo com alguma terminologia que nós não concordamos,
mas é um voto que tenta fazer justça ao Seixal e ao poder autárquico democrátco seixalense que
abrange toda a gente porque quando se fala do poder autárquico democrátco seixalense,
estamos a falar de todos os partdos, quer nas Assembleias de Freguesia, quer nas juntas de
Freguesia, quer na Assembleia Municipal, quer no executvo camarário, dos vários partdos que
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têm tdo essas mesmas funções; em relação ao voto do BE não podemos estar a favor; nós
contnuamos a achar que não há presos polítcos na Catalunha, já tvemos esse debate há duas
semanas atrás como outras frases que há aqui, que nós não concordamos; nós achamos
importante a partcipação de parcerias público ou privadas como a partcipação dos privados em
outro tpo de setores e a partlha disso mesmo com o poder público, portanto não acolhemos essa
expressão; respeitamos mas não acolhemos, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Mendes se faz favor.i”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Venho aqui falar sobre a saudação apresentada pelo BE que
naturalmente vamos votar contra e vamos votar contra porque há saudações aqui que são
pessoas que têm problemas de pescoço, só olham para um lado e só vêm problemas para barrar o
espaço à direita e à extrema direita, mas não vêm problemas para barrar espaço à esquerda e à
extrema esquerda; é que regimes totalitaristas e ditatoriais de extrema esquerda já não é
problema!.i.i.i Tudo bem, se a minha moção é uma moção de ódio, esta é uma moção ainda pior,
digo eu, porque em vez de emancipar o 25 de Abril e a luta contra os regimes ditatoriais, não! vem
dizer o que está mal em Portugal; está mal mas eu julgo que estava muito mais mal antes, muito
pior antes, por isso não nos revemos nesta moção; quanto aos países, o BE só fala na Catalunha,
parece que tem agora uma fixação com a Catalunha; quando eu for a Barcelona talvez leve um de
vocês lá, enquanto há outros países que têm problemas hoje em dia, há outros países, basta olhar;
portanto não vejam tanto só Espanha, vejam o resto dos países e vejam o que é que eu estou a
falar, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Duarte se faz favor.i”
Duarte Correia, do PSD, disse: “Venho aqui intervir porque fui citado e como respeito toda a gente
também gostaria que todos me respeitassem; o Vítor Cavalinhos já devia de saber que ao longo
dos anos que eu tenho partcipado nesta Assembleia Municipal, eu não intervenho sentado ali na
bancada do PSD; eu quando faço uma intervenção, faço olhos nos olhos e venho aqui falar, não
mando bocas como insinuou; respeito todas as opiniões; agora dizerem que eu estou ali a dizer
coisas que não deveria dizer, não; eu digo-as aqui, e em relação à Catalunha a discussão não é de
agora, naquela Assembleia havia a discussão da descentralização de competências das Juntas de
Freguesia que era um problema muito maior para resolver neste município e essa Assembleia
Municipal foi arrastada – e esta é a minha opinião – arrastada, que teve que se fazer uma 2.iª
sessão e mesmo essa 2.iª sessão foi até ao tempo limite e quando eu disse que havia assuntos bem
mais importantes para o município do que discutr o problema da Catalunha, foi só exatamente
isso que eu disse; mas as afirmações fica para quem as toma, obrigada e desculpem o tempo que
vos lhe tomei.i”
O Presidente da Assembleia Municipal, disse: “O PSD esgotou o tempo e o CDS tem 2 minutos e
40, tem a palavra Samuel Cruz se faz favor.i”
Samuel Cruz, do PS, disse: “O Partdo Socialista nesta saudação ao 25 de Abril naturalmente que o
25 de Abril e o 1.iº de Maio são de uma importância tal que nunca poderia votar nenhuma moção
contra e não o irá fazer o Partdo Socialista teve o cuidado de fazer uma moção que não ferisse
ninguém porque quando o dia é de festa é importante que possamos ter, e a tolerância de Abril
também nos diz isso, possamos comemorar em conjunto também achamos que há uma moção,
que não a nossa, que teve cuidado de alguma forma também o cuidado de ser suficiente genérica
para picar-se com elas apenas quem tvesse agulhas e portanto também merecerá o nosso voto
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favorável, as outras duas porque entendemos que se afasta daquilo que é uma simples exaltação
do dia da liberdade e do dia do trabalhador não merecerão o nosso voto contra mas também não
merecerão o nosso voto favorável, disse.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Nós íamos então registar as intervenções, mais
alguma intervenção? Está Armando Farias inscrito, mais intervenções para fecharmos? Não há
mais pedidos de intervenção? Podemos fechar com esta intervenção do Armando Farias? Se faz
favor tem a palavra.i”
Armando Farias, da CDU, disse: “Relatvamente à moção da CDU para valorizar evidentemente o
25 de Abril os seus protagonistas todo o percurso nestes 44 anos de democracia mas salientar em
partcular, porque é a única moção que faz referência a isso, o papel das autarquias, o papel do
poder local democrátco; as autarquias são indissociáveis do regime democrátco, da partcipação
dos cidadãos e da resolução mais imediata dos seus problemas e valorizar o papel das autarquias
saudando os eleitos dos órgãos autárquicos e saudando os trabalhadores das autarquias é uma
questão fundamental e queria destacar essa posição da moção da CDU; relatvamente à moção do
PSD não diria muito sobre isso; foi nítdo que a intenção do PSD não foi trazer para a Assembleia
aspetos de valorização do 25 de Abril, o seu percurso, mas foi trazer aspetos de clivagem que nada
ajuda naturalmente à moção; não há muito a dizer porque os membros do PSD que vieram aqui
defender a moção disseram tudo portanto como já foi dito é mais o ódio que enfim está aqui
presente do que intenções de valorizar o 25 de Abril e contribuir para as soluções democrátcas e
soluções para os problemas do País, naturalmente que votaremos contra a esta moção,
relatvamente à moção do Partdo Socialista tem ali alguns aspetos que consideramos que não
batem certo com a prátca do Governo do Partdo Socialista porque se faz referência ao papel
importante da luta coletva dos trabalhadores do seu papel na sociedade mas o que nós vemos na
governação é que permanecem muitos problemas sem solução sem razão objetva para não
estarem superados e quando se fala na luta coletva dos trabalhadores tem que se falar, apenas a
ttulo de exemplo porque muito mais poderia dizer, mas apenas a ttulo de exemplo, da
contratação coletva, a contratação coletva é perambular do regime democrátco tem
consagração e a preceito consttucional é na contratação coletva é um elemento estruturante da
democracia e é estruturante na vida das famílias porque é ali no trabalho que encontram os seus
rendimento para fazerem face à vida, e portanto não bate a bota com a perdigota como se
costuma dizer e portanto nós iremos abster-nos em relação à moção do Partdo Socialista.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, terminadas as intervenções vamos passar às
votações seguindo a ordem de apresentação; portanto a saudação da CDU ao 25 de Abril e ao 1.iº
de Maio.i”
Votação do ponto II.1.
Aprovada a Tomada de Posição nº 26/XII/2018 por maioria e em minuta com:
Vinte (20) votos a favor dos seguintes eleitos:
Do grupo municipal da CDU: 16
Do grupo municipal do BE: 3
Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
Dezassete (17) abstenções dos seguintes eleitos:
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a saudação foi rejeitada com os votos
contra da CDU e do BE e os votos a favor do PS do PSD do CDS e do PAN e do Sr.i Presidente de
Fernão Ferro.i Passamos para a moção do BE, saudação «25 de Abril sempre, Viva o 1º de Maio».i”
Votação do ponto II.4.
Aprovada a Tomada de Posição nº 29/XII/2018 por maioria e em minuta com:
Vinte (20) votos a favor dos seguintes eleitos:
Do grupo municipal da CDU: 16
Do grupo municipal do BE: 3
Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
Cinco (5) votos contra dos seguintes eleitos:
Do grupo municipal do PSD: 4
Do grupo municipal do CDS-PP: 1
Doze (12) abstenções dos seguintes eleitos:
Do grupo municipal do PS: 11
Do grupo municipal do PAN: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor da CDU do BE do Sr.i Presidente de Fernão Ferro, e a abstenção do PS e do PAN, e os votos
contra do PSD e do CDS.i Há declarações de voto? Não temos declarações houve as intervenções
suficientes, então vamos só aqui recordar os tempos que temos para as duas moções, portanto
CDU 10 minutos, PS 9 minutos, PSD 1 minuto, PAN não utlizou 5, CDS 2 e Sr.i Presidente da Junta
de Fernão Ferro também não utlizou 4 minutos.i”
II.5. O Grupo Municipal do PAN apresentou a moção «Pela revogação da concessão de apoios à
atvidade tauromáquica», subscrita por Andrm Nunes.
(Documento anexo à Ata com o número 5)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Passamos para a moção do PAN «Pela revogação
da concessão de apoios à atvidade tauromáquica», subscrita por André Nunes, tem a palavra se
faz favor.i”
Andrm Nunes, do PAN, disse: “O PAN traz hoje à votação uma moção pela revogação da concessão
de apoios à atvidade tauromáquica no Concelho do Seixal e uma vez que a moção não é do
conhecimento de todos eu passarei só a ler os considerandos nomeadamente que a tauromaquia
é uma atvidade controversa na sociedade portuguesa considerando que os apoios financeiros e
logístcos concedidos à atvidade tauromáquica pela Câmara do Seixal, designadamente na
requalificação da Praça de Touros de Paio Pires, no montante de 325.i000,00 euros, considerando
que cumpre à Câmara Municipal do Seixal executar as opções do plano e orçamento, assim como
aprovar as suas alterações, e considerando que as verbas e apoios alocados à tauromaquia, uma
vez direcionados para outros investmentos, colmatariam necessidades prementes no Concelho a
Assembleia Municipal do Seixal delibera instar à Câmara Municipal do Seixal a revogar todos os
apoios, diretos e indiretos à atvidade tauromáquica no Concelho, assumindo dessa forma uma
posição de neutralidade perante a matéria, em relação à moção propriamente dita e como tudo e
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qualquer questão controversa há pelo menos dois lados e duas leituras por uma mesma questão é
inquestonável que a tauromaquia é controversa é inquestonável, e inquestonável é também que
a moção que o PAN trás hoje a votação não visa instar esta Assembleia a pronunciar-se sobre o
seu apoio ou rejeição à atvidade tauromáquica, a presente moção cumpre um único propósito,
por um lado exigir neutralidade à Câmara do Seixal em matéria de apoio e ou rejeição à
tauromaquia por outro exigir à mesma um maior rigor na gestão do horário público não o
desbaratando com atvidades que acrescentam pouco ou nenhum valor ao Concelho da mesma
forma que ninguém compreenderia que o executvo Camarário tomasse partdo entre um Benfica
e um Sportng por exemplo, ninguém compreende que a Câmara do Seixal sem nenhum elemento
objetvo que lhe permita aferir da aceitação dos espetáculos tauromáquicos pelos munícipes do
Concelho opte por financiar com milhares de euros uma atvidade que é polémica e ainda por
cima sendo privada deveria de ser capaz de se financiar a si própria, caros eleitos municipais
goste-se ou não dos espetáculos tauromáquicos concorde-se ou não com a sua existência o que
hoje fomos chamados a votar é se queremos que o nosso município invista como se propõe fazer,
milhares de euros na tauromaquia, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse “Ora muito bem; intervenções? Maria ouísa Gama,
Rui Mendes, mais intervenções? Marta, Marta Barão houve aqui uma troca é a Marta Barão,
portanto a seguir Rui Mendes, depois João Rebelo, depois António Santos e depois Paula Santos.i”
Marta Barão, do PS, disse: “A moção da PAN não poderia ser apresentada com maior
oportunidade, eu mesma enquanto munícipe a 18 de Abril de 2016 questonei o Sr.i Presidente
sobre a questão dos apoios financeiros à prátca tauromáquica nesta questão o Sr.i Presidente
fugiu à questão não explicando como é que esses apoios iriam ser, de onde vinham sequer e como
é que iriam ser pratcados, e a mesma sendo privada, como é que dinheiros públicos podem estar
assim investdos em propriedades privadas, após isto nós podemos concluir isto é mais do que o
PAN veio afirmar isto não pode ser considerado uma cultura porque tem prátcas barbaras e
prátcas que instgam à violência deveriam não ser apoiadas pelos mesmos de tal forma que a
mesma prátca viola os artgos dispostos no 2.iº e 3.iº e 13.iª da declaração universal dos direitos
dos animais celebrado em 1977 e que terá sido aprovada pela ONU e pela UNESCO; tal apoio não
sabendo se estão aqui presentes eleitos do partdo “Os Verdes”, tal apoio vem também contra o
estatuto do Partdo Comunista no disposto no art.iº 3º n.iº 2 onde defende a paz e o progresso
social, há um apoio contraditório exposta na prátca de extrema violência, tenho dito.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Rui Mendes se faz favor.i”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Vou tentar ser breve aliás tenho que ser breve só tenho um minuto
portanto não dá para uma longa extensão do que tnha para dizer, é um tema pertnente e a
bancada do PSD vai ter liberdade de voto visto que existem decisões e opiniões contrárias sobre
esta moção e sobre este tema, portanto obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “António Santos.i”
António Santos, Presidente da Junta da União de Freguesias, disse: “Como consta na moção não
pretendo também fazer qualquer tpo de juízo de valor, aliás esta temátca seguramente não se
esgota nesta moção, no entanto não posso deixar de referir que a praça de touros existente na
Aldeia de Paio Pires tem 42 anos de existência isto associado a uma tradição e cultura existente
desde os tempos mais remotos em Paio Pires, esta Praça é pertença do Paio Pires Futebol Clube é
gerida pela comissão taurina secção tauromáquica do clube, logo este é também um apoio ao
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nosso movimento associatvo, a presente Praça de Touros após recuperada isto não só menos não
irá restringir-se a atvidades tauromáquicas estamos a falar de um espaço multusos irá
seguramente responder à necessidade de existência de equipamentos para a aferição cultural
desportva e recreatva equipamentos estes muito necessários na Aldeia de Paio Pires como aliás
acontecia anteriormente, e penso que alguns eleitos presentes terão conhecimento disso mesmo
com a realização de espetáculos musicais desportvos e iniciatvas realizadas pela comunidade
escolar, aliás as próprias festas populares de Paio Pires foram realizadas na atual antga Praça de
touros, não querendo alongar demasiado termino dizendo que não é seguramente que não é por
não realizar recuperação da Praça de Touros que deixará de haver corrida de touros e largadas em
Paio Pires pois elas sempre têm acontecido principalmente em período das férias, em praças
improvisadas agora sem dúvida se a praça de touros estver recuperada pois quer queiramos ou
não ela existe e seguramente esses eventos serão levados a efeito com mais condições e
segurança para toda a população principalmente para a população mais aficionada, Sr.i Presidente
disse.i “
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Nuno Graça.i”
Nuno Graça, da CDU, disse: “Eu sou eleito pela bancada da CDU, muitas vezes dirigem-se a esta
bancada como sendo PCP, é uma coligação, sou do PEV é verdade, mas é uma coligação que como
em qualquer coligação há que encontrar um caminho no meio; mas isto só para, já que pediram
para me identficar, em relação a este assunto está longe de ser consensual concordo mas ao
contrário dos oradores anteriores seria preferível, pelo menos na minha perspetva, acho que
seria um debate interessante; assim parece apenas uma intervenção polítca não tanto querer
debater o assunto; até porque na minha opinião a causa ambiental devia ser transversal a todos os
partdos e não ao exclusivo de um ou de outro; depois dizer em relação a uma das coisas que a
moção refere, na minha opinião quaisquer tomadas de posição de uma força polítca que ganha as
eleições não pode ser considerada e para citar não pode ser considerada parcial mesmo ofensiva
até porque esta medida constava no programa eleitoral portanto é um bocado estranho dizer-se
isso, porque se a maioria escolheu esta força polítca a maioria das pessoas concordará com isto,
por fim não obstante a minha opinião pessoal obviamente eu não concordo com a totalidade da
moção porque para já é mais polítca do que querer debater o assunto concordo com o tema de
fundo porque não sou a favor desta prátca, mas o meu voto irá refetr esta dicotomia, ou seja
não concordo com a moção em si mas gostaria de debater este assunto que não é o caso,
obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “João Rebelo se faz favor.i”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Muito rapidamente porque tenho que guardar tempo para a
minha moção, eu vou votar favoravelmente esta moção do PAN sendo que o meu partdo como
sabem oficialmente é o único que defende e é favorável às touradas; parece estranho mas eu
tenho tdo a liberdade de voto na Assembleia da República em relação a esta matéria vou exerce-
la aqui também, tenho a sorte de estar sozinho e portanto não tenho que falar com o líder
parlamentar e portanto vou exercer essa liberdade; concordo, sempre fui contrário ao
financiamento público não sou pela proibição mas sou contra o financiamento público da
atvidade, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção? Não, Sr.i Presidente da Câmara se faz favor, também não, obrigado, então vamos
colocar à votação, há peço desculpa o proponente André se faz favor.i”
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Andrm Nunes, do PAN, disse: “Não tenho muito mais a acrescentar mas como foi aqui referido a
questão de multusos parece-me que, e eu já vinha acautelado com ela, quanto a mim é um tanto
ou quanto desonesto argumentar nesse sentdo porque, não inquestonável, mas em relação ao
facto de ser multusos e da construção me estar afeta a outras atvidades que não somente a
tauromaquia, eu deixo esta questão no ar não pretendo resposta para já mas eu pergunto se
primeiro, se alguém acredita que será dado outro uso que se não a espetáculos tauromáquicos
naquele espaço e pergunto se alguma vez a Câmara exigiu um plano de atvidades ao clube e se
exigiu alguma cota algum limite de atvidades que não espetáculos tauromáquicos? Em relação
também aqui á observação do Nuno com a qual eu concordo é verdade que estava espasmado no
programa da CDU a questão é quantas pessoas é que leram o programa? É o mal da vida em
democracia é o bem da vida em democracia mas para todos os efeitos tem essa condicionante,
obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Então vamos agora colocar à votação.i”
Aprovada a Tomada de Posição nº 30/XII/2018 por maioria e em minuta com:
Dezassete (17) votos a favor dos seguintes eleitos:
Do grupo municipal do PS: 9
Do grupo municipal do PSD: 2
Do grupo municipal do BE: 3
Do grupo municipal do PAN: 1
Do grupo municipal do CDS-PP: 1
Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
Treze votos contra dos seguintes eleitos:
Do grupo municipal da CDU: 13
Sete (7) abstenções dos seguintes eleitos:
Do grupo municipal da CDU: 3 (Américo Costa, Custódio Carvalho e Nuno Graça)
Do grupo municipal do PS: 2 (Bruno Barata e Rui Brás)
Do grupo municipal do PSD: 2 (Rui Mendes e Rui Belchior)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção teve 17 votos a favor, 7
abstenções e 13 votos contra, portanto a moção foi aprovada.i Há alguma declaração de voto?
Não.i”
II.6. O Grupo Municipal do CDS-PP apresentou a moção «Plano Municipal de Combate ao
desperdício Alimentar», subscrita por João Rebelo.
(Documento anexo à Ata com o número 6)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Então passamos para a últma moção que é a
moção sobre «Plano Municipal de Combate ao desperdício Alimentar», vamos ver os tempos, a
CDU 6 minutos, o PS 7, o PSD tem 40 segundos, o BE não tem e o PAN tem 50 segundos, então o
CDS só já tem 1 minuto, sim senhor, aceito, se faz favor João Rebelo.i”
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João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Agradeço a cedência de tempo do PAN e do PSD e também a
disponibilidade do Partdo Socialista, eu vou ser muito breve, nós trouxemos este Plano Municipal
de Combate ao Desperdício Alimentar e para não dar que nós estamos aqui a trazer um exemplo
um bom exemplo que seja Câmaras afetas do CDS usámos a Câmara de oisboa que é uma Câmara
Socialista aliás que tem a maioria PS e BE, porque é um bom exemplo de como um plano bem
organizado e bem estruturado tem permitdo numa envolvente entre a autarquia local freguesias
bem como restaurantes, hotéis e outro tpo de empresas que produzem tudo o que tem a ver com
alimentos produtos alimentares e outros, que nesses excedentes e excessos sejam canalizados
para quem deles precisa, o exemplo que citei oisboa também é muito mais fácil porque há muito
mais restaurantes hotéis etc.i etc.i que lá trabalham é verdade e mais empresas que confecionam
este tpo de alimentação mas não deixa de ser verdade que outras Câmaras estão a fazer
exatamente esses planos, portanto o que sugeríamos aqui é recomendar à Câmara Municipal do
Seixal a possibilidade de se estudar, adaptando ao município a realidade do concelho, a
implementação de um Plano/Programa de combate ao desperdício alimentar, com o objetvo de
se consttuir uma verdadeira e eficaz viável e abrangente rede local entre vários parceiros públicos
e privados que promovam e potenciem o combate ao desperdício alimentar, com o objetvo da
recolha, triagem e distribuição de bens alimentares em excesso aos mais carenciados,
sensibilizando ao mesmo tempo os consumidores e produtores para o de respetvo consumo e
para o desperdício, é esta a nossa proposta que nós fazemos, muito obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ora intervenções? Bruno Barata se favor.i”
Bruno Barata, do PS, disse: “Quero saudar esta moção aqui apresentada pelo CDS-PP quer pelo
seu conteúdo, a sua substância, quer pelo sentdo de oportunidade da moção; hoje mesmo foi
publicado em Diário da Republica a resolução de Conselho de Ministros n.iº 46 que aprova a
estratégia nacional e o respetvo plano de ação de combate ao desperdício alimentar queria
salientar e dar nota aos caros eleitos que o atual Governo assumiu como objetvo essencial de
atuação o combate ao desperdício alimentar que consttui um dos mais prementes desafios atuais
das cidades atuais da URBE à qual a URBE dá resposta, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eduardo Rosa se faz favor.i”
Eduardo Rosa, Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, disse: “Numa primeira análise desta
moção eu quase que diria que concordaria com ela como diz o Plano Nacional ao Combate ao
Desperdício Alimentar, mas para tornar possível este plano, estão a solicitar às autarquias o apoio
e obviamente como diz também aqui na moção, uma rede de distribuição que necessita de
instalações e voluntários; uma nota sobre a situação de Corroios onde nós temos duas lojas
sociais, uma em Miratejo e outra em Corroios, funcionam apenas como uma técnica de Freguesia
e depois com uma rede de voluntários, rede de voluntários é irem um dia e não irem outro, é
estarem num dia e não estarem no outro, mas há uma situação que nós temos em mão é
conseguir abrir a loja todos os dias só com um funcionário; a questão que passa aqui pelo meio
desta moção é realmente encontrar soluções para que se resolvam esta realidade e o grande
problema passa em primeiro lugar e temos que combater é as altas campanhas do consumismo
que são feitas sempre em benefcio dos mesmos, dos grandes centros comerciais e dos grandes
grupos económicos; quem entra nestas superfcies, entra, vê, mas só sai se pagar, quem não pagar
apenas vê, e contnua a ter os produtos ao pé, e não ter direito a eles, e nem lá chegar; e com
outra questão importante é que as grandes superfcies pagam estes produtos a mais de 60 dias e o
consumidor deixa-o na hora, senão não sai como disse há pouco ou deixam acordos em que os
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produtos ficam e eles pagam só aquilo que vendem e aqui mais uma vez quem é esmagado? É o
produtor como se vê e percebe em todas as campanhas e quando se vem para a televisão falar
sobre estas matérias, mas a solução mais simples para tudo isto ser resolvido e mais eficaz
efetvamente passava por emprego e salários com dignidade, aqui convém esclarecer o que são
salários com dignidade não é dizer o que se diz que na função pública os ordenados são de
1.i500,00 euros médios, porque se falarmos de Corroios e da Freguesia de Corroios não chegam a
650,00 euros aqui está a dignidade aqui está os salários e se houver salários e se houver trabalho e
se houver dignidade obviamente que rapidamente se ultrapassa este fagelo que é efetvamente
do consumismo e de quem não tem e vê onde está mas não pode adquirir, obrigado Sr.i
Presidente.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse:” Mais intervenções sobre esta moção? Nuno Graça”
Nuno Graça, da CDU, disse: “ Eu queria só contribuir com mais alguns dados para este debate, até
porque o desperdício alimentar é realmente um problema mas creio que podemos atacar o
problema mais na sua base, ou seja, os impactos ambientais das diferentes fases da cadeia
alimentar nomeadamente a degradação do solo a saturação dos recursos hídricos perda da
biodiversidade a produção de resíduos os gastos de energia os gazes com efeitos de estufa bem
como todos os desperdícios que ocorrem ao longo da cadeia agroalimentar nomeadamente na
produção, no processamento, armazenamento, embalamento, acondicionamento, transporte até
chegar às vendas e ao consumo em si mostra-nos que mais importante que debater o desperdício
é importante, se calhar, reduzir a produção e o próprio consumismo, quanto mais longa for esta
cadeia maior serão os desperdícios; depois há outro problema que é o distanciamento entre o
produtor e o consumidor há uma enorme corrente de intermediários o tempo que os produtos
que levam até chegarem às lojas é algum e o que arreta prejuízos acho que nesse sentdo uma
possível solução é o projeto de rede de hortas urbanas da Câmara Municipal do Seixal que acaba
por promover um consumo sustentável promove portanto o incentvo ao consumo alimentar que
refere na própria moção, depois acho que há uma série de considerandos talvez que constam na
moção que sinceramente não cabe a mim avaliar mas queria só referir por exemplo o caso da
REFOOD que existe em Corroios que eu próprio já me associei a algumas iniciatvas deles é um
caso de sucesso que funciona muito bem e eu acho que lá está a funciona na base dos voluntários
acho que não é algo que, como é referido também o envolvimento de insttuições privadas acho
difcil a insttuição privada só se envolve se realmente quiser há casos de grandes superfcies
comerciais que preferem destruir os seus excedentes para que não cheguem portanto às pessoas
mas creio que é mais por aí um consumo mais sustentável estas pequenas associações que
funcionam à base de voluntários e várias associações micro associações em várias localidades acho
que poderiam fazer muito mais de se calhar ser assim um plano municipal, muito obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Há mais intervenções? Pergunto ao proponente se
pretende ainda intervir, tem tempo ainda para uma palavrinha muito breve, se faz favor.i”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Muito breve, eu agradeço muito a sua intervenção foi importante
e do Sr.i Presidente da Junta de Freguesia de Corroios também sobre o que se passa aqui no
concelho e eu esqueci-me de mencionar a REFOOD, peço desculpa porque de facto é uma
experiência muito positva; quando eu falo de a cooperação com insttuições privadas tem a ver de
facto com o que acontece em oisboa as grandes superfcies quando têm esses excedentes entrega
para redes ou Juntas de Freguesias de oisboa ou insttuições da própria Câmara Municipal ou
mesmo também voluntários para distribuírem esses bens porque eles é que produzem esses
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vivemos e com o nível de injustça que ela tem as pessoas precisam de comer todos os dias e há
pessoas não têm para comer e por isso nós estas razões todas levam-nos a estar de acordo com
esta moção, era só.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais alguma declaração? Não.i Portanto
terminámos o Período de Antes da Ordem do Dia e vamos fazer um intervalo de 10 minutos.i
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Ainda várias visitas a obras de colectvidades e de escolas que realizámos, o Fórum Seixal com a
apresentação do Parque Urbano de Miratejo, também a Cimeira entre as duas áreas
metropolitanas de oisboa e do Porto para discutr as várias matérias que neste momento estão na
ordem do dia relatvamente a transportes, investmentos estruturantes da descentralização.i e
rentabilização.i
Destaque também para o prémio da melhor programação cultural autárquica 2017 recebido neste
período.i Ainda a smart citis Tour que acolhemos no Seixal, tvemos o grato prazer de ser um
município bandeira da região de oisboa para o acolhimento da Smart Cite Tour onde partcipámos
no evento final que foi na antga FIo, em oisboa, com um stand e também com uma intervenção
dos autarcas e neste caso, o Presidente de Câmara para apresentar a situação do Seixal.i
Também o lançamento das Festas de Corroios, ainda a reunião onde estamos a debater um
conjunto importante de aspetos relacionados com os trabalhadores da Câmara Municipal e a sua
viabilização para melhoria da condição dos trabalhadores.i A reunião com a Comissão Especifica da
Assembleia Municipal, a visita do Sr.i Secretário de Estado do Ambiente ao concelho e os vários
compromissos que foram assumidos pelo Sr.i Secretário de Estado, relatvamente às questões da
descontaminação e da instalação de um novo equipamento de medição de qualidade do ar junto à
Siderurgia Nacional.i
Ainda a reunião da Comissão Municipal em Defesa da Floresta onde pudemos também analisar o
quadro que temos perante nós em face das novas directrizes relacionadas com a gestão das
forestas e a prevenção dos incêndios.i Foi uma reunião muito importante onde tomámos decisões
também importantes.i
Ainda a reunião com o Sr.i Secretário de Estado das Infraestruturas, uma vez mais sobre os CTT,
transmitmos ao Sr.i Secretário de Estado que estranhávamos a inércia do Governo
comparatvamente aos encerramentos sucessivos de estações dos CTT no Seixal e no país e
portanto, uma vez mais o Sr.i Secretário de Estado de certa forma refugiou-se no contrato de
concessão existente, que nada poderia fazer.i Ficámos um pouco também decepcionados com esta
posição mas é uma posição.i
Também destacar a reunião com a Secretária de Estado da Habitação que foi importante para
podermos desbloquear, demos mais um passo na concretzação do processo de Vale de Chícharos
que estava de certa forma a emperrar e foi importante esta reunião e a posição da Sra.i Secretária
de Estado da Habitação.i
Também destaque para a assinatura do contrato do oaboratório Vivo para a descarbonização da
Baía do Seixal, onde o município vai investr 2 milhões e meio de euros e vai ter um apoio de meio
milhão de euros, numa audiência com o Sr.i Ministro do Ambiente.i
Também outro Fórum Seixal de apresentação do pavilhão desportvo da Mundet e a apresentação
do parque urbano do Seixal, o aniversário da Associação de Bombeiros de Amora e os
compromissos que assumimos relatvamente à contnuidade do apoio para a construção do
Quartel dos Bombeiros de Amora mas também para o facto, do Estado português em nada
contribuir do ponto de vista financeiro para a construção deste quartel.i
Depois, ainda uma receção da Câmara de Comércio ouso Francês e com investdores para
conhecerem as oportunidades de investmento que temos neste momento no município, a visita
às instalações da Venamar, o Encontro Intercultural Saberes e Sabores, inauguração da
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requalificação do coreto de Aldeia de Paio Pires um esforço que o município está a fazer de
recuperação de património antgo e importante, do ponto de vista cultural e histórico no
município.i
O Conselho Municipal de Educação ainda uma vez mais relacionado com as juntas de freguesia,
reunião que se realizou também com os líderes da Assembleia Municipal para se poder discutr
esta matéria e chegar a conclusões, pelo menos uma vez mais pensávamos que à terceira vez
aparentemente não terá sido e a apresentação do SIo 2018 onde o município do Seixal foi
convidado para ser a primeira cidade que vai merecer destaque no salão imobiliário português em
outubro próximo.i
Já relatvamente às principais deliberações tomadas em reuniões de câmara municipal, neste
período merecem destaque a abertura do concurso público para a construção do parque
metropolitano da biodiversidade.i Também o lançamento da hasta pública para a implantação de
uma cafetaria ou restaurante na zona ribeirinha de Amora, também foi uma decisão que tomámos
na reunião de 8 de março.i
Depois não só as matérias relacionadas com as juntas de freguesia, com a delegação legal de
competências, como já referi mas principalmente a aprovação da primeira revisão das Grandes
Opções do Plano e Orçamento, bem como o seu mapa de fuxos de caixa que permitu que
pudéssemos não recorrer a um empréstmo e podermos utlizar parte desse saldo para podermos
fazer face às necessidades de tesouraria de curto prazo.i Ainda o contrato de financiamento
também do oaboratório Vivo para a descarbonização e a abertura de concurso para o Centro
Internacional de Medalha Contemporânea.i
Em Abril decidimos estabelecer um contrato de comodato com a CGTP para a instalação do Espaço
Memória que será o principal Centro de Arquivo de Documentação e Audiovisual da CGTP –
Intersindical Nacional e ficará sediado no município do Seixal, na Mundet, num edificado fabril que
será reabilitado pela CGTP para o efeito.i Também a abertura do concurso para os espaços
exteriores do Centro de Saúde de Corroios e ainda uma outra hasta pública, desta vez para o
quiosque que está ali no núcleo urbano antgo do Seixal, um quiosque muito pequeno, mas muito
ambicionado porque temos mais de duas dezenas de pessoas ou entdades interessadas na sua
exploração também foi alvo de hasta pública.i Foram meses muito intensos de atvidade, da
Câmara e do Presidente da Câmara e do executvo com um conjunto de contactos importantes
como decisões importantes que pudemos desenvolver neste período.i
Do ponto de vista da situação financeira dizer-vos que ela é normal para o período onde estamos
mas merecerá destaque pela positva já relatvamente às questões relacionadas com processos
judiciais o facto, de termos ganho de forma definitva com a decisão, o processo relacionado com
Vale de Chícharos e o valor petcionado mais de 13 milhões de euros pela Urbangol desapareceu
aqui dos nossos mapas porque o tribunal deu razão uma vez mais, ao município e por isso, vimos
aqui de certa forma desagravar de forma expressiva o valor dos processos judiciais dependentes
ao município.i
Sr.i Presidente, estarei e estaremos disponíveis para responder às questões que os senhores.i
eleitos pretendam sobre estes assuntos”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos proceder ao registo de intervenções.i
Samuel Cruz, Rui Belchior, ouis Gonçalves, Nuno Pombo, Maria João Santos, Fernando Sousa, Rui
Brás.i Tem a palavra o Sr.i Samuel Cruz”.i
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Samuel Cruz, do PS, disse: “Sr.i Presidente da Câmara este ponto prende-se com a atvidade da
Câmara e permita-me que comece com um pedido que é também uma sugestão.i Cabe a esta
Assembleia Municipal fiscalizar o trabalho da Câmara e acompanhar de uma forma construtva
também.i Para isso é preciso conhecer alguns sectores do seu trabalho em maior profundidade, o
instrumento que os elementos desta assembleia têm para o fazer são os requerimentos.i O Partdo
Socialista tem vários requerimentos apresentados há vários meses e que contnuam sem resposta
e portanto, a primeira parte da minha intervenção vai para o pedido ao Sr.i Presidente da Câmara
que doravante sempre que se apresente o trabalho da Câmara por uma questão de respeito para
com esta assembleia e para com os seus eleitos, comece ainda antes de fazer aquilo que fez para
justficar aquilo que não fez, nomeadamente justficar porquê que não respondeu e porquê que
não prestou informação necessária ao nosso bom trabalho.i Eu acho que é uma questão de
respeito, também pessoal mas fundamentalmente insttucional fica o repto para que daqui para a
frente isso possa acontecer, tanto mais que não é com os eleitos do Partdo Socialista porque eu
sei que a Mesa da Assembleia tem insistentemente insistdo passo o pleonasmo com o sentdo de
obter essa resposta e portanto, não é o desrespeito por um grupo municipal, é um desrespeito por
toda esta Assembleia.i
A segunda questão prende-se também um pouco com a forma de prestar contas a esta assembleia
e eu estou partcularmente à vontade nisso porque também o fiz durante vários anos.i Há duas
formas de não querer prestar informações.i Uma é como a Câmara faz com os requerimentos, não
responde! Portanto, não informa deliberadamente.i Há uma segunda forma de não querer
informar esta Assembleia que é como faz com o relatório que é com o excesso de informação,
soterrando absolutamente os eleitos com informação, é a mesma coisa que não dar informação
porque não há a capacidade de em tempo útl perceber aquilo que é importante e que não é
importante e lanço o desafio, eu já tve essa obrigação, de consultarem, por exemplo aquilo que
eram os relatórios que contnuam antes do meu pelouro.i Aquilo que eu sempre tve a
preocupação a fazer foi inserir informação gráfica, é muito mais simples se virmos um gráfico de
barras, se virmos um gráfico de queijo para podermos comparar a informação do que páginas e
páginas de textos que não são legíveis, não são compreensíveis.i Primeira coisa.i Segunda,
comparáveis; ou seja, não basta dizer o que se fez este trimestre, é preciso dizer o que é que se fez
nos trimestres para trás e aquilo que se espera fazer nos trimestres para a frente porque apenas
com o tempo de comparação é conseguirmos compreender o que está.i Se no CROAC recolheram
30 animais, quem não está habituado ao dia a dia daquilo e que pertence a esta Assembleia, não
sabe se são muitos ou se são poucos, se apenas comparar com aquilo que foi a actvidade para o
passado consegue perceber se cresceu, se desceu e para tentar perceber aquilo que é
fundamental que é o porquê.i Há um desafio que eu lanço a todos os vereadores com pelouros,
naturalmente que é melhorem a vossa informação, introduzam gráficos que sejam sintétcos e não
nos deiam páginas e páginas de texto que não servem para nada, ninguém tem a capacidade de
ler, não estão verdadeiramente a informar, estão-nos a soterrar com informação que não é legível.i
Terceiro, os CTT.i Eu moro em Paio Pires e trabalho.i Não sou a favor do encerramento de nada,
mas há uma coisa que eu sei, antes tnha que ir aos CTT até às 17:30.i Agora posso levantar cartas
até às 19:00 que é uma coisa que me dá muito jeito porque como eu já disse, eu trabalho.i Sei que
antes a estação estava numa ponta da freguesia e agora está no centro da freguesia, o que dá
mais jeito e também que está aberto ao sábado que é uma coisa para quem trabalha dá jeito.i Isto
para dizer Sr.i Presidente, não devemos esquecer a nossa ideologia mas em especial nas
autarquias, não estamos ao serviço da nossa ideologia, estamos ao serviço da população e aquilo
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que melhora o serviço à população não pode, nem deve ser atacado.i Se há uma localização mais
central, se há a mesma prestação de serviços, com mais pessoas num horário mais alargado, não
há que sobrepor a agenda do Partdo Comunista Português à agenda da população do concelho do
Seixal.i
Quarto, Sr.i Presidente gostava de lhe perguntar aqui disse que houve uma apresentação em
investdores franceses.i A minha pergunta é clara a apresentação foi feita por uma empresa
chamada On Innovatonn essa empresa pertence a um apoiante da CDU; mandava a étca
republicana que os apoiantes das forças polítcas não se tornassem imediatamente a seguir
prestadores de serviços dessa mesma força polítca.i O Sr.i Presidente opta por fazê-lo, é uma
opção legítma mas que, do nosso ponto de vista, não obedece à mais pura étca republicana, mas
a questão é: que competências tem esta empresa para prestar ao município serviços tão
diferentes como angariação de investdores no estrangeiro, passeios nos barcos tpicos e fazer
projetos de arquitetura.i Há empresas que são multfacetadas mas é duvidoso que qualquer
empresa consiga fazer bem projetos de arquitetura, passeios em barcos tpicos e ao mesmo
tempo andar a captar investdores estrangeiros para investrem no Seixal.i Portanto, é importante
até por essa questão que existe, um seu apoiante declarado em campanha eleitoral tem que
afastar a acusação de nepotsmo, favorecimento e explicar quais são as valências desta empresa
que nem sequer tem sede no concelho do Seixal, tem sede em oisboa, para prestar serviços desta
forma ao concelho do Seixal.i
Quinto, Mundet.i É importante que explique a esta Assembleia que ideia é que tem para a Mundet.i
A questão não é se foi à CGTP.i O que a Mundet não pode ser é mais uma AUGI neste concelho,
não pode fazer da Mundet um loteamento ilegal que ninguém percebe qual é a ideia de fundo e
que se vai espartlhando de há anos a esta parte; e devo lembrá-lo que começou com a cedência
ao António Xavier de oima que tanto se orgulharam de ter comprado que cederam uma parcela de
terreno para lá construir, ainda não está, mas também foi feito.i A Mundet tem que ter uma ideia,
tem que se saber o que se quer fazer da Mundet, repart-la, espartlhá-la não obedece a nenhuma
verdadeira intenção de desenvolvimento do concelho do Seixal, da freguesia do Seixal muito em
concreto.i
Eu queria saber em que ponto é que está, em sede de regimento, foi-nos dito que a Câmara
Municipal do Seixal estava a estudar as transmissões em direto na intirnit destas assembleias.i É
muito importante para o Partdo Socialista que essas transmissões aconteçam e eu estou
convencido que para todos nós aqui e para a população também.i Por exemplo, eu hoje gostava
que a população que está no conforto da sua casa tvesse tdo oportunidade de perceber que o
PCP votou contra uma moção que é contra o desperdício alimentar.i È algo que as pessoas
precisam de perceber.i Há quem esteja contra o aproveitamento do desperdício alimentar e há
quem esteja aqui sentado a dizer isso.i É importante que a população, em sua casa, saiba destas
coisas.i A questão é, isto é simples, o Sr.i Presidente da Câmara, os serviços, a Câmara Municipal, há
seis meses pelo menos que anda a estudar como é que isto se faz.i O Partdo Socialista daqui se
voluntaria para probono gratuitamente fazer a transmissão se assim o quiserem, é fácil, se nos
derem autorização fazemos isso com o telemóvel do Nelson Patriarca, asseguramos o serviço, sem
problema rigorosamente nenhum, mas pelos vistos para a Câmara Municipal é muito difcil, estão
há seis meses a estudar Sr.i Presidente por favor explique-nos qual é o ponto de situação.i
Sétmo e últmo, o Sr.i Presidente da Câmara informou na Câmara que não vai insttuir o Conselho
Municipal da Juventude; a sua Vereadora aqui hoje lançou mais uma vez essa tese peregrina que é
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as associações não querem, e pelos vistos a as associações mandam mais do que esta Assembleia
Municipal porque esta Assembleia Municipal pode deliberar aquilo que quiser que aquilo que se
vai fazer é o que as associações quiserem; isto é um mundo ao contrário e não funciona assim.i A
últma pergunta é esta: Sr.i Presidente hoje foram aqui tomadas deliberações importantes,
nomeadamente em relação à Praça de Touros de Paio Pires; as deliberações desta Assembleia são
para cumprir? Vai respeitá-las ou estamos aqui a fazer figura de parvos?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos lá recapitular em relação aos pedidos de
intervenção.i Rui Belchior, ouis Gonçalves, Nuno Pombo, Fernando Sousa, Rui Brás, Jorge Freire,
Júlia Freire, e eu também me inscrevi, Vitor Cavalinhos e Maria João Santos.i Rui Belchior”.i
Rui Belchior, do PSD, disse: “Falou-se já aqui hoje em deliberações, o membro Samuel Cruz falou
da informação dos vereadores e falou em cerca de 7 ou 8 pontos.i Pois bem! Nós apenas temos a
este propósito questonar o Sr.i Presidente da Câmara a propósito de um singular ponto e muito
objetvamente perguntamos, é aliás um ponto, do ponto de vista até mais partcular do nosso
partdo, naturalmente e perguntando muito objetvamente porque razão até à data não tem o
vereador do Partdo Social Democrata um assessor? E isto é pertnente questonar tendo em conta
entre outras o que foi deliberado em sessão de Câmara no dia 23 de novembro de 2017, tendo em
conta que o sr.i afirmou nesta assembleia a 18/12 que apesar do esforço financeiro o iria fazer,
uma vez que considerava importante proporcionar condições aos vereadores, tendo em conta que
o processo estava em curso e que já havia a circular pelos serviços um dossier com este processo
de contratação, tendo em conta que já tnha sido entregue o currículo da candidata, por sinal o
mais vasto com mais competências académicas, mestrado, doutoramento e com média de 18,
artgos internacionais escritos etc… Pelo que por aqui, não deve ter sido.i Não obstante que nós
saibamos que o mérito e a competência contem pouco por estes lados, nós sabemos bem, tendo
ainda em conta que no dia 18 de dezembro fomos contactados pelos serviços para tratar das
certdões de não dívida à Segurança Social e às Finanças e do registo criminal e veja lá você Sr.i
Presidente, até já tnhamos recebido um documento do Sr.i Presidente com o valor do salário
proposto.i Todavia até agora e passados quase 7 meses não temos qualquer resposta, explicação
ou satsfação sobre este assunto.i Zero! Portanto, queremos saber! Como calcula Sr.i Presidente o
seu silêncio até à data remete-nos para a especulação e aqui chegados perguntamos, se o Sr.i
admite que tal decisão ainda que silenciosa se fica a dever ao nosso voto contra para o orçamento
de 2018, uma vez que é isto que se diz por aí e se o que se diz por aí for verdade, nós não vamos
ficar por aqui Sr.i Presidente, porque nós não admitmos de maneira nenhuma ser condicionados,
manipulados ou instrumentalizados, nem por si, nem por ninguém.i Nós não temos preço, nós não
estamos á venda, nem votamos neste ou naquele sentdo se tvermos estas ou aquelas condições.i
Não Sr.i Presidente! Nós somos livres e é por isso que queremos saber o que se passou porque se
for como nós acreditamos que foi então somos todos obrigados a chegar a uma conclusão, por seu
lado que nos remete automatcamente para uma pergunta, outra pergunta é para isto que serve a
atribuição de pelouros aos outros partdos da oposição? Para tentar condicionar esses mesmos
partdos no seu sentdo de voto, pergunto.i Se assim não é, o Sr.i Presidente vai certamente
esclarecer.i Porém, temos que reconhecer que há pelo menos fortssimos indícios nesse sentdo.i
No sentdo, em que os pelouros da oposição não servem para nada ou servem para muito pouco.i
Aliás, em linha com aquilo que já afirmou o Vereador ouís Cordeiro, do Bloco.i Aliás, o único que eu
vi até hoje a assumir, justça lhe seja feita, que os pelouros não servem para nada ou servem para
muito pouco.i De resto como todos aqui sabem os vereadores da oposição, entre muitos outros
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factos, nem sequer têm direito a aparecer numa única fotografia, numa única notcia no Boletm
Municipal, não vão estes passar a ser conhecidos das pessoas.i
Ainda no mandato passado, eu demonstrei aqui como alguns estarão recordados que em 14
notcias com ou sem fotografia, nenhuma era sobre os vereadores da oposição, todas dos
vereadores da CDU e nenhuma da oposição.i Neste mandato, diga-se, está ainda pior;
recentemente na gala do prémio da Sociedade Portugueses de Autores, nenhum vereador da
oposição foi convidado.i Admito que não foi por mal mas como havia que fazer uma capa para o
Boletm e outros vereadores não podiam aparecer evitou-se o constrangimento de
deliberadamente os colocarem à margem.i Mais recentemente na questão da delegação de
competências e aqui há outra pergunta ao Sr.i Presidente, há nesta questão relatos cada vez mais
replicados e o zumzum não é nosso de que os vereadores do PS foram ameaçados com a perda do
pelouro se não mudassem o seu sentdo de voto e por aí vamos mas perante tudo isto, nós
perguntamos de que está a oposição á espera perante este cenário e perante esta realidade.i Eu
pessoalmente sou e fui sempre contra a aceitação de pelouros pelos vereadores da oposição, têm
no entanto me convencido ao longo dos anos do contrário mas hoje e por conhecimento próprio
estou ainda mais convicto da minha ideia.i A ideia de que os pelouros e o seu exercício em
condições minimalistas controladas e em registo de intransigência persecutória aqueles que
simplesmente exercem o seu direito a discordar, não servem, nem os interesses dos partdos da
oposição, nem os interesses das populações.i Não servem! Quando muito servem ou têm servido e
é preciso que se diga para proveito do próprio indivíduo que dispõe de uma série de regalias das
quais não quer prescindir ou pelo menos ter resistência em prescindir.i Ainda que em muitas
situações, como as sobreditas sejam frequentemente desrespeitado e desautorizado, como por
exemplo o nosso vereador no mandato anterior que convencido que estava a fazer um bom
trabalho e estava era nas costas parodiado, desrespeitado, afirmando-se em cada esquina e em
forma de graçola que quem aplicava as multas aos munícipes não era a Câmara, mas sim o PSD e o
seu vereador.i Aproveitando-se os provocadores do facto, de ser a sua assinatura que era aposta
no auto de contra ordenação.i Nunca vi ninguém demover as pessoas desta ideia, deste estgma,
antes pelo contrário, vi admitr e a estmularem inúmeras vezes e eu pergunto-lhe Sr.i Presidente,
isto é sério? É leal? Não, não é! Aliás, foi de tal ordem e com o perfeito conhecimento do que hoje
falo que o ouis Cordeiro e o Bloco de Esquerda declinaram peremptoriamente tal pelouro da
fiscalização.i Já neste mandato é aquilo que se vê, com a pretensão anunciada de venda de
património como a Quinta da Trindade ou a cedência ainda ilegal na nossa opinião de parte da
Mundet à CGTP já há quem legitmamente se conjeture por aí, lançando a ideia de que num futuro
próximo, quando se forem os dedos e os anéis, não faltará quem afirme que foi o PSD e o seu
vereador que estveram por detrás de tais processos de alienação, aqui no entanto e para nosso
bem pudemos conceder a não especular e a acreditar que apesar dos riscos e das acusações
sempre vagas, impostas no geral que tais insidiosos rumores não venham nunca a concretzar-se.i
Assim, em conclusão faço um apelo a todos os vereadores da oposição para que refitam no vosso
papel e na utlidade deste, temo que cá se faça uma analise profunda só possam chegar a uma
conclusão que o papel que desempenham é uma muito mitgada e empobrecida versão da
democracia que apenas ter servido para o longo dos mandatos a CDU com uma argumentação tão
subtl proclamar maciçamente em todos os fóruns o seu sentdo democrátco, mesmo que na
prátca seja indisfarçável a tentatva de desvitalização polítca e ideológica dos outros partdos e a
attude implorável face ao necessário debate polítco e à expressão de opiniões.i Relembro que o
prestgio, a integridade e a reputação são mais importantes que qualquer cargo ou salário, não
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20 projetos, incluindo o concelho do Seixal e depois numa segunda fase ainda mais restritva o
nosso concelho também foi contemplado com o apoio a este projeto.i Portanto, a nossa pergunta
é e olhando sempre para o futuro e para o bem-estar da nossa população, Sr.i Presidente Joaquim
Santos o que é que significa para o desenvolvimento do concelho a implementação do oaboratório
Vivo para a descarbonização?”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Fernando Sousa”.i
Fernando Sousa, da CDU, disse: “Os eleitos da CDU gostariam de saber em que ponto se encontra
a construção do quartel dos bombeiros mistos de amora, visto ser um equipamento de extrema
necessidade para o concelho e muito concretamente para o bem-estar e para a operacionalidade
dos bombeiros mistos de Amora porque a situação em que esta corporação está não é a mais
aceitável para uma força de apoio e de socorro à população.i Gostaríamos de saber se as obras
estão previstas, quando começam, quanto é que o município investe nesta construção, agradecia
esses esclarecimentos”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Maria João Santos”.i
Maria João Santos, da CDU, disse: “Tem-se notado uma grande dinâmica nas instalações da antga
fábrica da Mundet pelo que a bancada da CDU solicita ao Sr.i Presidente da Câmara que nos
informe sobre a estratégia para o futuro daquele espaço”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Júlia Freire”.i
Maria Júlia Freire, da CDU, disse: “A minha pergunta é muito simples, o Sr.i Presidente já referiu
que tnha havido reuniões com investdores e a bancada da CDU gostaria de ser melhor informada
sobre o que é que, de facto, se está a tratar com estes investdores, quais são os investmentos
previstos?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos”.i
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Este período da ordem do dia começou às 11 horas tem 180
minutos, portanto estamos em condições de terminar até à uma da manhã este período, desde
que os partdos que estão a falar devem ter relógio, presumo que tenham e sabem o tempo que
gastaram e orientem-se, organizem-se! Mas à uma hora podemos ir todos descansar, não se
esqueçam disso! Sobre Vale de Chícharos o Sr.i Presidente já deu um lamiré sobre o que se passa e
a pergunta era para que o Sr.i Presidente esclarecesse cabalmente a razão porque o processo não
se desenvolveu porque era para ter sido durante o mês de abril que o realojamento de Vale de
Chícharos que esse trabalho seria desenvolvido e as razões porquê que há aqui este impasse, que
o Sr.i Presidente esclarecesse esta Assembleia Municipal o que é que se passa na totalidade”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “João Rebelo”.i
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Sr.i Presidente da Câmara, eu ouvi com atenção a sua intervenção
e as atvidades que tem desenvolvido e merecem-me algumas considerações e algumas perguntas:
Eu já abordei esta questão nas últmas assembleias municipais, quero saber e sobretudo no
discurso de tomada de posse quando eu me referi ao facto de tendo a CDU perdido a maioria
absoluta é porque a maioria da população no Seixal estava cansada com o modelo que era
proposto pela governação CDU e ouvi também dos vários discursos que os partdos estavam
disponíveis para que houvesse consensos que era a obrigação que tnhamos a partr do momento
que não existem maiorias absolutas na Assembleia Municipal e na Câmara Municipal, ainda por
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cima pedimos para realizar a sessão da Câmara para permitr que o Poder oocal servisse o
interesse das populações mas também disse que o cansaço evidente demonstrado pela população
do Seixal em relação ao modelo de governação da Câmara devia merecer do próprio executvo
camarário da CDU mudanças sobre a sua postura perante esse modelo de governação e tnha
muito a ver com o modelo económico que propunha para o concelho.i Eu ouvi a sua intervenção,
falou na tentatva de captar investmento para o concelho e a minha pergunta é esta: estamos a
falar do quê e encaixa-se um bocado na pergunta da nossa colega da CDU, estamos a falar de quê?
Que reuniões é que teve e com quem? Que tpo de investmentos é que o Sr.i Presidente da
Câmara acha que seriam importantes para o concelho, o que está a fazer a câmara para que esses
investmentos se sintam atraídos a virem para o concelho do Seixal e não para concelhos limítrofes
ou para outros distritos, que tpo de polítcas fiscais é que eventualmente poderemos estar a
pensar para captar esses investmentos, que áreas prioritárias é que definiu, mais informações
sobre essas reuniões que falou.i
A segunda tem a ver com essa questão dos investmentos; eu também abordei na últma
Assembleia Municipal a questão do turismo em que era referido que a área urbana de oisboa,
sobretudo muito concentrado infelizmente em oisboa, Cascais, portanto ali naquele eixo têm uma
grande procura de turismo mas que os concelhos do outro lado da margem, neste caso, Seixal,
Almada, Barreiro etc… não estavam a beneficiar desse incremento; com o aeroporto do Montjo, o
novo pólo que está ainda a ser implementado, ainda está com problemas, estamos à espera do
estudo de impacto ambiental, é preciso acomodar e bem a Força Aérea porque tem um dispositvo
muito importante no Montjo e tem que ser repensado etc.i.i mas a necessidade desse novo pólo é
sobretudo porque temos muitos pedidos, feitos pelos operadores turístcos a virem ainda mais
turistas para Portugal e neste caso para a área urbana de oisboa.i Estamos a falar pratcamente a
duplicação dos movimentos aéreos sem ir a oisboa e, neste caso, com um segundo pólo no
Montjo, devíamos ter a possibilidade em ter muitos mais turistas a vir para esta zona; o que está a
ser pensado para catvar eventuais investmentos nas áreas hoteleiras, obviamente que estamos a
falar em fazer com que em percursos e roteiros turístcos a lindíssima baia do Seixal fosse
aproveitado para este fim.i Não só para vir aqui andar de barco mas eventualmente para depois
pensar em ofertas hoteleiras, pensar também em aproveitar o próprio concelho noutras ofertas.i O
que é que nós estamos a discutr portanto, o que é que a Câmara está a pensar em relação a essa
matéria? Porque se o modelo for o mesmo, nós olhamos para trás, não é muito positvo o que nós
vimos até agora em relação à captação de investmento no concelho do Seixal.i Mais! Para não ser
acusado, eu já disse isso na últma vez na Assembleia Municipal de concelhos que são CDU eu dei
o bom exemplo de Palmela na captação de investmentos de empresas de ponta que se instalam
no nosso concelho de Palmela e que têm desenvolvido e muito o concelho e depois é também
positvo para a própria Câmara na captação de receitas fiscais que essa presença dessas empresas
beneficia, não só a população comece a trabalhar no concelho e não tem que se deslocar para
outras e muitas vezes como acontece no Seixal tem que se deslocar para o concelho de oisboa ou
para outro lado da ponte, é uma perda de tempo e objetvo para as suas vidas e não tem depois
possibilidade de estar com as suas famílias mais tempo e a usufruir dos seus lazeres.i Portanto,
quanto mais investmento for captado para o Concelho do Seixal, mais possibilidade é com a
criação de emprego seja dos próprios seixalenses e impeça essa rotna que é ter que passar a
ponte.i Estamos a falar exatamente do quê sobre este modelo de desenvolvimento que o Sr.i
Presidente aqui fez questão de informar que estava a ter várias conversas.i
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Finalmente é uma crítca que eu faço e que fiz na minha tomada de posse é que nós contnuamos
a ver muitos cartazes no Seixal; por amor de Deus, retre-os Sr.i Presidente da Câmara, porque é
um bocado constrangedor de ver mais, ou a Câmara do Seixal ou os seixalenses querem aqui isto,
ou querem aquilo, mas o Governo não quer; eu acho que já basta estes discursos culpabilizantes
sobre o Governo quando não acontecem as coisas; pode ser verdade até, admito que sim, muitos
governos passaram por aí mas não resolve a questão e notei aqui que ainda têm esses bocados no
discurso.i Ah! Nós fomos à Assembleia da República falamos com o Governo, mas eles não
resolveram, portanto o problema está aí e a culpa não é nossa! Eu acho que há outras maneiras de
abordar estas questões e ser muito mais privatvos para a resolução destas questões, do que fazer
quando constatamos um problema e o problema não é nosso para resolver porque quem tem que
resolver não resolve; ou seja, isto também não ajuda absolutamente nada, esta attude mais
derrotsta perante problemas que existem e estou a falar ainda deste cartaz que está aqui perto
quando nós chegamos, os seixalenses disponibilizaram o terreno para a construção do novo posto
da PSP e não foi feito.i É verdade, mas eu conheço concelhos que não esperaram e que fizeram as
obras nas instalações da PSP ou da GNR ou que eles próprios construíram novos postos porque se
contnuamos a esperar vamos contnuar a ter as boas instalações que nós temos.i
Finalmente Sr.i Presidente e tem a ver com o anuncio que o Sr.i Presidente fez na ultma assembleia
municipal e que tnha a ver com recrutamento para a Câmara Municipal.i Sr.i Presidente e aqui eu
deixo uma abordagem que é a seguinte: anunciou um número importante de abertura de
concursos para a entrada de novos funcionários para a Câmara Municipal do Seixal,
especificamente estávamos a falar das pessoas que trabalham na jardinagem mas não só, era um
número muito importante e significatvo, o que eu pergunto é o seguinte: é verdade que há um
quadro que está definido e que está disponível para a Câmara Municipal do Seixal e é na base
disso que são feitas essas contratações, sabemos que as pessoas na sua vida profissional chega ao
momento justo e correcto e merecido da sua reforma e que abre a possibilidade desse mesmo
lugar ser preenchido através de concurso, o que eu pergunto é: será que a Câmara Municipal do
Seixal que é uma crítca que é ouvida e pode ser justa ou não, mas é uma crítca que ouvimos
muitas vezes que há câmaras que têm menos com dimensões parecidas e com problemas
parecidos e dimensão populacional parecida que é preciso servir que têm menos funcionários que
tem a Câmara Municipal do Seixal.i Será que também já foi pensado em termos organizatvos que
nós temos na Câmara Municipal do Seixal, se é preciso também gente para determinado tpo de
departamento ou se podemos recolocar as pessoas para melhor servir, as juntas de freguesia
precisam, será que está a ser pensada alguma coisa a esse nível objetvamente? essa é outra
pergunta que eu gostaria de colocar ao Sr.i Presidente da Câmara e aos senhores Vereadores”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Quem é que pretende intervir para fechar.i O André
Nunes, mais alguma intervenção? Não há mais nenhum pedido de intervenção.i André faz favor”.i
Andrm Nunes, do PAN, disse: “Três perguntas breves e uma observação.i As perguntas, eu tenho-
me deparado em várias estradas do concelho com estradas fortemente afetadas, suponho que
também as questões climatéricas tenham contribuído de alguma forma para o mau estado das
mesmas mas suponho que a Câmara possa e deva dizer alguma coisa a respeito dessa matéria e
acho que hoje também já houve uma resposta a um pedido de esclarecimento que o PAN fez
relacionado com o abate de árvores no concelho, nomeadamente na Amora, na Verdizela.i Queria
tentar perceber o que é que subjaz a este tpo de abate que está relacionado com a imposição
relacionada com os fogos.i
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Também uma pergunta ainda relacionada com o pessoal do CROACS, porque tanto quanto soube
havia falta de médicos veterinários, devia-se tentar perceber em que ponto é que estava essa
situação.i
Por fim, a questão da observação e porque também aqui foi aqui tocado já não me recordo se pelo
Samuel, se pelo Rui Belchior, não posso deixar de dar nota, há uma falta de pluralidade manifesta,
a questão do Boletm Municipal nós vamos toca-la brevemente, possivelmente na próxima sessão
do dia 8, achamos que é de bom tom e de elementar justça que as outras forças partdárias
tenham voz porque essa é uma fonte privilegiada de estarmos próximos das pessoas”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eu também me inscrevi, já tnha dito isso mas são
três coisas muito breves.i Uma primeira questão, tem a ver com os CTT e na minha opinião o Sr.i
Presidente da Câmara, os senhores Presidentes de Junta, neste caso tem a ver com Paio Pires têm
feito muito bem em defender os interesses dos cidadãos mas quero-lhe dizer uma questão que é
importante que é a posição da Associação Nacional de Municípios Portugueses que é desfavorável
a este modelo mas com uma legítma dúvida já colocada à ANACOM; eu tenho acompanhado o
processo com o Governo e com a ANACOM e o Secretário de Estado das Infraestruturas, que é a
dúvida legítma da legalidade em relação ao contrato de concessão porque o que pode estar aqui
em questão é uma subconcessão porque não são os CTT, até foi concessionado o serviço público,
que o exercem diretamente ao contratualizar com uma entdade privada.i O Governo está
preocupado com isso, dito pelo Secretário de Estado das Infraestruturas, a ANACOM está
preocupada com isto dito pelo Presidente da ANACOM e ainda mais! É que a últma avaliação da
prestação que é regular como sabemos da qualidade da prestação de serviço público no quadro da
concessão é má e é decrescente e portanto neste sentdo, o Governo está a equacionar que
medidas é que vai tomar, dito na últma reunião com a Associação Nacional de Municípios
Portugueses e a ANACOM também.i Depois uma segunda nota, é que de facto, esta qualidade do
serviço avalia-se até na intervenção dita pelo membro da Assembleia Municipal Samuel Cruz
porque de facto, o serviço que é ali prestado não é aquele que é concessionado e com a ilusão de
que o horário é melhor, de que há ao sábado, mas há um serviço que não é prestado da mesma
maneira até no pagamento das reformas; quantos e quantos casos há de exemplos onde vão lá os
reformados e esperam 3 ou 4 dias porque a pessoa da papelaria ou do estabelecimento não tem
um cofre para ter lá o dinheiro para pagar aos reformados? Não é esta a concessão do serviço
público dos CTT.i Portanto, muito bem a attude da Câmara, do Sr.i Presidente e do Sr.i Presidente
da Junta e é este o entendimento também da Associação Nacional de Municípios.i E mais! É
preocupação do Governo, repito e da ANACOM.i Segunda nota muito breve, em relação à internet
tal como vimos e no quadro do regimento a Assembleia Municipal está a acompanhar com a
Câmara e com certeza que teremos brevemente e o Sr.i Presidente da Câmara tem toda a atenção
sobre esta matéria mas que eu próprio tenho acompanhado com o Sr.i Presidente da Câmara.i
Brevemente haverá e até em reunião de líderes informação sobre esta matéria.i Um segundo
apontamento também brevíssimo que eu não podia deixar aqui de dizer até no quadro das
funções que desempenhei aqui no concelho é que a Mundet não está a ser alienada a patacos.i
Mais! Esta é a ser preservada.i Querem um exemplo na região, no Montjo? De gestão de Câmara
PSD e de gestão PS? Que foi em vez da fábrica Mundet hoje estão prédios, ou seja, a fábrica foi
deitada abaixo no Montjo numa gestão que passou pelo PSD no mandato que lá esteve e
contnuada com o PS, a diferença do Seixal é que está a ser recuperado e não é AUGI nenhuma, é
com projetos concretos, como todos sabemos isso, podem ir visitar, eu não posso deixar de dizer
isto porque também foi comigo na altura ainda vereador há 21 anos se adquiriu a Mundet.i
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Depois o comentário final é que de facto, estranha este conceito de democracia do membro da
Assembleia Rui Belchior, isto significa passar uma esponja por tudo o que foram mandatos e
mandatos de vereadores dos vários partdos e do PSD como se estvessem a fazer papel de
embrulho num trabalho meritório que fizeram para a população e isto aconteceu também comigo
e peço desculpa estar aqui a fazer esta referência, mas também aconteceu comigo no mandato
anterior e com o Presidente Joaquim Santos neste mandato e desde 1990 que há vereadores com
pelouros nesta câmara; isto é um atestado de menoridade na minha opinião e de menoridade logo
no interior do PSD que teve vários vereadores ao longo deste tempo como se estvessem aqui,
digamos, a não trabalhar para a população e eu tenho a opinião ao contrário e tenho a opinião ao
contrário, mesmo em relação aos vereadores do PSD; quero dizer isto aqui; aliás o vereador
Manuel Pires que hoje desempenha funções, já foi vereador anteriormente e fez sempre um
trabalho sério e não posso deixar de fazer aqui este registo.i Sr.i Presidente da Câmara se faz
favor”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu pedia ao Vereador Joaquim Tavares que pudesse
dar aqui uma nota sobre a questão relacionada com o oaboratório Vivo para a Descarbonização, o
nosso trabalho nas smarts cites, depois também há Vereadora Manuela Calado sobre as questões
de Vale de Chícharos e o Vereador Jorge Gonçalves sobre a questão da estratégia para o futuro da
Mundet que estamos a trabalhar”.i
O Vereador Joaquim Tavares disse: “Duas questões ainda sobre outros assuntos colocados pelo
Sr.i deputado do PAN e que tem a ver com o abate de árvores nos núcleos urbanos daquilo que
caracteriza esta época, não é o abate, é a plantação de outubro a março, abril estamos na época
da plantação de acordo com o nosso plano de plantação e isso é que tem que ser a actvidade
principal, não há só abate há também queda de árvores nos núcleos urbanos em resultado das
condições climátcas que se têm sentdo e de alguma prevenção que é necessário fazer em árvores
que apresentam um estado de degradação, portanto, é só nessas condições que se procede ao
abate das árvores e é isso que justfica aquilo que possam ter restado nesta matéria.i
Dar ainda nota que o plano municipal de defesa da foresta está em execução e tem uma
componente que passa por dar resposta às questões de limpeza dos terrenos, de criação das
faixas de segurança e também de abate de árvores e limpeza da mata, onde for necessário, e esta
a ser feito pelas diversas entdades que têm responsabilidades, inclui a Câmara Municipal que está
a fazer nos seus terrenos e em algumas situações substtuindo-se aos proprietários onde há risco
eminente e os proprietários não dão resposta ou não são conhecidos.i
Dar nota ainda sobre as questões que têm a ver com as Smarts Cites e aquilo que tem sido o
trabalho da câmara a partr de 2011, aquando da adesão ao pacto de autarcas e o compromisso de
reduzir até 2020 20% das emissões de CO2 e redução essa que já hoje está atngida e que irá ser
naturalmente superada até 2020 e que deu lugar ao plano de ação para a energia sustentável ao
plano municipal de iluminação pública, à elaboração da própria Carta Ambiental, ao plano
integrado de higiene urbana, educação ambiental, ao programa municipal para a educação e
sustentabilidade.i Enfim um conjunto à gestão eficiente da água e tudo o que tem a ver com o
balcão digital, com o projeto e perdas, com o plano de segurança da água, com a qualidade das
águas balneares.i Enfim, um conjunto muito diversificado de ações e conceitos que têm permitdo
evoluirmos e contribuindo para a cultura urbana, a criação de rede de hortas urbanas e têm
contribuído decisivamente para transformar a sociedade, para tornar a sociedade mais
sustentável e um conceito que os próprios munícipes têm aderido no seu modo de estar, no seu
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modo de vida e é isso que nos leva a estar bem situados no quadro dos municípios no plano
nacional.i
Informar ainda sobre os laboratórios vivos para a descarbonização, dar nota que numa fase inicial
da candidatura ao Fundo Ambiental estavam 35 municípios a concorrer, desses 35 foram
selecionados 12 municípios entre eles o município do Seixal e desses 12 municípios, apenas 10
contnuaram com as candidaturas.i Portanto, foram selecionados para contnuar com as
candidaturas, Seixal com uma partcipação das mais significatvas com uma contribuição do fundo
de 500 mil euros para o investmento global como o Sr.i Presidente da Câmara já disse, na ordem
dos 2 milhões e meio.i O laboratório inclui 20 ações e dessas 20 ações, gostaria de destacar o
restaurante verde eco-eficiente, o comboio elétrico a energia renovável, os contadores de água
inteligente, a iluminação pública inteligente, a sala de emissões zero, veículos elétricos de
mobilidade individual, o ecoponto inteligente.i Portanto, uma panóplia de iniciatvas que incluem o
laboratório e que têm esta componente que é poder com os resultados que são apurados destas
atvidades podermos projetar algumas destas atvidades no resto do concelho ou em outros locais
do concelho, mediante cada uma delas e aquilo que acharmos que traz melhores resultados e dá
uma melhor resposta à nossa prestação.i Para além destas questões que estão candidatadas há
também interesse de outros parceiros, entdades e empresas que se têm vindo a manifestar para
integrarem, também com iniciatvas suas, esta atvidade do laboratório, quer no período em que
ele decorre, aproximadamente um ano, quer após esse período para mostrar também os seus
produtos e de uma forma geral é isto que consiste a nossa candidatura e que iremos levar para a
frente nos próximos meses”.i
A Vereadora Manuela Calado disse: “Relatvamente à pergunta feita pelo Bloco de Esquerda
sobre o realojamento de Vale de Chicharros, tenho a informar esta Assembleia Municipal que os
prazos, como é do conhecimento geral que tnham sido estpulados para o realojamento daquela
população, realmente eles foram ultrapassados, derraparam no tempo.i Derraparam não por nossa
culpa até porque foi um processo moroso e longo mas que houve procedimentos que tveram que
ser necessários seguir e por parte do IRHU também houve aqui alguns entraves que já foram
ultrapassados.i Portanto, ultrapassadas todas as questões burocrátcas e marcadas as escrituras
que estão neste momento porque depois também nos foi um pouco difcil marcar as 64 escrituras
para aquisição dos imóveis o mais célere possível.i Portanto, ultrapassado todas as questões
burocrátcas as escrituras estão a ser marcadas, serão concretzadas no seu tempo e estas 64
famílias que vão ser realojadas numa primeira fase, pensa-se que assim que as escrituras tverem
todas assinadas e realizadas, também ser começada a fazer o realojamento.i Portanto, não lhes
posso dizer que vai ser daqui a um mês ou daqui a dois até porque não depende muito de nós,
depende agora das conservatórias que estão nesse processo, mas o mais rapidamente possível,
talvez para junho nós possamos já ter todo este processo finalizado e começar a realojar as
famílias”.i
O Vereador Jorge Gonçalves disse: “Sobre as questões colocadas no âmbito do plano de
revitalização da Mundet, salientar em primeiro lugar dois aspetos: há desde, salvo erro, 2009 um
programa base que tem a identficação clara por parte da área do património, daquilo que
considera não só o edificado conservar do ponto de vista patrimonial como que a afetar no âmbito
do Ecomuseu Municipal às componentes das áreas positvas e manutenção daquilo que é o núcleo
da Mundet enquanto Ecomuseu Municipal, dentro desse problema base foi logo identficado
também um conjunto de outros edifcios que podiam contribuir para a revitalização da Mundet e
tendo outros usos que não sendo diretamente associados ao Ecomuseu Municipal pudessem
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contribuir para a sua revitalização.i Foram identficados usos culturais, acabámos de inaugurar no
dia 25 de abril o armazém 56 Sx enquanto oficina coletva de artstas e artesãos, foram
identficados usos do ponto de vista de valorização ambiental, na qual já fizemos a apresentação
no âmbito do Fórum Seixal que certamente todos os eleitos tveram oportunidade de assistr à
apresentação do projeto do parque urbano do Seixal com a valorização do Alto da Dona Ana, num
espaço de cerca de 5,3 hectares que contribuirá também para a dinamização da área da Mundet.i
Tem a ver com os usos desportvos mantendo também aquilo que é a tradição no âmbito da
Mundet e no desenvolvimento do Grupo Desportvo com atvidades próprias dentro da Mundet
nesse âmbito e também outros usos associados a atvidades económicas, desde logo a hasta
pública desenvolvida no âmbito da restauração, mantendo aquilo que era o uso essencial dos
refeitórios da Mundet e mantendo também as suas tradições, mas também os usos associados aos
empreendimentos turístcos, nomeadamente naqueles edificados que têm maior ligação com o
plano de água e do qual também os senhores vereadores já conhecem.i
Para além disso neste plano foi identficado a possibilidade de haver outros usos do ponto de vista
de atvidades económicas, respeitando a valorização patrimonial e se identficassem aquilo que é o
espírito do ponto de vista da manutenção no essencial do património, do edificado com as suas
característcas que pudessem diversificar os usos e contribuir para o plano de revitalização da
Mundet, no âmbito da estratégia que depois também foi transposta para o Plano Diretor
Municipal.i Dizer também que foi iniciado um estudo de requalificação do espaço público numa
lógica de garantr desde logo a artculação entre as ligações dentro destes projetos, dentro da área
da Mundet mas também na sua ligação com os espaços públicos exteriores e garantndo também
desde logo que acessibilidade, nomeadamente ao parque urbano do Seixal, aos equipamentos
estruturantes como é o caso do pavilhão desportvo, o núcleo da Mundet e os outros que possa
ser garantdo e que possa também manter aquilo que é, mesmo do ponto de vista do espaço
publico, elementos essenciais a valorizar como são os caminhos do ponto de vista da matéria-
prima dentro da fábrica, com a manutenção dos carris e os percursos dos trabalhadores.i
Este plano é um plano que não é novo, valorizo o facto dos senhores eleitos estarem a salientar a
quantdade de iniciatvas e de requalificação que está a acontecer hoje na Mundet e por isso a
sentrem esse plano mas como já coloquei várias vezes salientava desde logo a importância
estratégica da tomada de posição desta Câmara Municipal na compra da Mundet nos finais dos
anos 90 e desde logo, aquilo que aconteceu não só com a transferência da sede do Ecomuseu
Municipal e da instalação do núcleo da Mundet mas desde então, não só a sua dinamização do
ponto de vista patrimonial com a recuperação dos edifcios das caldeiras Babcock e das caldeiras
de cozer mas também com a recuperação dos edifcios da creche e da antga sede da Mundet,
dando origem não só á sede do Ecomuseu como hoje ao pólo de Música do Conservatório
Nacional.i Estamos a falar por isso, de um conjunto de atvidades e de vivências de um espaço que
não só respeitam aquilo que é a história da Mundet, como já foi também dito pelo Sr.i Presidente
da Assembleia Municipal valorizam um espaço que queremos, que se mantenha mas que se
mantenha vivo e que se mantenha qualificado, valorizando patrimonialmente e socialmente”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Agradecer aos senhores vereadores os
esclarecimentos.i Ainda outras notas sobre outras questões colocadas e eu gostaria de dizer que a
primeira tem a ver com o respeito que merecem todos os eleitos que estão nesta nossa sessão da
Assembleia Municipal e por isso, eu gostaria também que a forma agressiva, desrespeitosa como
de certa forma existu aqui de certa forma em algumas intervenções que fosse abolida.i Aliás,
tvemos agora um bom exemplo das duas Coreias que se aproximaram e deram as mãos, não
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pretendo dar as mãos com V.i Exas mas penso que seria importante olharmos para esse exemplo e
pudermos também transpô-lo aqui à sua medida e à sua dimensão para a Assembleia Municipal
porque não é por falar mais alto ou por ser mais agressivo que se tem razão e eu acho que há
alguns dos eleitos que ainda não perceberam que em democracia não é a lei do mais forte, é do
argumento mais forte e por isso, eu gostaria de fazer esse apelo.i
Em segundo lugar dizer que a Câmara Municipal está a responder aos requerimentos dentro
daquilo que é a nossa capacidade de resposta dos serviços.i Ainda hoje enviei, julgo que 4
respostas para a Assembleia Municipal a que chegarão com certeza aos seus destnatários
decorrente de várias questões que vieram e que são transversais à Câmara Municipal e que corre
os pelouros e que por isso, não temos aqui qualquer necessidade de não responder aquilo que a
Assembleia Municipal coloca onde todos pelo contrário temos todo o dever de colaboração e o
máximo interesse em que os senhores eleitos conheçam de facto, aquilo que pretendem da parte
do trabalho do executvo.i
Depois, também não posso aceitar que haja um desrespeito pelo trabalho dos eleitos da Câmara
Municipal, seja de que partdo for, porque eu quero dizer que tenho a máxima confiança como
Presidente da Câmara no nosso executvo.i Disse nosso porque foi ele que foi construído com
todos os partdos que assim o entenderam e por isso, estando em funções, eu tenho a máxima
confiança em todos os senhores eleitos que seja da CDU, seja do PS, seja do PSD e nessa
perspetva não só para trás mas também no presente e para a frente dizer que considero que não
é positvo aquilo que se passou e esta pouca confiança que foi transmitda por parte de um eleito
desta Assembleia Municipal e o meu dever é esclarecer que os senhores Vereadores em funções
têm feito um excelente trabalho na sua missão e por isso, não considero aceitável, nem justficável
aqui qualquer crítca de desmerecimento de nenhum vereador.i Portanto, vamos às questões
concretas, se há critcas, vamos às questões concretas o que é que correu menos bem, quais são
os aspetos a melhorar.i Agora a critca só pela critca digamos roça um outro aspeto mais
relacionado talvez com a calunia do que propriamente com a critca.i
Dizer também que a Câmara Municipal tem tentado estabelecer um conjunto de parcerias para
podermos potenciar aquilo que são os nossos investmentos no concelho e desde logo a primeira
parceria que estabelecemos aqui há uns anos atrás foi com a empresa publica Baía do Tejo com os
municípios de Almada e do Barreiro para a criação do projeto do Arco Ribeirinho Sul e a sua
transformação e uma marca, um produto que visa procurar novos investdores para os nossos
territórios e de facto, nós estamos muito perto de conseguir um grande investmento para o
concelho esse sim, determinante, não só para o reforço da nossa capacidade produtva, o reforço
do nosso emprego mas também as mais-valias do ponto de vista técnico e tecnológico e cientfico
que esta entdade ou esta empresa trará para o concelho se se concretzar este investmento.i
Assim queremos que aconteça, assim queremos que este investmento se concretze porque de
facto, isso significará um passo à frente no sentdo de reforçarmos aquilo que é a nossa matriz
industrial e também associada à inovação e à tecnologia que esta empresa transporta e por isso,
no campo das parecerias eu diria que este é talvez aquela que do ponto de vista insttucional mais
abrangente, mas temos tdo um conjunto de parcerias com outras entdades, as câmaras de
comércio, as embaixadas, empresas, promotores.i Portanto, nós não somos sectários, nem
estamos a fugir de ninguém muito antes pelo contrário, nós reunimos todos os dias com
investdores partculares, com empresas, com entdades, com insttuições, com câmaras etc… no
sentdo de potenciarmos aquilo que de facto, o nosso município tem, porque na verdade os
senhores eleitos concerteza que sabem que o município do Seixal na sua nova configuração no
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Plano Diretor Municipal quase que duplicou as áreas de desenvolvimento económico no concelho
e as áreas industrias do concelho para afirmarmos a nossa matriz de desenvolvimento produtvo,
criação de riqueza e emprego no nosso concelho e naturalmente, isso só não se faz criando
manchas no PDM, há que procurar esses investmentos, há que procurar essas entdades, há que
procurar esses novos desenvolvimentos e por isso, esta perspetva lata que temos do
desenvolvimento e estas parcerias para o sr.i eleito do PS parece que trouxeram aqui algum
problema sério esta empresa ou outra qualquer, portanto nós trabalhamos com todas as
empresas e tentamos que elas tragam aquilo que nós precisamos para o nosso concelho.i
Ainda dizer que no âmbito das smart citis e para além daquilo que o Sr.i Vereador Joaquim
Tavares já transmitu dizer-vos que o Seixal neste momento como o Sr.i eleito referiu tem a vice-
presidência da secção da Associação Nacional de Municípios Portugueses, secção de smart citis
ou cidades inteligentes que é a maior secção com 138 municípios, é a maior secção da Associação
Nacional de Municípios Portugueses e o Seixal tem a vice-presidência mas eu diria que tem a vice
presidência mas não é por não termos mérito, é exatamente pelo contrário é por termos mérito é
que de facto, os municípios entenderam que o Seixal devia ter a vice Presidência e foi por isso
também que ficamos nas únicas 10 cidades que ganharam o prémio ao fundo da descarbonização
e foi por isso que fomos das 7 cidades que foram ao Summit em oisboa das smart citis e não será
por acaso que estamos mais à frente nesta matéria é porque temos trabalhado e o Sr.i Vereador
do Ambiente está de parabéns e a sua equipa porque enquanto muitos falavam, nós falávamos
pouco e trabalhávamos muito e depois quando trabalhamos muito e trabalhamos bem
aparecemos à frente é mais uma vez o caso como já aconteceu noutras áreas e como vai
acontecer com certeza noutras áreas.i Por isso, esta nossa vice-presidência só nos traz é mais
responsabilidade para podermos representar melhor aquilo que é a nossa visão sobre esta nova
abordagem das cidades relacionadas com o ambiente, com a melhor vivência e a melhor
qualidade de vida, utlizando novas tecnologias é essa nova fronteira do desenvolvimento que
estamos a trilhar e que vamos tentar concretzar através do nosso laboratório.i
Sobre o Quartel de Bombeiros de Amora também transmitr o ponto de situação, houve um
primeiro concurso que ficou deserto de facto, o valor do preço base lançado para o Quartel por
parte da Associação Bombeiros Mistos de Amora aparentemente não foi suficiente, nenhum
concorrente apresentou nenhuma proposta, agora com um valor superior existram um conjunto
de propostas, estando neste momento, julgo que ainda não foi a adjudicação mas julgo que estará
prestes a ser adjudicado à melhor proposta mas dizer que nesta nova configuração se dantes a
compartcipação nacional é na ordem dos 370 mil euros, ela agora quase que duplica, melhor mais
que duplica passa para próximo dos 800 mil euros.i Pois bem, 800 mil euros de compartcipação
nacional que todos esperariam, sendo um quartel de bombeiros, sendo os bombeiros integrantes
no dispositvo nacional da Proteção Civil todos esperariam que seria o próprio estádio a assumir,
pelo menos uma parte desses fundos nacionais que são necessários ser cobertos.i Pois bem, até
agora não houve essa iniciatva da parte do Governo, nós vamos suscita-la já temos um oficio
preparado para enviar ao Sr.i Secretário de Estado da Proteção Civil, no sentdo de lhe colocar a
questão porque não nos parece justo que seja só a Câmara Municipal a poder avançar com estes
800 mil euros de apoio que são a parte remanescente que não é coberta por fundos europeus
para este investmento.i Por isso, então esse oficio, esse contacto com o Sr.i Secretário de Estado
da Proteção Civil, assim queremos querer que o Estado e o Governo Central não ficarão de fora
deste processo, com certeza não queremos acreditar que assim e que seja só a Câmara Municipal
a financiar.i Todo o modo, na próxima reunião da Câmara Municipal iremos aprovar mais 200 mil
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euros, já atribuímos 200 mil euros, vamos atribuir mais 200 mil euros, já faz um valor de 400 mil
euros de apoio da Câmara Municipal para a realização deste investmento muitssimo importante
para a cidade de Amora, para a freguesia de Amora e para o concelho do Seixal.i
Ainda voltando aos investmentos, eu há pouco não concretzei mas para além destes relacionados
com as grandes áreas de oportunidade que o município tem na área da Siderurgia Nacional que
estão integrados nesta perspetva do arco ribeirinho sul, temos um outro conjunto de áreas
notáveis ou importantes no território do concelho e que pela sua dimensão e pela sua
caracterização em termos de Plano Diretor Municipal poderão ser áreas chave em termos de
desenvolvimento económico.i Estamos a falar na zona de Corroios, na zona de Amora e também na
zona de Paio Pires são as três grandes zonas onde existem áreas com dimensão para acolher ou
acomodar grandes investmentos do ponto de vista dos serviços, indústria logístca ou outras e por
isso, vamos contnuar a desenvolver esses projetos, vamos contnuar a promove-los sendo que
agora centrando-se mais nas questões turístcas associadas mais ao turismo, estamos com três
projetos que estamos a apresentar: a área da frente ribeirinha do Seixal, a área da frente
ribeirinha de Amora e no meio a Península da Ponta dos Corvos.i São três áreas eu diria muito
nobres no concelho e para as quais existem já um conjunto de investmentos que estamos a
apontar que são vários hotéis de um lado e de outro também dois com um porto de recreio, o
porto de recreio do Seixal e porto de recreio de Amora e na Península da Ponta dos Corvos um
projeto de ecoturismo que estamos também a preparar com uma praia frente a oisboa, com
qualidade balnear e será poderá ser um dos principais pólos de ecoturismo às portas de oisboa e
no concelho do Seixal, por isso esse investmentos que estamos a trabalhar em conjunto com a
fexibilidade necessária para podermos corresponder aquilo que são as vontades ou os interesses
de quem nos procura.i
Depois ainda sobre a questão dos CTT, para além das questões que o Sr.i Presidente da Assembleia
Municipal já transmitu e muito bem dizer que se há pessoas que não são derrotados, nem quando
parece que estamos a levar 10 a 0 são os autarcas do nosso país, nunca desistem e nós não
desistmos, nós tvemos na manifestação convocada pela população em Janeiro, junto aos CTT de
Paio Pires, estvemos na reunião com a administração dos CTT, tvemos a seguir numa outra
reunião com a administração dos CTT, tvemos depois na reunião com a Assembleia da República,
estvemos depois com o Sr.i Secretário de Estado das Infraestruturas e vamos contnuar a luta para
que se possa reabrir aquilo que se encerrou e que também não se encerra aquilo que talvez se
pretende encerrar e por isso, eu perguntaria ao contrário o que é que os senhores fizeram para
evitar os encerramentos das estações dos CTT e já agora também ficámos a saber que o PS tem
aqui duas posições, tem posição na Assembleia Municipal traduzida pelo Sr.i eleito que diz que
bom! Isso é uma questão ideológica, para mim até é melhor, estar na papelaria os CTT, foi aqui
transmitdo enquanto que o Sr.i deputado Pinotes Batsta penso que é a designação disse: não!
Não! Nós somos pela nacionalização dos CTT.i Agora temos um contrato de concessão não nos
permite fazê-lo, isso foi-nos transmitdo pelo Sr.i Deputado do PS, mas vemos que o PS tem várias
posições, é a chamada democracia de geometria variável, de acordo com a configuração do
espaço fsico e temporal onde se está; há de facto uma configuração diferente em termos de
objetvo polítco e isso é uma das característcas do PS.i
Ainda outras matérias, contratação de trabalhadores a Câmara Municipal do Seixal é o 15.iº
município do país e tem uma característca que nenhum dos 14 para cima tem, que é não ter
nenhuma empresa municipal e também fizemos o exercício de colocarmos o número de
população servida a dividir pelo número de trabalhadores perceberemos que o Seixal está nos
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primeiros 30% do menor rácio de trabalhador por habitante, isso significa que o Seixal faz uma boa
gestão do ponto de vista do seus trabalhadores em termos daquilo que é o serviço público,
naturalmente necessitamos de mais trabalhadores e estamos a fazer essa análise, um análise que
é feita não só pelo Presidente, pelo Vereador e pelos serviços.i Portanto, uma análise feita com
todo o rigor, não só analisando aquilo que é a situação presente como a situação futura e por isso
estamos a trabalhar para a contratação de trabalhadores.i Aliás, nas próprias contas se perceberá
que em termos daquilo que são os rácios de despesas de pessoal sobre receitas correntes,
descemos até o indicador.i
Por fim, sobre os médicos veterinários municipais dizer que está a decorrer um concurso para dois
médicos veterinários municipais, também dizer que vamos finalmente avançar com a ampliação
do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal e estamos também a concluir o
projeto do novo centro de recolha oficial de animais de companhia do Seixal e estamos também a
trabalhar com a Sra.i Vereadora para que consigamos qualificar em cada semana, ou cada mês,
qualificar cada vez mais o serviço prestado aos munícipes mas também claro, aos animais que nos
merecem toda a atenção”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos dizer os tempos: CDU tem 29, PS 20, PSD 7,
Bloco tem 15, o PAN 9, CDS 8, a Câmara tem 4.i A CDU concede tempo à Câmara.i Sendo assim, o
Sr.i Presidente, como não podia deixar de ser tem o tempo que o Sr.i Presidente entender para
apresentar o relatório e estamos já no ponto III.i3”.i
III.3. Relatório de Atvidades e Prestação de Contas do Exercício de 2017. Aprovação.
(Documento anexo à ata com o número 9)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr.i Presidente da Câmara”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Se me permite uma nota inicial foram-me colocadas 20
questões e se eu demorar 1 minuto para cada uma das questões demoro 20 minutos.i Eu acho que
a Assembleia deverá também tentar perceber que se coloca 40 questões são para ser respondidas
e pelo menos 1 minuto será o mínimo indispensável, julgo eu, para tentar responder às questões
que os senhores eleitos colocaram.i
Entrando propriamente no ponto do relatório de atvidades e prestação de contas do exercício de
2017 o ano que passou foi mais um ano onde a Câmara Municipal prosseguiu a sua missão de
serviço público, de facto com uma execução orçamental acima dos 85% demonstrámos bem a
nossa grande capacidade de realização ao serviço do desenvolvimento e ao serviço das
populações.i Gostaria em traços muito breves de poder avançar sectorialmente os investmentos e
os projetos que realizamos, começando pela área do serviço publico e partcipação; não se
consegue um bom serviço público sem trabalhadores motvados, trabalhadores bem equipados,
trabalhadores bem apetrechados do ponto de vista dos seus instrumentos e por isso, o
investmento que temos vindo a realizar nas condições de trabalho, nas ferramentas, nos
equipamentos de proteção individual, nos fardamentos, na formação, nos novos veículos, há um
conjunto vasto de instrumentos que estamos a desenvolver e de investmentos que estamos a
desenvolver no sentdo de potenciarmos esse serviço público que só pode ser feito pelos
trabalhadores da Câmara Municipal do Seixal.i
Também dizer que nesta área se avançou para a instalação de uma ooja do Cidadão no concelho
do Seixal, eu diria que o ano de 2017 foi decisivo para que depois, em Janeiro deste ano,
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pudéssemos assinar um protocolo para o avanço da ooja do Cidadão do Seixal; foi um grande
trabalho que estvemos a fazer com a secretaria de estado.i 2017 foi também mais um ano onde
avançámos com muitas sessões do Fórum Seixal para discutr um conjunto de temátcas
importantes, foram no mandato mais de 55 sessões realizadas, com mais de 3000 mil
partcipantes e que possibilitaram que a população pudesse ter uma palavra a dizer de forma
muito vincada naquilo que são as polítcas municipais.i
Também referir-me à grande dimensão do contacto com os munícipes através dos espaços
formalizados, e estamos a falar, quer aqui dos Serviços Centrais, quer também nas lojas do
munícipe são mais de 230 mil atendimentos que foram realizados durante o ano de 2017, mais de
230 mil contactos com pessoas que foram realizados pelos Serviços Centrais, Operacionais ou
Rede de oojas de Munícipe isso é um número avassalador e demonstra bem que a Câmara
Municipal tenta prestar o melhor serviço, mais próximo aos seus cidadãos e também destacaria
ainda neste capítulo o concurso para o mercado municipal da Cruz de Pau que foi agora
recentemente apresentado e a obra irá começar.i Foi realizado no ano de 2017, também a
abertura do novo quartel dos bombeiros mistos do Seixal em Corroios, aconteceu em 2017, bem
como o inicio da construção do quartel de Fernão Ferro.i Uma outra nota importante neste
capítulo, a certficação do canil-gatl municipal como centro de recolha oficial de animais de
companhia do seixal.i
Na área do desenvolvimento económico e turismo eu há pouco não referi mas o município tem
um crescimento pratcamente de 50% relatvamente ao número de turistas, quer nacionais, quer
estrangeiros entre 16 e 17 e isso muito se deve à estratégica que o município tem feito de
promoção turístca do concelho e hoje nas ruas do Seixal veem-se muitos turistas de outras
nacionalidades que estão a visitar o nosso concelho.i Contnuámos a dinamizar a incubadora de
empresas Baía do Seixal, estvemos presentes nos vários certames de promoção do turismo
nacional e internacional, na bolsa de turismo de oisboa, na Nautcampo, no salão Imobiliário de
oisboa e também do turismo português em Paris.i Contnuamos com as intervenções de
valorização da frente ribeirinha, com as obras quer no núcleo urbano antgo, quer também da
estação náutca de Amora que foi concretzada a primeira fase no núcleo de náutca de recreio de
Amora.i
Na área do planeamento e urbanismo referir-me aqui a um programa importante que estamos a
preparar e que o ano de 2017 foi o inicio do trabalho de arranque deste programa que é o PEDIMS
– Programa Estratégico de Desenvolvimento Integrado do Município do Seixal que visa dar
coerência aos inúmeros projetos sectoriais, são mais de 38 planos de instrumentos de
planeamento do município que detêm em todas as áreas sectoriais e que necessita de um
instrumento horizontal que permita dar maior coerência e maior capacidade de planeamento ao
concelho, por isso este PEDIMS está neste momento a ser trabalhado, foi lançado de certa forma
os vários grupos técnicos foram lançados durante o ano de 2017, começaram a trabalhar no ano
passado, estamos já com a fase de diagnóstco pratcamente concluída, iremos contnuar com este
trabalho.i
Uma outra nota importante ainda na área do planeamento e urbanismo teve a ver com o
acompanhamento dos processos de reconversão das AUGI´s como o Sr.i Vereador já há pouco
referiu temos vindo a fazer um conjunto de acompanhamentos de processos de qualificação de
reconversão urbanístca das AUGI´s e o ano de 2017 foi um ano também produtvo desse ponto de
vista, no sentdo de avançarmos para a requalificação urbana destes territórios.i Também num
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outro capítulo que é em termos de regeneração, agora falando dos núcleos urbanos antgos, nós
limitámos as áreas da reabilitação urbana e por isso, acompanhamos cerca de 50 projetos
partculares de reabilitação urbana no sentdo de podermos ajudar a que vários edifcios antgos
dos nossos núcleos urbanos antgos pudessem ser requalificados e valorizados e temos a certeza
que com um instrumento financeiro que iremos apresentar em breve o IFRRU, isso ainda será
mais potenciado e existrão mais formas de se poder avançar com a realização.i
Ainda pudemos neste capítulo do espaço público inaugurar a praça central da Torre da Marinha
que foi no 25 de Abril de 2017, uma obra que consideramos muito bem conseguida que veio trazer
nova vida e maior desafogo a uma zona densamente urbana como é a Torre da Marinha.i
Na área da educação e juventude foi também um ano muito produtvo em termos daquilo que é
estas duas áreas com a concretzação do Plano Educatvo Municipal, com todo esse capital de
envolvimento professores e alunos com as autarquias, câmara e junta de freguesia, no sentdo de
podermos desenvolver mais de 100 projetos para a nossa comunidade educatva, mas ao mesmo
tempo conseguimos fazer um conjunto de intervenções na rede de escolas que são
responsabilidade do município onde investmos cerca de 3 milhões e meio de euros nos últmos
anos, isso é também sinónimo de que o município tem tdo melhores condições para poder
investr mais na requalificação da nossa rede e nessa perspetva é um trabalho que vamos
contnuar.i
oançámos ainda em 2017 neste capitulo mais duas grandes obras de requalificação e ampliação de
escolas, se em 2017 abrimos a nova escola básica de Santa Marta do Pinhal, lançámos os
concursos para ampliação e requalificação das escolas básicas da Aldeia de Paio Pires e Quinta de
Santo António, em Amora.i
Na área da juventude, também uma referência importante, o Março Jovem assumiu também uma
dimensão importante, há um trabalho que está a ser realizado na área da juventude muito
qualificado com o lançamento até de um programa de desenvolvimento juvenil e por isso, vamos
contnuar a trabalhar junto da juventude para podermos ver a sua melhor forma de envolvimento
e partcipação.i
Passando para a cultura e património foi o ano onde o município recebeu como já referi também
hoje o prémio de melhor programação cultural autárquica 2017, em virtude de toda uma
programação que fazemos desde os grandes palcos aos pequenos palcos, a diversidade foi um dos
fatores que a SPA também, de certa forma, elegeu como diferenciador, não foram só grandes
realizações, foram também pequenas realizações mas com qualidade no sentdo da
democratzação do acesso à cultura; e para além de todo este investmento em termos da
programação, também um investmento ao nível das intervenções nas coletvidades, bem como na
recuperação de património com especial destaque para a Mundet e para o trabalho que estamos a
fazer de revitalização desta antga fábrica.i
Gostaria também de destacar a criação do Conselho Municipal de Cultura, mais um órgão
consultvo do município onde poderemos integrar a opinião dos agentes culturais, naquilo que é a
polítca cultural da Câmara Municipal do Seixal.i
Depois passando para a área do desporto.i O desporto é também uma máquina de fazer desporto
com mais de 800 eventos, se dividirmos pelo número de dias dá pratcamente 3 eventos
desportvos por dia num ano, o que é enquadrado pela Câmara Municipal o que é de facto, um
número impressionante mas é bem demonstratvo do grande trabalho que é feito na área
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desportva no município que não é, volto a dizer, responsabilidade da Câmara Municipal, é esta
grande parceria que temos: Câmara, Juntas de Freguesia, coletvidades, este triângulo virtuoso
que temos também neste sector tem funcionado muito bem e enquadrado por milhares de
pratcantes, se associarmos a este trabalho os quase 20 mil utentes regulares dos 12
equipamentos desportvos municipais percebemos que o desporto no concelho do seixal tem uma
dimensão assinalável em termos daquilo que é o contributo para a melhoria da saúde e qualidade
de vida da nossa população.i
Falando agora das obras das obras e das intervenções, prosseguimos a obra do Estádio Municipal
do Seixal, estará para breve a sua conclusão, também abrimos os concursos para a construção do
complexo desportvo de Santa Marta do Pinhal, do pavilhão desportvo da Mundet e da Piscina
Municipal de Paio Pires destes 3 projetos: o pavilhão da Mundet já está a ser construído seguir-se-
á o de Santa Marta do Pinhal e depois o da Piscina de Paio Pires serão três intervenções, uma já
começou as outras duas irão começar em breve.i
Para além destas obras ditas de maior monta, temos um conjunto também muito grande de
intervenções ao nível das coletvidades de base popular e aqui temos feito um conjunto de
intervenções muito importante e é um trabalho que vamos contnuar com um investmento
associado pratcamente de 2 milhões e meio de euros.i
Na saúde e ação social também foi um ano importante neste sector, a Câmara Municipal tem a
presidência da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis, temos vindo a fazer crescer a rede e a
trabalhar a saúde do ponto de vista daquilo que é um sentdo lato da saúde e dentro de portas
com o projeto Seixal Saudável temos conseguido fazer um conjunto de projetos principalmente
nas camadas mais jovens um conjunto de iniciatvas e projetos que vêm melhorar a qualidade de
vida destas crianças em termos daquilo que será a sua saúde presente e futura.i
Também referir-me às questões das migrações e à questão da interculturalidade onde fica o
encontro Intercultural Saberes e Sabores que todos os anos tem tdo uma importância renovada,
não só no envolvimento das associações de imigrantes do concelho mas também o trabalho com
as embaixadas a nível nacional e numa outra área mais relacionada com a habitação, o processo
de Vale de Chícharos foi protocolado em dezembro de 2017, foi um trabalho entre agosto e
dezembro que fizemos talvez em tempo recorde, mas que 2017 fica marcado também por este
trabalho.i 2017 foi também o ano em que lançámos o programa “reabilite o seu prédio” para
possibilitarmos que os condomínios possam reabilitar as suas fachadas com o apoio da Câmara
Municipal.i
Na área do ambiente e serviços urbanos aprovamos a candidatura para a implementação do
oaboratório Vivo para a Descarbonização que já demos hoje aqui nota.i Tivemos uma vez mais o
reconhecimento da qualidade exemplar da água para consumo humano e iniciámos um conjunto
de intervenções importantes em termos, quer do abastecimento público de água, quer também
na área do saneamento onde também merece destaque a construção do centro distribuidor de
água de Fernão Ferro cuja obra está neste momento em fase, eu diria de conclusão e que
esperemos que dentro dos próximos meses esteja terminada.i Avançamos de forma decisiva
também na área do saneamento nos Morgados II, designada 6.iª fase, na requalificação da avenida
1.iº de maio em Paio Pires, no coletor da Quinta do Damião em Amora.i oançámos concursos e
adjudicámos as fases I e II de saneamento na Verdizela e também uma questão muito importante
que temos vindo a reforçar o novo modelo de higiene urbana no município, com mais
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investmentos em trabalhadores, em equipamentos para que possamos ter e ser o concelho mais
limpo do país.i
Merece destaque ainda em 2017 neste sector a apresentação da carta ambiental do município do
Seixal, o novo espaço agrícola do Soutelo e também o novo parque urbano dos Almeirões na
freguesia de Paio Pires, por fim na área da mobilidade de transportes foi também um ano
produtvo onde executámos a faixa clicável na avenida da republica, requalificámos o passeio
ribeirinho, avançámos para a implementação de zonas de estacionamento condicionado
começando por Corroios que se implementou depois finalmente este ano, mas todo o processo de
preparação ocorreu em 2017, pavimentámos mais de 900 ações de pavimentação no concelho,
mais de 3000 mil acções de conservação e de sinalização no concelho foi de facto, um trabalho
também notável do ponto de vista da mobilidade e dos transportes.i
Por fim, relatvamente às contas e aqui também dizer-vos que 2017 foi mais um ano onde a
Câmara Municipal consolidou o seu desempenho económico e financeiro.i Antes de mais
recuperámos o equilíbrio financeiro desde 2014 e ultrapassámos mesmo os objetvos
estabelecidos no Plano de Consolidação Orçamental.i Reduzimos o IMI, conseguimos pagar dívida,
aliás no ano de 2017, pagámos mais 11,4 milhões de euros perfazendo mais de 47 milhões nos
últmos 5 anos e conseguimos também antecipar dívida, conseguimos no final de 2017 pagar mais
4,2 milhões de euros que eram para ser pagos em 2018, 3,4 milhões à Simarsul, 850 mil euros à
ADSE e tudo isto, mais investmento, menos dívida, menos IMI e ainda conseguimos um resultado
líquido positvo, pratcamente de 20 milhões de euros o que pensamos que são excelentes
resultados e eu tenho a certeza que os senhores eleitos reconhecem este grande desempenho do
executvo municipal que não é só da CDU, é um executvo municipal com uma configuração
polítca até Outubro de uma determinada composição, depois de Outubro de outra; mas está aqui
um trabalho que merece com certeza o reconhecimento da parte dos senhores eleitos da
Assembleia Municipal”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Os tempos nesta altura: a CDU tem 15 minutos, o
PS 15, PSD 7, o Bloco de Esquerda 15, o PAN 9 e o CDS 3.i Nós chegámos a uma hora e portanto,
agora a questão tal como tnhamos visto o quadro do regimento há uma hora é o limite e o que
vimos na reunião de líderes é avaliar nesta altura se contnuamos e para contnuar tem que haver
o entendimento da Assembleia, não apenas da Mesa e dos lideres ou no quadro regimental,
portanto esta sessão tem contnuidade em termos regimentais a 30 ou também tal como vimos na
reunião de líderes houve consenso nesse sentdo, tendo em conta que 30 é antes do 1.iº de maio e
pode causar algumas dificuldades a alternatva é realizar no dia 2.i Nesse sentdo vamos lá fazer
aqui uma volta rápida se suspendemos ou se contnuamos mas os líderes é que dizem.i
Dizer-vos ainda o seguinte os tempos que cada grupo municipal tem somados ultrapassam uma
hora, se forem utlizados todos é mais que uma hora.i CDU?”.i
Júlia Freire, da CDU, disse: “Nós desde que haja consenso preferimos contnuar”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “PS, Samuel”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Contnuar”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “PSD!”.i
Rui Belchior, do PSD, disse: “O PSD quer contnuar”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bloco”.i
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Vitor Cavalinhos, do BE, disse: “O Bloco não está contra que a Assembleia Municipal contnue.i
Agora no ponto de perguntas sobre a atvidade municipal os partdos, nomeadamente o PSD não
tveram limite foi sempre a aviar cartuxo, gastaram o tempo que lhes apeteceu está-se bem! Ao
Bloco parece que não estavam com grande interesse em discutr o relatório de atvidades, mas só
parece! Quando discutmos Fernão Ferro que não era uma questão menor passamos para outro
dia e não houve grandes polémicas porque a vida é assim.i Na discussão do regimento, o Bloco
propôs que as Assembleias Municipais começassem às 20H30, quase todos os partdos disseram
20 horas e de facto, elas começam sempre às 20:30.i Às 20 horas o Bloco de Esquerda estava cá e
mais alguns membros da Assembleia Municipal e, desportvamente, o pagode foi chegando e
começou às 20:30.i Portanto, o Bloco de Esquerda é contra a contnuação da Assembleia Municipal
e ela retomará dia 2 de maio ou dia 30 se quiserem, mas nós também estamos de acordo que
pode ser dia 2 de maio por causa do problema do dia 30.i Nós somos contra a contnuação da
Assembleia Municipal”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não havendo consenso a Assembleia termina,
sendo assim a questão é se é a 30 ou a 2.i Sr.i Presidente se calhar era mais seguro ser a 30, não é?”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Sr.i Presidente a lei estabelece que até final de Abril
devemos aprovar.i A Câmara aprovou as suas contas, a Assembleia iniciou antes de 30 de Abril,
não conseguiu terminar, penso que o Tribunal de Contas compreenderá esta situação que é fruto
da discussão polítca; mas eu não sou o Tribunal de Contas, é a minha opinião”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Esta questão colocada pelo Presidente,
evidentemente nós não podemos aqui correr qualquer risco e, sendo assim, a sessão da
Assembleia tal como foi convocada, contnua no dia 30 com o ponto onde estamos e os tempos
onde estamos”.i
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Sr.i Presidente é necessária muita ousadia demagógica para começar assim.i Sou obrigado a
relembrar o Sr.i Presidente dos vários itens de investmento, crescimento e criação de emprego.i
Investmento.i A retoma do investmento na economia tem apresentado uma evolução consistente
evidenciada por crescimentos expressivos há vários trimestres consecutvos.i O investmento
público, em partcular, demonstrou em 2017 uma evolução muito positva, tendo registado um
crescimento de 25%.i O investmento público entre 2018 e 2022 manterá esta dinâmica de
crescimento muito significatva, explicada por três grandes fatores: maior intensidade da execução
de projetos cofinanciados pelo Portugal 2020 onde se destacam os investmentos na ferrovia
associado ao corredor Norte Sul, os investmentos no sistema de ensino, destaca-se aqui a
intervenção na escola João de Barros e também no Serviço Nacional de Saúde.i
Temos também o lançamento e execução de grandes investmentos associados aos corredores
internacionais norte e internacional sul financiados em parte pelo Connetng Europe Facility.i
Temos também a construção de cinco novos hospitais pela primeira vez na últma década onde
consta o Hospital do Seixal que está inscrito no quadro dos investmentos públicos estruturantes e
obras públicas do programa de estabilidade.i
Sr.i Presidente, em 2017 a economia portuguesa registou um crescimento real de 2,7%, o mais alto
desde o ano 2000, superior ao crescimento na área Euro que foi de 2,3 acima do valor projectado
no Orçamento de Estado para 2018 e acima das previsões de várias insttuições nacionais e
internacionais.i Sobre a criação de emprego, relembro o Sr.i Presidente que a taxa de desemprego
em Portugal diminuiu pelo 4.iº ano consecutvo, tendo-se situado em 8,9 % em 2017, a taxa mais
baixa desde 2008 e inferior à registada também na área euro.i Já o crescimento do emprego foi de
3,3 o valor mais elevado da entrada na moeda única, também a população atva e pela primeira
vez desde 2010 registou uma evolução positva tendo aumentado 0,8 em relação a 2016.i Sr.i
Presidente, não se tratam de considerações polítcas são factos, não alternatvos, que evidenciam
o sucesso deste Governo e que contradizem as demagogias que o Sr.i apresenta no preâmbulo do
documento.i Sr.i Presidente, a sua gestão da Câmara Municipal do Seixal, conforme evidencia o
relatório de contas de 2017, tem sido apenas centrada na gestão das dívidas que o Sr.i Presidente
também contraiu como membro do executvo.i Permita-me a comparação mas esta gestão com a
obsessão da dívida faz-me lembrar a troika e o ministro Vítor Gaspar.i
Caros eleitos da Assembleia Municipal, se por um lado e no âmbito nacional o Partdo Comunista
Português defende que a dívida pública não é para pagar mas para renegociar ou até sair do euro
para limpar as dívidas.i Por outro lado, temos um Presidente da Câmara do Partdo Comunista
Português que vive obcecado com o pagamento da dívida.i Estamos perante uma forte contradição
ideológica, ou seja, neste caso das duas, uma ou temos um Presidente desalinhado
ideologicamente e que no fundo é um neoliberal monetarista ou temos um Partdo Comunista que
se posiciona ideologicamente conforme dá jeito.i É a geometria variável que o Sr.i Presidente falou
na sessão anterior.i
Sr.i Presidente, é com bastante agrado que verificámos um acréscimo da receita de 2016 para 2017
em 4,4%, fruto sem dúvida dos excelentes indicadores de recuperação económica do país.i
Verificamos no entanto com preocupação a incapacidade do executvo em fazer cumprir o
orçamento no lado da despesa.i Passo a explicar, a taxa de execução da despesa foi de apenas 86%
e este valor inclui as despesas com o pessoal que são vencimentos e logo correspondem a uma
despesa fixa e constante, se trarmos esta componente do lado da despesa e fizermos uma análise
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a taxa de execução do orçamento da Câmara desce para 81%, ou seja, ficou por executar 1/5 do
orçamento.i
Mais preocupante ainda é a incapacidade do executvo em investr, ou seja, as aquisições de bens
de capital tveram a escassa execução de 65%, o que significa que ficou por investr 1/3 do
orçamento no valor de quase 6 milhões de euros que não foram colocados ao serviço da nossa
população, isto são os números e são os factos, Sr.i Presidente da Câmara.i
Sr.i Presidente da Câmara, caros eleitos, a gestão da Câmara Municipal em 2017 assentou em três
pilares: obsessão da dívida contraída pelo mesmo executvo comunista, incapacidade em realizar
investmento e mais receita própria fruto da recuperação económica que o país atravessa.i
Sr.i Presidente da Câmara, como tenho dito nestas Assembleias Municipais, o Partdo Socialista não
partlha consigo a visão pouco ambiciosa que tem para o nosso concelho.i O Partdo Socialista tem
uma visão para o concelho assente no investmento que permite criar desenvolvimento
económico, mais emprego, mais investmento privado, mais inovação, com mais direitos para os
trabalhadores, mais formação, mais capacitação, mais qualidade no sistema educatvo, mais
juventude, mais turismo, mais ambiente, mais espaços verdes, mais democracia e mais
partcipação, mais e mais futuro para todos nós.i
Caros eleitos, estmada população o Partdo Socialista vai fazer mais e melhor pelo concelho do
Seixal”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sérgio Ramalhete”.i
Smrgio Ramalhete, do PS, disse: “Sr.i Presidente da Câmara porque são estas as contas do últmo
ano de mandato, é altura de fazer o respetvo balanço.i Muitas promessas foram feitas no
programa eleitoral da CDU de 2013/2017 para o concelho do Seixal mas promessas leva-as o
tempo e o vento.i Assim, como as promessa feitas pela CDU para o concelho do Seixal durante este
período e há mais de 40 anos pouco ou nada foi feito para melhorar a qualidade de vida da
população, pouco ou nada foi feito para criar emprego e riqueza, pouco ou nada foi feito.i Poderia
mesmo dizer que o seu programa eleitoral 2013/2017 é o programa do pouco ou nada.i Vou
parafrasear o seu programa eleitoral «o programa eleitoral que agora apresentamos para o
período de 2013/2017 estabelece um compromisso com a população cuja concretzação
consttuirá uma mais-valia para a nossa terra e suas gentes que são a preocupação da CDU».i
Sr.i Presidente, a verdade é que a população nos últmos anos não tem sido o centro da
preocupação da CDU é evidente que os valores agora demonstrados e os resultados atngidos
visaram única e exclusivamente a arrecadação de receitas, a redução de custos, pois o
investmento em benefcio da população foi feito pouco ou nada, ousamos mesmo dizer que a
austeridade passou a dobrar no concelho do Seixal.i
Sr.i Presidente, nas 23 páginas do seu programa eleitoral muita referência se faz à forte matriz
industrial que caracteriza o concelho e a importância do apoio à criação de emprego, mas os
números não metem.i O concelho em 2011 tnha 14 mil 190 empresas instaladas, em 2016 14 mil
391, falamos em cerca de 200 empresas em 6 anos, o que nos parece bastante reduzido para a
posição estratégica do concelho relatvamente à Península de Setúbal e à proximidade com a
capital de Portugal.i A verdade é que na região de oisboa e Vale do Tejo, Seixal é o sétmo maior
concelho de pessoas inscritas no Centro de Emprego, a 7.iª maior em 54 concelhos e para isto, a
CDU no Seixal pouco ou nada fez para tentar alterar este número, para dinamizar a criação de
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nenhuma mas não fica por aqui, não podemos esquecer ainda as promessas que a CDU integrou
em 2013 no seu programa eleitoral mas que depois não cumpriu como a concretzação do Plano
de Pormenor da zona ribeirinha de Amora, o inicio da obra de requalificação do mercado
municipal da Cruz de Pau em 2017 ou os problemas que subsistem nas AUGI para as quais o
executvo, apesar do que diz, tem falhado como parceiro das associações; mas a promoção e
valorização do território consegue-se também através da mobilidade; podemos apontar com
relatva facilidade o imobilismo e a esquizofrenia em que vive este executvo.i Apesar das
permanentes denuncias acerca da infuência da rede de transportes públicos num concelho com
um território vasto e complexo, a Câmara Municipal do Seixal nunca conseguiu resolver estes
problemas que só agora vêem a luz ao fundo do túnel com a ação da Área Metropolitana de
oisboa em atribuir mais competências nesta matéria aos municípios.i Assim, contnuamos a viver
num território fortemente marcado pelo uso do transporte individual mas quando é necessário
agir para melhorar a utlização deste transporte o que acontece é que a CDU faz ouvidos moucos
como se pode verificar pela inação no alargamento da ponte da fraternidade.i
Por fim, podíamos encontrar alguma esperança no desenvolvimento de atvidade neste território;
no campo da cultura, a Câmara vende bem o seu peixe galanteando-se com o prémio
recentemente recebido; mas quando olhamos para este relatório de atvidades percebemos que
não há verdadeiramente uma polítca cultural para o Seixal, vivendo este sobretudo de atvidades
de entretenimento como espetáculos e festvais.i Ora isto tudo tem um nome, panim it circinsis,
como disse o poeta e humorista romano Juvenal na sátra X do século I, depois de Cristo, polítca
de pão e circo.i Podia ficar por aqui mas com base numa intervenção de um munícipe na passada
6.iª feira e da respetva resposta da Sra.i vereadora Manuela Calado, mas sinto a necessidade de
sermos esclarecidos a cerca de outro assunto.i
A Sra.i Vereadora Manuela Calado afirmou perante esta Assembleia que o CMJ não era consensual,
sinto-me transtornado.i Ora, penso eu que aquilo que estamos aqui hoje a fazer deriva de um
exercício de democracia representatva.i Ora, se os cidadãos que se sentem representados por esta
Assembleia e a mesma aprovou uma moção favorável ao CMJ só pode concluir daqui duas coisas:
ou o movimento associatvo pensa todo como a CDU o que me parece manifestamente estranho
num concelho com a força do nosso movimento associatvo que haja uma diferença tão grande
entre a representatvidade eleitoral e a forma de pensar das nossas associações ou então, algo
que me parece mais plausível, a CDU acha que fala pelo movimento associatvo mas ainda não
percebeu que este tem vida e pensamentos próprios e simplesmente porque vocês não são a voz
do movimento associatvo.i A Sra.i Vereadora Manuela Calado falou também que se
implementássemos o CMJ só quatro associações poderiam dele fazer parte, isso significa que a
Sra.i Vereadora não percebe o papel da sua função porque o seu papel é fazer, é promover para
que essas associações possam todas passar a fazer parte do CMJ.i Para além disso, são vários os
casos por todo o país de regimes de transição que permitram a todas as associações que as
mesmas adotassem os procedimentos necessários para poderem adequar-se ao regime do CMJ
que se trata de uma imposição legal que uma vez mais aqui digo que faz com que o nosso
município seja nesta matéria incumpridor da oei.i
Sra.i Vereadora Manuela Calado sabe que a Câmara Municipal do Seixal não está acima da oei não
sabe? É que deixa-me perplexo que nós tenhamos conselhos municipais para tudo: conselho
municipal da segurança, conselho municipal da cultura, entre outros, mas depois relatvamente à
juventude de que a CDU tanto fala cheia de propriedade nada de conselho quando este até é o
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mais fácil porque até já tem um regulamento para implementar, já está regulamentado na oei, por
isso é fácil é apenas aplicar.i Assim e para terminar de forma positva porque também não quero
que seja um discurso negatvista, deixava aqui esta nota: na Povoa de Varzim foi recentemente
insttuído o orçamento partcipatvo jovem.i Um mecanismo importante para a partcipação dos
jovens por proposta do Conselho Municipal da Juventude.i Este é um bom exemplo daquilo que
significa o CMJ e para o que é que ele serve, por isso pergunto de forma muito simples para que
não haja rodeios, Sra.i Vereadora e Sr.i Presidente já todos sabemos aquilo que temos que fazer,
vamos ou não implementar o CMJ no município do Seixal?”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra ouís Gonçalves mas o PS tem um
minuto.i Prescinde? Então, Nelson Patriarca”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Já pedi tempo a Fernão Ferro.i Temos uma cedência de tempo de
Fernão Ferro”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Com certeza, já percebi que há aqui uma relação
que parece profcua com Fernão Ferro, sem diálogo, mas é a democracia, nós já cá estamos há 44
anos na democracia; mas quanto tempo é que o Sr.i Presidente de Fernão Ferro cede ao PS?”.i
Discurso inaudível do Presidente da JFFF.
Nelson Patriarca, do PS, disse: “Vou ser breve porque na verdade como já aqui alguém disse há
outros eventos hoje também importantes; chamar a atenção tal como na leitura que fizemos no
programa eleitoral 2013/2017 contnuam a faltar pavilhões municipais em Amora e Fernão Ferro o
que condiciona muito a atvidade desportva e cultural das coletvidades que a CDU tanto preza e
tanto insiste em fazer bandeira muitas vezes; bem, é preciso dar-lhe condições em escolas como a
Pedro Eanes oobato, Manuel Cargaleiro, e outras, é muitas vezes, cada vez mais necessário fazer
um xadrez de horários para treinos, para competções e para tudo o mais, é urgente dar sentdo a
estas promessas muitas delas que vêm de mandatos anteriores e que contnuam por cumprir.i
Ainda na componente do desporto contnua por fechar o protocolo com o Sport oisboa e Benfica,
presumo que o campo do Bravo contnue propriedade ainda do Sport oisboa e Benfica ainda não
terá sido fechada essa parte, arriscamos se isto contnuar a demorar mais tempo, ficarmos com o
Bravo por uso campeão.i
Na parte da educação contnuamos a ter demasiadas escolas em turno duplo, é verdade que foi
feito um esforço com a escola dos redondos e de Santa Marta do Pinhal mas faltam mais escolas e
o não haver mais escolas construídas e mais equipamentos que permitam reduzir seriamente este
fagelo que temos e que contnuamos a ter no concelho é penalizadora para crianças e famílias é
também fruto da incapacidade nos vários mandatos anteriores para investr em infraestruturas,
muito com base na carta educatva 2016 teria sido possível fazer melhor mas foram opções que a
CDU tomou como sempre, com um pé no protesto quanto ao Ministério da Educação que não dá
resposta e sem querer ter verdadeiramente os dois pés na solução.i
Ainda há a falta de apoio às famílias nas refeições escolares em férias que a Câmara Municipal do
Seixal insiste em não aproveitar a verba de apoio do Ministério da Educação para este fim o que
reduziria a conta paga por todas estas famílias.i Falhou igualmente em ser mais impressionante,
mais atuante, mais acutlante na necessidade contnua e que nos têm apresentado da revisão da
Carta Educatva de 2006.i De facto, ela é necessária mas mesmo com o que lá estava plasmado
teria sido possível não fazer mais, havia opções que a CDU poderia ter feito muito mais nestes
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anos e no mandato que terminou em 2017.i Faltou também a promessa de 2013, o novo Jardim de
Infância da Quinta de S.i Nicolau que contnua sem funcionar, alvo até de uma queixa de uma das
mães já numa destas assembleias municipais”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Antes de dar a palavra ao Jorge Freire quem mais é
que se pretende inscrever? André Nunes, Vítor Cavalinhos, João Rebelo, Nuno Pombo.i Mais?
Duarte Correia.i Faremos depois uma ronda final enquanto houver tempos.i Jorge Freire, faz favor”.i
Jorge Freire, do PS, disse: “Não tenho nenhum discurso preparado, mas trago algumas notas
relatvamente ao património cultural, mais concretamente aos meios culturais e ainda mais
concretamente aos bens culturais arqueológicos.i Os meios culturais como o Sr.i Presidente
provavelmente sabe são bens universais logo património da humanidade e por conseguinte,
devem ser acautelados em beneficio da humanidade.i Olhando para este relatório de 2017 o que
vejo aqui é um relatório técnico ou meio técnico dos colegas que estão afetos a este organismo,
planeamento ou pelo menos um plano dedicado a todos estes bens é pratcamente inexistente.i
Aliás, noto algumas ausências, por exemplo explicar-nos o que é que aconteceu na Mundet o ano
passado e o que é que aconteceu na Quinta da Trindade o ano passado com os roubos que
ocorreram junto deste património.i Aliás, tendo em conta todo o historial da Câmara Municipal do
Seixal relatvamente à arqueologia basta-nos recordar ou voltar a recordar o que aconteceu na
zona ribeirinha do Seixal, todo o problema que houve com a Direção Geral do Património que teve
variadíssimas vezes que cá vir ao Seixal e mandar um conjunto de ofcios relatvamente a todo
este trabalho arqueológico que não estava a ser devidamente acompanhado.i Aliás, recentemente
e porque como técnico dessa área faço sempre questões e porque tenho que fazer também
pedidos de autorização à Direção Geral do Património uma vez mais os colegas referiram
novamente acompanhamento de trabalhos ocorridos na Mundet sem acompanhamento
arqueológico, nomeadamente o monte de D.i Ana.i Contnuamos a destruir património
arqueológico sem qualquer tpo de acompanhamento em obras públicas da Câmara, não são
privados, são obras públicas.i
Isto é um repto para o Vereador do património, contnuar a olhar para este património, contnuar
ou pelo menos mitgar a própria destruição que a Câmara Municipal do Seixal tem feito e eu
recordo algumas palavras recentes de um outro vereador relatvamente à Mundet que lhe
cheirava a operariado, a mim muito honestamente cheira-me a abandono, isto é uma destruição,
isto é uma incúria e isto são só algumas formas de classificação de todo o trabalho que tem sido
feito na Câmara Municipal do Seixal relatvamente ao património arqueológico, mais
concretamente.i Aliás, e para terminar mesmo a UNESCO Portugal está preocupada com aquilo
que está a acontecer no Ecomuseu, está preocupada com o seu património marítmo a ser
delapidado uma transferência para o turismo sem qualquer nexo e sem percepção alguma daquilo
que é de facto o património marítmo”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “André Nunes”.i
Andrm Nunes, do PAN, disse: “Sr.i Presidente a expensas da sua análise ao relatório de atvidades e
prestação de contas de 2017 disse o Sr.i Presidente que estava previsto um conjunto de apoios às
coletvidades do concelho no montante de 2 milhões e meio de euros.i Temos ainda bem presentes
na memória a aprovação feita na sexta-feira passada da moção que insta a Câmara Municipal do
Seixal a revogar todos os apoios diretos e indiretos, eu repito diretos e indiretos à atvidade
tauromáquica.i
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Por outro lado Sr.i Presidente, pudemos ouvi-lo na primeira parte desta 2.iª sessão ordinária a dizer
que valoriza a dignidade dos órgãos autárquicos e confia e respeita nos seus elementos e nas suas
decisões.i Posto isto, o que lhe quero perguntar é: se pode confirmar que aos 2 milhões e meio de
euros a que se referiu serão subtraídos os 325 mil euros que constam do relatório e contas que
nos apresentou com o apoio e, cito, «à requalificação da praça de touros de paio pires».i Se pode
esclarecer a Assembleia se tenciona respeitar a deliberação que a mesma votou ou se, ao invés, se
vai escudar em subterfúgios e vai contornar aquilo que foi a vontade expressa da maioria dos
eleitos municipais que representam os eleitos do concelho do Seixal; sendo certo que o Paio Pires
Futebol Clube como coletvidade do concelho tem tanto direito a ser apoiado pela Câmara
Municipal do Seixal como as demais coletvidades, de que forma tenciona doravante efetvar o
apoio ao clube sem colocar em causa a deliberação desta assembleia que, vou repetr mais uma
vez, vetou os apoios diretos e indiretos à atvidade tauromáquica.i Por outras palavras como
tenciona garantr futuros apoios prestados pela Câmara Municipal do Seixal ao Paio Pires Futebol
Clube não serão por estes canalizados para fins tauromáquicos, designadamente para a
construção da praça de toiros”.i
O 1.º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr.i Deputado Vítor Cavalinhos”.i
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Vou colocar algumas questões para não as diluir depois numa
intervenção de fundo que faremos sobre o relatório.i A primeira delas é o seguinte: para a
apresentação dos resultados positvos ao longo dos últmos anos, oito anos, falo do relatório, é
preciso referir que para a obtenção de tais resultados foi determinante o Plano de Consolidação
Orçamental e os empréstmos contraídos de 30 milhões de euros.i A primeira pergunta ao Sr.i
Presidente é este facto, não é destacado e não é relevado na apresentação das contas.i
A segunda questão era a seguinte: Foram feitas duas revisões orçamentais que aumentaram o
orçamento em 22,5 milhões de euros, foram executados 9 milhões e 8 dos quais para antecipar o
pagamento de dívidas.i O relatório não informa o grau de execução da verba remanescente destas
revisões orçamentais e a pergunta objetva era – para além do pagamento da dívida, que parte
destes 23 milhões foram executados e o nível de execução e executados em quê? E como?
A terceira questão é quais as razões para antecipar o pagamento de dívidas em época de juros
baixos.i As taxas de juro da dívida que estamos a pagar são fixas ou variáveis? A outra questão é se
as razões para tal antecipação são idêntcas às do Governo, acho que aqui também não somos
todos Centenos mas o Sr.i Presidente dirá de sua justça.i
A quarta questão, era o seguinte: o resultado liquido de 19, 6 milhões de euros é excessivamente
valorizado, aplicando do nosso ponto de vista conceitos empresariais de economia privada numa
autarquia que não é uma empresa e não deve ser gerida para dar lucro ou gerar excedentes
financeiros.i
A quinta questão, os documentos de prestação de contas têm que ter uma especificação muito
maior, a cada verba tem que se corresponder uma obra ou um projeto concreto.i A rubrica outros
e outras como é tradicional pode ou não pode, do nosso ponto de vista tudo leva a querer que
possa ter a característca de um saco azul que dá para tudo e que se pode financiar projetos, obras
que nós não temos o controlo de como é que elas são feitas e que perspetva é que se tem quando
se aprova o Orçamento e agora que estamos a analisar o relatório.i Por exemplo, há 35 ajustes
diretos que nós não sabemos quanto custaram e não sabemos como foram aplicados.i
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A sexta questão é o seguinte: a afirmação de que se deixou de receber 7 milhões de euros de IMI
porque não se aplicou a taxa máxima é, do nosso ponto de vista, intelectualmente pouco séria
porque o executvo recorreu ao Plano de Consolidação Orçamental e não ao PAEo para entre
outras razões não ter que aplicar as taxas máximas de IMI, utlizou esse facto como uma bandeira
zurziu os partdos PS, PSD que defendiam o PAEo, utlizou esse facto, e naturalmente, é evidente,
afirmou que baixou o IMI e era verdade e agora quer fazer-se passar por grande amigo dos
munícipes, o executvo; só falta fazer um louvor ao executvo por não ser Vítor Gaspar porque
Centeno já é, e do nosso ponto de vista não é pouco.i
A últma questão, era o seguinte: o Bloco de Esquerda considera uma falta de respeito pelos
munícipes o facto de sucessivas GOP prometerem a elaboração de planos e projetos que depois
nada acontece, nomeadamente parcerias com munícipes para a utlização das infra-estruturas
existentes rentabilizando os investmentos efetuados.i O plano de desenvolvimento estratégico do
concelho do Seixal, o programa estratégico de desenvolvimento integrado do município do seixal,
a aprovação da Carta Social Municipal e o quarto plano de desenvolvimento social vão sendo
protelados e passando de GOP para GOP.i O plano municipal de habitação também não está
elaborado e o plano de mobilidade e transportes intermunicipal igualmente; são grandes desígnios
mas que não têm tradução no concreto e que nada se sabe do que se passa e isto do nosso ponto
de vista, não tem sentdo e é preciso que se fale claramente para os munícipes e se estas
intenções são para levar à prátca ou se são simplesmente frases e conceitos que são bonitos e se
fossem traduzidos em polítcas concretas certamente benefcios haveria e muitos para os
munícipes e para o concelho do seixal.i Para já era isso”.i
O Presidente da Assembleia Municipal, disse: “Tem a palavra Nuno Pombo”.i
Nuno Pombo, da CDU, disse: “Esta intervenção que venho aqui prestar fundamenta-se no
relatório de atvidades e prestação de contas.i O relatório de atvidades e prestação de contas é
uma incumbência legal, são 1058 páginas que refete a atvidade da Câmara e as prestações de
contas da Câmara.i Isto para dizer o quê? Que temos que ler as 1058 páginas ou pelo menos
grande parte delas e uma coisa é verdade temos que cingir-nos aos factos.i O primeiro facto e um
facto que eu considero de grande relevância é o sentdo de responsabilidade que todos os
vereadores aqui presentes que não votaram contra este relatório de atvidades e prestação de
contas, votos a favor dos vereadores da CDU, abstenção do vereador do PSD, vereadores do PS e
vereador do Bloco de Esquerda e digo aqui publicamente que valorizo bastante o vosso sentdo de
responsabilidade que manifestaram, tomando esta posição e portanto, aprovando este relatório
de atvidades e prestação de contas que aqui estamos a discutr.i
Depois, eu não quero ser fastdioso mas realmente temos que olhar para os factos, para os factos
no tempo e no espaço e o que vos vou dizer, procurando ser o mais rigoroso possível na avaliação
do relatório de atvidades e prestação de contas é os indicadores que ele próprio refete e nesse
sentdo, vale a pena, desculpem se poderei estar a ser um bocadinho fastdioso mas é
fundamental sermos rigorosos na análise que fazemos da atvidade da Câmara.i Primeiro, um
resultado liquido de 19 milhões 671 mil euros e 705 euros, pelo oitavo ano consecutvo os
proveitos superam os custos.i Este é um facto, fundamental.i Depois, a dívida foi reduzida em 11, 4
milhões de euros, é preciso ter noção por isso é que temos que olhar para o espaço que a quebra
da receita da Câmara Municipal do Seixal desde a crise e desde a austeridade, a quebra de receitas
foi da ordem dos 100 milhões de euros.i Se quiserem ver que aqui só está desde 2013 mas é muito
claro, é muito elucidatvo a diminuição das receitas e o progressivo aumento das receitas e
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obviamente isso tem sido positvo para a situação atual da Câmara.i O investmento municipal
aumentou 18% para o movimento associatvo, para as obras e etc para toda a atvidade da
Câmara, o investmento municipal aumentou 18% em despesas de capital.i Análise da receita, nós
temos que ser rigorosos, quer no ponto de vista da receita, quer do ponto de vista da despesa.i
Grau de execução da receita 103,7%.i A questão dos impostos que já aqui foi referida e muito bem
referida.i Claro que a quebra da receita da Câmara Municipal ao longo destes 10 anos também se
refetu na redução dos impostos.i Há uma redução da taxa de IMI por opção da Câmara, opção
que foi aqui sufragada e há um desvio de 4 milhões.i Portanto, a Câmara arrecada menos 4 milhões
mas há um aumento do IMT de cerca de 2 milhões de euros e há também o aumento da derrama
e aqui é verdade e ainda bem que assim é que houve uma aumento da melhoria da atvidade
económica no país e em termos locais e que se refetu e ainda bem nas receitas da Câmara e isso
é indesmentvel.i Essa melhoria da atvidade económica obviamente também deve bastante á CDU
e à capacidade e à inteligência que teve no sentdo de romper com o ciclo de austeridade que
estava a ser imposto ao povo português.i Despesa, a execução orçamental da despesa é de 85,9%,
transferências correntes e de capital, investmento público municipal 7 milhões 520 mil euros,
indicadores relevantes o rácio dos investmentos relatvamente às receitas totais aumentaram.i
Poupança corrente do exercício equilíbrio orçamental com um excedente de 17 milhões e 600 mil
euros.i Diminuição da dívida foi aqui já referido e muito bem o PCO foi uma inevitabilidade devido
à quebra de receitas, à crise que a Câmara sofreu, tudo isso foram os trabalhadores, foram os
serviços públicos e as insttuições públicas que sofreram com a crise e com a austeridade e
também se refetu nas coisas da Câmara.i O PCO é o plano de consolidação orçamental que está a
ser rigorosamente cumprido, superado ao contrário daquilo que foi dito.i Como eu estava a dizer o
PCO foi necessário um plano de consolidação orçamental em alternatva ao PAEo.i O PAEo
implicava um aumento de impostos, muitos encargos que a Câmara iria refetr sobre a população
e a Câmara Municipal do Seixal não tomou essa opção e portanto, a necessidade de um PCO
ocorreu mas ele está a ser verdadeiramente conseguido como vos irei dizer mais à frente.i A dívida
em relação às insttuições de crédito diminuíram 6 milhões e meio, na parte relatva à
demonstração de resultados, proveitos e ganhos 97 milhões de euros um aumento de 6,4% em
comparação com o exercício de 2016.i Resultado liquido do exercício como eu já vos disse o
montante 19,6 milhões, um aumento de 19,6, receitas correntes 79 milhões, despesas correntes
64 milhões, isto é uma gestão rigorosa, nem é uma gestão como aqui foi dito, à Centeno, à Passos
Coelho, o que quiserem dizer que é um completo absurdo, e como muito bem disse o eleito do
Bloco de Esquerda, a Câmara não tem que ter lucro, não deve ter lucro obviamente e não faz para
ter lucro, isso podem ter a certeza.i Dívida, como eu já vos tnha dito, uma quebra de receitas em
100 milhões de euros, apesar de tudo há uma diminuição significatva da dívida em 11,4, se
fizermos um exercício comparatvo em termos proporcionais entre aquilo que é a Administração
oocal e aquilo que é a Administração Central ficamos pasmados.i Aliás, podemos fazer esse
exercício, um exercício rigoroso entre aquilo que é a dívida, por exemplo, do Estado e aquilo que é
a dívida da Câmara Municipal do Seixal e aquilo que é o serviço da dívida e aquilo que são os
encargos e aquilo que é a relação entre receita e despesa, e aí podemos falar de uma maneira
mais rigorosa.i Portanto, há uma redução do serviço da dívida de 8% e sobretudo uma diminuição
de juros que é muito importante.i Sobre o PCO, o município do Seixal recuperou o seu normal
equilíbrio financeiro, a sua capacidade, reduziu a dívida em 4 anos seguidos, ela está a ser
reduzida sistematcamente.i Uma diminuição de cerca de 1 milhão de euros em juros e encargos,
diminuição dos passivos financeiros em 4 milhões de euros e uma redução bastante significatva
dos encargos a suportar no âmbito dos empréstmos do PCO.i Poupanças de 10 milhões de euros,
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não poderá votar favoravelmente este relatório e contas com base, inclusive na certficação legal
das contas produzida pelo revisor oficial de contas que nos diz muito claramente o património e o
balanço estão afetados negatvamente devido ao facto, de não estar ainda regularizadas diversas
operações urbanístcas, arruamentos e benfeitorias, por não estarem estmados os valores que
estes bens podem atngir, não lhes foi possível quantficar o valor da reserva o que limitou o
âmbito da nossa ação.i Ora se isto não fosse materialmente relevante o revisor oficial de contas
não punha isto aqui.i Todos os outros desvios orçamentais que aparecem são pequenos desvios
que o próprio revisor não o refere mas ao referir esta situação aqui do património e do balanço
devido às operações urbanístcas, arruamentos e bem feitorias não estarem ainda regularizadas,
isto o Partdo Social Democrata não pode votar favoravelmente este relatório e contas”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Fazer aqui o ponto de situação dos tempos: a CDU
tem 3 minutos e 10, o PS mais Fernão Ferro tem 6 minutos e 20, o PSD 3 minutos e 20, o Bloco de
Esquerda 9,45, o PAN 7,25, o CDS 3.i João Rebelo se faz favor”.i
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Achei muito interessante o debate entre o grupo do Partdo
Socialista e do grupo da CDU porque ouvindo este debate, recordava alguns debates na
Assembleia da República quando de facto, a CDU e o PS critcavam o Governo do PSD e do CDS
quando nós estávamos no Governo é que nos critcavam de parecidas com critcas que o Partdo
Socialista faz à CDU na sua gestão que é: controlo do défice, limitar as dívidas tentar as diminuir
porque herdaram uma situação complicada, tentar reduzir o défice como aqui disse e portanto,
critcas vinda do Partdo Socialista à CDU quer aquilo que a CDU e o PS faziam ao Governo do
PSD/CDS quando nós governávamos.i Eu pergunto-me será negatvo seja que Câmara Municipal for
baixar a dívida? Não é seguramente! Será negatvo uma Câmara gastar o que tem disponível, não
gastar mais, muito mais do que dispõe como receita? Não é negatvo.i Aliás, são modelos que nós
tentamos com muita dificuldade todos os governos implementar a nível nacional e que como
vocês sabem desde a democracia que me foi impossível ter orçamentos positvos nisso.i Portanto,
eu não acho negatvo, essa é a parte positva aliás da gestão dos últmos quatro anos e nós temos
que de alguma forma democrátca aceitar isso como algo positvo, mas também refuto a ideia do
nosso colega Nuno Pombo quando diz que nós não fomos responsáveis por essa dívida mas quem
a criou foi a gestão que esteve aqui desde 1976 com a gestão CDU da Câmara Municipal.i Claro que
houve problemas económicos em determinados períodos é verdade mas também houve períodos
de crescimento na governação socialista a dívida não se fez em três anos no pós crise 2012 ou no
inicio da crise em 2010, não foi! A dívida foi-se avolumando até que chegou o momento em que
teve mesmo que se tomar medidas importantes para a alimentação dessa dívida.i Portanto, essa
parte eu acho que é parte que gostaria de destacar como positva nesta gestão.i Agora, o modelo e
eu volto a repetr é um modelo estafado e quando nós vemos as opções que foi discutda na
primeira parte desta Assembleia Municipal mantêm-se exatamente o mesmo modelo e aí
concordo com as crítcas que foram aqui feitas pelo Bruno Barata nas apostas que são feitas e que
não dão perspetvas de uma alteração muito substancial em relação ao que foi.i Dúvidas agora?
Será que depois do exercício de austeridade vamos chamar a isso municipal nos últmos 4 anos,
será que vamos reentrar num sistema de gastos excessivos que levaram ao endividamento
elevado em 2011, em 2012, ou vamos manter um ritmo para evitar que isso aconteça? Que lições
aprendidas ao longo deste tempo quando nós tvemos essa gestão? A segunda é, em termos de
opções para o futuro, será que vamos apostar naquele modelo que eu vos falei de apostas que
não reproduzem investmentos ou o investmento feito pela Câmara não é reprodutvo em termos
de criação de emprego e de novas oportunidades, sobretudo das populações mais jovens? Não
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vamos apostar em grandes projetos que podem trazer e fixar aqui um futuro melhor para o
concelho? Portanto, esta análise que deve ser feita sobre a prestação de contas de 2017 é
importante porque marca o futuro.i Esgotei o tempo, peço imensa desculpa vou sair e retro-me
para ficarem aqui algumas palavras sobre este relatório que nos é apresentado pela Câmara
Municipal”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? ouís Gonçalves.i Rui Brás.i Mais?
Vítor Cavalinhos.i Portanto, ouís Gonçalves se faz favor”
Luís Gonçalves, do PS, disse: “Eu queria aqui fazer um ponto de situação mas hoje estamos a falar
de um super ávido de aproximadamente 20 milhões de euros é muito dinheiro e alguém que olhe
para estes números perguntará mas no Seixal não é necessário investr? Todas as infraestruturas
estão feitas, de facto essa não é a nossa opinião e dentro aquilo que temos e dentro de tudo
aquilo que já falámos podemos também até pensar naquilo que é um dos pontos menos fracos
desta Câmara, o nosso movimento associatvo é nós temos marcadamente um movimento
associatvo muito forte, muito atvo e que nos traz muitas mais-valias para a população e aqui
seria de recordar por exemplo, as promessas do programa eleitoral da CDU de 2013/2017,
nomeadamente, no que diz respeito à construção das piscinas de Paio Pires, nomeadamente no
que diz respeito à renovação e à reconstrução do complexo desportvo do Amora Futebol Clube
que entendemos agora que poderá ser feito no futuro ou então, poderemos apontar tudo aquilo
que são as obras que estão planeadas para o futuro naquilo que são os pedidos do nosso
movimento associatvo e que com um super ávido de 20 milhões de euros não se fizeram em 2017
ou para o passado porque também tvemos transferências de saldo de gerência.i Igualmente e
quando estamos a pensar no relatório de atvidades devemos pensar naquilo que é o bem-estar
da população e desde logo devemos pensar que em 2017 nós tvemos inúmeras queixas no que
diz respeito, por exemplo aos serviços de recolha de resíduos sólidos urbanos, a recolha do lixo,
era recorrente nos fóruns Seixal e nas próprias sessões da Assembleia Municipal as queixas da
população relatvamente à falta de recolha do lixo.i Aliás, eu não posso deixar aqui de apontar que
me parece de mau gosto, quando se diz que se devia à falta de educação da população, isso não é
verdade, existam carências dos serviços e daí, havia acumular de lixo porque as pessoas não
ficavam com o lixo em casa e aí podiam optar por guardar uns dias e não o faziam ou
simplesmente porque não tnham essa opção.i Existam carências, a Câmara Municipal do Seixal
até está a fazer algum investmento, vamos ver se é ou não suficiente mas no que diz respeito ao
bem estar da população esta era uma lacuna.i Igualmente em 2017 não foi exatamente marcado
por qualquer investmento, nomeadamente no que diz respeito às energias renováveis; quando
estamos a pensar no futuro, exatamente agora porque estamos a falar do bem estar da população
convém pensar igualmente que foi em 2017 que se sentram as consequências, os transtornos da
intervenção que foi realizada na zona ribeirinha do Seixal, não apenas por responsabilidade da
Câmara Municipal mas também que levaram a que muitos comerciantes e muitos habitantes
daquela zona se queixassem de todos os transtornos que lhes foram causados e no que diz
respeito, por exemplo, aos comerciantes naquilo que foram os transtornos e aquilo que se perdeu
de negócio porque as pessoas não se deslocavam àquela zona porque efetvamente as obras
causavam grandes transtornos a quem lá se deslocava.i Assim sendo, pensamos que há um
trabalho que tem que ser feito e em 2017 as coisas não correram assim tão bem”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Rui Brás”.i
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Rui Brás, do PS, disse: “Venho falar aqui só de um ponto principal do relatório de atvidades de
2017 onde se fala muito de investmentos e projetos, já se falou aqui do processo do realojamento
das famílias do bairro de Vale de Chicharros com a colaboração do Governo Socialista.i Falou-se da
requalificação do Mercado Municipal da Cruz de Pau, um projeto que prevê a ampliação,
melhoramento do edifcio a organização do espaço para 2018, quem sabe 19/20 por daí adiante,
mas acima de tudo o ponto que eu venho aqui falar é a questão dos bombeiros.i Falou-se dos
bombeiros de Amora, de Fernão Ferro.i Aliás, este novo equipamento de Fernão Ferro será um
investmento bastante importante para a capacidade de resposta dos bombeiros em socorro da
população de Fernão Ferro.i No entanto, eu costumo passar quase todos os dias por aquela zona e
tro várias fotografias, o que é certo é que eu vejo pratcamente tudo na mesma, não vejo obras
nenhumas pratcamente realizadas, tenho aqui fotografias comigo, só pergunto se esta obra
também será como o Mercado da Cruz de Pau.i Retrei do site da Junta de Freguesia de Corroios
onde diz que o destacamento de bombeiros mistos do Seixal de Santa Marta do Pinhal conta com
a presença de um piquete de combate a incêndios e uma equipa de emergência pré-hospitalar,
estes em permanência 24 horas por dia.i No entanto, fontes dizem que esse destacamento só
funciona quando existem meios humanos e meios necessários.i Isto é muito complicado de
funcionar quando na realidade não existem meios humanos em Santa Marta.i O que eu pergunto é
se não existem meios humanos em Santa Marta e se já existe alguma falta de bombeiros como é
que será para o destacamento de Fernão Ferro?”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eu vou fazer aqui um parêntesis para a próxima
reunião de lideres; eu quero-vos dizer que enquanto Presidente da Assembleia não estou a gostar,
no bom sentdo, deste modelo que está a subverter democratcamente a Assembleia Municipal
porque o tempo que os partdos têm é proporcional ao seu quadro de presença na Assembleia
Municipal e está a ser completamente subvertdo; uns, ao prescindirem, não utlizam, até se pode
dizer que não precisam, se não precisam não têm tempos, e outros … Oh! Bruno desculpe lá, eu
não lhe dei a palavra, nem a si, nem a mais ninguém! É apenas um parêntesis que eu não podia
deixar hoje aqui de colocar enquanto Presidente da Assembleia Municipal e colocando já na
agenda de líderes porque significa que, neste caso, o Partdo Socialista não sendo a força
maioritária tem muito mais tempo, tanto como os outros todos juntos.i Há aqui qualquer coisa que
a gente tem que refetr! É apenas um apontamento, vamos seguir evidentemente, no quadro
onde estamos, mas fica o registo; parece que a democracia está a dar uma pirueta e, sendo assim,
nós não gostamos de piruetas em democracia, gostamos é de democracia forte e democracia para
todos.i Bruno, não vamos aqui debater o assunto, é para a reunião de líderes que é o síto próprio,
depois voltará à Assembleia Municipal se for caso disso.i Sendo assim, tem a palavra Vítor
Cavalinhos”.i
Vítor Cavalinhos, do BE, disse: “Para dizer em primeiro lugar que subscrevo integralmente tudo o
que o Sr.i Presidente da Assembleia Municipal acabou de dizer sobre a gestão dos tempos, isto é
uma perversão da democracia do ponto de vista do Bloco de Esquerda, numa democracia cada um
diz aquilo que quer e nós dizemos isso porque acho que isto é uma coisa, eu nunca tnha visto mas
também o outro nunca tnha visto um porco a andar de bicicleta e depois houve uma altura que
viu e pronto.i O relatório avaliou aquilo que foi uma orientação polítca permitndo-se assim
verificar o grau de cumprimento dos objetvos que foram falados.i Em 2017 a situação económica e
financeira da autarquia registou uma evolução positva, relatada do modo seguinte na mensagem
do executvo municipal cito: o município do Seixal apresenta o resultado líquido do exercício de
2017 no montante de mais de 19 milhões de euros o que configura pelo oitavo ano consecutvo
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exercícios onde os proveitos superam os custos”.i Contudo, o rigor contabilístco das contas não
pode escamotear o facto de que tais resultados só foram possíveis porque foi precisamente
durante esse período de 8 anos que tvemos de aprovar um Plano de Consolidação Orçamental
que o Bloco de Esquerda votou contra, que teve de ter a aprovação do Tribunal de Contas de
forma a obtermos um empréstmo excecional com vista a fazermos face ao endividamento
excessivo.i Afirmar que procedemos a uma nova diminuição do valor da taxa de IMI outra citação é
um facto, mas do nosso ponto de vista mais não é do que repor e devolver aos munícipes aquilo
que a Câmara Municipal lhes trou, pois em 2013 a taxa de IMI era de 0,395 em 2016 estava em
0,4, depois de ter estado em 2015 em 0,415.i Afirmar que com este novo valor a taxa de IMI os
cofres municipais não receberão quase 7 milhões de euros se aplicada a taxa máxima, do nosso
ponto de vista revela uma enorme desonestdade intelectual pois a Câmara Municipal do Seixal
elaborou um Plano de Consolidação Orçamental para não recorrer ao PAEo que esse sim obrigava
a implementar a taxa máxima de IMI.i Analisando o relatório de atvidades de serviço público e
partcipação, o relatório valoriza o modelo do fórum social o Bloco de Esquerda também valoriza
esse espaço de partcipação mas considera a mitgada porque o executvo apresenta ideias
acabadas de espaço para serem alteradas.i Ainda não foi requalificado o canil/gatl municipal, nem
se programou um novo e funcional Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia, não
foram ainda estabelecidas as recorrentemente prometdas parcerias com municípios contguos
para utlização das infraestruturas existentes, rentabilizando os investmentos efetuados.i No
desenvolvimento económico e turismo, contnua por cumprir o compromisso de elaborar o plano
de desenvolvimento estratégico do concelho do seixal, a valorização do património municipal para
potenciar a oferta turístca avança a ritmo lento como a Quinta da Trindade, a Quinta da Fidalga e
a Mundet onde finalmente começa a ser visível intervenção.i Ficaram por cumprir as intenções de
aproveitar as potencialidades da península e praia da Ponta dos Corvos.i No planeamento e
urbanismo e espaço publico a primeira linha de orientação para esta área era consertar a proposta
de programa estratégico de desenvolvimento integrado do município do Seixal.i O relatório nada
nos diz sobre este louvável propósito.i De referir o desenvolvimento de 50 processos no âmbito
das ARU, sendo no entanto o seu numero reduzido perante as necessidades de reabilitação
urbana que se verifica nos nossos núcleos urbanos antgos e que em muito contribuiria para a
atvidade económica no sector da construção com o inerente aumento da criação de emprego.i
Ainda não se iniciou o plano de desenvolvimento integrado do concelho do Seixal.i Não foi
implementado o plano de pormenor Arrentela – Torre da Marinha e Fogueteiro e não foi iniciado
o plano urbano da Vila de Corroios, o Plano Municipal do Ruído ainda não teve aplicadas
nenhumas das medidas com intenção previstas.i Na educação e juventude é relevante a abertura
de seis salas de jardim-de-infância, tal como é a construção da escola de Santa Marta mas é
indesculpável o facto, de contnuarmos a ter no nosso concelho uma percentagem muito elevada
de crianças do 1.iº ciclo em turno duplo, mais de 44% das turmas, bem como uma reduzida oferta
pública no pré-escolar, pouco superior a 20%, sabendo que tal não contribui em nada para o
combate às desigualdades sociais, pois é a escola pública de qualidade, elemento fundamental
para as debelar.i Cultura e património, a oficina de artes Manuel Cargaleiro inaugurada em Julho
de 2016 contnua com a mesma exposição temporária e a Oficina de Artes que deveria de ser um
projeto para o desenvolvimento das artes de olaria e azulejaria contnua vazia, não sendo
conhecido nenhum projeto para a atvar, ainda não foi concluído o Centro Internacional de
Medalha Contemporânea.i No desporto valorizamos o apoio dado às múltplas insttuições do
movimento associatvo popular.i Contudo, contnua por cumprir o protocolo estabelecido entre o
município e o SoB, sendo que o clube em causa usufrui de todas as contrapartdas do referido
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protocolo e o município e o Seixal Futebol Clube contnua a guardar para usufruto das que lhe são
devidas.i Na saúde e ação social a segunda linha de intervenção desta área era aprovar a carta
social municipal e o quarto plano de desenvolvimento social.i Mais uma vez, tais objetvos não
foram atngidos, valorizamos a contnuação do programa anual de apoio às insttuições de idosos,
infância, emigrantes e deficiência.i Valorizamos o inicio do projeto de realojamento da população
de Vale de Chícharos, mas também são precisas respostas para Santa Marta do Pinhal.i O plano
municipal de habitação ainda não foi elaborado.i Registamos uma melhoria na recolha dos RSU.i A
Quinta do Serrado contnua encerrada e a população impedida de usufruir do parque.i Ainda não
foi concluída a carta Ambiental do Concelho.i Na mobilidade e transportes não foi ainda concluído
o plano de mobilidade e transporte intermunicipal.i Análise da execução das GOP 2017, uma boa
execução orçamental não é diretamente proporcional a uma boa execução das GOP, tal como se
verifica em 2017.i Após as duas revisões orçamentais os valores das GOP passaram de 50,7 milhões
de euros para 71,3 milhões.i No entanto, no final do ano o valor executado atngiu o valor de 59,3
milhões, isto é, 83,15%, um valor inferior a 2016 que tnha sido 89,96%, não sendo o valor da
execução baixo é importante comparar a execução por objetvos, no pagamento de dívida no
saneamento mais 3,7 milhões, no desporto mais 1,5 milhões.i No parque auto e transportes
municipais mais 2 milhões e na proteção civil mais 0,7 milhões de euros; aumentou o nível de
execução inicialmente programado, 50,7 milhões para 59,3 milhões de euros; em contrapartda
outros objetvos tveram uma taxa de execução negatva, estão neste caso a educação menos 0,7
milhões com especial relevância para o pré-escolar 51% de execução e a ação social escolar 56%
de execução.i Planeamento e desenvolvimento económico 50% de execução, ambiente e serviços
urbanos 50% de execução.i No entanto, nos diversos programas das GOP encontrámos alguns com
uma execução muito boa, imprensa e relações públicas, 78% de execução; atvidades culturais
85%; habitação social 75%; desporto 79%; parque auto 96%; proteção civil 99%; acessibilidades
86%, gestão da rede de saneamento 95%, ensino básico e secundário 83%.i Existem outros
programas que pela sua natureza têm sempre execução próxima dos 100%, o caso dos
empréstmos das rendas, da descentralização para as freguesias, das transferências para as
insttuições diversas etc… Outros programas tveram execuções bem mais fracas, instalações
municipais 54% de execução, desenvolvimento económico 33,8, regeneração da frente ribeirinha
49%, educação pré escolar 57%, ação social 51%, biblioteca e arquivo histórico 53%, património
histórico e cultural 44%, promoção do meio ambiente 32% de execução, manutenção e
conservação urbana 32%, espaços verdes municipais 34% de execução.i Referir que uma boa
execução orçamental do nosso ponto de vista não significa que a mesma se traduza numa
melhoria para os munícipes, tal se pode comprovar com a análise á execução das GOP que
confirma as afirmações anteriores.i Numa análise global o Bloco de Esquerda não se entusiasma
com o facto da execução orçamental apresentar um resultado líquido positvo tão elevado, mais
de 20 milhões de euros.i Com isto não queremos dizer que preferíamos ter um resultado líquido
negatvo, da nossa parte o desejo era que ele se aproximasse do equilíbrio e aí sim, poderíamos
afirmar que tnhamos tdo uma boa gestão.i Como atrás foi dito, uma boa execução orçamental
não significa que a mesma se traduza numa melhoria para os munícipes, pois como dá para ver
num conjunto de objetvos das GOP tvemos taxas de execução muito baixas sinónimo que a forte
contenção das despesas quer correntes, quer de capital para isso contribuíram, isto é, temos um
elevado resultado liquido positvo à custa de uma enorme austeridade nos serviços e de redução
de investmentos e consequente défice de serviço aos munícipes.i Portanto, se o Bloco de
Esquerda critcou o Governo Central por ter atngido um défice de 0,7% do orçamento em 2017,
inferior ao que se tnha comprometdo que era de 1,1% tendo este valor sido obtdo à custa de
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uma forte redução de investmento público, não contribuindo assim para um melhor
comportamento da economia do pais, o mesmo não pode deixar de fazer a nível local.i Analisado o
relatório e as contas, valorizando apesar de tudo alguns aspetos da atvidade municipal, o Bloco de
Esquerda opta pela abstenção na votação dos documentos em apreciação.i Permita-me o Sr.i
Presidente uma nota final.i O Bloco de Esquerda está curiosíssimo em ver como vão votar os
diversos partdos este orçamento e este relatório de contas e nomeadamente o Partdo
Socialista”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A Mesa está a dar uma tolerância a todos, portanto
já o fez ao CDS, fez ao Bloco de Esquerda e fará por igual com todas as forças polítcas, uma
toleranciazinha de 1 minuto é o que estamos a dar.i Tem a palavra Paula Santos”.i
Paula Santos, da CDU, disse: “De uma forma muito sintétca, gostaria de colocar aqui só dois ou
três aspetos, estamos a apreciar o relatório de atvidades e contas referente ao ano de 2017 e
creio que uma primeira nota e bem que foi feita essa referencia até no próprio relatório que as
opções polítcas dos PEC, do pacto de agressão dos anteriores governos ainda se refete naquilo
que é o dia-a-dia dos municípios, os ataques foram de tal forma profundos que hoje ainda têm
consequências no seu dia-a-dia.i É verdade que houve algumas medidas positvas, houve alguém
que ficou aqui muito sentdo por fazer uma referência delimitada mas são de facto muito limitadas
porque a capacidade financeira dos municípios não foi recuperada.i Eu não tenho ao certo qual foi
o número dos cortes que o município do seixal foi sujeito no conjunto destes anos mas foram
seguramente 100 milhões diz aqui o Sr.i Presidente da Câmara, todos os senhores eleitos vieram
aqui referir um conjunto de investmentos, depois poderíamos discut-lo mas imaginem bem o que
é que a autarquia não poderia fazer com essa verba que foi retrada, penalizando as populações e
este é um aspeto fundamental, penalizando as populações e reduzindo a capacidade de
intervenção da própria autarquia mas podemos ainda referir, infelizmente mesmo perante todos
os cortes a oei de Finanças oocais contnua a não ser cumprida.i Esta é a verdade, os munícipes não
recuperaram, os municípios e as freguesias deixem-me que coloque desta forma não recuperaram
a sua capacidade financeira e a sua dotação financeira, mantêm-se a verba que é transferida para
o fundo de apoio municipal e a conclusão que podemos trar é que tendo em conta o contexto
porque não se pode fazer a analise do relatório de atvidades e contas sem ter em conta o
contexto e a evolução do processo no que diz respeito às opções polítcas, em partcular que têm
impactos no que diz respeito ao Poder oocal Democrátco e aquilo que podemos concluir é que
perante todo este contexto, um contexto onde foram criadas muitas dificuldades às populações,
aos trabalhadores mas que o próprio Poder oocal Democrátco também permitam-me utlizar esta
expressão mais singela levou por tabela e em que olhamos para a realização e para este relatório
de atvidades e contas e podemos colocar que no plano da educação e no plano de ação social, do
desporto, da cultura, da juventude, de um conjunto de áreas e setores que tem de facto, uma
evolução, um nível de realização muito significatvo e uma evolução que também podemos colocar
aqui como muito significatvo.i É, sem sombra de dúvidas, importante valorizar o esforço no que
diz respeito ao equilíbrio das contas da própria autarquia mas a diferença relatvamente ao
anterior Governo é que isto é feito com investmento, ao mesmo tempo que há um esforço para
aliviar a carga fiscal sobre os munícipes, nomeadamente através da redução do IMI e que contnua
a ser feito investmento, é preciso mais seguramente e inclusivamente a CDU no que diz respeito,
já que tantas vezes foi aqui falado o programa eleitoral da CDU, ainda bem que estão atentos
aquilo que nós propomos, de facto, no programa eleitoral da CDU colocamos um conjunto de
investmentos que são aqui muito relevantes e é aqui importante também um outro aspeto, era
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bom que o Seixal fosse uma ilha e infelizmente o conjunto de consequências e de impactos da
polítca de exploração e de empobrecimento do anterior governo de facto, se não tvesse atngido
o nosso concelho, vem-se falar do investmento, vem se falar do desemprego de facto, era muito
bom que assim não tvesse sido, mas eu creio que mesmo perante isso ainda na primeira parte
desta sessão da Assembleia Municipal tvemos oportunidade de ouvir o Sr.i Presidente da Câmara
a explicar um conjunto de iniciatvas que estão a ser tomadas nesse sentdo, do investmento, da
valorização do Seixal e de todo o seu território.i Já que aqui foi chamado à colação gostaria
também de fazer esta referência, vou procurar sintetzar.i Já que foi aqui colocado dizer dois ou
três aspetos muito breves, tomara que o Governo, os anteriores e o atual, tvessem investdo no
nível da educação como está a investr o município.i Tomara que assim tvesse sido porque os
regimes duplos que foram aqui colocados há um investmento do município no reforço do numero
de escolas que não foi mais longe porque houve partdos que no quadro comunitário o que está
neste momento em vigor dizia que não era necessário mais equipamentos e quando a Associação
Nacional de Municípios Portugueses contnua a colocar a necessidade ainda recentemente
tvemos oportunidade de vir de facto, do investmento e da disponibilização de verbas em
partcular para equipamentos escolares mas não vimos esse investmento em partcular
relatvamente às escolas do 2.iº e do 3.iº ciclo.i Sr.i Presidente, só duas breves notas para dizer o
seguinte: em relação ao Hospital estamos a falar em investmentos, era bom também que o
Governo já tvesse aberto o concurso para o projeto, não estamos a falar da obra.i E sobre a
juventude não posso deixar aqui de dizer o seguinte: já foi dito várias vezes, parece que contnuam
a não querer compreender, é importante que haja um órgão de discussão com as associações
juvenis, esse órgão existe neste concelho.i Aliás, existe antes de haver legislação, já havia esse
espaço, contnuam a querer um órgão limitado em que não colocam todas as associações juvenis.i
Sr.i Presidente de facto havia muito mais para dizer peço desculpa, agradeço a sua tolerância, fico-
me por aqui mas registo também o incomodo, em partcular do Partdo Socialista quando este
município é valorizado na área da cultura e em muitas outras mas revela bem a atenção que dá
em relação às coisas positvas que são feitas”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel Cruz”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Começar por dizer aqui ao Sr.i Presidente da Câmara que mostrou
algum incómodo pelas intervenções na últma sessão, entusiasmo não é desrespeito, sabe que
nutro pessoalmente muito respeito por si mas de facto, esta é uma sala um bocadinho cinzenta e
temos que dar alguma cor à nossa intervenção se não é uma seca para toda a gente e portanto,
não quero que confundam o meu entusiasmo com querer que isto corra o que quer que seja
pessoal que não existe; mas devo dizer-lhe, Sr.i Presidente, que não ajuda o seu desrespeito pelos
eleitos, tenho aqui o Sem Mais desta semana e fiquei a saber eu, como os senhores vereadores, os
da CDU não sei e toda esta Assembleia que existe uma proposta de investmento de 100 milhões
de euros e a criação de 200 postos de trabalho.i A forma correta destes eleitos saberem deste
investmento não é pela comunicação social.i Repito, a forma correta dos eleitos desta autarquia
saberem do investmento desta monta não é pela comunicação social e estou um bocadinho
entusiasmado porque estou chateado com isto.i Dizer aqui ao eleito Nuno Pombo: é preciso ler
mais e mais do que ler é preciso interpretar e eu fiquei até curioso com algumas interpretações
que fiz, nomeadamente que existe investmento não declarado, isso quer dizer que alguém
martelou as contas e é uma coisa um bocadinho chata para o executvo.i Portanto, é preciso
entender aquilo que se está a ler, não basta simplesmente ler; e quando eu digo não basta
simplesmente ler, porque não se pode vir aqui dizer que a Câmara teve um resultado líquido de 19
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milhões, e depois dizer assim: uma vergonha, cortaram-nos o dinheiro, mas queriam mais dinheiro
para quê? Se nem este foram capaz de usar, era para dizer que tnham mais lucro? Não! O
objetvo da Câmara não é esse! Não há corte nenhum.i Tiveram 19 milhões que deviam ter sido
postos ao serviço da população e não foram.i Queriam mais dinheiro para quê se não são capazes
de usar, não faz sentdo, é importante que perceba isto.i Uma empresa tem um objetvo que é dar
lucro, uma autarquia local tem um objetvo que é prestar serviço à população.i Uma autarquia local
que chega ao fim do ano e tem 19 milhões de euros que não utlizou, está a fazer mal o seu papel
como é evidente.i E diga-se que nada tem a ver com a Câmara este crescimento e este melhor
resultado económico.i Basta olhar existe um item que é de receitas próprias, as receitas próprias
são aquelas que o município é capaz de gerar.i Cresceram muitas receitas próprias? Não, não
cresceram! O que cresceu foi aquilo que não são receitas próprias, nomeadamente os impostos e
isso advém não da boa ação da Câmara mas do bom desempenho do país e o bom desempenho
do país é o refexo do bom desempenho do Governo.i A situação económica nacional que existe
também no Seixal nada tem a ver com a Câmara, teria a ver com a Câmara se o Seixal se
destacasse do resto do território e não se destaca.i Portanto, não são as receitas próprias, não
cresceram, Sr.i Presidente.i Crescerem 700 mil euros em 19 milhões não é relevante.i Estes 19
milhões de euros deviam ter sido utlizados para baixar impostos, nomeadamente o IMI que tanto
sobrecarrega as famílias e deveriam ter sido utlizados para aumentar o investmento,
nomeadamente para cumprir todas as promessas eleitorais do outro mandato, dos quatro anos
que se finalizaram em 2017 e não foram cumpridas e transitam de mandato em mandato como já
vinham dos anteriores e já aqui, muito bem, os meus camaradas vieram dizer.i Aliás, nesta matéria
de pagar a dívida o atual executvo porta-se como o bombeiro pirómano.i Primeiro fizeram a dívida
e agora ah! Que bem que a gente anda a pagar, é o bombeiro que ateia fogos que diz já viram tão
bem que eu apago o fogo, é a mesma coisa! Portanto, não há nenhum mérito em pagar as dívidas
de quem as contraiu, contraíram dívidas toda a gente sabia, eu na altura fartei-me de avisar era
Vereador na Câmara, fartámo-nos de dizer que não se estava a ir pelo caminho correto que não
há, não se pode gastar; mas assim quiseram e ninguém diga que o PS defendia o PAEo; eu desafio
quem quer que seja a ver uma declaração do Partdo Socialista, nomeadamente minha, onde se
defendesse o PAEo, nem uma! E a Câmara não se reduziu ao PAEo, foi para não ter que subir
impostos, a Câmara não foi ao PAEo porque o PAEo não chegava, já era praí ¼ daquilo que eram as
dívidas da Câmara e por isso é que foi para o PCO.i
Sr.i Presidente para terminar muito rapidamente …
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ainda tem! Como houve aqui umas uniões de facto
a do PAN ainda dá tempo”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Eu termino muito rapidamente dizendo o seguinte: a abstenção do
Partdo Socialista tem a ver com isto.i Este documento tem duas vertentes para as quais as
podemos olhar e uma formal e a formal eu tve ocasião de dizer isto em sede de comissão, do
ponto de vista formal de apresentação dos documentos, a apresentação melhorou muito,
antgamente era impossível trabalhar estes dados, davam-nos uns pdf´s fotocopiados, era
impossível ter qualquer tpo de tratamento informátco e com o tempo que temos não
conseguimos lê-los ou melhor interpreta-los que é uma coisa ligeiramente diferente.i Agora o Sr.i
Presidente melhorou a apresentação dos documentos bastante e isso demonstra o tal respeito
pela oposição que tanto tenho reclamado e portanto, valorizamos isso e é favorável mas há outra
parte que é a substancial, que é a material, que é a mais importante de todas e materialmente
este relatório de contas era o relatório de contas de balanço do mandato e o balanço de mandato
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era 2013/2017, as nossas intervenções foram feitas desta forma, o quê que a CDU propôs, o que é
que prometeu nas eleições de 2013 e o que é que conseguiu fazer daquilo que prometeu?
Efetvamente como os meus camaradas aqui vieram dizer fez daquilo que prometeu muito pouco
e não pode receber o nosso voto favorável e dai se justficar a abstenção e vou terminar, estas
contas fazem-se no síto certo e o sito certo são as urnas e ainda maioritariamente a população do
concelho do Seixal escolheu a CDU o que quer dizer que ainda assim, sufragou por pouco aquilo
que não fizeram”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Quem tem tempo, o PS ainda tem neste juntar de
tempos, ainda tem 2 minutos e picos e o PSD tem 3,20.i Portanto, eu pergunto se há intervenções
dentro destes tempos ainda disponíveis? O PSD não! O PS? Eu sugiro aos senhores líderes, espero
que isso seja aceite, há um conjunto de questões colocadas ao Sr.i Presidente da Câmara, mesmo
sem tempo o Sr.i Presidente da Câmara intervirá usando a gestão que saberá fazer mas face à
importância das matérias aqui colocadas que justficam.i Portanto, se não houver inconveniente
dos senhores líderes, avançamos.i Sr.i Presidente”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Gostaria que em sede da reunião de líderes fosse
possível verificar esta questão porque a apresentação do relatório e contas com esta dimensão e
esta intensidade é quase impossível sintetzar mais do que fiz na últma parte desta Assembleia
Municipal e isso deixou-me sem tempo para depois responder às questões.i Eu penso que a
Câmara Municipal, é uma sugestão, poderia ter aqui um critério de elastcidade maior
relatvamente aos tempos, é apenas uma sugestão, naturalmente que o Sr.i Presidente da
Assembleia com os líderes tratarão.i De forma muito sintétca, tomei nota das várias questões,
gostaria só de me referir a algumas delas.i A primeira ao exercício que alguns eleitos do PS fizeram
no sentdo de desvalorizar os excelentes resultados que obtvemos porque na verdade não
podemos ir buscar, nem o exemplo do Vítor Gaspar, nem de Centeno para caracterizar a gestão da
Câmara Municipal em 2017 e em anos anteriores porque ela é única porque foi muito melhor do
que a gestão de qualquer um desses executvos, porque não só conseguimos reduzir a dívida,
renegociar a dívida, aumentar o investmento e ainda reduzir os custos sobre a população.i Vejam
só no exercício de 2017, nós aumentamos o orçamento da Câmara em 27% e conseguimos
executar mais de 85% com esse aumento de 27% face aos bons resultados que obtvemos com
saldos transitados e também com o aumento de receitas do ano.i Portanto, depois é claro sobre a
questão da redução da dívida, é claro que nós antecipámos dívida porque na verdade face
também aos atrasos verificados na execução das várias intervenções e muitas delas não tveram a
ver com a própria Câmara Municipal, tveram sim a ver com a própria celeridade das empresas
que executaram nos tempos devidos é lógico que existndo essa realidade nós no final do ano
claro antecipámos o pagamento de dívidas porque isso de facto, melhora os rácios da Câmara
Municipal e também é digamos assim, a nossa missão poder usar os recursos públicos naquilo que
são também o alivio a quem nós devemos, mas como eu dizia nós duplicámos o investmento
relatvamente a 2016, não aumentamos 20%, 10%, duplicámos 100%, basta ver os indicadores
orçamentais no relatório e contas.i Por isso, eu percebo os 10 minutos que o eleito do PS teve para
falar sobre o preâmbulo, quando as contas são tão boas temos que perder 10 minutos a discutr o
preambulo mas também quando refere o investmento publico que aumentou 25%, eu pus-me a
pensar no Seixal o que é que isso se traduziu na verdade esse aumento de 25% aqui no Seixal no
investmento publico, só me recordo da Câmara Municipal, em 2017, das obras da Câmara
Municipal, das juntas de freguesia, não me recordo de nenhum intervenção do Estado Central
feita aqui que justficasse esses 25% de aumento do investmento publico, não ponho em causa os
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números, os dados são nacionais mas de facto, aqui no concelho que é aquilo que nos interessa,
não verifiquei.i Por isso, esta execução orçamental com este acréscimo de 27% do orçamento de
mais de 85% são dados notáveis quando ao mesmo tempo conseguimos reduzir o IMI, manter as
tarifas de água e saneamento e resíduos mais baixas das duas áreas metropolitanas, eu penso que
isso é notável.i Ainda claro dizer que também sobre a questão do planeamento, eu não percebi a
intervenção do eleito quando há pouco se referiu que o PDM existe apenas desde 2015.i Eu quero
dizer a esse eleito que o Plano Diretor Municipal na Câmara Municipal do Seixal já existe desde
1993 e que desde 2015 é o novo Plano Diretor Municipal que é dos mais avançados do país e
portanto, não é só desde 2015 que temos planeamento no Seixal, já tnhamos desde 93.i Aliás, o
Seixal é reconhecido como um dos principais pioneiros do planeamento em Portugal
principalmente a reconversão das áreas urbanas de génese ilegal, basta dizer o vereador José
Carlos Gomes foi há uns tempos a Guimarães e ficou muito surpreendido quando estava lá uma
exposição sobre regeneração urbana com o Seixal como exemplo e o professor Costa oobo da
regeneração de Vale de Milhaços, por exemplo por isso é preciso conhecer a história, é preciso
conhecer aquilo que estamos a falar e também quando há pouco também ouvi que a área
metropolitana transferiu competências para as autarquias na área da mobilidade então, mas não
se sabe que há um decreto-lei de Agosto de 2015 que passou as competências do Estado para as
autarquias e não para as áreas metropolitanas, o que os municípios fizeram foi delegar as
competências das autarquias nas áreas metropolitanas; é exatamente o contrário e depois esta
ideia também que a Câmara não está de acordo com o CNJ.i Aliás, nós gostaríamos muito que o
CNJ estvesse numa reunião no concelho do seixal acho que isso era importante até para poder,
temos muito gosto em poder ter aqui o Conselho Nacional de Juventude para poder debater
também e ver a nossa realidade.i Ainda referir que sobre a falta de pavilhões escolares, achei
também curioso o facto de não se saber que os pavilhões escolares em Portugal são da
responsabilidade do Ministério da Educação, isto é dos governos.i Achei curioso porque não ouvi
nenhuma referência sobre essa responsabilidade, ouvi apenas uma referência à Câmara
Municipal.i Depois também esta ideia que o Jardim de Infância da Quinta de S.i Nicolau não
funciona, eu estve lá há 2 meses com a Sra.i Vereadora exatamente a ver as intervenções e
requalificações que fizemos no equipamento, ele funciona e está ao serviço da população na
Quinta de S.i Nicolau.i Por isso, por vezes fala-se do que se ouve e não se fala daquilo que acontece
e essa é uma diferença que eu julgo que é assinalável.i Ainda dizer que também fiquei um pouco
surpreendido quando se diz que a Mundet cheira a abandono, quando na Mundet estão neste
momento a acontecer três intervenções.i A primeira, no pavilhão desportvo para o hóquei em
patns, está lá a ser construído neste momento.i A segunda o parque urbano do Seixal a obra já
começou.i A terceira a recuperação das oficinas de rebaixar que serão a principal porta de entrada
da exposição permanente da Mundet enquanto fábrica cortceira.i Estão neste momento três
intervenções a decorrer e inaugurámos no 25 de Abril o armazém 56 arte SX, se isto é abandonar
aquele equipamento, eu não sei o que é que é não abandonar aquele equipamento, por isso há
aqui um desfasamento da realidade relatvamente aquilo que é colocado.i Ainda sobre a questão
da praça de touros de Paio Pires e sobre o cumprimento das decisões da Assembleia Municipal,
nós vamos cumprir escrupulosamente todas as decisões da Assembleia Municipal.i Agora há uma
questão que nós não controlamos, nem queremos controlar, o movimento associatvo é
autónomo nas suas decisões, opções e gestão, tem órgãos sociais eleitos e compete aos seus
associados decidir sobre o futuro da sua coletvidade e sobre o caso em concreto não considero
correto, nem essa é a nossa forma de estar, estar a fazer juízos de valor sobre esta ou aquela
opção; isso competrá ao Paio Pires, nem sequer as câmaras municipais ou a Assembleia Municipal
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tem a tutela sobre as próprias coletvidades, por isso acho que é um caminho perigoso este de se
tentar, eu acho que é pelo diálogo, pelo convencimento e por isso eu acho que para além da
Assembleia Municipal e da Câmara Municipal eu penso que existem outros palcos onde se pode
falar com as direções e tentar convencê-los das nossas razões.i Ainda sobre a questão relacionada
com o PEDIMS, o Programa Estratégico de Desenvolvimento Integrado do Município do Seixal, ele
avançou.i Aliás, vai ser apresentado neste momento o diagnóstco do PEDIMS.i Sobre a carta social
municipal ela está apenas numa redação final para ser apresentada e deliberada.i Sobre o plano
municipal de transportes intermobilidade ele foi apresentado no Barreiro, julgo que no início de
2017, está concluído o PMTI.i Sobre a carta ambiental também a apresentámos e deliberámos em
Câmara Municipal por isso, também algum desconhecimento sobre aquilo que foi concretzado
mas que está patente na descrição sintétca do relatório de atvidades do ano de 2017.i Depois e
também assist com interesse aqui à tentatva do PSD dizer: bom não vamos votar a favor porque
há um parecer do revisor oficial de contas que tem uma reserva é porque não se recordam dos
outros pareceres dos outros revisores oficiais de contas de outros exercícios.i É que neste
momento só há essa questão que é não estar inscrito no atvo da Câmara todo o imobilizado que o
município ainda tem para registar, quer dizer que o atvo da Câmara peca por defeito de um
conjunto de investmentos que existem e que ainda não estão registados, exatamente o contrário
é dizer que as contas ainda deviam ser melhores, se tvesse inscrito todos os loteamentos, todas
as estradas, todos os equipamentos, todos os terrenos, todas as redes de água, de saneamento
etc… isso tem um valor, isso ainda vinha aumentar o atvo da Câmara, basta ver que o ano de 2017
nós inscrevemos 25 milhões de euros de atvos, foram inscritos, foram registados 25 milhões de
euros de atvo no bolso da Câmara Municipal.i É exatamente ao contrário dizer que ainda seriam
melhores essas contas, se em vez de 25 milhões, se tvéssemos registado 30 ou 35 ou 40 e por isso
eu acho que o PSD aqui se equivocou porque não percebeu o que é que o parecer do revisor
oficial de contas gostaria de dizer e por isso, eu pedia também que pudessem mudar o vosso
sentdo de voto daquilo que foi decretado.i Eu penso que respondi às questões colocadas de forma
sintétca e agradeço desde já ao Sr.i Presidente da Assembleia e aos eleitos o tempo que me
prestaram”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr.i Presidente agradeço-lhe também a forma muito
sintétca face a um conjunto de matérias.i Faz favor, Sr.i Presidente”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos passar à votação, eu pergunto quem vota a
favor (…)”.i
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nomeadamente de apoio aos sem abrigo.i Nesta matéria aqui a responsabilidade social das
grandes superfcies deve ir na nossa opinião mais longe, as insttuições estarão disponíveis como é
evidente.i Obrigado pela vossa presença, bom 1.iº de maio”.i
Nada mais havendo a tratar, O Presidente da Assembleia Municipal deu os trabalhos por
encerrados, agradecendo a presença do executvo municipal e dos membros deste Órgão.i
A sessão terminou cerca das 22.i25 horas do dia 30 de abril.i
Nos termos do art.iº 5.iº do Decreto-oei nº 45362 de 21 de Novembro de 1963 (com a redação
atualizada pelo Decreto-oei nº 334/82 de 19 de Agosto, e de acordo com uma interpretação
extensiva), os documentos mencionados são arquivados, ora em pasta anexa à presente ata, ora
no respetvo processo.i
Sempre que se indicou ter sido tomada qualquer deliberação, dever-se-á entender ter sido
aprovado nos termos e para efeitos do disposto no art.iº 92.iº da oei nº 169/99, de 18 de setembro,
com a redação atualizada pela oei nº 5-A/2002, de 11 de janeiro, e com as alterações introduzidas
pela oei nº 67/2007, de 31 de dezembro e pela oei nº 75/2013, de 12 de setembro.i
Para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Presidente e Secretários em
exercício:
O Presidente da Assembleia Municipal:
O Primeiro Secretário:
A Segunda Secretária:
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Ata nº 5/2018
3ª Sessão Extraordinária – 8 de maio de 2018
A T A nº 5/2018
Aos oito dias de maio de dois mil e dezoito, reuniu a Assembleia Municipal do Seixal, na sua 3ª
sessão extraordinária de 2018, nas instalações dos Serviços Centrais da Câmara Municipal do
Seixal, sitas na Alameda dos Bombeiros Voluntários, presidida por Alfredo José Monteiro da Costa
e secretariada pelo 1º Secretário, Américo Augusto de Oliveira da Costa, e pela 2ª secretária, Sara
Sofia Oliveira da Silva oopes Oliveira.i
Estiveram presentes, para almm dos membros da Mesa
Da CDU Paulo Alexandre da Conceição Silva, Maria Júlia dos Santos Freire, Nuno Filipe Oliveira
Graça, Rosária Maria Fernandes Antunes, Fernando Júlio da Silva e Sousa, Carlos Alberto de Sousa
Pereira, Ana ouisa Pereira Inácio, Maria João Evaristo de Oliveira Santos, Gonçalo Rui de Oliveira,
Almira Maria Machado dos Santos e Armando da Costa Farias;
Do PS Samuel Pedro da Silva Cruz, Bruno António Ribeiro Barata, Tomás Baptsta Costa dos
Santos, ouís Pedro de Seia Gonçalves, Célia Maria Martns Cunha, Jorge oeonel Vaz Freire, Rui
Miguel Santos Brás, Sérgio Miguel Carreiro Ramalhete, Marta Sofia Valadas Barão e Milton
Natanael Palma Simões;
Do PSD Rui Miguel oança Belchior Pereira, Rui Alexandrino Calção Mendes, Maria ouisa Marques
da Gama e Duarte Sérgio dos Santos Melo Correia;
Do BE Vítor Manuel Cavalinhos, Eduardo Manuel oino Grêlo e Sandra Anabela Alves de Sousa;
Do PAN Nuno André Batsta Nunes;
Do CDS-PP João Guilherme Nobre Prata Fragoso Rebelo.
Estveram ainda presentes os Presidentes de Junta de Freguesia de Amora, Corroios, Fernão Ferro
e da União das Freguesias do Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires, respetvamente, Manuel
Ferreira Araújo, Eduardo Rosa, Carlos Reis e António Santos.i
Registaram-se as seguintes substtuições:
No grupo municipal da CDU: Hernâni Magalhães por Maria João Oliveira Santos; Custódio Carvalho
por Gonçalo Rui Oliveira, em virtude do Nuno Pombo ter também solicitado a sua substtuição;
Paula Santos por Almira Santos e Rui Algarvio por Armando Farias.i
No grupo municipal do PS: Nelson Patriarca por Milton Simões.i
Para além do Presidente da Câmara Municipal do Seixal, Joaquim Cesário Cardador dos Santos,
estveram presentes os seguintes Vereadores:
Maria Manuela Palmeiro Calado, Joaquim Carlos Coelho Tavares, José Carlos Gomes, Marco Paulo
Fernandes, Eduardo Rodrigues, Elizabete Adrião, Nuno Moreira, Manuel Pires e ouís Cordeiro.i
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3ª Sessão Extraordinária – 8 de maio de 2018
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habitantes não existem cuidados paliatvos, preocupa-me também que existam tantos animais ao
abandono no nosso concelho que o Estado queria e muito bem uma lei de não abate que
felizmente o nosso município já adotou desde 2004, mas que esse mesmo Estado não crie
condições para que se possa efetvar para que se possa fazer um controlo das populações de cães
e gatos e que tenham esses animais os que estverem nos canis possam ter condições para lá
estarem por outro lado preocupa-me muito aquilo que se está a preparar a nível da
municipalização a evidência deste plano da municipalização já passou de um Governo de uma área
para um Governo de outra área e voltou a esse mesmo Governo da área anterior, é um processo
de desresponsabilização do Estado porque eu entendo enfim e outros entenderão mas estou eu
aqui a falar em meu nome que um processo de municipalização nunca deveria ser feito sem haver
um processo de regionalização prévia que definisse culturas critérios porque quando nós vamos
ter uma transferência de competências do Estado para as autarquias e vamos ter, tanto no campo
da educação, como no campo da saúde, vamos ter 308 velocidades; vai haver saúde para ricos e
educação para ricos e vai haver saúde para pobres e educação para pobres; e na transferência
dessas competências nós não sabemos, ou sabemos bem os equipamentos que temos, alguns
equipamentos, seja no campo da saúde, seja no campo da educação, estão moribundos; o Estado
não quer investr em equipamentos novos suficientes para os substtuir está a arrastar esta
situação, mas preocupa-me também que passados alguns meses não se tenha chegado a um
acordo sobre a transferência de competências da Câmara Municipal do Seixal e para as Juntas de
Freguesia e principalmente é isso que me trás aqui a grande preocupação que nos trás porque se
hoje não for aprovada essa transferência a partr de amanhã provavelmente as Juntas de
Freguesia entrarão em gestão parece que esta discussão passou para o poder polítco ou
partdário quando não deveria ter ido por aí deveria estar o interesse das populações em primeiro
lugar é o bem estar de todos os Seixalenses que está em causa o apoio às suas atvidades
recreatvas, desportvas e culturais, a partr de amanhã os cemitérios poderão, isto não é
dramatzação, mas poderão não funcionar, apelo ao consenso de todos para que encontrem uma
solução justa, equilibrada e solidária porque os munícipes merecem-no, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto ao Sr.i Presidente da Câmara se tem
algum comentário? Se faz favor Sr.i Presidente.i”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Gostaria de me rever na intervenção que o munícipe
aqui nos trouxe; um conjunto de preocupações naturalmente que muitas delas não são apenas de
Corroios, são efetvamente de todo o concelho, mas dizer-lhe que de facto o município tem feito
um sério esforço para não só identficar essas necessidades como o referiu como também
tentarmos que se conseguisse encontrar soluções para a sua mitgação, no caso em concreto
relatvamente à educação e aos que os pavilhões escolares diz respeito ao município do Seixal
aguardem que a Sra.i Secretária de Estado de educação concretze aquilo que transmitu numa
reunião com o município de que estaria disponível para viabilizar a construção de um pavilhão
desportvo aqui no concelho sendo que da parte do município do Seixal estamos evidentemente
interessados em poder também apoiar essa iniciatva, Corroios é efetvamente a Freguesia que
não tem qualquer equipamento escolar desta tpologia, por isso é efetvamente uma prioridade,
ouvimos com atenção o valor de 30 euros anuais que foi aqui transmitdo que existe para
formação no mega agrupamento da escola João de Barros não sei se é uma piada se é mesmo a
realidade acredito que o Sr.i Munícipe tenha aqui trazido a realidade 30 euros mas se de facto for
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realidade revela bem a escassez de meios e recursos que as nossas escolas têm e que se calhar em
vez de se pagarem 8 mil milhões de euros de juros de dívida outros às entdades especulatvas que
têm dívidas no País se calhar valia a pena entre muitas outras prioridades também dar melhores
condições às escolas para poderem fazer face quer à formação dos seus profissionais quer
naturalmente à melhoria das condições dos seus alunos, também nas matérias relacionadas com a
saúde tomámos nota das dificuldades que os centros de saúde do concelho atravessam sendo de
facto preocupante que quer ao nível técnico quer ao nível dos equipamentos não existam
portanto existam também essas dificuldades que foram aqui também manifestadas é também
sabido que o Seixal tem a necessidade de mais equipamentos de saúde não só centros de saúde
mas também unidades de cuidados paliatvos e também de média e longa duração apesar de
termos já uma resposta mas ainda estamos digamos assim a meio caminho do rácio de unidades
de média e longa duração e por isso é necessário também chamar-mos a atenção do Governo para
a necessidade de investmento neste sector; já sobre os animais ao abandono, dizer-lhe que o
município para além de ter sido pioneiro na polítca do não abate, estamos neste momento a
preparar-nos para requalificar o canil municipal com investmento na ordem de 50 mil euros e
recentemente saiu uma linha de financiamento do Governo para apoiar a requalificação de canis
municipais e pasme-se que o valor máximo atribuído a um canil são de 15 mil euros; bom é melhor
que nada, podemos dizer nós talvez, mas é um bocadinho maior que os 30 euros para formação
da escola João de Barros; mas revela bem, digamos assim, a pouca ambição que existe ao nível do
poder central para resolver problemas locais; também acompanhamos a questão colocada sobre
as matérias da regionalização e da transferência de competências são naturalmente preocupações
que estamos neste momento a ter e a debater com o Governo veremos o resultado final e por fim
sobre a transferência de competências será hoje mais uma vez debatdo na Assembleia Municipal
de facto fizemos eu poderia dizer um aperfeiçoamento da ante proposta e eu penso que hoje
teremos condições de aprovar porque na verdade atngimos o máximo de valor que estava
proposto e aprovado nas opções do plano e orçamento para a Câmara Municipal em 2018 e na
redistribuição que foi feita tvemos até que retrar verbas de freguesias para colocar numa
freguesia e por isso eu acho que atngimos o limite daquilo que era possível fazer e por isso eu
tenho eu estou confiante de que hoje conseguiremos aprovar as transferências de competências
para as Juntas de Freguesia dar voz às Assembleias de Freguesia e podermos efetvamente
avançar não só na boa compettvidade do serviço público que é prestado mas acima de tudo na
melhoria do serviço público que queremos prestar para os cidadãos do conselho, obrigado Sr.i
Presidente.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto, terminado o Período de Intervenção da
População passamos para o Período de Antes da Ordem do Dia com algumas informações:
substtuições por ausências inferiores a 30 dias, da CDU, Hernâni Magalhães por Maria João
Santos, Custódio Carvalho por Gonçalo Oliveira em virtude de Nuno Pombo ter também solicitado
a sua substtuição, Paula Santos por Almira Santos, Nuno Algarvio por Armando Farias; e do PS
Nelson Patriarca por Milton Simões; em relação aos documentos que foram entregues na
Assembleia Municipal, nós seguiremos o que está descrito no regimento, portanto seguindo a
ordem dos grupos municipais, um documento por cada um, e terminado retomaremos a mesma
ordem.i”
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Mais alguma intervenção? Não há, pergunto ao Sr.i
Presidente da Câmara se pretende comentar? Se faz favor Sr.i Presidente.i”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Gostava de só dar nota, vamos dizer do últmo
episódio, de uma longa história portanto que temos vindo a desenvolver para que de facto
consigamos ter a utlização dos parques de estacionamento da Fertagus, reunimos com a
administração da Fertagus e também com a administração do IP património que é a antga Refere
e percebemos que como as receitas dos parques de estacionamento da Fertagus são partlhadas
entre estas duas entdades, entre a IP património e a Fertagus, estamos a falar cerca de 1 milhão
de euros e não há interesse em mudar o atual modelo, mesmo que os parques estejam vazios, é o
caso que acontece em Amora, Foros de Amora, acontece em Fogueteiro, acontece em Amora
portanto quem não acredita é melhor ir lá ver sugiro uma consulta aos ortofotomapas com as
fotografias da Câmara Municipal ou outros quaisquer e vêm lá os que não existem carros e os
parques de estacionamento, portanto estão parques fechados sem viaturas em todos estes
parques, Corroios Foros de Amora e portanto Fogueteiro e propusemos uma vez mais foi que a
Câmara Municipal tomasse conta destes parques e que pudéssemos abrir gratuitamente à
população, infelizmente face digamos assim a esta realidade a partr de receitas temos pena que a
IP património que é do Estado não perceba que o que melhor serve as populações é efetvamente
abrir os parques de estacionamento aos utentes e à população, por outro lado dizer também que
em sentdo contrário a Transtejo numa reunião recente mostrou-se disponível para atribuir os
parques de estacionamento à Câmara Municipal por isso apresentámos um protocolo à Transtejo
para que pudéssemos fazer essa gestão e após a assinatura desse protocolo a polítca da Câmara
será efetvamente abrir aquele parque gratuito para os utentes e para a população que o poderá
naturalmente utlizar, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto ao proponente se pretende ainda alguma
referência? Se faz favor.i”
Eduardo Rosa, Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, disse: “Duas notas que aqui gostaria
de deixar, em primeiro lugar quando se faz referência que se não conheço os preços pratcados
pela Fertagus obviamente que a Freguesia de Corroios conhece a Freguesia de Corroios tem
proposto que esta solução não fosse efetvamente baixar os preços, mas sim que os preços fossem
gratuitos para quem tem o passe da Fertagus e não tvesse que pagar duas vezes, porque a
Fertagus recebe dinheiro três vezes, quer os Senhores do Partdo Socialista não saibam, recebe
pelo passe a quem anda na Fertagus recebe pelo parque e ainda recebe pelas compensações de
não ter X de número de utentes recebe de três lugares, e o que nós defendemos é isso portanto a
solução colocada pelo BE é evidente que ela será aqui reequacionada e que ficará ; Exigir que os
parques de estacionamentos geridos pela Fertagus sejam gratuitos a todos os utlizadores da
Fertagus que tenham o respetvo passe portanto também é isso que nós defendemos na Freguesia
de Corroios, mas dizer já agora também aqui, para quem se calhar não saiba, que os parques só
enchem quando se fazem iniciatvas no parque urbano da Quinta da Marialva porque quanto ao
resto e quando diz que passou para 20 euros sim passou de 35 para 25 e 25 para 20, e na últma
conversa feita com a responsável da Fertagus nem sequer 10% a mais de utentes teve no espaço
que agora está a ser usado, portanto quando diz efetvamente que os parques estão cheios com
certeza estão a falar noutros parques e não sobre esta matéria, mas se me permite Sr.i Presidente
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também uma situação que devo aqui abordar e tem a ver com a nova rede de transportes públicos
que também defendemos na Freguesia de Corroios e também com a Câmara que era que na
Freguesia de Corroios ter um circuito de carreiras em circuito fechado também já o propusemos à
TST e também não foi feito mas isso tem a ver exatamente com aquilo que aqui foi dito porque é
preferível ter os parques sem ninguém porque recebe-se o dinheiro de outra forma mas é isso que
nós pensamos na Freguesia de Corroios obviamente que fazemos esta alteração conforme o BE
também propôs.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Para ficar claro em termos de conteúdo, a proposta
é integrar mas para integrar o quê em concreto, Ok sim senhor, Eduardo! É exigir que os parques
de estacionamento geridos pela concessionária Fertagus sejam gratuitos a todos os passageiros
munidos de ttulo de transporte válido…… depois o resto da frase, é melhor depois trazer isso para
a mesa, muito bem; bom, creio que todos perceberam, e sendo assim vamos colocar à votação.i”
Aprovada a Tomada de Posição nº 32/XII/2018, por maioria e em minuta com:
• Vinte e um (21) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal da CDU: 16
◦ Do grupo municipal do BE: 3
◦ Do grupo municipal do PAN: 1
◦ Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
• Quinze (15) abstenções dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal do PS: 10
◦ Do grupo municipal do PSD: 4
◦ Do grupo municipal do CDS-PP: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor da CDU do BE do PAN e do Sr.i Presidente de Fernão Ferro e a abstenção do PS, PSD e CDS;
há alguma declaração de voto? Não.i”
II.2. O Grupo Municipal do PS apresentou a moção «Em defesa do transporte fuivial como fator
de reforço da mobilidade sustentáivel na Área Metropolitana de Lisboa», subscrita por Tomás
Santos.
(Documento anexo à Ata com o número 2)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Passamos para o documento seguinte é do PS é
uma moção «Em defesa do transporte fuvial como fator de reforço da mobilidade sustentável na
Área Metropolitana de oisboa», subscrita por Tomás Santos, se faz favor.i”
Tomás Santos, do PS, disse: “Eu estava ali a conferenciar umas alterações mas se calhar mostrava-
lhe a si Sr.i Presidente, para que pudéssemos conduzir aqui algumas alterações à moção pode ser?
Com licença, peço desculpa por esta interrupção, dar-lhe aqui algumas notas, esta moção vem no
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fundo a tentar pôr um problema que é certamente por todos conhecido, que é a questão das
dificuldades que têm sido encontradas em alguns momentos, em algumas alturas, nomeadamente
nas alturas de maior intensidade de transporte fuvial, que é um transporte fundamental para o
nosso Concelho e para toda a área metropolitana; nesta moção nós atentamos para a importância
para a estratégia da nossa área para aquilo que é a metrópole das duas cidades e para a
importância da descarbonização e da utlização do transporte público, e atentamos também para
alguns investmentos importantes que foram feitos pelo poder público nomeadamente o
investmento de 10 milhões de euros consignados ao cumprimento do plano de manutenção da
frota, a existência de um programa que é POSEUR de 17 milhões de euros para investmento no
reforço e modernização da frota da Transtejo e da Sofusa e também um investmento de 5
milhões de euros por embarcação, num esforço que aponta para um investmento adicional de 33
milhões de euros do poder público nomeadamente do poder central; queremos com isto
demonstrar que é importante e é necessário investr nos transportes públicos para uma
mobilidade sustentável e amiga do ambiente que isso é a nossa prioridade e que o Governo tem
feito isso a favor das nossas populações, assim passaria a ler apenas as deliberações, - Saudar os
acordos laborais celebrados na atual legislatura que representam o justo reconhecimento dos
direitos dos trabalhadores deste grupo.i Exortar o Governo Central, as Autarquias oocais, as
Entdades Representantes dos Trabalhadores e a Administração da empresa a contnuar a agir, no
presente, para melhorar a qualidade do serviço prestado.i Apelar a que, não obstante a
reconhecida complexidade de um processo desta dimensão, o investmento de cinquenta milhões
de euros na aquisição das novas embarcações se concretze no mais curto período de tempo
possível e que, entretanto, se procurem as melhores soluções para a melhoria do serviço.i
Obrigado.i”
O eleito Bruno Barata, do PS, integrou os trabalhos neste momento, pelas 21.i00h.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Intervenções, para apreciação desta moção? Há
tem toda a razão, as alterações são: na 1.iª página sai o 5.iº parágrafo, na segunda e no ponto dois
fica como está até «no presente», e depois acrescenta-se «para melhorar» e segue «a qualidade
do serviço prestado», ou seja, sai a seguir ao presente até a qualidade do serviço prestado.i
Intervenções? João Rebelo se faz favor.i”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Duas ou três ideias sobre esta proposta do PS; encaixa-se no que
discutmos agora mesmo na proposta do Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, tem a ver
com a mobilidade em geral na área urbana de oisboa e o problema que é das pessoas lá chegarem;
há duas maneiras de abordar esta questão, uma é minimizar o uso do carro nas deslocações para
quem vai para o seu trabalho e a oferta de transportes públicos é vital, e também a possibilidade
das pessoas deixarem o carro onde apanham o transporte público para irem para oisboa e não
terem que pagar duas vezes; isso concordo que é o que as grandes cidades têm como modelo; o
segundo aspeto tem a ver com tentar catvar investmentos para o próprio concelho do Seixal,
aqui perto para as pessoas não terem que ir para muito longe para trabalhar; isto na questão do
trabalho, enfim das pessoas que trabalham; na própria mobilidade interna do concelho também
temos que discutr isso, nem toda a gente, infelizmente há pessoas que não têm a possibilidade de
estarem reformados, os outros que estudam cá, os que são estudantes também, tem que se
discutr toda essa questão; isto é uma coisa mais ampla; saúdo a retrada das pressões que
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estavam aqui inicialmente e portanto foi um esforço do Partdo Socialista em procurar consenso;
deixarei de votar contra mas há aqui um aspeto que gostaria de destacar: os anúncios que foram
feitos pelo Governo a grande maioria deles ainda não se concretzaram; eu sei que são verbas
muito importantes, mas há vários anúncios que foram feitos ao longo destes 4 anos e que depois
não se concretzaram; portanto anunciar que vamos dar 17 milhões, 5 milhões, 33 milhões eu
posso anunciar tudo isso e mais alguma coisa mas depois, se não se cumprir, não vale a pena estar
aqui, portanto há aqui um aspeto que é importante e por isso saúdo isso mesmo, no ponto 3 -
Apelar a que, não obstante e reconhecida complexidade de um processo desta dimensão, o
investmento de 50 milhões de euros na aquisição a, apelar que o Governo cumpra com esse
mesmo desiderato; isto é importante que seja mantda a pressão por parte da Assembleia
Municipal do Seixal nesta situação, e não deixa de ser verdade também que as queixas sobre a
qualidade dos serviços prestados as critcas tem vindo a ser maiores ou seja a degradação de
oferta pública de transportes para toda a região, as crítcas são cada vez maiores e o Governo já
não é o mesmo portanto se calhar há aqui um problema de fundo que tem que ser analisado
claramente sobre os investmentos abordados; mas pronto não nos vamos opor a esta moção
porque acho que está bem feita e merece em parte a nossa concordância; obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Ora, mais intervenções para esta moção? Paulo
Silva se faz favor.i”
Paulo Siliva, da CDU, disse: “Sobre esta moção eu gostava que o Partdo Socialista explicasse
quando faz aqui na parte expositva, “Exortar o Governo Central, certo, as autarquias locais a
contnuar a agir no presente para melhorar a qualidade do serviço”, portanto que exigência se
está aqui a fazer às autarquias locais? Porque me parece que não está nas suas competências, não
tem qualquer competência sobre a Transtejo, portanto retraram de um ponto a parte a nível local
mas deixaram aqui na parte expositva essa questão quanto às Autarquias oocais.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção? Se não, fechamos.i Sr.i Presidente da Câmara.i”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Gostava de dar nota que de facto neste momento
existe um completo alinhamento ao nível polítco relatvamente à nossa estratégia para os
transportes ao nível metropolitano felizmente que vou dizer assim, sobre áreas fundamentais
como operador único como o passe social intermodal único como a integração de todos os
operadores num único sistema como um conjunto de outras matérias que de facto vamos dizer
que a CDU tnha proposto ao longo de anos foram finalmente aceites por outras forças polítcas e
neste momento existe um trabalho dos 18 municípios artculados assente portanto no Conselho
Metropolitano de oisboa e no seu secretariado executvo de construção de uma proposta que a
ser concretzada virá, vamos dizer assim, revolucionar o sistema de transportes porque na verdade
se conseguirmos ter mais transportes como é o objetvo e se conseguirmos ter o menor custo de
utlização se conseguirmos ter um passe social em vez de mais 2 mil ttulos que hoje existem em
toda a área metropolitana se conseguirmos ter uma perfeita integração entre modos de
transporte com certeza que o paradigma atual de utlização maioritária de automóvel passará para
a utlização maioritária do transporte coletvo público e essa é a nossa perspetva e por isso
digamos que podemos dizer que meio caminho foi feito o Governo terá uma palavra, vamos dizer
assim, essencial para que se consigam encontrar os cerca de 200 milhões que distam desta
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realidade que queremos concretzar, esse é o valor que para já foi avançado para que se consiga
chegar digamos assim a um cenário que os municípios estão a ambicionar e por isso neste
momento estão-se a preparar os estudos mas tudo indica que serão necessário 200 milhões de
euros para se puder concretzar este novo modelo de transportes coletvos urbanos na região de
oisboa, sendo fundamental que o Governo digamos assim encontre uma solução para poder
viabilizar este novo modelo.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tomás Santos então, o proponente.i”
Tomás Santos, do PS, disse: “Apenas para dizer que ao Paulo Silva que o Sr.i Presidente da Câmara
já lhe deu a resposta e que saudamos isso porque vemos o nosso Presidente de Câmara
finalmente algum censo a aprovar medidas progressistas o que não é propriamente muito vulgar
nesta Assembleia, mas queria-lhe dizer acrescentando muito rápido que a grande diferença
quando fala das autarquias locais enquanto vocês apresentam com programas eleitorais com
medidas eleitorais reivindicar ao Governo a exigir ao Governo etc.i etc.i nós achamos que as
autarquias locais têm o dever de agir e serem proatvas.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Então vamos colocar à votação.i”
Aprovada a Tomada de Posição nº 33/XII/2018 por maioria e em minuta com:
• Dezanove (21) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal do PS: 11
◦ Do grupo municipal do PSD: 4
◦ Do grupo municipal do BE: 3
◦ Do grupo municipal do PAN: 1
◦ Do grupo municipal do CDS-PP: 1
◦ Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
• Dezasseis (16) votos contra dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal da CDU: 16
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Portanto a moção foi aprovada com os votos a
favor do PS do PSD do BE do CDS do PAN e do Presidente de Fernão Ferro e os votos contra da
CDU.i Declaração de voto? Se faz favor Paulo Silva.i”
Paulo Siliva, da CDU, disse: “É só para dizer que a CDU vai apresentar uma declaração de voto.i”
II.3. O Grupo Municipal do PSD apresentou a saudação «9 de Abril de 2018 – Centenário da
Batalha de La Lys», subscrita por Maria Luisa Gama.
(Documento anexo à Ata com o número 3)
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Jorge Freire, do PS, disse: “Ora, antes de mais queria saudar esta saudação do PSD porque de
facto como acabou de dizer do ponto de vista histórico Portugal perdeu muitas vidas; mas só um
pequeno acrescento é a dimensão marítma de todo este confito de facto além dos militares que
caíram em oa oys a verdade é que também houve guerra marítma e à entrada de oisboa, por
exemplo – aliás,Portugal entra em 1916 na guerra e houve mais mortes, aliás na segunda guerra
mundial, elas foram muito equivalentes neste ponto de vista, houve mais mortes no mar do que
em terra – e oisboa foi um dos grandes palcos, que muita gente não sabe, mas na 1.iª guerra
mundial oisboa foi um dos grandes palcos deste confito; mas era só um acrescento e já agora em
relação às evocações, o ano passado também as Câmaras de Cascais, Almada e o 1.iº Ministro
tveram também a oportunidade de fazerem uma evocação do afundamento do caça-minas
Robert Ivens que afundou em 1917 também no decurso da 1.iª guerra mundial, era só.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não há inscrições, o Sr.i Presidente da Câmara
deseja usar da palavra? Não, então vamos votar.i”
Aprovada a Tomada de Posição nº 34/XII/2018, por unanimidade e em minuta com:
• Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal da CDU: 16
◦ Do grupo municipal do PS: 11
◦ Do grupo municipal do PSD: 4
◦ Do grupo municipal do BE: 3
◦ Do grupo municipal do PAN: 1
◦ Do grupo municipal do CDS-PP: 1
◦ Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Foi aprovada por unanimidade.i”
II.4. O Grupo Municipal do PAN apresentou a Recomendação «Pela criação de um espaço
municipal capaz de receber animais de mmdio e grande porte apreendidos no âmbito de
situações de maus tratos e posse ilegal», subscrita por Andrm Nunes.
(Documento anexo à Ata com o número 4)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Temos agora a recomendação apresentada pelo
PAN e subscrita naturalmente pelo Sr.i Deputado André Nunes,«Pela criação de um espaço
municipal capaz de receber animais de médio e grande porte apreendidos no âmbito de situações
de maus tratos e posse ilegal»; Sr.i Deputado se desejar usar da palavra se faz favor.i”
Andrm Nunes, do PAN, disse: “O PAN traz hoje uma recomendação que visa suprir uma
necessidade que é manifesta a nível nacional mas por ordem de razão também a nível local; ainda
no início do mês de abril ficou viral uma situação aqui no nosso Concelho de cavalos e outros
animais de grande porte que estavam num estado avançado de subnutrição e maus tratos
manifestos e, portanto, nós pretendemos acautelar isso sendo que propomos que a Câmara
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Municipal dote o centro de recolha de um espaço fsico capaz de receber animais de médio e
grande porte que sejam apreendidos no âmbito de situações de maus tratos e posse ilegal
portanto ficando como fiel depositário e por sua vez e uma vez criado desse espaço que a
Direção-Geral de Alimentação e Veterinária seja informada dessa mesma existência para que em
situações futuras possa confiar os animais portanto à autarquia para que não se persista na
redundância a ser os infratores a ficarem como fiéis depositários dos animais que maltrataram e
por fim estamos igualmente e recomendamos igualmente que seja criada e promovida uma
campanha de sensibilização contra os maus tratos a animais, com enfoque igualmente de animais
de médio e grande porte, e de como proceder em caso de maus-tratos a animais uma vez que este
caso colocou num grande desconhecimento por parte da população de como gerir e acompanhar
casos de maus-tratos a animais, obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Apresentada que está a moção quem quiser usar
da palavra faz favor de solicitar; Nuno Graça se faz favor.i”
Nuno Graça, da CDU, disse: “Esta recomendação faz sentdo está bem estruturada o grupo
municipal da CDU naturalmente que é solidário a estas causas lamenta este caso e outros
semelhantes e por esse motvo votará favoravelmente.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções em relação à recomendação?
Não há mais pedidos de intervenção, proponente? Não, então vamos colocar à votação.i”
Aprovada a Tomada de Posição nº 35/XII/2018, por unanimidade e em minuta com:
• Trinta e sete (37) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal da CDU: 16
◦ Do grupo municipal do PS: 11
◦ Do grupo municipal do PSD: 4
◦ Do grupo municipal do BE: 3
◦ Do grupo municipal do PAN: 1
◦ Do grupo municipal do CDS-PP: 1
◦ Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ A recomendação foi aprovada por unanimidade.i”
II.5. O Grupo Municipal da CDU apresentou a Recomendação sobre «Inscrições das Juntas de
Freguesia do Município do Seixal no Eco Freguesias XXI», subscrita por Nuno Graça.
(Documento anexo à Ata com o número 5)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Passamos para o documento seguinte que é da
CDU, recomendação sobre «Inscrições das Juntas de Freguesia do Município do Seixal no Eco
Freguesias XXI», é subscrita por Nuno Graça que tem a palavra, se faz favor.i”
Nuno Graça, da CDU, leu integralmente o documento anexo à Ata com o número 5.i
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durante todas as semanas regularmente no nosso município e em cada uma das nossas freguesias,
é pá então eu fiz aqui um pequeno exercício de memória para dizer o seguinte: A nível das áreas
de partcipação desportva entre os meses de abril e outubro, não nos meses que de facto estão
aqui contemplados, no caso concreto da União das Freguesias existe já pelo menos 8 anos junto à
Quinta da Fidalga no espaço mulher as manhãs desportvas ao sábado e na Quinta dos Franceses
ao Domingo, em Amora estas atvidades são realizadas regularmente no parque do serrado, na
zona ribeirinha, no Fanqueiro organizado pelo próprio clube, em Corroios são realizadas na Quinta
da Marialva eu não sei mas penso que em Fernão Ferro também é realizado na Quinta das oagoas,
quer dizer e também deixar aqui uma nota e quando se fala no período do verão não é nada
aconselhável realmente para a nossa população e para todas as pessoas que queiram usufruir
desta prátca desportva não é nada aconselhável salutar e promover estas prátcas desportvas no
período de meados de Julho e Agosto, a questão que se coloca é o seguinte: Que recomendação é
que vamos aprovar se é esta a realidade do nosso município e das nossas Freguesias e aquilo que
é recomendado de facto já existe na prátca e penso que todos nós ou a maioria dos presentes
mesmo podendo não partcipar têm conhecimento de facto destas realizações, disse Sr.i
Presidente.i “
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenções, proponente pretende intervir ou não? Se faz favor.i”
Luis Gonçalives, do PS, disse: “Efetvamente existe um elogio há umas coisas que se fazem no
Seixal são certas e os eventos do Agita(Seixal) ou seja aqueles eventos desportvos que se fazem
em diferentes locais pelo concelho que são positvos, agora e lendo aqui um trecho da moção o
que se passa é que não faz sentdo fazer algo que é sempre bom apenas de vez em quando, assim
o que nós entendemos é que faz sentdo fixar estes agendamentos todas as semanas Sábados e
Domingos nas diferentes Freguesias ou seja nas 4 freguesias se quisermos colocar em cada uma
delas, assim sendo a recomendação é : Assim sendo a Assembleia Municipal do Seixal delibera:
Recomendar ao executvo que conjuntamente com o movimento associatvo fixe e ponha em
prátca um programa para a realização de eventos com agendamento semanal fixo nas diferentes
freguesias de incentvo à prátca desportva e combate ao sedentarismo, disse.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Então muito bem, vamos colocar à votação, é uma
recomendação.i”
Aprovada a Tomada de Posição nº 37/XII/2018, por maioria e em minuta com:
• Vinte (20) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal do PS: 11
◦ Do grupo municipal do PSD: 4
◦ Do grupo municipal do BE: 3
◦ Do grupo municipal do PAN: 1
◦ Do grupo municipal do CDS-PP: 1
• Dezassete (17) abstenções dos seguintes eleitos:
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individuais isso é outra história, estamos a falar em termos insttucionais, mais intervenções? João
Rebelo e Vítor Cavalinhos e André Nunes, portanto João Rebelo se faz favor, nós estamos a
esgotar o tempos o CDS está com uns segundinhos.i”
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “ Vou ser muito breve Sr.i Presidente, eu defendo que de facto se
defenda a lei, o Sr.i Presidente relembrou, e bem, quer o Diário da República quer o Diário da
Assembleia da República estão a cumprir a lei vigente; o meu partdo e o PS e PSD aprovaram o
acordo ortográfico na Assembleia da República; fez bem o Sr.i Deputado Paulo Silva relembrar isso
portanto temos que cumprir a lei, existem iniciatvas para a revogação do mesmo se for aprovado
na Assembleia da República temos é cumprir a lei, eu acho que temos que cumprir a lei pura e
simplesmente; portanto concordo com o Sr.i Presidente da Assembleia Municipal.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos se faz favor.i”
Vítor Caivalinhos, do BE, disse: “O BE votou na Assembleia da República a favor do acordo
ortográfico; contudo esse debate, há um debate na sociedade portuguesa sobre a eficiência ou
sobre a validade desse acordo ortográfico, esse debate existe; eu pessoalmente, quando redijo
documentos, é sempre com a velha ortografia e portanto não sou caso único na sociedade
portuguesa portanto que o problema nós achamos que a Assembleia da República é o órgão
apropriado para tomar uma posição diferente e para revogar o acordo ortográfico e portanto era
melhor se o PSD retrasse esta moção, retrasse esta moção porque ela a ser votada e a ser
aprovada a deliberação nesta Assembleia Municipal pode criar um confito porque do ponto de
vista legal e factual a Assembleia Municipal não pode deixar de cumprir a lei independentemente
da posição que cada membro tenha sobre isto, portanto isto acho que esta moção não resolve
problema nenhum e pode criar um confito sem necessidade absolutamente nenhuma e portanto
nós solicitamos ao PSD que acho que era melhor solução retrar esta moção porque não tem
sentdo nenhum arranjarmos aqui arranjarmos problemas onde eles não existem, era só.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “André Nunes, prescinde; mais intervenções? Paulo
Silva”.i
Paulo Siliva, da CDU, disse: “Eu venho aqui reiterar o que foi dito pelo eleito Vítor Cavalinhos, acho
que estamos aqui com uma falsa questão, a mesa sempre aceitou documentos pelo menos eu
volto a dizer eu apresento documentos de acordo com o anterior acordo ortográfico e irei
contnuar a fazer a mesa sempre aceitou documentos e estamos aqui assim com uma deliberação
que não vem acrescentar nada de novo e só vem causar problemas por estarmos contra uma lei
geral da República.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Mais intervenções? Não?Proponente.i”
Rui Mendes, do PSD, disse: “Nunca pensei que uma moção destas fosse gerar tanto tema, bem;
aqui o tema não é a informação insttucional, essa eu sei que tem que ser pelo acordo ortográfico
eu também profissionalmente tenho que escrever com o acordo ortográfico como todos os
profissionais tem que o fazer, independentemente de ser a favor ou contra, e vocês sabem a
minha posição visto que sou o subscritor desta moção, sou contra; no entanto é para lançar
também a discussão e o objetvo não é obrigar as pessoas a escreverem contra ou a favor do
acordo ortográfico é como o Paulo disse e bem quem é a favor escreve as moções a favor quem é
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contra escreve as moções contra; agora que é uma situação que tem que ser debatda e é uma
situação que tem que ser vista e revista porque foi mal vista há 10 anos atrás; é, portanto, o
objetvo desta moção era lançar o tema à discussão visto que a Assembleia não se sente à vontade
com a mesma eu vou retrar a moção, mas deixo aqui o ponto que não tem nada a ver com o
sermos a favor ou contra é só termos a posição como Assembleia, eu penso que isso podemos ter
essa posição, mostrar essa posição, disse.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bom, muito bem a moção é retrada.i”
II.8. O Grupo Municipal do PAN apresentou a Moção «Pela pluralidade no Boletm Municipal»,
subscrita por Andrm Nunes.
(Documento anexo à ata com o número 8)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Passamos para o documento seguinte que é do
PAN, moção «Pela pluralidade no Boletm Municipal», é subscrita por André Nunes que tem a
palavra se faz favor.i”
Andrm Nunes, do PAN, disse: “Um ponto prévio é que eu achei por bem colocar esta moção à
consideração dos restantes grupos municipais e por aquilo que me foi dito pela bancada do
Partdo Socialista, do Partdo Social Democrata e do CDS haveria eventualmente interesse em
associarem-se a esta moção sendo certo que eu não sei como é que se processa esta subscrição
eventual por parte das restantes bancadas não obstante eu apresentei a moção «Pela pluralidade
no Boletm Municipal do Seixal», e pronto queria ainda antes de avançar para a explicação da
mesma saber se há algum tpo de procedimento que deva fazer na medida em que há
disponibilidade por outras bancadas de se associarem.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Nesse sentdo devia de ter sido prévio e termos
combinado senão andamos aqui na Assembleia subscreve, não subscreve ou André eu não
considero esse procedimento indicado porque nunca foi assim, previamente víamos como fazer
ou suscita aos oíderes ou os oíderes entre si colocam senão a cada moção a cada moção subscreve
não subscreve e ficamos com a Assembleia parada, não percebe é só neste sentdo, mas escute
prossegue a sua intervenção e apresentação e depois os líderes intervêm e cada um dirá ou
melhor os líderes intervirão e dirão, está bom.i”
Andrm Nunes, do PAN, leu integralmente o documento anexo à ata com o número 8.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ora, intervenções em relação a esta moção? Bom
não há pedidos de intervenção? Vítor Cavalinhos se faz favor.i”
Vítor Caivalinhos, do BE, disse: “O BE sempre defendeu ao longo de muitos anos que o Boletm
Municipal deveria de ser aberto a todas as forças polítcas e contnua a defender essa ideia e
defendeu nos nossos programas eleitorais portanto não é nenhuma novidade que o BE sempre
defendeu esse ponto de vista e contnua a defender, aliás sobre esta matéria por exemplo nem
sequer se está a inventar a pólvora por exemplo a Câmara Municipal de Alcochete a autarquia de
Alcochete não sei se ainda tem se não mas durante uma série de anos pelo menos no últmo
mandato no Boletm Municipal de Alcochete havia uma página em que os partdos representados
na Assembleia Municipal tnham um espaço para terem as suas opiniões, e portanto nós temos
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essa opinião e estamos de acordo com isso, de qualquer modo cria colocar duas ou três questões
a primeira e uma delas, já que estamos em debate, eu queria perguntar ao Partdo Socialista, PSD
e CDS que são partdos que são o Partdo Socialista é o maior Partdo Autárquico de Portugal e o
PSD logo a seguir eu queria se pudessem informar esta Assembleia Municipal em que nas
Autarquias em que dirigem em qual delas é que portanto os Boletns Municipais têm páginas para
os partdos todos, era importante que a Assembleia Municipal tvesse essa informação; portanto
era uma informação que eu pedia e gostava de ter ela aqui sentada, a outra nota era o seguinte:
Nós esta moção estaremos de acordo com ela mas não estamos de acordo que todos os partdos
independentemente de estarem representados na Assembleia Municipal nós só estamos de
acordo que os partdos que possam ter portanto uma página e expressar as suas opiniões no
Boletm Municipal são partdos exclusivamente com representantes eleitos nesta Assembleia
Municipal portanto se todos os partdos incluindo os que não têm representação e não têm eleitos
se mantverem na moção nós não estamos de acordo com ela é uma evidência no nosso ponto de
vista o partdos com representação é que têm presumo que preenchem estes, os critérios para
estarem representados com as suas opiniões nessas páginas se não isto é só um problema de
eficácia há 30 e tal partdos pelo menos registados no tribunal consttucional depois se 30 e tal
partdos quiserem ter um espaço no Boletm Municipal eu gostava de saber como é que se resolvia
um problema destes, é a nossa opinião portanto era isto.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Se não houver acaba-se as
intervenções é tão simples quanto isto, há, Rui Belchior se faz favor.i”
Rui Belchior, do PSD, disse: “Começando pelo desafio do Vítor Cavalinhos eu aqui diria, não faço a
mínima ideia, e de qualquer modo estamos no Seixal e portanto sou autarca no Seixal somos
autarcas no Seixal e é o Seixal que nos deve preocupar essencialmente creio eu; depois o PSD deve
de ser dos partdos ou talvez o partdo que mais tem falado sobre este Boletm de propaganda ao
longo dos anos porque de facto e temos sempre critcado a evidente falta de pluralidade porque
ela é mais que evidente resulta de qualquer dos Boletns Municipais que vão sendo publicados em
que com o passar do tempo dos anos e dos mandatos já constatámos um facto indesmentvel é
que os vereadores da oposição que ainda na últma Assembleia aqui foram foi dito por o Sr.i
Presidente que são muito respeitados e cujo os quais ele muito confia no seu trabalho estão
proibidos de aparecer no Boletm não aparecem no Boletm pura e simplesmente não aparecem
no Boletm Municipal, e já agora, eu convido a mostrar uma fotografia onde apareça por exemplo
o vereador do PSD nalgum boletm, aliás no últmo Boletm só aparece o Sr.i Presidente no culto da
personalidade só aparece o Sr.i Presidente em todas as fotografias não vá as pessoas não o
conhecerem é preciso que as pessoas não se esqueçam da sua cara, e depois para também
explorar a qualidade deste boletm também convido as pessoas já agora a verem a lerem aquilo
que esse boletm retratou sobre a últma Assembleia na delegação de competências creio que no
dia 28 de março ou 3 de Abril o que é que lá vem quer dizer parece eu a ler aquela notcia, bom
decididamente não estvemos na Assembleia não estvemos na mesma Assembleia e depois ainda
outra coisa só a ttulo final porque isto também é objetvamente um facto é que a fotografia, não
é que eu naturalmente não preciso de ser conhecido mas é um facto que salta à vista de qualquer
um a fotografia foi trada de um determinado ângulo da Assembleia que só o PSD e CDS é que não
apareciam isto é verdadeiramente extraordinário se isto é pluralismos e transparência vou ali e
venho já, obrigado.i”
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Mais intervenções? Bom, só vou perguntar só mais
uma vez? Paulo Silva se faz favor.i Samuel Cruz.i”
Paulo Siliva, da CDU, disse: “A CDU concorda com a apreciação que o PAN faz do Boletm
Municipal quando diz que é uma ferramenta preponderante de ligação dos Seixalenses à vida do
município, não apenas em relação ao que aconteceu ou está prestes a acontecer no Concelho, que
é notcia, mas também em relação ao que é esperado e projetado/idealizado pela autarquia, é
este o nosso ponto de vista do Boletm Municipal e é este que nós iremos contnuar a defender
para o Boletm municipal, tve o cuidado de quando o eleito do PAN mandou para todos os líderes
esta moção dando conhecimento prévio penso que no final da semana passada ou ao meio da
semana passada de tentar fazer um levantamento para ver se esta situação acontecia noutros
municípios e vi alguns Boletns municipais ou semelhante ao Boletm Municipal e efetvamente
não consegui encontrar em nenhum, em Constância, Baião, Oeiras, Coruche, Câmara de oobos,
Amadora, Sernancelhe e muitos outros e efetvamente isso não acontece o Boletm Municipal
defendemos que deve contnuar a ser indubitavelmente uma ferramenta de ligação dos
seixalenses à vida do Município dando a conhecer o que está a ser feito dando a conhecer o
trabalho feito pelas coletvidades e penso que temos um Boletm Municipal que é impar a isso ao
trabalho a divulgação do trabalho feito das nossas coletvidades e é isso que nós contnuamos a
fazer, o que está aqui assim a ser pedido como disse aqui o Vítor Cavalinhos que a partr de agora
todos os partdos passem a ir e a exigir que seja publicado o que bem entenderem ao Boletm
municipal o que quer dizer que havendo 30 e tal partdos o Boletm Municipal passará a ser
utlizado por esses partdos e deixará de cumprir a sua tarefa que é de divulgação do que se passa
no município este é um desvirtuamento total do que deve de ser um Boletm Municipal que deve
de ser indubitavelmente para divulgar a atvidade do Município a atvidade dos agentes que
trabalham em prol do município ou seja as autarquias, as insttuições as coletvidades e passará a
ir e a ser, pelo que aqui está, unicamente um ressonar portanto para cada um dos 30 e tal partdos
existentes entenda publicar, portanto não haverá espaço para mais nada da vida do município e
por isso a CDU estará contra o dispositvo desta moção.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel Cruz se faz favor.i”
Samuel Cruz, do PS, disse: “Bom, poupando um pouco o trabalho ao André vamos aqui ao Vítor
Cavalinhos que o Bloco e o Partdo Socialista já tnha pedido e acordado com o PAN que se fosse
exclusivamente para as forças polítcas com assento nesta Assembleia e portanto está aceite esse
pedido; e responder também ainda ao Cavalinhos que sendo o PS o maior partdo autárquico do
país, não conheço o país, mas conheço o Distrito de Setúbal; e no Distrito de Setúbal no anterior
mandato que Sines e Montjo tnham espaço, que eram as nossas Câmaras, espaços nos Boletns
Municipais para as forças da oposição e agora pelo menos tem Sines, Montjo e Alcochete que
verdade seja dita já tnha espaço para as forças da oposição quando ainda era da CDU; portanto
esta é a realidade e dizer que isto não é uma questão de opinião porque, retomando a discussão
que tvemos a ter anteriormente, este país tem leis e podemos ter a opinião que quisermos mas
somos obrigados a respeitar as leis; e aquilo que eu vou aqui fazer a partr deste momento não é
dizer a minha opinião é única e simplesmente ler uma diretva da ERC e uma deliberação da ERC; a
ERC é a Entdade Reguladora para a Comunicação Social e é quem cabe regular estes assuntos,
entdade governamental imbuída por lei de autoridade nestas matérias e diz a diretva 1 de 2008
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da ERC o seguinte, para que não restem dúvidas logo de início se aplica ou não, «as publicações
periódicas autárquicas estão sujeitas à regulação e supervisão da ERC», segue a diretva 1 de 2008
da ERC «as publicações periódicas autárquicas estão obrigadas ao cumprimento dos princípios
gerais de direito de regime consttucional da liberdade de expressão e demais direitos
fundamentais; tratando-se de publicações de ttularidade pública e sujeitas ao respeito pelo
princípio do pluralismo e princípio de equilíbrio de tratamento entre as várias forças polítcas
presentes nos órgãos municipais encontram-se obrigadas a veicular a expressão dessas diferentes
forças e sensibilidades e em matérias relatvas à atvidade autárquica; os responsáveis pelas
publicações periódicas autárquicas deverão respeitar o princípio do tratamento entre as várias
forças polítcas presentes nos órgãos municipais, o que poderá consubstanciar-se no espaço
editoriais dedicados a intervenção dessas mesmas forças; por fim cabe-lhes por outro lado adotar
mecanismos de partcipação pública em partcular dos munícipes assim como das associações e
outras insttuições locais»; portanto o Boletm Municipal de acordo com aquilo que são as
instruções claras da ERC deve ser aberto não só às forças polítcas com assento nesta Assembleia
mas também às diferentes insttuições do Concelho; e se dúvidas houvesse porque queixa minha
junto da ERC acerca do Boletm Municipal do Seixal a deliberação 4 de 2011 diz o seguinte, nas
conclusões: «instar a Câmara Municipal do Seixal a pugnar por uma maior abertura as diferentes
forças polítcas que intervêm na vida pública da autarquia promovendo o pluralismo através da
partcipação daquelas sensibilidades polítcas nos meios de comunicação autárquico
designadamente no Boletm Municipal»; termino como comecei, não é uma questão de opinião é
uma questão de cumprir as leis da República.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Não há mais pedidos de
intervenção eu pergunto ao proponente André, ia dar a palavra ao Sr.i Presidente da Câmara mas o
André em relação à proposta em si se aceitam isto se não como é que fica para ficarmos a saber se
ainda há alguma?.i.i
Andrm Nunes, do PAN, disse: “Tem razão Sr.i Presidente, como a ideia inicial era que a proposta
fosse subscrita por mais do que um grupo municipal pensando eu que isso aproveitaria a todos
obviamente limitei-me a ler a moção que o PAN apresentou não obstante obviamente a estar
disponível para fazer alterações à mesma e para isso dizer que temos obviamente disponibilidade
para retrar a parte onde diz que portanto e já na parte da deliberação, e não apenas os
representados da Câmara e da Assembleia, penso que isto de alguma forma vai ao encontro
daquilo que tanto o grupo municipal do PS como do BE pretendem e simultaneamente porque não
posso deixar de fazer essa nota perguntar se há alguma forma Sr.i Presidente uma vez que acho
que isto tem sido uma luta e o PAN só há coisa de 6 meses ou 7 é que está representado nesta
Assembleia se há alguma possibilidade de esta ser uma moção efetvamente que não vincule
somente ou não seja representatva somente do grupo municipal do PAN mas também das outras
forças polítcas que a queiram subscrever porque acho que isso seria de bom tom mas fazendo
alguma alteração e a proposta fica: Que seja contemplada a existência de um espaço de opinião
no Boletm Municipal para que todos os partdos com assento na Assembleia Municipal que
possam, querendo, nele partcipar, sim exato.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Com assento na Assembleia Municipal, está
percebido, Sr.i Presidente da Câmara se faz favor.i”
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O Presidente da Câmara Municipal disse: “Eu gostaria só de alertar que me parece que existe aqui
uma questão conceptual que de facto é diferente e por isso me parece que tem que se
compreender que o Boletm Municipal serve para veicular a informação municipal, da Câmara
Municipal, da atvidade municipal e não para se consttuir como um órgão portanto de
comunicação dos partdos eu quero dizer que sou eleito Presidente de Câmara é nessa qualidade
que intervenho na vida portanto democrátca do Concelho e utlizo os canais de comunicação que
a autarquia aqui tem mas eu não represento o PCP e nem transmito a posição do PCP em lado
nenhum aliás, nem sequer no Boletm Municipal existe um espaço editorial como existe, eu diria,
em quase todos os jornais de comunicação, Boletns e outros dos Presidentes de Câmara; neste
não existe, e quero dizer que todos os eleitos sejam da Câmara, das freguesias, do movimento
associatvo, da vida cultural, da vida associatva, portanto todos têm lugar no Boletm Municipal;
não é só o Presidente de Câmara como foi aqui caricaturado; aliás eu penso que essa é uma visão,
vou dizer assim, redutora do papel do Boletm Municipal e também de certa forma o Presidente
transformar o Boletm Municipal num órgão partdário; eu acho que os partdos devem ter o seu
papel mas não deve de ser o dinheiro público a financiar a comunicação dos partdos; o Avante
não é o Boletm Municipal, a força Socialista ou lá o que isso se chama não é o Boletm Municipal,
ação peço desculpa, a Ação Socialista não é o Boletm Municipal, outras designações de outros
jornais não são o Boletm Municipal e por isso eu acho que cada um no seu lugar com o seu papel
com a sua forma de intervenção e de facto com digamos assim o distanciamento necessário para
que não se misturem porque as misturas entre o estado e os partdos eu acho que normalmente
não dão bom resultado e não percebo porque é que os vários partdos querem misturar o estado
com os partdos isso normalmente não dá bom resultado e por isso eu penso que o Boletm
Municipal deve contnuar a fazer a sua missão de informação da vida municipal os partdos
querem intervir portanto utlizem os vossos meios utlizem os meios dos partdos não da Câmara
Municipal nas Juntas de Freguesia ou noutras entdades associatvas, penso que esse não deve de
ser o caminho, muito obrigado Sr.i Presidente.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “André Nunes para fechar.i”
Andrm Nunes, do PAN, disse: “Eu manifesto que é uma questão de interpretação nós efetvamente
achamos que o projeto polítco do Concelho não se esgota com aquilo que é a atvidade da
Câmara enquanto órgão autárquico achamos que os partdos polítcos e a atvidade dos mesmos
não se limita a estarem representados tanto no órgão Câmara como no órgão Assembleia e Juntas
de Freguesia entendemos que eles podem também contribuir de alguma forma através de partlha
de conhecimento e da sua opinião portanto a moção vai um bocadinho nesse sentdo aceitamos
perfeitamente que haja um entendimento em sentdo inverso agora não com pretexto dos
dinheiros públicos não serem misturados na luta partdária porque ainda hoje vemos espalhados
um bocadinho por todo o Concelho outdoors em que fazem justamente menção daquilo que são
reivindicações legítmas ao fim e ao cabo de todos nós mas tenho dúvidas que o método para o
fazerem sejam os outdoors e portanto a moção é apresentada neste momento com, penso eu,
com a adesão de outros grupos municipais que atestam a necessidade e a viabilidade da mesma,
portanto muito obrigado.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Vamos colocar à votação esta moção.i”
Aprovada a Tomada de Posição nº 38/XII/2018, por maioria e em minuta com:
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não seria a prioridade e por isso, foi substtuída pela Escola Básica dos Redondos que foi também
aberta em setembro de 2014.i Isto para dizer que estão também em adjudicação, já agora referir a
Piscina Municipal de Paio Pires está neste momento em adjudicação, a ampliação da EB1/JI de
Paio Pires está em concurso, sendo que todas as outras intervenções foram executadas, por isso
podemos dizer que o mutuo que o município contratualizou há 12 anos atrás ou há 10 anos atrás,
não só, foi útl para a concretzação de vários equipamentos, como foi utlizado para fins, se não
foram exatamente estes, foram outros semelhantes de acordo com as prioridades e com a
avaliação ano a ano do município e também dizer que também grande parte deste mutuo está já
até amortzado, isto é, está já pago pelo município por isso, não temos nenhuma dúvida em dizer
que à data foi importante, utlizámos essas verbas para fins de construção destes vários
equipamentos, eles estão edificados no todo ou em parte e por isso, dizer que desse ponto de
vista também não há nenhuma questão em termos da utlização destas verbas”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação”.i
• Aprovada a Deliberação nº 16/XII/2018, por maioria e em minuta com:
◦ Dezanove (19) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal da CDU: 16
◦ Do grupo municipal do BE: 3
• Dezoito (18) abstenções dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal do PS: 11
◦ Do grupo municipal do PSD: 4
◦ Do grupo municipal do PAN: 1
◦ Do grupo municipal do CDS-PP: 1
◦ Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A proposta foi aprovada com os votos a favor da
CDU e do Bloco de Esquerda e a abstenção do PS, do PSD, do CDS, do PAN e do Presidente de
Fernão Ferro.i Passamos para os pontos que têm a ver com as juntas de freguesia, ponto III.i2 e
III.i3.i”.i
III.2. Delegação legal de competências para as Juntas de Freguesia. Minuta dos acordos de
execução. Aproivação.
(Documento anexo à ata com o número 11)
III.3. Delegação contratual de competências para as Juntas de Freguesia. Minuta dos contratos
interadministrativos. Aproivação.
(Documento anexo à ata com o número 12)
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trabalhadores que estão melhor posicionados para poder prestar um melhor serviço e que dispõe,
não só de quadros técnicos, trabalhadores experientes e especializados nesta área, como de
equipamentos em dimensão para poder fazer face a esta área, sendo que na avaliação que
fizemos esta seria uma área essencial de gestão da Câmara e da qual não queremos abdicar, pese
embora o bom serviço prestado pelas juntas de freguesia mas sabemos bem que há uma diferença
entre a gestão das juntas e da gestão da Câmara Municipal, naturalmente pela sua própria
composição e consttuição em termos orgânicos.i Depois também gostaria de dizer que da parte
das juntas de freguesia talvez não se tenha conseguido atngir tudo aquilo que seria necessário do
ponto de vista dos recursos mas no entanto, também dizer que o orçamento da Câmara é limitado
e esse limite foi atngido na fase onde estamos e por isso, eu penso que também os passos que
demos foram importantes no sentdo de aproximar posições e eu gostaria de transmitr perante a
Assembleia, perante as freguesias, perante a população que da parte do município estamos em
condições de se aprovar esta proposta, dar a voz às assembleias de freguesia se tverem de acordo
então, estabelecemos os protocolos e acertarmos, fazemos uma avaliação de seis meses e nessa
avaliação, eu penso que estaremos em condições de novamente retomar a análise fina sobre os
protocolos e sobre as delegações de competências porque ao fim ao cabo o que estamos a
aprovar e o que estamos a negociar não é um negócio é serviço público e é nessa perspetva de
serviço público, como é que podemos servir melhor, que nos interessa discutr, não é se é mais 10
mil euros ou se é menos 10 mil euros.i O que interessa perceber é: qual é a entdade que está
melhor posicionada para prestar um melhor serviço publico e com que recursos e com que meios?
Esse é o nosso objetvo e tenho muita pena que muitas vezes não se tenha dado a atenção devida
a este aspeto que consideramos essencial e se tenha dado outra atenção a outros aspetos que
podemos dizer assim, na minha opinião, mais laterais mas no entanto, cá está a conceção deste
próprio instrumento, vamos dizer, a forma como nós entendemos o serviço público e a missão dos
eleitos e dos autarcas é também diferente entre as forças polítcas e entre nós e, por isso, temos
que aceitar as nossas diferenças e trabalhar em conjunto porque é isso que a nossa população
pretende; porque acima de tudo, esta situação de impasse onde estamos não ajuda ninguém, não
ajuda as populações, não ajuda os trabalhadores da Câmara e das juntas de freguesia e não ajuda
a própria estabilidade das nossas autarquias porque na verdade o município tem condições para
transmitr recursos às freguesias, as freguesias precisam desses recursos para poder desempenhar
esse serviço e na situação de impasse onde estamos e de bloqueio, perdemos todos e por isso eu
fazia um apelo às forças polítcas para que em face desta nova renegociação ou deste
aperfeiçoamento que foi possível concretzar, onde todos partcipámos e ninguém teve de fora e
todos percebemos quais eram os argumentos de cada um e da solução que se encontrou, foi uma
solução de consenso, eu penso que devíamos deixar viabilizar esta proposta na Assembleia
Municipal e deixar que as assembleias de freguesias se possam agora pronunciar, para que
aquelas que estverem de acordo, avançamos, as que não estverem de acordo vamos outra vez
olhar para o processo e vamos novamente tentar entender-nos.i Agora dilatar no tempo este
processo, eu diria que não é benéfico para ninguém e por isso o apelo que faço em nome da
população às várias forças polítcas e aos Senhores eleitos para que possamos viabilizar esta
proposta para que as assembleias de freguesia se possam pronunciar, dar esse direito aos
autarcas, eleitos na assembleias de freguesia para que também possam dizer de sua justça e
depois então, partcipar neste processo porque ao fim ao cabo também são eleitos e também têm
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vontade de partcipar no mesmo.i Sr.i Presidente, estou disponível para os esclarecimentos que
sejam necessários”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos passar para as intervenções.i Quem é que
pretende intervir? Manuel Araújo, depois Carlos Reis, mais? Rui Belchior e Bruno Barata.i
Presidente Manuel Araújo, se faz favor”.i
Manuel Araújo, Presidente da Junta de Freguesia de Amora, disse: “Os acordos que hoje aqui
voltamos a discutr, já deviam estar neste momento a serem executados pelas respetvas
freguesias.i Tivemos aqui uma primeira assembleia onde não foi a votação porque não haveria o
consenso necessário para que essas propostas fossem votadas.i Entretanto, dizer que já foram
votadas por duas vezes em sessão de câmara e hoje estamos aqui novamente para nos
pronunciarmos, para discutrmos e votarmos estas propostas mas de facto, a questão é esta e o Sr.i
Presidente da Câmara colocou muito bem a questão é que houve uma Assembleia Municipal, hoje
está a decorrer uma que não sabemos qual vai ser o resultado da votação sem que no entanto, as
freguesias, os executvos das juntas e as respectvas assembleias de freguesia se tenham sequer
pronunciado numa matéria que lhes diz respeito porque estamos a falar de uma delegação de
competências que é competência da Câmara Municipal.i A questão dos espaços verdes, das
escolas, são competências da Câmara Municipal que podem e como diz o artgo 132 da oei 75
serem delegadas nas juntas de freguesia e é isso que é feito há muitos anos.i A questão dos
critérios sobre os quais a Assembleia se pode e deve pronunciar são critérios muito claros, são
iguais para todas as juntas de freguesia, penso que isto não estará em causa.i Se são os melhores
critérios ou não, isso é outra discussão, mas os critérios são iguais e por exemplo em relação aos
espaços verdes que penso que tem sido o ponto de maior discórdia.i Dizer que os espaços verdes,
portanto o critério é igual para todos, valor por metro quadrado ou por hectare é igual em todas
as freguesias.i O caderno de encargos seja feito para administração directa ou por prestação de
serviços é igual para todos e a fiscalização pela equipa técnica da Câmara também é feita da
mesma forma em relação a esse caderno de encargos, aquilo que se discute muitas vezes e eu
muitas vezes fui confrontado por fregueses da Amora a quem eu saúdo que estão hoje aqui em
peso, porquê que por exemplo a então freguesia de Arrentela, hoje agregada numa União, recebia
muito mais do que a Amora, quando a Amora era maior; mas é evidente que tem que se olhar
para as áreas que são contratadas.i A Amora tem neste momento pouco mais de 3 hectares e a
União de Freguesias tem 12 hectares, é evidente que os valores são 50 mil euros para uma e 180
mil euros para outra.i Tem muito a ver com as áreas que são atribuídas que são contratadas
através destes acordos.i Também é legitmo que a Câmara Municipal queira assumir a gestão dos
espaços verdes na sua totalidade, veremos e da parte da Amora com certeza que não teremos
esse problema porque o trabalho é quase feito em exclusividade por uma prestação de serviços
mas dizer que também já tvemos trabalhadores, jardineiros de espaços verdes que entretanto
foram assumir outras funções dentro da própria junta.i A questão dos critérios nos espaços verdes
é igual, nas escolas é a mesma coisa.i Portanto, tem a ver com o número de escolas por freguesia e
nos contratos interadministratvos o valor é atribuído pelo número de habitantes, e eu já referi
isto aqui na outra assembleia é, de facto, nas áreas urbanas onde está a intervenção das juntas de
freguesia daí que seja lógico que o critério por habitante é o mais adequado.i
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A questão que eu ponho aqui hoje à Assembleia é se vamos contnuar a impedir e o impedir é
legítmo que outros órgãos autárquicos, nomeadamente os executvos da juntas e as assembleias
de freguesia possam discutr e pronunciarem-se sobre esta questão.i Como muito bem disse o Sr.i
Presidente, com certeza que as assembleias de freguesia que entenderem que estes acordos não
são bons para as suas freguesias, com certeza que terão oportunidade de votar contra e aí com
certeza que voltará tudo à primeira forma nessa freguesia.i Portanto, não impede que aquelas
freguesias que estão de acordo com estes acordos possam de imediato executá-los porque se de
facto a votação que hoje aqui ocorrer, se for dentro daquela que estava perspetvada na outra
assembleia de facto, as freguesias vão ter grandes problemas, não tenham duvidas disso porque
os acordos de execução referentes ao ultmo mandato e ao contrario do que já ouvimos muitas
referências terminaram com o mandato, o que estamos agora a discutr são novos acordos para
este mandato, quer isto dizer que terminaram a 23 de Abril, se não estou em erro, quer isto dizer
se não houver acordos a muito curto prazo e o curto prazo terá que ser dentro do mês de maio
vamos ter sérios problemas porque mesmo que nós queiramos contnuar a prestar o serviço de
intervir nas escolas, de intervir no espaço publico, não vamos ter meios para isso e a qualquer
momento vamos mesmo ter que suspender esses serviços que prestamos de acordo com os
contratos que estão definidos, era este alerta que eu deixava aqui à Assembleia e no sentdo de
que haja bom senso, no sentdo de que estes acordos possam ser viabilizados o mais rápido
possível”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Presidente Carlos Reis”.i
Carlos Reis, Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro, disse: “Sr.i Presidente da Câmara
depois desta Assembleia Municipal lhe ter mostrado no dia 28 de março e no dia 3 de Abril que a
democracia tem regras e que são para cumprir, optou por retrar uma proposta que não se fazia
acompanhar dos contributos do executvo da Junta de Freguesia e do envolvimento dos seus
trabalhadores estando igualmente a mesma carregada de uma perturbadora injustça para com a
população de Fernão Ferro.i Viu-se obrigado a fazer um exercício democrátco, fruto da
determinação do PS, PSD, BE, CDS e PAN, tendo a CDU se mantdo numa posição de apoio à
extnção de postos de trabalho e ao inevitável despedimento de trabalhadores, caminho para
onde nos levava a proposta que o Sr.i Presidente nos apresentou no dia 28 de março.i Nesse
exercício democrátco o executvo da Câmara reuniu com o executvo da Junta de Freguesia no dia
6 de Abril onde tvemos a oportunidade de informar que nada tnhamos contra o novo modelo de
manutenção de espaços verdes que a Câmara queria implementar no concelho.i Contudo, esse
modelo deveria ser implementado de forma gradual e contemplar uma discussão alargada aos
trabalhadores da Junta de Freguesia para perceber qual seria a sua posição relatvamente a uma
eventual transferência para o município, solução apresentada pelo Sr.i Presidente da Câmara.i
Ainda na reunião de 6 de Abril o executvo da Câmara assume que a proposta de delegação de
competências apresentada carecia de ser melhorada e disponibiliza-se depois da reivindicação
feita pela Junta de Freguesia na Assembleia Municipal para integrar na proposta algumas das
delegações de competências que já haviam sido acordadas anteriormente com as restantes juntas
de freguesia do concelho.i Voltámos a reunir no dia 9 de Abril, desta vez só na presença dos
presidentes de junta e presidente de câmara onde tomei conhecimento pela primeira vez da
proposta e respectvos valores para a delegação de competências, momento que aproveitei para
referir que as verbas ali apresentadas, mais as receitas próprias que perdemos no conjunto me
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pareciam serem curtas, face à despesa total mesmo que fosse reduzida despesa por via da
transferência de trabalhadores.i Dei como exemplo o facto, da CDU na Assembleia de Freguesia de
dezembro de 2017 ter forçado a redução de taxas no mercado municipal, reduzindo uma receita
própria em 40 mil euros no mandato, razão pela qual tornava ainda mais difcil enquadrar a
proposta que o Presidente da Câmara me tnha acabado de apresentar.i A CDU que esteve 24 anos
na gestão da Junta de Freguesia e que foi confrontada várias vezes com justas reivindicações por
parte dos concessionários que pediam desesperadamente ajuda naqueles anos dramátcos de
profunda crise, sem nunca a CDU ter sido sensível ao ponto de os ouvir e de baixar a renda para os
ajudar o que levou ao encerramento de quase metade das lojas e bancas no mercado municipal.i
Vem agora a CDU na Assembleia de Freguesia dizer que já não está na gestão na junta numa fase
de crescimento económico das empresas e das famílias, promover a diminuição da receita própria
da Junta numa tentatva de provocar o caos e o desequilíbrio orçamental, exatamente no mesmo
momento em que a Câmara propõe a esta Assembleia Municipal uma redução nas verbas a
transferir para Fernão Ferro.i Contnuando, já na posse da proposta e respetvos valores regresso a
Fernão Ferro partlho e analiso a mesma juntamente com a contabilidade e com o executvo da
Junta de Freguesia, tendo no dia 10 de Abril informado a Câmara que a proposta, apesar de alguns
ajustes ainda reduzia 80 mil euros face a anos transatos, isto sem contar com a despesa em
salários com trabalhadores jardineiros, uma vez que no dia 9 de Abril ainda não se sabia, qual seria
a sua posição.i A sua posição é conhecida no dia 13 de Abril após reunião realizada no dia anterior
com o vereador onde este teve oportunidade de explicar aos trabalhadores da junta que o
processo de transferência para a Câmara lhes iria alterar os seus horários da jornada contnua para
turnos que lhes iria alterar a sua área de trabalho, uma vez que poderiam ser colocados em outra
freguesia e que muito provavelmente o grupo de trabalho ao qual estavam habituados ficaria
dividido, alterações que não foram do agrado dos trabalhadores jardineiros, razão pela qual
optaram por recusar o convite de serem transferidos para o município.i Esta posição manteve a
necessidade da Câmara transferir os 124 mil euros, valor gasto por ano em vencimentos com os 8
trabalhadores jardineiros afetos à manutenção dos 7 hectares de espaços verdes, para além dos já
referidos 81 mil euros.i Antes de fechar a proposta que o Sr.i Presidente aqui hoje nos apresenta,
no dia 16 de Abril por sua iniciatva realizou-se uma reunião conjunta entre presidentes de junta,
presidente da Câmara e eleitos na Assembleia Municipal onde o Presidente da Câmara depois de
muita discussão sobe a proposta em apenas 35 mil euros, fugindo da realidade, insistndo em
desvalorizar a posição dos trabalhadores, bem como desvalorizar o compromisso que a CDU
assumiu em 2009/2010 quando deu orientações polítcas ao executvo em funções na junta de
freguesia para colocar no mapa de pessoal os trabalhadores precários, garantndo a CDU que as
delegações de competências se iriam manter sempre e aqui eu pedia a vossa especial atenção por
favor, se eu não tenho provas escritas do compromisso que a CDU assumiu, apesar de ter estado
em várias reuniões nesse sentdo e de ter sido eu enquanto funcionário da junta de freguesia o
presidente do júri do concurso que permitu a entrada desses trabalhadores no mapa de pessoal,
mas tenho aqui hoje para vos mostrar o programa eleitoral da CDU que apresentou nas eleições
autárquicas na freguesia de Fernão Ferro, em 2017, e que faço questão de juntar a ata em anexo à
minha intervenção para se perceber que aquilo que eu estou a dizer é verdade.i Senão vejamos no
programa eleitoral 2017 a CDU diz o seguinte: a CDU apresenta-se às próximas eleições na
freguesia de Fernão Ferro com o compromisso de respeitar o passado, promovendo a elevação
das condições de vida da nossa população.i Por sua vez, o mesmo programa eleitoral e desta vez
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no últmo parágrafo, depois de 40 linhas de várias promessas de investmento, a CDU ainda diz o
seguinte: «Contnuar a manutenção dos espaços verdes da freguesia, bem como dar contnuidade
e qualificar a manutenção de calçadas.i» Sr.i Presidente da Câmara tendo a CDU assumido o
compromisso de manter essas delegações de competências na freguesia de Fernão Ferro,
entenda-se junta de freguesia, e uma vez que foi a CDU que ganhou a Câmara Municipal, órgão
detentor por natureza dessas competências porque razão foi esta Assembleia Municipal no dia 28
de março confrontada com uma proposta onde retrava por completo essas responsabilidades à
freguesia de Fernão Ferro? Como justfica o facto da CDU candidata à freguesia de Fernão Ferro
ter assumido no programa eleitoral um conjunto de competências e investmentos que são da
responsabilidade da Câmara? De onde vinha o dinheiro para a freguesia de Fernão Ferro cumprir
todos os compromissos de investmento assumidos no programa eleitoral da CDU, caso tvesse
ganho eleições, era da Câmara não era Sr.i Presidente? Claro que sim, que era da Câmara.i Afinal a
história da alteração dos critérios e os argumentos apresentados na últma reunião da comissão
de desenvolvimento económico pelo Sr.i Presidente da Assembleia e pelo Sr.i Presidente da Câmara
caem por terra e não fazem qualquer sentdo.i Todos já percebemos que o seu objetvo é tentar
obstaculizar o normal funcionamento de uma freguesia, da única freguesia onde a CDU não
ganhou eleições.i Sr.i Presidente da Câmara como justfica o facto da freguesia de Fernão Ferro ser
a única freguesia do concelho confrontada com um corte de 35%, ou seja, menos 91 mil euros por
ano ficando esta impedida de garantr o seu normal funcionamento, porque se recusa a ter o
mesmo relacionamento de apoio insttucional com o SFF – Somos Fernão Ferro que teria com a
CDU, caso tvesse sido esta força polítca a ganhar eleições na freguesia de Fernão Ferro e aqui
desculpe que lhe diga, estaremos nós na presença de uma clara tentatva de discriminar, perseguir
e penalizar uma freguesia por ter tdo maioritariamente uma opção polítca diferente da CDU.i Não
estará o Sr.i obstnado e a desviar-se daquilo que é a sua verdadeira função naquilo que diz
respeito ao que deve ser a sua postura de um presidente de câmara para com as juntas de
freguesia do seu concelho, tratando-as com justça, com igualdade e com isenção polítca, a leitura
que eu faço de todo este processo, é que o Sr.i Presidente considera que a CDU, caso tvesse ganho
eleições em Fernão Ferro teria mais direitos, por parte da Câmara do que qualquer outra lista que
democratcamente fosse eleita no dia 1 de Outubro de 2017 e isto não pode ser, isto é
antdemocrátco, então mas os direitos não são iguais para todos? Senhores eleitos da CDU, aqui
sentados à minha frente, vocês subscrevem esta posição? Admira-me muito sabendo os valores
que defendem, não aproveitarem esta oportunidade perante um corte de 35% para lutarem
contra a discriminação e para se manifestarem em defesa dos interesses dos trabalhadores e de
uma freguesia de Abril.i Eu já ouvi dizer a culpa é do Governo porque o que devia existr era mais
competências do Estado diretamente para as juntas.i Meus amigos, isso é uma falsa questão.i Se
ainda não as há e se são a favor da descentralização então, deem o exemplo, mostrem ao Governo
como é que se faz.i Que se fala agora da Câmara para a Junta, mantendo-se os valores
habitualmente transferidos, tal como se pretende fazer nas freguesias do concelho onde a CDU
ainda ganhou eleições.i Caros eleitos da CDU: provem-me que eu estou errado, provem-me que
afinal de contas vocês lutam por causas, provem-me que ao final de contas vocês lutam por uma
sociedade mais justa, mais igual que são intolerantes à discriminação e à perseguição e que acima
de tudo honram aquilo que prometem em campanha eleitoral.i Eu, o executvo, a população e
todos os que queiram, juntos, iremos contnuar a lutar a favor de uma freguesia, da freguesia mais
nova do concelho, que tanto dinheiro tem dado ao município do Seixal, cuja consttuição a 27 de
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maio de 1993 teve muitas resistências e não era desejada mas a voz do povo fez-se ouvir, falou
mais alto e vai contnuar a falar.i Viva a Freguesia de Fernão Ferro! Sempre!”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra Rui Belchior”.i
Rui Belchior, do PSD, disse: “Não entendo a que solução de consenso que se refere o Sr.i
Presidente da Câmara.i Eu pessoalmente não dei conta de nenhuma solução de consenso e aliás,
esta intervenção do Carlos Reis demonstra exatamente isto que eu estou a dizer, ninguém ficou
com essa ideia que houvesse ou tvesse sido produzido uma solução de consenso.i Todo modo,
queríamos dizer o seguinte: Somos Fernão Ferro, movimento independente liderado pelo Carlos
Reis, conseguiu uma proeza histórica ao ser o primeiro a destronar a CDU do poder numa junta de
freguesia e fê-lo com um amplo apoio popular e de forma absolutamente esmagadora, os 2605
votos obtdos por este movimento consttuem uma fata significatva do eleitorado 36,71% que
juntamente com a restante população de Fernão Ferro reclama hoje legitmamente, deste órgão e
dos partdos que o compõem a justça e a consideração que lhes é devida.i A Freguesia de Fernão
Ferro foi criada em 1993 pela iniciatva do Partdo Social Democrata, ainda com a forte oposição
da CDU que à data tudo fez para impedir a criação da freguesia.i Aliás, seguindo a sua polítca de
contestação sistemátca a qualquer iniciatva progressista e de vanguarda que possa de alguma
forma conduzir a um caminho de desenvolvimento.i Como é do conhecimento geral, já foi esta a
opção negatva de recusa que a CDU adotou quando se tentou criar mais freguesias, quando se
tentou o processo de elevação de Amora a concelho, quando se criaram os bombeiros voluntários
de Amora etc.i Todavia, justça lhe seja feita, a CDU sempre conseguiu implementar-se e impor as
suas polítcas nestes variados pólos de poder.i Diga-se muito por culpa dos partdos da oposição e
dos seus autarcas que optam muitas vezes por um comportamento de submissão e de
colaboração ao invés de fazerem como de resto era a expectatva do seu próprio eleitorado, um
verdadeiro trabalho de oposição.i Relatvamente a este processo estvemos nesta Assembleia
Municipal no dia 28 de março, nesta foi solicitado por todos os partdos que o Sr.i Presidente da
Câmara retrasse a proposta de deliberação com vista a uma negociação mais aprofundada e que
desse resposta às dúvidas de todos.i Sr.i Presidente, no entanto recusou peremptoriamente, com
tal recusa a Assembleia contnuou no dia 3 de Abril, não sem antes ter sido feita mais uma reunião
com todos os partdos e presidentes de junta.i Nessa reunião todos foram confrontados com toda
a laia de argumentos.i Aliás, os mesmos de hoje, uns de urgência, uns de inevitabilidade, uns de
ingovernabilidade, uns de impossibilidade, outros ainda de catástrofe de tudo e mais alguma
coisa, não sabemos agora estcar de corda que tem havido uma fortssima manipulação e a
chantagem psicológica.i Tudo isto, pasme-se para no fim dessa Assembleia o Sr.i Presidente da
Câmara retrar a proposta para estupefação geral, interiorizando finalmente que o seu
argumentário não tnha que logrado convencer quem quer que seja e que a deliberação não seria
aprovada.i Nesse dia, concluíram todos terem afinal sido alvo de um conjunto de subterfúgios e
expedientes, uma vez que, como se demonstra com a Assembleia Municipal de hoje, afinal era
possível retrar a proposta logo no dia 28 de março, poupando as pessoas à manobra de diversão
que consttuiu a sua contnuação da Assembleia ou a contnuação da Assembleia no dia 3 de Abril
sacrificando meios e tempo pois, afinal era possível negociar melhor.i Afinal era possível melhorar
a proposta e afinal era possível tentar construir um caminho de maior convergência e
entendimento.i Nós, Partdo Social Democrata não podemos deixar de censurar esta attude de
bluf polítco do Sr.i Presidente, que demonstram agora os factos, que tentou a todo o custo levar a
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sua vontade por diante.i Não conseguiu! Depois de várias tentatvas e apesar da melhoria em
relação à proposta inicial que afinal podia ser melhorada, a ideia de discriminação sobre Fernão
Ferro não foi afastada e hoje mantêm-se as interrogações e as dúvidas.i É legitmo questonar e
conjeturar, por que razão a CDU alterou neste item das delegações de competências os critérios
que utlizava anteriormente, porque perdeu as eleições pela primeira vez em Fernão Ferro, porque
razão a CDU adotou como critério principal o número de habitantes? Porque tem Fernão Ferro
menos habitantes em relação às outras freguesias e portanto, é um critério conveniente.i Porque
não adotou este executvo outro critério designadamente os da extensão territorial? É que neste
critério a freguesia de Fernão Ferro tem 25,26 quilómetros quadrados e só é superada pela Amora
com 27,31 quilómetros quadrados mas é Fernão Ferro superior na sua extensão geográfica à
União que tem apenas 24,09 quilómetros quadrados e é muito maior na sua extensão do que
Corroios que tem unicamente 16,92 quilómetros quadrados.i Ainda no capitulo das interrogações
porque será que a União de Freguesias, pese embora o Sr.i Presidente Manuel Araújo já tenha feito
aqui de certa forma uma tentatva pelo menos de explicação, mas pergunto, porque será que a
União de Freguesias tem a maior parte da fata financeira distribuída? 642 mil, 367 mil euros,
sendo que tem por exemplo, menos pessoas e menos área geográfica que a Amora que apenas
leva da dita fata 456 mil 677 euros.i Poderá eventualmente ser porque a União tem a maioria
absoluta CDU e a Amora perdeu essa maioria questonamos.i Corretas ou não, precisas ou não,
justas ou não, são tudo interrogações que as populações respetvas podem fazer, retrando destes
números as ilações e as conclusões que bem entenderem, como se vê confrontada a CDU com o
novo quadro.i.i.i”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Peço desculpa, Rui! Eu acho que está aqui a filmar
e eu pedia para não se filmar.i Nós não temos ainda transmissão pela internet e quando tvermos
há-de ter melhor qualidade que essa filmagem.i Eu considero isto muito desadequado, entre nós,
sinceramente! Sem estabelecermos regras, filma-se?! Oh Rui, peço desculpa pela interrupção”.i
Rui Belchior, do PSD, disse: “Podia ter esperado pelo fim, assim …”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Desculpe, mas uma coisa destas não podia esperar,
na minha opinião, e não espero e não esperarei em circunstância alguma”.i
Rui Belchior, do PSD, retomou: “.i.i.iComo se vê confrontada a CDU com um novo quadro e uma
nova realidade democrátca não pode contnuar com discursos de apelo abstrato a Abril, com a
propaganda da reposição das freguesias, advogando persistentemente o argumento da
proximidade das populações e da descentralização quando na prátca as suas ações não condizem
com o seu palavreado polítco.i Ainda uma palavra para todos os que possam de igual modo,
pretender imputar-nos qualquer responsabilidade de obstaculização etc.i, só porque tnham a
expectatva face ao voto do nosso vereador na Câmara que nós nesta Assembleia seguíssemos o
mesmo sentdo, a esses queremos dizer que seria para o PSD uma grave cedência para permitr
com o seu voto se pudesse levar a cabo uma eventual, mas muito provável e nesse caso
insuportável discriminação e nisso, não podemos nunca consentr, para além disto há ainda um
enorme elefante nesta sala, em sentdo figurado falando, sobre a qual muitos se interrogam e o
PSD é um deles, porque razão o Partdo Socialista vota contra esta deliberação, quer na Câmara,
com os seus quatro vereadores, quer nesta Assembleia Municipal com os seus onze membros, isto
tendo em conta que o entendimento que se tem com a CDU com os consequentes e conhecidos
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benefcios, porque razão esta é de facto, uma pergunta que todos devemos fazer a nós próprios,
numa espécie de sondagem à nossa própria consciência, de facto, são meros exercícios mas que
nos dizem que não somos nós, Partdo Social Democrata com apenas quatro membros nesta
Assembleia e apenas um vereador embora com pelouro, mas são os mesmo iludidos benefcios
que vamos viabilizar a polítca da CDU numa espécie de aliança contra natura que o nosso
eleitorado nunca compreenderia e isto mesmo apesar do nosso vereador ter entendido de
iniciatva própria viabilizar essa mesma polítca.i Nós, PSD nesta Assembleia votamos não, em
nome de Fernão Ferro, das pessoas de Fernão Ferro pois recusamos apoiar medidas que não
defendem os interesses das populações, em suma como anteriormente aqui dissemos não
apoiamos medidas populares e medidas antdemocrátcas”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Bruno Barata”.i
Bruno Barata, do PS, disse: “O Partdo Socialista já nas assembleias municipais que decorreram
sobre esta temátca já demonstrou a sua posição relatvamente ao conceito de descentralização
do Sr.i Presidente que entendemos que fica muito aquém do desejado e que relatvamente a
Fernão Ferro vai muito aquém do esperado e da justça que é necessária fazer.i Relatvamente à
questão de que o Sr.i apela ao consenso isso é um trabalho do Sr.i Presidente da Câmara.i O Sr.i
Presidente da Câmara é que tem que governar, tem que fazer pontes e tem que fazer com que a
sua proposta de delegação de competências passe nesta Assembleia Municipal e portanto, o
Partdo Socialista não aceita pressões psicológicas que está em causa isto ou aquilo.i Isso é
responsabilidade do Sr.i Presidente da Câmara.i Queria também dizer que temos dois presidentes
da Câmara ou então, é o mesmo presidente com fortes contradições.i Temos um Presidente da
Câmara que no decorrer das assembleias municipais sobre a descentralização vem dizer para os
jornais que fruto de uma gestão criteriosa as juntas de freguesia do concelho encontram-se hoje
com melhores condições que no mandato passado, as juntas todas, para o exercício das suas
funções o que motvou o alargamento e aprofundamento do leque de competências.i Está aqui no
jornal SemMais do dia 31 de março.i O que eu queria dizer aqui ao Sr.i Presidente é que este seu
parágrafo é completamente errado daquilo que pratca porque esta segunda proposta o Sr.i
Presidente vem prestar um atestado de incompetência aos seus presidentes de junta porque
retra 20 mil euros a Corroios, 10 mil euros à Amora, 10 mil euros à União e isto não é mais verba,
tra face à primeira proposta e portanto, isto é uma atestado de incompetência ao retrar verbas e
é um passo muito pequeno.i Nós, no ponto a seguir da ordem de trabalhos vamos aprovar uma
alteração orçamental na Câmara de 12 milhões de euros.i Já aprovámos na sessão anterior uma
alteração orçamental de 4 milhões de euros, no total o orçamento da Câmara este ano já foi
reforçado em 16 milhões de euros e o Sr.i Presidente da Câmara fruto da não execução do
orçamento de 2017 que já analisámos aqui as contas de 2017 e portanto, este saldo é fruto da
incapacidade do Presidente da Câmara, é incapaz de incrementar seja 20 ou 50 mil euros para as
juntas de freguesia e portanto, isto é brincar à descentralização Sr.i Presidente.i O Sr.i Presidente
brinca com os números e brinca com os presidentes de junta porque tem uma alteração
orçamental de 16 milhões e anda aqui a negociar e a trucidar e a chantagear as juntas de
freguesia.i Na sua primeira proposta retrava 60% à Junta de Freguesia de Fernão Ferro, nesta foi
um pouco mais além, retrando às outras juntas de freguesia, não sei porquê que as outras têm
que pagar esta alteração orçamental e agora retra cerca de 40% do orçamento da delegação de
competências anterior e portanto, este ciclo de delegação de competências que no seu artgo o Sr.i
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Presidente escreve que este ciclo envolve mais competências, não corresponde Sr.i Presidente!
Este ciclo envolve mais verbas também não corresponde à verdade porque o orçamento de 2018 é
muito superior ao de 17 e ao de 16 e portanto, em termos proporcionais não são mais verbas, é
mentra isto que o Sr.i aqui escreve e para terminar diz que também é um sinal de confiança no
trabalho das nossas juntas de freguesias, não é o que está aqui, esta proposta retra às quatro
juntas de freguesia competências, dinheiro e mostra uma desconfiança sua.i Só para terminar e a
ironia do destno ao lado do seu artgo vem outro artgo que diz envenenado é o que o Sr.i nos traz
aqui, um presente envenenado”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? António Santos se faz favor,
depois é Vitor Cavalinhos a seguir”.i
António Santos, Presidente da Junta da União de Freguesias, disse: “Gostaria de começar esta
intervenção a referir um aspeto que já o falei anteriormente, quando discutmos esta matéria e eu
penso que não é de somenos importância e convêm dizer que no respeitante aos protocolos de
descentralização o município do Seixal foi pioneiro nesta matéria a nível do pais e uma referência
durante muitos anos para a Associação Nacional de Freguesias e para a Associação Nacional de
Municípios Portugueses.i Em relação à questão dos protocolos, não só nós como as próprias juntas
de freguesia a nível do pais através da sua associação da ANAFRE, ao contrário do que já foi aqui
dito esta noite, defendemos o princípio de que estes protocolos deviam de vir diretamente da
Administração Central e não vir via Câmara Municipal até para evitar alguns constrangimentos que
nós estamos aqui a colocar ou ver aqui colocados hoje.i No entanto, estas matérias não se esgotam
na discussão numa Assembleia Municipal, discutem-se a nível dos congressos da Associação
Nacional de Municípios Portugueses e realmente também a nível dos encontros distritais e é
importante que todos estejamos presentes para discutr essas matérias nesses locais o que nem
sempre acontece com todas as juntas de freguesia do nosso município.i É óbvio que os critérios
encontrados nunca serão do agrado de todos.i Eu nunca estarei de acordo com todos os critérios
ou com todas as situações que me são colocadas no nosso dia-a-dia e na nossa vida da gestão
autárquica.i No entanto, é fundamental que sejam mensuráveis e que exista equidade nos mesmos
que penso que é o que existe de facto, nesta matéria.i Como todos nós percebemos facilmente as
verbas a descentralizar serão sempre poucas, todos nós queremos mais para dar resposta às
solicitações que nós temos dos nossos municípios e aquilo que nos propomos fazer e que
gostaríamos de fazer em relação a cada uma das nossas freguesias.i Dizer também e este aspeto
penso que também é determinante, não se esgota neste momento, até em situações futuras, esta
delegação de competências mais concretamente os contratos interadministratvos e os acordos de
execução, não é um processo hermétco e fechado como aqui já foi dito, é um processo dinâmico
e será seguramente alvo de avaliação e de possíveis aditamentos ao longo de todos estes anos.i
Aliás, à imagem do que já aconteceu anteriormente e eu relembro também esta Assembleia
Municipal que durante a legislatura anterior que a União das Freguesias teve um aditamento em
relação aos protocolos de descentralização ao nível da desmatação, assim como a Junta de
Freguesia de Amora teve também a nível dos parques infants.i No respeitante à União das
Freguesias, convêm dizer aqui também e é importante que isto fique claro Sr.i deputado Rui
Belchior não vale a pena estar a por as freguesias contra as freguesias e estarmos aqui a fazer a
apologia de umas contrárias às outras.i Nós estamos a falar de uma intervenção de 12,42 hectares
a nível dos espaços verdes na União das Freguesias e às vezes parece que há elementos desta
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Assembleia que não conhecem as nossas realidades locais.i Eu tenho a certeza que há elementos
na vossa bancada e noutras bancadas que conhecem a realidade, não só da freguesia de Arrentela,
como da freguesia de Aldeia de Paio Pires e do Seixal e sabem precisamente o que nós estamos a
falar e estas intervenções dos espaços verdes não é na área total das freguesias, é
predominantemente em zonas urbanas e não estamos a falar de open space, estamos a falar de
canteiros pequenos.i Pequenos espaços com dificuldades em termos de trabalho, espaços maiores
a nível das áreas fora da zona urbana, se calhar estamos a falar de uma coisa diferente que é o que
se chama desmatações.i Gostaria de dizer também que no caso concreto da União das Freguesias
estes novos protocolos promovem a criação de novas competências ao contrário daquilo que foi
dito e é largamente as mesmas.i A nível da desmatação temos mais 20 mil hectares que nos
propomos realmente realizar.i Propomos realizar também a limpeza dos mercados levante,
tvemos novas competências a nível das escolas do primeiro ciclo, concretamente a nível da
intervenção nos logradouros e dos algerozes.i O valor da descentralização que já foi aqui
mencionado convêm dizer que ao valor inicial foi retrado 9 mil euros para valorar mais os
protocolos a nível de uma outra Junta de Freguesia, concretamente a nível de Fernão Ferro.i
Convêm dizer que este aumento representa para a nossa freguesia, um aumento superior a 100
mil euros em relação ao ano anterior de 2017, representa um aumento aproximado de 20% e não
é de somenos importância dizer que os protocolos assinados com a Câmara Municipal retêm um
peso de aproximadamente 43% no orçamento desta junta de freguesia.i Afirmar também como já
o disse na sessão anterior onde debatemos esta matéria que esta verba e isto não é de somenos,
isto é muito importante, é o dobro da verba que nós recebemos diretamente do Estado via fundo
de financiamento das freguesias que é de 361 mil 512 euros.i O que eu quero dizer com isto, é que
há aqui qualquer coisa que devia ser precisamente ao contrário.i A maior verba devia vir do Estado,
mas não, vem da Câmara Municipal para fazer face às nossas necessidades a nível da intervenção
no trabalho que é fundamental, na melhoria da qualidade de vida das nossas populações.i Que
fique claro que a não aprovação dos protocolos de descentralização aqui nesta Assembleia
Municipal pode por em causa ou põe em causa o normal funcionamento da Junta, assim como os
apoios prestados ao nosso movimento associatvo, escolas e à realização de eventos, podendo no
limite por em causa a prestação de serviços à nossa população e como sempre os mais
penalizados, são independentemente das discussões que a gente pode ter aqui meramente
académicas ou polítcas os prejudicados com a não aprovação destes protocolos que são os
mesmos de sempre, são as nossas populações e eu arriscava-me a dizer que as nossas populações
mais desfavorecidas.i Eu não queria ir por aqui, mas às vezes parece-me e eu tenho que o dizer,
não me senta bem se não o dissesse que há forças polítcas com o principio que tem é que quanto
pior melhor.i Não quero acreditar que assim seja mas às vezes parece-me que de facto, é isto que
acontece.i Esta nossa proposta hoje apresentada, como já foi aqui dito, foi objeto de várias
discussões entre cada uma das juntas per si, entre as juntas todas, entre as juntas de freguesia e
os líderes das bancadas polítcas desta Assembleia.i Já agora, meus caros amigos e colegas de
Assembleia Municipal, há imagem do que está a acontecer aqui na Assembleia Municipal a
pronunciar-se em relação a esta matéria, em relação à Câmara Municipal, deixem as assembleias
de freguesia pronunciarem-se em relação às juntas de freguesia! Até ao momento, nós estamos a
falar de um protocolo para as juntas e as juntas, através da voz dos Senhores presidentes ainda
não tveram uma oportunidade clara de se pronunciar sobre os presentes protocolos e sem dúvida
que são as assembleias, quer a Assembleia Municipal, que estes protocolos têm que passar na
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Câmara e acredito que hoje passem na assembleia de freguesia mas tem um papel determinante,
o mesmo acontece nas assembleias de freguesia para com as suas juntas de freguesia.i Antes de
terminar quero deixar uma ideia clara e isto é importante e penso que é determinante, estamos a
falar de um processo dinâmico que deve ser avaliado periodicamente e corrigido se for caso disso
e nessa correção a Assembleia Municipal terá sempre um papel importante, diria mesmo um
papel fundamental nesta matéria, aliás como não poderia deixar de ser”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos”.i
Vítor Caivalinhos, do BE, disse: “A primeira nota, não vou repetr aqui a intervenção que fez na
Assembleia Municipal de 3 de Abril, mas vamos algumas ideias repescá-las.i A primeira delas é a
seguinte: os acordos que estão em vigor, se não forem aprovados outros mantêm-se ou não em
vigor? E eu vou ler a deliberação que aqui é colocada nomeadamente, nos acordos
interadministratvos, delibera se for caso disso aprovar as minutas dos contratos
interadministratvos de delegação de competência, na alínea b) remeter nos termos ao abrigo do
disposto, as decisões aprovadas na Câmara para a Assembleia Municipal e na alínea c) diz o
seguinte: para os efeitos previstos na citada oei, a presente deliberação a ser aprovada determina
a cessação dos contratos interadministratvos anteriores.i Portanto, só é determinada a cessação
dos contratos anteriores se esta Assembleia Municipal aprovar novos contratos.i Portanto, é linear
e é claro que se mantêm em vigor.i A outra questão é o seguinte: esta Assembleia Municipal tem
competência para alterar propostas do órgão executvo de acordo com a oei 75/2013 e de acordo
com o Regimento, artgo n.iº 3 e portanto nós nesta Assembleia Municipal, vamos fazer uma
proposta para que os acordos sejam votados em separado e os partdos se pronunciem.i O serviço
público tem sempre que ser prestado ou pela Câmara ou por delegação de competências mesmo
que a Assembleia Municipal não aprove os acordos o serviço público não pode deixar de ser
prestado, a Câmara tem que o assumir.i Portanto, o argumento que se é colocado aqui, se não for
aprovado o serviço público deixa de ser prestado, eu só chamo a atenção para o debate ser sério
porque isso é colocar o nome das palavras sob chantagem à Assembleia Municipal.i O problema
não é de dinheiro, o problema é de serviço público mas o problema não é só dinheiro.i Na primeira
proposta, não havia verba para Corroios nos espaços verdes e agora há 57 mil euros, na primeira
proposta não havia e agora passou a haver.i Em 29 de março de 2017 foi feito um contrato de
aquisição de serviços e desbravamento e limpeza de terrenos na freguesia de Fernão Ferro à
empresa oocalIdeias de 21 mil euros.i Em 19 de Abril de 2017 foi feito um novo contrato de
aquisição e corte de ervas e limpeza de terrenos na freguesia de Fernão Ferro à mesma empresa
oocalIdeias, 71 mil euros.i E em 9 de Abril de 2018 foi feito um contrato de aquisição de serviços de
corte de ervas nos passeios e bermas na freguesia de Fernão Ferro à equipa G arden unipessoal no
valor de 71 mil euros.i Dinheiro aparentemente não falta.i A outra questão é o seguinte: Não pode
ser alterada a verba alocada no orçamento que é um argumento.i A verba pode ser alterada! Pode
através de uma revisão orçamental que esta Assembleia Municipal vai aprovar e pode também a
nível de aditamentos aos contratos interadministratvos.i Eu recordo que em dezembro de 2016 foi
negociado um aditamento entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Amora no valor de
49 mil euros.i Portanto, a todo o tempo aditamentos podem ser feitos aos contratos e
aperfeiçoando esses contratos.i Perante este impasse o Bloco de Esquerda recusa de ter
responsabilidade de ter que resolver o problema que a CDU criou.i Mais claro que isto acho que
não é possível! O Bloco não vota uma proposta que sabe que não merece o acordo de uma junta
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de freguesia, no caso de Fernão Ferro.i A Assembleia Municipal não pode impor acordos a uma
junta de freguesia se ela não os quiser aceitar.i Mesmo que a Assembleia Municipal aprovasse o
acordo de Fernão Ferro teria que ir de seguida negociar os seus termos porque ela não o aceita, é
preferível do nosso ponto de vista votar separadamente e aprovar os que estão em condições de
ser aceites pelas respetvas freguesias e isso é o que o BE repete aquilo que já disse nesta
intervenção.i O BE repete o que disse! Estamos de acordo com os acordos para a Amora, para
Corroios e União de Freguesias e estamos na disposição de votar favoravelmente nesta
Assembleia Municipal, se a votação for separada.i Só uma teimosia sem sentdo da
responsabilidade da CDU e do PS e porquê? Na últma sessão de Câmara que estes acordos foram
votados para estarem aqui presentes nesta Assembleia Municipal, o vereador ouis Cordeiro e
também o Vereador Manuel Pires propuseram que a votação destes acordos fosse separada como
se faz na generalidade das autarquias, senão em todas.i A CDU recusou e o PS recusou.i A CDU quer
forçar a aprovação dos acordos nesta Assembleia Municipal.i O PS quer forçar a rejeição dos
acordos nesta Assembleia Municipal e este é o estado do impasse.i O problema não é de verbas, o
problema é polítco.i A CDU quer castgar a divergência é a nossa opinião.i E nós não aceitamos isso.i
O Presidente Carlos Reis é o que é e o Bloco sobre esse problema não tem lições para receber de
ninguém do que é que é o Carlos Reis e do que foi a sua ação à frente da Junta de Freguesia de
Fernão Ferro; denunciámo-la a tempo, fizemos comunicados públicos a manifestar o nosso
profundo desacordo com o seu comportamento na direção da Junta de Freguesia, quando ele era
da CDU.i Alertámos o PCP por três vezes sobre o comportamento e sobre a attude do Carlos Reis
na Junta de Freguesia de Fernão Ferro, nunca nos ouviram, descobriram agora que o Presidente
Carlos Reis afinal é o que é.i O Bloco não é instrumento e não aceita ser instrumento para acertar
contas com as suas ovelhas tresmalhadas, mais claro que isto também não é possível.i O Bloco não
aceita a tentatva de o encostar à parede ou ser obrigado a votar as propostas apresentadas pela
CDU.i O Bloco está disponível para votar a favor dos acordos da Amora, de Corroios e da União de
Freguesias e o Bloco não aceita o acordo proposto para a Junta de Freguesia de Fernão Ferro e o
Bloco vai propor nesta Assembleia Municipal que as votações sejam separadas e coloca-se na mão
da Assembleia Municipal o que é que vão decidir”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Inscrições? João Rebelo, André Nunes, mais?
Presidente Eduardo Rosa.i Fechamos as inscrições é? João Rebelo se faz favor”.i
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “Eu vou transmitr a posição do CDS sobre esta matéria, vou
repetr alguns argumentos que eu falei na primeira assembleia de dia 29, acrescentando uma
diferença é que desta vez houve de facto, diálogo entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia
de Fernão Ferro que não tnha acontecido até dia 29 mas mantêm-se os mesmos problemas.i Esta
proposta é globalmente uma proposta fraca, modesta e que não confia na capacidade e
competência das juntas de freguesia fazerem mais.i Nós podemos discutr academicamente se é
preciso mais verbas ou não e eu sou a favor da descentralização para as câmaras e para as juntas
de freguesia e nunca para órgãos regionais, como além aqui falou à bocado.i Sou contra
completamente a regionalização.i Isso pode ser feito, deve ser feito e deve ser discutdo entre o
Governo, a Assembleia da República e a Associação Nacional de Municípios.i Outra é a vontade
expressa da Câmara Municipal em delegar mais para as suas juntas e esta Câmara Municipal
comparando com outras câmaras municipais tem uma proposta modesta e pouco ambiciosa e não
confia na capacidade dos executvos das juntas de freguesia em fazerem mais em relação às suas
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possibilidades.i Portanto, isto é indiscutvel na proposta que temos aqui presente.i Segundo,
mantêm os problemas que existam, o diálogo com a Junta de Freguesia de Fernão Ferro correu
mal desde o inicio e eu disse também e repito o argumento, cheira a ajuste de contas Sr.i
Presidente da Câmara porque a alteração de critérios do que era antes e a forma como atua
perante este problema demonstra indiscutvelmente que estamos aqui perante um ajuste de
contas entre a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia de Fernão Ferro e isso é negatvo porque
coloca, de facto, órgãos municipais do Seixal, uns contra os outros.i É nossa obrigação, sempre
disse procurar consensos Sr.i Presidente da Câmara e nós temos estado disponíveis para isso.i Nós
dissemos todos numa reunião que tvemos ali atrás promovida pelo Sr.i Presidente da Assembleia
Municipal, nós chamámos a atenção para o Sr.i Presidente não insistr com esta proposta.i O Sr.i
Presidente disse que não iria retrar, forçou-nos a uma segunda Assembleia Municipal e
obviamente aconteceu perante a manifestação de intenção de todos os partdos aqui presentes de
que a proposta seria chumbada, o que faz o Sr.i Presidente da Câmara? Retra essa moção!
Retardou a possibilidade de encontrarmos uma proposta consensual ou com o maior consenso
possível, com uma votação maioritária aqui por insistência e teimosia errada do Sr.i Presidente da
Câmara sobre esta matéria.i A responsabilidade é total do Sr.i Presidente da Câmara e não é dos
partdos que demonstraram boa fé, ali atrás a dizer que não era possível alcançar o consenso,
mesmo assim manteve essa vontade.i Vários argumentos aqui caíram.i Se estão recordados há mais
de um mês atrás se isto não for aprovado hoje vêm aí uma desgraça total as juntas vão paralisar
etc… É falso! Se não forem aqui aprovados outros acordos vigoram os anteriores, não é verdade a
interpretação que é feita.i Eu sei que a Câmara Municipal diz que tem um parecer mas não é
verdade! oamento muito mas não é a interpretação que tenho! Portanto, esse cenário de
catástrofe e parece que já se estão a preparar para fazer cartazes se isto não for aprovado,
preparem-se ai! Há verbas para cartazes para denunciar isso, mas depois para apoiar mais juntas
de freguesia, essas verbas já não existem.i oamento profundamente que essa interpretação seja
feita e portanto, Sr.i Presidente com todos estes problemas que se mantêm como é que pode ser a
resposta aqui da Assembleia Municipal mas porquê? E aqui há responsabilidades do Partdo
Socialista também como disse bem o Vítor Cavalinhos, mas porquê que o executvo camarário não
traz aqui as propostas de freguesia a freguesia? Se os três presidentes de juntas de freguesia e
têm a avaliação que fazem e também me chegaram algumas critcas, verdade seja dita, e temos
que também dar isto aos presidentes de Corroios, de Amora e da União das Freguesias.i Se estão
de acordo com a proposta, vamos votar proposta a proposta! Também fizemos essa sugestão
primeiro por Vitor Cavalinhos e a maioria dos partdos na tal reunião que nós tvemos anterior a
dia 29, mas porquê que a proposta vem exatamente nestes termos? E a leitura que é feita e até
parece que eu estou aqui a concordar tanto com o Vítor Cavalinhos, mas é verdade há aqui duas
dinâmicas que é o seguinte: há uma vontade da maioria CDU em impor-nos esta solução e se
calhar até chumbar mas depois usar depois politcamente contra os partdos que estão aqui
representados e que votaram contra ou que não aprovaram, mas também há e isto é uma
responsabilidade do Partdo Socialista que é a segunda maior força, quando não permitu que
viessem aqui as propostas uma a uma para ser votada, evita também a possibilidade das
assembleias de freguesia dessas três freguesias concordem e discutr esta proposta.i Portanto,
parece que há aqui duas dinâmicas, impingirem-nos desculpem lá a expressão, uma proposta que
não reúne consenso e por outro lado, pode objetvamente não permitr que pelo menos parte do
problema fosse resolvido com a aprovação das propostas diferentes das três juntas de freguesia
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que concordam com isso.i Eu lamento profundamente a dinâmica que está aqui criada que não
favorece objetvamente os interesses das juntas de freguesia.i O nosso voto contra não é porque é
proposta da CDU a favor ou contra, o nosso voto contra é porque a proposta não é ambiciosa, a
proposta é uma proposta fraca, houve uma attude claramente de guerra aberta do Presidente da
Câmara com o Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro um ajuste de contas que ninguém
sai a ganhar disso e portanto, o nosso voto contra infelizmente mantêm-se”.i
O 1.º Secretário da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra o Sr.i Deputado André Nunes”.i
Andrm Nunes, do PAN, disse: “Gostaria de começar por deixar claro que o PAN é tendencialmente
favorável a processos de transferência de competências, contando que os mesmos sejam feitos
com rigor e sensibilidade, olhando caso a caso.i De resto, disso demos conta tanto ao executvo
camarário em sede de comissão permanente de desenvolvimento estratégico, como ao executvo
da Junta de Freguesia de Fernão Ferro e fizémo-lo tendo presente a vontade e o espírito do
legislador porque concordarmos que a transferência de competências cumpre o propósito de
promover desde que bem feita a coesão territorial, o reforço da solidariedade inter-regional, a
melhoria da qualidade dos serviços prestados às populações e a racionalização dos recursos
disponíveis.i A verdade é que o processo de delegação de competências da Câmara Municipal para
as juntas de freguesia teve no nosso concelho e pela primeira vez, assim associado a uma
significatva dose de confituosidade que ainda que insuficiente para nos fazer questonar a
importância e pertnência da transferência de competências, não deixa de nos fazer ficar
apreensivos e simultaneamente, partcularmente crítcos da forma como foi gerido todo o
processo.i São duas as critcas que pudemos e sentmos obrigação de fazer a respeito desta
delegação de competências.i A primeira de fundo, relacionada com a origem do problema pois,
ainda que a mudança de critérios seja para nós perfeitamente natural e legitma de levar a cabo
por todo e qualquer executvo legitmamente eleito.i Não podemos deixar de nos questonar dos
fundamentos para a mesma ocorrer este tempo, entenda-se num quadro em que o executvo da
Junta de Freguesia de Fernão Ferro não saiu de uma lista CDU, mais a mais quando é o próprio
executvo camarário que as pensas da proposta de deliberação de 22 de março, admito e cito que
o município do seixal tem sido pioneiro e inovador na delegação de competências e meios para as
freguesias, opção que tem possibilitado desde há muitos anos uma prestação de serviço às
populações em diversas áreas progressivamente, mas eficaz e de maior qualidade.i Há parte da
trica polítca que nos merece zero interesse teria contribuído para a pacificação das relações e
consequente aceitação da delegação, a disponibilidade do executvo camarário para afastar o
sentmento de dúvida que paira no ar a respeito das motvações por detrás da mudança de
critérios, o que no caso se alcançaria com uma explicação que fosse para além do mero cálculo
aritmétco.i Não basta como aconteceu que se evoquem os tradicionais chavões da equidade e da
justça para justficar a mudança.i Mais a mais, quando a própria proposta tem em si mesmo um
louvor à forma como a delegação de competências e meios para as freguesias tem sido
concretzada pelo município do Seixal.i Isto para dizer que, não querendo acreditar que por detrás
de todo este processo tenha estado uma attude revanchista para com certos elementos de um
órgão autárquico, não nos choca a argumentação que aponta nesse sentdo, sendo essa Sr.i
Presidente uma responsabilidade só sua.i Não é em vão que a oei 75/2013 estabelece e bem o
princípio da igualdade e não discriminação nesta matéria.i De resto Sr.i Presidente as suas
responsabilidades, no que tem sido o insucesso neste processo negocial da delegação de
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competências, não se esgota com a incapacidade que evidenciou de ir para além dos números,
estando igualmente presente na forma como num registo de intransigência absolutamente
desnecessário e desmedido quis primeiro, votar as delegações para as juntas de freguesia em
bloco; segundo, forçar a votação da proposta de delegação de competências; terceiro,
interromper o processo negocial prematuramente.i Pois, que ainda que se reconheça que
desejavelmente a votação de propostas de delegações conjunta faz mais sentdo do que a votação
de proposta de delegação isolada para cada uma das quatro juntas de freguesia.i A verdade é que
cabia-lhe a si antever que a inviabilização de uma delas pressuporia a inviabilização das demais,
sendo esse cenário à luz do quadro já conhecido de verificação bastante verosímil.i Pior, o tempo
provou que a urgência que imprimiu em todo este processo negocial, não foi mais do que matéria
combustvel para uma situação, já por si, altamente infamável, tanto assim que volvidos quase
dois meses desde a proposta inicial do dia 22 de março, aqui estamos nós a apreciar uma proposta
que por aquilo que é dado a entender corre sérios riscos de não ficar resolvida hoje.i Não colhe
pois, a responsabilização da oposição que fez na últma reunião, como não colhe igualmente a
ideia que fez passar de não estarmos sensíveis ao interesse público, isto claro em caso de recusa
da proposta.i O interesse público que tantas vezes invocou para forçar a sua vontade podia e devia
ter servido de mote a uma proposta consolidada que não desse asso a dúvidas e fosse o garante
da estabilidade das juntas de freguesia.i Uma segunda crítca que não posso deixar de lhe fazer Sr.i
Presidente, tem que ver agora sim com os números da delegação e em especial com aquela que
foi a evolução da proposta nas suas três versões conhecidas.i Acreditando que a proposta de 22 de
março não escondia qualquer tpo de confinamento polítco e que visou única e exclusivamente,
como tantas vezes referiu introduzir um critério de maior equidade, o que não se percebe é
porque razão entre 22 de março e 16 de Abril foram atribuídas à Junta de Freguesia de Fernão
Ferro que não é demais relembra-lo a questão que inviabiliza o consenso, mais 62 mil 478 euros.i A
dúvida que fica no ar é porque razão esse valor não foi desde logo contemplado na proposta
inicial, se havia disponibilidade como ficou provado que havia para ser entregue.i Convirá que
tvesse sido e talvez nós estvéssemos hoje aqui a discutr o que estamos a discutr, mas a crítca
não se fica por aqui Sr.i Presidente.i Uma das competências reivindicadas pela Junta de Freguesia
de Fernão Ferro mas também pela Junta de Freguesia de Corroios era a da gestão dos espaços
verdes.i Reivindicação, essa que colidia de frente com a intenção da Câmara de em dois anos
passar a totalidade da gestão dos espaços verdes para os serviços da Câmara.i Não ousando sequer
questonar a opção, embora novamente se possa especular do porquê de terem sido as Juntas de
Freguesia de Fernão Ferro e de Corroios as primeiras a serem abrangidas apenas me interrogo se a
estratégia da Câmara passava por unificar a gestão dos espaços verdes, porque razão não foram as
outras duas juntas de freguesia: de Amora e da União selecionadas para o processo de unificação
da gestão dos espaços verdes ao em vez de se ceder como agora se propõe que todas as juntas
tenham verba para gerirem elas mesmas os espaços verdes.i Novamente Sr.i Presidente em que
medida esta confituosidade não teria sido evitada com maior sensibilidade.i Terminando Sr.i
Presidente a pergunta que lhe faço, muito direta, é se é ou não verdade que a Junta de Freguesia
de Fernão Ferro tem uma redução de 35% no quadro desta delegação, uma vez que fiz esta
pergunta na últma reunião da Comissão de Desenvolvimento mas como não obtve resposta
volto-lhe a fazer.i Portanto, somente dar conta que se esta questão tvesse sido votada na fase
inicial, no dia 28 de março, haveria até a probabilidade do PAN se abster e de viabilizar esta
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proposta, a verdade é que desde então pelos menos duas reuniões que me lembro houve, sendo
que as duvidas se adensaram e a verdade é que esta questão está muito longe de ser consensual”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eduardo Rosa se faz favor”.i
Eduardo Rosa, Presidente da Junta de Freguesia de Corroios, disse: “Duas notas que eu queria
começar aqui a discutrmos sobre esta matéria que há qualquer coisa que mudou de uma
assembleia para outra assembleia.i É que na últma assembleia o que foi dito pelo representante
do CDS/PP numa conferência que ali fizemos atrás é que não tnha havido discussão e havia a
questão de Fernão Ferro, ela teria que ser vista.i Hoje já não houve discussão, hoje já há apenas
desacordos.i Quando nós fizemos uma reunião, como aqui foi dito, com os presidentes de junta,
com a Câmara Municipal e com todos os partdos polítcos e os presidentes de junta, já Corroios
voltou a perder dinheiro, mas eu já explico o que é perder dinheiro! E o que é ganhar dinheiro! E
depois na reunião com todos os líderes voltou a ser refeito.i O que parece é que por mais reuniões
que se possam fazer nunca se chega a entendimento porque há interesse de não haver.i Dizer ao
Sr.i deputado João Rebelo que não! Não se mantêm os acordos.i Porque se durante quatro anos a
bancada do CDS esteve distraída relatvamente a Corroios que recebia muito menos verba e aí
também deviam estar atentos e ao seu lado, está um elemento que fez parte da Assembleia de
Freguesia do PSD, sobe que nós na freguesia de Corroios sempre abordámos as questões e os
temas das verbas serem reduzidas para Corroios.i Como eu disse na ultma assembleia aqui
relatvamente a Corroios tnham que definir nomeadamente, o PS o que é que era o não
esquecimento das freguesias, definir esquecimento porque relatvamente ao orçamento geral de
Estado a freguesia de Corroios tem menos 100 mil euros que a Amora.i Qual o motvo? E se
estamos aqui a falar também em diferenças de verbas, também ainda ninguém veio aqui falar
porque há diferença de verbas! Porque há diferenças entre dinheiro de umas juntas e outras! Se
calhar há porque nos interadministratvos, no anterior mandato Amora tnha 5.i7 sobre cada
freguês.i Corroios tnha 5.i2, a União 6.i7, Fernão Ferro 11.i É esta a diferença de primeira, de
segunda e de terceira.i Não havia um critério igual e é agora que o há desta forma, exatamente
como relatvamente à matéria dos três FFF, não conseguimos compreender e o Presidente da
Amora também já aqui o disse muito bem, onde há trabalho, onde se tem que gastar dinheiro não
dá apenas distribuição territorial é onde existe população.i Corroios tem 50 mil habitantes igual à
Amora, embora o território seja mais pequeno mas é sobre estas diferenças que estamos a falar
mas dizer aqui também sobre esta matéria e no âmbito da ANAFRE, onde eu também faço parte
do Conselho Regional, o que defendemos efetvamente é os dinheiros vindos do Orçamento Geral
do Estado e não os dinheiros vindos das câmaras municipais, como também aqui nas Câmaras
Municipais o Estado de uma forma contnuada lhe contnua a retrar verbas mas contnuam a dizer
que têm que ser as câmaras a dar.i Também o disse aqui na últma Assembleia Municipal que a
Junta de Freguesia e como estamos a falar de verbas e que são muito poucas.i Corroios perdeu 10
mil euros mas ganhou 110, parece que durante um mês ninguém conseguiu perceber as contas ou
não quis perceber ou querer baralhar para quem está daquele lado, porque quando passavam
para Corroios 120 mil euros de espaços verdes era feito por um subempreiteiro em que o dinheiro
apenas passava pela junta.i Neste momento e face às negociações que a Junta fez o dinheiro vem
diretamente para a junta sobre outros trabalhos que nós podemos fazer.i Portanto, a Junta de
Freguesia perdeu 10 mil mas ganhou 110 mil euros dos 120, mas dizer aqui também que a Junta
de Freguesia contnua a não ter espaços verdes.i A Junta de Freguesia tem como Fernão Ferro e
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também não o disseram o Parque das oagoas e nós temos o Parque Urbano da Marialva que não
estava.i É isso que tem que ser dito de uma forma clara e quando aqui se diz que é para
mantermos todos os acordos, não é para manter! Porque em primeiro lugar tem que ser aprovado
aqui nas assembleias municipais e depois é deliberado em assembleia de freguesia e não estão a
dar, mais uma vez, oportunidade a chegar às assembleias de freguesia a discutrem lá estas
matérias.i Quem diz que aqui é aprovado e lá depois é passado.i Quem é que o diz? Ou os eleitos
das assembleias não são ninguém para decidirem sobre aquilo que querem nas suas terras?
Perguntem aqueles que aqui estão da Assembleia de Freguesia de Corroios quantos conhecem o
protocolo? Nenhum! E é isso que a gente aqui está a decidir, a decidir algo que não chega a passar
pela assembleia de freguesia.i Dizer também aqui, quando falamos de verbas e eu tve
oportunidade de o dizer que Corroios fez três orçamentos.i Ser independente já sabíamos que não
éramos, o possível 2 milhões e 800 mil que era o que precisávamos, temos 1 milhão e 600, mas
dizer que dos 2 milhões e 800 são 990 mil euros de investmento e com 1 milhão e 600 temos 185
de investmento e dizer também aqui se estes acordos não forem aprovados na freguesia de
Corroios deixa de poder exercer funções nas escolas por delegação de competências.i No cemitério
também, mas estão aqui todos muito preocupados com os trabalhadores de Fernão Ferro então, e
os trabalhadores do cemitério? Quem é que lhes vai pagar agora? Quem é que vai fazer o serviço a
partr de agora? Acabaram-se os acordos.i Terminaram porque durante quatro anos já fomos
penalizados.i Eu tenho é pena que alguns elementos que aqui estejam nesta Assembleia, fazendo
parte da Assembleia de Freguesia de Corroios não se manifestem sobre estas matérias, sobre
aquilo que perdemos ao longo dos anos e estão hoje aqui muito preocupados com uma situação
que foi discutda com três juntas e quando se fala em democracia foi beneficiada, então agora é
para beneficiar a mim.i Como foi beneficiado nos 10 mil euros e durante os 4 anos, mas dizer aqui
também que a freguesia tem o cuidado de fazer iniciatvas para poder dar movimento à freguesia,
para poder capitalizar em termos financeiros.i Eu não vi aqui também ninguém a falar sobre estas
matérias.i O que estou a ver hoje aqui é uma discussão sobre as assembleias, sobre os protocolos e
que não ouvi durante 4 anos e isso é que eu lamento e mais! Também o disse no outro dia, a junta
de freguesia discutu atempadamente com a Câmara Municipal o que estava bem e o que estava
mal ao longo de 4 anos e fez o relatório sobre a parte financeira, fez um relatório sobre as escolas,
fez um relatório sobre as calçadas e fez um relatório sobre espaços verdes e é com base nestes
relatórios que a gente não pode aceitar os acordos tal como eles eram, por não estar na lei porque
também somos nós que temos que dar o parecer e na lei não há nada que diga que tem que se
manter e nós nunca aceitaríamos em Corroios algo que tvemos a perder durante anos e os
Senhores eleitos souberam sempre isto, mas quando o Sr.i eleito também disse que há cartazes.i
Não, não há cartazes! A junta tem um cartaz que põe na rua imediatamente porque deixou de
levar à Assembleia Freguesia o apoio ao movimento associatvo, o apoio às escolas e já vi que está
atento porque consegue ver o facebook, é uma boa ferramenta, está aqui o cartaz e vai ser posto
pela junta, aquilo que deixa de ser feito e quem votou para não ser feito e porquê que não é feito!
E depois vamos ver onde é que as populações estão e onde é que está o movimento associatvo e
onde é que estão as juntas, porque da parte dos vários governos nunca deram e também foi o CDS
com o PSD que no âmbito da oei das Finanças oocais retrou dos 2,5% para os 3, deu dos 2,5% para
os 2, não se esqueçam destas matérias que é disto que estamos a falar.i E agora aqui mesmo que
seja um fraco acordo com a Câmara é o possível mas há melhores acordos e o Sr.i Presidente
também o disse que temos condições para reavaliar e voltar a fazer o que não disse no mandato
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passado, disse-o agora e por isso foi discutdo.i Portanto, aquela tese de que não tnha havido
discussão cai por terra, hoje afinal parece que não há consenso e eu pergunto quando é que há
consenso?”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “ Eu vou pedir a últma ronda de inscrições.i João
Rebelo, mais? Vítor Cavalinhos, Paulo Silva, mais? Samuel Cruz.i Fechamos assim? Portanto, as
intervenções do João Rebelo, Vítor Cavalinhos, Paulo Silva, Samuel Cruz e os tempos até porque é
meia-noite e dez.i A CDU tem 11 minutos, o PS 19, o PSD 6, o Bloco de Esquerda 6, o CDS 4, Fernão
Ferro 1, PAN 2,5 e a Câmara 17,30.i Tem a palavra João Rebelo”.i
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “A intervenção do Sr.i Presidente da Junta de Freguesia de Corroios
levou-me a ter que esclarecer certos aspetos que pelos vistos o Sr.i Presidente não percebeu e eu
acabei de dizer que se as juntas de freguesia e o Sr.i Presidente disse que concorda disse mal sobre
a proposta vinda da Câmara Municipal, disse mal que é pouco, mas vai votar a favor e a
responsabilidade é sua, com tantas critcas como é que o Sr.i Presidente vai votar a favor desta
proposta? Essa é que não entendo mesmo! Mas lá saberá as razões que o motvam.i A segunda eu
sou favorável a que lhe dêem mais dinheiro e mais delegações, acabei de dizer isto na
intervenção; Sr.i Presidente porquê que me está a critcar a mim? Critque o Presidente da Câmara
que não lhe quer dar mais verbas ou mais funções, Sr.i Presidente! Não me responsabilize a mim
por uma coisa que …”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Oh João desculpe lá! Eu nunca tnha visto isto na
Assembleia e Samuel começo por si que é líder da bancada; é que de facto, nós não estamos num
espetáculo.i Assim parece um espetáculo e parece que quem está a atuar com o devido respeito é
o João Rebelo que estava numa atuação que até teve palmas e tudo.i Esta agora é que eu não
estava mesmo à espera, fiquei muito surpreendido e espero que não se volte a repetr nesta casa,
ainda por cima com as responsabilidades polítcas que nós temos.i Qualquer dia começo eu
também aqui a aplaudir, vocês acham bem? Faz favor”.i
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “E finalmente há um argumento que levantou o Sr.i Presidente da
Junta de Freguesia de Corroios que é importante que é, eu sou favorável a que se vote já aqui a
proposta para a Junta de Freguesia de Fernão Ferro, para a Junta de Freguesia de Amora e para a
União de Freguesias, mas quem não quis Sr.i Presidente, foi também o partdo do qual o Sr.i
Presidente da Junta de Corroios faz parte! Os vereadores e o Presidente da Câmara quando se
discutu essa possibilidade que foi proposta pelo vereador do PSD e pelo vereador do Bloco de
Esquerda não quiseram que assim fosse Sr.i Presidente.i Se viesse cá agora mesmo a proposta para
a sua freguesia eu votaria a favor, portanto mude já o cartaz e diga que o responsável por isso
chama-se Presidente da Câmara Municipal do Seixal, lamento muito mas é a verdade e se for
colocar esse cartaz eu vou arranjar maneira de denunciar a falsidade que anda a dizer aos
habitantes da sua freguesia.i oamento muito Sr.i Presidente!”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Tem a palavra Vítor Cavalinhos”.i
Vítor Caivalinhos, do BE, disse: “Eu não vou acrescentar muito mais aquilo que disse e vim aqui
nesta segunda vez para apelar que é preciso que a gente baixe a temperatura, temos ali água
fresca e depois temperada e a gente resolve esse problema das temperaturas para a gente ter
calma, porque se não tvermos calma dá más soluções.i Portanto, temos que ter toda a calma do
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mundo e vou apelar diretamente à bancada da CDU que está aqui à minha frente e pela qual eu
tenho todo o respeito e já agora pelas outras também, como é evidente, e vou apelar para que o
pessoal mesmo que tenha vontade de ser teimoso que deixe de ser.i É direito dos membros desta
Assembleia Municipal, é nosso direito propor alterações às propostas apresentadas pelos órgãos
executvos com exceção do orçamento e plano, regulamentos externos, mapa de pessoal e
documentos de prestação de contas.i O Bloco considera que a decisão que a Câmara tomou foi
uma decisão errada e foi uma decisão que não ajuda a resolver o problema e nós temos nas
nossas mãos a forma de resolver este problema que é votarmos separadamente os acordos como
foram feitas e peço-vos na generalidade das Câmaras, eu não sei se há alguma câmara no país,
poderá haver, que votem em bloco os acordos todos e a intenção com que isto foi desde sempre
colocado na câmara em bloco era para que o pessoal decidisse em bloco e decidisse um acordo
menos justo do nosso ponto de vista para uma freguesia.i Portanto, o apelo é este temos nas
nossas mãos a forma de resolver uma injustça e a injustça é a forma como isso é colocado a esta
assembleia municipal que é objetvamente uma forma de nos pressionar a tomar uma decisão.i
Temos possibilidade de tomar a decisão justa, a decisão certa que é aprovar os acordos que
estamos de acordo e que são as freguesias e partr para a negociação do acordo que é menos justo
mas isso a junta de freguesia e a Câmara têm todo o tempo do mundo para resolver esses
problemas.i É preferível deixarmos para resolver um problema e resolvermos três problemas que
deixam de ser se nós tomarmos aqui a melhor solução e que é votar separadamente os acordos.i É
esse apelo que eu faço está nas mãos do Bloco de Esquerda, já dissemos o que pensamos e está
nas mãos da CDU fazer assim.i Se o não fizerem cada um assumirá a sua responsabilidade.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Paulo Silva”.i
Paulo Siliva, da CDU, disse: “Já tenho alguns anos de Assembleia Municipal, agora confesso que foi
a primeira vez que vi alguém vir aqui critcar-se a si próprio e isso hoje aconteceu.i Quando o Sr.i
Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro veio aqui critcar a CDU por no anterior mandato
ter indeferido, não ter sido sensível aos pedidos dos concessionários do mercado que pediam
desesperadamente a ajuda a …”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Ó Sr.i Carlos Reis está a perder a estribeira agora ou
quê? A democracia é ouvir e respeitar.i O Sr.i está a ser completamente mal-educado, está a passar
os limites todos.i Ganhem calma e respeitem! Ó Paulo Silva, a Assembleia está interrompida
enquanto o Sr.i Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro não respeitar a Assembleia.i Se
há condições para contnuar, contnuamos! Faz favor Paulo Silva”.i
Paulo Siliva, da CDU, retomou: “Vemos aqui o PSD a vir critcar a CDU por ter sido contra a
consttuição de mais freguesias no concelho.i O mesmo PSD que extnguiu as freguesias históricas
de Seixal, Paio Pires e Arrentela.i Isto acho que é o cúmulo.i Depois dar aqui a nota que em
nenhuma intervenção até ao presente, se falou na questão que para mim é essencial que é o
serviço público à população e sobre esta questão recordo aqui assim as palavras que o líder da
bancada do PS aqui na Assembleia Municipal disse numa reunião, penso que da comissão de
desenvolvimento económico ou de líderes que havia um jardim em Fernão Ferro, cuja
responsabilidade era da junta de freguesia e que aquilo não era um jardim, era um sequeiro, isto
foi dito! Depois virem propor que o critério para a repartção de verbas devia de ser a extensão
territorial e não as pessoas, como é proposto pela Câmara, quando a verdade é que os órgãos
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autárquicos trabalham para as pessoas e têm que ter as pessoas no centro da sua atenção, é para
as pessoas que todas as autarquias têm que trabalhar.i Depois, folgo em ver que o eleito do
Partdo Socialista, Bruno Barata já sabe fazer contas de somar e que acertou que 12 + 4 são 16.i É
importante aqui realçar quando noutras intervenções as suas contas de somar davam
rotundamente erradas mas depois faz aqui uma afirmação que esta delegação de competências
retra competências e dinheiro às juntas de freguesia, quando isso não corresponde à verdade,
mas também aqui realçar que o CDS afirma que vota contra por a proposta ser fraca para depois
dizer que se as propostas para as juntas de freguesia fossem em separado já votava
favoravelmente.i Então, a proposta é fraca por ser em conjunto? E em separado já seria uma
proposta forte? Depois, o PAN afirmar que na anterior Assembleia teria votado favoravelmente a
proposta e que nesta não o faria quando efetvamente, se vê que nesta proposta há um reforço de
verbas e de competências para a Junta de Freguesia de Fernão Ferro.i Também aqui dizer quanto à
afirmação do Sr.i Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro que quando escrevemos no
programa da CDU contnuar a manutenção dos espaços verdes na freguesia, foi um compromisso
que a CDU assumiu e é esse compromisso que nos move.i Em lado algum foi dito no nosso
programa que o desenvolvimento desta competência teria que ser feito por delegação de
competências e não poderia ser feito diretamente pela Câmara Municipal, como agora se propõe.i
Também aqui assim, dizer: que na anterior Assembleia o Sr.i Presidente da Junta de Freguesia de
Fernão Ferro afirmou que nada tnha contra o novo modelo de manutenção dos espaços verdes
que a Câmara quer implementar no concelho.i Contudo, esse modelo deve ser implementado de
forma gradual e foi isso que a CDU fez, mantendo algumas competências de espaços verdes na
Junta de Freguesia de Fernão Ferro e de Corroios para gradualmente centralizar-se como foi dito
aqui pelo Sr.i Presidente da Câmara, toda a questão dos espaços verdes na Câmara Municipal e
aqui recordar que a questão da manutenção dos espaços verdes na últma campanha eleitoral foi
uma das questões levantadas pelas diferentes forças polítcas que critcaram a maioria CDU
quanto à manutenção dos espaços verdes no concelho.i Houve crítcas de quase todas as forças
polítcas quanto a isso.i Agora que se propõe o novo modelo de centralizar essas competências na
Câmara, critcam este novo modelo de tratamento dos espaços verdes.i Da nossa parte há algo que
é muito importante que é a prestação do serviço público à população, é isso que nos move e é isso
que procuramos melhorar a prestação do serviço público à população.i oamentamos que as outras
forças polítcas não tenham igual propósito porque não se referiram ao serviço público e à
melhoria do serviço público que é isso que deve estar no ponto fulcral de qualquer autarquia.i Por
isso, nós somos coerentes com aquilo que propomos e não aceitamos que nos venham acusar de
discriminação quando na verdade apresentamos um critério que tem as pessoas como
centralidade e volto a repetr que é para as pessoas que as juntas e a Câmara têm que direcionar o
seu trabalho e propomos um valor igual por cada habitante deste concelho nos contratos para as
juntas de freguesia, resida na Amora, resida em Corroios, resida em Arrentela ou resida em Fernão
Ferro é igual o valor para todos e por isso, não podemos aceitar que venha com discriminação.i
Não podemos aceitar que venham com discriminação quando propomos que os mercados sejam
todos eles de competência das juntas de freguesia, estaríamos a discriminar se disséssemos que a
Junta de Freguesia de Fernão Ferro não ficava com a gestão do mercado e a Amora ficaria com a
gestão do mercado, aí sim, estaríamos a discriminar mas não é isso que nós propomos e dizer que
no passado algumas forças polítcas questonaram a Câmara que devia retrar a gestão do mercado
de Fernão Ferro à junta de freguesia e devia de passar para a Câmara Municipal, mas nós
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opusémo-nos porque não estamos a discriminar ninguém.i Discriminar era se não propuséssemos
como o fazemos um valor igual a todas as juntas de freguesia para tratamento dos espaços verdes,
para a questão das pequenas obras em escolas e no espaço público, isso sim estaríamos a
discriminar mas não é isso que fazemos, propomos critérios iguais para todos, porquanto a nossa
única preocupação repito, é o serviço público à população, é isso que nos move.i Por últmo, só
aqui uma questão o facto, do Bloco de Esquerda estar contra que se vote em bloco as propostas e
quanto a isso, penso que o artgo 25 da oei 75/2013 que diz quais são as competências da
Assembleia Municipal de apreciação e fiscalização é muito claro quando diz: compete à
Assembleia Municipal sob proposta da Câmara Municipal e depois a alínea k) autorizar a
celebração de contratos de delegação de competências e de acordos de execução entre a Câmara
Municipal e as juntas de freguesia.i Portanto, parece-me a mim e estou a dar também a minha
opinião que face à oei a proposta vem da Câmara Municipal e não podemos fazer aqui alterações à
proposta.i Se a proposta vem em bloco terá de ser votada em bloco e não há do meu ponto de
vista outra maneira”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel Cruz”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Em primeiro lugar a responsabilidade pelo consenso; imaginem isto: o
Primeiro Ministro apresenta o Orçamento de Estado na Assembleia da República, sem o cuidado
de ter uma maioria parlamentar que o aprove.i O país passa a viver em duodécimos e a posição do
Primeiro Ministro é que não tem nada a ver com isso, a culpa é da oposição que chumbou.i Ora o
que é que teríamos aqui: um Primeiro-ministro irresponsável que não estava preparado para a sua
função.i O PS está disponível para o consenso mas quem tem que procurar o consenso é quem tem
a responsabilidade de liderar o processo, e essa responsabilidade, por mais voltas que deem não
cabe à oposição, em primeiro lugar.i Já aqui se falou em votações separadas.i O Partdo Socialista
aceita o princípio das votações separadas, tem que vir assim da Câmara, até hoje era importante
que se esclarecesse o Sr.i Presidente da Câmara disse que isso era impossível mas isto faz lembrar
um bocadinho o condutor que vai na ponte em contramão e ouve alguém dizer no rádio: atenção
Senhores condutores vai um condutor em contramão.i Um? São tantos! É pelo país inteiro se faz
assim e se vota em separado, só no Seixal é que vamos em contramão mas achamos que os outros
todos é que vêm.i Portanto, está aqui esclarecida a questão do Partdo Socialista acerca disto até lá
e já foi aqui muito bem dito por várias forças polítcas e em sede de comissão até pelo Sr.i
Presidente da Mesa da Assembleia, até lá vão vigorar duodécimos e quem quiser dizer o contrário
pode dizer o contrário, pode afixar cartazes mas está a agir com reserva mental para não dizer que
é mentroso porque sabe bem que não é isso que vai acontecer.i Depois, vamos aqui em relação à
revisão orçamental.i O ponto a seguir que vamos discutr é a revisão orçamental e estamos aqui a
discutr, se damos mais 10 mil ou 20 mil euros a esta ou aquela freguesia.i Repito estamos aqui a
discutr pela segunda noite seguida ou a terceira, se vamos dar mais 10 mil ou 20 mil euros às
nossas juntas de freguesia eleitas pelo povo com a mesma legitmidade que esta Assembleia tem e
que a Câmara tem, mas nos 4 milhões que aprovámos reparem de receita extraordinária, a
Câmara aprovou aqui um orçamento e a Assembleia Municipal para o ano inteiro e depois de o ter
aprovado em dezembro, já este ano, acrescentou ao bolo que dava para viver o ano inteiro, numa
vez 4 milhões e vai acrescentar hoje ou amanhã mais 12 milhões, mas desses 12,16 milhões, não
há um cêntmo para as juntas de freguesia e isto é falta de vontade polítca como é evidente.i Dou-
vos apenas dois pequenos exemplos: Gala do Desporto, presume-se um jantar, para isso vamos
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aqui aprovar a módica verba de 25 mil euros.i Ora 25 mil euros para uma gala, para um jantar e
estamos aqui a discutr durante tantas horas se é Fernão Ferro, se é União, se os presidentes de
junta que aqui estão se têm direito a mais 5 ou 10 mil euros, por amor de Deus! O monumento ao
vidreiro custará 50 mil euros, faça-se um monumento, é importante, mas faça-se um monumento
mais modesto, são 50 mil euros! 50 mil euros provavelmente davam para resolver esta questão!
Estamos a falar de algo que vai embelezar uma rotunda.i Eu lembro-me, acerca disto, que para
investmento para obras nesta proposta que nos é feita, Fernão Ferro tem 6 mil euros;
recentemente a Câmara adjudicou a feitura de um muro, que é aquele ali junto à rotunda do Wu
que todos vocês sabem, por 190 mil.i Então o Sr.i Presidente da Câmara gasta 190 mil para fazer um
muro e dá 6 mil ao Presidente da Junta para fazer obras durante um ano inteiro? Isto tem
cabimento? Não tem! Depois, vamos aqui contnuar, nós estamos todos disponíveis para ajudar a
construir a proposta, uma proposta séria e em que todos nós nos revejamos.i Para isso, primeiro
vamos ter que discutr o princípio da subsidiariedade, já disse isto aqui na outra reunião e não ouvi
ninguém dizer, mas o princípio da subsidiariedade é discutr o serviço público, quem é que está
mais apto a prestar o serviço público, se é a Câmara Municipal, se é a Junta de Freguesia.i Primeiro,
vamos ter que discutr entre nós, a assembleia, a Câmara, presidentes de junta.i Por aquilo que eu
aqui vi, os próprios presidentes de junta, apesar de não terem autonomia que o vosso partdo não
vos deixa mas também não mostraram aqui grande contentamento.i.i.i Ó Sr.i Presidente, esta eleita
está-me a perturbar bastante, eu agradecia que … e portanto …”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “É a terceira vez que digo na Assembleia e seja para
que membro for e de que partdo for, sem comentários, ok?”
Samuel Cruz, do PS, retomou: “Obrigado Sr.i Presidente.i Perdi-me! Provavelmente era o objetvo
mas já retomarei.i.i.i dizia eu que os Senhores presidentes de junta vieram aqui mostrar-se pouco
confortáveis com a proposta, foi aquilo que disseram, enfim mas votarão a favor é algo que terão
que explicar lá.i Aliás, foi mais ou menos isto o célebre consenso e que aqui iria dizer que temos
que estar disponíveis para o consenso.i Eu fui chamado uma única vez para discutr isto e quero
aqui relatar como é que foi e agradeço as palavras simpátcas do Sr.i Presidente da Câmara mas de
facto, não tenho grande orgulho naquilo que se passou porque o que se passou foi: os líderes das
bancadas foram chamados para uma reunião com os Senhores presidentes de junta e com o Sr.i
Presidente da Câmara para uma reunião às 21h30 da noite; devo dizer-vos que durante este
mandato as reuniões normalmente eram às 19 ou às 20.i Esta foi a única que começou às 21:30.i
Curioso! O Sr.i Presidente da Câmara não discutu nada connosco.i Não perguntou qual era a
opinião de ninguém! Chegou e apresentou uma proposta! E agora diz: ou concordam ou não
concordam! E a partr daí houve o regatear de quem estava numa feira de ciganos, regatear esse
que eu não partcipei de todo.i E às 23:30 o Presidente da Câmara diz-nos o seguinte: E agora têm
que decidir até à meia-noite porque eu tenho os serviços à espera e tenho que enviar isto para os
Senhores vereadores.i Sr.i Presidente de Câmara, não entendo esta postura; tnham existdo
ocasiões antes para discutrmos isto, poderia ter sido naquele dia mais cedo, mas pior, passados
15 dias, foi a 5.iª feira passada, foi aprovada a revisão orçamental que nós estamos hoje aqui a
discutr.i Portanto, o Sr.i Presidente da Câmara podia ter utlizado esses 15 dias para todos em
conjunto discutrmos, falarmos, chegarmos a um consenso para aquilo que fosse necessário mas
não! O Sr.i Presidente da Câmara quis chantagear os eleitos com o tempo e portanto, fez isto;
marca uma reunião para as 21:30 para dizer que à meia-noite tem que estar tudo decidido; não é
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possível como todos compreenderão.i Depois discutmos o que é que é, quem é que faz melhor o
serviço público? Iremos discutr quais são os critérios de divisão da verba que não são só
populacionais, eu vou abrir aqui um parêntesis porque o líder da bancada da CDU gosta muito de
personalizar e ridicularizar os adversários e eu acho que o debate não deve ser personalizado, mas
tenho que lhe dizer que enganou-se nas contas porque a verba não é igual para cada um dos
munícipes, para cada um dos fregueses deste concelho ou desta freguesia.i Para isso é preciso
fazer contas, o Sr.i Presidente da Câmara apresentou um quadro na últma reunião que deve estar
esquecido, provavelmente, em que mostrava as diferenças de distribuição de verba per capita,
para ser igual como aqui afirmou a distribuição de verba por toda a população teriam que ter
todos a mesma distribuição de verba per capita e as quatro freguesias têm distribuição de verba
diferente para todas per capita e portanto, não é igual Sr.i Paulo Silva os critérios mas como nada
pode ser igual, o Presidente da União disse e muito bem, tomar conta de um pequeno canteiro é
diferente de tomar conta de um jardim que tem hectares, tem custos diferentes e a propósito eu
quando referi prado sequeiro foi mais uma brincadeira porque é habitualmente a desculpa dos
eleitos municipais quando dão algo que não está tratado, dizem que é prado sequeiro; e eu
brinquei lá com isso, não sei a propósito do quê mas era isso que estava em causa.i Tudo o que não
está tratado, aprendi ali com o Vereador Joaquim Tavares, está efetvamente tratado é um prado
sequeiro.i Mas, dizia eu, temos quer tratar de forma diferente aquilo que é diferente, há os
critérios populacionais, há os critérios económicos, há os critérios sociais, as pessoas não são
todas iguais e tratar as pessoas e dizer que todas têm o mesmo número, não é trata-las de forma
igual.i Tratar as pessoas todas de forma igual é tratar de forma diferente aquilo que é diferente e
só depois neste processo de discutrmos quem é que presta melhor o serviço público, quais são os
critérios para distribuição de verba é que vamos discutr qual é a verba necessária e nós estamos
ao lado dos Senhores Presidentes de junta para exigir mais do Sr.i Presidente da Câmara se for
necessário! É possível mais! Fazer as revisões orçamentais que foram necessárias para os Senhores
presidentes de junta, para as juntas de freguesia terem verba que é necessário ao vosso trabalho”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Então, há uma defesa da honra e a seguir tem o
Vítor Cavalinhos a intervenção”.i
Paulo Siliva, da CDU, disse: “O líder da bancada do Partdo Socialista só demonstrou que não
esteve com atenção porque eu disse que discriminar era se não propuséssemos valores iguais para
os espaços verdes e escolas, discriminar era se não propuséssemos valores iguais para o número
de pessoas e se tvesse lido as propostas, gerir e assegurar manutenção de espaços verdes, verba,
área em hectares, manter, reparar e substtuir o mobiliário urbano instalado no espaço público,
verba global anual da representatvidade do número de habitantes do concelho.i.i.i”
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Defesa da honra!”.i
Paulo Siliva, da CDU, retomou: “Sim! Gerir e assegurar manutenção corrente de feiras e mercados,
verba limpeza de mercados levante acrescido, assegurar a realização de pequenas reparações
verba número de escolas, realizar eventos de interesses públicos verba global anual de
representatvidade do numero de habitantes do concelho.i Desmatação e limpeza de terrenos,
verba áreas em metros quadrados.i Portanto, sr.i eleito se tvesse com atenção não fazia as
afirmações desajustadas da realidade que fez”.i
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Foi uma honra muito honrada.i Nós já tnhamos
fechado mas o Vítor Cavalinhos pediu em relação à proposta que apresentou”.i
Vítor Caivalinhos, do BE, disse: “O Paulo Silva não tem razão no que disse aqui e eu vou ler o
regimento; é rápido; artgo 7.iº, não podem ser alteradas na assembleia municipal as propostas
apresentadas pela Câmara Municipal referidas na alínea d) do n.iº 1 e que diz assim: aprovar as
opções do plano e a proposta do orçamento, bem como as respetvas revisões; na alínea j)
autorizar a Câmara a adquirir e alienar ou onerar bens imóveis de valor superior a mil vezes o
rendimento mínimo garantdo, acho eu que é isso.i Alínea n) aprovar a criação ou reorganização
dos serviços municipais e a estrutura orgânica dos serviços municipalizados e a alínea l) do número
anterior que diz o seguinte: apreciar o inventário dos bens, direitos e obrigações patrimoniais e a
respetva avaliação, bem como apreciar e votar os documentos antes da prestação de contas.i
Portanto, as únicas propostas apresentadas pela Câmara que a Assembleia Municipal não pode
alterar são estas que eu citei, todas as outras pode como é evidente: por exclusão de partes se não
pode alterar estas, pode alterar todas as outras e dizer que é uma competência autorizar a
celebração de contratos de delegação de competências o que é que está aqui que não podem ser
votadas separadamente e já agora é só fazer aquilo que diz todas as câmaras que eu conheço
votaram os acordos separadamente.i Aqui no Seixal pretendeu-se esta inovação com o objetvo
que eu já aqui falei, não vou aqui gastar mais latm”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Não há mais intervenções, a questão é essa; eu vou
dizer os tempos.i Portanto, a CDU esgotou, o PSD tem 9 minutos, PSD 6, o Bloco 1,30, CDS 2
minutos, Fernão Ferro 1, PAN 2,5, isto mais a Câmara, o Presidente da Câmara tem 17,30 isto
significa 38 minutos de tempos e ainda tempos mais um ponto.i Portanto, faltam 15 minutos para
a uma, portanto, há uma hora vamos ter que ponderar, certo? Entretanto, em relação à votação o
nosso entendimento é de que no quadro da proposta do Bloco de Esquerda e da interpretação do
regimento mas o nosso entendimento é que tratando-se desta de uma matéria também definida
no 75 no artgo 25.iº, alínea k que trata a delegação de competências e vindo a proposta da
Câmara Municipal em bloco e a interpretação da mesa é que ela deve ser votada em bloco.i É a
nossa interpretação sobre esta matéria, no quadro também do artgo do 25.iº, alínea k) que tem
uma alínea em concreto em relação à delegação de competências.i Aqui a intervenção do Vitor
Cavalinhos no quadro de competências da Assembleia Municipal que está no regimento, são o
quadro de competências legais, isso não está em questão, mas repito a nossa interpretação é
nesse sentdo e portanto, vou dar a palavra ao Sr.i Presidente da Câmara”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Como nota prévia, eu gostaria de dizer que à falta de
melhor argumento utliza-se a calunia pessoal e o ataque e eu acho que isso não é positvo para a
democracia.i E por isso, eu gostaria de fazer um apelo a alguns dos Senhores eleitos que
estudassem melhor os dossiers e no campo da argumentação dos conteúdos, fizessem propostas
porque na verdade o que se assistu aqui, na maior parte das intervenções, foi uma certa
circulação do problema pela sua periferia com ataques pessoais à esquerda e à direita para cima e
para baixo e sem nenhum conteúdo de discussão que ajudasse à melhor solução para o problema
e gostava também de dizer que sobre a questão da unicidade da proposta, tem a ver com uma
questão polítca sobre a unicidade polítca da Câmara Municipal relatvamente à transferência de
competências.i Não nos parece adequado que existam diferentes polítcas da Câmara Municipal
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sobre a transferência de competências para as juntas de freguesia porque isso sim, seria criar
divergências, isso seria criar quatro polítcas diferentes de acordo com as conveniências polítcas
seja de quem for, ou do Presidente de Câmara, ou dos eleitos da Câmara ou dos Senhores eleitos
da Assembleia Municipal porque poderiam privilegiar uma junta de freguesia em detrimento de
outra, e eu acho que esse é um caminho perigoso.i A Câmara Municipal sempre aprovou os seus
protocolos de forma una, isto é há uma proposta de transferência de competências da Câmara
Municipal para as juntas de freguesia; eu disse há uma proposta de transferência e que agora de
acordo com a oei 75 é feita com duas alíneas, acordos de execução para as delegações legais ,
contratos interadministratvos para as outras que se entenda que não são legais e portanto, eu
quero dizer que para além das questões técnicas e jurídicas, há uma questão polítca de fundo e
quem ache que isso vai resolver o problema, não vai resolver problema nenhum e a demonstração
clara ficou na reunião de lideres da assembleia com os quatro presidentes de junta porque se
percebeu que há só um orçamento da Câmara Municipal e há duas rubricas no orçamento da
Câmara Municipal que possibilitam o enquadramento em acordos de execução e contratos
interadministratvos; não existem oito rubricas diferentes, uma para Fernão Ferro, outra para
Amora, outra para aqui e outra para ali, não existem oito! Existem duas rubricas e são essas
rubricas de despesa que dão suporte à deliberação da Câmara e depois da Assembleia Municipal,
não se podem multplicar e transformar de duas em oito.i Infelizmente, peço imensa desculpa aos
Senhores eleitos que acreditam nisso e fazem agora valer-se; se dantes não havia discussão, agora
o argumento já não é esse porque, de facto, houve discussão; e tenho muita pena que nessa
reunião o sr.i eleito Samuel Cruz, e vou-me dirigir a si, que ao inicio quando chegou à reunião
chegou um bocadinho atrasado e eu estava a distribuir estes dossiers para ajudar à discussão para
pedir a ajuda dos Senhores eleitos e o sr.i a primeira coisa que fez foi, eu não leio isso, o sr.i não me
entregou isso antes, só à segunda vez é que aceitou e não disse nada durante toda a reunião; e
nessa reunião tvemos, eu julgo que pelo menos duas horas de reunião a discutr e a argumentar
entre os vários eleitos das várias forças polítcas e, por isso, estranho muito a sua disponibilidade
quando diz agora, sim senhor está disponível então, o PS, para poder ajudar a uma solução
consensual entre todos.i Ficará expresso e com certeza que ficará na ata, veremos agora os
próximos passos e o que se sucederá, sendo aprovada ou não sendo aprovada o que sucederá
com o PS mas também achei estranho o facto de dizer agora que pretende votações separadas
quando na Câmara Municipal os vereadores do PS não rejeitaram aquando da conclusão desta
questão também.i Fico também um pouco confuso relatvamente à pressão do PS, nuns sítos é
uma coisa, noutros sítos é outra, às vezes é assim, outras vezes é assado, depende um bocadinho
das conveniências.i Depois, também referir-me sobre a questão dos critérios que hoje são iguais
para todos.i Passo a explicar, gerir espaços verdes é uma verba de 15 mil e 400 euros por hectare
para todos e a diferença que existu entre a proposta inicial e este aperfeiçoamento foi o
entendimento de se incluir o parque urbano de Fernão Ferro e áreas limítrofes e se fizermos isso
para Fernão Ferro e cá está a importância das posições e da polítca do momento, é que se
fizermos isso para Fernão Ferro então, por ordem de razão faremos o mesmo para Corroios
porque tem o parque urbano da Marialva também à sua gestão.i Então, faz algum sentdo e foi por
isso que introduzimos Corroios com o parque urbano de Corroios da Quinta da Marialva.i A seguir
mobiliário urbano não estava na anterior delegação de competências, Sr.i eleito Barata, não
estava! E por isso, nós ampliámos as competências ao mobiliário urbano, não é verdade aquilo
que o Sr.i ali disse, chamou-me mentroso ali! Chamou! Disse que eu ment e não é verdade, quero-
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lhe dizer que o Sr.i está equivocado porque na verdade a Câmara Municipal ampliou as
competências com esta proposta.i O mobiliário urbano não exista; depois assegurar a manutenção
corrente de feiras e mercados, também não exista! Nós introduzimos a questão da limpeza para
os mercados levantes, acrescentámos essa competência, mais uma que vem contrariar a sua tese.i
Depois sobre as escolas, também aprofundámos o modelo, introduzimos a questão dos
logradouros que não estava, se calhar não sabe isso, não estudou! Introduzimos a questão das
coberturas que não estavam, não sabe isso, não estudou! E a questão das pequenas obras de
reparação relatvamente à eletricidade, não sabe isso, não estudou! Introduzimos outras matérias
nas escolas e quase que duplicámos o valor atribuído.i Tivemos mais verba atribuída para as
escolas e para cada escola afeta a cada freguesia, é igual para todos e só relatvamente às matérias
de contratos interadministratvos é que usámos um critério populacional porque é verdade.i Então,
os eventos a Câmara Municipal descentraliza, há pouco ouvi com interesse mais uma falácia da
parte do Sr.i eleito Samuel Cruz, dizer que só haviam 6 mil euros para obras em Fernão Ferro.i 6 mil
euros e eu pensei, onde será e ainda não percebi onde é que será que isso se foi possível
encontrar.i Relatvamente aos contratos interadministratvos a Câmara Municipal atribui às juntas
de freguesia uma verba global de 300 mil euros para realizar eventos de interesse para o
município.i Então, os eventos de interesse para o município são para quem? São para área? Ou são
para as pessoas? Pareceu-nos que o critério deve ser o populacional e temos 150 mil euros para
obras de proximidade para as freguesias e temos 300 mil euros a mais para gerir e manter
equipamentos de lazer diversos e são vários equipamentos de lazer que a freguesia entender gerir
e manter e portanto, isso faz-se para as pessoas e esse é o critério.i Parece-nos o critério mais
adequado para dizer que no final das contas, nós subimos o valor de cerca de 1 milhão e 400 mil
euros para 1 milhão e 700 mil euros, por isso há mais dinheiro o sr.i eleito Barata.i Há mais
dinheiro! Não sabe fazer contas, eu sei! Não sabe fazer contas e já percebemos isso! Mas 1 milhão
e 400 é diferente de 1 milhão e 700, quando ainda por cima há áreas de espaços verdes que são
passados para a Câmara Municipal neste exercício e por isso, há mais transferência de
competências na descentralização de mais matérias como demonstrei e há mais verbas para as
juntas de freguesia.i Dir-se-à que agora com a revisão orçamental poderíamos ter esse espaço de
aumento para as juntas de freguesia.i Eu quero já dizer que eu estou de acordo, só que temos uma
questão é que os contratos anteriores caducaram a 23 de Abril, a Câmara Municipal só aprovou as
suas contas a 30 de Abril.i 4:26:53 A Assembleia Municipal só aprovou as suas contas da Câmara a
30 de Abril.i A Câmara Municipal só pode propor uma revisão orçamental e a Assembleia Municipal
só pode aprovar essa revisão hoje dia 8 de maio e é o calendário mais curto possível, não era
possível, nós introduzirmos a anteriori qualquer cenário porque não há despesas correntes, só há
despesas de investmento.i Não era possível colocarmos a anteriori qualquer cenário que
possibilitasse já prover esta … mas eu estou de acordo.i Aliás, eu quero dizer que se os Senhores
eleitos assim o entenderem fazemos um pacto e um compromisso; aprovamos esta proposta e
daqui a 2 ou 3 meses estamos novamente com uma revisão orçamental a acrescentar à proposta
inicial para desbloquearmos a situação e estamos de acordo, é o consenso que for gerado e eu até
defendo porque acho que é um bom modelo e ninguém se pode pôr de fora porque isto de
assumir responsabilidades é muito difcil Senhores eleitos, é verdade! Porque quando toca a cada
um, ninguém quer assumir.i O eleito Vítor Cavalinhos já disse o Bloco só está de acordo se o
Presidente de Fernão Ferro estver de acordo.i Claro que tem responsabilidade mas não as quer
assumir.i O PS já disse que se põe de fora.i O PSD nem conta para o campeonato porque está
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sempre contra tudo.i Tudo o que é votado aqui o PSD normalmente vota contra.i O Belchior acha
que esse é que é o princípio democrátco, respeitamos isso porque essa é a vossa opção.i Agora, eu
quero dizer o seguinte: eu proponho à Assembleia Municipal, eu proponho ao Sr.i Presidente da
Assembleia que se concretze neste momento a aprovação desta proposta que ela vá às
assembleias de freguesias e que imediatamente consttuamos um grupo de trabalho com os 4
presidentes de junta, o presidente da Câmara, os líderes da Assembleia Municipal e que
discutamos a próxima revisão orçamental.i Assim que for decidida, levamos à Câmara um reforço
do orçamento no montante que for discutdo e virá à Assembleia e a Assembleia virá a seguir
depois, da Assembleia, são precisos quatro movimentos e eu vou explicar, se nós decidirmos que
hoje aprovamos estes contratos e decidirmos que amanhã estamos reunidos à noite, pode ser às
18 horas, para o eleito Samuel Cruz não ficar triste.i Portanto, amanhã às 18 horas estamos
reunidos e decidimos que são mais 50 mil euros.i Então, são quatro movimentos: tem que ir à
Câmara Municipal a revisão orçamental, a proposta de reforço, tem que vir a nova Assembleia
Municipal, tem que ter autorização e depois ainda tem que fazer adendas aos contratos
interadministratvos e aos acordos de execução que tem que ir novamente à Câmara e só pode vir
à Assembleia Municipal a seguir, são quatro movimentos.i Duas reuniões de câmara, duas
assembleias municipais, isto é a realidade dos factos.i Agora, queremos diferir isto mais 2 meses, 3
meses, seja lá o tempo que for ou podemos já resolver o que é possível resolver e a seguir, já
amanhã estou disponível amanhã à noite para fazer uma reunião com os Senhores presidentes de
junta e com os Senhores eleitos da Assembleia Municipal para discutr o reforço orçamental para
avançarmos neste processo, se for entendimento.i Já agora deixe-me dizer-vos o seguinte e de
facto, eu quero dizer que per capita esta proposta está bastante equilibrada.i Ela não tnha que ser
equilibrada per capita porque já percebemos que há freguesias que têm mais espaços verdes ou
que têm mais desmatações, que têm mais escolas, outras que têm menos escolas, que têm mais
mercados, outras que têm menos mercados mas na realidade feitas as contas no final é curioso
que em três freguesias o valor é quase idêntco, dá: em Amora 9 euros e 40 per capita, por pessoa
isto não tnha que ser assim mas depois da negociação que foi feita chegámos a 9 euros e 40 na
Amora, em Corroios chegámos a 8 euros e 30, menos 1 euro e 10 per capita do que na Amora e
em Fernão Ferro 9 euros e 85.i Mais 45 cêntmos per capita do que em Amora e mais 1 euro e 75
que em Corroios per capita.i Já na União de freguesias temos 14 euros e 30 porque de facto a
União tem uma grande área de desmatações e uma grande área de espaços verdes que as outras
freguesias não têm, e esta é a diferença e por isso não há discriminação, não há desigualdade, não
há perseguição, não há nenhum desses epítetos que os Senhores aqui quiseram colocar neste
debate e por isso, é a minha proposta Sr.i Presidente da Assembleia, o Sr.i melhor dirá, a
responsabilidade passa também para a Assembleia Municipal.i Amanhã a proposta às 6 horas
estamos a discutr o reforço orçamental em quatro movimentos, duas reuniões de câmara, duas
assembleias municipais e depois tem que ir novamente às assembleias de freguesia outra vez.i Só
para vermos a complexidade deste processo e por isso, eu acho que só estamos distantes por um
bocadinho assim e a Câmara Municipal por mais vontade que o Presidente da Câmara tvesse, não
se pode comprometer porque o orçamento da Câmara está esgotado para estas rubricas, era
ilegal a Câmara Municipal acrescentar hoje ou a junta ou a Assembleia de Freguesia mais 50 mil
euros seja a quem fosse é ilegal, mais 1 euro, mais 1 cêntmo é ilegal, não pode ser feito, era uma
decisão ilegal.i Precisamos de mais estes quatro movimentos e depois temos executvos de junta,
assembleias de freguesia e só depois é que podem ser aprovados.i Se perdermos esta
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oportunidade hoje, daqui a 2 ou 3 meses é que poderemos chegar a um novo cenário e até lá eu
peço desculpa, não há duodécimos, foi caducado.i Os contratos estão suspensos há duas
deliberações da Câmara Municipal põe em crise os contratos anteriores.i Eu já paguei uma multa
recente ao Tribunal de Contas, não quero pagar mais nenhuma multa e quem quiser pode assinar
os cheques, o Presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, face às deliberações põe em crise
as outros pareceres jurídicos que tenho e não o irei fazer com certeza”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Presidente Carlos Reis”.i
Carlos Reis, Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro, disse: “A Junta de Freguesia de
Fernão Ferro nada tem a opor relatvamente à proposta que o Sr.i Presidente da Câmara aqui
apresentou desde que se comprometa a integrar na verba a transferir, os 35% que nós precisamos
para garantr o normal funcionamento da junta de freguesia”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Sr.i Presidente da Câmara face à questão colocada
pelo Sr.i Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “É lógico que nós não podemos estar a substtuirmo-nos
agora aqui isto até parece mesmo que o eleito Samuel Cruz há bocado estava a dizer, parece que
estamos aqui só a falar de dinheiro, de negócios.i O que estamos disponíveis para fazer é discutr
novamente como fizemos anteriormente.i Agora, com um novo quadro de facto, com a aprovação
das contas da Câmara Municipal é possível nós termos um outro quadro em termos de dotação
orçamental, estou disponível para fazer essa discussão com os senhores Presidentes de Junta, com
os quatro, e com Fernão Ferro como é natural e depois também com o Sr.i Presidente da
Assembleia e com os lideres porque entendo que esta questão deve ser discutda; o dinheiro é
público, o dinheiro não é do Presidente da Câmara, nem dos vereadores, o dinheiro é do
município e tem que ser bem utlizado.i A Assembleia tem uma palavra a dizer, não é só entre o
Presidente da Câmara e os presidentes de junta, acho que esta é uma questão importante, temos
novamente que discutr o processo, claro que será mais é isso que estamos a dizer, como é natural
e introduzir uma questão que tem a ver com os espaços verdes e a transição num mandato da
gestão de espaços verdes nas freguesias.i Portanto, essa também será uma questão que teremos
que abordar porque a nossa perspetva seria, não tendo tdo condições neste processo atual para
podermos chegar a esse quadro em termos de definição e planeamento, falámos mas depois não
foi possível a concretzação; gostava de ter o espaço com os Senhores presidentes de junta para
com o sr.i vereador do ambiente podermos programar no tempo, nos próximos anos como é que é
a transição dos espaços verdes para a Câmara Municipal e ao mesmo tempo que tratamos disso,
tratamos da questão dos restantes valores, podemos rever todos os valores, é isso que estou a
dizer.i Agora é claro que não posso porque é 35% ou porque é 25%, quando nem sequer ainda
estudei essa possibilidade”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “A interpretação que estou a fazer do que foi a
proposta do Presidente de Fernão Ferro e a proposta do Sr.i Presidente da Câmara é que isto
encaminhe para a solução, é a interpretação.i Agora era preciso que o Sr.i Presidente de Fernão
Ferro também o entendesse assim, há um compromisso do Presidente da Câmara e isto
significaria reunir-se o Sr.i Presidente da Câmara já amanhã com os presidentes de junta e não sei
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se é amanhã, mas acertaríamos a agenda, se não for amanhã, depois de amanhã, com a comissão.i
Se necessário interrompemos 5 minutos.i Está interrompida a Assembleia 5 minutos.i
(Interrupção da sessão)
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos recomeçar porque senão não conseguimos
fechar isto hoje e o intervalo acabou por ser maior do que o previsto mas espero que tenha sido
aproveitado o intervalo, houve uma proposta do Sr.i Presidente da Câmara e no quadro da
intervenção do Presidente da Junta de Freguesia de Fernão Ferro sendo a proposta realizada
amanhã uma reunião com a junta, evidentemente o presidente o que referiu é que através do
conjunto mas com incidência na questão de Fernão Ferro e depois marcar-se-à uma reunião da
comissão com os lideres, o Sr.i Presidente da Câmara e o Sr.i Presidente da Assembleia Municipal e
sendo assim, nós vamos votar.i Sim, Samuel! Pode!”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Era importante antes da votação conhecer a posição, houve uma
reunião entre o Sr.i Presidente da Câmara e os Senhores presidentes de junta que eu tentei juntar-
me, o Sr.i Presidente da Câmara disse que eu não era bem vindo e portanto, eu não sei o que se
passou e gostava de saber qual é o resultado dessa conversa”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Pergunto ao Sr.i Presidente da Junta e ao Sr.i
Presidente da Câmara se há mais alguma consideração.i Sr.i Presidente”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “O que eu sugeri é que a melhor forma de
ultrapassarmos este suposto impasse é o seguinte, e foi isso que eu estava a ver com os Senhores
presidentes de junta: aprovamos hoje esta proposta, vai aos executvos e às assembleias de
freguesia e, no mais curto espaço de tempo, podemos ter contratos interadministratvos e acordos
de execução a funcionar a partr de maio e a Câmara Municipal poderá pagar e logo amanhã
reunimos: o Presidente da Câmara com os quatro presidentes de junta para vermos o reforço das
verbas para os contratos e para os acordos de execução.i Vamos ver, vamos discutr entre nós e
vamos analisar para que depois possamos levar à Câmara o reforço orçamental, vir à Assembleia a
revisão orçamental, depois novos acordos de execução ou aperfeiçoamentos dos acordos de
execução na Câmara Municipal e depois novamente na Assembleia Municipal e depois novamente
nas assembleias de freguesia.i Portanto, este é o movimento.i Foi isso que eu transmit aos
Senhores presidentes de junta que o valor não conseguimos hoje aqui dizer porque acho que isso
é um trabalho pouco sério e eu quero dizer-vos que sempre tve uma attude muito séria e
construtva sobre este processo, não é agora no final que vou ceder a dizer que é 30% ou 20% ou
seja o que for, não! As coisas têm que ser vistas com cuidado porque estamos a falar de dinheiros
públicos para serviço público, não é para se fazer aquilo que se entender, é para questões
concretas e tem que haver equilíbrio entre as juntas de freguesia, por isso me parece evidente que
deveremos ter disponibilidade já amanhã, os Senhores presidentes reúnem primeiro, decidem
entre eles eu integro-me a seguir, para analisar a proposta que farão para que depois possamos
avançar com o resto do processo.i Entretanto a Câmara Municipal e as juntas têm condições
contratuais para poder operar as transferências e fazer as intervenções que as pessoas esperam,
nos mercados, nos cemitérios, nos espaços verdes, nas escolas, porque isso é que é essencial.i
Claro que podemos não aprovar hoje e remeter isto para daqui a 2, 3, 4, 5, 6 ou 7 semanas porque
demora, porque temos que fazer as reuniões à mesma, temos que decidir e depois temos que
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Presidente, com o compromisso da discussão de amanhã, ela ter espaço para repor a verba que a
nós nos está a impedir que possamos realizar o nosso normal funcionamento.i Nesta condição
Fernão Ferro viabiliza mas sujeita a este entendimento por parte do Sr.i Presidente da Câmara”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Samuel Cruz”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Como eu gosto sempre de ver o copo meio cheio, as primeiras
palavras que eu queria deixar é realçar o que de positvo tem este processo, foi demorado,
atribulado mas a anterior proposta para esta as juntas já têm mais dinheiro e espero se todos
cumprirmos a palavra de ainda este ano estaremos de novo aqui a discutr para existrem ainda
mais dinheiro para as juntas de freguesia e portanto, se outro mérito este processo não teve, teve
de facto o mérito de aprofundar aquilo que é a delegação de competências nas juntas de freguesia
que é algo que o Partdo Socialista sempre defendeu e esse é o ponto positvo.i Depois há uma
observação também à cerca de todo o processo e se há algo que caracterizou o desenrolar de
todo este processo é a teimosia e a teimosia não nos parece que seja uma coisa que propriamente
desapareça de um dia para o outro e portanto, estaremos cá para ver, para já percebemos uma
coisa é que era a primeira proposta do Presidente de Câmara era que amanhã às seis da tarde
tvesse reunido com os presidentes de junta e com os lideres das bancadas municipais,
percebemos que entretanto, os lideres das bancadas municipais já caíram porque amanhã vai
estar com os presidentes de junta, mas os restantes já contam para pouco.i De qualquer forma, a
primeira proposta era de facto, amanhã estávamos reunidos às 18 horas e agora já percebi que já
fomos afastados dessa reunião, mas temos que estar todos aqui às 20:00, não haverá tempo para
grande coisa.i O Partdo Socialista sempre defendeu, dizia que não percebia como é que os
presidentes de junta não reclamavam mais; desta vez tveram um processo, ainda foi tmido, mas
já de alguma forma a reclamar um pouquinho mais e portanto, nós nunca nos quisemos
obstaculizar, se há concordância dos presidentes de junta, o Partdo Socialista não vai votar a favor
porque já disse que tem as reservas da teimosia com que todo o processo foi conduzido e também
não vai obstaculizar e não vai votar contra, vai optar pela abstenção e cá estaremos para ver como
é que vai correr, esperemos que corra bem”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Só um comentário e tem a ver com a intervenção
do Samuel Cruz, em relação aos lideres.i Há pouco o sr.i presidente em termos de agenda vimos, e
não foi afastar lideres deste processo, antes pelo contrário, neste processo não afastou os lideres,
houve duas reuniões com os lideres mas seria muito apertado em termos de agenda e de
preparação fazer a reunião amanhã, eu vi com o Sr.i Presidente da Câmara e ele viu comigo e
parece-me bem é até durante a semana agendar-se-à a reunião com os lideres, não há
afastamento de lideres.i Portanto, o que temos aqui que referir é a forma construtva como este
processo e o debate nesta Assembleia aconteceu e nesse sentdo, creio que estão reunidas as
condições em primeiro lugar para votar, mas num quadro concreto que significa um processo que
contnua já amanhã de manhã é esse o compromisso que o Sr.i Presidente da Câmara colocou,
depois uma intervenção do Sr.i Presidente porque os Senhores presidentes têm refetdo em
conjunto, e fizeram-no há pouco também, o Sr.i Presidente Manuel Araújo e o Sr.i Presidente disse
a seguir que sim, esse é o quadro e creio que estão reunidas as condições para que todos estejam
em condições de votar, certo? Vítor Cavalinhos”.i
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Vítor Caivalinhos, do BE, disse: “O Bloco de Esquerda não se sente desrespeitado por a perspetva
de amanhã reunir os lideres com os presidentes de junta, não nos sentmos desconsiderados,
aceitamos com toda a normalidade que os presidentes de junta se juntem e procurem elaborar
uma proposta no sentdo, das palavras do Presidente Manuel Araújo e também o Carlos Reis que
nós achamos que isso é um método que não temos nada a opor porque é preciso é resolver o
problema e até do nosso ponto de vista será mais útl até que quando se faça essa reunião com os
lideres já venha uma proposta formada.i Só quero aqui colocar uma coisa e não é colocar nenhuma
areia na engrenagem, é que é além dos líderes, há os vereadores da Câmara Municipal, é que
nesta coisa toda como é que o Sr.i Presidente será gerir essa coisa mas há vereadores na Câmara e
também têm que ser envolvidos na discussão, mas isso sou eu a pensar”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Eu darei a palavra ao João Rebelo, depois o Sr.i
Presidente da Câmara depois fecha.i João Rebelo”.i
João Rebelo, do CDS-PP, disse: “No quadro do que foi aqui dito e nas palavras do Sr.i Presidente da
Junta de Freguesia de Amora e da Junta de Freguesia de Fernão Ferro e do Sr.i Presidente da
Câmara, a Assembleia Municipal, nós estamos a dar um cheque em branco porque é o que está a
acontecer e eu gostaria que entendessem isso, mas na nossa boa fé nós confiamos que o Sr.i
Presidente da Câmara e os Senhores presidentes das juntas vão alcançar este acordo e no fim será
muito mais positvo do que o atual.i É indiscutvel, é um ganho que toda a gente vai conseguir aqui
e não vamos puxar aqui agora que foi este ou aquele que ganhou, não interessa! Ganhou o
concelho do Seixal! É verdade que estamos a dar um cheque em branco mas eu confio na palavra
de quem falou aqui, confio que vai ser nestes termos que foram aqui explicados e não votarei
favoravelmente, vou-me abster mas também não vou votar contra, a razão é essa mesma”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais alguma intervenção? Sendo assim, Sr.i
Presidente da Câmara e fechamos.i”
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Estamos de acordo em termos da metodologia e o Sr.i
eleito Cavalinhos tem razão em termos de metodologia a reunião dos Senhores Presidentes de
Junta amanhã durante o dia, à noite comigo.i Depois eu colocarei a questão aos Senhores
vereadores da Câmara Municipal e depois eu proponho ao Sr.i Presidente da Assembleia que
fizesse uma reunião com os líderes e com os Senhores presidentes de junta também, para de certa
forma tentarmos fechar o processo sendo o mais partcipado possível para que depois então,
pudéssemos reiniciar o processo em termos da Câmara, depois a Assembleia Municipal, com os
passos que eu já referi e não vou novamente referir”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar à votação separadamente claro; o
ponto 2 que são os contratos de acordos de execução, quem vota a favor?”.i
Votação do Ponto III.2
Aprovada a Deliberação nº 17/XII/2018, por maioria e em minuta com:
• Vinte (20) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal da CDU: 16
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III.4. Grandes Opções do Plano e Orçamento 2018. 2.ª Reivisão (alínea a) do n.º 1 do art. 25.º do
Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, com a redação atualizada pela Lei n.º 42/2016 de 28
de dezembro. Aproivação.
(Documento anexo à ata com o número 13).i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Relatvamente a este ponto de facto, o município do
Seixal conseguiu ter um bom resultado, em termos do orçamento de 2017 e com uma execução
mais de 85%, com um reforço orçamental de 22 milhões de euros no ano transato, com um
orçamento reforçado de 27%.i Eu acho que são números que demonstram bem a nossa capacidade
de execução e por isso, desdizem aqueles que dizem que andámos a amealhar e que não
executámos, não é verdade.i Em face desse bom resultado, propomos uma segunda revisão
orçamental quase exclusivamente direcionada para investmento; nesses 12 milhões, cerca de 4
milhões são para ambiente e serviços urbanos, para o oaboratório Vivo para a Descarbonização da
Baía, para o novo modelo de limpeza e higiene urbana, aquisição de novas viaturas e a
remodelação da rede de água.i Depois com 1 milhão e 600 mil euros, a saúde e a ação social,
vamos reforçar o realojamento em Vale de Chícharos, vamos reforçar o programa Reabilite o seu
prédio, vamos requalificar os bairros municipais e reforçar a nossa intervenção nesses bairros.i Na
área do desporto com pratcamente 1 milhão e 600 mil euros, vamos reforçar o Estádio Municipal
da Medideira e também a valorização de equipamentos desportvos da Câmara Municipal e do
movimento associatvo.i Na área de educação e juventude com 1 milhão e 350 mil euros, vamos
dar sequência a um novo refeitório na escola básica do Bairro Novo, para além de reforçarmos
também as verbas de requalificação do parque escolar.i Na mobilidade e transportes com 1 milhão
e 300 mil euros, vamos avançar com os projetos do troço da alternatva à Nacional 10 e a
requalificação de várias vias municipais.i No serviço público e partcipação com 1 milhão e 100 mil
euros vamos avançar com o projeto de partcipação para a população, com maior dimensão e
também alargar a rede do wi-f a todos os equipamentos e espaços públicos.i Da cultura e
património, vamos reforçar também o investmento nas coletvidades e nos eventos culturais da
Câmara Municipal e por fim nas forças humanitárias com 1 milhão de euros vamos possibilitar
maior reforço para os nossos bombeiros do concelho, Sr.i Presidente estão, então apresentadas as
principais linhas da 2.iª revisão orçamental no valor de 12 milhões de euros”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Obrigado Sr.i Presidente da Câmara.i Intervenções?
Bruno Barata”.i
Bruno Barata, do PS, disse: “Este reforço orçamental corresponde à integração de saldos de 2017
como o Sr.i Presidente disse e muito bem, destna-se quase na totalidade a investmento e
portanto, na linha do que tenho sempre defendido aqui, não queria deixar de saudar o Sr.i
Presidente por esta aposta no investmento da Câmara Municipal que tanto necessita.i No entanto,
queria dizer também que é de inteira equidade e justça até porque como são saldos que não
foram consumidos em 2017, nomeadamente no investmento faz todo o sentdo que eles sejam
incluídos novamente no capítulo de investmento.i oembro que a execução em aquisição de bens
de capital em 2017 foi apenas de 65%, ou seja ficou 1/3 por executar.i Espero efetvamente, que
em 2018 a Câmara consiga ter capacidade de executar estes investmentos que o Sr.i Presidente
identficou a bem de todos e espero no final do ano dar-lhe os parabéns por essa capacidade.i
Aceite Sr.i Presidente eu ficar cétco porque o resultado do ano passado não demonstrou essa
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capacidade e aguardo com alguma esperança que esteja enganado.i Só para terminar e estamos
nesta senda dos investmentos, queria só dar nota que o Governo entregou o Programa de
Estabilidade e Crescimento já na União Europeia e há aqui um dado muito importante que são os
investmentos estruturantes do país que vão usufruir de várias prerrogatvas como estarem
excecionadas, portaria de exceção, de encargos entre outras e nesses investmentos que são 2
dezenas, para salientar que se encontra incluído o hospital do Seixal, toda a sua construção e
equipamento, bem como as obras de requalificação da escola João de Barros; são dois sinais muito
positvos também de investmento no concelho do Seixal”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Mais intervenções? Rui Belchior se faz favor”.i
Rui Belchior, do PSD, disse: “A hora já vai longa e não quero estar aqui a fazer grandes
sublinhados sobre isto, mas atendendo aquilo que o Sr.i Presidente disse, eu também gostava
ainda de dizer porque só agora tenho oportunidade que espero que o Sr.i se lembre quando
alguém aqui diz determinadas coisas ou faz determinados apontamentos aquilo que o Sr.i passa a
vida a dizer aos outros, hostlizar, ofender, ainda hoje ameaçou de forma direta e objetva dois
membros desta Assembleia Municipal de dedo em riste, fora aquilo que lhe disse, o Sr.i sabe muito
bem o que é que lhe disse e queria-lhe dizer o seguinte: o PSD não é terra queimada, nem vota
contra tudo, ainda agora nos abstvemos em duas votações que aqui foram feitas mas o Sr.i não
tem nada a ver com isso, e escusa de estar com esse tpo de situações, com esse tpo de
apontamentos que nós já sabemos o seu estlo, o Sr.i não tem nada a ver com isso, nem determina
as nossas orientações fique a saber disso! E não temos medo de si, o Sr.i não determina as nossas
orientações porque você não é nosso chefe.i Não é nosso superior hierárquico, percebe? (…) Só
para desmascarar algumas das opções que aqui se fazem.i A implementação do wi-f em todo o
concelho é uma das medidas propostas.i Acabou ainda há pouquinhas semanas de ser chumbada,
sabe bem o Presidente Manuel Araújo, chumbada uma moção destas apresentada pelo PSD
porque saía muito caro, tnha muitos custos, mas agora já aparece aqui como uma medida a ser
implementada pela Câmara em todo o concelho, mas esta medida foi chumbada, o Presidente
Manuel Araújo pode confirmar, na Assembleia de Freguesia de Amora, só para que o Sr.i saiba.i
Depois outra coisa, mais uma contradição naquilo que o Sr.i passa a vida a dizer e a evocar, já aqui
lhe fizemos o desafio relatvamente à questão das obras que podia fazer ainda que fossem
responsabilidades do Poder Central, designadamente os centros de saúde que o sr.i aqui repudiou
veementemente que não tnha nada que fazer; mas hoje, nestas opções do plano, aparece aqui a
alternatva à Estrada Nacional 10; afinal em que é que ficamos? ou é do Poder Central ou afinal a
Câmara sempre pode fazer algumas destas medidas ou algumas destas obras? à parte disso dizer o
seguinte: em função de um eventual confito de interesses eu, pessoalmente, relatvamente à
votação, sairei da sala e queria que ficasse registado”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vítor Cavalinhos se faz favor”.i
Vítor Caivalinhos, do BE, disse: “Em dois minutos para dizer o seguinte: Não vou referir-me a
especificar as verbas e o que aqui está previsto as propostas viradas para o investmento.i O Bloco
de Esquerda saúda e reconhece e valoriza as propostas que estão aqui nesta revisão orçamental
viradas para o investmento, temos apreciações sobre algumas delas que temos algumas dúvidas,
nomeadamente sobre o Estádio do Amora, porque o Amora passou a SAD e este é um problema
que a gente havemos que ter que discutr.i Sobre o problema da Estrada Nacional 10, da
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O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Estamos de acordo com isso, foi excecional como
excecional foi prolongar a Assembleia Municipal porque depois, eu nem preciso de consultar,
chega a uma hora e acabamos mas estou de acordo.i Aliás, o nosso método de trabalho que eu
acho que tem sido muito construtvo porque nos sentamos à mesma mesa, porque nos ouvimos
uns aos outros e fazemos um caminho e faremos sempre.i Agora eu considerei isto hoje
excecional.i Sim, havia tempinhos, a CDU ainda tnha algum tempo, pouquinho mas tnha.i
Pergunto se há mais alguma intervenção? Não havendo dou a palavra ao Sr.i Presidente da
Câmara”.i
O Presidente da Câmara Municipal disse: “Para registar as intervenções que foram aqui expressas
pelos Senhores eleitos municipais, talvez só sobre a questão da alternatva dizer que de facto, o
que motvou esta assunção, ela já estava no plano do orçamento de 2018 mas este reforço é pelo
facto, que estamos perante uma obra inacabada e como tal face a esse facto, e também à
necessidade parece-nos que o município deverá avançar e é por isso que independentemente de
outras prioridades no concelho achamos que é tempo já que as Infraestruturas de Portugal não
fazem que seja a Câmara Municipal a tentar fazer o melhor, não será um perfil de via IC, portanto
Itnerário Complementar como estava previsto na configuração da Estrada Regional mas faremos à
nossa medida com uma estrada municipal”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Vamos colocar esta proposta à votação.i Diga?
Então, vá!”.i
Samuel Cruz, do PS, disse: “Acerca desta questão de sair da sala para se votar, a interpretação que
eu faço, mas melhor dirão os juristas da Câmara, é que se sai no ponto, outra coisa não poderia
resultar da lei, que era quem tem confito de interesses não partcipa na discussão porque não
pode vir dizer aqui, não foi o caso, mas não pode vir dizer aqui, ah, etc … etc… mas agora vou-me
embora e não voto, não! Quando não se quer e é no interesse dos próprios, eu acho que no caso
concreto não há confito de interesses, mas a haver não se partcipa no ponto, não se partcipa na
votação”.i
O Presidente da Assembleia Municipal disse: “Estamos a falar de um ponto especifico do Amora
no quadro da revisão.i Agora sim, vamos votar”.i
Aprovada a Deliberação nº 19/XII/2018, por maioria e em minuta com:
• Dezanove (19) votos a favor dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal da CDU: 15
◦ Do grupo municipal do BE: 3
◦ Do Presidente da Junta de Fernão Ferro: 1
◦ Dezasseis (16) abstenções dos seguintes eleitos:
◦ Do grupo municipal do PS: 11
◦ Do grupo municipal do PSD: 3
◦ Do grupo municipal do PAN: 1
64/66
Assembleia Municipal do Seixal
Ata nº 5/2018
3ª Sessão Extraordinária – 8 de maio de 2018
65/66
Assembleia Municipal do Seixal
Ata nº 5/2018
3ª Sessão Extraordinária – 8 de maio de 2018
Para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Presidente e Secretários em
exercício:
O Presidente da Assembleia Municipal:
O Primeiro Secretário:
A Segunda Secretária:
66/66
RELATÓRIO
ANUAL
RELATÓRIO & CONTAS
2 01 8
CM-SEIXAL.PT
cm-seixal.pt
Índice
Desporto .......................................................................................................................................................................................................................... 13
MENSAGEM
DO EXECUTIVO
Enquadramento
No que ao ambiente concerne, e apesar do ligeiro avanço na questão
• Mensagem do Executivo Municipal da descontaminação dos solos, há um longo caminho a percorrer. São
necessários cerca de 50 milhões de euros para descontaminar todos os
PPassaram quase 4 anos desde que existe em Portugal uma nova cor- solos, tendo até esta data sido concretizados apenas 1/4. O desassore-
relação de forças na Assembleia da República. Tempo bastante para que amento da Baía do Seixal, visando a reposição das condições de nave-
se compreenda a importância da interrupção da obra destruidora que gabilidade, é uma matéria que urge resolver, bem como a instalação de
estava em curso e se valorizem as medidas positivas que entretanto uma efetiva rede de monitorização da qualidade do ar no município,
foram concretizadas. Mas também tempo suficiente para confirmar o dotando-o de mais estações de medição. E ainda a reversão da privati-
carácter limitado e insuficiente da situação atual e a necessidade, não zação da EGF, para retoma da maioria do capital público na AMARSUL
do regresso à brutalidade dos anos da troika, mas de se avançar para e salvaguarda do serviço público de resíduos urbanos, como serviço de
uma verdadeira política que assegure o investimento, o aumento da qualidade e sustentável, e em defesa de uma economia constitucional-
produção nacional e a criação de emprego. mente consagrada, onde não existam monopólios privados altamente
lesivos do interesse público e dos direitos e interesses dos trabalha-
Nova fase na vida política nacional, que tem vindo a possibilitar a re- dores e consumidores, onde se assistiu e assiste, após a privatização, a
cuperação de rendimentos, embora aquém do que seria possível e de- uma degradação substancial da qualidade do serviço prestado. Também
sejável. Não foram ainda contempladas medidas, sobretudo estruturais, na SIMARSUL, apesar da retoma do seu modelo original, urge impedir
indispensáveis ao desenvolvimento do país. Constrangimentos que são a interferência de entidades externas na sua atividade, resultando em
livre e genuinamente assumidos pelo Governo que os coloca à frente menos e menor qualidade do serviço público.
das necessidades e aspirações do povo e do país.
Na área da educação, e para valorizar a escola pública, de qualidade,
É urgente que se reforce o investimento público da responsabilidade do para todos, é fundamental para os alunos da freguesia de Fernão Ferro
Poder Central para que se avance, de forma determinada, para a cons- a construção da escola dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e uma es-
trução do hospital no Seixal, para a reabertura dos Serviços de Aten- cola secundária pois não existe nenhum equipamento desta natureza,
dimento Permanente (SAP) dos Centros de Saúde de Corroios e Seixal, assim como, concluir as obras da Escola Secundária João de Barros, a
para alargar o período de funcionamento do SAP de Amora e construir requalificação da Escola Básica Paulo da Gama, Cruz de Pau, Secundária
os centros de saúde de Corroios, Foros de Amora e Aldeia de Paio Pires Manuel Cargaleiro, Alfredo dos Reis Silveira, e a remoção e substituição
e a Unidade de Cuidados Continuados Integrados de Arrentela. das coberturas de fibrocimento da Escola Básica António Augusto Louro,
Secundária Manuel Cargaleiro e Alfredo dos Reis Silveira. Destaca-se
No quadro da mobilidade, não há como descurar o impacto que uma pela sua importância a construção dos pavilhões desportivos escolares
verdadeira rede de transportes públicos integrada e eficaz, com a ex- das EB de Corroios, Cruz de Pau, Pinhal de Frades e Vale de Milhaços e
pansão do Metro Sul do Tejo, com imediato investimento na requalifi- Secundária João de Barros, garantindo a sua utilização pelos clubes e
cação da frota da Transtejo, com alargamento dos horários das carreiras coletividades do concelho, para além da atividade desportiva das res-
dos TST, com a passagem dos parques de estacionamento da Transtejo petivas escolas.
e da Fertagus para gestão municipal, que os disponibilizaria de forma
gratuita, e a concretização das inúmeras infraestruturas de mobilidade No que concerne à descentralização de competências, às finanças locais
por realizar, como a Estrada Regional 10 com a ponte Seixal-Barreiro e fundos comunitários, na Resolução do XXIII Congresso da Associação
teria, para a melhoria da qualidade de vida das populações. Nacional de Municípios, realizado no dia 9 de dezembro de 2017, em
RELATÓRIO DE GESTÃO
1. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
2. ANÁLISE ORÇAMENTAL
TABELA 2 - PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICOS DO MUNICÍPIO, 2014-2018
De acordo com o POCAL e a Lei nº 73/ 2013 que define o Regime Financeiro das Autarquias
Locais e Entidades Intermunicipais os municípios devem garantir o seu equilíbrio orçamental (i)
prevendo as receitas necessárias para cobrir todas as despesas e (ii) garantindo que a receita
corrente bruta cobrada é pelo menos igual à despesa corrente acrescida das amortizações
médias de empréstimos de médio e longo prazos.
No ano de 2018, o Município do Seixal garantiu o equilíbrio orçamental, com a receita a superar a
despesa em cerca de 0,4% e o rácio entre a receita corrente e a despesa corrente acrescida das
amortizações médias nos 118%.
3
Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018 23
2.3. MAPA DOS FLUXOS DE CAIXA
2.4. RECEITAS
4
24 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
GRÁFICO 1 - - EVOLUÇÃO DA RECEITA TOTAL, 2014-2018
Os impostos diretos constituem a principal origem das receitas correntes municipais, assumindo
também alguma importância as transferências do Orçamento do Estado e as receitas
provenientes da venda de bens e prestações de serviços. Em conjunto estas três fontes de
receita são responsáveis, em média, por mais de 85% do total das receitas correntes.
Em 2018, a receita corrente registou valores na ordem dos 6M€ acima da média dos anos em
análise, quer por efeito do comportamento acima da média da receita de impostos diretos (+13%),
quer da “venda de bens e prestações de serviços” (+19%). Estes comportamentos positivos
permitiram compensar a diminuição verificada nas “taxas, multas e outras penalidades” e nos
rendimentos de propriedade. Contudo, registe-se a ligeira quebra da receita corrente,
relativamente a 2017 (-0,8%).
As vendas de bens e serviços, depois do comportamento positivo que registaram em anos
anteriores, diminuíram em 2018, resultado, em grande medida, da quebra na arrecadação de
receita proveniente de “consumos de água” (-0,5M€) e de taxas de “saneamento” (-0,25M€).
5
Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018 25
A execução da receita corrente atingiu os 107%, traduzindo um acréscimo de recebimentos de
cerca de 5,9M€ relativamente ao orçamentado, principalmente por efeito da execução dos
impostos diretos, com uma taxa de execução de 117%.
Correspondendo a 13% da receita total, as Receitas Outras integram as reposições não abatidas
nos pagamentos e o saldo de gerência do exercício anterior, num total de 18,7M€.
6
26 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
Para efeitos de análise, organizou-se a receita municipal de acordo com a sua origem:
• A receita fiscal inclui a receita proveniente de impostos locais, diretos e indiretos;
• A receita de atividade congrega a receita proveniente de taxas, multas e outras
penalidades e da venda de bens e serviços, exceto a que resulta da gestão do património
municipal;
• A receita patrimonial integra a receita com origem na gestão do património municipal,
nomeadamente os rendimentos de propriedade, da gestão de ativos, o produto da venda
de bens de investimento e as rendas;
• As transferências têm origem em terceiros, quer sejam correntes, quer de capital;
• Os empréstimos correspondem aos passivos financeiros;
• A rubrica outros integra as outras receitas correntes e de capital;
• Por fim, as reposições não abatidas nos pagamentos abrangem as devoluções de valores
pagos em exercícios anteriores.
A receita fiscal constituiu, em 2018, a principal fonte de receitas do Município (não considerando o
saldo de gerência e empréstimos), tendo vindo a registar relevância crescente, contrapartida da
diminuição da importância das transferências e da receita da atividade.
R ECEITA F ISCAL
1 INE, Contratos de compra e venda (N.º) de prédios por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Tipo de prédio; Anual - DGPJ,
Operações sobre imóveis
2 INE, Valor médio dos prédios transacionados (€/ N.º) por Localização geográfica (NUTS - 2013) e Tipo de prédio; Anual - DGPJ,
Operações sobre imóveis
8
28 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
(18%), o resultado das taxas da “prestação de serviços desportivos” (5%). No conjunto, estas
atividades municipais responderam, em 2018, por 91% das receitas provenientes da atividade
municipal.
A receita da atividade municipal registou, em 2018, um decréscimo de 15%, contrariando a
tendência verificada em anos anteriores. Este decréscimo é o resultado de comportamento das
“multas e outras penalidades”.
A execução da receita proveniente da atividade municipal atingiu os 97%.
R ECEITA PATRIMONIAL
E MPRÉSTIMOS
2.5. DESPESAS
Em 2018, a despesa do Município do Seixal foi de 93M€, incluindo 69M€ de despesas correntes e
24M€ de despesas de capital, respondendo, respetivamente, por 74% e 26% da despesa total.
A despesa executada corresponde a 89% da despesa orçamentada, com maior nível de
execução nas despesas correntes (94%) e menor nas despesas de capital (77%).
Globalmente, a despesa executada em 2018 traduz um aumento de cerca de 4%, face a 2017,
principalmente estimulado pelas despesas de capital que aumentaram cerca 10%.
10
Na distribuição percentual das Despesas Correntes é relevante o peso das despesas com
pessoal, a corresponderem a 50%.
No total, as despesas de capital cresceram 31,7M€ em 2018, comparando com o ano anterior.
11
Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018 31
GRÁFICO 4 - ESTRUTURA DAS DESPESAS DE CAPITAL, 2018
Esta organização da despesa permite uma outra visão sobre a sua distribuição, evidenciando a
importância das despesas com pessoal, da aquisição de bens e serviços e do investimento,
principais rubricas do total da despesa municipal em 2018.
O crescimento verificado na despesa em 2018 é o resultado do efeito combinado do crescimento
da despesa com pessoal (4%), da aquisição de bens e serviços (12%), das transferências (19%),
e da mitigação do investimento (-12%) (deduzindo o investimento de 35M€ na aquisição do
12
32 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
Edifício dos Serviços Centrais ), mas positivo se adicionado às transferências e subsídios, sendo
que grande parte destes montantes foram para financiar obras das várias instituições sociais.
Num total de 34M€, a despesa com pessoal foi canalizada principalmente para pagamento do
pessoal dos quadros, subsídio de refeição e subsídios de férias e de natal que mobilizaram 81%
do total.
No seu
conjunto estas rubricas respondem por cerca de 54% do aumento das despesas com pessoal que
teve lugar em 2018.
Para além destas rubricas, para o aumento das despesas com pessoal contribuiu ainda a
variação nos subsídios de férias e de Natal, dos seguros, de outros abonos em numerário ou
espécie e das remunerações do pessoal em qualquer outra situação e contratado a termo, que,
em conjunto, respondem por outros 32% daquele crescimento. Estas variações decorrem, entre
outros, do já referido aumento da Remuneração Mínima Mensal Garantida.
As despesas com pessoal apresentam uma taxa de execução orçamental de 97,6%.
E NCARGOS FINANCEIROS
Em 2018, a despesa municipal com a aquisição de bens e serviços ficou-se pelos 29M€, nos
quais se destacam a despesa relativa a outros trabalhos especializados, a locação de edifícios, à
recolha e tratamento de resíduos sólidos, à iluminação pública, a encargos com instalações,
encargos com cobrança de receitas , os quais mobilizam 62% da despesa com a aquisição de
bens e serviços.
A importância destas componentes resulta, por um lado, (i) dos encargos com locação de
edifícios (4,5M€), (ii) do pagamento à AMARSUL, pela recolha seletiva, o tratamento e depósito
em aterro e da taxa de gestão de resíduos (2M€), e (iii) de encargos com a iluminação pública e o
consumo energético em instalações municipais (4,5M€), entre outros.
A despesa com a aquisição de bens e serviços, em 2018, registou um crescimento de cerca de
12% face ao ano anterior e uma taxa de execução de 84% face ao orçamentado.
T RANSFERÊNCIAS
14
34 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
As transferências para as freguesias, no âmbito dos acordos de execução para a concretização
da delegação legal de competências da Câmara Municipal do Seixal nas Juntas de freguesias e
da delegação contratual de competências – contratos interadministrativos, tiveram a seguinte
execução:
I NVESTIMENTOS
16
36 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
3. EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO
17
Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018 37
4. ANÁLISE FINANCEIRA E PATRIMONIAL
18
E VOLUÇÃO DA D ÍVIDA
( *)
- EXCLUINDO FAM E CUSTOS DIFERIDOS DE RENDAS,
20
40 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
S ERVIÇO DA D ÍVIDA
A Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, no seu artigo 52º, define que a divida total de operações
orçamentais do município, incluindo a das entidades previstas no artigo 54º, não pode
ultrapassar, em 31 de dezembro de cada ano, 1,5 vezes a média da receita corrente liquida
cobrada nos três exercícios anteriores.
O quadro abaixo, evidencia a situação do Município em 31 de dezembro de 2018.
No inicio de 2018, o limite da divida total ascendeu a 126,4M€, considerando a divida total no
inicio do ano, no montante de 64,8M€ que se encontrava dentro daquele limite, o Município podia
aumentar a sua divida em 20% da margem disponível, ou seja, até 12,3M€.
No final do ano, a divida total de operações orçamentais, excluindo o FAM e operações de
tesouraria, aumentou cerca de 20,6M€.
Este aumento deveu-se ao empréstimo contraído pelo Município do Seixal para aquisição do
edifício dos SCCMS.
O OE2018, veio no seu art.º 106º permitir o alargamento da percentagem da margem utilizável,
para aumento da dívida total para 60%, exclusivamente para aquisição de bens objeto de
contrato de locação com opção de compra.
Para cumprimento das condições exigidas no ponto 2.7.3 do POCAL, propõe-se que o Resultado
Liquido do Exercício, no montante de 14.702.064,55€ seja aplicado da seguinte forma:
- 735.103,23€ para Reservas Legais
- 13.966.961,32€ para Resultados Transitados
As notas às demonstrações financeiras que abaixo se descrevem, visam facultar aos órgãos
autárquicos a informação necessária ao exercício das suas competências, permitindo uma
adequada compreensão das situações expressas nas demonstrações financeiras.
C ARATERIZAÇÃO DA ENTIDADE
Com a publicação do POCAL, - Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais assistimos a
uma profunda alteração dos procedimentos contabilísticos, pois de um sistema de contabilidade
unicamente orientado para a ótica orçamental, passou a ser exigido um sistema de contabilidade
orientado, também, para a ótica patrimonial, económica e de custos, ou seja, uma contabilidade
pública que incorpora a integração consistente da contabilidade orçamental, patrimonial e de
custos.
A contabilidade de custos, reconhecida como ferramenta fundamental de gestão financeira ao
permitir o apuramento dos custos das funções e dos custos subjacentes à fixação de taxas, tem
sido objeto de uma constante melhoria, por forma a ser completamente implementada.
BALANÇO
ACTIVO
I MOBILIZADO
Com a adoção do POCAL, os Municípios iniciaram o processo de identificação e valorização dos
seus ativos e passivos.
Em relação ao processo de inventariação de todo o imobilizado, registam-se evoluções
significativas, no entanto, considerando que estamos perante um processo de extrema
complexidade e de enorme volume, ainda não foi possível concluir toda a inventariação dos bens
imóveis.
Assim sendo, o Património e o Balanço estão afetados negativamente, devido a não
contemplarem, ainda, todos os bens por inventariar.
22
42 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
No quadro abaixo, podemos verificar a evolução do imobilizado líquido do Município, no exercício
de 2018, comparativamente ao exercício de 2017.
Na valorização dos bens de domínio público foi utilizado o método estabelecido pela AT -
Autoridade Tributária e Aduaneira, em conformidade com o Regulamento Municipal de
Compensações, para o efeito foi solicitada a colaboração da Comissão Municipal de Avaliação do
Património Fundiário.
I MOBILIZAÇÕES I NCORPÓREAS
I MOBILIZAÇÕES C ORPÓREAS
Imobilizado Valor
Terreno para Equipamento sito na Rua Vale de Cucena, Aldeia de Paio Pires 1 417 813 €
Terreno para construção sito na Rua Qta das Rosas, Foros da Catrapona 197 790 €
Terreno para construção sito na Rua Eduardo Lobo, Casal do Marco 80 438 €
I NVESTIMENTOS F INANCEIROS
A MORTIZAÇÕES
As amortizações da generalidade dos bens do ativo imobilizado são calculadas de acordo com o
método das quotas constantes, aplicando-se as taxas fixadas no classificador CIBE, aprovado
pela Portaria n.º 671/2000, de 17 de abril.
Verificamos que as amortizações sofreram uma subida de 25,5% relativamente ao ano de 2017.,
24
44 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
T ABELA 34 - A MORTIZAÇÕES , 2017-2018
E XISTÊNCIAS
As existências são valorizadas ao preço médio ponderado, com base no custo de aquisição, com
suporte em documento de despesa.
D ÍVIDAS DE TERCEIROS
As dívidas de terceiros, estão expressas pelos valores constantes nos documentos que as
suportam. Sempre que ocorra uma dívida de clientes, contribuinte ou utente, cuja cobrança seja
duvidosa, o montante em causa é transferido para a rubrica de clientes de cobrança duvidosa.
25
D ISPONIBILIDADES
26
46 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
P ROVISÕES
Têm como objetivo fazer face a riscos e encargos de natureza provável, mas que não
correspondem a uma estimativa de um passivo certo, sendo estes registados nas
correspondentes rubricas do balanço.
As principais necessidades de registo de provisões estão relacionadas com as cobranças
duvidosas, obrigações e encargos derivados de processos judiciais em curso.
As provisões para cobranças duvidosas são constituídas para as dívidas de terceiros que estejam
na situação de mora há mais de seis meses e cujo risco seja considerado de incobrabilidade.
De acordo com o estabelecido no POCAL, nomeadamente no ponto 2.7.1, as provisões são
calculadas de acordo com a aplicação das seguintes percentagens, a saber:
- 50% para as dividas em mora no período compreendido entre 6 e 12 meses;
- 100% para as dívidas em mora num período superior a 12 meses.
De salientar que as dívidas em mora têm sido objeto de análise por parte de todas as unidades
orgânicas, nesse sentido foram implementados procedimentos adicionais por forma a permitir a
sua recuperação.
Em relação ao exercício foram criadas as seguintes provisões:
As provisões para obrigações, riscos e encargos derivados de processos judiciais em curso, são
constituídas para registar as responsabilidades derivadas dos riscos de natureza específica e
provável. As provisões poderão ser reduzidas sempre que ocorra a redução ou cessão do risco
em questão, ou seja efetuado o pagamento do encargo derivado do processo judicial.
Estas provisões consideram o valor das responsabilidades estimadas como prováveis nos
processos judiciais em curso, que o Município prevê suportar.
A CRÉSCIMOS E D IFERIMENTOS
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F UNDOS P RÓPRIOS
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Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018 49
PASSIVO
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50 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
R ESULTADOS O PERACIONAIS
No que se refere a este tipo de resultado de importância significativa, verifica-se que o mesmo
mantém um elevado valor, apesar de atingir um valor inferior ao registado no exercício anterior.
Este resultado revela uma elevada capacidade do Município em concretizar as suas
competências, através de uma eficiente gestão de recursos, apesar do aumento dos custos
operacionais.
R ESULTADOS FINANCEIROS
Quanto aos resultados financeiros, estes apresentam um valor positivo, registando um aumento
na ordem 1M€, sendo esta diferença caracterizada por uma diminuição nos custos e perdas
financeiras em cerca de 1,1M€.
31
Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018 51
R ESULTADOS E XTRAORDINÁRIOS
No que se refere aos resultados extraordinários, registamos uma diminuição na ordem dos
1,9M€, resultado de uma diminuição dos proveitos e ganhos extraordinários.
32
52 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
RELATÓRIO & CONTAS | CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL | 2018
RELATÓRIO
DE ATIVIDADES
Presidente da Câmara Municipal
A par do desenvolvimento de várias campanhas de comunicação mul- Ainda nesta vertente da comunicação merecem referência as 67 news-
ticanal e da divulgação e apoio à realização de grandes eventos insti- letters e os 70 convites digitais produzidos e difundidos em 2018, o
tucionais, a intensificação da comunicação digital, nomeadamente na que dá uma média de 2 ações de e-mail marketing por semana, 8 por
página de Facebook do município, com o recurso cada vez mais frequen- mês, resultando no envio de dezenas de milhar de e-mails por mês, com
Relativamente às campanhas de comunicação multicanal, saliento as As Festas Populares do Seixal constituíram uma vez mais um dos proje-
abaixo explicitadas, pela sua importância estratégica para a autarquia, tos de comunicação mais trabalhosos do ano. O slogan da campanha Na
pelo impacto junto da população e ainda pela diversidade de meios e Tradição Projetamos o Futuro deu o mote para a introdução de uma área
suportes utilizados, bem como pelo envolvimento de todas áreas de tra- dedicada à projeção de filmes sobre os projetos municipais em curso no
balho e trabalhadores da Divisão de Comunicação e imagem. stande institucional itinerante, cuja dinamização foi efetuada através de
uma raspadinha sob a forma de bilhete de cinema. O objetivo era levar
Um Novo Ciclo de Desenvolvimento inaugurou o ano de 2018, dando a os visitantes a verem os filmes projetados, dando-lhes e possibilidade
conhecer a todos os munícipes as principais estratégias de desenvolvi- de obterem brindes municipais ao “rasparem” os bilhetes. Paralelamente,
mento do município, bem como o seu impacto para a população, através para cada festa foi elaborada uma brochura contendo informação sobre
de uma carta distribuída em todas as caixas postais do município, su- os investimentos em curso e projetados para cada freguesia as quais
portes outdoor e de pequeno formato e anúncios na imprensa escrita. foram também distribuídas nas caixas de correio dos munícipes. A cam-
Trabalhamos para si, foi lançada no início do ano como campanha de panha de divulgação propriamente dita incluiu outdoors, mupis, carta-
continuidade com o objetivo de dar visibilidade às obras de proximidade, zes, spots de televisão e rádio, anúncios de imprensa e volantes com a
tais como pavimentações, rotundas e intervenções nos equipamentos do programação de cada festa.
ÁREA DE ASSUNTOS JURÍDICOS No caso dos processos judiciais e de contencioso administrativo a correr
termos, assegurou-se a gestão dos processos de contencioso da Câmara
pendentes em 2018, num total de 286.
A AAJ dá apoio jurídico transversal a todas as unidades orgânicas da
Câmara, emitindo pareceres e informações sobre os processos adminis-
trativos tramitados nos serviços.
CONCLUSÃO:
O trabalho desenvolvido pela AAOA centra-se especialmente no proce-
dimento jurídico-administrativo, sendo que as atividades desenvolvidas
No âmbito das competências atribuídas à Divisão de Ambiente e Sa- No que respeita ao Recursos Humanos, registou-se a diminuição de 15
lubridade (DAMBS), apresentam-se os resultados globais referentes ao trabalhadores, relativamente ao ano anterior.
Mapa de Objetivos e respetivos indicadores de eficácia e qualidade do
serviço, seguindo-se uma breve síntese das atividades relevantes de-
Despesa 1º 3º 4º
DESPESA Dotada Trimestre 2º Trimestre Trimestre Trimestre Total 2018
DAMBS 1.037.678,00 2.966,76 1.349.381,01 14.049,18 64.089,77 1.430.486,72
GLU 52.500,00 100.920,86 106.869,85 224.910,52 17.000,01 449.701,24
GRRSU 116.000,00 677.707,89 187.005,50 166.094,51 175.746,04 1.206.553,93
TOTAL 1.206.178,00 781.595,51 1.643.256,35 405.054,21 256.835,82 3.086.741,89
O SGQ prevê a monitorização anual dos níveis de Satisfação Interna, 3.1 Análise de Dados
através da auscultação dos trabalhadores da DAMBS, e da Satisfação
Externa, através da auscultação direta de uma amostra representativa Nos circuitos de recolha indiferenciada, foram removidas 54.056,20 to-
dos municípes. neladas de RSU (quantidade superior à recolhida em 2017 – 52.529,81
toneladas) distribuídas pelos seguintes sistemas de recolha,:
A Figura 1 é respeitante à avaliação global dos serviços prestados pela 1 | Recolha convencional – 29.504,87 toneladas
DAMBS, que sofreu um aumento face ao ano anterior e se situa 72% 2 | Recolha porta-a-porta – 11.379,78 toneladas
(2017 - 58%) dos 1059 munícipes inquiridos nos níveis satisfatórios. 3 | Recolha enterrada e semi-enterrada – 13.171,55 toneladas
Figura 1- Avaliação da Satisfação Global (%) – Serviços prestados pela Estes valores apontam para uma capitação anual por alojamento de,
DAMBS. aproximadamente, 679 Kg/RUind/ano, considerando os 79.548 aloja-
mentos apurados nos Censos 2011.
Com vista a garantir a análise contínua de indicadores de desempe-
nho da estrutura, a DAMBS recorre ainda à avaliação sistemática das Nos circuitos de recolha seletiva, realizados pela AMARSUL, foram re-
reclamações e pedidos que dão entrada na DAMBS, por via da aplicação cuperadas 6.038,16 toneladas de resíduos recicláveis, provenientes dos
informática BD_Reclamações. 451 ecopontos e 144 vidrões instalados no Município, valor superior à
quantidade de materiais recuperados em 2017 (5.371,67 toneladas). Os
No ano de 2018, foram registadas 2108 reclamações, registando-se materiais recicláveis recolhidos nos ecopontos traduzem uma taxa de
um aumento de 37,6% relativamente às que deram entrada em 2017 desvio de aterro de 7,7% do total de RSU que são encaminhados para o
(Quadro III). Ecoparque do Seixal.
Quadro III – Nº Reclamações que deram entrada entre 2014 e 2018, Regista-se ainda a recuperação de 1.162,12 toneladas de entulhos (RCD
por Assunto. limpos), provenientes da recolha de 1.788 big-bags, alugados pelos mu-
2014 2015 2016 2017 2018 nícipes ou solicitados pelos serviços internos (DOTEP, DAS, etc.), mais
Contentor (120/240) - 409 322 190 148 230 178,58 toneladas do que em 2017.
Despejo
Contentor (3000/5000) - 10 15 30 22
Despejo
No que diz respeito à fileira dos monos domésticos (na qual se incluem
Contentor (800/1000) - 185 159 143 127 o resíduos provenientes das limpezas realizadas na envolvente de eco-
Despejo pontos), foram recolhidas 7.808,95 toneladas, em que a maior fração
Contentor (3000/5000) -
Lavagem
2 5 10 6 57
corresponde aos resíduos recolhidos na Freguesia de Fernão Ferro, se-
Contentor 800/1000 - 36 42 24 34 guida da Freguesia de Corroios, tendência que se tem mantido ao longo
Lavagem dos últimos anos (Figura 2).
Contentor RSU - 54 80 95 94 809
Substituição
Recolha Big-Bag --- --- --- --- 23
Limpeza de rua 332 415 516 625 589
Desobstrução 32 54 33 60 57
sarjetas/sumidouros
Ervas passeios 199 247 408 309 277
Lavagem 38 43 33 66 22
túneis/escadas/ruas
Papeleira - Despejo 18 24 31 24 17
Papeleira - Substituição 2 5 4 1 2
Danos a terceiros 5 9 6 16 18
Qualidade do Ar --- --- --- 4 7
TOTAL 1322 1420 1523 1532 2108
• Prolongamento da rede de drenagem de águas pluviais na Av. Marisol, Limpeza de fossas particulares
Serviços internos executados pelo limpa fossas
75
2
Corroios.
• Execução de conduta elevatória para ligação dos efluentes domésti- 4. Produção da água
cos do Splash à rede pública de drenagem de águas residuais.
• Realização de limpeza da Vala do Rio Judeu, Seixal. 4.1. Volume captado
• Ampliação de troço de rede de drenagem de águas residuais domésti- Toda a origem de água que abastece o Concelho do Seixal é captada no
cas, na Rua 25 de Abril, Amora. aquífero da Bacia Tejo-Sado, através de furos de captação. No quadro
• Execução de drenagem pluvial nas traseiras de edifícios n.º 56 a n.º seguinte, apresenta-se o volume de água extraída por sistema no ano
74 da Rua Júlio Augusto Henriques, Arrentela. de 2018.
• Execução de drenagem pluvial na Av. MUD Juvenil, Seixal. Cruz de Torre da Fernão Santa Casal do
• Ampliação da rede de drenagem pluvial na Travessa Júlio Brandão, Pau Marinha Ferro
Belverde
Marta Marco
Alfeite TOTAL
2.716.400,2 2.148.290,0 2.095.795,3 546.769,0 3.780.758,9 962.050,0 385,0 12.250.448,4
Amora.
• Ampliação da rede de drenagem de águas residuais domésticas no
Parque do Serrado, Amora. 4.2 Atividades
• Execução de drenagem pluvial nas traseiras de edifícios n.º 56 a n.º 74 Foram realizadas atividades de rotina relativas ao abastecimento de água
da Rua Júlio Augusto Henriques, Arrentela. em alta (captações e depósitos), que garantiram o abastecimento em alta
• Execução de caixa de proteção de válvulas de seccionamento e de em continuidade, em 2018.
murete para proteção de marco de incêndio no Parque do Serrado.
• Execução de drenagem de águas pluviais na Rua 5 de Outubro, Vale Nesta área foram desenvolvidas, entre outras, as seguintes atividades:
de Milhaços, Corroios. • Verificação do funcionamento dos equipamentos de desinfeção da água;
• Execução de prolongamento da rede de drenagem de águas residuais • Controlo dos níveis dos reservatórios;
domésticas e ligação do restaurante ao Emissário da Simarsul, na Av. da • Controlo dos volumes extraídos dos furos;
República, Arrentela. • Controlo das horas de bombagem;
• Ampliação da rede de drenagem de águas pluviais no logradouro da • Registo de consumo de energia;
Escola Básica da Quinta da Courela, Aldeia de Paio Pires. • Manutenção de furos e reservatórios.
• Prolongamento da rede de drenagem de águas residuais domésticas
para ligação de restaurante na Av. República, Arrentela, junto à Quinta Referem-se outras ações realizadas neste âmbito:
da Fidalga. • Intervenção de impermeabilização dos depósitos semi-enterrados da Tor-
• Limpeza manual de um troço da Vala do Laranjeiro na Av. 25 de Abril, re da Marinha, por empresa especializada.
Corroios. • Realização de ensaio de salinometria na captação JK14 – Santa Marta,
• Ampliação da rede de drenagem de águas pluviais na Av 25 de Abril, por empresa especializada.
Pinhal Conde da Cunha, Amora. • Limpeza da captação FR8 do sistema do Casal do Marco, por empresa
especializada.
3.3 Intervenções de manutenção de redes e de execução de ramais • Limpeza e desinfeção de todos os depósitos de água.
• Elaboração de proposta de execução de novas captações de água.
No decorrer do ano de 2018, foram realizadas várias intervenções na • Elaboração de informação sobre reforço da capacidade de reserva e redu-
rede de abastecimento de água e saneamento, apresentadas sumaria- ção de perdas de água.
mente na tabela seguinte. • Manutenção dos sistemas de desinfeção da água, por empresa especia-
lizada.
Número de Intervenções/atividades desenvolvidas pelo setor operacio- • Substituição de tampas de depósitos apoiados.
nal • Execução e montagem da tampa da caixa do furo na captação PS6 – Torre
da Marinha.
• Conclusão do portão e montagem da tampa da caixa do furo na captação
PS4 – Santa Marta.
• Acompanhamento de intervenções de manutenção, realizadas pela
DOTEP:
• Reparação, impermeabilização e pintura das casetas das captações
JK11, CR2 e RA1 – Sistema de Belverde;
• Impermeabilização e pintura das casetas das captações PS6 e JK12 –
• Avaliação dos procedimentos a implementar, definidos no novo regi- Informações de cadastro 351 346
Plantas topográficas com informação da rede 487 487
me legal da qualidade da água – Decreto-Lei n.º 152/2017. Desenho de rede em SIG 18 O.S.
• definição dos parâmetros do Plano de Monitorização Operacional para Vistorias de ligação de edificações 34
2019. Esclarecimentos à Área Administrativa 131
montagem, instalação e acompanhamento das estruturas necessárias à SOCMS 150.121,71 € 147.429,81 € - 2.691,90 €
Pesado
3.690,00€
11-12-2018 RenaultM150 225 18-16-NV mercadorias Hasta pública
Telecomunicações
• Execução de Intervenções técnicas de reparação e manutenção.
• Foram recebidos 573 pedidos de assistência técnica, com um tempo
médio de intervenção de 63 minutos.
• Apoio e acompanhamento do concurso público Ativos de rede, com a
elaboração das peças do procedimento.
Apoio Multimédia Fonte: Aplicação EasyVista
• Apoio às iniciativas no universo dos serviços da CMS, englobando a
preparação das reuniões de Câmara e assembleias municipais, apresen- Gráfico 3 : Ações Multimédia realizadas
tação de projetos novos pelos serviços e outros institucionais.
• Este apoio cifrou-se em 452, com uma média de 37,6 serviços/mês.
Intervenções escolas
• No âmbito do apoio técnico informático ao parque escolar do ensino
básico e jardins de infância foram solicitadas 415 intervenções, para as
quais foram gastas, em termos médios unitários, 57 minutos de traba-
lho.
Análise e Programação
• Elaboração e instalação de novas Bases de Dados, bem como apoio
aos diversos serviços e manutenção das já existentes; Fonte: Aplicação EasyVista
• Foram efetuadas 277 ações junto do utilizador, sendo que o tempo
médio unitário gasto foi de 201 minutos.
3 - ÁREA DA QUALIDADE E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:
Gestão de Bens
• Gestão dos equipamentos informáticos e de telecomunicações dos No âmbito do Balcão Único e Serviços Associados – Serviços e Canais de
serviços da CMS; Atendimento e Aplicações
• Inserção dos equipamentos na BD da Autarquia, para controlo e entre- Tarefas Desenvolvidas:
ga dos dados ao Património da CMS. • Atualização e validação dos registos na Plataforma de registos online
• Foram reportadas 1.176 ações junto dos utilizadores, com um tempo da CMSeixal, num total de 1.338 registos inscritos, em que 759 ficaram
médio de 61 minutos. validados, com a criação das respetivas pastas;
• Criação de 688 entidades no SGD para associação de registos;
Apresentam-se gráficos demonstrativos da atividade desenvolvida: • Tramitação eletrónica no MyNet/BPM de 1.338 registos com pedido
de documentação a 801 utilizadores, pedido de validação de e-mail e
Gráfico 1: Total Ações registadas movimentação de 849 utilizadores com upload de documentação na
plataforma;
• Apoio telefónico aos utilizadores na resolução de dificuldades na Pla-
taforma de registos online;
• Publicação de serviços na Plataforma de Suporte ao Atendimento
PSA);
• Atualização e revisão de conteúdos;
• Criação, alteração e revisão dos formulários eletrónicos na PSA;
• Serviços prestados ao Cidadão através do atendimento on-line;
• Instalação para realização de testes das novas funcionalidades e
melhoria da nova versão MyNet (V25.15) em ambiente de qualidade
(Testes);
• Início de novo projeto com AIRC para reestruturação total dos Serviços
Online;
Fonte: Aplicação EasyVista • Análise da nova versão do MyNet disponível em ambiente de Testes
Gestão de Salas
Correspondência Digital
gos Gabinete e Divisão de Ação Social e documentação proveniente da PLANTAS DIGITALIZADAS 1.351 2.110 56,2%
Inspeção Geral de Espetáculos, recentemente incorporada. DOCUMENTOS 19.463 20.372 4,7%
Prosseguiram os trabalhos de avaliação da documentação que se en- INCORPORADOS
contra nas instalações do Arquivo na Quinta do Lírio. Decorridos 15 me- TOTAIS 43.864 44.916 2,4%
Para além destes, foram iniciados outros procedimentos, mas por não Higiene e Limpeza 31.008,53€ 36.131,75€
Construção Civil 27.498,19€ 29.595,37€
estarem adjudicados, não foram aqui contabilizados. Proteção e Segurança 111.940,34€ 95.267,54€
Quanto às requisições externas, foram efetuadas: Produtos Químicos 20.700,61€ 19.590,80€
TOTAL 551.512,21€ 434.679,67€
REQUISIÇÕES EXTERNAS
Quantidade 2.354(1) Fonte: Programa de Gestão de Stocks, de 31/12/2017 a 30/12/2018. Mapa extraído à
Valor total 10.498.461,19€ (1) e (2) data de 16/01/2019.
Do valor total, uma parte corresponde à repartição de encargos de Quanto às rubricas das Grandes Opções do Plano do ano de 2018, des-
2018, de procedimentos adjudicados em ano(s) anterior(es). tinadas à aquisição de materiais de stock, podemos observar o seu grau
No final do ano, o estado das requisições externas era o seguinte: de execução, na tabela abaixo:
NÚMERO DE REQUISIÇÕES EXTERNAS (1) EXECUÇÃO DAS RUBRICAS 2018
Satisfeitas/ Concluídas 1.312 Financiamento Compromissos % de
Projetos Variação
definido 2018 2018 Execução
Anuladas 10
Matérias Primas 182.500,00€ 160.493,17€ -22.006,83€ 87,94%
Com compromisso 1.032 (2)
Consumíveis Informáticos 122.634,00€ 122.277,81€ -356,19€ 99,71%
Peças e Acessórios 2.131,00€ 1.789,99€ -341,01€ 84,00%
(1) Programa de Gestão de Stocks à data de 31/12/2018, extraído em 16/01/2019. Fardas e Equipamentos de 123.657,31€ 122.696,33€ -960,98€ 99,22%
Segurança
(2) Aguardam a totalidade do fornecimento.
Material de Economato 52.404,05€ 51.067,99€ -1.336,06€ 97,45%
Produtos de Limpeza e 35.398,00€ 35.033,08€ -364,92€ 98,97%
Detergentes
b) Gestão de Stocks Material de Consumo Clínico 1.000,00€ 923,20€ -76,80€ 92,32%
Pequenas Reparações 2.410,00€ 917,58€ -1.492,42€ 38,07%
TOTAL 522.134,36€ 495.199,15€ -26.935,21€ 94,84%
A gestão dos armazéns foi assegurada, ao longo do ano, através de
contagens às existências, pelo registo de entradas, saídas e devoluções Fonte: Balancete das GOP 2018 à data de 31/12/2018 e extraído em 15/01/2019
de materiais: As existências foram objeto de conferência aquando da
entrada em armazém. Por outro lado, foram satisfeitas as Requisições Foram elaborados os seguintes relatórios/estudos:
Internas e efetuados reaprovisionamentos periódicos para as diversas - Apresentação de proposta de Plano Anual Aquisitivo de materiais de
tipologias de materiais catalogados. stock para 2018;
De sublinhar que os materiais relativos a vestuário e EPI’s tiveram sem- - Elaboração do Relatório Anual de Gestão de Stock – Comparativo
pre a validação da DRH. 2016/2017;
No que respeita aos pedidos de material de stock, foram satisfeitas/ - Elaboração de Relatório de Execução Anual do Plano Aquisitivo do
parcialmente satisfeitas: ano 2017;
NÚMERO DE PEDIDOS AO ARMAZÉM
- Elaboração de Relatório de Execução do Plano Anual Aquisitivo – 1.º
Armazém Armazém SCCMS Armazém SOCMS semestre de 2018;
Requisições 2.373 5.507 - Elaboração de Relatório de Síntese Anual – Ano 2017 – Adjudicação de
Total de requisições 7.880
Bens e Serviços com Recurso ao Ajuste Direto;
- Elaboração de proposta de Inventário das Existências do ano 2017 –
Nota: Movimentos do Programa de Gestão de Stocks, de 31/12/2017 a 30/12/2018 Aprovação dos desvios apurados;
- Apresentação de proposta de análise ao catálogo de stocks em vigor;
- Ao longo do ano, foram realizadas diversas contagens físicas às exis-
tências mas as de final de ano mereceram especial atenção pela impor-
tância que têm no controlo das existências físicas e na elaboração das
demonstrações financeiras.
Consequentemente, a partir de novembro:
- Foram elaboradas as instruções escritas para o trabalho de inventário;
5. Reclamações
Em 2018, registaram-se 156 reclamações recebidas no GED, o que num
universo de 22 983 utilizadores regulares e a praticar desporto nos
equipamentos desportivos municipais representou 0,007% de utentes
que registaram uma opinião que contribuiu para a melhoria dos nossos
serviços.
6. Conclusões
A Divisão de Desporto cumpriu:
• Os objetivos propostos para assegurar que as atividades no âmbito do
Plano Municipal de Desenvolvimento Desportivo do Concelho do Seixal
fossem concretizadas, estando em curso um conjunto de tarefas para
que se mantenha o seu nível de cumprimento;
• Os objetivos definidos para a rentabilização dos Equipamentos Des-
portivos geridos pelo Município do Seixal, através de uma gestão rigo-
rosa do seu funcionamento e do acolhimento em atividade desportiva
regular de 22 983 utentes;
• Os objetivos definidos no âmbito do plano de atividades e orçamento
para a área do desporto.
Monopostes publicitários – 5 renovações e 1 novo facto e 1 anulação. INFORMAÇÕES INTERNAS COM PEDIDOS DE INFORMAÇÃO/COLABORAÇÃO DIVERSOS 115
INFORMAÇÕES PARA EFEITOS DE IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS 27
Mupi’s publicitários – 16 renovações. INFORMAÇÕES NO ÂMBITO DO DIREITO À INFORMAÇÃO 50
Toldos com publicidade – 3 renovações. INFORMAÇÕES SOBRE VIABILIDADES DE CONSTRUÇÃO 16
Tabuletas/Bandeiras/Faixas publicitárias – 3 novos factos. EMISSÃO DE LICENÇA ESPECIAL DE RUÍDO (Regulamento Geral de Ruído) 71
Mastros/Sinalética Direcional – 80 renovações; 11 novos factos e 8 PARTICIPAÇÕES DE INCOMODIDADE SONORA (2) (Regulamento Geral de Ruído)
CONFORMIDADE DE OPERAÇÕES URBANÍSTICAS COM O REGULAMENTO GERAL DO RUÍDO
96
anulações. (3)
9
Exercícios e Simulacros
Em termos de exercícios e simulacros o serviço participou quer na di-
namização de iniciativas junto de escolas e outros agentes locais, mas
ATIVIDADES TRANSVERSAIS
Estágio curricular de Vanessa Valverde: estágio curricular da Pós-Gradu-
ação em Arqueologia, Gestão e Educação Patrimonial do Instituto Poli-
técnico de Tomar que Vanessa Valverde realizará no Ecomuseu entre 28
de janeiro e 28 de fevereiro de 2019 (175 horas), sob a orientação local
do arqueólogo municipal.
Ações de divulgação
Atualizaram-se os conteúdos da Divisão na WikiCMSeixal, no espaço
dedicado ao Património Histórico e Museus. Garantiu-se a divulgação
mensal da newsletter do Ecomuseu e do Boletim de Informação Biblio-
gráfica do Centro de Documentação e Informação.
BALANÇO
0XQLFtSLRGR6HL[DO
%$/$1d2 $12
&yGLJRGDV&RQWDV ([HUFtFLRV
32&$/
$7,92
$% $3 $/ $/
,PRELOL]DGR
%HQVGHGRPtQLRS~EOLFR
$GLDQWDPHQWRVSRUFRQWDGHEHQVGHGRPtQLRS~EOLFR
,PRELOL]Do}HVLQFRUSyUHDV
'HVSHVDVGHLQVWDODomR
,PRELOL]Do}HVHPFXUVR
$GLDQWDPHQWRVSRUFRQWDGHLPRELOL]Do}HVLQFRUSyUHDV
,PRELOL]Do}HV&RUSyUHDV
7DUDVHYDVLOKDPH
$GLDQWDPHQWRVSRUFRQWDGHLPRELOL]Do}HVFRUSyUHDV
,QYHVWLPHQWRV)LQDQFHLURV
2XWUDVDSOLFDo}HVILQDQFHLUDV
,PRELOL]Do}HVHPFXUVR
$GLDQWDPHQWRVSRUFRQWDGHLQYHVWLPHQWRVILQDQFHLURV
&LUFXODQWH
([LVWrQFLDV
3URGXWRVHWUDEDOKRVHPFXUVR
6XESURGXWRVGHVSHUGtFLRVUHVtGXRVHUHIXJRV
3URGXWRDFDEDGRVHLQWHUPpGLRV
3DJGH
$GLDQWDPHQWRVSRUFRQWDGHFRPSUDV
'tYLGDVGHWHUFHLURV0pGLRHORQJRSUD]RD
'tYLGDVGHWHUFHLURV&XUWRSUD]R
(PSUpVWLPRVFRQFHGLGRV
'HYHGRUHVSHODH[HFXomRGRRUoDPHQWR
$GLDQWDPHQWRVDIRUQHFHGRUHV
$GLDQWDPHQWRVDIRUQHFHGRUHVGHLPRELOL]DGR
$GPLQLVWUDomRDXWiUTXLFD
2XWURVGHYHGRUHV
7LWXORVQHJRFLiYHLV
$Fo}HV
2EULJDo}HVHWtWXORVGHSDUWLFLSDomR
7tWXORVGHGtYLGDS~EOLFD
2XWURVWtWXORV
2XWUDVDSOLFDo}HVGHWHVRXUDULD
'HSyVLWRVHPLQVWLWXLo}HVILQDQFHLUDVHFDL[D
$FUpVFLPRVHGLIHULPHQWRV
7RWDOGHDPRUWL]Do}HV
7RWDOGHSURYLV}HV
7RWDOGRDFWLYR
3DJGH
160 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
0XQLFtSLRGR6HL[DO
%$/$1d2 $12
&yGLJRGDV&RQWDV ([HUFtFLRV
32&$/
)81'2635Ï35,26(3$66,92
)XQGRVSUySULRV
5HVHUYDVGHUHDYDOLDomR
5HVHUYDV
5HVHUYDVHVWDWXWiULDV
5HVHUYDVFRQWUDWXDLV
5HVHUYDVOLYUHV
6XEVtGLRV
5HVHUYDVGHFRUUHQWHVGHWUDQVIHUrQFLDGHDFWLYRV
3DVVLYR
'tYLGDVDWHUFHLURV0pGLRHORQJRSUD]RD
'tYLGDVDWHUFHLURV&XUWRSUD]R
(PSUpVWLPRVGHFXUWRSUD]R
$GLDQWDPHQWRVSRUFRQWDGHYHQGDV
&UHGRUHVSHODH[HFXomRGRRUoDPHQWR
$GLDQWDPHQWRVGHFOLHQWHVFRQWULEXLQWHVHXWHQWHV
$GPLQLVWUDomRDXWiUTXLFD
2XWURVFUHGRUHV
)RUQHFHGRUHV3RU9HQGDVD'LQKHLUR
$FUpVFLPRVHGLIHULPHQWRV
3DJGH
25*2(;(&87,92 25*2'(/,%(5$7,92
(PGHGH (PGHGH
3DJGH
162 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
RELATÓRIO & CONTAS | CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL | 2018
DEMONSTRAÇÃO
DE RESULTADOS
0XQLFtSLRGR6HL[DO
'HPRQVWUDomRGHUHVXOWDGRV $12
([HUFtFLRV
&yGLJRGDV&RQWDV
32&$/
&XVWRVH3HUGDV
&XVWRVGDVPHUFDGRULDVYHQGLGDVHGDVPDWpULDVFRQVXPLGDV
&XVWRVFRPRSHVVRDO
3URYHLWRVH*DQKRV
9HQGDVHSUHVWDo}HVGHVHUYLoRV
5HVXPR
5HVXOWDGRVRSHUDFLRQDLV%$
5HVXOWDGRVILQDQFHLURV'%&$
5HVXOWDGRVFRUUHQWHV'&
5HVXOWDGRVOtTXLGRGRH[HUFtFLR)(
2UJmR([HFXWLYR 2UJmR'HOLEHUDWLYR
(PGHGH (PGHGH
3DJGH
MAPAS DE EXECUÇÃO
ORÇAMENTAL
168 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
Plano Plurianual de Investimentos
176
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
'HVSHVDVFRPRSHVVRDO
5HPXQHUDo}HVFHUWDVHSHUPDQHQWHV
7LWXODUHVyUJmRVVREHUDQLDHPHPEyUJmRVDXWiUT
3HVVRDOTXDGURV5HJLPHFRQWUDWRLQGLYLGWUDEDOKR
3HVVRDOTXDGURV5&,73HVVRDOHPIXQo}HV
345&,7$OWHUDo}HVREULJDWyULDVSRVUHPXQHUDWyULR
345HFUXWDPHQWRSHVVRDOSDUDQRYRVSRVWRVWUDEDOKR
3HVVRDOFRQWUDWDGRDWHUPR
3HVVRDO&7&3HVVRDOHPIXQo}HV
3&7&5HFUXWDPHQWRSHVVRDOSQRYRVSRVWRVWUDEDOKR
3HVVRDOHPUHJLPHGHWDUHIDRXDYHQoD
3HVVRDODJXDUGDQGRDSRVHQWDomR
3HVVRDOHPTXDOTXHURXWUDVLWXDomR
5HSUHVHQWDomR
6XEVLGLRGHUHIHLomR
6XEVtGLRGHIpULDVHGH1DWDO
5HPXQHUDo}HVSRUGRHQoDHPDWHUQLGDGHSDWHUQLGDGH
$ERQRVYDULiYHLVRXHYHQWXDLV
+RUDVH[WUDRUGLQiULDV
$MXGDVGHFXVWR
$ERQRSDUDIDOKDV
)RUPDomR
6XEVtGLRGHWUDEDOKRQRFWXUQR
6XEVtGLRGHWXUQR
,QGHPQL]Do}HVSRUFHVVDomRGHIXQo}HV
2XWURVVXSOHPHQWRVHSUpPLRV
6HJXUDQoDVRFLDO
(QFDUJRVFRPDVD~GH
6XEVtGLRIDPLOLDUDFULDQoDHMRYHQV
2XWUDVSUHVWDo}HVIDPLOLDUHV
&RQWULEXLo}HVSDUDDVHJXUDQoDVRFLDO
6HJXUDQoDVRFLDOGRVIXQFLRQiULRVS~EOLFRV
&DL[D*HUDOGH$SRVHQWDo}HV
5HJLPH*HUDO
$FLGHQWHVHPVHUYLoRHGRHQoDVSURILVVLRQDLV
2XWUDVSHQV}HV
6HJXURV
6HJXURVDFLGHQWHVWUDEDOKRGRHQoDVSURILVVLRQDLV
2XWUDVGHVSHVDVGHVHJXUDQoDVRFLDO
&RQWULEXLo}HV663DUHQWDELOLGDGH
$TXLVLomRGHEHQVHVHUYLoRV
$TXLVLomRGHEHQV
0DWpULDVSULPDVHVXEVLGLiULDV
&RPEXVWtYHLVHOXEULILFDQWHV
2XWURV
/LPSH]DHKLJLHQH
$OLPHQWDomR5HIHLo}HVFRQIHFFLRQDGDV
3iJGH
9HVWXiULRHDUWLJRVSHVVRDLV
0DWHULDOGHHVFULWyULR
3URGXWRVTXtPLFRVHIDUPDFrXWLFRV
0DWHULDOGHFRQVXPRFOtQLFR
0DWHULDOGHWUDQVSRUWH3HoDV
0DWHULDOGHFRQVXPRKRWHOHLUR
2XWURPDWHULDO3HoDV
3UpPLRVFRQGHFRUDo}HVHRIHUWDV
)HUUDPHQWDVHXWHQVtOLRV
/LYURVHGRFXPHQWDomRWpFQLFD
0DWHULDOGHHGXFDomRFXOWXUDHUHFUHLR
2XWURVEHQV
$TXLVLomRGHVHUYLoRV
3iJGH
177
&RQWUROR2UoDPHQWDO'HVSHVD
$QR
0XQLFtSLRGR6HL[DO
178
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
)UHJXHVLDV
$VVRFLDo}HVGHPXQtFLSLRV
2XWURV
,QVWLWXLo}HVVHPILQVOXFUDWLYRV
,QVWLWXLo}HVVHPILQVOXFUDWLYRV
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2XWUDV
2XWUDVGHVSHVDVFRUUHQWHV
'LYHUVDV
,PSRVWRVHWD[DV
2XWUDV
2XWUDVUHVWLWXLo}HV
,9$SDJR
6HUYLoRVEDQFiULRV
2XWUDV
$TXLVLomRGHEHQVGHFDSLWDO
,QYHVWLPHQWRV
7HUUHQRV
+DELWDo}HV
5HSDUDomRHEHQHILFLDomR
(GLItFLRV
,QVWDODo}HVGHVHUYLoRV
,QVWDODo}HVGHVSRUWLYDVHUHFUHDWLYDV
0HUFDGRVHLQVWDODo}HVGHILVFDOL]DomRVDQLWiULD
&UHFKHV
(VFRODV
/DUHVGHWHUFHLUDLGDGH
2XWURV
&RQVWUXo}HVGLYHUVDV
9LDGXWRVDUUXDPHQWRVHREUDVFRPSOHPHQWDUHV
6LVWHPDVGHGUHQDJHPGHiJXDVUHVLGXDLV
,OXPLQDomRS~EOLFD
3DUTXHVHMDUGLQV
,QVWDODo}HVGHVSRUWLYDVHUHFUHDWLYDV
&DSWDomRHGLVWULEXLomRGHiJXD
6LQDOL]DomRHWUkQVLWR
,QIUDHVWUXWSDUDGLVWULEXLomRHQHUJLDHOpFWULFD
&HPLWpULRV
2XWURV
0DWHULDOGHWUDQVSRUWH
5HFROKDGHUHVtGXRV
2XWUR
(TXLSDPHQWRGHLQIRUPiWLFD
6RIWZDUHLQIRUPiWLFR
(TXLSDPHQWRDGPLQLVWUDWLYR
(TXLSDPHQWREiVLFR
(TXLSDPHQWRGHUHFROKDGHUHVtGXRV
3iJGH
)HUUDPHQWDVHXWHQVtOLRV
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
%HQVGHGRPtQLRS~EOLFR
2XWUDVFRQVWUXo}HVHLQIUDHVWUXWXUDV
9LDGXWRVDUUXDPHQWRVHREUDVFRPSOHPHQWDUHV
3DUTXHVHMDUGLQV
2XWURV
%HQVGRSDWULPyQLRKLVWyULFRDUWtVWLFRHFXOWXUDO
7UDQVIHUrQFLDVGHFDSLWDO
$GPLQLVWUDomRORFDO
&RQWLQHQWH
6HUYLoRVDXWyQRPRVGDDGPLQLVWUDomRORFDO
7RWDO'HVSHVDV&RUUHQWHV
7RWDO'HVSHVDVGH&DSLWDO
7RWDO*HUDO
25*2(;(&87,92 25*2'(/,%(5$7,92
(PGHGH (PGHGH
3iJGH
179
Controlo Orçamental da Despesa
182
�����������C��C���������C������ XQLGDGH¼
&ODVVLI(FRQyPLFD'HVSHVD 'RWDo}HV &RPSURPLVVRVDVVXPLGRV 'HVSHVDV3DJDV 'LIHUHQoDV *UDXGH([HFXomR
&yGLJR 'HVLJQDomR FRUULJLGDV ([HUFLFLR ([HUFLFLRV 7RWDO ([HUFLFLR ([HUFLFLRV 7RWDO 'RWDomRQmR 6DOGR &RPSURPLVVRV 2UoDPHQWDO
IXWXURV FRUUHQWH DQWHULRUHV FRPSURPHWLGD SRUSDJDU GD'HVSHVD
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���������� ����C�C��C�
183
&RQWUROR2UoDPHQWDO'HVSHVD
$QR
0XQLFtSLRGR6HL[DO
184
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
&ODVVLI(FRQyPLFD'HVSHVD 'RWDo}HV &RPSURPLVVRVDVVXPLGRV 'HVSHVDV3DJDV 'LIHUHQoDV *UDXGH([HFXomR
&yGLJR 'HVLJQDomR FRUULJLGDV ([HUFLFLR ([HUFLFLRV 7RWDO ([HUFLFLR ([HUFLFLRV 7RWDO 'RWDomRQmR 6DOGR &RPSURPLVVRV 2UoDPHQWDO
IXWXURV FRUUHQWH DQWHULRUHV FRPSURPHWLGD SRUSDJDU GD'HVSHVD
3XEOLFLGDGH
9LJLOkQFLDHVHJXUDQoD
$VVLVWrQFLDWpFQLFD
2XWURVWUDEDOKRVHVSHFLDOL]DGRV
6HUYLoRVGHVD~GH
(QFDUJRVGHFREUDQoDGHUHFHLWDV
$GPLQLVWUDomR&HQWUDO
'LUHFomR*HUDO$XWDUTXLDV/RFDLV
'LUHFomR*HUDO,PSRVWRV
2XWUDV(QWLGDGHV
2XWUDV
2XWURVVHUYLoRV
7UDQVIHUrQFLDVFRUUHQWHV
$GPLQLVWUDomRORFDO
&RQWLQHQWH
)UHJXHVLDV
$VVRFLDo}HVGHPXQtFLSLRV
2XWURV
,QVWLWXLo}HVVHPILQVOXFUDWLYRV
,QVWLWXLo}HVVHPILQVOXFUDWLYRV
)DPtOLDV
2XWUDV
2XWUDVGHVSHVDVFRUUHQWHV
'LYHUVDV
,PSRVWRVHWD[DV
2XWUDV
2XWUDVUHVWLWXLo}HV
,9$SDJR
6HUYLoRVEDQFiULRV
2XWUDV
$TXLVLomRGHEHQVGHFDSLWDO
,QYHVWLPHQWRV
7HUUHQRV
+DELWDo}HV
5HSDUDomRHEHQHILFLDomR
(GLItFLRV
,QVWDODo}HVGHVHUYLoRV
,QVWDODo}HVGHVSRUWLYDVHUHFUHDWLYDV
0HUFDGRVHLQVWDODo}HVGHILVFDOL]DomRVDQLWiULD
&UHFKHV
(VFRODV
/DUHVGHWHUFHLUDLGDGH
2XWURV
&RQVWUXo}HVGLYHUVDV
9LDGXWRVDUUXDPHQWRVHREUDVFRPSOHPHQWDUHV
6LVWHPDVGHGUHQDJHPGHiJXDVUHVLGXDLV
,OXPLQDomRS~EOLFD
3iJGH
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���������� ����C�C��C�
185
&RQWUROR2UoDPHQWDO'HVSHVD
$QR
0XQLFtSLRGR6HL[DO
186
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
6RFLHGILQDQF%DQFRVHRXWUDVLQVWLWILQDQFHLUDV
7RWDO'HVSHVDV&RUUHQWHV
7RWDO'HVSHVDVGH&DSLWDO
7RWDO*HUDO
25*2(;(&87,92 25*2'(/,%(5$7,92
(PGHGH (PGHGH
3iJGH
188
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
&ODVVLI(FRQyPLFDGD5HFHLWD 3UHYLV}HV 5HFSRU&REUDU 5HFHLWDV /LTXLGDo}HV 5HF&REUDGDV 5HHPEROVRVH 5HHPEROVRVH 5HFHLWD&REUDGD 5HFS&REUDU *UDX([HF
&ODVVLI 'HVLJQDomR &RUULJLGD QRLQLFLRGRDQR /LTXLGDGDV $QXODGDV %UXWDV 5HVW(PLWLGRV 5HVW3DJRV /LTXLGD QRILQDOGR$QR GD5HFHLWD
,PSRVWRVGLUHFWRV
2XWURV
,PSRVWRPXQLFLSDOVREUHLPyYHLV
,PSRVWR~QLFRGHFLUFXODomR
,PSRVWRPXQLFLSDOVREUHWUDQVPRQHURVDVLPyYHLV
'HUUDPD
,PSRVWRVDEROLGRV
&RQWULEXLomRDXWiUTXLFD
,PSRVWRPXQLFLSDOGHVLVD
,PSRVWRPXQLFLSDOVREUHYHtFXORV
2XWURV,PSRVWRV
,PSRVWRVLQGLUHFWRV
2XWURV
,PSRVWRVLQGLUHFWRVHVSHFtILFRVGDVDXWDUTORFDLV
/RWHDPHQWRVHREUDV
(GLILFDomRH8UEDQL]DomR
5HIRUoRH,QIUDHVWUXWXUDV8UEDQLVWLFDV
3HGLGRGH'HVWDTXH
0DLV9DOLD
'HSyVLWRGDILFKDWpFQLFDGDKDELWDomR
$UPD]HQDPHQWR&RPEXVWLYHLVH3RVWRV$EDVWHFLPHQWR
3ODQWDV7RSRJUiILFDV
,QVSHFomRGH(OHYDGRUHV
&RPSHQVDo}HV8UEDQtVWLFDV
2XWURV/RWHDPHQWRVH2EUDV
2FXSDomRGDYLDS~EOLFD
3RU0RWLYRGH2EUDV
4XLRVTXHV
$OSHQGUHV3DODV
7ROGRV
(VSODQDGDV
5HERTXHH$UPD]HQDPHQWRGH9LDWXUDV
([SRVLomRGH$UWLJRV
7XERV&RQGXWDVH6LPLODUHV
2XWURV2FXSDomR9LD3~EOLFD
3XEOLFLGDGH
3DLQpLV
7DEXOHWDV%DQGHLUDV
&RUULPmR3XEOLFLWiULR
3XEOLFLGDGH/XPLQRVD
0RQRSRVWHV
3iJGH
&ODVVLI(FRQyPLFDGD5HFHLWD 3UHYLV}HV 5HFSRU&REUDU 5HFHLWDV /LTXLGDo}HV 5HF&REUDGDV 5HHPEROVRVH 5HHPEROVRVH 5HFHLWD&REUDGD 5HFS&REUDU *UDX([HF
&ODVVLI 'HVLJQDomR &RUULJLGD QRLQLFLRGRDQR /LTXLGDGDV $QXODGDV %UXWDV 5HVW(PLWLGRV 5HVW3DJRV /LTXLGD QRILQDOGR$QR GD5HFHLWD
0XSL
V
7ROGRV
2XWURV3XEOLFLGDGH
9LVWRULDV
9LVWRULDGH6DOXEULGDGH
9LVWRULDGH6HJXUDQoD
9LVWRULD)LQDO
9LVWRULDGH3URSULHGDGH+RUL]RQWDO
9LVWRULDV'LYHUVDV
&HUWLG}HV)RWRFySLD$XWHQWLFDGD2XWURV'RFXPHQWRV
/LFHQoDGH5HFLQWR
/LFHQoD(VSHFLDOGH5XLGR
3iJGH
189
&RQWUROR2UoDPHQWDO5HFHLWD
$QR
0XQLFtSLRGR6HL[DO
190
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
&ODVVLI(FRQyPLFDGD5HFHLWD 3UHYLV}HV 5HFSRU&REUDU 5HFHLWDV /LTXLGDo}HV 5HF&REUDGDV 5HHPEROVRVH 5HHPEROVRVH 5HFHLWD&REUDGD 5HFS&REUDU *UDX([HF
&ODVVLI 'HVLJQDomR &RUULJLGD QRLQLFLRGRDQR /LTXLGDGDV $QXODGDV %UXWDV 5HVW(PLWLGRV 5HVW3DJRV /LTXLGD QRILQDOGR$QR GD5HFHLWD
2XWURV2FXSDomRYLDS~EOLFD
&DoDXVRHSRUWHGHDUPD
&DoD
9LVWRULDV
9LVWRULDGH6DOXEULGDGH
9LVWRULDGH6HJXUDQoD
9LVWRULD)LQDO
9LVWRULDGH3URSULHGDGH+RUL]RQWDO
9LVWRULDV'LYHUVDV
&HUWLG}HV)RWRFySLDV$XWHQWLFDGDV
5HDOL]DomRGH)RJXHLUDVH4XHLPDGDV
2XWURV/LFHQFLDPHQWRV
2UWRIRWRPDSDV'LJLWDO$QDOyJLFR
(PLVVmRGH&HUWLILFDGRGH5HJLVWR
0XOWDVHRXWUDVSHQDOLGDGHV
-XURVGHPRUD
-XURVFRPSHQVDWyULRV
&RLPDVHSHQDOLGDGHVSRUFRQWUDRUGHQDo}HV
0XOWDVHSHQDOLGDGHVGLYHUVDV
5HOD[H
0XOWDV
&XVWDVHP3URFHVVRGH&RQWUDRUGHQDomR
2XWUDV0XOWDVH3HQDOLGDGHV
5HQGLPHQWRVGDSURSULHGDGH
-XURV6RFLHGDGHVILQDQFHLUDV
%DQFRVHRXWUDVLQVWLWXLo}HVILQDQFHLUDV
-XURV$GPLQLVWUDo}HV3~EOLFDV
$GPLQLVWUDomRORFDO&RQWLQHQWH
2EULJDo}HVH7LWXORVGH3DUWLFLSDomR
'LYLGHQGSDUWLFOXFURVVRFLHGTXDVHVRFQmRILQDQF
(PSUHVDVS~EOLFDV
(PSUHVDVS~EOLFDVPXOWLPXQLFLSDLV
'LYLGHQGSDUWLFLSOXFURVGHVRFLHGDGHVILQDQF
3DUWLFLSDo}HVQRVOXFURVGHDGPLQLVWS~EOLFDV
$VVRFLDo}HVGHPXQLFtSLRV
2XWUDV
7UDQVIHUrQFLDVFRUUHQWHV
$GPLQLVWUDomRFHQWUDO
(VWDGR
)XQGRGH(TXLOLEULR)LQDQFHLUR
)XQGR6RFLDO0XQLFLSDO
3iJGH
&ODVVLI(FRQyPLFDGD5HFHLWD 3UHYLV}HV 5HFSRU&REUDU 5HFHLWDV /LTXLGDo}HV 5HF&REUDGDV 5HHPEROVRVH 5HHPEROVRVH 5HFHLWD&REUDGD 5HFS&REUDU *UDX([HF
&ODVVLI 'HVLJQDomR &RUULJLGD QRLQLFLRGRDQR /LTXLGDGDV $QXODGDV %UXWDV 5HVW(PLWLGRV 5HVW3DJRV /LTXLGD QRILQDOGR$QR GD5HFHLWD
3DUWLFLSDomRIL[DQR,56
2XWUDV
(VWDGR3DUWLFLSFRPXQLWSURMHFWRVFRILQDQFLDGRV
3'&73URULGDGH,QYHVWLPHQWR(PSUHHG030(
3'&73ULRULGDGH,QYHVWLPHQWR,QFOXVDR$WLYD
3'&73ULRULGDGH,QYHVWLPHQWR6DXGHH6RFLDLV
3'&73ULRULGDGH,QYHVWLPHQWR5HG$EDQGRQR(VF
2XWURV)6(
9HQGDGHEHQVHVHUYLoRVFRUUHQWHV
9HQGDGHEHQV
/LYURVHGRFXPHQWDomRWpFQLFD
3iJGH
191
&RQWUROR2UoDPHQWDO5HFHLWD
$QR
0XQLFtSLRGR6HL[DO
192
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
&ODVVLI(FRQyPLFDGD5HFHLWD 3UHYLV}HV 5HFSRU&REUDU 5HFHLWDV /LTXLGDo}HV 5HF&REUDGDV 5HHPEROVRVH 5HHPEROVRVH 5HFHLWD&REUDGD 5HFS&REUDU *UDX([HF
&ODVVLI 'HVLJQDomR &RUULJLGD QRLQLFLRGRDQR /LTXLGDGDV $QXODGDV %UXWDV 5HVW(PLWLGRV 5HVW3DJRV /LTXLGD QRILQDOGR$QR GD5HFHLWD
&DUWRJUDILD'LJLWDO
&DUWRJUDILDGH%DVHjHVFDOD
,QIRUPDomRGLJLWDOGDiUHDWRWDOGR0XQtFLSLR
&DUWRJUDILD
2XWURV&DUWRJUDILD'LJLWDO
&DUWmR-RYHP0XQLFLSDO
6HUYLoRV
$OXJXHUGHHVSDoRVHHTXLSDPHQWRV
(PEDUFDo}HV7UDGLFLRQDLV
6DODV
(VWUXWXUDV$PRYLYHLV
3XEOLFLGDGHQDV,QVWDODo}HV'HVSRUWLYDV
3LVFLQD0XQLFLSDOGD$PRUD
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318
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319
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320
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5HFHELPHQWRV
6DOGRGD*HUrQFLD$QWHULRU
([HFXomR2UoDPHQWDO
2SHUDo}HVGH7HVRXUDULD
7RWDOGDV5HFHLWDV2UoDPHQWDLV
5HFHLWDV&RUUHQWHV
5HFHLWDV&DSLWDO
5HFHLWDV2XWUDV
2SHUDo}HVGH7HVRXUDULD
7RWDO
3DJDPHQWRV
7RWDOGDV'HVSHVDV2UoDPHQWDLV
'HVSHVDV&RUUHQWHV
'HVSHVDV&DSLWDO
2SHUDo}HVGH7HVRXUDULD
6DOGRSDUDD*HUrQFLD6HJXLQWH
([HFXomR2UoDPHQWDO
2SHUDo}HVGH7HVRXUDULD
7RWDO
25*2(;(&87,92 25*2'(/,%(5$7,92
(PGHGH (PGHGH
(PLWLGRHP 3iJGH
5HFHELPHQWRV
6DOGRGD*HUrQFLD$QWHULRU
([HFXomR2UoDPHQWDO
2SHUDo}HVGH7HVRXUDULD
7RWDOGDV5HFHLWDV2UoDPHQWDLV
5HFHLWDV&RUUHQWHV
,PSRVWRVGLUHFWRV
2XWURV
,PSRVWRPXQLFLSDOVREUHLPyYHLV
,PSRVWR~QLFRGHFLUFXODomR
,PSRVWRPXQLFLSDOVREUHWUDQVPRQHURVDVLPyYHLV
'HUUDPD
2XWURV,PSRVWRV
,PSRVWRVLQGLUHFWRV
2XWURV
,PSRVWRVLQGLUHFWRVHVSHFtILFRVGDVDXWDUTORFDLV
/RWHDPHQWRVHREUDV
(GLILFDomRH8UEDQL]DomR
5HIRUoRH,QIUDHVWUXWXUDV8UEDQLVWLFDV
3HGLGRGH'HVWDTXH
0DLV9DOLD
'HSyVLWRGDILFKDWpFQLFDGDKDELWDomR
$UPD]HQDPHQWR&RPEXVWLYHLVH3RVWRV$EDVWHFLPHQWR
3ODQWDV7RSRJUiILFDV
,QVSHFomRGH(OHYDGRUHV
&RPSHQVDo}HV8UEDQtVWLFDV
2XWURV/RWHDPHQWRVH2EUDV
2FXSDomRGDYLDS~EOLFD
3RU0RWLYRGH2EUDV
4XLRVTXHV
$OSHQGUHV3DODV
7ROGRV
(VSODQDGDV
5HERTXHH$UPD]HQDPHQWRGH9LDWXUDV
([SRVLomRGH$UWLJRV
7XERV&RQGXWDVH6LPLODUHV
2XWURV2FXSDomR9LD3~EOLFD
3XEOLFLGDGH
3DLQpLV
7DEXOHWDV%DQGHLUDV
&RUULPmR3XEOLFLWiULR
3XEOLFLGDGH/XPLQRVD
0RQRSRVWHV
0XSL
V
2XWURV3XEOLFLGDGH
9LVWRULDV
(PLWLGRHP 3iJGH
5HFHELPHQWRV
7RWDOGDV5HFHLWDV2UoDPHQWDLV
5HFHLWDV&RUUHQWHV
9LVWRULDGH6DOXEULGDGH
9LVWRULDGH6HJXUDQoD
9LVWRULD)LQDO
9LVWRULDGH3URSULHGDGH+RUL]RQWDO
9LVWRULDV'LYHUVDV
&HUWLG}HV)RWRFySLD$XWHQWLFDGD2XWURV'RFXPHQWRV
/LFHQoDGH5HFLQWR
/LFHQoD(VSHFLDOGH5XLGR
$FWLYLGDGHVGH/LFHQFLDPHQWR1RYDV&RPSHWrQFLDV
5HDOL]DomRGH$FDPSDPHQWRV2FDVLRQDLV
5HDOL]DomRGH(VSHFWDFXORVDR$U/LYUH
5HDOL]DomRGH)RJXHLUDVH4XHLPDGDV
2XWURV/LFHQFLDPHQWRV
/LFHQFLDPHQWRGH7i[L
(PLVVmRGH&HUWLILFDGRGH5HJLVWR
7D[DVGR(VWDGR
2XWURV
7D[DPXQLFLSDOGHGLUHLWRVGHSDVVDJHP
7D[DVPXOWDVHRXWUDVSHQDOLGDGHV
0XOWDVHRXWUDVSHQDOLGDGHV
-XURVGHPRUD
-XURVFRPSHQVDWyULRV
&RLPDVHSHQDOLGDGHVSRUFRQWUDRUGHQDo}HV
0XOWDVHSHQDOLGDGHVGLYHUVDV
5HOD[H
&XVWDVHP3URFHVVRGH&RQWUDRUGHQDomR
2XWUDV0XOWDVH3HQDOLGDGHV
5HQGLPHQWRVGDSURSULHGDGH
-XURV6RFLHGDGHVILQDQFHLUDV
%DQFRVHRXWUDVLQVWLWXLo}HVILQDQFHLUDV
7UDQVIHUrQFLDVFRUUHQWHV
$GPLQLVWUDomRFHQWUDO
(VWDGR
)XQGRGH(TXLOLEULR)LQDQFHLUR
)XQGR6RFLDO0XQLFLSDO
3DUWLFLSDomRIL[DQR,56
2XWUDV
(VWDGR3DUWLFLSFRPXQLWSURMHFWRVFRILQDQFLDGRV
2XWURV)6(
9HQGDGHEHQVHVHUYLoRVFRUUHQWHV
9HQGDGHEHQV
/LYURVHGRFXPHQWDomRWpFQLFD
3XEOLFDo}HV/LYURV
3RVWDLV
0DWHULDOGH5HSUHVHQWDomR
&HGrQFLDGH,PDJHQV
(PLWLGRHP 3iJGH
5HFHELPHQWRV
7RWDOGDV5HFHLWDV2UoDPHQWDLV
5HFHLWDV&RUUHQWHV
%HQVLQXWLOL]DGRV
6XFDWDV
%DWHULDV
2XWURV%HQV,QXWLOL]DGRV
0HUFDGRULDV
ÈJXDV
5DPDLVGHÈJXD
,QVSHomRUHGHDEDVWiJXDHPQRYDVXUEDQL]Do}HV
5HOLJDomRGHÈJXD
3UHVWDomRGH6HUYLoRV'LYHUVRV
3URGXWRVDFDEDGRVHLQWHUPpGLRV
&RQVXPRGHÈJXD
$OXJXHUGH&RQWDGRUHV
2XWURV
)RWRFySLDV
&'V
,PSUHVVRV'LYHUVRV
&DUWRJUDILD'LJLWDO
,QIRUPDomRGLJLWDOGDiUHDWRWDOGR0XQtFLSLR
&DUWRJUDILD
2XWURV&DUWRJUDILD'LJLWDO
&DUWmR-RYHP0XQLFLSDO
6HUYLoRV
$OXJXHUGHHVSDoRVHHTXLSDPHQWRV
3XEOLFLGDGHQDV,QVWDODo}HV'HVSRUWLYDV
3LVFLQD0XQLFLSDOGH&RUURLRV
0DWHULDLV,QVWDODo}HVH(TXLSDP'HVSRUWLYRV
2XWURV0DWHULDLV,QVWH(TXLSDPHQWRV'HVSRUWLYRV
0iTXLQDVGH3URGXWRV$OLPHQWDUHVH%HELGDV
2XWURV0iTXLQDV3URGXWRV$OLPHQWDUHVH%HELGDV
(TXLSDPHQWRV1iXWLFRV
(VWDFLRQDPHQWRQR3DUTXH6XE0XQLFLSDO0LUDWHMR
,QFXEDGRUDGH(PSUHVDV%DtDGR6HL[DO
1~FOHRV+RUWtFRODV
$XGLWyULR0XQLFLSDOGR)yUXP&XOWXUDOGR6HL[DO
2XWURV$OXJXHUGH(VSDoRVH(TXLSDPHQWRV
6HUYVRFLDLVUHFUHDWLYRVFXOWXUDLVHGHGHVSRUWR
6HUYLoRVFXOWXUDLV
)yUXP&XOWXUDO&LQHPD
)yUXP&XOWXUDO(VSHFWiFXORV&XOWXUDLV
3ROR&XOWXUDO69LFHQWH(VSHFWiFXORV&XOWXUDLV
6HUYLoRVGHVSRUWLYRV
3LVFLQD0XQLFLSDOGD$PRUD
3LVFLQD0XQLFLSDOGH&RUURLRV
3DUTXH'HVSRUWLYRGD9HUGL]HOD
3DYLOKmR'HVSRUWLYR7RUUH0DULQKD
(PLWLGRHP 3iJGH
5HFHELPHQWRV
7RWDOGDV5HFHLWDV2UoDPHQWDLV
5HFHLWDV&RUUHQWHV
3DYLOKmR(60DQXHO&DUJDOHLUR
3DYLOKmR(6$OIUHGR5HLV6LOYHLUD
3DYLOKmR(%3HGUR(DQHV/REDWR
3DYLOKmR$QWRQLR$XJXVWR/RXUR
&RPS0XQGH$WOHWLVPR&DUOD6DFUDPHQWR
6HUYLoRVHVSHFtILFRVGDVDXWDUTXLDV
6DQHDPHQWR
5DPDLVGH(VJRWR
/LPSH]DGH)RVVDV
)LVFDOL]DomRGH5DPDOGH(VJRWR
6DQHDPHQWR
5HVtGXRVVyOLGRV
%LJ%DJV5HFROKD5&'
&RQWHQWRUHVSDUD5HFROKDGH568
V
5HVtGXRV6yOLGRV
2XWURV5HFROKD5HVtGXRV6yOLGRV
2EUDV(IHFWXDGDVSRU&RQWDGH7HUFHLURV
5HSRVLomRGH3DYLPHQWRV
2XWUDV5HSDUDo}HV
2XWUDV9HQGDVRX3UHVWDo}HVGH6HUYLoRV
$FWRV0pGLFRV9HWHULQiULRV
8WLOL]DomRGR&DQLO0XQLFLSDO
&HUWLG}HV$ERQDWyULDV&ySLDV$XWHQWLFDGDV'HFODUDo
5HDOL]DomRGH6HPLQiULRVH2XWURV(YHQWRV
2XWURV
2XWURV
5HQGDV
5HQGDVGH+DELWDo}HV
5HQGDV2XWUDV
5HQGDV&RPHUFLDLV
5HQGDVGH7HUUHQRV
5HQGDVGH%DUHV
5HQGDVGH%DUGD3LVFLQD0XQLFLSDOGH&RUURLRV
5HQGDVGH%DUGD%LEOLRWHFD0XQLFLSDO
4XLRVTXHV
5HQGDVGD('3
5HQGDV'LYHUVDV
2XWUDVUHFHLWDVFRUUHQWHV
2XWUDV
2XWUDV
,QGHPQL]SRUGHWHULRUURXERH[WUDYLREHQVSDWULP
'DQLILF5RXERRX([WUDYLRGH%HQV3DWULPRQLDLV
'H$FLGHQWHVGH7UDEDOKR
2XWUDV,QGHPQL]Do}HV
3DVVHV6RFLDLV
3RUWHVGH&RUUHLR
(PLWLGRHP 3iJGH
5HFHELPHQWRV
7RWDOGDV5HFHLWDV2UoDPHQWDLV
5HFHLWDV&RUUHQWHV
6HUYLoR0XQLFLSDO3URORQJ+RUiULR-DUGLQV,QIDQFLD
'LYHUVDV
5HFHLWDV&DSLWDO
9HQGDGHEHQVGHLQYHVWLPHQWR
7HUUHQRV
$GPLQ3~EOLFD$GPLQORFDO&RQWLQHQWH
7UDQVIHUrQFLDVGHFDSLWDO
$GPLQLVWUDomRFHQWUDO
(VWDGR
)XQGRGH(TXLOLEULR)LQDQFHLUR
(VWDGR3DUWLFLSFRPXQLWiULDSURMHFWFRILQDQFLDGRV
)('(5
3'&73ULRULGDGH,QYHVWLPHQWR3DWULPQDWHFXOW
3('83$583ULRULGDGH,QYHVWLPHQWR5HYFLGDGHV
2UoDPHQWRGH(VWDGR
2XWURV2UoDPHQWRGH(VWDGR
&RQWUDWRV3URJUDPD
$FRUGR3Up(VFRODU
5HIHLo}HV(VFRODUHV&LFOR
(GXFDomR3Up(VFRODU$SRLRj)DPLOLD5HIHLo}HV
3URWHomRGH&ULDQoDVH-RYHQVGR6HL[DO
$FRUGR3Up(VFRODU$SRLR)DPLOLD3URORQJ+RUiULR
2XWUDV,QLFLDWLYDV&RPXQLWiULDV
2XWURV,QLFLDWLYDV&RPXQLWiULDV
2XWURV(VWDGR3DUWLFLSFRPXQLWSURMHFWFRILQDQ
3DVVLYRVILQDQFHLURV
(PSUpVWLPRVDPpGLRHORQJRSUD]RV
6RFLHGDGHVILQDQFHLUDV
2XWUDVUHFHLWDVGHFDSLWDO
2XWUDV
2XWUDV
([HFXomRGH*DUDQWLDV
5HFHLWDV2XWUDV
5HSRVLo}HVQmRDEDWLGDVQRVSDJDPHQWRV
5HSRVLo}HVQmRDEDWLGDVQRVSDJDPHQWRV
5HSRVLo}HVQmRDEDWLGDVQRVSDJDPHQWRV
2SHUDo}HVGH7HVRXUDULD
7RWDO
328
(PLWLGRHP Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
3iJGH
)OX[RVGH&DL[D
$QR
0XQLFtSLRGR6HL[DO
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH¼
3DJDPHQWRV
7RWDOGDV'HVSHVDV2UoDPHQWDLV
'HVSHVDV&RUUHQWHV
'HVSHVDVFRPRSHVVRDO
$ERQRVYDULiYHLVRXHYHQWXDLV
$MXGDVGHFXVWR
2XWURVVXSOHPHQWRVHSUpPLRV
'HVSHVDV&DSLWDO
$TXLVLomRGHEHQVGHFDSLWDO
,QYHVWLPHQWRV
(GLItFLRV
2XWURV
(TXLSDPHQWRDGPLQLVWUDWLYR
'HVSHVDV&RUUHQWHV
'HVSHVDVFRPRSHVVRDO
5HPXQHUDo}HVFHUWDVHSHUPDQHQWHV
7LWXODUHVyUJmRVVREHUDQLDHPHPEyUJmRVDXWiUT
3HVVRDOTXDGURV5HJLPHFRQWUDWRLQGLYLGWUDEDOKR
3HVVRDOTXDGURV5&,73HVVRDOHPIXQo}HV
345&,7$OWHUDo}HVREULJDWyULDVSRVUHPXQHUDWyULR
345HFUXWDPHQWRSHVVRDOSDUDQRYRVSRVWRVWUDEDOKR
3HVVRDOFRQWUDWDGRDWHUPR
3HVVRDO&7&3HVVRDOHPIXQo}HV
3&7&5HFUXWDPHQWRSHVVRDOSQRYRVSRVWRVWUDEDOKR
3HVVRDOHPUHJLPHGHWDUHIDRXDYHQoD
3HVVRDODJXDUGDQGRDSRVHQWDomR
3HVVRDOHPTXDOTXHURXWUDVLWXDomR
5HSUHVHQWDomR
6XEVLGLRGHUHIHLomR
6XEVtGLRGHIpULDVHGH1DWDO
5HPXQHUDo}HVSRUGRHQoDHPDWHUQLGDGHSDWHUQLGDGH
$ERQRVYDULiYHLVRXHYHQWXDLV
+RUDVH[WUDRUGLQiULDV
$MXGDVGHFXVWR
$ERQRSDUDIDOKDV
)RUPDomR
6XEVtGLRGHWUDEDOKRQRFWXUQR
6XEVtGLRGHWXUQR
,QGHPQL]Do}HVSRUFHVVDomRGHIXQo}HV
2XWURVVXSOHPHQWRVHSUpPLRV
6HJXUDQoDVRFLDO
(QFDUJRVFRPDVD~GH
6XEVtGLRIDPLOLDUDFULDQoDHMRYHQV
2XWUDVSUHVWDo}HVIDPLOLDUHV
&RQWULEXLo}HVSDUDDVHJXUDQoDVRFLDO
6HJXUDQoDVRFLDOGRVIXQFLRQiULRVS~EOLFRV
&DL[D*HUDOGH$SRVHQWDo}HV
5HJLPH*HUDO
(PLWLGRHP 3iJGH
3DJDPHQWRV
7RWDOGDV'HVSHVDV2UoDPHQWDLV
'HVSHVDV&RUUHQWHV
$FLGHQWHVHPVHUYLoRHGRHQoDVSURILVVLRQDLV
2XWUDVSHQV}HV
6HJXURV
6HJXURVDFLGHQWHVWUDEDOKRGRHQoDVSURILVVLRQDLV
2XWUDVGHVSHVDVGHVHJXUDQoDVRFLDO
&RQWULEXLo}HV663DUHQWDELOLGDGH
$TXLVLomRGHEHQVHVHUYLoRV
$TXLVLomRGHEHQV
0DWpULDVSULPDVHVXEVLGLiULDV
&RPEXVWtYHLVHOXEULILFDQWHV
2XWURV
/LPSH]DHKLJLHQH
$OLPHQWDomR5HIHLo}HVFRQIHFFLRQDGDV
9HVWXiULRHDUWLJRVSHVVRDLV
0DWHULDOGHHVFULWyULR
3URGXWRVTXtPLFRVHIDUPDFrXWLFRV
0DWHULDOGHFRQVXPRFOtQLFR
0DWHULDOGHWUDQVSRUWH3HoDV
0DWHULDOGHFRQVXPRKRWHOHLUR
2XWURPDWHULDO3HoDV
3UpPLRVFRQGHFRUDo}HVHRIHUWDV
)HUUDPHQWDVHXWHQVtOLRV
/LYURVHGRFXPHQWDomRWpFQLFD
0DWHULDOGHHGXFDomRFXOWXUDHUHFUHLR
2XWURVEHQV
$TXLVLomRGHVHUYLoRV
(QFDUJRVGDVLQVWDODo}HV
/LPSH]DHKLJLHQH
&RQVHUYDomRGHEHQV
/RFDomRGHHGLItFLRV
/RFDomRGHRXWURVEHQV
&RPXQLFDo}HV
7UDQVSRUWHV
6HJXURV
'HVORFDo}HVHHVWDGDV
(VWXGRVSDUHFHUHVSURMHFWRVHFRQVXOWDGRULD
)RUPDomR
6HPLQiULRVH[SRVLo}HVHVLPLODUHV
3XEOLFLGDGH
9LJLOkQFLDHVHJXUDQoD
$VVLVWrQFLDWpFQLFD
2XWURVWUDEDOKRVHVSHFLDOL]DGRV
6HUYLoRVGHVD~GH
(QFDUJRVGHFREUDQoDGHUHFHLWDV
$GPLQLVWUDomR&HQWUDO
'LUHFomR*HUDO,PSRVWRV
(PLWLGRHP 3iJGH
3DJDPHQWRV
7RWDOGDV'HVSHVDV2UoDPHQWDLV
'HVSHVDV&RUUHQWHV
2XWUDV(QWLGDGHV
2XWUDV
2XWURVVHUYLoRV
7UDQVIHUrQFLDVFRUUHQWHV
$GPLQLVWUDomRORFDO
&RQWLQHQWH
)UHJXHVLDV
$VVRFLDo}HVGHPXQtFLSLRV
2XWURV
,QVWLWXLo}HVVHPILQVOXFUDWLYRV
,QVWLWXLo}HVVHPILQVOXFUDWLYRV
)DPtOLDV
2XWUDV
2XWUDVGHVSHVDVFRUUHQWHV
'LYHUVDV
,PSRVWRVHWD[DV
2XWUDV
2XWUDVUHVWLWXLo}HV
6HUYLoRVEDQFiULRV
2XWUDV
'HVSHVDV&DSLWDO
$TXLVLomRGHEHQVGHFDSLWDO
,QYHVWLPHQWRV
(GLItFLRV
,QVWDODo}HVGHVHUYLoRV
,QVWDODo}HVGHVSRUWLYDVHUHFUHDWLYDV
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355
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RELATÓRIO & CONTAS | CÂMARA MUNICIPAL DO SEIXAL | 2018
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
358 Câmara Municipal do Seixal – Relatório & Contas 2018
Caracterização da Entidade
FONTE:
2 LEGISLAÇÃO 8.1.2
Data de constituição _____/____/____ publicada no D.R. de ____/____/____
Não se aplica
3.3 ÓRGÃOS
3.4 ORGANOGRAMA
Em anexo: anexo ao Regulamento dos Serviços Municipais da Câmara Municipal do Seixal publicado no Diário da República, 2.ª
série, n.º 47 de 7 de março de 2018 (PP. 7091)
Em regime de permanência 4
A meio tempo 1
Restantes vereadores 5
Despacho n.º 2273-PCM/2017 de 23 de outubro, Despacho n.º 2407-PCM/2017 de 30 de outubro, Despacho n.º 2448-
PCM/2017 de 2 de novembro, Despacho n.º 2020-PCM/2018 de 23 de agosto, Despacho n.º 3287-PCM/2018 de 21 de
FONTE:
dezembro, Despacho n.º 3289-PCM/2018, de 21 de dezembro, acta n.º 1/2018 de 11 de janeiro, acta n.º 17/2018 de 23 de
agosto, acta n.º 18/2018 de 5 de setembro acta n.º 1/2019 de 16 de janeiro.
Deliberação n.º 381/2017-CMS de 28 de outubro
1- DESCRIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA INFORMÁTICO Servidores HP e CISCO, Windows Server 2008, 2012, 2016,
Sistemas de backup e Storage / DELL e EMC, Sistema Linux,
Base de Dados Informix e ERP AIRC (Inclui SCA-Sistema de
Contabilidade Autárquica), base de dados SQL
DOCUMENTADAS S N
PERIODICIDADE TRIMESTRAL SEMESTRAL
3- DESCENTRALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA S N
EM CASO AFIRMATIVO DESCREVA
OUTRAS INFORMAÇÕES
INVENTÁRIO
OUTRAS
ANOS DE INCIDÊNCIA
Entidade
2018 2017 2016 2015
Auditoria ao Município do
Seixal – Controlo dos
Recursos Humanos
Inspeção Geral Finanças
Proc. n.º 2015/183/A5/1093
(período abrangido: 2012-
2015)
Auditoria ao
endividamento do Auditoria ao endividamento do
Município do Seixal - Município do Seixal - Procº nº
Tribunal de Contas Procº nº 18/2014-Proc 18/2014-Proc Audit 2ª S
Audit 2ª S (período abrangido: 2010-
(período abrangido: 2014)
2010-2014)
Outros
Outras
MUNICÍPIO DE SARDOAL
Aviso n.º 3061/2018
Capitação
Escalões Bolsa
(rendimento per capita)
MUNICÍPIO DO SEIXAL
I ........................... Até 100€ Deliberação n.º 286/2018
II. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Até 200€
III . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Até 300€ Joaquim Cesário Cardador dos Santos, Presidente da Câmara Mu-
IV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Até 400€ nicipal do Seixal:
Torna público, para os devidos efeitos, que a Câmara Municipal
na sua reunião ordinária de 8 de fevereiro de 2018 e a Assembleia
311151191 Municipal, na sua 1.ª sessão ordinária de 19 de fevereiro de 2018, no
uso da competência atribuída pelo disposto na alínea g) do n.º 1 do 1.3 — Divisão de Comunicação e Imagem
art. 25.º, ex vi alínea ccc) do n.º 1 do art. 33.º, ambos do anexo da Lei 1.4 — Divisão de Fiscalização Municipal
n.º 75/2013, de 12 de setembro, alterado pela Lei n.º 42/2016 de 28 de 1.5 — Gabinete de Desenvolvimento Económico e Turismo
dezembro, que alterou a Lei n.º 169/99 de 18 de setembro, aprovaram 1.6 — Gabinete de Participação
a alteração do Regulamento dos Serviços Municipais da Câmara Mu- 1.7 — Gabinete de Auditoria e Controlo Interno
nicipal do Seixal. 1.8 — Gabinete de Protecção Civil
1.9 — Gabinete do Partido Médico Veterinário
Regulamento dos Serviços Municipais da Câmara Municipal 2 — Departamento de Administração Geral e Modernização Ad-
do Seixal — Alteração ministrativa
2.1 — Divisão do Atendimento Público e Modernização Admi-
Compete à assembleia municipal sob proposta da câmara municipal, nistrativa
aprovar o Regulamento dos Serviços Municipais — alínea m) do n.º 1
2.2 — Divisão de Administração Geral
do art. 25.º ex vi alínea ccc) do n.º 1 do art. 33.º, ambas do Anexo à Lei
3 — Departamento do Planeamento, Mobilidade e Urbanismo
n.º 75/2013 de 12 de setembro, atualizado pela Lei n.º 42/2016 de 28 de
dezembro, que alterou a Lei n.º 169/99 de 18 de setembro -, bem como 3.1 — Divisão de Planeamento do Território e Mobilidade
as respetivas alterações. 3.2 — Divisão de Gestão Urbanística
É nesses termos que se propõe a alteração aos artigos 12.º, 23.º e 4 — Departamento da Educação, Cultura e Juventude
31.º, bem como ao Anexo ao artigo 57.º (organograma), o aditamento 4.1 — Divisão de Educação e Juventude
dos artigos 23.º-A, 23.º-B e 43.º-A, e a revogação da alínea w) do n.º 5, 4.2 — Divisão de Cultura e Património
do artigo 34.º 5 — Departamento de Desenvolvimento Social e Desporto
Assim, considerando que a estrutura organizacional dos serviços do 5.1 — Divisão de Desenvolvimento Social e Cidadania
município assume, no presente, uma vital importância no domínio da 5.2 — Divisão de Desporto
prossecução das respetivas atribuições. Deste modo, importa desenvolver 5.3 — Gabinete dos Equipamentos Desportivos
um quadro estrutural que defenda a racionalização e a otimização dos 6 — Departamento de Obras, Equipamentos e Espaço Público
meios humanos e materiais disponíveis para o exercício da missão de 6.1 — Divisão de Obras, Transito e Espaço Público
serviço público legalmente confiado ao município. 6.2 — Divisão de Manutenção de Equipamentos e Logística
Suportando-se no modelo legal vigente, procedeu-se à redefinição 6.3 — Divisão de Gestão da Frota Municipal
da estrutura nuclear e flexível dos serviços municipais, em alteração à 6.4 — Divisão de Espaços Verdes
anterior, nos termos do Decreto-Lei n.º 305/2009 de 23 de outubro e 6.5 — Divisão de Obras e Gestão de Empreitadas
em concretização do disposto na Lei n.º 49/2012 de 29 de agosto, agora 7 — Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos
com as alterações do art. 255.º da Lei n.º 42/2016 de 28 de dezembro, 7.1 — Divisão de Água e Saneamento
permitindo, conformar essa realidade com a apresentação de uma alte- 7.2 — Divisão de Ambiente e Salubridade
ração ao Regulamento dos Serviços Municipais publicado na 2.ª série 7.3 — Gabinete de Limpeza Urbana
do Diário da República, n.º 192, de 6 de outubro de 2016. 7.4 — Gabinete de Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos
No que se refere à alteração da Estrutura Nuclear da Câmara Municipal
do Seixal, esse desiderato resultou do disposto no n.º 2 e 6 do art. 10.º Artigo 23.º
do Decreto-Lei n.º 305/2009 de 23 de outubro, em concretização das
alterações do art. 255.º da Lei n.º 42/2016 de 28 de dezembro à Lei Gabinete de Desenvolvimento Económico e Turismo (GDET)
n.º 49/2012 de 29 de agosto, pelo que foi tomada deliberação com Compete ao GDET:
o n.º 442/2017-CMS, pela Câmara Municipal do Seixal, em reunião
ordinária realizada em 23 de novembro, e pela Assembleia Municipal, 1 — [...];
em sessão extraordinária, realizada em 15 de dezembro de 2017, con- 2 — [...];
forme publicação na 2.ª série do Diário da República, n.º 9, de 12 de 3 — [...];
janeiro de 2018. 4 — Incumbe-lhe, específica e designadamente, o seguinte:
No que se refere à alteração da Estrutura Flexível da Câmara Mu-
nicipal do Seixal, esse desiderato resultou do disposto no n.º 3 e 6 do a) [...];
art. 10.º do Decreto-Lei n.º 305/2009 de 23 de outubro, em concretização b) [...];
das alterações do art. 255.º da Lei n.º 42/2016 de 28 de dezembro à Lei c) [...];
n.º 49/2012 de 29 de agosto, pelo que foi tomada deliberação com o d) [...];
n.º 468/2017-CMS, pela Câmara Municipal do Seixal, em reunião or- e) [...];
dinária realizada em 21 de dezembro, conforme publicação na 2.ª Serie f) [...];
do Diário da República, n.º 9, de 12 de janeiro de 2018, e deliberação g) [...];
com o n.º 11/2018-CMS, pela Câmara Municipal do Seixal, em reunião h) [...];
ordinária realizada em 25 de janeiro, conforme publicação em curso no i) [...];
Diário da República. j) [...];
Nesses termos, k) [...];
Os artigos 12.º, 23.º e 31.º passam a ter a seguinte redação: l) [...];
m) [...];
«Artigo 12.º n) Assegurar a preservação e gestão das embarcações tradicionais de
propriedade municipal, promovendo a sua reutilização enquanto bar-
Da nomenclatura da estrutura orgânica cos de recreio para fins culturais, educativos, turísticos e lúdicos.
A Câmara Municipal do Seixal, para o exercício da sua competência
e realização das atribuições que legalmente lhe cabem, terá a seguinte Artigo 31.º
estrutura orgânica dos serviços, compreendendo Departamentos, Divisão de Gestão Urbanística (DGU)
Divisões e Gabinetes:
Compete à DGU:
A) Estrutura orgânica nuclear:
1 — Coordenar e executar as funções de natureza administrativa,
1 — Da Presidência da Câmara: face aos regulamentos sobre operações urbanísticas, visando a aprova-
2 — Departamento de Administração Geral e Modernização Ad- ção das mesmas e a emissão dos respetivos títulos de licenciamento ou
ministrativa equivalentes, segundo o exigido pelo Regime Jurídico de Urbanização
3 — Departamento do Planeamento, Mobilidade e Urbanismo e Edificação (RJUE), demais legislação e regulamentos municipais;
4 — Departamento da Educação, Cultura e Juventude 2 — Assegurar a aprovação dos projetos de obras particulares,
5 — Departamento de Desenvolvimento Social e Desporto de loteamentos e de outras operações urbanísticas e de reconversão
6 — Departamento de Obras, Equipamentos e Espaço Público urbanística, em conformidade com o quadro legal e regulamentos
7 — Departamento de Ambiente e Serviços Urbanos municipais;
3 — Executar as atividades de administração urbanística no cum-
B) Estrutura orgânica flexível: primento dos planos e estudos aprovados;
1 — Da Presidência da Câmara: 4 — Assegurar a apreciação integrada dos projetos de infraestru-
1.1 — Divisão do Plano, Orçamento e Gestão Financeira turas para urbanizações e para edificações, em conformidade com o
1.2 — Divisão de Recursos Humanos quadro legal em vigor e os regulamentos municipais;
5 — Elaborar e manter atualizado o registo do património fundi- v) Participar na tramitação dos processos de classificação de imó-
ário municipal, assegurar o controlo do seu registo predial oficial, veis;
sua classificação de uso face ao Plano Diretor Municipal e respetiva w) Desenvolver as atividades que visem a salvaguarda e o respeito
disponibilidade de avaliação e de utilização pela autarquia; pelos valores e critérios de valorização do património municipal;
6 — Assegurar a valorização da Baía do Seixal, designadamente no x) Organizar e manter atualizado o cadastro de bens imóveis do
que diz respeito à regeneração das suas frentes ribeirinhas, em todas Município e promover todos os registos relativos aos mesmos, pro-
as dinâmicas territoriais, permitindo a articulação entre as compo- cedendo à atualização anual do cadastro e inventário, incluindo as
nentes ambiental, cultural, turística, urbanística e desenvolvimento amortizações e reavaliações permitidas por lei;
económico-social; y) Providenciar a realização do inventário anual do património
7 — Incumbe-lhe, específica e designadamente, o seguinte: imobilizado, informando a DPOGF da sua valorização;
z) Centralizar, registar e informar todas as solicitações de ou sobre
a) Assegurar, de acordo com o RJUE, através dos respetivos “ges- terrenos municipais, compilando informações sobre eventuais con-
tores de procedimentos”, a instrução dos processos municipais de dicionalismos a que os terrenos municipais estejam sujeitos, como
licenciamento de operações urbanísticas; servidões, ónus, encargos, arrendamentos ou outros;
b) Executar as tarefas inerentes aos processos dirigidos à Câmara, aa) Apresentar propostas de afetação de usos aos terrenos munici-
relativos à área do Urbanismo; pais e manter e gerir uma base de dados de lotes para construção;
c) Promover a emissão de pareceres de carácter administrativo, bb) Apresentar propostas com medidas de proteção e defesa do
em atos específicos das suas atribuições, quanto à instrução destes património fundiário municipal;
processos ou com eles relacionados; cc) Organizar e coordenar todas as operações de aquisição, alie-
d) Assegurar a notificação aos interessados dos pareceres e deci- nação e gestão de bens móveis e imóveis, do património municipal e
sões superiores que recaiam sobre os requerimentos recebidos, nos participar na preparação de hastas públicas para alienação de terrenos,
cumprimentos do Código de Procedimento Administrativo; em articulação com outros serviços municipais;
e) Dar informação aos pedidos de certidão; dd) Organizar e acompanhar os processos de expropriação amigá-
f) Promover a emissão e registo dos respetivos títulos de licencia- vel até à realização da respetiva escritura pública e os processos de
mento das operações urbanísticas ou equivalentes; expropriação litigiosa até à realização da arbitragem;
g) Promover, em ligação com outros serviços, o controlo da validade ee) Proceder ao acompanhamento e articulação, em todas as suas
dos alvarás tendo em vista um permanente controlo administrativo e fases, dos instrumentos de gestão e ordenamento território com in-
financeiro sobre os mesmos; fluência sobre a frente ribeirinha;
h) Assegurar, nos termos da legislação aplicável, a consulta, pelos ff) Assegurar a implementação e monitorização da estratégia de
titulares interessados ou mandatados para o efeito, dos processos de valorização ambiental e ecológica da Baía do Seixal e bem assim
operações urbanísticas, tendo em consideração os condicionantes da estratégia de regeneração e dinamização dos núcleos urbanos
desta matéria; antigos ribeirinhos;
i) Promover, em articulação com outros serviços, a tramitação e gg) Proceder ao acompanhamento e articulação, em todas as suas
gestão administrativa de processos especiais; fases, dos instrumentos de gestão e ordenamento território com in-
j) Processar a liquidação, com vista ao seu pagamento, de todas fluência sobre a frente ribeirinha;
as taxas, ou outras prestações monetárias, que respeitem as funções hh) Apreciar e dar parecer sobre requerimentos de particulares para
definidas para a Divisão, em conformidade com o regulamento próprio licenciamento de ocupação do espaço público e para licenciamento de
de taxas urbanísticas, com deliberações camarárias ou com outras publicidade, nos termos dos Regulamentos Municipais de Ocupação
disposições legais; do Espaço Público e de Publicidade;
k) Promover a apreciação e aprovação dos pedidos de licencia- ii) Gerir e acompanhar os contratos com empresas concessionárias
mento, comunicação prévia e autorização, de acordo com o RJUE e de mobiliário urbano, em todos os seus domínios, incluindo os abrigos
demais legislação e regulamentos municipais, de: de passageiros de transportes públicos;
jj) Promover a emissão de alvarás e licenças específicos previs-
i) Obras particulares e de outras operações urbanísticas previstas tos em regulamento municipal próprio, que não respeitem as áreas
na legislação; funcionais do urbanismo nem a ocupação de espaços públicos e
ii) Loteamentos e obras de urbanização, elaborando as respetivas publicidade;
condições de alvarás de loteamento; kk) Integrar as comissões de vistoria procedendo à elaboração dos
iii) Armazenamento de combustíveis, ascensores e equipamentos respetivos autos;
mecânicos equivalentes e máquinas de diversão. ll) Desenvolver ações de medição das áreas de construção, ou
outras, de modo a permitir a aplicação das exigências em vigor, quer
l) Participar na elaboração de regulamentos dos instrumentos de quanto a taxas regulamentares, quer quanto a outras disposições
gestão territorial, de taxas e de outros normativos relacionados; legais;
m) Promover a análise de pedidos de informação prévia, quando a mm) Analisar os projetos de infraestruturas e engenharia de espe-
intervenção estiver a coberto de plano de pormenor ou loteamento, ou cialidades e promover a consulta aos vários serviços municipais, bem
em área consolidada cuja intervenção não tenha impacto urbanístico como às várias entidades externas, com vista à obtenção de pareceres
relevante; relativos aos projetos de engenharia de especialidades, elaborando a
n) Garantir a coordenação e compatibilização dos estudos de lotea- respetiva análise final;
mento e licenciamento de obras com os instrumentos de planeamento nn) Coordenar o acompanhamento de obras de infraestruturas,
eficazes e com as informações prévias; articulando, caso se justifique, com os vários serviços municipais e/ou
o) Atribuir números de polícia; entidades externas, quanto ao cumprimento dos projetos aprovados e
p) Apresentar propostas para adoção de medidas que visem a qua- obrigações constantes nas condições de alvará;
lidade dos projetos; oo) Coordenar a atividade de receções provisórias e definitivas
q) Assegurar a gestão das áreas de reconversão urbanística, em de obras de infraestruturas, articulando, caso se justifique, com os
função dos instrumentos de gestão territorial, no concernente ao vários serviços municipais e/ou outras entidades com participação
exercício de perequação; nesta matéria;
r) Analisar e emitir parecer sobre processos de informação prévia pp) Assegurar a inspeção de sistemas prediais das obras de infra-
nas áreas de reconversão urbanística, assim como, emitir pareceres estruturas, em articulação, caso se justifique, com os vários serviços
sobre Estudos de Loteamento ao abrigo da Lei das Áreas Urbanas municipais e/ou outras entidades;
de Génese Ilegal e do RJUE e respetivas condições de emissão de qq) Promover a consulta aos vários serviços municipais, bem como
alvará; às várias entidades externas, com vista à obtenção de pareceres re-
s) Apresentar ou informar propostas de aquisição, permuta ou lativos aos serviços afetados pela execução de obras de operadores
alienação de terrenos, com vista ao prosseguimento da política urba- privados de infraestruturas;
nística superiormente definida e em articulação com outras estruturas rr) Elaborar a análise final referente aos diversos pareceres relativos
orgânicas; aos projetos de intervenções de operadores privados de infraestru-
t) Garantir, em articulação com a área da informação geográfica, turas;
uma atualização permanente da georreferenciação de informações pré- ss) Coordenar o acompanhamento de obras de infraestruturas de
vias e dos processos de licenciamento de operações urbanísticas; operadores privados, articulando, caso o justifique, os vários servi-
u) Apreciar os pedidos de certidões de retificação da área de lotes, ços municipais e/ou entidades externas, quanto ao cumprimento dos
alteração de freguesia e de garantia da existência de infraestruturas; projetos aprovados;
tt) Elaborar medições e orçamentos, de modo a permitir a aplicação c) Colaborar com outros serviços, na área da medição e orçamento,
de taxas regulamentares e outras disposições legais no que se refere a no âmbito de projetos e obras de iniciativa municipal;
projetos e/ou obras de infraestruturas de operadores privados; d) Assegurar o controlo físico e financeiro das empreitadas de obras
uu) Avaliar e informar sobre propostas de ocupação e utilização do municipais, no âmbito das atribuições da divisão;
espaço público do Município;» e) Elaborar as medições e orçamentos dos projetos, no âmbito das
atribuições da divisão, assim como o controlo das medições referentes
O Anexo ao artigo 57.º é alterado e apresentado em anexo. a projetos elaborados no exterior;
São aditados os artigos 23.º-A, 23.º-B e 43.º-A, com a seguinte re- f) Elaborar Cadernos de Encargos e Programas de Concurso para os
dação: procedimentos concursais, no âmbito das atribuições da divisão;
«Artigo 23.º-A g) Assegurar a análise das propostas de concurso de empreitadas
de obras municipais e de outros procedimentos concursais, no âmbito
Gabinete de Participação (GPAR)
das atribuições da divisão;
Compete ao GPAR: h) Prestar apoio técnico a obras executadas pelas Juntas de Fregue-
1 — Prestar um atendimento personalizado ao munícipe, facultando sia e movimento associativo, no âmbito das atribuições da divisão;
informações e esclarecimentos e tentando solucionar as questões i) Garantir o acompanhamento técnico de obras municipais em
colocadas diretamente com os respetivos serviços municipais; curso;
2 — Reforçar a ligação à população (munícipes, instituições, mo- j) Elaborar e atualizar os cronogramas físicos e financeiros das
vimento associativo, comunidade escolar, agentes económicos, entre obras municipais, da responsabilidade da divisão;
outros), aumentando os seus níveis de participação na vida municipal, k) Proceder ao controlo financeiro e à revisão de preços das res-
mediante a criação/aprofundamento de novas iniciativas e de novas petivas empreitadas;
ferramentas de comunicação. l) Assegurar a colocação atempada, nos respetivos locais, de painéis
3 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: de identificação das obras a decorrer da sua responsabilidade, bem
como a sua remoção após conclusão das mesmas;
a) Permitir que através da participação dos munícipes, o processo m) Planificar e gerir a execução de obras de empreitadas de exe-
de decisão autárquico fique mais enriquecido, transparente e eficaz. cução de infraestruturas viárias e de sinalização e ordenamento de
b) Gerir as sugestões ou reclamações, que são convertidas em tráfego, procedendo ao respetivo controlo físico e financeiro.
participações, e depois remetidas aos serviços correspondentes do n) Garantir o cumprimento da legislação em vigor referente à
Município, para obtenção de respostas e posterior comunicação ao higiene e segurança bem como a aplicação do Plano de Segurança e
munícipe; Saúde em obras da responsabilidade da divisão;»
c) Reforçar a divulgação de campanhas, iniciativas e programas de
apoio promovidas e disponibilizadas pela Autarquia, nomeadamente A presente alteração ao regulamento entra em vigor no primeiro dia
no âmbito da qualidade do espaço público, incluindo reabilitação seguinte à sua publicação em Diário da República, que se republica.
urbana e do parque habitacional. Versão atualizada. Republicação.
q) Assegurar as operações de realização de despesas e emitir as res- b) Preparar o orçamento das despesas com pessoal, acompanhando a
petivas ordens de pagamento, mantendo atualizados os seus registos sua execução e promovendo as necessárias alterações;
contabilísticos; c) Elaborar o mapa de pessoal, assegurando a respetiva gestão e
r) Proceder à emissão das autorizações/ordens de pagamento diárias, e promovendo as necessárias alterações;
assegurar a articulação de circuitos e procedimentos com a tesouraria; d) Elaborar o Balanço Social e outros indicadores de gestão;
s) Assegurar a prevenção e deteção de situações irregulares quer do e) Assegurar o dever de informação previsto na lei em matéria de
ponto de vista da legalidade, quer dos métodos e procedimentos definidos recursos humanos;
pela Câmara, elaborando relatórios sobre a validade e regularidade dos f) Gerir o processo de implementação e aplicação contínua do Sistema
registos contabilísticos; Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIA-
t) Desenvolver as ações necessárias ao cumprimento das obrigações DAP), garantindo a correta aplicação dos respetivos instrumentos;
de natureza contributiva e fiscal, decorrentes da atividade desenvolvida g) Estudar, propor e dar execução às políticas municipais relativas
pelo Município; ao desenvolvimento dos recursos humanos no quadro de um sistema
u) Assegurar a gestão adequada do relacionamento do Município integrado de gestão por competências;
com terceiros, procedendo ao registo da dívida municipal, à análise h) Elaborar os perfis funcionais dos postos de trabalho, através da
sistemática das contas correntes dos fornecedores e ao desenvolvimento análise às atividades a desenvolver e às competências associadas;
das ações necessárias à liquidação dos respetivos saldos; i) Garantir a gestão do sistema de mobilidade interna de trabalhadores,
v) Efetuar a cobrança coerciva das dívidas ao Município que a lei adequando os perfis de competências às funções e postos de trabalho;
determine, instaurando, organizando e promovendo a execução dos j) Organizar e assegurar o processo de acolhimento e integração dos
respetivos processos com base nas certidões de dívidas emitidas pelos trabalhadores;
serviços competentes e seguindo com as necessárias adaptações, os ter- k) Assegurar a valorização dos recursos humanos do Município pro-
mos estabelecidos no Código do Procedimento e Processo Tributário; movendo o desenvolvimento das suas competências e incrementando
w) Gerir um sistema de contabilidade de custos e garantir a sua oti- o seu potencial de desempenho, de acordo com a legislação aplicável
mização, de modo a determinar custos totais (diretos e indiretos) de e as políticas municipais;
cada serviço, função, atividades e obras municipais e apoiar na fixação l) Desenvolver as atividades necessárias à aplicação do ciclo da for-
de taxas e preços; mação, desde o diagnóstico de necessidades à avaliação do processo
x) Desenvolver as ações necessárias ao controlo da execução da formativo, nomeadamente:
receita municipal não consignada, nomeadamente através da análise e
acompanhamento de todos os contratos, protocolos e acordos geradores i) Identificar as necessidades de formação dos trabalhadores nas
de receita celebrados pelo Município; diversas vertentes de atividade da câmara municipal;
y) Acompanhar a elaboração de regulamentos e respetivas alterações ii) Elaborar e gerir o plano de formação tendo em conta as necessi-
com eventual implicação ao nível da cobrança de receita; dades identificadas;
z) Colaborar com os serviços municipais assegurando o regular fun- iii) Programar e realizar ações de formação que permitam o aumento
cionamento do circuito classificativo das receitas; da eficácia dos serviços e a qualificação dos recursos humanos;
aa) Coordenar as ações necessárias à elaboração de estudos e propostas
para aprovação da tabela de taxas e outras receitas, a cobrar pelo Muni- m) Participar em programas e projetos de financiamento da forma-
cípio e respetivos regulamentos, de acordo com as normas estabelecidas ção profissional na Administração Pública e coordenar ações com as
na legislação em vigor; entidades gestoras;
bb) Assegurar a liquidação e controlo da cobrança das taxas e outras n) Realizar estudos e projetos de âmbito global na área dos recursos
receitas municipais, nos termos das normas legais e regulamentares humanos;
em vigor; o) Assegurar os procedimentos relativos a estágios curriculares e
cc) Analisar os pedidos de isenção e redução de taxas, reembolsos, profissionais, garantindo os contactos com as entidades externas e o
pagamentos em prestações e anulações de dívida; cumprimento de protocolos de cooperação;
dd) Controlar e preparar os registos e apuramentos referentes aos va- p) Conceber e aplicar políticas de segurança e saúde ocupacional
lores arrecadados pelo Município, e que, deverão ser entregues a outras dirigidas aos trabalhadores, nomeadamente:
entidades, designadamente IVA, IRS e Segurança Social;
ee) Proceder a depósitos e levantamentos, controlar o movimento i) Desenvolver ações que conduzam à prevenção da doença nos locais
das contas bancárias e propor a aplicação financeira dos recursos de de trabalho;
tesouraria; ii) Promover a saúde através de programas e projetos específicos tendo
ff) Assegurar o suporte informativo necessário ao conhecimento, por em conta a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores;
parte dos serviços municipais, das informações resultantes dos registos iii) Identificar, classificar e controlar os riscos profissionais dos postos
contabilísticos efetuados; de trabalho;
gg) Processar a liquidação de taxas e outras receitas do Município que iv) Efetuar propostas de correção das condições de segurança, higiene
não respeitem as funções definidas para outros serviços; e saúde dos locais de trabalho, sempre que necessário;
hh) Organizar e manter atualizado o cadastro de bens móveis do Mu- v) Organizar e acompanhar os processos relativos a acidentes em
nicípio e promover todos os registos relativos aos mesmos, procedendo serviço, bem como de doenças profissionais, analisando as causas e as
à atualização anual do cadastro e inventário, incluindo as amortizações medidas corretivas adequadas;
e reavaliações permitidas por lei; vi) Realizar estudos periódicos sobre causas do absentismo;
ii) Efetuar os contratos de seguro de móveis e bens municipais e gerir vii) Realizar exames de saúde iniciais, periódicos e ocasionais, tendo
a atividade de relação com as seguradoras; em conta categorias profissionais e os fatores de risco associados às
jj) Processar o recebimento das indemnizações provenientes de con- mesmas, bem como exames complementares de diagnóstico;
tratos de seguro; viii) Promover campanhas de vacinação antitetânica, antigripal, anti
kk) Manter atualizado o inventário do património móvel existente e hepatite B e outras, tendo em conta os grupos de risco;
a sua afetação aos diversos serviços; ix) Realizar ações de educação para a saúde, higiene e segurança
ll) Propor os critérios de amortização de património afeto aos serviços, no trabalho;
no quadro da respetiva imputação de custos. x) Assegurar o apoio psicossocial aos trabalhadores;
4 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: regularidade e boa gestão, relativamente a atividades, projetos ou ope-
a) Acompanhar os programas de investimentos dos diferentes agen- rações desenvolvidas pelos diferentes serviços;
tes económicos, públicos e privados, no quadro do desenvolvimento c) Aferir do funcionamento do sistema de controlo interno;
sustentado do Município; d) Promover a constituição de uma bolsa de auditores internos que se
b) Promover ações que dinamizem a captação de investimento e assuma como uma equipa multidisciplinar com capacidade de realização
incentivem o desenvolvimento económico; de auditorias às diversas vertentes da atividade;
c) Acompanhar ações que contribuam para o aumento e qualificação e) Acompanhar as auditorias realizadas por entidades externas de
do emprego, colaborando nomeadamente com a administração central, controlo e de tutela competentes, desempenhando as funções de in-
entidades locais ou regionais e agentes económicos; terlocutor dessas entidades, cabendo-lhe a coordenação do exercício
d) Gerir a Incubadora de Empresas Baia do Seixal; do contraditório e o acompanhamento da adoção, pelos serviços, das
e) Promover a realização de estudos e análises relacionados com o recomendações formuladas pelas entidades externas;
desenvolvimento económico, recolhendo e tratando elementos esta- f) Proceder às inspeções, sindicâncias, inquéritos ou processos de
tísticos; averiguações que forem superiormente determinados.
f) Desenvolver o Programa de Divulgação e Promoção da Baía do
Seixal, incluindo ações de captação de investimento para a frente ri-
beirinha;
SUBSECÇÃO II
g) Promover a implementação do Plano Estratégico de Desenvolvi-
mento do Turismo no Concelho do Seixal; Unidades orgânicas excluídas dos limites previstos
h) Articular as estratégias regionais e nacionais para o sector do
turismo com o Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo no Artigo 24.º
Concelho do Seixal;
i) Promover o modelo de desenvolvimento local para a Náutica de Gabinete de Proteção Civil (GPC)
Recreio e desenvolver as ações conducentes à implementação e dina- Compete ao GPC:
mização da Estação Náutica Baía do Seixal;
j) Promover o investimento público e privado do sector do turismo no 1 — Assegurar o cumprimento das competências municipais e dos
Município, em articulação com outros serviços da Câmara Municipal planos e programas estabelecidos em matéria de proteção civil, coor-
e agentes externos; denando todas as ações neste âmbito, designadamente em operações de
k) Elaborar e fomentar, em articulação com outros serviços da Câ- socorro e assistência às populações, garantindo a operacionalização do
mara Municipal e agentes externos, projetos, programas e ações de Plano Municipal de Emergência e de outros instrumentos existentes;
dinamização turística dos recursos patrimoniais, culturais, desportivos 2 — Compete-lhe, designadamente, o seguinte:
e naturais do Município;
l) Implementar o Plano de Promoção e Marketing Turístico do Mu- a) Assessorar tecnicamente o presidente da câmara municipal ou o
nicípio; vereador com competência delegada, na coordenação de operações de
m) Gerir o Posto Municipal de Turismo e os Núcleos da Náutica de prevenção, socorro e assistência, em especial nas situações de catástrofe
Recreio; e acidente grave, nos termos do disposto na Lei de Bases da Proteção
n) Assegurar a preservação e gestão das embarcações tradicionais de Civil;
propriedade municipal, promovendo a sua reutilização enquanto barcos b) Desenvolver e garantir a coordenação das atribuições do Município
de recreio para fins culturais, educativos, turísticos e lúdicos. em matéria de proteção civil, assegurando a ligação à Autoridade Nacio-
nal de Proteção Civil e aos demais organismos e entidades intervenientes
Artigo 23.º-A no processo de proteção civil, na área do Município e no exterior;
c) Assegurar o funcionamento do Conselho Municipal de Segurança,
Gabinete de Participação (GPAR) da Comissão Municipal de Proteção Civil e da Comissão Municipal de
Compete ao GPAR: Defesa da Floresta;
d) Assegurar a coordenação das atribuições do Município em matérias
1 — Prestar um atendimento personalizado ao munícipe, facultando
de defesa da floresta contra incêndios,
informações e esclarecimentos e tentando solucionar as questões colo-
e) Elaborar planos municipais de emergência e projetos de regula-
cadas diretamente com os respetivos serviços municipais;
2 — Reforçar a ligação à população (munícipes, instituições, mo- mentação de prevenção e segurança para riscos específicos na área do
vimento associativo, comunidade escolar, agentes económicos, entre Município;
outros), aumentando os seus níveis de participação na vida municipal, f) Realizar estudos técnicos com vista à identificação, análise e con-
mediante a criação/aprofundamento de novas iniciativas e de novas sequências dos riscos naturais, tecnológicos e sociais que possam afetar
ferramentas de comunicação. o Município;
3 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: g) Organizar o apoio a famílias sinistradas e seu acompanhamento
até à sua reinserção social adequada, em colaboração com as unidades
a) Permitir que através da participação dos munícipes, o processo de orgânicas adequadas.
decisão autárquico fique mais enriquecido, transparente e eficaz.
b) Gerir as sugestões ou reclamações, que são convertidas em partici- Artigo 25.º
pações, e depois remetidas aos serviços correspondentes do Município,
para obtenção de respostas e posterior comunicação ao munícipe; Gabinete do Partido Médico Veterinário (GPMV)
c) Reforçar a divulgação de campanhas, iniciativas e programas de Compete ao GPMV:
apoio promovidas e disponibilizadas pela Autarquia, nomeadamente no
âmbito da qualidade do espaço público, incluindo reabilitação urbana e 1 — Exercer as competências que lhe estão legalmente cometidas,
do parque habitacional. enquanto Autoridade Sanitária Veterinária Concelhia, garantindo a saúde
pública veterinária, a saúde e bem-estar dos animais e ainda intervindo
Artigo 23.º-B no domínio da higiene e segurança alimentar.
2 — Compete-lhe, designadamente, o seguinte:
Gabinete de Auditoria e Controlo Interno (GACI)
Compete ao GACI: a) Executar as medidas de profilaxia médica e sanitária determinadas
pela Autoridade Sanitária Veterinária Nacional;
1 — Exercer as atividades de auditoria interna dos serviços munici- b) Assegurar a direção técnica do Canil/Gatil Municipal e outros
pais, na verificação do cumprimento das disposições legais aplicáveis às serviços e meios que lhe estejam afetos;
autarquias locais e dos procedimentos constantes em normas ou regula- c) Coordenação técnica das ações de recolha e captura de animais;
mentos de controlo interno deliberados pelos órgãos autárquicos; d) Aplicação dos regulamentos de saúde e bem-estar animal em vigor;
2 — Incumbe-lhe, específica e designadamente, o seguinte: e) Assegurar as condições de alojamento, de bem-estar, técnicas e
a) Elaborar o plano anual de auditorias globais ao funcionamento higiossanitárias dos animais e das instalações onde são alojados, tratados
do Município, envolvendo as diversas vertentes relevantes para o seu ou mantidos animais;
funcionamento, nomeadamente: financeira, jurídica, processos e pro- f) Prestar apoio técnico e administrativo ao médico veterinário muni-
cedimentos de trabalho; cipal no controlo e fiscalização das matérias relacionadas com animais,
b) Garantir a execução do plano anual de auditorias reportando os designadamente no controlo e fiscalização dos estabelecimentos de
respetivos resultados, bem como o grau de execução respetivo, como comércio de animais e alimento para animais, alojamento/hospedagem
forma de verificar, acompanhar, avaliar e informar sobre a legalidade, para animais e centros de atendimento médico veterinário;
g) Prestar apoio técnico e administrativo ao médico veterinário mu- que visem a melhoria do desempenho da autarquia e da relação com o
nicipal no controlo e fiscalização de animais e instalações para animais cidadão, promovendo a qualidade dos serviços públicos;
de circos e parques zoológicos; b) Gerir a atividade administrativa geral da organização ao nível do
h) Tratamento e recuperação de animais capturados/recolhidos, bem expediente e atendimento público;
como controlo da reprodução de animais abandonados e reencaminha- c) Desenvolver os procedimentos de aprovisionamento, bem como
mento para adoção; a tramitação, gestão e acompanhamento de todos os processos de con-
i) Eutanásia de animais e reencaminhamento de cadáveres; tratação pública;
j) Promoção e execução de campanhas de educação, sensibilização d) Coordenar os procedimentos técnico-administrativos orientadores
e divulgação, junto da população, sobre matérias relacionadas com da organização dos arquivos correntes, assim como tratar e disponibi-
animais; lizar, em diversos suportes, a documentação produzida pelos serviços
k) Proceder à avaliação e inspeção de situações causadoras de insalu- municipais no exercício das suas atividades;
bridade que ponham em causa a Saúde Pública Veterinária; e) Desenvolver a tramitação administrativa dos processos eleitorais
l) Levantar autos de notícia e instaurar processos de contraordenação; e de recenseamento realizados pelo Município;
m) Colaborar na realização de inquéritos epidemiológicos; f) Promover as ações conducentes à gestão do conhecimento, con-
n) Emitir pareceres de licenciamento e inspecionar estabelecimentos cebendo e implementando processos de inovação que potenciem a
de comércio de animais e alimento para animais, alojamentos/hospeda- eficiência de processos organizacionais;
gem para animais e centros de atendimento médico veterinário; g) Administrar os sistemas informáticos, a manutenção da infraestru-
o) Emitir pareceres, nos termos da legislação vigente, para licen- tura tecnológica e de informação e assegurar o funcionamento eficiente
ciamento de instalações industriais ou comerciais associadas à cadeia das redes de comunicações;
alimentar de origem animal; h) Garantir a racionalização dos procedimentos administrativos de
p) Assegurar a notificação de doenças de declaração obrigatória; suporte e respetivos sistemas de informação em articulação com a área
q) Emitir guias sanitárias de trânsito e emitir pareceres para licencia- de modernização e sistemas de informação e gestão do conhecimento.
mento de veículos de transporte de animais;
r) Assegurar o controlo e a fiscalização de feiras, mercados, exposições
e concursos com animais assim como licenciar feirantes e vendedores Artigo 27.º
ambulantes de alimentos de origem animal; Divisão do Atendimento Público e Modernização
s) Colaborar com as Autoridades de Saúde do Município nas medidas Administrativa (DAPMA)
que forem adotadas para a defesa da saúde pública, nas áreas da sua com-
petência, e com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica; Compete à DAPMA:
t) Executar peritagens médico-veterinárias a pedido de autoridades 1 — Assegurar as ações conducentes ao estudo e gestão do conheci-
policiais ou do Ministério Público; mento, concebendo e implementando processos de inovação que poten-
u) Assegurar a inspeção sanitária de carnes e pescado frescos e de ciem a eficiência de processos organizacionais, desenvolvendo princípios
alimentos transformados de origem animal e executar controlos vete- de qualidade de acordo com a estratégia global do Município;
rinários; 2 — Assegurar a gestão de todo o atendimento, centralizando-o numa
v) Promover o levantamento, análise e acompanhamento das ativida- perspetiva integrada através dos vários canais, nos diferentes serviços
des industriais, comerciais e não comerciais inerentes à cadeia alimentar autárquicos e na rede de Lojas do Munícipe, garantindo o correto enca-
de origem animal; minhamento dos processos resultantes das ações de atendimento.
w) Prestar apoio técnico e administrativo ao médico veterinário mu- 3 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte:
nicipal, no licenciamento de atividades industriais e comerciais que
laborem produtos alimentares de origem animal, no âmbito da legislação a) Assegurar o atendimento público nas suas várias vertentes, garan-
em vigor; tindo a manutenção de atendimento multicanal integrado, através da
x) Prestar apoio técnico e administrativo ao médico veterinário operacionalização do atendimento presencial, telefónico e web;
municipal no controlo oficial das condições técnicas e higiénicas das b) Assegurar a gestão dos espaços municipais de descentralização de
diversas atividades inerentes à cadeia alimentar, nomeadamente em serviços, designadamente a rede de Lojas do Munícipe e o Centro de
talhos, peixarias, mercados municipais, minimercados, supermercados Informação Autárquica ao Consumidor;
e hipermercados, restauração e/ou bebidas, cantinas escolares, eventos c) Proceder à receção, registo, encaminhamento e controlo do mo-
festivos ocasionais ou esporádicos, distribuição, transporte, venda am- vimento dos processos relativos a requerimentos dos munícipes para
bulante, armazéns e máquinas de venda automática; decisão pela câmara municipal;
y) Garantir a correta aplicação da rastreabilidade, bem como a re- d) Centralizar a receção de reclamações e ou sugestões apresenta-
moção do mercado, dos produtos que se encontrem impróprios para das pelos munícipes/utentes em atendimento presencial, telefónico,
consumo; correio ou web e proceder ao respetivo tratamento, encaminhamento
z) Promover a recolha de amostras e execução de análises físicas, e resposta;
químicas e microbiológicas, através do Laboratório de Análise Alimentar e) Promover, em articulação com os diversos serviços municipais,
do Gabinete ou de Laboratórios oficiais; medidas de correção e de melhoria do serviço de atendimento prestado
aa) Garantir o cumprimento da legislação nacional e comunitária em que se revelem necessárias à satisfação dos munícipes/utentes;
vigor, no âmbito da saúde pública veterinária, saúde e bem-estar animal f) Assegurar, em coordenação com os diversos serviços municipais, a
e higiene e segurança alimentar. audição regular das necessidades e satisfação dos munícipes/utentes;
g) Garantir a gestão integrada de processos e suas atividades com
recurso a plataformas tecnológicas de monitorização;
SECÇÃO II h) Gerir a rede comum de conhecimento da Câmara Municipal através
do desenvolvimento do Portal do Conhecimento;
Do Departamento de Administração Geral e Modernização i) Acompanhar e desenvolver metodologias de conceção e implemen-
Administrativa e das unidades orgânicas dependentes tação de projetos de identificação eletrónica e de tramitação eletrónica
interna com integração com as plataformas de ERP Municipais com
Artigo 26.º vista à desmaterialização de processos;
Departamento de Administração Geral j) Gerir e monitorizar a plataforma de atendimento (presencial e
e Modernização Administrativa serviços on-line), em função dos serviços a disponibilizar;
k) Promover o Sistema de Gestão da Qualidade da Câmara Municipal,
1 — O Departamento de Administração Geral e Modernização Ad- em todas as suas vertentes e normativas, incluindo todos os processos
ministrativa tem como missão orientar e apoiar a ação das unidades de normalização documental da Câmara Municipal;
orgânicas flexíveis que o integram, no que concerne à administração l) Coordenar as candidaturas a programas de boas práticas, prémios
geral da autarquia, implementando boas práticas de modernização ad- e outros nas diferentes áreas de intervenção municipal;
ministrativa, promovendo o potencial do conhecimento e da partilha m) Assegurar a gestão de uma plataforma tecnológica de gestão de
de informação, assentes nas tecnologias de informação e serviços de processos informatizando e otimizando os processos de reengenharia,
proximidade e desenvolvendo princípios de qualidade em conformidade coordenando um sistema integrado de gestão e monitorização do desem-
com a estratégia municipal. penho dos processos da Câmara Municipal, desmaterializados;
2 — Para a prossecução da sua missão, compete-lhe designadamente n) Garantir o desenvolvimento estratégico das infraestruturas e sis-
o seguinte: temas de informação e comunicação, numa lógica de permanente ade-
a) Garantir o regular funcionamento da organização, através da gestão quação às necessidades, de acompanhamento dos desenvolvimentos
eficiente dos meios e recursos disponíveis e desenvolver estratégias tecnológicos assegurando a necessária racionalidade;
o) Garantir a gestão dos sistemas informáticos instalados, assegu- o) Proceder à gestão racional de stocks, em consonância com critérios
rando o cumprimento das políticas de segurança e de controlo que se definidos em articulação com os diversos serviços utilizadores;
encontrem estabelecidas; p) Assegurar o funcionamento do sistema de controlo de gestão, de-
p) Colaborar no planeamento e gestão da infraestrutura tecnológica signadamente, no que respeita à afetação de custos às diversas atividades
de informação; e serviços, assegurando os procedimentos administrativos;
q) Garantir a conservação e a segurança dos equipamentos infor- q) Dar resposta às requisições internas através do material em ar-
máticos sob a sua responsabilidade, de acordo com as normas e pro- mazém;
cedimentos estabelecidos, mantendo e gerindo o arquivo de suportes r) Confirmar a qualidade e quantidade do material recebido;
informático; s) Manter atualizadas as fichas de existência e controlo dos materiais
r) Selecionar e promover a adaptação e implementar os sistemas de em armazém;
informação e software aplicacional disponíveis no mercado, de acordo t) Elaborar os inventários, qualitativos e quantitativos, em conformi-
com os objetivos estabelecidos; dade com as normas estabelecidas;
s) Proceder à instalação e manutenção dos equipamentos servidores u) Manter atualizado o ficheiro de fornecedores, nomeadamente,
de rede e demais dispositivos a estes ligados; quanto a preços;
t) Proceder à instalação e manutenção dos equipamentos informáticos v) Manter atualizado o ficheiro das contas correntes de cada serviço
terminais, nomeadamente computadores pessoais e impressoras;
permitindo uma informação atempada e fácil sobre cada um;
u) Fazer a gestão de todo o parque de equipamentos e suportes infor-
máticos municipais e manter atualizado o respetivo cadastro; w) Elaborar o plano anual de aquisições e promover a sua aprovação
v) Assegurar apoio técnico transversal e helpdesk tecnológico, ao e execução;
nível do hardware; x) Assegurar todos os procedimentos e tramitações dos processos de
w) Proporcionar o apoio técnico a outros órgãos autárquicos e a escolas contratação publica conducentes à adjudicação dos mesmos, nos termos
do 1.º ciclo e jardins-de-infância da rede pública; da legislação em vigor, após receção das condições técnicas e respetiva
x) Colaborar no desenvolvimento estratégico das infraestruturas e informação de cabimento e compromisso financeiro fornecidas pelo
sistemas de comunicação; serviço instrutor;
y) Assegurar a instalação e manutenção técnica das redes de comuni- y) Elaborar as peças escritas de todos os procedimentos de contratação
cações de voz e dados e do equipamento que lhes está associado, assim pública, nomeadamente programas de concursos, cadernos de encargos,
como a gestão total dos sistemas de comunicação da autarquia. convites e contratos escritos;
z) Proceder à elaboração e publicação dos anúncios dos procedi-
Artigo 28.º mentos;
aa) Proceder à colocação dos procedimentos na plataforma de contra-
Divisão de Administração Geral (DAG) tação pública e coordenar toda a tramitação eletrónica dos mesmos;
Compete à DAG: bb) Proceder às publicações obrigatórias no portal de compras ele-
trónicas;
1 — Assegurar a atividade administrativa da câmara municipal de
carácter geral, não específico de outras unidades orgânicas, promo- cc) Assegurar a articulação com o serviço instrutor no sentido de
vendo a divulgação das normas internas e demais diretivas de carácter esclarecer todas as questões técnicas que ultrapassem a sua competência
genérico; e mantê-lo sempre informado da tramitação dos procedimentos;
2 — Assegurar a tramitação administrativa dos processos eleitorais dd) Atendimento telefónico e respetivo encaminhamento das chama-
e de recenseamento que sejam cometidos ao Município; das recebidas no número geral da Câmara Municipal do Seixal.
3 — Propor, implementar e coordenar procedimentos técnico-
-administrativos orientadores da organização dos arquivos correntes.
Incorporar e tratar a documentação produzida pelos serviços municipais SECÇÃO III
no exercício das suas atividades, qualquer que seja o seu suporte, e
disponibilizá-la aos serviços, sempre que solicitada; Do Departamento do Planeamento, Mobilidade e Urbanismo
4 — Coordenar e executar as funções relacionadas com a aquisição e das unidades orgânicas dependentes
de materiais necessários ao funcionamento dos serviços, garantindo a
gestão de stocks e seu armazenamento segundo as leis, normas e regras Artigo 29.º
superiormente estabelecidas; Departamento do Planeamento, Mobilidade e Urbanismo
5 — Proceder à tramitação, gestão e acompanhamento de todos os
processos de contratação pública, centralizando os processos adminis- 1 — O Departamento do Planeamento, Mobilidade e Urbanismo tem
trativos, desde o seu início ou lançamento até à respetiva adjudicação como missão orientar e apoiar a ação das unidades orgânicas flexíveis
e contratação. que o integram, nas áreas do planeamento do território, das acessibili-
6 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: dades e transportes, garantido a articulação com o planeamento regional
a) Coordenar a atividade administrativa da câmara municipal; e nacional, bem como as atividades de gestão urbanística, realização
b) Gerir a receção e encaminhamento de público no edifício dos de estudos, projetos e/ou construções camarárias, assim como, o apoio
Serviços Centrais, assegurando a respetiva normalização e consequente técnico e fiscalização de empreitadas de obras municipais.
gestão; 2 — Para a prossecução da sua missão, compete-lhe designadamente
c) Assegurar a receção, registo e distribuição da documentação entrada o seguinte:
na câmara municipal; a) Desenvolver as ações estratégicas conducentes a um desenvol-
d) Assegurar o tratamento da expedição de correspondência; vimento integrado do Município, com incidência na dinamização ou
e) Promover a divulgação pelos serviços das normas internas e demais elaboração dos adequados instrumentos de planeamento;
diretivas de carácter genérico; b) Coordenar e monitorizar a implementação do Plano Diretor Mu-
f) Assegurar a gestão das salas de reunião, de atendimento e auditório nicipal;
dos Serviços Centrais; c) Promover as atividades de gestão urbanística conducentes à apro-
g) Assegurar a gestão dos polos de impressão e reprografia;
vação, nos termos do Regime Jurídico de Urbanização e Edificação e
h) Acompanhar a elaboração dos atos referentes ao recenseamento
dos cidadãos; do Plano Diretor Municipal, das operações urbanísticas e de outros atos
i) Assegurar a tramitação administrativa dos processos eleitorais que correlacionados;
sejam cometidos ao Município; d) Acompanhar os estudos e projetos que venham a ser desenvolvidos
j) Promover a preservação e divulgação do património arquivístico na área do Arco Ribeirinho Sul, na parte respeitante ao município, tendo
detentor de interesse histórico; em vista a promoção da requalificação urbanística e revitalização da
k) Gerir a aplicação de um plano de classificação documental aplicável atividade económica da zona;
à documentação em fase ativa; e) Planear e acompanhar os grandes projetos na área relativa à mo-
l) Assegurar a aplicação da tabela de avaliação e seleção da documen- bilidade e aos transportes, quer de âmbito municipal, quer de âmbito
tação produzida pelo Município e demais legislação aplicável; regional;
m) Desenvolver e gerir um sistema centralizado de compras, tendo f) Participar no processo de implantação da rede de metropolitano
em vista o abastecimento de bens e serviços comuns à generalidade dos ligeiro da margem sul do Tejo, desenvolvendo todas as ações de acom-
serviços do Município; panhamento dos respetivos estudos para a implementação de todas as
n) Proceder, em articulação com os serviços, ao processo de aquisição fases previstas;
no mercado de materiais ou equipamentos nos termos da legislação g) Assegurar o desenvolvimento e a manutenção do sistema de infor-
em vigor; mação geográfica municipal;
h) Organizar, dirigir e executar as obras municipais, a realização de n) Promover os procedimentos necessários à elaboração, revisão ou
estudos e projetos com elas relacionadas, o apoio técnico e a fiscalização alteração dos PMOT, nomeadamente PDM, Planos de Urbanização (PU)
de empreitadas de obras municipais. e Planos de Pormenor (PP);
o) Implementar um sistema de monitorização do PDM e outros PMOT
Artigo 30.º que coordene o ritmo de concretização das propostas, aferindo-as com
os objetivos de cada Plano;
Divisão de Planeamento do Território e Mobilidade (DPTM)
p) Avaliar a compatibilização dos Planos de Pormenor e outros es-
Compete à DPTM: tudos urbanísticos e planos de âmbito municipal com o PDM e os PU
1 — Assegurar as atividades de planeamento no âmbito do ordena- em vigor ou em elaboração;
mento do território e no quadro das unidades operativas determinadas q) Garantir a articulação dos PMOT com planos idênticos promovidos
pelo Plano Diretor Municipal (PDM); pelos Municípios da região;
2 — Assegurar os procedimentos necessários à elaboração e revisão do r) Proceder à coordenação do relacionamento com entidades da admi-
Plano Diretor Municipal do Seixal, coordenando a respetiva implemen- nistração central no que diz respeito à implementação e acompanhamento
tação e monitorização. Garantir a articulação do planeamento municipal do PDM, PU e PP;
com o planeamento metropolitano, regional e nacional, coordenando o s) Garantir o planeamento de equipamentos coletivos nomeadamente
relacionamento com as respetivas entidades da administração central; através da elaboração, atualização e revisão de instrumentos secto-
3 — Apreciar a viabilidade e condicionamentos da realização de riais;
operações urbanísticas; t) Garantir o planeamento e, em colaboração com outros serviços,
4 — Assegurar o planeamento e o acompanhamento de grandes pro- a programação de ações no domínio das acessibilidades e transportes,
jetos na área relativa à mobilidade e aos transportes, quer de âmbito assegurando a implementação e atualização do Plano Municipal de
municipal, regional ou nacional; Mobilidade e Transportes;
5 — Elaborar estudos, propostas e projetos de arquitetura e de enge- u) Coordenar o levantamento, sistematização e divulgação de indi-
nharia, visando a construção de equipamentos coletivos, a requalificação cadores e dados estatísticos;
urbana e qualificação de espaços públicos, incluindo a instalação de mo- v) Colaborar na avaliação de programas ou propostas de desenvolvi-
biliário urbano, competindo-lhe também coordenar o acompanhamento mento estratégico municipal;
de estudos e projetos elaborados por entidades externas. w) Acompanhar, participar e intervir nas estruturas técnicas designadas
6 — Coordenar as candidaturas a programas da administração central, pela administração central, para promover os grandes projetos estraté-
comunitários ou outros, de âmbito local ou regional, cabendo-lhe instruir gicos de transportes e de rede viária regional e nacional;
os respetivos processos, acompanhar a sua apreciação junto das entidades x) Acompanhar a definição da estrutura viária municipal;
competentes e acompanhar a sua execução física e financeira; y) Promover o relacionamento institucional com os operadores de
7 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: transportes públicos, pugnando pela implementação de soluções que
garantam um serviço de qualidade às populações.
a) Promover o acompanhamento e emissão de pareceres de planos e z) Acompanhar a exploração e o relacionamento com os operadores de
projetos municipais e intermunicipais, acompanhando e participando na transportes, públicos e privados, que atuam na área do Município, assim
definição de estratégias de planeamento e de ordenamento municipais, como com as diferentes entidades com responsabilidade de coordenação
intermunicipais e regionais; metropolitana e regional neste âmbito;
b) Promover e acompanhar a elaboração ou revisão de planos de urba- aa) Promover e colaborar nos estudos de âmbito municipal e inter-
nização e de planos de pormenor bem como outros estudos urbanísticos municipal na área da mobilidade e transportes;
no âmbito do planeamento urbanístico; bb) Assegurar o cumprimento das disposições regulamentares vigentes
c) Definir a divisão da propriedade e os direitos de edificação asso- sobre o acesso à atividade de transporte em Táxi;
ciados a cada parcela, estabelecendo a forma do espaço, construção e a
cc) Assegurar o acompanhamento da conceção e concretização de
disciplina de edificação e infraestruturação do território nas condições
Planos de Mobilidade e Transportes de âmbito municipal e regional;
de execução;
dd) Elaborar estudos, propostas e projetos de espaços exteriores
d) Assegurar a análise e emissão de parecer sobre processos de infor-
mação prévia, quando a intervenção não estiver a coberto de plano de públicos de utilização coletiva, que visem a valorização e qualifica-
pormenor ou loteamento e bem assim, estiver em área consolidada cuja ção ambiental da imagem urbana e da sustentabilidade territorial do
intervenção tenha impacto urbanístico relevante e ainda a definição de Município, promovendo um melhor e mais equilibrado usufruto pela
critérios de ocupação de equipamentos, estabelecimentos comerciais e população;
industriais com o objetivo da sua integração no tecido urbano; ee) Elaborar estudos, propostas e projetos de equipamentos municipais
e) Elaborar estudos de desenho urbano em áreas onde o PDM tenha de utilização coletiva para novas construções, requalificações ou amplia-
exigido a definição de Unidades de Execução conforme legislação em ções de equipamentos educativos, sociais, desportivos, habitacionais, de
vigor; saúde, ou outros, em articulação com os demais serviços municipais;
f) Assegurar a emissão de pareceres referentes à Reserva Ecoló- ff) Promover a conceção, gestão e implementação da sinalética di-
gica Nacional, à Reserva Agrícola Nacional, à Rede Natura 2000 e ao recional e informativa, no âmbito do Município, promovendo a boa
Regulamento Geral de Ruído, no que respeita a qualquer intervenção qualidade da imagem urbana e sua integração no espaço público em
urbanística no âmbito do planeamento do território; conjunto com o restante mobiliário urbano;
g) Garantir a realização de Avaliação Ambiental Estratégica no âmbito gg) Elaborar e acompanhar programas de ordenamento de publici-
dos Planos Municipais de Ordenamento do Território (PMOT); dade;
h) Assegurar o cumprimento da legislação em vigor relativa ao Ruído, hh) Coordenar e acompanhar os estudos e projetos elaborados, no
nomeadamente, no que concerne aos PMOT, Mapas de Ruído, Planos exterior, através de concurso de conceção, desde a fase de programação
Municipais de Redução de Ruído, controlo prévio das operações urba- até à sua concretização em obra;
nísticas e ao controlo das atividades ruidosas permanentes; ii) Garantir o acompanhamento e a assistência técnica de obras mu-
i) Efetuar, no âmbito da toponímia, o levantamento e elaboração nicipais em curso;
de propostas para deliberação de denominação de ruas e praças, após jj) Promover a necessária articulação com as entidades intervenien-
parecer da junta de freguesia respetiva, em colaboração com os demais tes nas componentes técnicas da atividade desenvolvida pela Divisão,
órgãos autárquicos e outras entidades; instruindo e acompanhando a tramitação dos respetivos processos, quer
j) Assegurar a gestão para planeamento dos mapas de diagnóstico com entidades externas, como em articulação com os demais serviços
relativos à contaminação de solos, nomeadamente quanto ao Plano municipais;
Estratégico de Avaliação da Contaminação de Solos do Município, kk) Prestar apoio técnico aos serviços da câmara municipal, juntas de
dos diagnósticos municipais de depósito de sucatas e de exploração e freguesia e movimento associativo, em domínios técnicos especializados
deposição de inertes; do seu âmbito;
k) Apreciar os pedidos e promover a emissão das certidões de via- ll) Elaborar estudos, propostas e projetos para construção ou reformu-
bilidade de construção, certidões de localização, certidões relativas ao lação de vias, parqueamentos, estacionamentos, sinalização de trânsito,
Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), e outras no quadro legal em que contribuam para a melhoria da mobilidade e do ordenamento do
vigor; tráfego, para além de programar, desenvolver e coordenar a implemen-
l) Assegurar a gestão das áreas de reconversão urbanística, em função tação da Rede Ciclável do Concelho do Seixal e de outras soluções de
dos instrumentos de gestão territorial, no que concerne ao exercício de mobilidade relativas a modos suaves de deslocação;
perequação; mm) Dinamizar os contactos e a recolha da documentação, estudos e
m) Assegurar o acompanhamento de processos de Planos de Pormenor, demais elementos que sustentem as candidaturas da autarquia a apoios
no âmbito das áreas de reconversão urbanística, com vista à obtenção financeiros da administração central, dos fundos comunitários ou de
do título de reconversão; outra proveniência;
nn) Assegurar a implementação e monitorização dos Programas de p) Apresentar propostas para adoção de medidas que visem a quali-
Ação Integrada de Regeneração e Valorização das Frentes Ribeirinhas de dade dos projetos;
Seixal, Arrentela e Amora, procurando complementaridades e soluções q) Assegurar a gestão das áreas de reconversão urbanística, em função
inovadoras para potenciar os resultados dos projetos. dos instrumentos de gestão territorial, no concernente ao exercício de
perequação;
Artigo 31.º r) Analisar e emitir parecer sobre processos de informação prévia nas
áreas de reconversão urbanística, assim como, emitir pareceres sobre
Divisão de Gestão Urbanística (DGU) Estudos de Loteamento ao abrigo da Lei das Áreas Urbanas de Génese
Compete à DGU: Ilegal e do RJUE e respetivas condições de emissão de alvará;
s) Apresentar ou informar propostas de aquisição, permuta ou alie-
1 — Coordenar e executar as funções de natureza administrativa, face nação de terrenos, com vista ao prosseguimento da política urbanística
aos regulamentos sobre operações urbanísticas, visando a aprovação superiormente definida e em articulação com outras estruturas orgânicas;
das mesmas e a emissão dos respetivos títulos de licenciamento ou t) Garantir, em articulação com a área da informação geográfica, uma
equivalentes, segundo o exigido pelo Regime Jurídico de Urbanização atualização permanente da georreferenciação de informações prévias e
e Edificação (RJUE), demais legislação e regulamentos municipais; dos processos de licenciamento de operações urbanísticas;
2 — Assegurar a aprovação dos projetos de obras particulares, de lotea- u) Apreciar os pedidos de certidões de retificação da área de lotes,
mentos e de outras operações urbanísticas e de reconversão urbanística, alteração de freguesia e de garantia da existência de infraestruturas;
em conformidade com o quadro legal e regulamentos municipais; v) Participar na tramitação dos processos de classificação de imóveis;
3 — Executar as atividades de administração urbanística no cumpri- w) Desenvolver as atividades que visem a salvaguarda e o respeito
mento dos planos e estudos aprovados; pelos valores e critérios de valorização do património municipal;
4 — Assegurar a apreciação integrada dos projetos de infraestruturas x) Organizar e manter atualizado o cadastro de bens imóveis do Mu-
para urbanizações e para edificações, em conformidade com o quadro nicípio e promover todos os registos relativos aos mesmos, procedendo
legal em vigor e os regulamentos municipais; à atualização anual do cadastro e inventário, incluindo as amortizações
5 — Elaborar e manter atualizado o registo do património fundiário e reavaliações permitidas por lei;
municipal, assegurar o controlo do seu registo predial oficial, sua classifi- y) Providenciar a realização do inventário anual do património imo-
cação de uso face ao Plano Diretor Municipal e respetiva disponibilidade bilizado, informando a DPOGF da sua valorização;
de avaliação e de utilização pela autarquia; z) Centralizar, registar e informar todas as solicitações de ou sobre
6 — Assegurar a valorização da Baía do Seixal, designadamente no que terrenos municipais, compilando informações sobre eventuais condicio-
diz respeito à regeneração das suas frentes ribeirinhas, em todas as dinâ- nalismos a que os terrenos municipais estejam sujeitos, como servidões,
micas territoriais, permitindo a articulação entre as componentes ambien- ónus, encargos, arrendamentos ou outros;
tal, cultural, turística, urbanística e desenvolvimento económico-social; aa) Apresentar propostas de afetação de usos aos terrenos municipais
7 — Incumbe-lhe, específica e designadamente, o seguinte: e manter e gerir uma base de dados de lotes para construção;
a) Assegurar, de acordo com o RJUE, através dos respetivos “gestores bb) Apresentar propostas com medidas de proteção e defesa do pa-
de procedimentos”, a instrução dos processos municipais de licencia- trimónio fundiário municipal;
mento de operações urbanísticas; cc) Organizar e coordenar todas as operações de aquisição, alienação e
b) Executar as tarefas inerentes aos processos dirigidos à Câmara, gestão de bens móveis e imóveis, do património municipal e participar na
relativos à área do Urbanismo; preparação de hastas públicas para alienação de terrenos, em articulação
c) Promover a emissão de pareceres de carácter administrativo, em com outros serviços municipais;
atos específicos das suas atribuições, quanto à instrução destes processos dd) Organizar e acompanhar os processos de expropriação amigável
ou com eles relacionados; até à realização da respetiva escritura pública e os processos de expro-
d) Assegurar a notificação aos interessados dos pareceres e decisões priação litigiosa até à realização da arbitragem;
superiores que recaiam sobre os requerimentos recebidos, nos cumpri- ee) Proceder ao acompanhamento e articulação, em todas as suas fa-
mentos do Código de Procedimento Administrativo; ses, dos instrumentos de gestão e ordenamento território com influência
e) Dar informação aos pedidos de certidão; sobre a frente ribeirinha;
f) Promover a emissão e registo dos respetivos títulos de licenciamento ff) Assegurar a implementação e monitorização da estratégia de va-
das operações urbanísticas ou equivalentes; lorização ambiental e ecológica da Baía do Seixal e bem assim da
g) Promover, em ligação com outros serviços, o controlo da validade estratégia de regeneração e dinamização dos núcleos urbanos antigos
dos alvarás tendo em vista um permanente controlo administrativo e ribeirinhos;
financeiro sobre os mesmos; gg) Proceder ao acompanhamento e articulação, em todas as suas
h) Assegurar, nos termos da legislação aplicável, a consulta, pelos fases, dos instrumentos de gestão e ordenamento território com influência
titulares interessados ou mandatados para o efeito, dos processos de sobre a frente ribeirinha;
operações urbanísticas, tendo em consideração os condicionantes desta hh) Apreciar e dar parecer sobre requerimentos de particulares para
matéria; licenciamento de ocupação do espaço público e para licenciamento de
i) Promover, em articulação com outros serviços, a tramitação e gestão publicidade, nos termos dos Regulamentos Municipais de Ocupação do
administrativa de processos especiais; Espaço Público e de Publicidade;
j) Processar a liquidação, com vista ao seu pagamento, de todas ii) Gerir e acompanhar os contratos com empresas concessionárias
as taxas, ou outras prestações monetárias, que respeitem as funções de mobiliário urbano, em todos os seus domínios, incluindo os abrigos
definidas para a Divisão, em conformidade com o regulamento pró- de passageiros de transportes públicos;
prio de taxas urbanísticas, com deliberações camarárias ou com outras jj) Promover a emissão de alvarás e licenças específicos previstos em
disposições legais; regulamento municipal próprio, que não respeitem as áreas funcionais
k) Promover a apreciação e aprovação dos pedidos de licenciamento, do urbanismo nem a ocupação de espaços públicos e publicidade;
comunicação prévia e autorização, de acordo com o RJUE e demais kk) Integrar as comissões de vistoria procedendo à elaboração dos
legislação e regulamentos municipais, de: respetivos autos;
ll) Desenvolver ações de medição das áreas de construção, ou outras,
i) Obras particulares e de outras operações urbanísticas previstas na de modo a permitir a aplicação das exigências em vigor, quer quanto a
legislação; taxas regulamentares, quer quanto a outras disposições legais;
ii) Loteamentos e obras de urbanização, elaborando as respetivas mm) Analisar os projetos de infraestruturas e engenharia de espe-
condições de alvarás de loteamento; cialidades e promover a consulta aos vários serviços municipais, bem
iii) Armazenamento de combustíveis, ascensores e equipamentos como às várias entidades externas, com vista à obtenção de pareceres
mecânicos equivalentes e máquinas de diversão. relativos aos projetos de engenharia de especialidades, elaborando a
respetiva análise final;
l) Participar na elaboração de regulamentos dos instrumentos de gestão nn) Coordenar o acompanhamento de obras de infraestruturas, ar-
territorial, de taxas e de outros normativos relacionados; ticulando, caso se justifique, com os vários serviços municipais e/ou
m) Promover a análise de pedidos de informação prévia, quando a entidades externas, quanto ao cumprimento dos projetos aprovados e
intervenção estiver a coberto de plano de pormenor ou loteamento, ou obrigações constantes nas condições de alvará;
em área consolidada cuja intervenção não tenha impacto urbanístico oo) Coordenar a atividade de receções provisórias e definitivas de
relevante; obras de infraestruturas, articulando, caso se justifique, com os vários ser-
n) Garantir a coordenação e compatibilização dos estudos de lotea- viços municipais e/ou outras entidades com participação nesta matéria;
mento e licenciamento de obras com os instrumentos de planeamento pp) Assegurar a inspeção de sistemas prediais das obras de infra-
eficazes e com as informações prévias; estruturas, em articulação, caso se justifique, com os vários serviços
o) Atribuir números de polícia; municipais e/ou outras entidades;
qq) Promover a consulta aos vários serviços municipais, bem como de tempos livres e outros, assegurando a gestão e funcionamento dos
às várias entidades externas, com vista à obtenção de pareceres relativos equipamentos destinados à juventude;
aos serviços afetados pela execução de obras de operadores privados 5 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte:
de infraestruturas; a) Assegurar a gestão de acordos e protocolos com instituições edu-
rr) Elaborar a análise final referente aos diversos pareceres relativos cativas e outras entidades consideradas de interesse para a melhoria do
aos projetos de intervenções de operadores privados de infraestruturas; sistema educativo;
ss) Coordenar o acompanhamento de obras de infraestruturas de b) Participar e acompanhar as ações do Conselho Municipal de Edu-
operadores privados, articulando, caso o justifique, os vários serviços cação e apoiar tecnicamente o seu funcionamento;
municipais e/ou entidades externas, quanto ao cumprimento dos projetos c) Desenvolver o processo de concessão de bolsas de estudo na área da
aprovados; educação, no quadro regulamentar definido pela Câmara Municipal;
tt) Elaborar medições e orçamentos, de modo a permitir a aplicação d) Dinamizar ações e projetos visando o acesso e o sucesso educativo
de taxas regulamentares e outras disposições legais no que se refere a dos munícipes e prevenir a exclusão e abandono escolar precoce;
projetos e/ou obras de infraestruturas de operadores privados; e) Promover e apoiar programas, projetos e ações socioeducativas
uu) Avaliar e informar sobre propostas de ocupação e utilização do que visem a ocupação dos tempos livres e a promoção sociocultural
espaço público do Município; das crianças e jovens;
f) Dinamizar e apoiar a rede de Bibliotecas Escolares;
g) Executar as tarefas e ações abrangidas pelas competências da
SECÇÃO IV câmara municipal nas seguintes matérias:
Do Departamento da Educação, Cultura e Juventude i) Gestão dos transportes escolares;
e das unidades orgânicas dependentes ii) Organização dos transportes escolares, bem como do plano anual
de visitas de estudo;
Artigo 32.º iii) Gestão de verbas de funcionamento, manutenção e comunicação
dos jardins-de-infância e escolas do primeiro ciclo do ensino básico;
Departamento da Educação, Cultura e Juventude iv) Assegurar a execução das competências municipais na área da
1 — O Departamento da Educação, Cultura e Juventude tem como ação social escolar, nomeadamente quanto aos transportes escolares,
missão orientar e apoiar a ação das unidades orgânicas flexíveis que o apoio alimentar e auxílios económicos;
integram na concretização das políticas educativas, culturais e para a v) Promover e apoiar projetos e atividades que potenciem a função
juventude, garantindo as competências próprias nessas matérias, bem social da escola.
como a gestão dos respetivos equipamentos municipais e do parque
escolar, apoiando o movimento associativo nas áreas da sua intervenção h) Assegurar a implementação das Medidas de Autoproteção nos
e a comunidade educativa. estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e do primeiro ciclo do ensino
2 — Para a prossecução da sua missão, compete-lhe designadamente básico, em estreita articulação com as unidades orgânicas com compe-
o seguinte: tências nessas matérias e com os órgãos de gestão escolar;
i) Assegurar a articulação e supervisão técnica das intervenções nos
a) Executar as competências próprias em matéria de educação, asse- estabelecimentos de educação da rede pública, a realizar pelas Juntas
gurando as atividades ligadas à gestão do parque escolar e ao sistema de Freguesia, no âmbito dos protocolos em vigor;
educativo, nomeadamente na área da ação social escolar; j) Promover a implementação, da Carta Educativa no âmbito da
b) Apoiar as entidades e as estruturas de âmbito local ligadas ao concretização das ações programadas;
processo educativo, promovendo a concretização de projetos e progra- k) Assegurar a gestão da rede de equipamentos educativos municipais,
mas visando a melhor utilização e racionalização das infraestruturas e relativa à educação pré-escolar e ao primeiro ciclo do ensino básico,
equipamentos existentes no município; garantindo designadamente a dotação de mobiliário, equipamento e
c) Assegurar a monitorização e atualização da carta educativa e promo- material didático;
ver a sua revisão, nos termos da lei, em articulação com outros serviços l) Assegurar a manutenção e conservação do parque escolar do pri-
municipais e com o Ministério da Educação; meiro ciclo do ensino básico e do pré-escolar, mobiliário e equipamentos
d) Promover o planeamento, organização e gestão dos equipamentos em estreita articulação com as unidades orgânicas com competências
educativos e da rede de equipamentos culturais municipais; nessas matérias e com os órgãos de gestão escolar.
e) Desenvolver a pesquisa e estudo nas várias vertentes da história m) Elaborar programas funcionais dos edifícios escolares e acom-
local, bem como as atividades museológicas e de preservação e divul- panhar e apoiar, as ações de construção, reparação e manutenção do
gação do património histórico; parque escolar;
f) Assegurar a gestão da rede de bibliotecas municipais e serviços n) Realizar diagnósticos permanentes do estado de conservação do
de leitura pública; parque escolar e das necessidades de apetrechamento e manutenção
g) Impulsionar a cooperação e a articulação com as atividades dos dos estabelecimentos de educação pré-escolar e do primeiro ciclo do
agentes culturais do município, incentivando o desenvolvimento do ensino básico;
associativismo cultural, através de programas e ações que apoiem a o) Assegurar a gestão da rede de refeitórios escolares, garantindo o
produção e fruição culturais; fornecimento e a qualidade das refeições;
h) Estimular a colaboração com as organizações juvenis e outras p) Proceder ao apetrechamento dos refeitórios e espaços de refei-
estruturas representativas da juventude residente no município, visando ções;
a concretização de projetos e programas de lazer, ocupação de tempos q) Gerir o pessoal não docente da educação pré-escolar, nos termos
livres e outros, assegurando a gestão e funcionamento dos equipamentos da lei, em articulação com a área de recursos humanos;
destinados à juventude. r) Garantir a concretização da política e dos objetivos municipais
definidos para a área da juventude, promovendo e apoiando projetos,
Artigo 33.º em articulação com os serviços e em parceria com outras instituições
e entidades;
Divisão de Educação e Juventude (DEJ) s) Apoiar a participação juvenil em atividades sociais, culturais, cien-
Compete à DEJ: tíficas, de formação e animação em áreas de interesse deste segmento
populacional;
1 — Promover a evolução qualitativa do Plano Educativo Municipal, t) Promover, apoiar e dinamizar o associativismo juvenil, criando
apoiando e acompanhando a dinâmica dos projetos educativos e pro- condições para a sua implementação e desenvolvimento;
movendo a sua realização orientada para a participação da Comunidade u) Assegurar a gestão e dinamizar os espaços municipais de juventude
Educativa; em parceria com as associações juvenis do Município;
2 — Executar tarefas e ações no âmbito das competências da câmara v) Dinamizar plataformas de diálogo entre as associações juvenis e
municipal na área da ação social escolar; a autarquia.
3 — Valorizar o parque escolar edificado, assegurando a gestão e
conservação dos equipamentos educativos dos estabelecimentos do Artigo 34.º
ensino pré-escolar e ensino básico, designadamente através da constru- Divisão de Cultura e Património (DCP)
ção, apetrechamento e manutenção, bem como a gestão do pessoal não
docente dos estabelecimentos de educação pré-escolar; Compete à DCP:
4 — Promover projetos em colaboração com as organizações juvenis 1 — Promover e incentivar a difusão e criação da cultura nas suas
e outras estruturas representativas da juventude residente no Município, variadas manifestações e colaborando com o movimento associativo
visando a concretização de projetos e programas de lazer, ocupação e outras estruturas representativas da comunidade municipal, visando
a concretização de projetos e programas culturais de lazer e ocupação z) Promover a cooperação com entidades locais, nacionais e internacio-
de tempos livres, bem como assegurar a gestão e o funcionamento dos nais que prossigam fins similares nas diversas áreas patrimoniais e mu-
equipamentos municipais culturais; seológicas e no âmbito do desenvolvimento integrado das populações;
2 — Promover a preservação e a valorização do património histórico aa) Assegurar a gestão, programar a conservação e manter em ope-
no Município, realizando estudos e avaliações de impacto patrimonial, ração as embarcações tradicionais que são propriedade do Município,
arqueológico e cultural; enquanto património flutuante e acervo museológico;
3 — Elaborar e propor os programas museológicos que enquadrem bb) Promover a cultura marítima no Município e no estuário do Tejo
o trabalho científico e a aplicação das técnicas necessárias à gestão e e apoiar a gestão da oficina de modelismo naval integrada no Núcleo
valorização dos bens museológicos de tutela municipal; Naval do Ecomuseu Municipal;
4 — Promover e dinamizar a leitura pública, fomentando o gosto cc) Identificar os fundos arquivísticos, públicos ou privados, qual-
pela leitura e contribuindo para o desenvolvimento cultural, através do quer que seja o seu suporte, detentores de interesse histórico para o
livre acesso à informação e à utilização de tecnologias de informação e Município;
comunicação, segundo os princípios definidos pelo Manifesto da Unesco dd) Efetuar o tratamento arquivístico do seu acervo, regendo-se pelas
para as Bibliotecas Públicas; normas nacionais e internacionais aplicáveis;
5 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: ee) Conservar e preservar o seu acervo documental de acordo com
as normas técnicas aplicáveis aos vários suportes;
a) Promover e incentivar a difusão e criação culturais nas suas variadas
ff) Elaborar os instrumentos de descrição documental que permitam
manifestações e através de programas e iniciativas diversas;
responder eficazmente às solicitações de que é objeto;
b) Coordenar a gestão dos equipamentos culturais, promovendo as
gg) Colaborar com a comunidade educativa do Município na realiza-
ações de manutenção das instalações, visando o seu bom funcionamento
ção de estudos ou iniciativas onde se utilizem fontes documentais que
de acordo com as normas em vigor;
integram o acervo Municipal;
c) Promover iniciativas diversificadas tais como exposições de artes
hh) Prestar apoio técnico a entidades externas que o solicitem, sempre
plásticas, espetáculos, concertos, animação de rua, festivais, programas
que esteja em causa a preservação do património com interesse histórico
comemorativos bem como outros eventos de índole cultural destinados
para o Município;
aos diversos públicos;
ii) Assegurar a gestão da rede de bibliotecas municipais e serviços
d) Realizar ações de sensibilização e formação de públicos, contri-
de leitura pública;
buindo para o desenvolvimento da sensibilidade artística da população
jj) Desenvolver uma estratégia de rede assente na cooperação, partilha
de todas as faixas etárias;
de recursos e numa intervenção social ativa e participada;
e) Colaborar com o movimento associativo e outras estruturas re-
kk) Disponibilizar, de forma organizada, recursos textuais, multimédia,
presentativas da comunidade municipal, com vista à concretização de
tecnológicos e outros, proporcionando um acesso não condicionado nem
projetos e programas culturais, de lazer e ocupação de tempos livres;
discriminatório à informação, à cultura, ao conhecimento e à formação
f) Contribuir para a preservação e divulgação de práticas e expressões
dos indivíduos;
da cultura popular regional e nacional;
ll) Proceder à regular atualização dos fundos documentais, e de ou-
g) Propor e implementar medidas de apoio ao movimento associativo
tros recursos da biblioteca, enquadrando-a nas distintas necessidades
cultural local;
informativas e gostos da população;
h) Promover o Plano Municipal de Arte Pública em articulação com
mm) Prestar apoio técnico às bibliotecas existentes, particularmente
os demais serviços;
às da Rede de Bibliotecas Escolares do Concelho do Seixal;
i) Assegurar a programação anual da rede de galerias municipais, bem
nn) Promover o gosto pela leitura e pelo desenvolvimento de compe-
como as restantes iniciativas associadas;
tências de leitura e outras, visando a ampliação de níveis de literacias;
j) Assegurar a gestão e a programação regular dos auditórios culturais
oo) Promover a descentralização da leitura a nível concelhio e para
municipais, nomeadamente do Auditório Municipal do Fórum Cultural
a literacia informática e utilização de tecnologias de informação e co-
do Seixal e do Cinema S. Vicente;
municação pelas pessoas, disponibilizando serviços numa lógica de
k) Gerir o Fundo Municipal de Arte e respetivo inventário bem como
proximidade e, com recurso às tecnologias;
propor a aquisição de obras de arte para o espólio artístico municipal;
pp) Promover atividades de desenvolvimento de competências e
l) Assegurar a gestão de protocolos, acordos de intercâmbio e inte-
qualificação ao longo da vida, apoiando a educação individual e a au-
gração em redes de parcerias com instituições culturais locais, nacionais
toformação;
e internacionais;
qq) Promover atividades educativas, ações de divulgação e promoção
m) Assegurar a gestão integrada da Quinta da Fidalga garantindo a pre-
cultural, formativas e informativas, contribuindo assim para a qualifi-
servação do património edificado e natural e dinamizando os diferentes
cação do lazer e dos tempos livres da população.
espaços através de ações de carácter cultural em várias componentes;
n) Assegurar a gestão da Oficina de Artes Manuel Cargaleiro, no
que diz respeito à organização do programa regular de exposições e ao
funcionamento das oficinas de artes decorativas;
SECÇÃO V
o) Assegurar a gestão e funcionamento do Centro Internacional de Do Departamento de Desenvolvimento Social e Desporto
Medalha Contemporânea, dinamizando ações nas áreas de formação,
exposição e divulgação da Medalhística incutindo o contacto entre
e das unidades orgânicas dependentes
artistas e comunidade;
p) Garantir o funcionamento da loja e da cafetaria de apoio à atividade Artigo 35.º
cultural da Quinta da Fidalga; Departamento de Desenvolvimento Social e Desporto
q) Promover a identificação, documentação, inventário, estudo, inter-
pretação, conservação, preservação, valorização, reabilitação, interven- 1 — O Departamento de Desenvolvimento Social e Desporto tem
ção, utilização e divulgação do património cultural material e imaterial como missão orientar, enquadrar e apoiar a ação das unidades orgâni-
no território do Município do Seixal; cas flexíveis que o integram nas áreas da habitação, da ação social e
r) Gerir a Carta do Património Cultural Imóvel do Município do da cooperação para o desenvolvimento, executando as competências
Seixal, em colaboração com outros serviços, assegurando uma base próprias da autarquia nessas matérias, contribuindo para o desenvolvi-
georreferenciada, necessária à gestão e planeamento municipal e à mento e coesão social do município, através da dinamização de redes e
informação da população e outros utilizadores; parcerias, participando na delineação da rede de equipamentos sociais
s) Promover ou acompanhar prospeções, e escavações arqueológicas e de saúde, fomentando ganhos em saúde e estilos de vida saudáveis,
planificadas ou com carácter de emergência; a par do desenvolvimento da política desportiva municipal, apoiando
t) Promover e realizar programas e atividades de investigação e co- o movimento associativo e garantindo o funcionamento e a otimização
municação nas disciplinas de base do Ecomuseu Municipal; da gestão dos equipamentos municipais.
u) Desenvolver e preservar o acervo museológico municipal, para os 2 — Para a prossecução da sua missão, compete-lhe designadamente
fins definidos na alínea q) deste ponto; o seguinte:
v) Promover e colaborar em ações e projetos de educação e de co- a) Promover, articular e qualificar os recursos que contribuem para o
municação do património cultural concelhio e do acervo museológico desenvolvimento e coesão social do Município, através da dinamização
municipal; da Rede Social do Seixal, do Pacto Territorial para o Diálogo Intercul-
w) (Revogada.) tural do Seixal e do Projeto Seixal Saudável, assim como a defesa dos
x) Promover a realização de programas culturais e de educação, que direitos humanos e a integração da perspetiva de género, através do
valorizem as identidades culturais das comunidades do Município; desenvolvimento e monitorização de Planos Municipais para a Igualdade
y) Gerir os núcleos e extensões do Ecomuseu Municipal; de Género e de Oportunidades;
b) Promover a inclusão social através do apoio institucional, acompa- e) Gerir os protocolos de geminação ou acordos de cooperação com
nhando o planeamento e a conceção de equipamentos sociais; entidades de âmbito nacional ou internacional e acompanhar os projetos
c) Combater a pobreza e a exclusão social, promovendo a inserção daí resultantes;
social e profissional, criando sinergias no apoio às migrações, cidadania f) Assegurar o desenvolvimento das relações externas e de cooperação
e cooperação para o desenvolvimento; com instituições de âmbito municipal;
d) Garantir os meios logísticos e administrativos com vista ao funcio- g) Assegurar a gestão e o funcionamento do Espaço Cidadania, em
namento da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens; todas as suas componentes de intervenção e valências;
e) A execução das competências da autarquia em matéria de habita- h) Participar na Rede Intermunicipal de Cooperação para o Desen-
ção, de acordo com as carências habitacionais e as políticas superior- volvimento;
mente definidas, a conservação e recuperação do parque habitacional i) Desenvolver parcerias estratégicas nos planos, local, nacional e
municipal e a intervenção em programas de qualificação dos núcleos internacional;
urbanos antigos; j) Inventariar as necessidades de habitação social do Município e
f) A participação na Rede Portuguesa e na Rede Europeia das Cidades implementar o Programa Municipal para a Habitação Social;
Saudáveis, promovendo a saúde e os estilos de vida saudáveis, bem como k) Promover a conservação e recuperação do parque habitacional
no planeamento da rede de equipamentos de saúde, contribuindo para a municipal;
concretização dos necessários investimentos públicos; l) Assegurar a informação pública sobre as formas de comparticipa-
g) A realização da política e dos objetivos municipais na área do des- ção para obras de conservação e recuperação, legislação habitacional
porto, nas suas diversas vertentes, em articulação com as freguesias, as e regime de rendas;
estruturas associativas, estabelecimentos de ensino e demais entidades m) Assegurar o cumprimento das competências da câmara municipal
e agentes desportivos, potenciando os recursos existentes e a gestão da que decorrem da legislação vigente, em matéria do dever de conservação
rede dos equipamentos desportivos municipais; do património edificado;
h) O apoio ao movimento associativo em diferentes aspetos, nomea- n) Propor e implementar medidas de apoio às cooperativas de habi-
damente na organização e gestão económica e financeira, angariação de tação social;
apoio a projetos específicos, gestão de projetos, apoio jurídico e acom- o) Promover programas de incentivo à construção de habitação para
panhamento de contratos-programa de desenvolvimento desportivo. a população jovem do concelho;
p) Colaborar na realização de programas de qualificação do edificado
Artigo 36.º dos núcleos urbanos antigos;
q) Participar no planeamento da rede de equipamentos de saúde contri-
Divisão de Desenvolvimento Social e Cidadania (DDSC) buindo para a concretização dos necessários investimentos públicos;
Compete à DDSC: r) Participar nos órgãos consultivos e de avaliação do Serviço Nacional
de Saúde, bem como na definição das políticas e das ações de saúde
1 — Desenvolver uma intervenção social prosseguindo os valores da pública levadas a cabo pelas Unidades de Saúde Pública;
equidade, da inclusão, da cidadania, do respeito pela diversidade cultural s) Executar as atribuições em matéria de saúde, cooperando com
e pelas necessidades dos grupos mais desfavorecidos da população; outras entidades no quadro do acompanhamento dos serviços públicos
2 — Dinamizar e apoiar projetos e programas locais de Intervenção de saúde e da prestação de cuidados de saúde primários, diferenciados
Comunitária, de Promoção da Saúde e do Diálogo Intercultural e de e continuados;
Educação para o Desenvolvimento em territórios desafiantes, mitigados t) Participar na Rede Portuguesa e na Rede Europeia de Cidades
pela pobreza e exclusão social; Saudáveis dinamizando projetos de promoção da saúde e da qualidade
3 — Assegurar a integração da perspetiva de género em todos os do- de vida e intervir ao nível dos comportamentos de risco, no quadro das
mínios da ação do Município, designadamente através da dinamização de políticas municipais de saúde.
Planos Municipais para a Igualdade de Género e de Oportunidades;
4 — Garantir os meios logísticos e administrativos com vista ao fun- Artigo 37.º
cionamento da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, participando
Divisão de Desporto (DD)
na definição de políticas municipais para a infância, nomeadamente nas
vertentes da prevenção e da intervenção e diagnóstico precoce; Compete à DD:
5 — Participar em projetos e ações de cooperação para o desenvolvi- 1 — Assegurar à população a prática desportiva sob as suas mais
mento descentralizado designadamente no âmbito da Comunidade dos variadas formas, promovendo a animação e a organização de atividades
Países de Língua Portuguesa; e eventos desportivos no âmbito do “Desporto para Todos”, em parceria
6 — Executar as competências da autarquia em matéria de habita- com as Juntas de Freguesia, com o sistema de ensino, com o movimento
ção; associativo e com outras entidades;
7 — Promover a conservação e recuperação do parque habitacional 2 — Assegurar a gestão e o funcionamento dos equipamentos e ins-
da responsabilidade do Município; talações desportivas municipais, assim como propor a organização
8 — Assegurar a atribuição de fogos municipais e estatais, de acordo espacial integrada dos equipamentos desportivos, colaborando nas ações
com a legislação em vigor; conducentes ao planeamento da rede municipal de equipamentos des-
9 — Conceder apoio institucional ao terceiro setor, contribuindo portivos, em parceria com os agentes públicos e privados e autarquias
para a sustentabilidade das intervenções preconizadas pelas associações do Município;
da área dos Idosos, Infância, Deficiência, Intervenção Comunitária, 3 — Apoiar o movimento associativo na sua organização e gestão
Migrações e Saúde; económica e financeira, na angariação de apoio a projetos específicos, na
10 — Desenvolver e monitorizar instrumentos de diagnóstico, bem gestão de projetos, no apoio jurídico, na preparação e acompanhamento
como de planeamento estratégico, tais como os Planos de Desenvolvi- de contratos-programa de desenvolvimento desportivo.
mento Social e de Saúde; 4 — Incumbe-lhe, específica e designadamente, o seguinte:
11 — Conceber e monitorizar instrumentos setoriais de planeamento
e de programação de respostas sociais e de saúde adequadas às neces- a) Promover, em colaboração com outros serviços e com entidades pú-
sidades dos diversos públicos e contextos, assegurando a coesão social blicas e privadas, o Plano Municipal de Desenvolvimento Desportivo;
do território, designadamente, a Carta Social Municipal e a Carta de b) Organizar e desenvolver as iniciativas de difusão da prática des-
Saúde; portiva tendo em conta os diferentes aspetos de ordem populacional e
12 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: da sua inserção na área do Município;
c) Promover o desenvolvimento desportivo através do apoio a inicia-
a) Dinamizar a Rede Social, o Projeto Seixal Saudável e o Pacto tivas específicas do movimento associativo, ou de outras entidades, com
Territorial para o Diálogo Intercultural, tendo em vista o desenvolvi- o objetivo de alargar a formação desportiva básica da população;
mento social do Município, sustentado na defesa dos direitos humanos d) Organizar em parceria com as diferentes estruturas associativas,
e da igualdade de oportunidades, na criação de sinergias no apoio aos os eventos desportivos necessários ao desenvolvimento do desporto
migrantes, à cooperação, à habitação, na promoção da saúde e de estilos no Município e para a sua afirmação no contexto regional, nacional e
de vida saudáveis; internacional;
b) Dinamizar e gerir parcerias, envolvendo o tecido institucional, e) Promover o desenvolvimento desportivo através do apoio a inicia-
associativo e privado no desenvolvimento social; tivas específicas do movimento associativo ou de outras entidades;
c) Promover a inclusão social através do apoio institucional, acompa- f) Prestar apoio técnico aos diferentes agentes desportivos do Mu-
nhando o planeamento e a conceção de equipamentos sociais; nicípio;
d) Promover e dinamizar o Conselho Consultivo para a Igualdade de g) Desenvolver contactos e propor a celebração de acordos e protoco-
Género e Oportunidades, promovendo parcerias internas e com orga- los de cooperação com diferentes instituições que interfiram, direta ou
nismos locais e nacionais; indiretamente, no processo de desenvolvimento desportivo;
h) Colaborar com a comunidade educativa do ensino público do b) Gerir os sistemas e equipamentos elétricos e eletromecânicos do
concelho em projetos e iniciativas que visem o desenvolvimento do património municipal;
desporto escolar e curricular no âmbito do 1.º ciclo; c) Assegurar o acompanhamento do contrato de concessão sobre
i) Propor e implementar medidas de apoio ao associativismo des- iluminação pública, em todos os seus domínios, com vista à melhoria
portivo; do serviço e redução dos consumos;
j) Elaborar estudos, em colaboração com outros serviços, sobre a d) Manter e conservar o património municipal de utilização pública e
procura desportiva da população local e proceder à análise sistemática de entidades coletivas que prossigam objetivos de interesse público;
das condições da oferta existente; e) Planificar e gerir o parque de máquinas e viaturas municipais,
k) Colaborar nas ações conducentes ao planeamento da rede municipal em conformidade com a legislação vigente e a regulamentação mu-
de equipamentos desportivos, tendo como objetivo o planeamento inte- nicipal;
grado e sustentado da prática desportiva e de todas as atividades físicas; f) Gerir os meios logísticos necessários à realização de eventos, pres-
l) Colaborar na programação e gestão das ações que visem dotar tando apoio à montagem, instalação e acompanhamento das estruturas
o Município da rede de equipamentos desportivos que responda às necessárias à realização de atividades e iniciativas dos serviços muni-
necessidades da população; cipais;
m) Acompanhar a preparação, construção e implementação de novos g) Gerir e manter os espaços verdes, jardins e parques urbanos;
equipamentos desportivos; h) Gerir o espaço público assegurando a articulação de todas as inter-
n) Elaborar ou participar na elaboração de instrumentos de planea- venções no mesmo, nos termos dos regulamentos municipais;
mento e gestão de equipamentos desportivos, como a Carta Desportiva i) Promover iniciativas e projetos nas áreas de mobilidade e trânsito,
Municipal; contribuindo para o ordenamento da circulação e para a segurança e a
o) Assegurar o funcionamento e gestão dos Equipamentos Desportivos prevenção rodoviária.
Municipais, na perspetiva da sua máxima rentabilização, assegurando Artigo 40.º
um serviço público de qualidade;
p) Prestar consultoria às associações sem fins lucrativos em diversas Divisão de Obras, Trânsito e Espaço Público (DOTEP)
áreas, nomeadamente em matéria jurídica, contabilística e fiscal, eco- Compete à DOTEP:
nómica e de organização interna;
q) Elaborar ou acompanhar estudos sobre associativismo e matérias 1 — Programar e executar o desenvolvimento dos projetos e ações
conexas; relativas à mobilidade e trânsito no Município, nomeadamente construir
r) Promover ações de formação para dirigentes e outros ativistas e conservar vias, pavimentos e calçadas, garantir a manutenção da
associativos; sinalização horizontal e vertical, do sistema semafórico municipal, da
s) Colaborar com outros serviços na promoção e realização de ativi- sinalética direcional e promover a segurança e prevenção rodoviária;
dades e iniciativas na área associativa; 2 — Assegurar a execução dos trabalhos de manutenção e conservação
t) Criar e manter atualizada a base de dados do movimento associativo do património municipal de utilização pública e de entidades coletivas
do Município. que prossigam objetivos de interesse público, visando a qualificação
da imagem urbana;
Artigo 38.º 3 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte:
Gabinete dos Equipamentos Desportivos (GED) a) Promover ações que visem a segurança e a prevenção rodoviária no
A Divisão de Desporto integra o Gabinete dos Equipamentos Des- Município, nomeadamente a gestão de circulação do tráfego e hierarqui-
portivos com competências para: zação das vias, a gestão e ampliação das áreas de estacionamento;
b) Elaborar pareceres sobre consultas prévias de loteamentos e projetos
a) Assegurar o funcionamento e gestão das piscinas municipais, no- de arruamentos, tratamento de espaços exteriores adjacentes, sinalização
meadamente de Amora e Corroios, em todos os seus domínios, asse- viária e ordenamento de tráfego das operações de loteamento municipais
gurando a sua máxima rentabilização e qualidade do serviço público e particulares, tendo em vista a adequada integração dessas infraestru-
e outras piscinas que se implantem no concelho e estejam sob gestão turas na rede municipal;
municipal; c) Construir e conservar infraestruturas viárias, nomeadamente vias,
b) Gerir os equipamentos desportivos municipais sob gestão munici- pavimentos, estacionamentos e calçadas, bem como a sinalização ho-
pal, designadamente o Complexo Municipal de Atletismo Carla Sacra- rizontal e vertical e sinalética direcional, por administração direta ou
mento, o Pavilhão Municipal do Alto do Moinho, o Pavilhão Municipal por obras de empreitadas;
da Torre da Marinha, o Pavilhão Desportivo Escolar Pedro Eanes Lobato, d) Assegurar a gestão do sistema semafórico municipal;
o Pavilhão Desportivo Escolar Manuel Cargaleiro, o Pavilhão Desportivo e) Proceder a levantamentos periódicos do estado de conservação das
Escolar Alfredo dos Reis Silveira, o Pavilhão Desportivo Escolar António vias e da sinalização horizontal e vertical e da sinalética direcional;
Augusto Louro, o Parque Desportivo Municipal da Verdizela e a Pista f) Prestar apoio técnico e operacional às Juntas de Freguesia e ao
Municipal de Aeromodelismo assegurando a sua máxima rentabilização movimento associativo em matéria de rede viária, trânsito e sinalização,
e qualidade do serviço público e outros equipamentos desportivos que bem como trabalhos de modelação de terrenos;
se implantem no concelho e estejam sob gestão municipal; g) Apreciar os pedidos de condicionamento de trânsito, efetuados,
c) Assegurar a gestão do normativo específico de gestão das piscinas na área do Concelho do Seixal, quer em vias sob jurisdição munici-
e dos equipamentos desportivos municipais; pal, quer em vias sob jurisdição de outras entidades e promover a sua
d) Propor e implementar medidas inovadoras de gestão e de oferta fiscalização;
de serviços, na perspetiva da contínua valorização da prestação de h) Colaborar nas ações intermunicipais e de ligação com outras enti-
serviços aos utentes. dades na área da sinalização, circulação viária e prevenção rodoviária;
i) Gerir os parques de estacionamento do domínio privado municipal,
SECÇÃO VI assim como coordenar e acompanhar a gestão das áreas de estaciona-
mento condicionado no Município, em articulação com as Juntas de
Do Departamento de Obras, Equipamentos e Espaço Público Freguesia e Forças de Segurança;
e das unidades orgânicas dependentes j) Gerir as reclamações, participações e sugestões dos munícipes na
área da rede viária municipal e espaço público envolvente;
Artigo 39.º k) Proceder à avaliação técnica das condições da rede viária municipal
no âmbito de processos de indemnização efetuados ao Município;
Departamento de Obras, Equipamentos e Espaço Público l) Assegurar a colaboração interna entre estruturas no âmbito das
1 — O Departamento de Obras, Equipamentos e Espaço Público tem intervenções na via pública, nomeadamente na sinalização de obra e
como missão orientar e apoiar a ação das unidades orgânicas flexíveis que no apoio a equipamentos;
o integram, nas áreas da gestão da segurança e limpeza de instalações, m) Assegurar a manutenção e conservação dos edifícios e equipa-
da energia e equipamentos eletromecânicos, garantindo a conservação mentos municipais, bem como, a realização de obras de construção,
e manutenção geral do património municipal, do parque de máquinas e remodelação e beneficiação dos mesmos;
viaturas municipais, dos meios logísticos, assegurando a qualificação da n) Assegurar a manutenção, conservação do espaço público, incluindo
a instalação e substituição do mobiliário urbano, superfície de impacto,
gestão dos espaços públicos e redes viárias, garantindo o cumprimento
equipamentos infantis e vedações dos espaços de jogo e recreio munici-
dos regulamentos e posturas municipais.
pais, apoiando tecnicamente as Juntas de Freguesia na gestão daqueles
2 — Para a prossecução da sua missão, compete-lhe designadamente
equipamentos que estão sob a sua responsabilidade;
o seguinte:
o) Acompanhar projetos de implantação de espaços de jogo e recreio
a) Executar ações na área da gestão, conservação, segurança, vigilân- de novas urbanizações, garantindo a fiscalização e as condições de
cia e limpeza de instalações e equipamentos municipais; segurança dos respetivos equipamentos;
p) Elaborar programas plurianuais de manutenção preventiva em r) Assegurar o bom funcionamento de todas as instalações técnicas e
espaços de jogo e recreio e mobiliário urbano; respetivos equipamentos, através da elaboração de planos de manutenção
q) Acompanhar os processos de fornecimentos na sua área de inter- e respetivas ações preventivas e corretivas;
venção; s) Elaborar planos de manutenção para os sistemas construtivos, insta-
r) Acompanhar a execução de obras de empreitadas municipais na sua lações técnicas e equipamentos, que incluam a descrição das ações de ma-
área de intervenção, em colaboração com o serviço responsável; nutenção necessárias e discriminem a sua periodicidade, nomeadamente:
s) Garantir a boa gestão dos sectores oficinais, tendo em vista a exe-
cução dos trabalhos de construção civil, serralharia, carpintaria, pintura, i) Para a manutenção preventiva — programar e desenvolver ações
impressão gráfica de placas em oficina e no exterior; concretizando todas as tarefas que visem garantir as adequadas condições
t) Prestar o necessário apoio às Juntas de Freguesia, no âmbito das de instalação, funcionamento e segurança de pessoas e bens, assegurando
competências descentralizadas, bem como a coletividades e outras en- as relativas à limpeza, à verificação, às pequenas e grandes reparações,
tidades; ou à renovação e beneficiação das instalações;
u) Assegurar a execução e instalação de placas toponímicas, placas ii) Para a manutenção corretiva — estruturar-se de forma a coordenar
informativas de espaço de jogo e recreio, de acordo com os modelos intervenções não previstas, com eficácia e eficiência, para repor as condi-
normalizados e aprovados pela câmara municipal. ções de equipamentos ou de instalações, dentro de padrões de qualidade
que possibilitem um melhor uso da construção e da sua capacidade de
resposta às solicitações;
Artigo 41.º
Divisão de Manutenção de Equipamentos e Logística (DMEL) t) Elaborar manuais de utilização das instalações, visando contribuir
para a preservação da integridade e durabilidade dos edifícios e da
Compete à DMEL:
segurança dos seus utentes;
1 — Assegurar a gestão, segurança, vigilância, manutenção e limpeza u) Propor e coordenar a execução de Planos de Prevenção e Emer-
das instalações técnicas e equipamentos municipais; gência dos edifícios, para garantia da salvaguarda dos seus ocupantes,
2 — Assegurar a gestão dos sistemas e equipamentos elétricos e no caso de ocorrência de uma situação perigosa;
eletromecânicos do património municipal; v) Fiscalizar a atuação das empresas prestadoras de serviços, na sua
3 — Gerir a iluminação pública e apoiar outros órgãos autárquicos e área de competência;
a entidades coletivas que prossigam objetivos de interesse público; w) Coordenar a execução dos pedidos de apoio logístico solicitados
4 — Assegurar a gestão dos meios logísticos necessários à realização pelos serviços municipais;
de eventos, prestando apoio à montagem, instalação e acompanhamento x) Planear as atividades da logística, assegurando a otimização dos
das estruturas necessárias à realização de atividades e iniciativas dos recursos, rentabilização do tempo e custos operacionais;
serviços municipais e demais entidades a quem a câmara municipal y) Fazer a gestão de todos os materiais e equipamentos e manter
preste colaboração; atualizado o respetivo cadastro;
5 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte: z) Assegurar o transporte, montagem e desmontagem dos equipamen-
a) Garantir a segurança e vigilância das instalações e equipamentos tos necessários à realização das diversas iniciativas da autarquia.
municipais;
b) Definir, em colaboração com os serviços responsáveis pelas res- Artigo 42.º
petivas instalações, os meios de segurança e vigilância adequados a Divisão de Gestão da Frota Municipal (DGFM)
instalar;
c) Apreciar e emitir pareceres sobre pedidos e propostas de outros Compete à DGFM:
serviços, relativas à aquisição de novos meios de segurança e vigilância, 1 — Garantir a planificação e gestão do parque de máquinas e viaturas
no quadro da política definida pela câmara municipal; municipais, em conformidade com a legislação vigente e a regulamen-
d) Assegurar a organização das medidas de autoproteção, no âmbito tação municipal, satisfazendo as necessidades de apoio logístico às
do Regulamento Geral de Segurança Contra Incêndio em Edifícios diferentes estruturas municipais;
(SCIE), nomeadamente quanto à sinalética, planos de segurança e de 2 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte:
emergência, das instalações e equipamentos municipais;
e) Assegurar a limpeza das instalações e equipamentos municipais, a) Gerir os veículos e máquinas da frota municipal, satisfazendo as
bem como o apoio à realização de iniciativas municipais e outros eventos necessidades dos serviços e definindo as regras e critérios para a sua
com o apoio da Câmara Municipal; utilização e funcionamento adequado;
f) Assegurar a normalização de métodos e procedimentos, produtos b) Assegurar a gestão dos condutores dos veículos e máquinas da
químicos e equipamentos utilizados na limpeza, considerando a eficácia, frota municipal, adequando a sua afetação às necessidades dos serviços
a rentabilização e a promoção das melhores condições de trabalho de e definindo normas e critérios para a rentabilização destes recursos
todos os utilizadores dos espaços municipais; humanos;
g) Assegurar a manutenção e exploração das instalações elétricas e c) Promover a formação e informação de condutores, com vista a uma
dos equipamentos eletromecânicos das captações e centrais elevatórias eficaz utilização dos veículos e máquinas;
de água da responsabilidade da câmara municipal; d) Planear e programar a manutenção, ampliação e abate da frota
h) Assegurar a manutenção e exploração das instalações elétricas e de acordo com as orientações estratégicas previstas no plano e orça-
dos equipamentos eletromecânicos das centrais de elevação e tratamento mento;
de esgotos da responsabilidade da câmara municipal; e) Organizar e cadastrar toda a informação relativa aos veículos e
i) Assegurar a manutenção e exploração dos postos de transformação, máquinas da frota municipal, nomeadamente o seu valor e características;
propriedade da câmara municipal; f) Organizar e manter a documentação legal necessária ao funciona-
j) Garantir a manutenção e exploração das instalações elétricas dos mento dos veículos da frota;
edifícios que constituem património municipal; g) Promover a aquisição e gerir o armazenamento de peças, ferramen-
k) Promover a manutenção das instalações elétricas relacionadas com tas e equipamentos necessários à manutenção da frota;
o sistema semafórico municipal e com a sinalização luminosa vertical, h) Contribuir para a investigação, o desenvolvimento e a aplicação
em articulação com a Divisão de Obras, Trânsito e Espaço Público; de boas práticas e racionalização de recursos que promovam a susten-
l) Executar instalações elétricas, por administração direta, de obras tabilidade económica e ambiental;
previstas no plano de atividades; i) Planear e organizar a manutenção dos veículos e máquinas, de
m) Promover a manutenção dos sistemas de AVAC e sistemas de acordo com os respetivos regimes de utilização e recomendações dos
climatização nos equipamentos de propriedade da câmara municipal; fabricantes;
n) Prestar apoio técnico a outros órgãos autárquicos e outras enti- j) Efetuar a manutenção preventiva e a reparação e conservação dos
dades; veículos e máquinas da frota municipal, zelando pelo cumprimento dos
o) Garantir a manutenção e o funcionamento das instalações elétricas planos de manutenção e especificações técnicas;
e dos equipamentos eletromecânicos dos elementos de água públicos, k) Coordenar e disciplinar as ações dos turnos oficinais para garantir
articulando com a Divisão de Ambiente e Salubridade a sua limpeza a eficácia e eficiência das manutenções;
periódica; l) Promover a emissão de pareceres técnicos e a elaboração de cader-
p) Elaborar pareceres sobre projetos, na área da sua especialidade, no nos de encargos, relativos a processos de aquisição de veículos, máquinas
âmbito de obras municipais ou loteamentos; e equipamentos inerentes e bem assim pareceres técnicos tendo em vista
q) Assegurar a vigilância preventiva das instalações centrais e opera- a sua reparação ou abate;
cionais da Câmara Municipal, dotadas de sistemas construtivos, instala- m) Promover uma articulação permanente com a estrutura orgânica
ções técnicas e equipamentos de eficiência e complexidade tecnológica de recolha dos resíduos sólidos urbanos, com o objetivo de assegurar a
determinantes para a qualidade do espaço e do serviço prestado; estabilidade da capacidade operacional desta estrutura.
h) Apreciar viabilidades, estudos prévios, projetos de execução e telas 3 — Assegurar a gestão integrada das atividades de higiene urbana
finais dos sistemas de distribuição pública, colaborando na atualização do domínio público, bem como a recolha, transporte e tratamento dos
sistemática dos respetivos cadastros; resíduos sólidos urbanos;
i) Assegurar o acompanhamento e inspeção de obras de sistemas 4 — Contribuir para as ações de planificação intermunicipal nesta
de distribuição de água (e de distribuição predial, quando solicitado) área e acompanhar a ação desenvolvida pela AMARSUL no âmbito da
quanto ao cumprimento dos projetos e procedendo à execução de todas valorização e tratamento dos resíduos sólidos urbanos produzidos no
as ligações à rede de abastecimento público; Município e de acordo com a concessão vigente.
j) Promover o estudo do funcionamento das redes de adução e dis- 5 — Incumbe-lhe, designadamente, o seguinte:
tribuição de água com implicações na qualidade do serviço e no equilí-
brio do balanço hídrico, bem como da redução das perdas de água nos a) Elaborar planos tendentes à promoção do ambiente e sustentabi-
sistemas de abastecimento públicos; lidade do Município;
k) Assegurar o controlo metrológico através da gestão do parque de con- b) Avaliar, de forma sistemática, o estado do ambiente no Município
tadores e gerindo a aferição de todos os equipamentos e instrumentos me- do Seixal, através de estudos e programas de monitorização;
trológicos, incluindo a sua montagem, substituição, reparação e aferição; c) Promover a elaboração da Estratégia Local para as Alterações
l) Elaborar e promover a concretização de programas de controlo Climáticas do Município do Seixal, assegurando a sua implementação
da qualidade da água de abastecimento de acordo com a legislação em e monitorizando as emissões de gases com efeito de estufa (GEE);
vigor, nomeadamente do Programa Anual de Controlo de Qualidade da d) Colaborar na elaboração, dinamização e monitorização do Plano de
Água e de Programas de Controlo Operacional; Ação para a Energia Sustentável, no âmbito do Pacto dos Autarcas;
m) Promover a determinação dos indicadores de desempenho da e) Promover a elaboração e monitorização do Plano de Acção da
qualidade do serviço de abastecimento de água em articulação com Agenda 21 Local;
outros serviços; f) Compilar a legislação ambiental e apoiar os serviços competentes
n) Gerir e acompanhar ações municipais e intermunicipais na área da na fiscalização do cumprimento de normas legais e regulamentares de
drenagem de águas residuais, designadamente na apreciação de projetos, incidência ambiental e na aplicação de leis e de outros instrumentos de
na execução das obras dos sistemas de drenagem pública no quadro dos política ambiental em processos de licenciamento;
procedimentos legais e dos normativos da entidade reguladora; g) Dinamizar, em articulação com outros serviços municipais e par-
o) Gerir a operação de drenagem das águas residuais, incluindo o ceiros externos, a Rede Municipal de Hortas Urbanas;
acompanhamento da atividade da SIMARSUL, assegurar a sua gestão h) Promover a implementação da Estratégia de Educação Ambiental
eficiente, assegurando ou promovendo as operações de manutenção, re- do Município do Seixal e a dinamização do Programa de Atividades de
modelação, reparação e/ou ampliação da rede pública de águas residuais Educação Ambiental;
e a limpeza, regularização e manutenção das valas; i) Garantir a gestão e o funcionamento do Centro de Interpretação da
p) Apreciar viabilidades, estudos prévios, projetos de execução e telas Baía do Seixal (CIBS), como espaço informativo e pedagógico nas áreas
finais dos sistemas de drenagem pública, promovendo a atualização dos do ambiente e sustentabilidade, do património e do turismo;
respetivos cadastros; j) Participar no desenvolvimento de estratégias integradas de explora-
q) Acompanhar a execução de obras de sistemas de drenagem públicos ção do sistema de resíduos sólidos urbanos, com o objetivo de promover
de águas residuais quanto ao cumprimento dos projetos e realização a sua redução, reutilização e reciclagem e fomentar a adequada gestão
de receções; de resíduos sólidos produzidos no Município;
r) Assegurar a execução de todas as ligações à rede pública de dre- k) Assegurar a recolha e transporte a destino final adequado dos re-
nagem; síduos sólidos urbanos e dos resíduos sólidos comerciais e industriais
s) Efetuar o acompanhamento da qualidade dos efluentes industriais
equiparados a urbanos produzidos no Município;
e/ou equiparados nas redes públicas, de acordo com as exigências legais
l) Promover o Plano de Gestão de Resíduos da câmara municipal,
e aplicando os procedimentos normativos da entidade reguladora;
t) Promover a determinação dos indicadores de desempenho da qua- assegurando o correto encaminhamento dos resíduos perigosos e não
lidade do serviço de drenagem de águas residuais, em articulação com perigosos produzidos no âmbito da atividade municipal;
outros serviços; m) Promover o planeamento, coordenação e execução de todas as ações
u) Promover a elaboração de estudos e projetos de ampliação e re- relativas à área da limpeza urbana, recolhendo e tratando os elementos
modelação dos sistemas de drenagem pública; técnicos, estatísticos e outros, relativos a cada um dos serviços prestados;
v) Executar a limpeza de fossas sépticas, particulares ou públicas; n) Manter atualizadas as bases de dados e cadastros que integram o
w) Gerir a relação administrativa e financeira das unidades orgânicas Sistema Integrado de Gestão de Informação da área da salubridade;
que asseguram os serviços de abastecimento de água, os serviços de o) Apreciar projetos de execução de resíduos sólidos urbanos no
águas residuais (efluentes) e os serviços de resíduos sólidos urbanos âmbito dos projetos de engenharia de especialidades de obras de urba-
(salubridade) com os munícipes/utentes, de acordo com os normativos nização, em articulação com os vários serviços;
legais; p) Assegurar a distribuição sustentada de contentores, papeleiras e
x) Gerir a recolha e tratamento de dados relativos ao consumo de outros recipientes, de forma a tornar eficaz a deposição e recolha de
água, tendo em vista o processamento da faturação e sua cobrança, resíduos urbanos;
integrando as taxas indexadas pelos serviços prestados na área dos q) Assegurar o controlo de pragas na via pública, tendo em vista a
efluentes, salubridade e outros; salvaguarda da saúde pública;
y) Proceder ao processamento e cobrança de taxas respeitantes à r) Assegurar a gestão da Unidade de Compostagem Municipal.
prestação dos serviços das várias estruturas orgânicas do DASU;
z) Assegurar o controlo das cobranças efetuadas por entidades externas; Artigo 47.º
aa) Assegurar a preparação, controlo e emissão de certidões de dívida
tendo em vista a cobrança coerciva de todos os pagamentos inerentes Gabinetes dependentes da Divisão de Ambiente e Salubridade
às várias estruturas orgânicas do DASU; Na dependência da Divisão de Ambiente e Salubridade estão o Gabi-
bb) Assegurar os procedimentos inerentes à gestão de outras receitas nete de Limpeza Urbana e o Gabinete da Recolha de Resíduos Sólidos
e despesas relacionadas com outras entidades e no âmbito da atividade Urbanos.
do DASU; Artigo 48.º
cc) Promover e colaborar nas ações de sensibilização, no quadro dos
planos de comunicação na área de abastecimento e consumo de água, de Gabinete de Limpeza Urbana (GLU)
recolha de águas residuais (efluentes) e recolha, tratamento e transporte Compete ao GLU:
de resíduos sólidos urbanos (salubridade).
a) Planear as ações relativas à área da limpeza urbana, de forma a
Artigo 46.º otimizar os recursos humanos e técnicos ao dispor;
b) Coordenar e executar as ações que possibilitem o cumprimento
Divisão de Ambiente e Salubridade (DAMBS) das suas funções específicas;
Compete à DAMBS: c) Assegurar a fiscalização das prestações de serviço afetas ao sector.
1 — Assegurar a execução dos planos e programas municipais em
Artigo 49.º
matéria de ambiente sustentável, garantindo, em articulação com outras
entidades, a gestão do sistema de monitorização da qualidade ambiental Gabinete da Recolha de Resíduos Sólidos Urbanos (GRSU)
do Município; Compete ao GRSU:
2 — Promover a valorização de áreas de interesse natural e a estratégia
de combate às alterações climáticas, bem como programas de sensibili- a) Planear as ações relativas à área da recolha de resíduos sólidos, de
zação e de educação ambiental; forma a otimizar os recursos humanos e técnicos ao dispor;
b) Executar as ações que possibilitem o cumprimento das suas fun- 3 — As competências das unidades orgânicas flexíveis são definidas
ções específicas; por deliberação da câmara municipal, a qual é obrigatoriamente publi-
c) Gerir o equipamento mecânico afeto ao serviço, em colaboração cada no Diário da República.
com a Divisão da Frota Municipal. 4 — As competências das subunidades orgânicas são definidas por
despacho do presidente da câmara municipal, o qual é obrigatoriamente
publicado no Diário da República.
CAPÍTULO IV
Artigo 55.º
Disposições finais Alteração de atribuições e competências
Artigo 50.º As atribuições e competências das diversas unidades orgânicas pre-
vistas no presente Regulamento poderão ser alteradas por deliberação
Cargos de Direção Intermédia de 3.º Grau e 4.º grau da câmara municipal, a qual será objeto de publicação obrigatória no
1 — Sem prejuízo do disposto nos números 2, 3 e 4 do artigo 20.º Diário da República.
da Lei n.º 2/2004, de 15 de janeiro, na sua redação atualizada pela Lei Artigo 56.º
n.º 128/2015 de 3 de setembro, e aplicável à Administração Local por Lacunas e omissões
força da Lei n.º 49/2012 de 29 de agosto, os titulares dos cargos de dire-
ção intermédia de 3.º grau, são recrutados por procedimento concursal, As lacunas e omissões do presente Regulamento serão resolvidas por
de entre funcionários, dotados de competência técnica e aptidão para o despacho do presidente da câmara municipal.
exercício de funções de direção, coordenação e controlo, integrados na
carreira de Técnico Superior e possuidores de licenciatura. Artigo 57.º
2 — Sem prejuízo do disposto no artigo 20.º da Lei n.º 2/2004, de Estrutura e organograma dos serviços
15 de janeiro, na sua redação atualizada pela Lei n.º 128/2015 de 3 de
setembro, e aplicável à Administração Local por força da Lei n.º 49/2012, A estrutura e organograma dos serviços da Câmara Municipal do
de 29 de agosto, os titulares dos cargos de direção intermédia de 4.º grau, Seixal consta de anexo e é parte integrante do presente Regulamento.
são recrutados por procedimento concursal, de entre funcionários, do-
tados de competência técnica e aptidão para o exercício de funções de Artigo 58.º
direção, coordenação e controlo, integrados na carreira de Assistente Norma revogatória
Técnico e possuidores da escolaridade obrigatória.
É revogado o Regulamento dos Serviços Municipais, publicado na
Artigo 51.º 2.ª série do Diário da República, n.º 50, de 11 de março de 2011.
Serviços de Apoio aos Membros da Câmara Municipal. Artigo 59.º
Gabinete de Apoio à Presidência
Entrada em vigor
A estrutura da câmara municipal integra ainda serviços de apoio à
gestão, os quais não possuem a natureza de unidades ou subunidades O presente regulamento entra em vigor no primeiro dia útil seguinte
orgânicas, visando a prossecução, de atribuições que pela sua especifi- à sua publicação no Diário da República.
cidade e relevância, recomendam a autonomização e especialização de 20/02/2018. — O Presidente da Câmara Municipal, Joaquim Cesário
recursos em função dos objetivos a prosseguir, nos termos dos n.os 1, 4 e Cardador dos Santos.
5 do art. 42.º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, atualizado
pela Lei n.º 69/2015 de 16 de julho, que alterou a Lei n.º 169/99 de 18
de setembro.
Artigo 52.º
Serviços de Apoio aos Membros da Câmara Municipal.
Gabinete de Apoio à Vereação
A estrutura da câmara municipal integra ainda serviços de apoio à
gestão, os quais não possuem a natureza de unidades ou subunidades
orgânicas, visando a prossecução, de atribuições que pela sua especifi-
cidade e relevância, recomendam a autonomização e especialização de
recursos em função dos objetivos a prosseguir, nos termos dos n.os 2, 3 e
7 do art. 42.º do Anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de setembro, atualizado
pela Lei n.º 69/2015 de 16 de julho, que alterou a Lei n.º 169/99 de 18
de setembro.
Artigo 53.º
Gabinete da Presidência
1 — A estrutura da câmara municipal integra ainda serviços de apoio
à gestão, os quais não possuem a natureza de unidades ou subunidades
orgânicas, visando a prossecução, na dependência direta do presidente
da câmara municipal, de atribuições que pela sua especificidade e rele-
vância, recomendam a autonomização e especialização de recursos em
função dos objetivos a prosseguir, designadamente a prestação de apoio
de carácter técnico e administrativo ao presidente da câmara municipal,
e à câmara municipal em geral.
2 — O Gabinete da Presidência terá como funções, entre outras, a
prestação de apoio no domínio do secretariado e a prestação de apoio
no domínio jurídico-administrativo.
Artigo 54.º
Atividades de natureza operacional e administrativa
1 — Sempre que se justifique serão criados, por despacho do presi-
dente da câmara municipal, secções ou sectores que agreguem atividades
de natureza administrativa e operacional.
2 — A estrutura orgânica flexível, além de composta por 18 divisões,
e por 4 gabinetes de 3.º grau ou inferior, pode integrar 65 subunidades
orgânicas. 311151142
No ano de 2018, deu-se continuidade ao processo de inventariação e valorização dos bens ativos
da Autarquia.
Mantém-se ainda por inventariar parte dos bens de imobilizado, nomeadamente bens imóveis e
bens do domínio público.
No ano de 2018, procedeu-se a nova regularização ao Balanço, tendo sido registado na conta 51 -
Património, o valor de imobilizado ainda não reflectivo na contabilidade, nomeadamente imóveis.
Imobilizações Corpóreas
O Ativo Imobilizado foi valorizado ao custo de aquisição. Os bens de imobilizado não foram sujeitos
a qualquer reavaliação.
Investimentos Financeiros
As partes de capital encontram-se registadas pelo valor de aquisição.
Existências
As existências foram valorizadas ao custo de aquisição ou produção. O método de custeio das saídas
de armazém é o custo médio ponderado.
Dívidas de e a Terceiros
As dívidas de e a terceiros estão expressas pelas importâncias constantes dos documentos que as
tulam.
Não existem dívidas de e a terceiros em moeda estrangeira.
Disponibilidades
As disponibilidades de caixa e depósitos em instuições financeiras estão expressas pelos montantes
dos meios de pagamento e dos saldos de todas as contas de depósito.
Não existem disponibilidades em moeda estrangeira.
orzações
O método para o clculo das amorzações do exercício de 2018 é o das quotas constantes, de
acordo com o ponto 2.7.2 do POCAL e de acordo com as taxas previstas no CIBE.
Provisões
oi ulizado o método constante no ponto 2.7.1 do POCAL para a constuição de provisões para
cobranças duvidosas.
Especialização do exercício
Os custos e os proveitos são reconhecidos quando obdos ou incorridos, independentemente do
seu pagamento ou recebimento.
a) As Comparcipações obdas para invesmentos na autarquia nos termos da lei ou de contrato-
programa, foram registados como Proveitos Diferidos, na rúbrica de acréscimos e diferimentos,
sendo transferidos para proveitos na proporção da amorzação do exercício.
-Todas as divídas de terceiros estão em processo de cobrança coerciva, pelo que foram constituidas
provisões para clientes cobrança dúvidosa.
- Amortizações e Provisões
As amortizações foram calculadas com base nos elementos que foram registados no SIC - Sistema
de Inventário e Cadastro.
Para o cálculo das amortizações do exercício foi utilizado o Método das Quotas Constantes, de
acordo com o ponto 2.7.2 do POCAL e taxas previstas no CIBE.
394
5XEULFDV 6DOGR,QLFLDO 5HDYDOLDomR$MXVWDP $XPHQWRV $OLHQDo}HV 6LQLVWURV$EDWHV7UDQVI 6DOGR)LQDO
DEF ���������������������������� �D��ED�E�D�D� ���� ���� ���� ���� �D��ED�E�D�D�
�����F����F
'H,PRELOL]Do}HVLQFRUSyUHDV
'HVSHVDVGHLQVWDODomR
'HVSHVDVGHLQYHVWLJDomRHGHVHQYROYLPHQWR
3URSULHGDGHLQGXVWULDOHRXWURVGLUHLWRV
'H,PRELOL]Do}HV&RUSyUHDV
7HUUHQRVHUHFXUVRVQDWXUDLV
(GLItFLRVHRXWUDVFRQVWUXo}HV
(GLItFLRV
2XWUDVFRQVWUXo}HV
(TXLSDPHQWREiVLFR
(TXLSDPHQWRGHWUDQVSRUWH
)HUUDPHQWDVHXWHQVtOLRV
(TXLSDPHQWRDGPLQLVWUDWLYR
7DUDVHYDVLOKDPH
2XWUDVLPRELOL]Do}HVFRUSyUHDV
'H,QYHVWLPHQWRVHPLPyYHLV
7HUUHQRVHUHFXUVRVQDWXUDLV
(GLItFLRVHRXWUDVFRQVWUXo}HV
(GLItFLRV
2XWUDVFRQVWUXo}HV
'H,QYHVWLPHQWRV)LQDQFHLURV
3DUWHVGHFDSLWDO
2EULJDo}HVHWtWXORVGHSDUWLFLSDomR
2XWUDVDSOLFDo}HVILQDQFHLUDV
'HSyVLWRVHPLQVWLWXLo}HVILQDQFHLUDV
7tWXORVGHGtYLGDS~EOLFD
2XWURVWtWXORV
3DJGH
A aplicação do SIC - Sistema Inventário e Cadastro permite a desagregação das rubricas indicadas
neste ponto, que constam do inventário do Município. Devido ao volume da listagem, não enviamos
este documento, permanecendo disponível para consulta e envio, caso seja solicitado.
Unidade:Euro
2292988830005 Médio e Longo Prazo BANCO BPI Financiamento de Projectos e Obras Municipais 1.343.300,00 1.343.300,00 401,56
2292988830194 Médio e Longo Prazo BANCO BPI Aquisição do Edifício dos SCCMS 35.000.000,00 35.000.000,00 0,00
397
Indicação dos diplomas legais nos termos dos quais se baseou a reavaliação dos bens do
imobilizado
Relativamente às imobilizações corpóreas e em curso, deve indicar-se o valor global, para cada
uma das contas, de:
Imobilizações em poder de terceiros, incluindo bens de domínio público cedidos por contrato
de concessão, em conformidade com o estabelecido no presente diploma;
Imobilizações implantadas em propriedade alheia;
Imobilizações reversíveis;
Discriminação dos custos financeiros nelas capitalizados, respeitantes ao exercício e
acumulados.
Existem contratos de concessão com as seguintes entidades: EDP, Amarsul e Simarsul, que
passsou a integrar a entidade Águas de Lisboa e Vale do Tejo, a partir de julho de 2015. A partir de
julho de 2017, sucedeu a nova entidade SIMARSUL-Saneamento da Península de Setúbal, SA, por
cisão da entidade Águas de Lisboa e Vale do Tejo.
No entanto, os valores referentes a estas imobilizações corpóreas ainda não estão evidênciados no
Balanço. Não há qualquer evidência no que respeita às amortizações destes bens municipais em
poder de terceiros por força de contratos de concessão.
Indicação dos bens utilizados em regime de locação financeira, com menção dos respetivos
valores contabilísticos
Identificação dos bens de dominio público que não são objeto de amortização e indicação das
respetivas razões
O processo de Inventariação dos bens do dominio público continua em curso e dada a sua
complexidade e dimensão ainda não está concluído.
Designação e sede das entidades participadas, com indicação da parcela detida, bem como dos
capitais próprios ou equivalente e do resultado do último exercício em cada uma dessas
entidades, com menção desse exercício
Quadro em anexo.
400
MUNICÍPIO DO SEIXAL Ano 2018
Unidade: Euro
Parcela Deda
Designação Sede Capitais Próprios esltado do lo Observações
Exercício
% Valor
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Ass Intermunicipal de Água da Região de Setúbal - AIA Av Dr Manuel Arriaga, 6, 2º Dt, 2900-473 Setúbal 17,75% 19 128,00 Não aplicável 109 507,44 Exercício de 2017 (*)
AMARSUL - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, SA Ecoparque de Palmela, Estrada Luis de Camões, 8,63% 668 850,00 21 223 434,00 23 408,00 Exercício de 2017
Quinta do Anjo, Palmela
AMRS - Associação dos Municípios da Região de Setúbal Av. Dr. Manuel Arriaga, 6, 2º E, 2900-473 Setúbal 16,10% 180 780,10 2 309 781,57 17 635,01 Exercício de 2017
AMESEIXAL - Agência Municipal de Energia do Seixal Rua Fernando Sousa, nº 2, 2840-515 Seixal Não aplicável Não aplicável 174 337,33 1 451,17 Exercício de 2017
Área Metropolitana de Lisboa Rua Cruz de Santa Apolónia nºs 23 a 25 A, 1100-187 4,97% 171 304,55 Exercício de 2017
Lisboa 6 523 756,22 567 544,29
ANMP - Associação Nacional de Municípios Portugueses Av. Marnoco e Sousa, 52, 3004-511 Coimbra 0,39% 5 931,01 2 181 596,11 177 431,17 Exercício de 2017
SIMARSUL – Saneamento da Península de Setúbal, S.A. ETAR da Quinta do Conde, Estrada Nacional 10, 11,28% 2 820 000,00 62 716 998,00 2 597 643,00 Exercício de 2017
Quinta do Conde III, 2975-403 Quinta do Conde
Assoc. de Municípios Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis Rua 5 de Outubro nº 1 2840-501 Seixal 2,71% 1 478,22 128 395,22 -19 102,91 Exercício de 2017
(*) O valor do Resultado do úlmo Exercício oi apurado de acordo com o saldo da gerência seguinte (Orçamental).
Não existem.
Não existem.
Indicação global, por categorias de bens, das diferenças, materialmente relevantes, entre os
custos de elementos do ativo circulante, calculados de acordo com os critérios valorimétricos
adaptados, e as quantias correspondentes aos respetivos preços de mercado.
Não existem.
Não existem.
Não existem.
Valor global das dívidas de cobrança duvidosa incluídas em cada uma das rubricas de dívidas
de terceiros constantes do balanço.
Não existem.
Quantidade e valor nominal de obrigações e de outros títulos emitidos pela entidade, com
indicação dos direitos que conferem.
Não existem.
Discriminação das dívidas incluídas na conta «Estado e Outros Entes Públicos» em situação de
mora.
Não existem.
Quadro em anexo.
404
&RQWDVGH2UGHP
&RQWDV 6$/'2 029,0(172$18$/ 6$/'2
*(5Ç1&,$$17(5,25 *(5Ç1&,$6(*8,17(
&yGLJR 'HVLJQDFmR 'HYHGRU &UHGRU 'HYHGRU &UHGRU 'HYHGRU &UHGRU
*DUDQWLDVH&DXo}HV
*DUDQWLDVH&DXo}HVGH7HUFHLURV
*DUDQWLDVH&DXo}HVGH7HUFHLURV3UHVWDGDV
3UHVWDGDVSRU)RUQHFHGRUHVGHFF
3UHVWDGDVSRU)RUQHFHGRUHVGH,PRELOL]DGR
3UHVWDGDVSRU2XWURV&UHGRUHV
*DUDQWLDVH&DXo}HVGH7HUFHLURV'HYROYLGDV
'HYROYLGDVD)RUQHFHGRUHVGHFF
'HYROYLGDVD)RUQHFHGRUHVGH,PRELOL]DGR
'HYROYLGDVD2XWURV&UHGRUHV
*DUDQWLDVH&DXo}HVGH7HUFHLURV$FLRQDGDV
$FLRQDGDVD)RUQHFHGRUHVGHFF
$FLRQDGDVD)RUQHFHGRUHVGH,PRELOL]DGR
$FLRQDGDVD2XWURV&UHGRUHV
7RWDOGH*DUDQWLDVH&DXo}HV
5HFLERVSDUD&REUDQoD
5HFLERVSDUD&REUDQoD5HFHLWDYLUWXDO
¬UHVSRQVDELOLGDGHGR7HVRXUHLUR
¬UHVSRQVDELOLGDGHGH2XWURV$JHQWHV
7RWDOGH5HFLERVSDUD&REUDQoD
7RWDO
Foi constituída Provisão para Clientes Cobrança duvidosa respeitantes a clientes em processo de
cobrança coerciva.
Quadro em anexo
406
$QR 8QLGDGH (XURV
'HVGREUDPHQWRGDV&RQWDVGH3URYLV}HV$FXPXODGDV
Mapa em anexo
408
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
GHVLJQDomRGDDXWDUTXLDORFDO XQLGDGH(85
Não existe.
Mapa em anexo
$QR
410
'HPRQVWUDomRGHUHVXOWDGRVILQDQFHLURV
3DJGH
Mapa em anexo.
412
'HPRQVWUDomRGRV5HVXOWDGRV([WUDRUGLQiULRV $QR
3DJGH
416
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 5HFHLWD 2EVHUYDo}HV
0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV
&yGLJR 'HVFULomR 3UHYLV}HV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV 3UHYLV}HV
,QLFLDLV 5HIRUoRV $QXODo}HV &RUULJLGDV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
417
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR5HFHLWD 5HYLVmR1
418
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 5HFHLWD 2EVHUYDo}HV
0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV
&yGLJR 'HVFULomR 3UHYLV}HV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV 3UHYLV}HV
,QLFLDLV 5HIRUoRV $QXODo}HV &RUULJLGDV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
419
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR5HFHLWD 5HYLVmR1
420
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 5HFHLWD 2EVHUYDo}HV
0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV
&yGLJR 'HVFULomR 3UHYLV}HV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV 3UHYLV}HV
,QLFLDLV 5HIRUoRV $QXODo}HV &RUULJLGDV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
421
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR5HFHLWD 5HYLVmR1
422
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 5HFHLWD 2EVHUYDo}HV
0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV
&yGLJR 'HVFULomR 3UHYLV}HV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV 3UHYLV}HV
,QLFLDLV 5HIRUoRV $QXODo}HV &RUULJLGDV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
423
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR5HFHLWD 5HYLVmR1
424
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 5HFHLWD 2EVHUYDo}HV
0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV
&yGLJR 'HVFULomR 3UHYLV}HV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV 3UHYLV}HV
,QLFLDLV 5HIRUoRV $QXODo}HV &RUULJLGDV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
425
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR5HFHLWD 5HYLVmR1
426
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 5HFHLWD 2EVHUYDo}HV
0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV
&yGLJR 'HVFULomR 3UHYLV}HV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV 3UHYLV}HV
,QLFLDLV 5HIRUoRV $QXODo}HV &RUULJLGDV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
427
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR5HFHLWD 5HYLVmR1
428
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 5HFHLWD 2EVHUYDo}HV
0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV
&yGLJR 'HVFULomR 3UHYLV}HV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV 3UHYLV}HV
,QLFLDLV 5HIRUoRV $QXODo}HV &RUULJLGDV
��������������� ������������������
�� FFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFF
FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF
���������������� ���F������
430
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 'HVSHVD 2EVHUYDo}HV
&yGLJR 'HVFULomR 'RWDo}HV 0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV 'RWDo}HV
,QLFLDLV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV &RUULJLGDV
5HIRUoRV $QXODo}HV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
431
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR'HVSHVD 5HYLVmR1
432
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 'HVSHVD 2EVHUYDo}HV
&yGLJR 'HVFULomR 'RWDo}HV 0RGLILFDo}HV2UoDPHQWDLV 'RWDo}HV
,QLFLDLV ,QVFULo}HV 'LPLQXLo}HV &RUULJLGDV
5HIRUoRV $QXODo}HV
'DWD 3iJ
'DWD 3iJ
433
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HVGR2UoDPHQWR'HVSHVD 5HYLVmR1
434
&ODVVLILFDomR(FRQyPLFD 'HVSHVD 2EVHUYDo}HV
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435
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436
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437
Modificações ao Plano Plurianual de Investimentos
440
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441
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442
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0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
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1mR'HILQLGR
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(TXLSDPHQWRV
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5HDOL]DomR2EUD
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7UDQVIHUHQFLDGH3HVFDGR
(TXLSDPHQWRV
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0DQXWHQomRGHHTXLSDPHQWRV
4XDOLILFDomRH)XQFLRQDPHQWRGH3UDLDV)OXYLDLV
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3UDLDGR6HL[DORXGR7LR-RmR$SRLRH2UJDQL]DomRGH
3UDLD6DQLWiULRVH9LJLOkQFLD
3UDLDGD%DUURFDRXGRV3LQKHLULQKRVHP$PRUD$SRLRH
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(678'26('(6(192/9,0(172(&21Ð0,&2
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,QIUDHVWUXWXUDVH4XDOLILFDomRGR(VSDoR3~EOLFR2EUD
45(1
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GH'HVORFDomR
3('83$585HDELOLWDU(GLItFLRVGH8WLOL]DomR&ROHWLYDH
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5HDELOLWDomR8UEDQDGH$OGHLDGH3DLR3LUHV
3('83$584XDOLILFDUR(VSDoR3~EOLFRHQWUHR3ODQR
(GLILFDGRHR3ODQRGHÈJXDGD%DtDGR6HL[DOÈUHDGH
5HDELOLWDomR8UEDQDGH$UUHQWHOD
3'&7HILFLrQFLDHQHUJpWLFD
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FRPXQLWiULRV
3ODQRGH0RELOLGDGHGR&RQFHOKRGR6HL[DO
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3URORQJDPHQWRGR3DVVHLR5LEHLULQKRGH$PRUD
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443
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444
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0RGLILFDomR
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1mR'HILQLGR
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$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
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352*5$0$'($7,9,'$'(6&8/785$,6
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0RELOLiULR
%,%/,27(&$($548,92+,67Ð5,&2
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%LEOLRWHFDV(VFRODUHV(TXLSDPHQWRHPRELOLiULR
%LEOLRWHFDV(VFRODUHV)XQGRGRFXPHQWDO
$SRLRD%LEOLRWHFDV(VFRODUHV$WXDOL]DomRGR6RIWZDUHGH
*HVWmR'RFXPHQWDO'RF%DVH
%LEOLRWHFD0XQLFLSDO±$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRV
3$75,0Ð1,2+,67Ð5,&2(1$785$/
%RWHGHIUDJDWD%DtDGR6HL[DO
1~FOHRGR0RLQKRGH0DUpGH&RUURLRV
$TXLVLomRGHPRQRJUDILDVHRXWURDFHUYRGRFXPHQWDO
ELEOLRJUiILFR
%RWHGHIUDJDWD%DtDGR6HL[DO
9DULQR$PRURVR
5HQRYDomRGDVLQDOpWLFDH[WHULRULGHQWLILFDWLYDGRVQ~FOHRV
9DORUL]DomRGHSDWULPyQLRLPyYHOHTXDOLILFDomRGH
Q~FOHRVH[WHQV}HVPXVHROyJLFDVHiUHDVWpFQLFDV
3'&73DUTXH8UEDQRGR0LUDWHMR3DUTXH8UEDQRGR
5RX[LQRO
1~FOHRGR0RLQKRGH0DUpGH&RUURLRV
1~FOHRGD0XQGHW$FHUYR0XQLFLSDO
0XQGHW,QWHUYHQomRQD)DFKDGD
1~FOHR1DYDO
(FRPXVHX$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRV
1~FOHRGD4XLQWDGD7ULQGDGH
([WHQVmRGD)iEULFDGD3yOYRUDGH9DOHGH0LOKDoRV
$TXLVLomRGHPDWHULDLVHHTXLSDPHQWRVSDUDUHVHUYDV
PXVHROyJLFDV
$TXLVLomRGHDFHUYRPXVHROyJLFR
&RQVHUYDomRGHDFHUYRPyYHOHIXQGRVGRFXPHQWDLV
&ULDomRGHVXSRUWHWHFQROyJLFRSDUDSUHVHUYDomRGLJLWDO
&HQWUR,QWHUQDFLRQDOGH0HGDOKD&RQWHPSRUkQHD
'DWD 3iJ
&HQWUR&XOWXUDOGH$PRUD
&HQWUR&XOWXUDOGH$PRUD$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRV
WpFQLFRVHPRELOLiULR
([WHQVmRGR(VSDoR0HPyULD7LSRJUDILD3RSXODU
4XLQWDGD)LGDOJD
,QWHUYHQo}HVQRSDODFHWH
,QWHUYHQo}HVQRSDWULPyQLRLPyYHOGRMDUGLP
&HQWUR&XOWXUDOGH&RUURLRV
5HIRUPXODUHUHTXDOLILFDUR3DUTXH/RSHV*UDoDQD7RUUH
GD0DULQKD
5HTXDOLILFDU-DUGLPGR$OWRGR0RLQKRHGD4XLQWDGH6mR
1LFRODX
(PEDUFDo}HV7UDGLFLRQDLV
'(632572
352*5$0$6'('(6(19'(63*(67$2(48,3
'(63257
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&RPSOH[R'HVSRUWLYRGR&OXEH$VVRFLDWLYR6DQWD0DUWDGR
3LQKDO
3LVFLQD0XQLFLSDOGH3DLR3LUHV
5HTXDOLILFDomRGR(VWiGLR0XQLFLSDOGD0HGLGHLUD
(VWiGLR0XQLFLSDOGD0HGLGHLUD
(VWiGLR0XQLFLSDOGH9DOHGH0LOKDoRV
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2XWURVLQYHVWLPHQWRV
3DYLOKmR'HVSRUWLYR0XQLFLSDOGH)HUQmR)HUUR
3DYLOKmR0XOWLXVRVGR&RQFHOKRGR6HL[DO$PRUD
(VWDomRGH6HUYLoRGH$XWRFDUDYDQDV
5HTXDOLILFDomRGR&RPSOH[R0XQLFLSDOGH$WOHWLVPR&DUOD
6DFUDPHQWR
5HTXDOLILFDomRGRV(TXLSDPHQWRV'HVSRUWLYRV0XQLFLSDLV
,17(59(1d®262&,$/
$d®262&,$/
$853,&DVDO0DUFR±)DVHGD&RQVWUXomR&HQWUR'LD
(PSUHLWDGD
&223(5$d®2
3$,&'3URMHFWRV
'DWD 3iJ
445
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
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446
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0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
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H
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3$,&'H5HDELOLWDomRGR(VSDoR3XEOLFR%60H
(GLILFDGR9DOHGH0LOKDoRV
3$,&'5HDELOLWDomRGR(VSDoR3XEOLFR%,+58
)RJXHWHLUR
3$,&'5HDELOLWDomRGR(VSDoR3XEOLFR
%,+584XLQWDGD3ULQFHVDH(TXLSDPHQWR,QWHJUDGR
$5,)$H3ROLGHVSRUWLYRV
3$,&'5HDELOLWDomRGR(VSDoR3XEOLFR%,+58H
(TXLSDPHQWRVGH8WLOL]DomR&ROHWLYD4XLQWDGR&DEUDO
3$,&'5HDELOLWDomRGR(VSDoR3XEOLFR
HQYROYHQWH9DOHGH&KtFKDURVH&HQWUR&RPXQLWiULRH
&UHFKH
3$,&'5HDELOLWDomRGR(VSDoR3XEOLFR
HQYROYHQWH1XFOHR6WD0DUWDGH&RUURLRVH3ROLGHVSRUWLYR
H&HQWUR&RPXQLWDULR
3$,&'5HDELOLWDomRGR(VSDoR3XEOLFRHQYROYHQWH
4XLQWD-RmR7RPiV
6$Ó'(
352*5$0$6'(35202d®2'$6$Ó'(3Ó%/,&$
1RYR&HQWURGH6D~GHGH&RUURLRV(VSDoRV3~EOLFRV
'()(6$&21680,'25,17(59(19(7(5,1$5,$
3$57,'20e',&29(7(5,1É5,2
1RYR&HQWURGH5HFROKDGH$QLPDLVGH&RPSDQKLD
,1)5$(6758785$6081,&,3$,6
$%$67(&,0(1723Ó%/,&2'(É*8$
([HFXomRGR&'$GH)HUQmR)HUUR
([HFXomRGDDPSOLDomRHUHDELOLWDomRGHUHGHVGHiJXD
&LFOR8UEDQRGDÈJXD326(85HIDVHGH
VDQHDPHQWRQD9HUGL]HOD
5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDHPWURoR
GD$Y9DOHGH0LOKDoRVHP9DOHGH
0LOKDoRV&RUURLRV6HL[DOHQWUHD5XDGD$EHO0DQWDHD
5XDGD&DERXFD
5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDHPWURoR
GD$Y)iEULFDGD3yOYRUD
(PSUHLWDGD$YHQLGD$EULO$YHQLGD3RQWH&DVDOGR
0DUFR$UUHQWHOD
$TXLVLomRGHFRQWDGRUHVUHVSHWLYDVSHoDVHRXWURV
PDWHULDLVHDFHVVyULRV
&RQFXUVRS~EOLFRGHDTXLVLomRGHFRQWDGRUHV'1
SDUDVXEVWLWXLomRGRVSULRULWiULRV
'DWD 3iJ
$TXLVLomRGHFRQWDGRUHVSDUDFDSWDo}HVGHiJXD
VXEVWLWXLomRGHFRQWDGRUHVGDQLILFDGRV
([HFXomRGHYHGDomRSDUDSURWHomRGDVFDSWDo}HVGHiJXD
([HFXomRGHXPDQRYDFDSWDomRQD7RUUHGD0DULQKD
([HFXomRGHXPDQRYDFDSWDomRQRVLVWHPDGH6DQWD0DUWD
([HFXomRGHQRYDFDSWDomRHP&UX]GH3DXHVHODJHP
$TXLVLomRGHVHUYLoRVSDUDLPSHUPHDELOL]DomRLQWHUQDHGD
FREHUWXUDGRVGHSyVLWRVGHiJXDVHPLHQWHUUDGRVGD7RUUH
GD0DULQKD
0DQXWHQomRGHLQIUDHVWUXWXUDVGHDEDVWHFLPHQWRHPDOWD
(TXLSDPHQWRV
5HPRGHODomRGR&'$GH%HOYHUGH
$GDSWDomRGDUHGHGRVLVWHPDGH)HUQmR)HUURDRV
SDWDPDUHVGHSUHVVmRGR&'$
$TXLVLomRGHVHUYLoRVHPDWHULDLVSDUDUHPRGHODomRGD
UHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDQDVH)DVHVGD
9HUGL]HODH5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGH
iJXDQD$YGD9HUGL]HODPPPH$Y3LQKDO
GR&DOGDVHQWUHD$YGD9HUGL]HODH
5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD$Y
*HQHUDO+XPEHUWR'HOJDGRP&DYDGDV±$OGHLDGH
3DLR3LUHVPP
5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD5XD
$OYHV5HGROP$OGHLDGH3DLR3LUHVPP
$TXLVLomRGHPDWHULDLVSDUDUHPRGHODomRGDUHGHGH
DEDVWHFLPHQWRGHiJXDQDQD5XD5LR0RQGHJRP
5HGRQGRV±)HUQmR)HUURPP
([HFXomRGHUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDHP5XD6HP
7RSRQtPLDMXQWRj5XDGR5LR'mRHj5XDGR5LR
0RQGHJRP)HUQmR)HUUR
([HFXomRGHWURoRGHUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD
$YGH-XOKRGHHQWUHD5RWXQGDGHDFHVVRj$
HD5XD5X\&LQDWWLP)HUQmR)HUURPP
5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD5XD
&DVDOGR0DUFRHQWUHR%DLUUR0DLRHD5XD/XtVGH
&DP}HVP7RUUHGD0DULQKD±$UUHQWHODPP
5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD$YGR
0DUH$YGH%HOYHUGHP%HOYHUGH±$PRUD
'DWD 3iJ
447
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV33,3ODQR3OXULDQXDOGH,QYHVWLPHQWRV 5HYLVmR1
448
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
5HPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD5XD
)ORUEHOD(VSDQFDHQWUHD5XD$OPDLGD*DUUHWH5XD
)HUQmR/RSHVPQRV0RUJDGRV)DVH)HUQmR)HUUR
PP
,PSOHPHQWDomRGH]RQDVGHPHGLomRHFRQWURORQDIXWXUD
UHGHGHGLVWULEXLomRGH)HUQmR)HUUR
,QVWDODomRGHWHOHPHWULDHPJUDQGHVFRQVXPLGRUHV
6HUYLoRGHUHFXSHUDomRGHIXUR-.6DQWD0DUWD
$TXLVLomRGHPDWHULDLVSDUDUHPRGHODomRGDUHGHGH
DEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD5XDGH0DLRHQWUHDV5XDV
&RQVHOKHLUR&XVWyGLRGH%RUMDHD$Y0DUFRVGH3RUWXJDO
P$PRUDPP
$TXLVLomRGHPDWHULDLVSDUDUHPRGHODomRGDUHGHGH
DEDVWHFLPHQWRGHiJXDQD5XD'U(PtGLR*XLOKHUPH
*DUFLD0HQGHVHQWUHD$Y-RVp$IRQVRHD&RQVHOKHLUR
&XVWyGLRGH%RUMDP$PRUDPP
$TXLVLomRGD/LFHQoD6RIWZDUH*HVWmRGD)DWXUDomR
7HOHJHVWmR
1RYR)XURGH&DSWDomRGHiJXDQD7RUUHGD0DULQKD
*(67®2'$5('('(6$1($0(172
$TXLVLomRGHGLYHUVRVPDWHULDLVSDUDREUDVGH
DPSOLDomRUHPRGHODomRGDVUHGHVVREJHVWmRPXQLFLSDO
$TXLVLomRGH&DXGDOLPHWURV
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
(TXLSDPHQWRV
(PSUHLWDGDSDUDDUHDELOLWDomRGDHVWDomRHOHYDWyULDGRV
5HGRQGRVGD&DWUDSRQD
(PSUHLWDGDGHUHPRGHODomRGDUHGHGHiJXDV5HVLGXDLV
GRPpVWLFDVQR/DUJRGRV5HVWDXUDGRUHV6HL[DO
(PSUHLWDGDGHVXEVWLWXLomRGHWURoRGHFRQGXWDQD$Y5XL
*UiFLR&RUURLRV
5HPRGHODomRGDUHGHGHGUHQDJHPGHiJXDVSOXYLDLVQD
5XD)ORUEHOD(VSDQFDHQWUHD$9GH-XQKRHD5XD
)HUQmR/RSHV±)HUQmR)HUURP
5HTXDOLILFDomRHVWUXWXUDOGHWURoRGDYDODFREHUWDQD5XD
&LGDGHGH/LVERD±&RUURLRV
5HPRGHODomRGDVUHGHVGHGUHQDJHPGHiJXDVUHVLGXDLV
GRPpVWLFDVHSOXYLDLVQD$YGR0DUH$YGH%HOYHUGHH
UHVSHFWLYRVDUUDQTXHVQDVUXDVSHUSHQGLFXODUHV%HOYHUGH
±&RUURLRV±PO
(PSUHLWDGDGHUHPRGHODomRGDUHGHGHDEDVWHFLPHQWRGH
iJXDHGHGUHQDJHPGHiJXDVSOXYLDLVHH[HFXomRGHUHGH
GHGUHQDJHPGHiJXDVUHVLGXDLVGRPpVWLFDVQDVH
IDVHVGD9HUGL]HOD&RUURLRV
([HFXomRGDVUHGHVGHGUHQDJHPGHiJXDVSOXYLDLVH
iJXDVUHVLGXDLVGRPpVWLFDVQR$OWRGR0RLQKR±&RUURLRV
POGRPpVWLFRHPOSOXYLDO
'DWD 3iJ
([HFXomRGDVUHGHVGHGUHQDJHPGHiJXDVSOXYLDLVHGH
iJXDVUHVLGXDLVGRPpVWLFDVHP0LUDWHMR±&RUURLRVPO
GRPpVWLFRHPOSOXYLDO
([HFXomRGDUHGHGHGUHQDJHPGHiJXDVSOXYLDLVQDV
5XDVGD/LEHUGDGHPHGH2OLYHQoDPQR%DLUUR
1RYR±6HL[DO
5HTXDOLILFDomRGDVUHGHVGHGUHQDJHPSOXYLDOGD%DFLD
+LGURJUiILFDGD$Y5XL*UiFLR±&RUURLRV
5HPRGHODomRGDUHGHGHGUHQDJHPGHiJXDVSOXYLDLVH
H[HFXomRGHUHGHGHGUHQDJHPGHiJXDVUHVLGXDLV
GRPpVWLFDVQDV5XDVGD-XYHQWXGHGH$EULO9LOD
0RUHQD5XD*HQHUDO+XPEHUWR'HOJDGRH5HS~EOLFDH
$TXLVLomRGHPDWHULDLVSDUDH[HFXomRGDUHGHGH
GUHQDJHPGHiJXDVSOXYLDLVQD$YGH$EULOHQWUHD$Y
8PGH-XQKRHD5XD$QWyQLR$OHL[RP&DVDOGR
0DUFR
$TXLVLomRGHPDWHULDLVSDUDUHPRGHODomRGHWURoRGDUHGH
GHGUHQDJHPGHiJXDVQD3WD$OIUHGR.HLOP±$PRUD
$TXLVLomRGHPDWHULDLVSDUDH[HFXomRGHQRYRWURoRGD
UHGHGHGUHQDJHPGHiJXDVUHVLGXDLVGRPpVWLFDVHQWUHD
5XDGR5LR-XGHXHR(PLVViULRGD6LPDUVXOHPIUHQWHDR
0D[0DW)RJXHWHLUR$UUHQWHOD
&RQFOXVmRGDUHGHGHVDQHDPHQWRHREUDVGH
LQIUDHVWUXWXUDVQR0RUJDGR,,IDVHHP)HUQmR)HUUR
(1(5*,$(,/80,1$d®23Ó%/,&$
5DPDLVGH(QHUJLD(OpWULFDRXWURV
5DPDLVFKHJDGDVGHHQHUJLDHOpFWULFDLQVWDODomRGH
FRQWDGRUHVHWHUPRVGHUHVSRQVDELOLGDGH
2EUDVGHUHPRGHODomRHRXUHIRUoRGDVUHGHVGH
LOXPLQDomRS~EOLFD
0DQXWHQomRGRVLVWHPDVHPDIyULFR
(TXLSDPHQWRVGHPHGLGDHSURWHFomR)HUUDPHQWDV
PDWHULDLVHFRQVXPtYHLV
$TXLVLomRRXUHSDUDomRGHHTXLSDPHQWRVGHOXPLQRWHFQLD
HVRQRSODVWLDSDUDDSRLRDHYHQWRV
2EUDVGHUHPRGHODomRGD,3QD]RQDGDEDtD
6HL[DO$UUHQWHOD
'DWD 3iJ
449
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV33,3ODQR3OXULDQXDOGH,QYHVWLPHQWRV 5HYLVmR1
450
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
*HVWmRGHHILFLrQFLDHQHUJpWLFDDRDEULJRGR'/
SDUDDLPSOHPHQWDomRGHPHGLGDVGHHILFLrQFLDHQHUJpWLFD
HP
6,67(0$'(&2081,&$d¯(6
$ODUJDPHQWRGD5HGHGHZLILDWRGRVRVHTXLSDPHQWRV
S~EOLFRVHSDUTXHVXUEDQRV
1RYDVIHUUDPHQWDVGHFRPXQLFDomRGLJLWDOFRPRV
PXQLFLSHV
,QVWDODomRGD/RMDGR&LGDGmRGR&RQFHOKRGR6HL[DO
3ODWDIRUPDHOHYDWyULDGDHVFDGDGHDFHVVRj/RMDGR
0XQtFLSHGH6DQWD0DUWDGR3LQKDO
6ROXomRGH*HVWmRGH)LODVGH$WHQGLPHQWR
$&(66,%,/,'$'(6(75$163257(6
352*5$0$'($&(66,%,/,'$'(6(*(67®25('(
9,É5,$
3UDoD&HQWUDOGD7RUUHGD0DULQKD
0DUFDVURGRYLiULDVVLQDOL]DomRKRUL]RQWDO
$TXLVLomRGH0DWHULDLVEHWXPLQRVRV
5HTXDOLILFDomRGDUHGHYLiULD
&RQFOXVmRGRWURoRGDDOWHUQDWLYDj(1DWpj$PRUD
3URORQJDPHQWRGD5HGH&LFODYHO
5RWXQGD(1)RJXHWHLUR
5HTXDOLILFDomRGD3UDoDGR'RXUR
5HTXDOLILFDomRGD(1IUHQWH4WD)UDQFHVHV
5HTXDOLILFDomRGR0HUFDGR0XQLFLSDOGD7RUUHGD0DULQKD
3DYLOKmR0XOWLXVRVGR&RQFHOKRGR6HL[DO$PRUD
6LQDOL]DomRKRUL]RQWDOYHUWLFDOHUDLOVGHSURWHFomR
)UHVDJHPGHSDYLPHQWRVURGRYLiULRV
5HYLV}HVGHSUHoRV
0DUFDVURGRYLiULDVVLQDOL]DomRKRUL]RQWDO
,PSOHPHQWDomRGH]RQDVGHHVWDFLRQDPHQWRFRQGLFLRQDGR
5HTXDOLILFDomRGH1yV9LiULRV
([HFXomRGHUHSDUDomRGHDQRPDOLDVHPSDVVDJHQV
VXSHULRUHV
$FHVVLELOLGDGHVDR+RVSLWDOQR6HL[DO
$TXLVLomRGH0DWHULDLVEHWXPLQRVRV
5HTXDOLILFDomRGHPDUFDVURGRYLiULDVHPFUX]DPHQWRV
HQWURQFDPHQWRVHURWXQGDVYHUPHOKRVHEUDQFRV
'DWD 3iJ
5HTXDOLILFDomRGHUDLOVHRXWURVHOHPHQWRVGHSURWHomRQD
iUHDGRPXQLFtSLR
0DQXWHQomRHUHTXDOLILFDomRGH(-5GDUHVSRQVDELOLGDGH
GRPXQLFtSLR
2EUDVGHSUR[LPLGDGH
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
3URMHFWRGHUHTXDOLILFDomRGHQ~FOHRXUEDQRDQWLJRGH
$OGHLDGH3DLR3LUHV
4XDOLILFDomRGD5XD%HQWR0RXUD3RUWXJDO
4XDOLILFDomRGD5XD4XLQWDGH&LPDHP9DOHGH0LOKDoRV
4XDOLILFDomRGD$YGH$EULO7RUUHGD0DULQKD&DVDO
GR0DUFR
5RWXQGDQD3DYLO
4XDOLILFDomRGDVHQWUDGDVGR&RQFHOKR)UHJXHVLDVH
/RFDOLGDGHV
&RQVHUYDomRH0DQXWHQomRGH3HUFXUVRV3HGRQDLVQD
ÈUHDGR0XQLFtSLRGR6HL[DO
3$548($872(75$163257(6081,&,3$,6
$TXLVLomRGHYLDWXUDV
$TXLVLomR9LDWXUDV
9DUUHGRUDVGHP
9LDWXUDOLJHLUDVGH5HFROKDGH0RQRV
9LDWXUDOLJHLUD*DPD$OWD
9LDWXUDOLJHLUDGHOXJDUHV
9LDWXUDVOLJHLUDVHOHWULFDV
9LDWXUDVOLJHLUDVGHFDL[DDEHUWD
9LDWXUDOLJHLUD2ILFLQDPyYHO
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
$TXLVLomRGHVRIWZDUHGHPHFkQLFD
6LVWHPDGH*HVWmRGH)URWDGDV9LDWXUDVGH568
0RGHOR*HVWmR)URWD
$0%,(17((6(59,d2685%$126
352*5$0$6'(35202d®2'20(,2$0%,(17(
=RQD9HUGHGR6HL[DO
3DUTXH8UEDQRGR6HL[DO)DVH
3DUTXH0HWURSROLWDQRGD%LRGLYHUVLGDGH)DVH
'DWD 3iJ
451
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV33,3ODQR3OXULDQXDOGH,QYHVWLPHQWRV 5HYLVmR1
452
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
3DUTXHGH$WLYLGDGHVSDUD&DQtGHRV
&HQWUR&LrQFLD9LYDGH,QWHUSUHWDomR$PELHQWDO
)XURGD4XLQWDGD3ULQFHVD
&RQVWUXomRGR(VSDoR$JUtFRODGR$OWRGR0RLQKR
&RQVWUXomRGR(VSDoR$JUtFRODGD4XLQWDGD7ULQGDGH
IDVH
(VWXGRVSDUDGHVFRQWDPLQDomRGRVVRORVHWUDWDPHQWRGR
3RoRGR7DODPLQKRHDQWLJRV$UHHLURV-&DHWDQR
(FRVVLVWHPD9LYRGH7HFQRORJLDVH&LGDGDQLDSDUDD
'HVFDUERQL]DomRGD%DtDGR6HL[DO
0RQXPHQWR$R2SHUiULR9LGUHLURHP$PRUD
0$187(1d®2(&216(59$d®285%$1$
'HPROLo}HVH5HDELOLWDo}HV(VWUXWXUDLV
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
$TXLVLomRH0DQXWHQomRGH(TXLSDPHQWRV2SHUDFLRQDLV
'HPROLo}HVH5HDELOLWDo}HV(VWUXWXUDLV
3DUTXHGHHVWDFLRQDPHQWRGHDSRLRj([WHQVmRGH6D~GH
GH3LQKDOGH)UDGHV
3DUTXH8UEDQRGRV$OPHLU}HV)$6(
0DQXWHQomRGH(-5VGDUHVSRQVDELOLGDGHGRPXQLFtSLR
(PSUHLWDGDGHH[HFXomRGHDUUXDPHQWRMXQWRDR3DYLOKmR
0XQLFLSDOGD7RUUHGD0DULQKD
(PSUHLWDGDGHUHTXDOLILFDomRGHHVSDoRH[WHULRUQD
3UDFHWD&DUORV%RWHOKR61LFRODXGH)RUD
(PSUHLWDGDGHFRQVWUXomRGHSDVVHLRQD5XD&DVDGR
3RYR&RUURLRV
(PSUHLWDGDGHH[HFXomRGHSDVVHLRQD5XDGD,QG~VWULDH
5XD9tWRU%UDQFR&DVDOGR0DUFR
(PSUHLWDGDGHHVSDOKDPHQWRGHPDVVDVLQFOXLQGR
IUHVDJHPHPFDVRVSRQWXDLV
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
(PSUHLWDGDGHH[HFXomRHPDQXWHQomRGHFDOoDGDV
ODMHWDVHODQFLVQDiUHDGRPXQLFtSLR
(PSUHLWDGDGHH[HFXomRGHSDVVHLRDGMDFHQWHDR
&RPSOH[R0XQLFLSDOGH$WOHWLVPR&DUOD6DFUDPHQWR
([HFXomRGHSDVVHLRHHVWDFLRQDPHQWRQD$Y0DLR
3DLR3LUHV)$6(
3DYLPHQWDomRGDREUDVGHLQIUDHVWUXWXUDVQD9HUGL]HOD
5HDELOLWDomRGD&KDPLQpGD:LFDQGHU
,QWHUYHQo}HVHP(GLItFLRV0XQLFLSDLV
,QWHUYHQo}HVHP(VFRODV%iVLFDV
'DWD 3iJ
,QWHUYHQo}HVHP(VSDoR3~EOLFR
(63$d269(5'(6081,&,3$,6
3UHVWDomRGHVHUYLoRVGHPDQXWHQomRHVSDoRVYHUGHV
PXQLFLSDLV
3DUTXH1DWXUDOGH$UUHQWHOD
&RQVWUXomRGHQRYRVVLVWHPDVGHUHJD
$TXLVLomRGHPiTXLQDV
5HQRYDomRHPDQXWHQomRGHVLVWHPDVGHUHJD
5HTXDOLILFDomRHOLPLQDomRGHFDQWHLURV
-DUGLQV&RPXQLWiULRV
&RQVWUXomRGHDUPD]pPH[FOXVLYRSURGXWRV
ILWRIDUPDFrXWLFRV
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
5HTXDOLILFDomRGRVHVSDoRVH[WHULRUHV3(5)RJXHWHLUR
23$PRUD
5HTXDOLILFDomRGRHVSDoRH[WHULRUGD$Y0DUFRV3RUWXJDO
MXQWRDR&DUWyULR23$PRUD
5HTXDOLILFDomRGR3DUTXH/RSHV*UDoDQD7RUUHGD
0DULQKD
+,*,(1((/,03(=$85%$1$
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
$TXLVLomRGHFRQWHQWRUHVGH/
$TXLVLomRGHFRQWHQWRUHVGH/
$TXLVLomRGHFRQWHQWRUHVVHPLHQWHUUDGRVWLSRPRORN
$TXLVLomRGHFRQWHQWRUHVGH//PDQXWHQomRGH
FLUFXLWRVUHFROKD3D3
)HUUDPHQWDVGLYHUVDVSDUDDYDUUHGXUDPDQXDO
$TXLVLomRGHSDSHOHLUDV675$'$HVDFRVSDUDIRUUDU
SDSHOHLUDVHFDUULQKRVGHYDUUHGXUD
$TXLVLomRGHURoDGRUDGHDVVHQWR
$TXLVLomRGHURoDGRUDVGHGRUVR
$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRVOLJHLURVGHYDUUHGXUDXUEDQD
$FHVVyULRVSDUDFRQWHQWRUHVVHPLHQWHUUDGRVHHQWHUUDGRV
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
,QVWDODomRGHFRQWHQWRUHVVHPLHQWHUUDGRVHHQWHUUDGRV
$TXLVLomRGHFRQWHQWRUHVPHWiOLFRVGHJUDQGHFDSDFLGDGH
'DWD 3iJ
453
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV33,3ODQR3OXULDQXDOGH,QYHVWLPHQWRV 5HYLVmR1
454
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
$TXLVLomRSDUDGLVSRVLWLYRVGHVHJXUDQoDSDUDFRQWHQWRUHV
GH568
(TXLSDPHQWRVSDUDPRQGDWpUPLFD
(TXLSDPHQWRSDUDOLPSH]DGHSUDLDV
$TXLVLomRGHFRQWHQWRUHVSDUDGHMHWRVFDQLQRV
&(0,7e5,26081,&,3$,6
&HPLWpULR0XQLFLSDOGH)HUQmR)HUUR
3527(d®2&,9,/
352*5$0$081,&,3$/3527(d®2&,9,/
9HtFXOR&RPDQGRH&RPXQLFDo}HV
%DUUHLUDVHVLQDOL]DomRHPHUJrQFLD
$TXLVLomRGHEDLDVGHVHJXUDQoD
$TXLVLomRGH(TXLSDPHQWRVGH5DGLR
(TXLSDPHQWR9HtFXORV
&HQWUDO0XQLFLSDOGH2SHUDo}HV
(VWDomR0RQLWRUL]DomR0HWHRUROyJLFD
0HVDVHFDGHLUDVSDUDSRVWRGHFRPDQGR
,17(59(1d¯(6(068%67,78,d®2'(
(035(,7(,526
,17(59(1d¯(612Ç0%,72'(*$5$17,$6(
&$8d¯(6
&RQFOXVmRGDVREUDVGHLQIUDHVWUXWXUDVHPORWHDPHQWRV
&RQFOXVmRGDVREUDVGHLQIUDHVWUXWXUDVHPORWHDPHQWRV
7RWDLV
��������������� ������������������
�� FFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF �� FFFFFFFFFFFFFFF
FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF
���������������� ���F������
456
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
$d¯(6,167,78&,21$,6(02'(51,=$d®2
&2175$726'($66,67È1&,$7e&1,&$
&RQWUDWR$VVLVWrQFLD7pFQLFDGD6ROXomR+DUGZDUHGR
6LVWHPD*HVWmR3UHVHQoDV
&RQWUDWR$VVLVWrQFLD7pFQLFDGD6ROXomRGH6RIWZDUHGR
6LVWHPD*HVWmR3UHVHQoDV
0DQXWHQomRGH,PSUHVVRUDV0XOWLIXQFLRQDLVGD&06
0DQXWHQomRGH3&VH0RQLWRUHVGD&06
$TXLVLomRGH2XWURV%HQV
$TXLVLomRGH2XWURV6HUYLoRV
/LFHQFLDPHQWR0,&5262)7
$VVLVWrQFLD7pFQLFDGD6ROXomR+DUGZDUHH6RIWZDUHGR
6LVWHPD*HVWmRGH3UHVHQoDV
0DQXWHQomRH$VVLVWrQFLD7pFQLFDGR6RIWZDUH$QWLYLUXV
8VHUV
0DQXWHQomRH$VVLVWrQFLD7pFQLFDGR6RIWZDUH6,*
0DQXWHQomRH$VVLVWrQFLD7pFQLFDGR6LVWHPD,QIRUPiWLFR
6D~GHQR7UDEDOKR:RUN&DUH6DIHW\&DUHUHFHLWXiULR
HOHWUyQLFR
0DQXWHQomRH$VVLVWrQFLD7pFQLFDGR6RIWZDUHOHJL[
3ULEHUDPDSRLRMXULGLFR
&HUWLILFDGRV'LJLWDLV
$662)7$VVRFLDomR3RUWXJXHVDGH6RIWZDUH
&RPSRQHQWHVSDUDVHUYLGRUHV
0DQXWHQomRGH,PSUHVVRUDV0XOWLIXQFLRQDLVGD&06
5HSDUDomRHPDQXWHQomRGHHTXLSDPHQWRVLQIRUPiWLFRV
3DJDPHQWRV(OHFWUyQLFRV&RQWLQXLGDGHGRSURMHFWRH
LQWHJUDomRQRkPELWRGROLFHQFLDPHQWR]HUR
/LFHQoDV$1$&20
0DQXWHQomR$,5&(53PXQLFLSDO
$WXDOL]DomRGRVVHUYLoRVRQOLQH
0DQXWHQomRHDVVLVWrQFLDWpFQLFDVRIWZDUH%LOKpWLFD
&LQHPDHHVSHWiFXORV
$VVLVWrQFLDWpFQLFDGHVRIWZDUHGHDSRLRDRV
(TXLSDPHQWRV'HVSRUWLYRV0XQLFLSDLV
129$67(&12/2*,$6
6ROXomRGHDUPD]HQDPHQWRHJHVWmRGHDUTXLYRV
$SRLRDRGHVHQYROYLPHQWRGHQRYDVVROXo}HV
$TXLVLomRHDWXDOL]DomRGHPDWHULDOSDUDDSRLRGH
0XOWLPpGLD
'DWD 3iJ
$TXLVLomR3&HPRQLWRUHV&06
$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRSHULIpULFRSDUDPDQXWHQomRGH
DSRLRDRHTXLSDPHQWRGRXWLOL]DGRU
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
&ULDomRGH6XSRUWH7HFQRORJLFR6HUYLGRUHVSDUDFULDomR
GHDPELHQWHGHTXDOLILFDomRGRVHTXLSDPHQWRVGHVSRUWLYRV
$TXLVLomRGRPyGXORGHUHSRVLWyULRGLJLWDO;5HSSDUD
LQWHJUDUDDSOLFDomRGHJHVWmRGHDUTXLYRV;$UT
/LFHQFLDPHQWRHDFWXDOL]DomRGDVYHUV}HVGHVRIWZDUH
6RIWZDUH$XWRFDG
$SRLRDRGHVHQYROYLPHQWRGHQRYDVVROXo}HV
+DUGZDUH3URMHWR3RQWRV0XQLFLSDLVGH%DQGD/DUJD
0DWHULDOSDUDDSRLRGH0XOWLPpGLD
(TXLSDPHQWRVSDUD(VFRODV(%-,
(TXLSDPHQWRVLQIRUPiWLFRV
(TXLSDPHQWRVGDVVDODVGHIRUPDomR
'HVPDWHULDOL]DomRGHQRYRVSURFHVVRVQRkPELWRGR
%XVLQHVV3URFHVV0DQDJHPHQW
$TXLVLomRGH(TXLSDPHQWRV$WLYRVGH5HGH
(GLomRGHFDUWD]HVSURJUDPDVHRXWURVPDWHULDLVGH
GLYXOJDomR
$WXDOL]DoDRGHVRIWZDUH
0DWHULDOWpFQLFRSDUDUHSDUDomRGHHTXLSDPHQWRV
(TXLSDPHQWRVLQIRUPiWLFRVSHULIpULFRVHFRPSRQHQWHV
5HSDUDo}HVGHHTXLSDPHQWRVGHVXSRUWHjDWLYLGDGHGRV
HTXLSDPHQWRVGHVSRUWLYRV
0DWHULDOGLYHUVRSDUD8SJUDGHVSDUD3&6
6HUYLoRVGHLPSOHPHQWDomRGDLQWHURSHUDELOLGDGHGD
DGPLQLVWUDomRSXEOLFDQRkPELWRGROLFHQFLDPHQWR]HUR
,035(16$(5(/$d¯(63Ó%/,&$6
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHGLVWULEXLomR
,QVHUomRGH3XEOLFLGDGH2EULJDWyULD
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHLPSUHVVmR6%0
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHGLVWULEXLomR6%0
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHGLVWULEXLomRGHVXSRUWHVGH
LQIRUPDomRLQVWLWXFLRQDO
$TXLVLomRGHVRIWZDUH
$TXLVLomRGHHVWUXWXUDVSDUDFRPXQLFDomRRXWGRRU
'DWD 3iJ
457
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV*23*UDQGHV2So}HVGR3ODQR 5HYLVmR1
458
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
,QVHUomRGH3XEOLFLGDGH2EULJDWyULDH,QVWLWXFLRQDO
6HUYLoRGHFOLSSLQJ
6HUYLoRVGHLPSUHVVmR6%0
'LVWULEXLomR6%0
$ORMDPHQWRHPDQXWHQomRGHVLWHVHDSOLFDo}HV
&RQVXPtYHLVHVSHFtILFRVSDUDDSURGXomRLQWHUQDGH
VXSRUWHVGHFRPXQLFDomR
3URGXomRGHVXSRUWHVJUiILFRVSDUDFDPSDQKDVGH
SURPRomRHLQIRUPDomRHH[SRVLo}HV
$VVLVWrQFLDWpFQLFDDHTXLSDPHQWRGHLPSUHVVmRGLJLWDO
$OXJXHUGHHVSDoRVSDUDSDUWLFLSDomRLQVWLWXFLRQDOHP
H[SRVLo}HV
0DWHULDLVGHUHSUHVHQWDomRLQVWLWXFLRQDO
'LVWULEXLomRGHVXSRUWHVGHLQIRUPDomRLQVWLWXFLRQDO
&DPSDQKDVGH3URPRomR
&225'(1$d®2*(5$/
$'6(5HJXODUL]Do}HV
6HJXURV
$FLGHQWHV7UDEDOKR
5HVSRQVDELOLGDGH&LYLO
3UHVWDomRGHVHUYLoRVGH$XGLWRULD([WHUQDSDUD
&HUWLILFDomR/HJDOGH&RQWDV
)XQGRGH$SRLR0XQLFLSDO
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGR3ODQR0XQLFLSDOGH5HGXomRGR
5XLGR
$TXLVLomRGH6HUYLoRV'LYHUVRV
(VWXGRV
$VVHVVRULD)LQDQFHLUD
6HJXURV
$FLGHQWHVGH7UDEDOKR
$FLGHQWHV3HVVRDLVH5HVSRQVDELOLGDGH&LYLO
$TXLVLomRGH6HUYLoRV'LYHUVRV
3URMHWRVGH(VSHFLDOLGDGHV
3UHVWDomRGH6HUYLoRVGHDYDOLDo}HVDF~VWLFDVGHUXLGR
DPELHQWHSDUDYHULILFDomRGHJUDXGHLQFRPRGLGDGHVRQRUD
3UHVWDomRGHVHUYLoRVGHOLFHQFLDPHQWRHILVFDOL]DomRGH
LQVWGHDUPD]HQDPHQWRGHSURGXWRVGHSHWUyOHRH
LQVWDODomRGHSRVWRVGHDEDVWHFLPHQWRGHFRPEXVWtYHLV
'DWD 3iJ
3UHVWDomRGHVHUYLoRVQRkPELWRGDLQVSHFomRGHHOHYDomR
DVFHQVRUHVPRQWDFDUJDVHVFDGDVHWDSHWHV
URODQWHVLQVWDODo}HV
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHPHGLFLQDGRWUDEDOKRPpGLFR
$TXLVLomRGHMRUQDLVHUHYLVWDV
&RQWUDWRGH8WLOL]DomR3ODWDIRUPD(OHFWUyQLFDGH&RPSUDV
3~EOLFDV
,QVHUomRGH3XEOLFLGDGH2EULJDWyULDHP'LiULRGD
5HS~EOLFD
6HUYLoRV3RVWDLV
0DWpULDV3ULPDV
)DUGDVH(TXLSDPHQWRVGH6HJXUDQoD
3URGXWRVGH/LPSH]DH'HWHUJHQWHV
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHUHERTXHGHYLDWXUDVDEDQGRQDGDV
QDYLDS~EOLFD
5HJLVWR$XWRPyYHO,51FRQVXOWDVRQOLQH
$TXLVLomRGHWHUUHQRV
$TXLVLomRGHHGLItFLRV
2XWURVLQYHVWLPHQWRV
7UDEDOKRVGH5HSDUDomRH%HQHILFLDomR
3URMHFWRGH3DUWLFLSDomRGD3RSXODomR
2EUDV
$TXLVLomRGH1RYRV(TXLSDPHQWRVSRORVGHLPSUHVVmR
$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRPXOWLIXQo}HVGHJUDQGHV
IRUPDWRV
$TXLVLomR(TXLSDPHQWRVPXOWLIXQFLRQDLV
)HUUDPHQWDVHXWHQVtOLRV
3'&7&UHFKHGD$VVRFLDomRGRV6HUYLoRV6RFLDLVGRV
7UDEDOKDGRUHVGD$XWDUTXLDGR6HL[DO
(QFDGHUQDomRGHDWDV
2XWUDVH[SURSULDo}HV
5HQGDV
&RQGRPLQLRV
$TXLVLomRGH2XWURV%HQV
$TXLVLomR2XWURV6HUYLoRV
5HVWLWXLo}HV5HHPEROVRV
,9$DSDJDU
'DWD 3iJ
459
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV*23*UDQGHV2So}HVGR3ODQR 5HYLVmR1
460
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
$VVHVVRULD)LQDQFHLUD
6HUYLoRV%DQFiULRV
,QVHUomRGH3XEOLFLGDGH2EULJDWyULD'5
&XVWDV3URFHVVXDLV
(QFDUJRV&REUDQoD5HFHLWDV$7$
6HJXURV
$FLGHQWHVGH7UDEDOKR
$FLGHQWHV3HVVRDLVH5HVSRQVDELOLGDGH&LYLO
,QGHPLQL]Do}HVIL[DGDVMXGLFLDOPHQWH
$TXLVLomRGH/LYURV7pFQLFRV
,QGHPQL]Do}HVH[SURSULDo}HV
(VWXGRV
$TXLVLomRGHPDWHULDLVGLYHUVRV
&RPSDUWLFLSDo}HV)LQDQFHLUDV
3UHVWDomRGHVHUYLoRVGH$XGLWRULD([WHUQDSDUD
&HUWLILFDomR/HJDOGH&RQWDV
)XQGRGH0DQHLR2XWURV%HQV
$TXLVLomRGH6HUYLoRV'LYHUVRV
(QFDUJRV&REUDQoD5HFHLWDV'*$/
$TXLVLomRGH2XWURV%HQV
5HSUHVHQWDomRGRV6HUYLoRV
)XQGRGH0DQHLR2XWURV6HUYLoRV
5HFXSHUDomRGHGLYLGDVGHWHUFHLURVDR0XQLFLSLR
3DJDPHQWRVDR(VWDGR
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHUHERTXHGHYLDWXUDVDEDQGRQDGDV
QDYLDS~EOLFD
5HJLVWR$XWRPyYHO,51FRQVXOWDVRQOLQH
&RQVXOWDV%DOFmRÒQLFRGR3UpGLR
3URWRFRORFRP$XWRULGDGH7ULEXWiULD$GXDQHLUD
3URMHFWRGH3DUWLFLSDomRGD3RSXODomR
&RPSDUWLFLSDomR)LQDQFHLUD
3URMHWRGH3DUWLFLSDomRGD3RSXODomR6HUYLoRV
$TXLVLomRHPDQXWHQomRGHPDWHULDOIRWRJUiILFR
0DWHULDLVSDUDPDQXWHQomRHFRQVHUYDomRGR3DUTXH
0XQLFLSDO5HFROKDGH9LDWXUDV
'DWD 3iJ
5HJLVWR&RPHUFLDO
5HJLVWR3UHGLDO
$TXLVLomRGHVHUYLoRVSDUDH[HFXo}HVFRHUFLYDV
0DWHULDOGHHFRQRPDWRHSDUDQRWLILFDo}HVYLDSRVWDO
$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRHWHFQRORJLDGHILVFDOL]DomR
3URMHWRVGH(VSHFLDOLGDGHV
0DWHULDOSDUDWUDEDOKRGHFDPSR7RSRJUDILD
0DQXWHQomRGHDSDUHOKRVWRSRJUiILFRV
+RPRORJDomRSURGXWRVFDUWRJUiILFRV
$YDOLDo}HVDF~VWLFDVGHUXLGRDPELHQWHSDUDYHULILFDomRGH
JUDXGHLQFRPRGLGDGHVRQRUD
3ODQR0XQLFLSDOGH5HGXomRGH5XtGR)DVH
0DQXWHQomROLFHQoDVRIWZDUH6DIH4
0DWHULDOGLYHUVRSDUDJHVWmRGRVDUTXLYRV
,QVHUomRGH3XEOLFLGDGH2EULJDWyULDHP'LiULRGD5HS~EOLFD
6HUYLoRV3RVWDLV
0DQXWHQomRGRV3RORVGH,PSUHVVmRH5HSURJUDILD
0DWpULDV3ULPDV
3HTXHQDV5HSDUDo}HV
)DUGDVH(TXLSDPHQWRVGH6HJXUDQoD
0DWHULDOGH(FRQRPDWR
&RQVXPtYHLV,QIRUPiWLFRV
3URGXWRVGH/LPSH]DH'HWHUJHQWHV
0DWHULDOGH&RQVXPR&OtQLFR
3HoDVH$FHVVyULRV
2UJDQL]DomRGRSURFHVVRHOHLWRUDO
0DQXWHQomRGRVHTXLSDPHQWRVPXOWLIXQFLRQDLV
3HTXHQDVUHSDUDo}HV$TXLVLo}HVGHEHQV
3HTXHQDVUHSDUDo}HV$TXLVLo}HVGHVHUYLoRV
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHPHGLFLQDGRWUDEDOKRPpGLFR
,QVHUomRGHSXEOLFLGDGHREULJDWyULD'LiULRGD5HS~EOLFD
3XEOLFDo}HVHHGLo}HV
&HLDGH1DWDO
'DWD 3iJ
461
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV*23*UDQGHV2So}HVGR3ODQR 5HYLVmR1
462
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
)HUUDPHQWDVHXWHQVtOLRV
(QFDUJRVFRPD6D~GH
3URGXWRVIDUPDFrXWLFRV
$QiOLVHV&OtQLFDV
ÈUHDGHHQIHUPDJHPPDWHULDOGHFRQVXPRFOtQLFR
(QFRQWURGHKLJLHQHHVD~GHQRWUDEDOKR
3URMHWR(XULGLFH3UHYHQomRGDVWR[LFRGHSHQGrQFLDVQR
PHLRODERUDO
(QFDUJRVFRPSURFHGLPHQWRVFRQFXUVDLV5HPXQHUDomR
(QFDUJRVFRPSURFHGLPHQWRVFRQFXUVDLV'HVORFDo}HV
ÈUHD3VLFRVVRFLDO$YDOLDomR3VLFROyJLFD
0DWHULDOGHDSRLRSHGDJyJLFR
$XGLWRULDSDUDUHQRYDomRGHHQWLGDGHVIRUPDGRUDV
%ROVDGHIRUPDGRUHVH[WHUQRVTXDGURGHIRUPDomRLQWHUQD
)RUPDomR
&RQWUDWRVGH3UHVWDomRGH6HUYLoRVHP5HJLPHGH7DUHID
RX$YHQoD3URILVVmR/LEHUDO5HFLERV9HUGHV
3UHVWDomRGHVHUYLoRVGHOLFHQFLDPHQWRHILVFDOL]DomRGH
LQVWGHDUPD]HQDPHQWRGHSURGXWRVGHSHWUyOHRH
LQVWDODomRGHSRVWRVGHDEDVWHFLPHQWRGHFRPEXVWtYHLV
6HUYLoRVGHOLFHQFLDPHQWRHILVFDOL]DomRGHLQVWGHPHLRV
GHHOHYDomRDVFHQVRUHVPRQWDFDUJDVHVFDGDVHWDSHWHV
URODQWHVLQVWDODo}HV
6HUYLoRVQRkPELWRGDLQVSHFomRGHHOHYDomRDVFHQVRUHV
PRQWDFDUJDVHVFDGDVHWDSHWHVURODQWHVLQVWDODo}HV
6HUYLoRVGHOLFHQFLDPHQWRHILVFDOL]DomRGHLQVWGHPHLRV
GHHOHYDomRDVFHQVRUHVPRQWDFDUJDVHVFDGDVHWDSHWHV
URODQWHVLQVWDODo}HV
3HVTXLVDHTXDQWLILFDomRGHOHJLRQHOODSQHXPRSKLOD
$TXLVLomRGHMRUQDLVHUHYLVWDV
&HUWLILFDomRGR6LVWHPDGH*HVWmRGD4XDOLGDGH
$XGLWRULD([WHUQDDR6LVWHPDGH*HVWmRGD4XDOLGDGH
6HUYLoRV$XWyQRPRVGD$GPLQLVWUDomR/RFDO
7D[DV'LYHUVDV
3UpPLRVH2IHUWDV'LYHUVDV
(035e67,026
(PSUpVWLPRV0/3
$PRUWL]Do}HV
-XURV
'DWD 3iJ
&RPLVV}HV
'(6&(175$/,=$d®2)5(*8(6,$6
-XQWDVGH)UHJXHVLD$FRUGRVGH([HFXomR
-XQWDV)UHJXHVLD&RQWUDWRVLQWHUDGPLQLVWUDWLYRV
-XQWDVGH)UHJXHVLD([WHQVmR
75$16)(5È1&,$63$5$,167,78,d¯(6',9(56$6
$056$VV0XQLFtSLRV5HJLmR6HW~EDO
$103$VV1DF0XQLFtSLRV3RUWXJXHVHV
$VVRFLDomR0DGDQ3DUTXH
,167$/$d¯(6081,&,3$,6
5HYLVmRGHSUHoRVGDVHPSUHLWDGDVDGHFRUUHU
7UDEDOKRVGH0DQXWHQomRH%HQHILFLDomR
9LJLOkQFLDGH,QVWDODo}HV0XQLFLSDLV
7UDEDOKRVGH0DQXWHQomRH%HQHILFLDomR
9DORUL]DomRGH(TXLSDPHQWRVPXQLFLSDLV
5HTXDOLILFDomRGR0HUFDGR0XQLFLSDOGD&UX]GH3DX
/RMDGR&LGDGmRGR&RQFHOKRGR6HL[DO
)RUQHFLPHQWRGH*iVHP(TXLSDPHQWRV'HVSRUWLYRV
0DQXWHQomRJHUDOGDVLQVWDODo}HV6&&06H62&06
0DQXWHQomRGH,QVWDODo}HV
$TXLVLomRGH6HUYLoRVGH(QJHQKDULD0HFkQLFD
/LPSH]DGH,QVWDODo}HV0XQLFLSDLV
9LJLOkQFLDGH,QVWDODo}HV0XQLFLSDLV
7UDEDOKRVGH0DQXWHQomRH%HQHILFLDomR
(UURVHRPLVV}HVGDVHPSUHLWDGDVHPFXUVR
7UDEDOKRVDPDLVGDVHPSUHLWDGDVHPFXUVR
5HYLVmRGHSUHoRVGDVHPSUHLWDGDVDGHFRUUHU
9DORUL]DomRGH(TXLSDPHQWRVPXQLFLSDLV
5HDELOWDo}HVHVWUXWXUDLVHGHPROLo}HV
([HFXomRGHPXURVHHVWDELOLGDGHV
7UDEDOKRVGLYHUVRVGHUHPRGHODomRHPDQXWHQomRGDV
/RMDVGR0XQtFLSH
/RMDGR0XQtFLSHGH)HUQmR)HUUR
'DWD 3iJ
463
0XQLFtSLRGR6HL[DO $QR
$OWHUDomR1
0RGLILFDo}HV*23*UDQGHV2So}HVGR3ODQR 5HYLVmR1
464
5XEULFD 'HVSHVDV
0RGLILFDomR
$QRV6HJXLQWHV
7RWDO )LQDQFLDPHQWR'HILQLGR )LQDQFLDPHQWR
1mR'HILQLGR
2EM 3URJ 3URMHWR $o 6XE 'HVLJQDomR &ODVVLILFDomR 5HVS 'DWDVPrVDQR 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 'RWDomR$WXDO 'RWDomR&RUULJLGD 2XWURV I GF
H
Do D FH E DI F G
$QR 1 2UJ (FRQyPLFD ,QtFLR )LP
$TXLVLomRGHPiTXLQDVHRXWURVHTXLSDPHQWRVGHOLPSH]D
2EUDVSDUDPHOKRULDGDHILFLrQFLDHQHUJpWLFDGH
LQVWDODo}HVHHTXLSDPHQWRVHOpFWULFRV
$QiOLVH(VWUXWXUDOGH(GLItFLRVD5HFXSHUDU
,QVSHo}HVGHJiVDRVHTXLSDPHQWRVPXQLFLSDLV
)RUQHFLPHQWRGH*iVHP,QVWDODo}HV(GXFDWLYDV
)RUQHFLPHQWRGH*iVHP(TXLSDPHQWRV'HVSRUWLYRV
0DQXWHQomRGH,QVWDODo}HV5HIRUoR$GDSWDomRGH
LQIUDHVWUXWXUDVLQHUHQWHVjUHRUJDQL]DomRIXQFLRQDOGRV
62&06
([HFXomRRXUHPRGHODomRGHLQVWDODo}HVHHTXLSDPHQWRV
)RUQHFLPHQWRGH*iV,QVWDODo}HV62&06
0DQXWHQomRJHUDOGDVLQVWDODo}HV6&&06H62&06
&RQVHUYDomRGDVLQVWDODo}HV6&&06H62&06
$TXLVLomRGH6HUYLoRVGH(QJHQKDULD0HFkQLFD
$TXLVLomRGH6HUYLoRVGH(QJHQKDULD(OHFWURWHFQLFD
0DQXWHQomRGH(TXLSDPHQWRV&KLOOHUV
$XGLWRULDH[WHUQDVREUHFRPSRUWDPHQWRHVWUXWXUDOGRV
62&06
0DQXWHQomRGDV,QVWDODo}HV(OpWULFDVLQFOXLQGR37FRP
FRQVXPtYHLV
6LVWHPD,1(5*(1GR'DWD&HQWHU
0DQXWHQomRGRVHOHYDGRUHV62&06
0DQXWHQomRGRVHOHYDGRUHV62&06
$TXLVLomRGHPDWHULDOHOpWULFRSDUDRVHGLItFLRV
$TXLVLomRGHVHUYLoRVGHPDQXWHQomR$9$&7,0,,,
5HSDUDomRGHDYDULDV6XEVWLWXLomRGHSHoDVHRXWURV
FRPSRQHQWHVGDV0iTXLQDV
$TXLVLomRGHFRQVXPtYHLVSDUDPiTXLQDVGHOLPSH]D
0DQXWHQomRFRPFRQVXPLYHLVGR0RXQWHUVDUTXLYR
0DQXWHQomR,OXPLQDomR(PHUJrQFLDFRPFRQVXPtYHLV
0DQXWHQomRGD&HQWUDO+LGURSUHVVRUD,QFrQGLRH(VSHOKR
GHÈJXD
,QVSHomRGD5HGHGH*iVGRV(GLItFLRV0XQLFLSDLV
$TXLVLomRGHPDWHULDLVSDUDWUDEDOKRVGHPDQXWHQomRGRV
HGLItFLRV
$TXLVLomRGHPDWHULDOGLYHUVRSDUDDiUHDGDORJtVWLFD
'DWD 3iJ
$TXLVLomRGHHTXLSDPHQWRVPDWHULDLVHFRQVXPtYHLVSDUD
iUHDGDYLJLOkQFLD
9LJLOkQFLDGH,QVWDODo}HV0XQLFLSDLV
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