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Uma farsa chamada República

Não há a menor dúvida de que a Monarquia Brasileira sofreu um golpe, no fatídico ano
de 1889. Escravocratas, Latifundiários, Igreja e Maçonaria aliaram-se aos militares para
praticar um ato que até hoje revela sequelas sociais e políticas no nosso país. O sistema
republicano jamais entregou o que prometeu ao povo: igualdade. Não é à toa que desse
golpe fundou-se a República dos Estados Unidos do Brasil, uma paródia dos americanos,
que sempre foram o padrão para nossos simplórios padrões. Os “corajosos” militares
brasileiros e uns poucos espertalhões conseguiram ludibriar o povo que daquela quartelada
em diante o Brasil seria de todos e não mais da realeza brasileira.
E até hoje continuamos a ser enganados pelos mesmos mentirosos de ontem. Fazem-nos
engolir metáforas enquanto usurpam do poder, como o fazem há 128 anos. Impingem-nos
um regime que nada tem a ver com a sociedade brasileira. Uma república só dá certo num
país que possui uma elite séria, e creio concordamos, não é o nosso caso. E pior, um
sistema presidencialista só atende à essa mesma elite, viciada em privilégios públicos,
acostumada a esgaçar o tecido social com reformas que nos tiram apenas direitos e
preservam fielmente os deveres similares ao trabalho escravo.
A República dos Estados Unidos do Brasil, ou República dos Rothschild, como querem
alguns, apenas dividiu entre si o que lhes interessava, e jogou os restos para o povo pobre
e cativo de sempre. Os militares, à frente seu marechal Deodoro, mostrava que os
interesses do poder e do dinheiro sempre são considerados aos interesses nacionais. A
covardia e a corrupção são uma constante nesses que sempre estiveram presentes nos
trágicos destinos do país, e nos maus dias. E são soberbos em privilégios desde sempre. O
absurdo e assassino extermínio chamado de guerra do Paraguai e a vergonhosa recusa do
Exército de não ir para o front na Segunda Guerra Mundial (quem foi lutar foram outros
brasileiros, que sequer eram soldados), mostra que a força sublima Deodoro em suas
máximas, até hoje.
O plebiscito de cartas marcadas, feito em 1993, mostrou que as elites do Brasil, as mesmas
de 1889, ainda estão ativas e continuam a não querer que sejamos livres e recusam-se a nos
permitir desfrutar da tal igualdade que a proclamação da república prometeu ao povo. Os
escravocratas e latifundiários de hoje apoiam reformas trabalhistas para que continuemos
escravos; a(s) Igreja(s), com toda sua verve celestial, apenas nos apascenta o ânimo de lutar
pelo que acreditamos; a maçonaria é o braço mais articulado do poder invisível, e quer
somente manter-se no topo, seja com PT, PMDB ou PCdoB ou o diabo; e os militares,
esses são o retrato do que somos hoje como país: covardes, sem alma e sem brio.
Que República é essa que só fez acentuar as desigualdades sociais e humanas dos
brasileiros? Que República é essa que não conseguiu até hoje libertar os cativos, escravos
ou não? Que República é essa que renega a maioria dos brasileiros a filas de emprego,
hospitais, creches, escolas e à desesperança? Que República é essa que permite no Brasil
um nível de corrupção vexatório e sem controle, um Parlamento republicanamente
corrupto e um Judiciário avesso à justiça para os pobres? Que República é essa que
mantem um sistema eleitoral viciado e que elege presidentes sem condições de governar,
envolvidos com o pior da “res publica”?
O nosso sistema presidencialista é uma arapuca que foi armada por esses republicanos que
veem no parlamentarismo um poder muito “socializado” para seus padrões políticos e
econômicos. Afinal é muito mais fácil um presidente emitir uma medida provisória, e
auferir um bom dinheiro disso, como sobejamente o fez o semianalfabeto à serviço dos
poderosos, Lula da Silva, do que possuirmos um parlamento escolhido entre íntegros e
com eles alcançar os objetivos que nos foram impingidos em 1889.
Mentiras, é só do que vivemos. Palavras mentirosas vindas das mais diversas ideologias. Há
pouco um grupo de juristas pediu a extinção de vários partidos porque esses, dizem eles,
mentiram e vem tornando nossas vidas algo bem diferente do que nossos verdadeiros
representantes deveriam fazer. Pois bem, creio que deveríamos acabar com a República
do Brasil, que é uma falácia vergonhosa, e criarmos nós, a sociedade, o povo de verdade,
um sistema que comtemple a verdadeira liberdade, igualdade e dignidade para TODOS
OS BRASILEIROS.
Não queremos ser um império ou uma monarquia, tão menos uma república insolente e
nauseabunda. O Brasil exige liberdade para seus filhos e um futuro digno de nós
brasileiros, não deles os farsantes da República das Capitanias Hereditárias Unidas do
Parlamento, Executivo e Judiciário do Brasil.

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