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Introdução à Farmacologia
Definição
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Farmacologia
Objetivo:
PRÍNCIPIOS E DEFINIÇÕES
FARMACOLOGIA
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HISTÓRICO
As origens da farmacoterapêutica remontam a tempos
imemoriais, pois a luta contra as doenças é uma
constante de qualquer sociedade humana.
HISTÓRICO
Essa conduta terapêutica gerou reações, como é o caso da
Homeopatia, que, apesar de não ter as bases cientificamente
comprovadas, sobreviveu até os dias de hoje
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HISTÓRICO
Nos primórdios - erro, tentativa, ausência de
bases científicas, utilização de plantas, chás,
cultura popular.
HISTÓRICO
Revolução – Biotecnologia – produção de
fármacos por sistemas biológicos.
Ex. produção de antibióticos por
microorganismos, vitaminas etc.
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CONCEITOS
FÁRMACO – Termo empregado para toda substância de
composição química, definida ou não, de constituição
molecular ou complexa com propriedades farmacológicas,
terapêuticas (por convenção, subst. Inertes (excipientes)
não são considerados fármacos)
Para OMS o conceito restringe-se às substâncias usadas no
homem para diagnóstico, prevenção e tratamento de
doenças
CONCEITOS
DROGA - toda e qualquer substância, natural ou sintética
que introduzida no organismo modifica suas funções (com
ou sem intenção benéfica).
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Medicamento referência x genérico
Referência: Definido por lei como produto inovador registrado no
órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente
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Parâmetro de eficácia, segurança e qualidade anos
depois
Genérico: É aquele que contém o princípio ativo, na mesma dose e
forma farmacêutica, é administrado pela mesma via e com a mesma
indicação terapêutica do medicamento de referência no país,
apresentando a mesma segurança que o medicamento de referência no
país. A diferença é que não pode ter marca (a embalagem deve
apresentar apenas o princípio ativo. Ex.: Paracetamol -Tylenol®, Ácido
acetilsalicílico - Aspirina®)
Substituição do medicamento de referência pelo seu genérico, é
assegurada por testes de bioequivalência apresentados à ANVISA, do
Ministério da Saúde.
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CONCEITOS
Farmacodinâmica:
É o estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos
fármacos e de seu mecanismo de ação. Tais estudos
fornecem subsídios para o uso desses fármacos com
finalidade preventiva, diagnóstica ou terapêutica
Farmacocinética:
É a análise quantitativa dos processos de absorção,
distribuição, biotransformação e excreção dos fármacos
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CONCEITOS
Farmacognosia:
É o estudo de matérias-primas naturais (animais, vegetais
e minerais) quanto a obtenção, identificação e isolamento
de princípios ativos.
Farmacotécnica:
É o estudo do preparo da purificação, da conservação dos
fármacos, de suas compatibilidades físicas e químicas, e
das formas farmacêuticas (cápsulas, comprimidos...) mais
adequadas para uso.
Disciplina exclusiva do currículo farmacêutico
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CONCEITOS
Farmacologia clínica:
É o estudo da avaliação da segurança e eficácia dos
fármacos no homem
Farmacoterapêutica:
Ocupa-se do uso de fármacos na prevenção e no
tratamento de doenças
Farmacogenética:
É o estudo do componente genético na resposta de
organismos a fármacos, dando ênfase aos efeitos adversos
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CONCEITOS
Farmacoeconomia:
É o conjunto de técnicas econômicas analíticas que são
utilizadas para estudar os fármacos (ou produtos
farmacêuticos). As análises são feitas por meio de custo-
benefício, custo-eficácia e qualidade de vida
Toxicologia:
É a parte da Farmacologia que estuda os efeitos adversos
dos fármacos. Não apenas os agentes terapêuticos são
estudados por essa disciplina, mas também os agentes
tóxicos (venenos, poluentes, pesticidas), ou seja,
substâncias que provocam efeitos nocivos ao organismo
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Nomenclatura de Fármacos
Os Fármacos apresentam os seguintes nomes:
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Nomenclatura de Fármacos
Os Fármacos apresentam os seguintes nomes:
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CONCEITOS
Farmacologia
* Importante instrumento de alicerce que estuda a
maneira como a função dos sistemas biológicos pode ser
afetada por substâncias químicas.
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FASE FARMACÊUTICA
Desagregação e a desintegração da forma farmacêutica,
originando-se partículas a partir das quais se dá a
dissolução (no caso de formulações orais).
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Principais:
Comprimidos, drágeas (são comprimidos
revestidos), cápsulas, soluções, suspensão,
emulsão, óvulos, pomadas, supositórios.
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TIPOS DE FORMAS FARMACÊUTICAS
Devido às várias propriedades das diferentes drogas e
aos seus muitos empregos, é necessário ter diferentes
meios de prepará-las para uso pelo paciente.
Definições:
SOLUÇÕES – Preparações líquidas aquosas contendo uma
ou mais substâncias completamente dissolvidas.
Toda solução tem 2 partes: o soluto (a substância
dissolvida) e o solvente (a substância, geralmente um
líquido, na qual o soluto é dissolvido)
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TIPOS DE FORMAS FARMACÊUTICAS
Definições (Cont):
TINTURAS – Soluções alcóolicas ou hidroalcóolicas
preparadas a partir de fármacos. Ex.: Tintura de Iodo,
Tinturas digestivas
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TIPOS DE FORMAS FARMACÊUTICAS
Definições (Cont):
FORMAS DE AÇÃO PROLONGADA OU DE LIBERAÇÃO LENTA –
Os Fármacos ativos são apresentados na forma de
comprimido para liberação durante várias horas ou
colocados em esferas em uma cápsula
As esferas possuem tamanhos variados e desintegram-se
durante um período de 8 a 24h.
Essas formas não podem ser partidas ou trituradas.
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2) Fase Farmacocinética ou Farmacocinesia:
Compreende o que o organismo faz com o fármaco
após a sua administração.
Composta pelos processos de absorção, distribuição,
metabolização ou biotransformação e excreção
Excreção Metabolização
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Metabolização ou Biotransformação (veremos na AULA 2):
Toda alteração química que os fármacos sofrem no organismo (+
Fígado), geralmente por processos enzimáticos
Vias de Excreção:
Renal (principal), pulmonar e intestinal; além de gl.
Mamárias (risco de contaminação do LM), salivares e secr.
pancreáticas, sudoríparas
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Excreção da droga
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ELIMINAÇÃO
Outros órgãos também desempenham importante papel na
eliminação dos fármacos:
Glândulas salivares
Glândulas lacrimais
Pulmões (álcool e anestésicos voláteis)
Fígado (através da bile e material fecal)
3) Fase Farmacodinâmica
Compreende o que o fármaco faz com o organismo.
A maioria das drogas, para desencadear qualquer efeito numa
célula alvo, precisa combinar-se a alguma estrutura molecular
existente na superfície ou no interior da célula.
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Farmacologia
Efeito terapêutico: ação terapêutica (uma ou mais)
AAS: anti-inflamatório,
analgésico
Efeitos secundários: não ocorrem para melhoria da doença
primária AAS: anti-plaquetário
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Então...
Farmacocinética Farmacodinâmica
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Vias de administração
Efeito local, a substância é aplicada
Via local diretamente onde deseja-se sua ação
Via sistêmico
Efeito sistêmico, a corrente sanguínea leva a
•Via Oral droga até o sítio de ação
•Via Sublingual
•Via Retal
•Via Parenteral ou Injetável
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Vias de administração:
1- Via oral
Vantagens: Segurança, comodidade,
uniformidade maior de absorção da droga
(+ íleo) – sem disbiose - mais barata, mais
utilizada, não exige técnica estéril
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Vias de administração:
2- Via Sublingual
Vantagens:
Rica vascularização, rápida absorção,
não passa pelo fígado antes de ir para
circulação geral
Desvantagens:
Pouca aceitação no caso de substância
irritativa e de sabor desagradável,
pequena área absortiva
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Vias de administração:
3- Via Subcutânea
Vantagens: Boa absorção, velocidade de absorção lenta e
constante, grande área de administração
Desvantagens: Inadequada
para grandes volumes,
problemas de sensibilização;
embolia (+ subst. oleosas);
reações tóxicas; abscessos;
nódulos; dor
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Vias de administração:
4- Via Intramuscular
Vantagens: Facilidade de administração, boa e rápida absorção, menor
sensibilidade à dor, além de permitir uso de solventes orgânicos e água
- Deltóite: 2 – 3 ml
- Coxa: 3 - 4ml
- Glúteo: 4 – 5 ml
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Vias de administração:
5- Via Intravenosa Vantagens: Ação mais rápida, mas o
efeito é de curta duração pela rápida
eliminação e destruição da droga.
Comporta grande volume, mesmo
subst. irritantes ou de pH distante da
neutralidade, de forma gradual, pelo
sistema de tampão no sangue
Desvantagens: Necessita de
assepsia mais rigorosa; risco
de superdosagem quando
aplicada rapidamente; maior
possibilidade de alergias e
trombos (+ subst. oleosa); é
imprópria para suspensões e
solventes orgânicos.
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Vias de administração:
6- Via Retal (supositórios e enemas)
Vantagens: Rica vascularização, usada quando há perda de consciência,
irritação GI e Hepática, em náuseas e vômitos e em crianças, potencial
menor para o metabolismo de 1ª passagem (50%)
Desvantagens: Absorção irregular pela flora bacteriana e absorção
dependente do transito intestinal.
Impopular e desconfortável. Aplicados
acima do esfíncter anal interno e do
antiinflamatório local anel anorretal.
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Vias de administração:
7- Via Intra-peritoneal
Rápida absorção devido à grande PERITÔNIO
vascularização e a grande área de
que o peritônio possui.
Entretanto é usada basicamente para
pesquisas laboratoriais, por ser
bastante perigosa e apresentar riscos
de infecção
8- Via Intratecal
Usada para ação rápida e localizada
nas meninges ou no eixo cérebro-
medular. Nessa via o medicamento é
aplicado entre a piamáter e o folheto
visceral aracnóide. É uma via
importante para medicamentos que
agirão no SNC, pois ela dribla a
barreira hematoencefálica
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FARMACOCINÉTICA – observações:
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