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RESUMO
O presente estudo é fruto das pesquisas de campo realizadas com familiares de 10 crianças
da equipe Pedra Pintada que integra o Projeto de Letramento Guariba. O Projeto Guariba
é um Programa de Educação Tutorial-PET, sob coordenação do Doutor Devair Antônio
Fiorotti. A questão que guia essa pesquisa é há acompanhamento dos pais, da família no
processo de ensino e aprendizagem da criança?É fundamental que se estabelece uma boa
relação entre família e escola, como parte do processo de desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos. Na educação escolar, há grande diversidade cultural, e o
educando já traz consigo conhecimento do seu próprio cotidiano para esse ambiente. O
conhecimento prévio dos alunos irá exigir uma relação dialógica entre família e escola,
para que tais conhecimentos não sejam conflitantes, mas complementares no processo
educacional. Este texto visa identificar e analisar se há o acompanhamento da família na
educação escolar dessas crianças e, caso haja, como se daria tal processo.Além dos
apontamentos realizados acima durante as atividades com as crianças e questionário
aplicado com duas professoras de equipes diferentes no projeto e com 06 pais de família.
A partir disso, é construído o texto, utilizando também revisão bibliográfica sobre o
assunto.
1.1.CONTEXTUALIZAÇÃO DA PESQUISA
Não podemos perder de vista que a família tem muita influência na educação dos
filhos.O papel da família, deve ser caracterizado pelo respeito a identidade da criança, ao
sujeito e, especialmente, ao processo de construção do conhecimento que ela passa desde
seu nascimento. Isto quer dizer que os pais são orientadores dos filhos, pois ajudam a
formar seus pensamentos em relação ao mundo no qual vivem. Os pais são mediadores,
ou seja, facilitadores que instruem, aconselham e orientam.
O lar e a vida familiar podem proporcionar, através de seu ambiente físico e social,
as condições necessárias ao desenvolvimento da personalidade da criança, mas é também
na família que a criança encontra, em primeiro lugar, os modelos a serem imitados; no
entanto é somente na escola que esses valores e modelos serão dosados, analisados e
remodelados, se for o caso.
A relação entre a escola e a família é, sobretudo, uma questão muito relevante
atualmente, sendo debatida por pesquisadores da área educacional e/ou gestores dos
sistemas e unidades de ensino em quase todo o mundo. Este fato é evidenciado, por um
lado, pelo expressivo número de pesquisas e publicações especializadas sobre o assunto,
e, por outro, pela preocupação manifestada nos mais diversos fóruns (de reuniões
escolares a fóruns nacionais e internacionais) pelos profissionais responsáveis por gerir
simples unidades escolares ou complexos sistemas nacionais de ensino.
Na academia, em meio a pesquisas pode-se dizer que uma área que tem se
dedicado ao estudo e entendimento das relações entre escola e família seja, não por acaso,
a Sociologia e, subalternamente, os estudos de políticas de educação. Com motes voltados
para temas que abordam desde o fracasso escolar, temática clássica ao bordamos esse
assunto, à trajetórias escolares, os sociólogos da educação têm continuamente chamado
a atenção para a implicação da instituição familiar com a escola. Como dizem Montando
e Perrenoud (1987:7), "de uma maneira ou de outra, onipresente ou discreta, agradável
ou ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana de cada família".
Todos estes estudos e, mais ainda, a prática pedagógica dos professores e gestores
da escola deixam claro um fato: a maneira e a forma como se estabelece o relacionamento
entre escolas e famílias variam enormemente, estando relacionadas aos mais diversos
fatores (estrutura e tradição de escolarização das famílias, classe social, meio urbano ou
rural, número de filhos, ocupação dos pais, etc.).
Tal afirmação se adéqua a realidade do município de Pacaraima no qual se percebe
que a estrutura e a tradição de escolarização das famílias como a classe social, meio
urbano ou rural, número de filhos, ocupação dos pais ou responsáveis pelos alunos,
acabam por ser fatores que podem prejudicar o relacionamento entre família e ambiente
escolar.E especificamente está explícito no Projeto de Letramento Guariba a inexistência
da relação família-escola em prol do desenvolvimento do aluno, pois uma vez
encaminhados para o projeto com dificuldades de leitura, escrita ou interpretação, os pais,
todavia, não são colaboradores, nem parceiros no processo de ensino e aprendizagem do
aluno e muito menos no acompanhamento de tal processo de aquisição de conhecimento,
assim, desta forma muitas crianças acabam por não de participar do projeto pois os pais
querem que as crianças fiquem ajudando nos deveres e afazeres domésticos.
1.2 PROBLEMA
1.3 JUSTIFICATIVA
A família tem um papel imprescindível na vida de seus filhos, é nela que acontece
o desenvolvimento das primeiras habilidades, os primeiros ensinamentos através da
educação doméstica na qual o filho aprende a respeitar os outros, a conviver com regras
que foram criadas e reformuladas no decorrer da formação da sociedade. O papel da
escola é o de reforçar esses valores primeiros, acrescentando, mas não assumindo para si
o papel inicial da família. Dessa forma, cabe citar que:
A família e a escola são pontos de apoio e sustentação ao ser humano, são marcos de
referência existencial. Quanto melhor for a parceria entre ambas, mais positivo e
significativo serão os resultados na formação do sujeito. A participação dos pais na
educação formal dos filhos deve ser constante e consciente. Vida familiar e vida escolar
são simultâneas e complementares e é importante que pais, professores e filhos/alunos
compartilhem experiências, entendam e trabalhem as questões envolvidas no seu
cotidiano sem cair no julgamento ― “culpado x inocente” e buscando compreender as
nuances de cada situação.
A educação é responsável pela herança cultural, compreendendo assim, um processo
de socialização uma vez que:
Como a família constitui a unidade dinâmica das relações de cunho afetivo, social e
cognitivo que estão imersas nas condições materiais, históricas e culturais de um dado
grupo social, ela será um parceiro a mais na busca pelo cumprimento da nossa função
social e nos ajudará a cumprir com a nossa meta. Cabe a cada um fazer o que lhes é de
direito e não deixar todas as ações para a escola, de modo que o aluno possa se
desenvolver em todos os aspectos da vida, seja pessoal ou profissional e ter sucesso, pois,
nossa meta é ajudar o aluno em suas necessidades em parceria com a família.
Sendo assim, estou atuando como professora há dois anos na escola Municipal
Alcides da Conceição Lima, localizada no município de Pacaraima, em Roraima e um
dos temas que me chama muita atenção é a relação da escola e da família na educação do
aluno tendo em vista que tal relação é de suma importância para o pleno desenvolvimento
do educando. Foi pensando na contribuição da família junto a escola com o intuito de
ajudar os alunos a suprir suas dificuldades que eu escolho meu tema de pesquisa e acredito
na sua grande relevância no campo educacional, partindo do princípio de que a escola não
educa sozinha. A discussão sobre como envolver a família no processo de aprendizagem
na escola não é recente, promover a corresponsabilidade exige desafios, mas a mudança
e a perspectiva de integração entre família e escola devem ser incentivadas e analisadas
constantemente.
A pesquisa se faz necessária para contribuir no processo de ensino-aprendizagem das
crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem, onde a solução está na relação
entre a família e a escola no processo de desenvolvimento do aluno, pois somente com a
família interagindo com as escolas é que terá além de uma boa formação, uma preparação
para tomar atitudes para enfrentar as dificuldades que os alunos sentem na escola e até
mesmo na família.
Com o passar do tempo notamos vários outros modelos de famílias onde só tem o
pai com os filhos ou a mulher é a figura que administra toda a casa e a educação dos filhos
sem a participação de uma figura paterna, famílias formadas por madrastas ou padrastos
entre outras, assim, os lados tendem a estar preparados para dar muita atenção e participar
da vida do filho para que ele não se sinta constrangido com tal situação. O educando pode
muitas vezes não se mostrar preparado, ou não estar preparado para adotar ou vivenciar
um outro formato familiar, diferente do habitual, sendo possível apresentar
comportamentos indesejáveis e que são oriundos da desestruturação familiar.
A família não é o único canal pelo qual se pode tratar a questão da socialização,
mas é, sem dúvida, um âmbito privilegiado, uma vez que este tende a ser o
primeiro grupo responsável pela tarefa socializadora. A família constitui uma
das mediações entre o homem e a sociedade. Sob este prisma, a família não só
interioriza aspectos ideológicos dominantes na sociedade, como projeta, ainda,
em outros grupos os modelos de relação criados e recriados dentro do próprio
grupo. (CARVALHO, 2006).
A escola precisa considerar toda a bagagem de vida dos alunos e buscar sempre
práticas pedagógicas que proporcionem prazer, fazendo com que esses alunos sintam
vontade de ir para à escola, de viver aquele momento novamente, que é proporcionado
pelo prazer que sentem em estar naquele local, pela felicidade que deve ser gerada pelo
ambiente escolar, pois é a escola a instituição que exerce a têm maior influência
educacional sobre as crianças
Sabendo que a família é a primeira instituição que recebe a criança e temuma
responsabilidade social que é muito importante para o desenvolvimento individual do
educando e que junto com a escola tende a participar efetivamente do processo de
conhecimento e valores adquiridos pela criança é necessário observartal responsabilidade
primeiramente é dada à família e a escola vai trabalhar isso no contexto escolar, ou seja,
a educação inicia no seio familiar e posteriormente a escola apenas ensina as crianças.A
Lei nº 9.394 da LDB, (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), de 20 de
dezembro de 1996, determina que a educação escolar deve ser oferecida,
predominantemente, por meio do ensino em instituições próprias. O art. 2º da mencionada
Lei dispõe o seguinte:
De acordo com o artigo citado é dever tanto da família como da escola promover
o desenvolvimento integral do educando, a formação para a cidadania e o alargamento de
qualificações para o mundo do trabalho, porém a sociedade atual passa por
transformações tão intensas que os papéis específicos desempenhados por ambas estão
sendo cada vez mais confundidos.
Diante dessa realidade é exigido dos professores mais qualificação, mas não
somente técnicas específicas da área de atuação, mas que acima de tudo, esses
profissionais da educação estejam preparados para as novas relações pedagógicas, as
relações humanas no processo de ensino e aprendizagem. Sendo assim, FURLANI, 1995;
ESTEVE, 1999 afirmam:
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os
filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou
enfermidade (BRASIL, 2003).
O fato é que ainda há uma enorme distância entre a lei e a realidade, pois o que
está no papel não está muito visível na prática, no sentido da responsabilidade da criança,
já que essa assume um caráter global no sentido de que atribui a todas as instituições,
principalmente no que condiz a escola e a família, parcelas essenciais na responsabilidade
e de parceria no processo de formação infantil.
Com a elaboração do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) em 13 de julho de
1990, a proposta presente na Constituição Federal foi reforçada, o que pode ser constatado
nos seguintes artigos:
“Essa erosão do apoio familiar não se expressa só na falta de tempo para ajudar
as crianças nos trabalhos escolares ou para acompanhar sua trajetória escolar.
Num sentido mais geral e mais profundo, produziu-se uma nova dissolução
entre família e escola, pela qual as crianças chegam à escola com um núcleo
básico de desenvolvimento da personalidade caracterizado seja pela debilidade
dos quadros de referência, seja por quadros de referência que diferem dos que
a escola supõe e para os quais se preparou. ” (Tedesco, 2002, p.36).
O Projeto Guariba tem como foco central trabalhar com o letramento e visa
preparar as crianças para atuarem no meio social, condizente com as suas realidades.
Neste contexto, as dificuldades de escrita, leitura e interpretação dos alunos são
trabalhadas a partir desse ponto de vista de letramento.
Segundo Magda Soares “letramento, é, sobretudo, um mapa do coração do
homem, um mapa de que você é, e de tudo que pode ser”. A criança letrada é capaz de
questionar os seus direitos e conquistar a sua própria cidadania, consegue ler e interpretar
qualquer tipo de texto.
No Projeto de Letramento Guariba é realizado nas primeiras semanas de aula um
diagnóstico para identificar o nível de conhecimento e dificuldades de cada aluno. Mas
não é desconsiderado o diagnóstico feito pela escola, pois Magda Soares afirma que “a
primeira coisa que a escola deve fazer é descobrir o grau de letramento da criança”, para
poder trabalhar com o seu grau de leitura e escrita.
Entretanto, nós como tutores nos preocupamos em criar um bom planejamento
sem esquecer de facilitar o processo de crescimento cognitivo e moral. Segundo Soares
(2000a: 1), "se uma criança sabe ler, mas não consegue ler um informativo, um jornal ou
um cartaz, se sabe escrever palavras e frases, mas não é capaz de escrever uma carta, é
alfabetizada, mas não é letrada".
O foco central do Projeto é trabalhar com o letramento, onde objetiva preparar as
crianças para atuarem no meio social. As aulas acontecem três vezes por semana com a
equipe – Macunaíma, havendo um rodizio no qual as dez crianças passam pelas três
equipes, dessa maneira os alunos socializam com as crianças de outras equipes e estão
em contato direto com atividades de letramento utilizando recursos didáticos sociais
como: jornais, revistas, modelos de ingresso, convite, receitas, “santinho” políticos, etc.
CAPÍTULO 3 –METODOLOGIA
A pesquisa utilizada neste trabalho foi a descritiva, as pesquisas deste tipo têm
como objetivo a descrição das características de uma determinada população ou
fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Uma de suas características
mais significativas está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados.
Dentre as pesquisas descritivas salientam-se as que têm por objetivo estudar as
características de um grupo: sua distribuição por idade, sexo, procedência, nível de
escolaridade, opiniões, atitudes, crenças, etc.
As pesquisas descritivas são, juntamente com as exploratórias, as que
habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática. São
também as mais solicitadas por organizações como instituições educacionais, empresas
comerciais, partidospolíticos, etc. (GIL, 1991).
3.2. CONTEXTO
Durante as observações na sala de aula dos alunos irei seguir um roteiro com
alguns aspectos a serem enfatizados nas observações, tais informações será registrada em
um caderno de campo.
P1 : não, se a vó não mandar ele não ler, uma vez por mês.
P1: sim tem o acesso a muitos livros, e a tia que é professora sempre dar.
P4:: tem sim, porem não faz é gostar de ler.P5:: tem e pede para avó ler
Importante sempre dar vazão à fantasia e mostrar às crianças nesta idade contos e
histórias que não deem relevância excessiva à moral, assim como à lógica exacerbada e
como denota Sandroni (1987, p. 19) “os pais devem entrar no jogo [...]; pais e filhos juntos
procurarem juntos as respostas, consultando livros.” Os livros devem ficar num lugar da
casa de acesso fácil.
Tendo como base a família como maior incentivadora na leitura dos filhos foi feita
a seguinte pergunta:Qual a participação dos pais no processo de estimulo ao
desenvolvimento da escrita e da leitura de seus filhos?
P1: avó incentiva tanto na escrita quanto na leitura, mas a mãe não, pois não tem paciência.
P1: é bem esperto, a convivência é boa tanto dentro de casa quanto fora.
P3: está difícil a convivência pelo fato da vó querer educar de um jeito e a mãe querer criar de outro
jeito.
P4: se da muito bem com todos os familiares, inclusive com a madrasta ue lhe criou desde 03 anos de
idade.
Trazendo para a instituição escolar esse desajuste que muitas vezes culmina na
falta de acompanhamento familiar na escola e muitas vezes ainda vem junto com o
desinteresse em casa pelas produções escolares dos filhos e pelo seu cotidiano escolar,
pode ser um dos fatores que influenciam no baixo desempenho e no mau comportamento
dos alunos. O desenvolvimento físico, emocional, escolar, etc., deve ser acompanhado
pela família, à sua forma e possibilidade, independentemente de ser composta pela
tradicional formação “pai, mãe e filhos” ou não. A estrutura familiar vem mudando e essa
composição tradicional não é a realidade de todos os lares.
Um fator que foi considerado relevante é o interesse dos pais e responsáveis em
acompanhar o processo de desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos. Assim foi
feita a seguinte pergunta: os pais costumam acompanhar o caderno ou participar da vida
escolar do filho ou filha?
P1: sim, e quando a mãe esquece de ver ele mesmo mostra.
P3: bem, porém é chegada mais com a família por parte da mãe
A família é o primeiro círculo social que o ser humano tem contato, assim, não
seria errado afirmar que é ela tem importante papel no desenvolvimento da criança, pois
é no meio familiar que o indivíduo encontra afeto, carinho, aprende sobre princípios,
valores, respeito, cultura e ética. É primordial que os membros da família saibam preparar
seus filhos para a educação formal, que é dada na escola. Cabe aos pais e responsáveis
educar seus filhos por isso é demasiadamente importante a integração da família no
ambiente escolar. Nesse sentido foi feita a seguinte pergunta: Na sua opinião qual é o
papel da família no processo escolar da criança?
Uma base sólida, com pais que se interessam e, até mesmo, ajudam na execução das
tarefas escolares faz com que este aluno renda mais em todos os âmbitos de sua carreira
escolar. Não basta apenas que os pais se preocupem e estejam presentes nas horas de
estudos, eles devem também ter a capacidade de percepção para notar quando seu filho
não está desempenhando adequadamente em alguma tarefa e procurar uma maneira de
ajudar a executar, a explicar, pesquisar ou até mesmo requerer a ajuda de um profissional,
como um professor particular para que estas carências sejam supridas.
O grande problema nesta questão, no entanto, é saber a medida exata com que os pais
devem, de fato, se envolver: a criança deve saber que caso necessite poderá contar com o
apoio dos pais ou responsáveis, mas jamais para assumir suas responsabilidades. A
problemática deste envolvimento são os pais que, por exemplo, executam as tarefas para
os filhos (resolvem seus deveres de casa, pesquisam seus trabalhos para , ou seja, se
responsabilizam por atos e deveres que são dos filhos, ao invés de deixar a criança assumir
a responsabilidade pelos seus atos - como no clássico caso de um aluno terminar o ano
com notas baixas e o professor ser questionado como se não tivesse dado notas por
competência ou não fossem resultado do esforço e da dedicação do aluno. Este tipo de
envolvimento dos pais é prejudicial, tanto no âmbito escolar - já que a criança não estará
realmente aprendendo de fato, uma vez que o aluno não perceberá que suas ações têm
consequências.
Diversas são as relações que escolas e famílias desempenham no desenvolvimento do
indivíduo, em que a família é vista como a primeira e principal instituição de aquisição
de valores e cultura, que prepara o indivíduo para as demais relações que irá estabelecer
posteriormente, como foi citado anteriormente. A partir desses pressupostos, a escola,
juntamente com a família, detém diversas atribuições na formação integral do indivíduo,
tal como:
REFERÊNCIAS
TIBA, Içami. Disciplina, limite na medida certa. São Paulo: Gente, 1996.
COUSINS, L. S., & Weiss, G. (1993). Parent training and social skills training for
children with attention-deficit hyperactivity disorder: How can they be combined
for greater effectiveness?CanadianJournalofPsychiatry, 38,449-457
.
Letramento, Um tema em Três Gêneros, Magda Soares, Ed. Autêntica, 1999.
SOARES, Magda. Letrar é mais que alfabetizar. In: Nossa língua – nossa pátria. Rio
de Janeiro: Jornal do Brasil, 26/11/2000 a. Entrevista. Disponível em
http://intervox.nce.ufrj.br/~edpaes/magda.htm. Acesso em: julho de 2005.