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Sumário
Direitos Individuais e Coletivos ........................................................................................................................................ 2

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
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totalououparcial
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com
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comerciais ouou não,
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qualquer meio
meio dede comunicação,
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inclusive nana Internet,
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Direitos Individuais e Coletivos

XXX – é garantido o direito de herança;


Herança é o patrimônio do falecido, o conjunto de seus direitos e deveres. Com a morte do
titular, este conjunto se transfere, no momento exato do falecimento, aos herdeiros legítimos
(sucessão legítima) e testamentários (sucessão testamentária).
XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em
benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei
pessoal do de cujus;
Um imóvel de brasileiros, situado no Brasil, terá sempre a sua sucessão regulada pela lei
brasileira. Um bem de estrangeiro, contudo, situado no Brasil, abre aos cônjuges e filhos, o direito
de escolher entre a lei brasileira e a lei do País de origem do falecido.
XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
A lei consiste no Código de Defesa do Consumidor. É um exemplo do princípio da isonomia,
pois para atingir o tratamento igualitário entre fornecedores de produtos ou prestadores de serviços
e consumidores, o legislador infraconstitucional deu mais proteção aos hipossuficientes, no caso,
os consumidores.
Direito à Segurança Jurídica
XXXIII – todos têm direito de receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular,
ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;
O que a Constituição quer garantir é a publicidade dos atos de governo, impedindo uma
administração sigilosa ou secreta. As ações adequadas para exigir referidas informações são
habeas data (informação pessoal) e mandado de segurança (informações de interesse coletivo ou
geral).
Jurisprudência:
Súmula 14: “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão
com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”.
XXXIV – são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso
de poder;
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimentos de
situações de interesse pessoal;
Toda e qualquer pessoa, inclusive estrangeiro, pode requerer informações para defender seus
direitos, ou obter certidões em repartições públicas. Este pedido caracteriza-se pela informalidade.
Quando o direito de petição for lesado, será cabível o mandado de segurança para a sua obtenção
judicial.
XXXV – a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito;
Trata do Princípio do acesso ao Judiciário a todos. É inconstitucional qualquer obstáculo entre
a pessoa cujo direito esteja lesado e o Poder Judiciário, único competente para resolver
definitivamente qualquer assunto que envolva direito.

LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
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Jurisprudência:
Súmula Vinculante 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios
de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.
Súmula Vinculante 28: “É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”.
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Direito adquirido é aquele que se incorporou ao patrimônio da pessoa e do domínio dessa
pessoa não pode ser retirado. Artigo 6.°, § 2.°, da LICC – “os direitos que seu titular, ou alguém
por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição
preestabelecida inalterável a arbítrio de outrem”. Não se trata aqui de mera expectativa de direitos,
fala-se em direito que já fora alcançado, no entanto, não fora exercido. Ex. A lei X prevê que o
homem após 30 anos de serviço possa requisitar sua aposentadoria ao INSS. Ocorre que um
determinado indivíduo, que já possui os 30 anos de efetivo serviço, não está querendo se aposentar
no momento. Aos 32 anos de serviço, este mesmo indivíduo, resolve se aposentar, vez que,
segundo a lei X, à época vigente, são necessários no mínimo 30 anos para ter direito à
aposentadoria. Ocorre que antes de requerer a sua aposentadoria ao INSS, acabou de ser
promulgada uma nova lei Y, que exige para a aposentadoria não mais 30 anos, mas 35 anos de
serviço. Perde este homem o direito a se aposentar de imediato, tendo que esperar mais 3 anos
para se aposentar?
A resposta é negativa. Se à época em que ele possuía os 30 anos de serviço a lei vigente
permitia a aposentadoria, não pode ele perder o direito que já foi adquiriu, podendo aposentar-se
de imediato, uma vez que se houvesse pedido a aposentadoria aos 30 anos de serviço esta nova lei
nada poderia influir nos seus direitos.
Importante ressaltar que se consolidou na jurisprudência do STF pela inexistência de direito
adquirido a regime jurídico instituído por lei para os servidores públicos.
Outros conceitos: direito adquirido é "aquele que já se integrou ao patrimônio e à
personalidade de seu titular, de modo que nem norma, nem fato posterior possam alterar situação
jurídica já consolidada sob sua égide.". Outra diz que é "todo direito que é conseqüência de um
fato idôneo para gerá-lo em razão de norma vigorante antes da entrada em vigor de nova norma
relativa ao mesmo assunto e que, nos termos do novo preceito sob o império do qual o fato
aconteceu, tenha ele (o direito originado do acontecido) entrado, imediatamente, a integrar o
patrimônio de quem o adquiriu.".
Ato jurídico perfeito é aquele que reúne sujeito capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não
defesa em lei. Ressaltamos o posicionamento do STF sobre a impossibilidade de alegar direito
adquirido em face de norma constitucional originária, salvo nas hipóteses em que a própria
Constituição o consagra, a mudança do padrão monetário, criação ou aumento de tributos e
mudança de regime jurídico estatutário. Com relação às emendas constitucionais, o STF ainda não
firmou entendimento acerca da possibilidade desse ato normativo primário desconstituir direitos
adquiridos. Ex. Contrato realizado entre duas pessoas, presume-se que tenha sido lido e assinado,
ou seja, apto a produzir os efeitos que estão expressos no contrato.
Coisa julgada é o objeto sobre o qual versava determinada demanda judicial, o qual, com o
fim do processo, torna-se imodificável. Trata-se de uma imunização da sentença não recorrível,
decorrente do princípio da segurança jurídica, podendo ser formal e material. É uma decisão
definitiva.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Jurisprudência: "Servidor público: é da jurisprudência do Supremo Tribunal que não há


direito adquirido a regime jurídico, no qual se inclui o nível hierárquico que o servidor ocupa na
carreira." (AI 598.229-AgR, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 13-12-06, DJ de 16-
2-07).
Exceções à Coisa Julgada são as seguintes ações: Ação Rescisória (quando se pretende anular
ação civil em razão de nulidade) e Revisão Criminal (quando se pretende anular ação penal em
razão de nulidade).
XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção;
Juízo ou tribunal de exceção são os não previstos na Constituição. O Poder Judiciário não
admite novidade na sua estrutura. Complementa o princípio do juiz natural (inciso LIII).
São tribunais estabelecidos em flagrante desobediência ao princípio da igualdade e da
legalidade democráticas.
O Tribunal ou juízo de exceção é constituído violando os princípios básicos de direito
constitucional-processual, tais como imparcialidade do juiz, direito de defesa, contraditório, e,
todos os demais princípios relacionados ao devido processo legal.
Trata-se de tribunal criado para julgar um tipo de crime específico, ou seja, depois do fato já
acontecido, se cria um órgão para julgá-lo. Ex. Tribunal de Nuremberg na Alemanha – criado para
julgar nazistas após a segunda Guerra.
Jurisprudência: “Juiz natural de processo por crimes dolosos contra a vida é o Tribunal do
Júri. Mas o local do julgamento pode variar, conforme as normas processuais, ou seja, conforme
ocorra alguma das hipóteses de desaforamento previstas no art. 424 do C. P. Penal, que não são
incompatíveis com a Constituição anterior nem com a atual (de 1988) e também não ensejam a
formação de um 'Tribunal de exceção'.” (HC 67.851, Rel. Min. Sydney Sanches, julgamento em
24-4-90, DJ de 18-5-90).
XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida.
O Tribunal do júri é uma especialização a justiça criminal de primeira instância.

Jurisprudência:
Súmula 721: “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por
prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual”.
Súmula 603: “A competência para o processo e julgamento do latrocínio é do juiz singular e
não do tribunal do júri”.
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
Trata-se do Princípio da Anterioridade da Lei Penal, também chamado de princípio da
legalidade. Exige-se a existência de lei anterior e a pena deve vir especificada, determinada e
delimitada em quantidade e qualidade.
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Consiste no Princípio da Retroatividade da lei mais benigna, segundo o qual a lei penal
retroagirá para beneficiar o réu. Enquanto isso, a lei mais gravosa não retroage. É conveniente
frisar que esse princípio vale apenas para a lei penal.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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Assim, o benefício ao réu poderá ser de qualquer ordem, desde a extinção do tipo penal
(chamada abolitio criminis) até a diminuição da pena e a criação de penas alternativas, além do
estabelecimento de novas condições de punibilidade.

Jurisprudência:

Súmula 611: “Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções
a aplicação da lei mais benigna”.
Súmula 711: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente,
se a sua vigência é anterior á cessação da continuidade ou da permanência”.
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
O que se pretende neste inciso é que a lei venha a estabelecer punições para toda e qualquer
conduta com fundamento discriminatório, quer cometida por particular, quer pelo Estado. O
dispositivo é, na verdade, um reforço da garantia da igualdade perante a lei.
XLII – a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei;
Crime inafiançável é crime que não admite fiança. Fiança é um pagamento que se faz ao Poder
Judiciário para poder responder ao processo em liberdade provisória. Crime imprescritível é o que
não sofre prescrição, não tem prazo determinado para se punir.
O crime de racismo não é uma ofensa individual e discriminatória a uma pessoa específica.
Ex. chamar um jogador de futebol de “negão” não se trata de crime tipificado de racismo, e, sim,
estende-se ao campo da injúria. O crime de Racismo se configura quando a ofensa é proferida a
uma determinada coletividade. O STF entende que biologicamente não há distinções entre raças
(seres humanos), portanto o racismo abrange as “distinções entre homens por restrições ou
preferências oriundas de raça, cor, credo, descendência ou origem nacional ou étnica, inspiradas
na pretensa superioridade de um povo sobre outro”. Exemplos de racismo a xenofobia, negrofobia,
islamafobia e o anti-semitismo.

Jurisprudência:
“Escrever, editar, divulgar e comerciar livros ‘fazendo apologia de idéias preconceituosas e
discriminatórias’ contra a comunidade judaica (Lei 7.716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei
8.081/90) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade
(CF, artigo 5º, XLII). Aplicação do princípio da prescritibilidade geral dos crimes: se os judeus
não são uma raça, segue-se que contra eles não pode haver discriminação capaz de ensejar a
exceção constitucional de imprescritibilidade. Inconsistência da premissa.” (HC 82.424, Rel. p/
o ac. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-03, DJ de 19-3-04)

Jurisprudência:
HC 82.424, 19/03/04: “Escrever, editar, divulgar e comerciar livros fazendo apologia de
ideias preconceituosas e discriminatórias contra a comunidade judaica constitui crime de racismo
sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade. Aplicação do princípio da
prescritibilidade geral dos crimes: se os judeus não são uma raça, segue-se que contra eles não
pode haver discriminação capaz de ensejar a exceção constitucional de imprescritibilidade”.

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis, insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura,
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos, por eles respondendo os mandantes, executores e os que, podendo evitá-los, se
omitirem;
Constituem os crimes inafiançáveis. Graça e anistia são dois benefícios que podem ser dados
à pessoa presa ou condenada a prisão. A graça considera as condições pessoais do preso, como
bom comportamento, e a anistia parte de um pressuposto objetivo, como um determinado limite
de pena.

Graça: forma de clemência do poder executivo favorecendo um condenado por crime comum
ou por contravenção extinguindo ou diminuindo-lhe a pena imposta.
Anistia: Perdão concedido mediante lei, aplicáveis a crimes coletivos, em geral políticos.
Indulto: abrange sempre um grupo de sentenciados e normalmente inclui os beneficiários,
tendo em vista a duração das penas que lhe foram aplicadas, embora se exijam certos requisitos
subjetivos (primariedade, etc.) e objetivos(cumprimento de parte da pena, exclusão dos autores da
prática de algumas espécies de crimes, etc.)"(Mirabete, p. 367)
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
Consiste no golpe de Estado. Por ser imprescritível, os golpistas poderão ser punidos no futuro,
mesmo que tenham êxito e derrubem o governo.
Inafiançáveis - Racismo Imprescritíveis
- Grupos Armados contra a Ordem Democrática

Inafiançáveis - Terrorismo Insuscetíveis de Graça e


- Tráfico Anistia
- Tortura
- Hediondo

XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e
a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
Trata-se do princípio da personalização da pena, que só poderá ser cumprida pelo próprio
criminoso.
XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição de liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos.
Trata-se de um rol exemplificativo pois podem haver outras penas, desde que não sejam as
do inciso seguinte.
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

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b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis.

São todas as penas consideradas inconstitucionais.


A pena de morte, também conhecida de pena capital, é uma sentença aplicada pelo Poder
Judiciário que consiste na execução de um indivíduo condenado pelo Estado. Na América do Sul,
vários países como o Brasil ainda mantêm a pena de morte para alguns crimes, mas que estão
completamente fora da realidade do cotidiano dos cidadãos, como por exemplo, traição em tempos
de guerra.
Alguns exemplos da Pena de morte no Brasil:
Traição

Art. 355. Tomar o nacional armas contra o Brasil ou Estado aliado, ou prestar serviço nas
forças armadas de nação em guerra contra o Brasil:
Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

Favor ao inimigo
Art. 356. Favorecer ou tentar o nacional favorecer o inimigo, prejudicar ou tentar prejudicar
o bom êxito das operações militares, comprometer ou tentar comprometer a eficiência militar:
I - empreendendo ou deixando de empreender ação militar;
II - entregando ao inimigo ou expondo a perigo dessa conseqüência navio, aeronave, força ou
posição, engenho de guerra motomecanizado, provisões ou qualquer outro elemento de ação
militar;
III - perdendo, destruindo, inutilizando, deteriorando ou expondo a perigo de perda,
destruição, inutilização ou deterioração, navio, aeronave, engenho de guerra motomecanizado,
provisões ou qualquer outro elemento de ação militar;
IV - sacrificando ou expondo a perigo de sacrifício força militar;
V - abandonando posição ou deixando de cumprir missão ou ordem:
Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.

Tentativa contra a soberania do Brasil


Caráter perpétuo: refere-se ao interminável, incessante, continuo e ininterrupto.
Banimento: Banir os seus nacionais, expatriar, expulsar do território nacional brasileiro nato.
Jurisprudência: “O ordenamento positivo brasileiro, nas hipóteses em que se delineia a
possibilidade de imposição do supplicium extremum, impede a entrega do extraditando ao Estado
requerente, a menos que este, previamente, assuma o compromisso formal de comutar, em pena
privativa de liberdade, a pena de morte, ressalvadas, quanto a esta, as situações em que a lei
brasileira — fundada na Constituição Federal (art. 5º, XLVII, a) — permitir a sua aplicação, caso

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em que se tornará dispensável a exigência de comutação.” (Ext 633, Rel. Min. Celso de Mello,
julgamento em 28-8-96, DJ de 6-4-01).

XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito,
a idade e o sexo do apenado;
É uma espécie de desdobramento do princípio da individualização da pena, pelo qual o preso
deverá ter regime carcerário diferente em razão do sexo e idade, e também do tipo de crime
cometido.
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
O preso conversa todos os seus direitos não atingidos pela perda da liberdade. Assim, o fato
de estar preso não autoriza um tratamento violento, depravado ou desumano.
Jurisprudência:
Súmula Vinculante 11: “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal
do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem
prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;
O direito assegurado é o de permanência do lactante no presídio dia e noite junto da mãe,
morando com ela. O período de amamentação é incerto, depende da provisão de lei da mãe e da
dispositivo da criança.

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