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Sumário
Direitos Individuais e Coletivos ........................................................................................................................................ 2
LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
dessematerial
materialououdivulgação
divulgaçãocom
com
fins
fins comerciais
comerciais ouou não,
não, emem qualquer
qualquer meio
meio dede comunicação,
comunicação, inclusive
inclusive nana Internet,
Internet, sem
sem autorização
autorização dodo AlfaConConcursos
AEPCON ConcursosPúblicos.
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LeidodoDireito
Lei DireitoAutoral
Autoralnºnº9.610,
9.610,dede1919dedeFevereiro
Fevereirodede1998:
1998:Proíbe
Proíbea areprodução
reproduçãototal
totalououparcial
parcialdesse
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materialououdivulgação
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comerciais ouou não,
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Jurisprudência:
Súmula Vinculante 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios
de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.
Súmula Vinculante 28: “É inconstitucional a exigência de depósito prévio como requisito de
admissibilidade de ação judicial na qual se pretenda discutir a exigibilidade de crédito tributário”.
XXXVI – a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Direito adquirido é aquele que se incorporou ao patrimônio da pessoa e do domínio dessa
pessoa não pode ser retirado. Artigo 6.°, § 2.°, da LICC – “os direitos que seu titular, ou alguém
por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo prefixo, ou condição
preestabelecida inalterável a arbítrio de outrem”. Não se trata aqui de mera expectativa de direitos,
fala-se em direito que já fora alcançado, no entanto, não fora exercido. Ex. A lei X prevê que o
homem após 30 anos de serviço possa requisitar sua aposentadoria ao INSS. Ocorre que um
determinado indivíduo, que já possui os 30 anos de efetivo serviço, não está querendo se aposentar
no momento. Aos 32 anos de serviço, este mesmo indivíduo, resolve se aposentar, vez que,
segundo a lei X, à época vigente, são necessários no mínimo 30 anos para ter direito à
aposentadoria. Ocorre que antes de requerer a sua aposentadoria ao INSS, acabou de ser
promulgada uma nova lei Y, que exige para a aposentadoria não mais 30 anos, mas 35 anos de
serviço. Perde este homem o direito a se aposentar de imediato, tendo que esperar mais 3 anos
para se aposentar?
A resposta é negativa. Se à época em que ele possuía os 30 anos de serviço a lei vigente
permitia a aposentadoria, não pode ele perder o direito que já foi adquiriu, podendo aposentar-se
de imediato, uma vez que se houvesse pedido a aposentadoria aos 30 anos de serviço esta nova lei
nada poderia influir nos seus direitos.
Importante ressaltar que se consolidou na jurisprudência do STF pela inexistência de direito
adquirido a regime jurídico instituído por lei para os servidores públicos.
Outros conceitos: direito adquirido é "aquele que já se integrou ao patrimônio e à
personalidade de seu titular, de modo que nem norma, nem fato posterior possam alterar situação
jurídica já consolidada sob sua égide.". Outra diz que é "todo direito que é conseqüência de um
fato idôneo para gerá-lo em razão de norma vigorante antes da entrada em vigor de nova norma
relativa ao mesmo assunto e que, nos termos do novo preceito sob o império do qual o fato
aconteceu, tenha ele (o direito originado do acontecido) entrado, imediatamente, a integrar o
patrimônio de quem o adquiriu.".
Ato jurídico perfeito é aquele que reúne sujeito capaz, objeto lícito e forma prescrita ou não
defesa em lei. Ressaltamos o posicionamento do STF sobre a impossibilidade de alegar direito
adquirido em face de norma constitucional originária, salvo nas hipóteses em que a própria
Constituição o consagra, a mudança do padrão monetário, criação ou aumento de tributos e
mudança de regime jurídico estatutário. Com relação às emendas constitucionais, o STF ainda não
firmou entendimento acerca da possibilidade desse ato normativo primário desconstituir direitos
adquiridos. Ex. Contrato realizado entre duas pessoas, presume-se que tenha sido lido e assinado,
ou seja, apto a produzir os efeitos que estão expressos no contrato.
Coisa julgada é o objeto sobre o qual versava determinada demanda judicial, o qual, com o
fim do processo, torna-se imodificável. Trata-se de uma imunização da sentença não recorrível,
decorrente do princípio da segurança jurídica, podendo ser formal e material. É uma decisão
definitiva.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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Jurisprudência:
Súmula 721: “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por
prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual”.
Súmula 603: “A competência para o processo e julgamento do latrocínio é do juiz singular e
não do tribunal do júri”.
XXXIX – não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal;
Trata-se do Princípio da Anterioridade da Lei Penal, também chamado de princípio da
legalidade. Exige-se a existência de lei anterior e a pena deve vir especificada, determinada e
delimitada em quantidade e qualidade.
XL – a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
Consiste no Princípio da Retroatividade da lei mais benigna, segundo o qual a lei penal
retroagirá para beneficiar o réu. Enquanto isso, a lei mais gravosa não retroage. É conveniente
frisar que esse princípio vale apenas para a lei penal.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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Assim, o benefício ao réu poderá ser de qualquer ordem, desde a extinção do tipo penal
(chamada abolitio criminis) até a diminuição da pena e a criação de penas alternativas, além do
estabelecimento de novas condições de punibilidade.
Jurisprudência:
Súmula 611: “Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções
a aplicação da lei mais benigna”.
Súmula 711: “A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente,
se a sua vigência é anterior á cessação da continuidade ou da permanência”.
XLI – a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais;
O que se pretende neste inciso é que a lei venha a estabelecer punições para toda e qualquer
conduta com fundamento discriminatório, quer cometida por particular, quer pelo Estado. O
dispositivo é, na verdade, um reforço da garantia da igualdade perante a lei.
XLII – a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de
reclusão, nos termos da lei;
Crime inafiançável é crime que não admite fiança. Fiança é um pagamento que se faz ao Poder
Judiciário para poder responder ao processo em liberdade provisória. Crime imprescritível é o que
não sofre prescrição, não tem prazo determinado para se punir.
O crime de racismo não é uma ofensa individual e discriminatória a uma pessoa específica.
Ex. chamar um jogador de futebol de “negão” não se trata de crime tipificado de racismo, e, sim,
estende-se ao campo da injúria. O crime de Racismo se configura quando a ofensa é proferida a
uma determinada coletividade. O STF entende que biologicamente não há distinções entre raças
(seres humanos), portanto o racismo abrange as “distinções entre homens por restrições ou
preferências oriundas de raça, cor, credo, descendência ou origem nacional ou étnica, inspiradas
na pretensa superioridade de um povo sobre outro”. Exemplos de racismo a xenofobia, negrofobia,
islamafobia e o anti-semitismo.
Jurisprudência:
“Escrever, editar, divulgar e comerciar livros ‘fazendo apologia de idéias preconceituosas e
discriminatórias’ contra a comunidade judaica (Lei 7.716/89, artigo 20, na redação dada pela Lei
8.081/90) constitui crime de racismo sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade
(CF, artigo 5º, XLII). Aplicação do princípio da prescritibilidade geral dos crimes: se os judeus
não são uma raça, segue-se que contra eles não pode haver discriminação capaz de ensejar a
exceção constitucional de imprescritibilidade. Inconsistência da premissa.” (HC 82.424, Rel. p/
o ac. Min. Maurício Corrêa, julgamento em 17-9-03, DJ de 19-3-04)
Jurisprudência:
HC 82.424, 19/03/04: “Escrever, editar, divulgar e comerciar livros fazendo apologia de
ideias preconceituosas e discriminatórias contra a comunidade judaica constitui crime de racismo
sujeito às cláusulas de inafiançabilidade e imprescritibilidade. Aplicação do princípio da
prescritibilidade geral dos crimes: se os judeus não são uma raça, segue-se que contra eles não
pode haver discriminação capaz de ensejar a exceção constitucional de imprescritibilidade”.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis, insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura,
o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes
hediondos, por eles respondendo os mandantes, executores e os que, podendo evitá-los, se
omitirem;
Constituem os crimes inafiançáveis. Graça e anistia são dois benefícios que podem ser dados
à pessoa presa ou condenada a prisão. A graça considera as condições pessoais do preso, como
bom comportamento, e a anistia parte de um pressuposto objetivo, como um determinado limite
de pena.
Graça: forma de clemência do poder executivo favorecendo um condenado por crime comum
ou por contravenção extinguindo ou diminuindo-lhe a pena imposta.
Anistia: Perdão concedido mediante lei, aplicáveis a crimes coletivos, em geral políticos.
Indulto: abrange sempre um grupo de sentenciados e normalmente inclui os beneficiários,
tendo em vista a duração das penas que lhe foram aplicadas, embora se exijam certos requisitos
subjetivos (primariedade, etc.) e objetivos(cumprimento de parte da pena, exclusão dos autores da
prática de algumas espécies de crimes, etc.)"(Mirabete, p. 367)
XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares,
contra a ordem constitucional e o Estado Democrático;
Consiste no golpe de Estado. Por ser imprescritível, os golpistas poderão ser punidos no futuro,
mesmo que tenham êxito e derrubem o governo.
Inafiançáveis - Racismo Imprescritíveis
- Grupos Armados contra a Ordem Democrática
XLV – nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e
a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles
executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
Trata-se do princípio da personalização da pena, que só poderá ser cumprida pelo próprio
criminoso.
XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição de liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos.
Trata-se de um rol exemplificativo pois podem haver outras penas, desde que não sejam as
do inciso seguinte.
XLVII – não haverá penas:
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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b) de caráter perpétuo;
c) de trabalhos forçados;
d) de banimento;
e) cruéis.
Art. 355. Tomar o nacional armas contra o Brasil ou Estado aliado, ou prestar serviço nas
forças armadas de nação em guerra contra o Brasil:
Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.
Favor ao inimigo
Art. 356. Favorecer ou tentar o nacional favorecer o inimigo, prejudicar ou tentar prejudicar
o bom êxito das operações militares, comprometer ou tentar comprometer a eficiência militar:
I - empreendendo ou deixando de empreender ação militar;
II - entregando ao inimigo ou expondo a perigo dessa conseqüência navio, aeronave, força ou
posição, engenho de guerra motomecanizado, provisões ou qualquer outro elemento de ação
militar;
III - perdendo, destruindo, inutilizando, deteriorando ou expondo a perigo de perda,
destruição, inutilização ou deterioração, navio, aeronave, engenho de guerra motomecanizado,
provisões ou qualquer outro elemento de ação militar;
IV - sacrificando ou expondo a perigo de sacrifício força militar;
V - abandonando posição ou deixando de cumprir missão ou ordem:
Pena - morte, grau máximo; reclusão, de vinte anos, grau mínimo.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AEPCON Concursos Públicos.
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em que se tornará dispensável a exigência de comutação.” (Ext 633, Rel. Min. Celso de Mello,
julgamento em 28-8-96, DJ de 6-4-01).
XLVIII – a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito,
a idade e o sexo do apenado;
É uma espécie de desdobramento do princípio da individualização da pena, pelo qual o preso
deverá ter regime carcerário diferente em razão do sexo e idade, e também do tipo de crime
cometido.
XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;
O preso conversa todos os seus direitos não atingidos pela perda da liberdade. Assim, o fato
de estar preso não autoriza um tratamento violento, depravado ou desumano.
Jurisprudência:
Súmula Vinculante 11: “Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado
receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal
do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem
prejuízo da responsabilidade civil do Estado”.
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;
O direito assegurado é o de permanência do lactante no presídio dia e noite junto da mãe,
morando com ela. O período de amamentação é incerto, depende da provisão de lei da mãe e da
dispositivo da criança.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
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