Professional Documents
Culture Documents
Sinopse
—Sinto muito.
Assustada com a proximidade de sua voz, eu olhei para ele com
admiração. Ele agora estava a menos de dois metros atrás de mim com
apenas suas calças do smoking.
—Como você pode se mover tão silenciosamente?
Ele encolheu seus ombros largos.
—É uma habilidade útil.
Eu decidi não perguntar a ele por que ele precisava dessa
habilidade em particular. Olhando para trás em direção a minha porta
destruída, eu perguntei:
—Você usou uma marreta?
—Não, meu pé.
—Você está falando sério? —Eu me virei e analisei seus enormes
pés. Eles eram surpreendentemente agradáveis, com unhas bem
aparadas. —Você pôde derrubar a porta com as pernas?
Ele sorriu.
—Eu posso fazer um monte de coisas com meu corpo, você ficaria
surpresa.
—Uh-huh. —Eu nem sequer tentei parar o sorriso que saiu dos
meus lábios. —Você nunca para de tentar, não é?
Sergei fechou a distância entre nós e colocou suas grandes mãos
em cada lado de mim no corrimão. Encaixotada por seu enorme corpo
seminu, engoli em seco. A quantidade de calor que exalava do corpo
dele me surpreendeu. Ele baixou o rosto até que estávamos respirando
o ar um do outro.
—Não quando se trata de uma mulher tão especial como você.
Eu? Especial? Por um momento, considerei que isso fazia parte
do seu jogo, mas então percebi que ele estava falando sério. Ele
realmente achava que eu era algo especial.
Minha barriga tremia quando sua boca desceu para a minha. Com
o coração acelerado, prendi a respiração e esperei o toque dos lábios.
No último segundo, ele desviou e divertidamente bicou minha
bochecha. Mesmo que esse não tenha sido o beijo que eu queria, ainda
me sentia como se um choque elétrico tivesse me atingido.
Ele deve ter visto a ligeira decepção nos meus olhos, porque ele
sorriu docemente e deslizou o dedo ao longo da minha mandíbula.
—Eu vou lá fora desligar a água. Se você colocar uma vassoura e
uma pá de lixo perto da porta, vou limpar essa bagunça.
—Eu vou fazer isso.
Sergei sacudiu a cabeça.
—Eu fiz a bagunça. É minha responsabilidade.
Ele se afastou de mim. Imediatamente senti a perda da sua
proximidade e a queria de volta. Ao observá-lo descer as escadas e sair
pela porta que ele havia demolido com aquelas pernas, eu finalmente
entendi que Sergei era muito mais perigoso para mim do que eu tinha
imaginado.
Eu finalmente tinha sentido um gosto de como doce, gentil e
protetor ele poderia ser e já queria mais.
A reação dela mais cedo com o beijo provocativo que ele tinha
colocado em sua bochecha o encorajou agora. E se ele ficasse assim?
Não haveria mais doçura e brincadeiras que ela poderia facilmente
descartar. Era hora de ser corajoso e talvez até mesmo pouco
impetuoso.
Vestindo apenas a toalha, ele abriu a porta do banheiro e entrou
no quarto. Ela estava de costas para ele enquanto arrumava uma roupa
na parte de trás da porta do armário. Ele podia dizer pelo corte do
vestido verde de linho, que ela planejava usá-lo para ir à igreja. Ele não
estava brincando antes, quando disse que queria ouvi-la cantar.
A julgar pelo olhar que ela lhe dera, Bianca deve ter pensado que
ele estava louco. Ele tinha há muito tempo deixado de se importar com
o que as outras pessoas pensavam dele. Quando ele queria algo, ele ia
atrás. Para o inferno as opiniões de outras pessoas.
—Acho que o chuveiro vai precisar de obras? —Ela colocou um
cinto largo sobre o suporte que prendia o vestido.
—Sim.
—Ótimo. Eu realmente queria te agradecer por... — As palavras
dela sumiram quando ela girou para encará-lo. Seus olhos escuros se
abriram, e ela fez um gesto descontrolado para o seu estado quase
completamente nu. —Onde estão suas roupas?
—Elas estão molhadas e sujas. —Ele nem sequer pensou na calça
jeans e camiseta enfiadas em seu saco de academia. Ele queria ver o
quão longe isso iria.
—Então coloque, vá para casa e jogue na máquina de secar. —
Sua voz tinha subido para um tom ligeiramente mais elevado. Do que
ela tinha tanto medo? Era seu tamanho ou seus laços criminais? Ou era
outra coisa? Ela estava com medo de quão bons eles seriam juntos e
quão difícil seria afastá-lo da cerca que ela tinha construído em torno
de si mesma?
—Eu não vou para casa hoje à noite.
Ela piscou.
—Como é?
—Eu quebrei a sua porta. —Ele apontou nessa direção. —Eu não
vou te deixar sozinha em uma casa que não pode estar devidamente
protegida, especialmente quando você tem um ladrão a incomodando.
—Ele inclinou a cabeça. —A menos que você queira voltar para casa
comigo?
—Não! —Ela rapidamente descartou essa opção.
—Então eu vou ficar aqui. —Ele deu um passo em direção a sua
cama e começou a remover os bichinhos de pelúcia e almofadas
decoradas. Ela tinha o tipo de quarto que parecia não ter nada a ver
com uma designer. O fato de uma mulher precisar de nove travesseiros
na cama, o deixou perplexo!
Ela levantou as mãos.
—O que você está fazendo?
Ele jogou um travesseiro com franjas no chão atrás dele.
—É tarde. Estou cansado. Estou indo pra cama.
—Não nessa cama. —Ela respondeu rispidamente. —Você pode ir
dormir no quarto de hóspedes no corredor. Pegue esses travesseiros e
os coloque ordenadamente naquele banco quando estiver saindo.
Reunindo os macios travesseiros femininos em seus braços, ele
levou-os para o banco estofado que ela tinha indicado. Ele
cuidadosamente alinhou os travesseiros como ela pediu, mas não
deixou o quarto.
—Não há nenhuma maneira que eu possa me encaixar em seu
sofá.
A expressão irritada em seu rosto se suavizou. Com um suspiro,
ela pegou um dos travesseiros tamanho normal.
—Eu vou. Você fica aqui.
—É isso mesmo que você quer?
Ela engoliu em seco e abraçou o travesseiro mais apertado.
—Sim.
—Você é uma péssima mentirosa, Bianca.
—Eu não tenho muita prática.
Segurando o travesseiro como um escudo, ela contornou a
beirada da cama e se dirigiu para a porta. Em três rápidos e longos
passos, Sergei a interceptou e a bloqueou. Ela olhou para ele, e um
misto de apreensão e um flash menor de excitação iluminando seus
olhos escuros. Ele agarrou o travesseiro e puxou-o de suas mãos.
Ela lambeu os lábios, traindo seu nervosismo.
—O que você está fazendo, Sergei?
—Sem mais, Bianca. —Ele jogou o travesseiro na cama atrás dela.
—Nós fomos feitos para jogar este jogo.
—Que jogo?
—Para o qual você é perfeita. —Ele chegou mais perto, e suas
mãos menores voaram para seu peito. Ele poderia ter facilmente a
dominado, mas ele imediatamente parou seu movimento para a frente.
—Bianca, eu nunca iria usar meu tamanho ou força contra você.
—Sergei…
—Não. —Ele colocou um dedo suave na sua boca, silenciando a
rejeição. —Um beijo, Bianca. Você me deixa beijá-la corretamente uma
vez. Se você não sentir nada, se você realmente não quiser, eu vou
descer e dormir no sofá. Depois que eu arrumar a sua porta de manhã,
nunca vou incomodá-la novamente.
Seus dentes brancos e perfeitos cavaram em seu lábio inferior.
Por fim, ela concordou.
—Ok. Um beijo.
Sorrindo, triunfante, ele deslizou a mão pela nuca dela e a
arrastou contra ele. Ele estava determinado a fazer deste, um beijo que
ela nunca iria esquecer. Se ele só ia ter uma chance, ele a faria valer a
pena!
Capítulo Três
Finalmente!
Com a cabeça latejando e o coração acelerado, Sergei observava
Bianca rastejar sobre ele. Ela passou a boca na dele e mordeu o lábio
inferior antes de sacudir as suas línguas juntas. Seu pênis pulsava na
mesma velocidade que seu pulso enquanto se perguntava o que ela
tinha em mente para ele. Olhando para aqueles lábios rechonchudos
dela, ele rezou para que ela planejasse envolvê-los em torno de seu
pênis muito em breve.
Agarrando um travesseiro, ele o enfiou por trás de sua cabeça
para que ele tivesse uma visão perfeita de seu delicioso corpo e rosto
lindo. O sabor da sua doce buceta ainda estava nele. Seus suspiros
choramingados e seus gritos agudos enquanto ela gozava contra sua
língua ainda ecoavam em sua cabeça. Ele já estava pensando em todas
as maneiras que ele poderia fazer Bianca gritar seu nome quando ele
fosse finalmente capaz de fazer amor com ela.
Seus seios pesados e cheios esfregaram contra seu peito.
Querendo sentir seu peso, ele o segurou. Os discos escuros de seus
mamilos o seduziam. Ele beliscou de leve a carne dela, puxando os
pontos de picos franzidos. Ela suspirou de prazer. Escarranchando sua
coxa, ela balançou em cima dele e sua boceta molhada se arrastou
contra sua perna. Ele lutou contra o impulso primitivo de transportar
Bianca um pouco mais para cima e empurrar para dentro do calor
feminino dela.
Comprar o maior caixa de preservativos disponível saltou para o
topo de sua lista de afazeres. Ele sempre foi muito cuidadoso com as
mulheres com quem dormia, nunca confiou em controle de natalidade
para proteger contra uma gravidez ou depender de nada menos do que
a barreira de látex para evitar uma DST. O clube de luta subterrânea
onde ele competia, exigia que os lutadores fossem testados
regularmente, pois as lutas geralmente deixavam os pisos
ensanguentados. Ele confiava nos resultados fornecidos pelo médico do
clube, mas nunca pediria a Bianca que confiasse neles. Ele nunca a
colocaria em risco assim. Ele teria de começar a provar, para que ela
acreditasse que ele levava a sério a segurança.
—Relaxe. —Bianca colocou as mãos pequenas em seu peito e
deslizou através de seus peitorais e para baixo de seus bíceps. —É a
minha vez de fazer você se sentir bem.
Ele gemeu quando sua mão deslizou para baixo de seu abdômen.
—Você já está.
Ela passou os dedos através do ninho de cachos lá antes de
segurar a base do seu pau.
—Olhe para o quão grande você é, Sergei.
Seu pênis sempre foi um ponto de fascínio para as mulheres. Ele
suspeitava que fosse um dos motivos de tantas delas se atirarem para
ele e usá-lo para satisfazer sua curiosidade. Ouvindo a observação de
Bianca sobre seu comprimento e espessura impressionante, sentiu um
ponto fraco em sua armadura emocional. Ele não queria pensar que ela
era assim, mas…
Seus olhos se estreitaram com preocupação, e Bianca tocou sua
mandíbula.
—O que há de errado? Será que eu...?
Emoldurando seu rosto entre as mãos, ele se sentou e olhou para
os olhos escuros que tinham lhe aprisionado muitos meses atrás.
—Por que você está me deixando ter você está noite?
Sua expressão mudou para uma de aborrecimento.
—Que tipo de pergunta é essa?
—Eu quero saber se você está deixando isso acontecer, porque
você realmente quer a mim ou se eu sou um teste que você deseja
assinalar fora de alguma lista.
—Alguma vez lhe ocorreu que eu estou me perguntando a
mesma coisa?
Ele foi pego de surpresa com a pergunta dela.
—Por que você estaria?
—Você já olhou para nós? —Ela o interrompeu. —Você é, como,
um Adonis ridiculamente sexy e eu sou baixa e gorda.
Recusando-se a ouvir Bianca se colocar para baixo, ele corrigiu
rispidamente:
—Inteligente, talentosa, empresária bem sucedida e bonita. —Ele
balançou a cabeça. —Você pode ter o homem que quiser. Eu fui o único
que teve que correr atrás de você, lembra?
Ela estudou seu rosto.
—Por que, Sergei? Por que eu?
—Se você tem que fazer essa pergunta, eu não fiz isso certo.
Talvez eu precise tomar outro rumo.
—Não. —Sorrindo, ela agarrou seu pulso e sua mão parou de
deslizar entre as coxas. —Eu acho que eu entendi a mensagem.
Sergei fechou os dedos. Mesmo que ele normalmente
desprezasse qualquer sinal de fraqueza, ele permitiu que a máscara
dura que ele usava desde a adolescência escorregasse
momentaneamente.
—Apesar de tudo, você gosta de mim, Bianca?
Ela acariciou sua bochecha, mas não respondeu imediatamente.
Eventualmente, ela admitiu:
—Eu tentei não gostar de você. Eu realmente tentei... Mas eu não
posso parar o que estou sentindo. Eu estou aqui com você agora na
minha cama e não no quarto de hóspedes ou no andar de baixo no sofá,
porque eu quero ficar aqui com você, porque eu quero você.
Bianca o beijou, em seguida, sua boca tão macia e doce estava
contra a sua. Ela arrastou a ponta dos dedos pelo rosto, a pressão foi
leve como de uma pena e aprofundou o beijo. O emaranhado erótico
de suas línguas fez seu estômago se apertar e suas bolas doerem. Com
um empurrão, ela o forçou de volta para o colchão e começou a salpicar
beijos no peito dele. Seus lábios dançavam ao redor de seu umbigo
antes de viajar ao longo dos entalhes em seus quadris.
O provocando ao se recusar a colocar os lábios onde ele
realmente queria, ela mexeu para baixo da cama, posicionando-se
entre suas pernas abertas e acariciou seu pênis. Ela espalmou seu saco
e beijou todo o seu eixo, mas não o tocou.
Gemendo, ele bombeou para cima em sua mão e implorou:
—Use a sua boca.
Bianca não o fez pedir novamente. Quando ela o chupou entre os
lábios, ele gritou uma maldição e arranhou a roupa de cama. Sua boca
quente o envolveu, a sucção era simplesmente perfeita. Sua língua
aveludada causou arrepios nele. Ela gemeu em torno de seu pênis e
Sergei sabia que ele não ia conseguir se segurar muito tempo, como ele
queria.
Usando as mãos para atormentá-lo, Bianca balançava para cima e
para baixo sobre o seu eixo, os lábios flexíveis deslizavam sobre a
cabeça de seu pênis. Ela massageava suas bolas, tendo seu pau o mais
profundo em sua boca e usando aquela maravilhosa língua dela para
estimulá-lo. Agarrando o edredom debaixo dele, Sergei tentou manter
o controle. Ele não queria assustar ou machucá-la, empurrando-se em
sua boca, mesmo se todos os impulsos do sexo masculino dentro de si o
exigiam.
—Vire para mim. —Disse ele, sua voz rouca e sem fôlego. —
Deixe-me tocar em você, Bianca.
Ela lambeu os lábios e olhou para ele por alguns segundos antes
de fazer como ele pediu. Embora ele tivesse adorado a oportunidade de
fazer um sessenta e nove com ela, ele entendeu que as diferenças de
suas alturas faziam dessa posição uma improvável para eles. Em vez
disso, ela se mudou para o lado dele, colocando os joelhos ao lado de
seu quadril direito e colocando essa bunda incrivelmente linda dela
exatamente onde ele queria.
Após molhar os dedos com a língua, Sergei começou a sondar
suas profundezas de seda enquanto ela retomou seu boquete incrível.
Sua buceta apertada apertou os dedos dele quando lentamente a
penetrou. Quando ele esfregou seu polegar contra o clitóris, sua buceta
vibrou ao redor dos dedos, dizendo a ele que ela realmente gostava
disso.
Hipnotizado por sua vagina, Sergei decidiu render-se às sensações
intensas que ela provocava com a boca e as mãos. Sugando, acariciando
e afagando, ela estava fazendo suas bolas se retraírem contra seu
corpo. As solas dos seus pés começaram a formigar e os músculos de
suas pernas a tencionar.
—Isso é tão bom, Bianca. —Ele usou a outra mão para acariciar
amorosamente seu traseiro gordo. —Não pare, baby.
Ela choramingou ao redor de seu pênis, e ele apertou de volta os
dedos enterrados em sua buceta. Sorrindo, ele deu a ela o que ela
queria, empurrando os dedos em sua vagina um pouco mais rápido e
mais fundo. Ela o recompensou ansiosamente deslizando a boca para
cima e para baixo em seu eixo e sugando-o com muito entusiasmo.
Sussurrando o nome dela, ele flexionou os pés e tentou afastar o
seu orgasmo iminente. Quando ela o levou ainda mais profundo em sua
boca e gemeu, as vibrações eróticas chegaram ao limite. No último
segundo, ele se perguntou se ela ficaria brava com ele por derramar sua
semente em sua boca. Tentando avisar, no caso de que ela quisesse
tirar, ele apressadamente grunhiu:
—Bianca! Estou goza...
Ele não conseguiu dizer o resto. Seus lábios macios apertaram em
torno de seu pênis e ela chupou com força, enquanto esfregava a língua
contra a coroa dele. A barreira construída por todos esses meses de
frustração sexual reprimida detonou e ele se rompeu. Sussurrando o
nome dela, ele gozou como um trem de carga, seus quadris se
balançaram e as pernas ficaram trêmulas enquanto ela ordenhava a
última gota de sêmen dele e engolia.
Tremendo e ofegante, Sergei gemeu enquanto ela o lambia.
Quando ela ficou de joelhos e levantou para encará-lo, ele manteve
seus dedos enterrados em sua buceta. Suas sobrancelhas se arquearam
interrogativamente, mas ele não tirou a mão. Sua boca se abriu quando
ele começou a empurrar dentro dela e dedilhar seu clitóris.
—Sergei…
—Goza para mim, baby. Mais uma vez e então eu vou deixar você
dormir.
Agarrando seu antebraço, ela o deixou ter o que queria. Ele
chegou até a palma da mão no seu peito e deu um aperto, enquanto a
outra mão a deixava louca. Mais úmida do que qualquer mulher com
quem ele já tinha estado, Bianca resistia contra seus dedos, girando os
quadris e movendo a buceta dela em cima dele. Ele não podia esperar
para chegar sua boca na fenda suculenta dela novamente, para puxar o
clitóris entre os lábios inchados e circular com a língua.
Enquanto ele a fazia perder o controle, Sergei apreciava a visão
de seu clímax. Ele não conseguia acreditar que aquilo estava realmente
acontecendo. Ele esperava acordar a qualquer momento, sozinho em
sua cama e se sentindo vazio.
Mas não era um sonho. Era real. Hoje à noite, Bianca era dele.
Quando ela caiu na cama ao lado dele, Sergei a prendeu no lugar
com a perna e teve seu tempo para amá-la com a boca e acariciar seu
corpo. Queria que Bianca soubesse que isso não era apenas um caso de
uma noite para ele. Precisava que ela soubesse que queria algo a longo
prazo com ela.
Eventualmente, ele encontrou força para separar seus corpos. Ela
correu para o banheiro. Vestindo as calças de smoking ainda úmidas,
ele desceu para verificar a casa pela última vez. Usando a entrada
lateral para a casa dela, ele saiu de seu SUV, agarrou sua bolsa de
ginástica e a arma, e trancou o veículo. Ele não esperava problemas,
mas com um ladrão à solta, ele não podia ser descuidado,
especialmente porque Bianca estava preocupada.
Satisfeito que a casa estava segura, ele subiu as escadas e
encontrou Bianca já na cama. Ele parou na porta para apreciar a cena.
Ela estava enrolada em seu lado, com a mão pousada sobre o espaço
vazio que ela deixou para ele. Seu peito estremeceu com a imagem dela
e o vislumbre de uma vida que ele sempre quis, uma mulher sua e uma
boa casa.
De um futuro que parecia de alguma forma sempre um pouco
além de seu alcance.
Sentindo-se um pouco abalado pelos pensamentos que invadiam
sua mente, Sergei deixou cair sua bolsa de ginástica no pufe e
atravessou o quarto. Ele tirou a calça do smoking, apagou a lâmpada e
deslizou na cama ao lado de Bianca. No momento em que ele abriu os
braços para ela, ela aninhou-se contra ele e bicou sua mandíbula.
—Boa noite, Sergei.
Seus lábios se curvaram em um sorriso satisfeito pelo momento
intimo que eles estavam compartilhando.
—Boa noite, Bianca.
Ela enganchou a perna na sua e descansou o rosto em seu peito.
Uma vez que ela havia se estabelecido em um local confortável, ele
pressionou um beijo carinhoso na testa dela. Apesar do cansaço, ele
descobriu que era impossível cair no sono. Acariciando seu cabelo,
Sergei olhou para o teto escuro e considerou todas as maneiras que ele
poderia usar para convencer Bianca de que ela podia confiar nele e que
por ele valia a pena quebrar sua regra.
Ele correu atrás dela por cinco meses sem sequer olhar para
outra mulher. Se ela não tivesse ficado impressionada com sua
determinação obstinada para conquistá-la, então ele simplesmente
teria que se esforçar mais.
Sergei finalmente provou seu céu pessoal e ele não desistiria dela
sem lutar.
Capítulo Nove
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Oh doce Senhor.
Com minhas pernas tremendo e trêmula, eu reconheci o olhar
inegável de desejo de Sergei no reflexo do espelho. Embora ainda ferida
pelo ataque de Lidia, eu não podia negar o que eu via bem na minha
frente.
Sergei moveu suas mãos sobre meu corpo como um escultor
admirando seu melhor trabalho. Ele olhou para mim como se ele não
pudesse ter o suficiente. Me deixando apenas tempo suficiente para
pegar o saco com a minha sobremesa, Sergei voltou para mim
segurando uma pequena caixa de plástico. Ele abriu a tampa e me
deixou ver o triângulo em forma de fatia pontilhada com cerejas e
envolta em creme fofo. O que era que ele pretendia fazer?
Ele se ajoelhou na minha frente e colocou a caixa na cama atrás
de mim, apenas ao seu alcance. Arrastando o dedo através do chantilly,
ele usou uma quantidade que ele tinha reunido para pintar meu
mamilo. O frio do creme fez meu pico franzir firmemente. O creme
branco parecia tão brilhante contra a minha pele mais escura.
Boquiaberta com o choque de ser adornada com minha sobremesa, eu
olhava para Sergei em descrença.
—O que você está fazendo?
—Eu estou comendo a minha sobremesa.
—Mas... Oh! — Levantei-me na ponta dos pés quando Sergei
passou a língua contra o meu mamilo. Ele sugou meu seio e lambeu
todos os vestígios do creme. Pesados e doendo, meus seios
responderam ao seu mais leve toque. Ele beliscou meu úmido mamilo
ao pintar o outro com mais da mistura branca e fofa.
Deslizando os dedos pelos seus cabelos, deixei que ele me usasse
como seu prato para a sobremesa, manchando meu corpo com
pinceladas do chantilly e lambendo e chupando minha pele. Quando ele
cansou desse jogo sensual, ele reuniu uma última quantidade da
sobremesa no dedo e empurrou entre meus lábios.
—Chupe isso, Bianca.
Fiz o que pediu, chupando duro em seu áspero e grosso dedo o
tempo todo imaginando outra parte longa e grossa dele que eu queria
colocar na minha boca. Ele deve ter visto o clarão de interesse porque
riu e colocou um barulhento beijo na minha barriga.
—Em breve, milaya moya, mas você em primeiro lugar.
Deixando de lado a sobremesa, ele arrastou-me para cima da
cama e subiu atrás de mim. Ele me manobrou para uma posição
ajoelhada, segurando o interior das minhas coxas e empurrando
separadas. Pegando minha buceta com sua grande mão, Sergei se
certificou de que eu estivesse olhando para ele no espelho.
Ele abriu as pétalas do meu sexo como um jardineiro cuidando de
algumas delicadas flores de estufa. Colocando os lábios do outro lado
da minha orelha, ele murmurou com voz rouca:
— Você tem a buceta mais doce que eu já provei.
—Oh Deus. —Eu tinha uma respiração instável e tentei abrandar
o meu coração acelerado.
—Olhe como você é rosada. —Ele disse e me mostrou
exatamente sobre o que ele estava falando enquanto deslizava seu
dedo através do néctar brilhante que vazava do meu núcleo. —E
molhada pra caralho.
Ele mordeu meu pescoço, me marcando como sua.
—Eu não posso esperar para colocar minha língua aqui
novamente.
Seu longo dedo escorregou dentro de mim. Minha passagem
segurou seu dedo enquanto eu rebolava meus quadris.
— Sergei...
—Eu estive com um monte de mulheres, Bianca. — Ele não estava
dizendo isso para se gabar ou me machucar. Ele parecia estar fazendo
um ponto. —Você é a primeira que me deixa tão duro que até dói. Você
é a única que sempre atormentou meus sonhos. —Ele deslizou outro
dedo dentro mim e começou a empurrar. —Esta buceta é a única que
eu quero.
Agarrando seu antebraço, não quebrei nem uma vez o nosso
olhar compartilhado no reflexo do espelho. Sua outra mão serpenteava
em volta da minha frente. Ele colocou os dedos para dedilhar meu
clitóris enquanto continuava a empurrar para dentro de mim. Meu
corpo estava em chamas agora, e eu não tinha chances contra o seu
ataque sensual.
—Sergei! — Eu gozei forte, meu corpo empurrando contra o seu
enquanto ele usava as mãos magistrais para trabalhar em mim em um
estado frenético. O poder do clímax tirou o ar dos meus pulmões.
Quando as últimas ondas rolaram em mim, Sergei gentilmente tirou as
mãos e eu caí para a cama, meus braços mal me segurando.
Eu percebi o meu erro um momento tarde demais.
Sergei agarrou meus quadris e segurou-me no lugar enquanto ele
mergulhava na minha buceta com essa incômoda língua sua. Nunca me
ocorreu que um homem faria isso em uma mulher por trás, mas Sergei
me mostrou exatamente que ângulo de ataque era tão
pecaminosamente bom.
—Oh. Oh. Oh! — Segurando os lençóis abaixo de mim, tentei não
gritar muito em voz alta quando o segundo clímax me bateu.
Toda vez que tentava me livrar dele, Sergei usava a sua força
bruta para me segurar exatamente onde ele me queria. Sua língua fazia
coisas em mim que eram provavelmente ilegais na maioria dos estados.
Com a gatinha devassa dentro de mim desencadeada por ele, eu
pressionei para trás contra sua língua invasora e o deixei fazer o que
diabos ele queria porque me sentia tão bem.
Quando caí para frente tremendo, Sergei limpou a boca na minha
bunda gorda e pegou um preservativo. Ele embainhou-se em tempo
recorde e apertou minha cintura, me puxando de volta para ficar de
joelhos. Com apenas um pequeno empurrão de aviso, ele entrou em
mim, enterrando seu chocantemente longo pau.
—Ah!
—Leve-me, Bianca. — Ele retirou-se e empurrou para frente
novamente. —Pegue meu pênis.
Assistir Sergei fazer amor comigo no espelho foi uma experiência
que eu nunca vou me esquecer. Ele olhou para o meu corpo com tal
apreciação e adoração e passou as mãos sobre a minha pele como se
ele quisesse memorizar cada centímetro de mim. Os brilhantes e
ondulados músculos do seu peito, braços e pernas me encantaram.
Ele era a perfeição absoluta na forma masculina e me queria.
Fazer amor comigo assim tinha demolido aquelas paredes
remanescentes que eu tinha erguido em volta de mim. Não importava o
que o resto do mundo pensava sobre o tamanho do meu vestido, ou o
número na minha balança de banheiro. Sergei pensava que eu era bela
e perfeita. Ele me fez sentir feminina e desejada. Ele reforçou minha
própria crença de que eu estava bem do jeito que eu era.
Muito tempo depois, gozamos juntos, eu em primeiro lugar e ele
alguns golpes depois. Emaranhados em cima da cama, nós nos
abraçamos ao tentar respirar normalmente de novo. Meu corpo
latejava, e eu tremia toda vez que a palma calejada de Sergei deslizava
sobre a minha barriga e ao longo de minhas coxas.
—Você está convencida?
—Sim. — Minha garganta estava tão crua que eu estremeci.
Sergei riu com diversão e beijou meu pescoço.
—Nós vamos ter sorte se seus vizinhos não tiverem chamado os
policiais depois de toda essa gritaria.
Corando, enterrei meu rosto contra seu peito.
—Desculpe.
—Nunca se desculpe por isso. Me sinto bem em saber que posso
fazer você perder o controle assim. —Beijando minha testa, ele
murmurou: —Eu sinto muito sobre o que aconteceu no Samovar. Vou
falar com Lidia e fazer com que saiba que foi inaceitável. Pela minha
parte, prometo que não vou duvidar de você de novo.
—Eu te agradeço por isso.
—Você acredita em mim agora, Bianca?
Sorrindo, aconcheguei mais perto do homem que me fazia sentir
tão bonita e desejada.
—Sim.
Capítulo Treze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Epílogo
—O que você acha deste hotel? —Girei a tela do meu laptop para
que Sergei pudesse vê-lo. —É perto da galeria onde Vivian estará
mostrando suas pinturas. Ele tem algumas opções privativas que vão
funcionar melhor para nós, pois nós vamos ser um grupo de quatro.
—É bom. Se você gostar, eu gosto.
Sergei piscou para mim antes de enfiar pedaços de abobrinha nos
espetos. Estávamos nos preparando para fazer o nosso primeiro
churrasco juntos como um casal e ele estava terminando a preparação
dos alimentos.
—Será que Vladimir acertou as passagens de avião?
—Sim, eles vão voar até Londres um dia depois de chegarmos lá.
Teremos quatro dias juntos antes de se dirigirem de volta.
—Perfeito. — Selecionei para nós a suíte necessária para abrigar
todos os quatro e comecei o processo de reserva. —Não se esqueça de
que o advogado remarcou a reunião para amanhã de manhã, Sergei.
—Eu não me esqueci.
—E você preencheu todas as papeladas de cidadania, certo?
—Sim, milaya moya. —Divertimento encheu sua voz. —Eu
também tenho uma consulta com Yuri para descobrir como colocar o
dinheiro para o investimento que Mama vai fazer nos meus negócios de
construção.
Uma das coisas que o novo advogado tinha sugerido era
transformar a mãe de Sergei em uma investidora com dinheiro que ela
queria usar para criar empregos aqui. Sergei planejava usar o dinheiro
que ele tinha ganhado em bolsas de apostas das suas lutas para
financiar seu investimento. Se isso não funcionasse, Sergei estava a
apenas alguns passos de completar a sua cidadania.
Ele podia legalmente patrocinar sua mãe com esses papéis. Uma
vez que o advogado tivesse a situação da mãe de Sergei resolvida, seria
relativamente simples trazer Vladimir. O ex-comandante das forças
especiais russas tinha facilmente arranjado um trabalho na empresa de
Dimitri para que ele pudesse se qualificar para patrocinar a imigração
dele através da Lone Star Group.
O processo não seria simples ou rápido, mas seria bem sucedido.
Até então, Sergei e eu tínhamos acordado que ele iria se encontrar com
sua família toda em dois meses na Europa. Ele não se sentiu seguro
para retornar a Moscou, por isso foi o melhor compromisso.
—Você vai dizer a sua mãe, sobre...? —Sergei me olhou com
cuidado enquanto ele enfiava pedaços de cebola vermelha nos espetos.
Minhas mãos caíam para minha barriga. Como um verdadeiro
macho alfa, Sergei plantou sua semente dentro de mim com apenas
uma tentativa. Eu ainda não conseguia acreditar que era verdade. Meu
período estava apenas com um dia de atraso quando eu tinha feito o
teste por capricho. As linhas duplas tinham me surpreendido. Um
exame de sangue na manhã seguinte tinha confirmado o resultado.
Nós íamos ter um bebê. Mesmo que eu soubesse que tínhamos
flertado com perigo, eu nunca em um milhão de anos pensei que iria
acontecer depois de apenas uma única vez. Obviamente eu deveria ter
prestado mais atenção às estatísticas no quesito sexo!
—Hoje não. —Eu disse finalmente. —Isso é algo que eu quero
compartilhar com ela quando estivermos sozinhas.
Eu não tinha certeza de como ela ia receber a notícia. Ela ficaria
desapontada que eu tinha me metido em problemas, como ela dizia,
sem ser casada. Eventualmente, porém, ela me apoiaria. Eu já podia
imaginar a avó coruja que ela seria. Uma vez que a mãe de Sergei
estivesse aqui, ela provavelmente seria da mesma forma. Nossa criança
ia ser tão mimada.
—Nós três. — Sergei me corrigiu. —Eu quero que sua mãe saiba
que eu levo as minhas responsabilidades a sério.
—E a sua mãe? Você disse a ela?
Ele balançou a cabeça.
—Eu vou dizer a ela pessoalmente quando voarmos para Londres
no final deste mês. —Abandonando os espetos, Sergei caminhou ao
redor da ilha e girou minha banqueta de modo que estávamos
enfrentando um ao outro. Sua grande mão se curvou protetoramente
contra a minha barriga. —Eu sei que isso é ainda um choque e não é a
época ideal, Bianca, mas eu te amo. —Ele esfregou a mão sobre o lugar
onde o bebê estava crescendo. —Só se passaram quatro dias, eu já
estou amando este bebê. Vamos fazer isso funcionar.
Passando meus braços em torno dele, eu fechei os olhos e
respirei seu cheiro familiar. Seu calor calmante e força acalmaram os
temores remanescentes.
—Você está certo. Não é o ideal, mas eu mantenho dizendo a
mim mesma que nós vamos dar a este bebê uma boa vida.
—Vamos. —Ele me assegurou. —Eu estou fora daquela vida
agora. Seu negócio está crescendo. Vou passar mais tempo ativamente
trabalhando na empresa de construção civil em vez de simplesmente
passar por lá. Vou pegar um pouco de trabalho extra com Ivan,
também. —Ele fez um gesto em torno de nós. — Nós vamos abordar os
projetos prioritários por aqui e deixar a casa pronta para o bebê. Ele vai
ficar bem, Bianca. Você vai ver.
Amando a maneira como Sergei me acalmava e me tranquilizava
tão facilmente, acariciei seu rosto bonito. O futuro prometia algumas
mudanças grandes para nós, mas eu estava pronta para enfrentá-las.
Estávamos iniciando nossa jornada juntos e eu não podia esperar para
ver onde esse caminho nos levaria.
FIM