You are on page 1of 7

Tópicos abordados:

1. Sistema respiratório e o processo cíclico da respiração;

PULMÕES: ao final da inspiração seu volume gasoso pulmonar é de 2,5 L e


enquanto na expiração pode chegar até 6L. A principal função do SR é a troca gasosa,
fornecendo oxigênio para o tecido e removendo o gás carbonico resultando do metabolismo
celular. Mas tb regula o pH, participa do equilibrio térmico, fonação, filtra eventuais embolos,
defesa, produção e metabolização de subbst vasoativas

2. Zonas de transporte e ordem de geração das divisões da árvore


traqueobrônquica;
O ar entra pelo nairz/boca → faringe → laringe → traqueia → arvore traqueobronquica e
unidades alveolares → zonas de transporte, transição e respiratória

A zona de transporte é formada pelas VIAS RESPIRATÓRIAS SUPERIORES E PELA


ARVORE TRAQUEOBRÔNQUICA
As vias resp superiores acondicionam o ar, protegendo o SR contra o ressecamento,
desequilibrio termino e agressao por part poluentes e a Arvore traqueobronquica vai da
traqueia ate os bronquiolos terminais
Traqueia -> bronquios fonte (D e E) -> lobar -> segmentar -> subsegmentar -> até os
bronquiolos terminais → vai diminuindo o calibre e aumenta a AST porem o comprimento a
cada geração diminui e a espessura da parede brônquica tb diminui
Zona de transição se estede da 17ª e 19ª gerações de vias resp. Ela se inicia no bronquíolo
respiratório, que se caracteriza pelo aparecimento de sacos alveolares esparsos em sua
parede.
Zona respiratórioa: ductos e sacos alveolares e alvéolos, indo da 20 a 23 gerações. O
bronquiolo respiratorio, o ducto alveolar e os sacos alveolas formam o Ácino pulmonar ->
unidade funcional respiratória do pulmão

3. Unidade alveolocapilar;
Alveolo + septo alveolar + rede capilar -> principal sitios de trocas. A superficie alveolar é
constituída pelos pneumócitos tipo I e II e pelo macrofago alveolar. O I recobre maior parte
da superficie alveolar e o II armazena e secreta surfactante.
O surfactante recobre a superficie alveolar, reduzindo a tensão superficial.

4. Propriedades mecânicas do pulmão e da parede torácica necessários


para que ocorra a troca de ar entre a atmosfera e os pulmões;
A ventilação pulmonar envolve movimentação do SR, que requer a realização de um
trabalho mecanico para vencer as forças de oposição: forças elasticas dos tecidos
pulmonares e da parede torácica + forças resistivas resultantes do fluxo de gás pelas vias
resp e movimentação dos tecidos do pulmao e parede torácica.
Os pulmões são separados da parede torácica pelo espaço pleural. Casa pulmão tem
acoplado a si a PLEURA VISCERAL e PLEURA PARIETAL na face interna da caixa
torácica. Há um liquido entre as pleuras, liquido pleural; permitindo o deslizamento. A
pressão intrapleural é sempre NEGATIVA e decorre da tendencia para expansão do espaço
pleural criada pelas forças opostas de retração pulmonar e expensão da parede.
Durante a resp basal a contração dos musculos inspiratórios expande a caixa torácica e as
pleuras -> pressão intrapleural se torna mais negativa. Na expiração ela retorna ao seu
valor de repouso.
Pressão intrapleural é diferente da alveolar. Durante a resp espontanea, a pressao alveolar
é subatmosférica, e se torna supra-atmosferica na expiração.

PARA QUE O AR ENTRE E SAIA DO SISTEMA RESP. É NECESSÁRIO UM GRADIENTE


DE PRESSÃO ENTRE O MEIO AMBIENTE E A PRESSÃO ALVEOLAR

Em resumo: durante a inspiração, os múculos inspiratórios se contraem, a parede torácica


se expande -> aumenta volume torácico -> pressão intrapleural torna-se mais negativa e a
alveolar torna-se subatmosférica e o fluxo de ar vai para os alveolos
Em seguida, expiração -> musculos inspiratórios relaxam -> volume toráxico diminuem ->
pressão intrapleural fica menos negativa -> pressão alveolar fica maior e há expulsão do ar

5. Músculos envolvidos na respiração;


São esqueleticos estriados que tem maior resistencia à fadiga, fluxo sanguíneo elevado,
maior capacidade oxidativa e densidade capilar.
Inspiração
DIAFRAGMA: principal musculo da inspiração.No final da expiração, ele tem forma de
cúpula, que deve à tendencia do pulmao a se retrair, elevando a parte central do musculo. A
contração do tórax produz expansão do volume do tórax, aumentando-o.
MUSCULOS INTERCOSTAIS: entre as costelas, inserem-se no esterno e, quando se
contraem, elevam o gradil costal superior.
ESCALENOS: eleva o esterno e as duas primeiras costelas, acarretando expansão p/ cima
e p/ fora do gradil costal superior. Estao sempre ativos na inspiração basal.
MUSCULOS ACESSÓRIOS: quando a demanda ventilatória excede a capacidade dos
musculos resp primarios da inspiração ou qnd ha disfunção de algum deles ->
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO -> é ativado em condições de hiperventilação e altos
volumes pulmonares

Expiração
Comumente passiva durante a resp basal
Durante a contração ativa dos musc inspiratorios, os tecidos elasticos dos pulmoes e da
parede torácica se distendem, com consequente armazenamento de energia potencial
nesses tecidos -> a retração deles e a liberação de energia armazenada promovem a
expiração. Os musculos expiratorios contraem ativamente durante exercício, na obstrução
moderada a grave das vias resp. e na fadiga
6. Pleura e líquido pleural;
7. Circulação pulmonar;
8. Propriedades elásticas e resistivas do sistema respiratório;
PROPIEDADES ELASTICAS DO SISTEMA RESP
Elasticidade: retornar a sua forma original após ter sdo deformado -> variação de
comprimento/volume é diretamente proporcional à força/pressão aplicada, até alcançar o
limite elastico
Complascencia: qnt maior a pressão gerada pelos musculos inspiratórios, maior o volume
de ar inspirado. Quanto maior a complacencia do sistema respiratório, mais distensivel será
o tecido.
PROPIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
Matriz extracelular pulmonar e tensão superficial do líquido que recobre a zona de trocas
gasosas.
Surfactante apresenta uma terminação polar e outra nao-polar -> terminação polar é atraída
pela agua e a nao-polar interrompe a atração polar de outras moleculas de agua ->
reduzindo a tensao superficial.
Lei de Laplace: 4.T/R
A pressão nos alveolos menores seria maior do que nos maiores e entao, os alveolos
menores se esvaziariam nos maior e haveria alveolos colapsados e ductos alveolares
hiperinsuflados -> isso nao ocorre graças ao SURFACTANTE que reduz a tensao superficial
em maior grau nos alveolos menores do que nos maiores.
A perda dele leva à redução da complacencia pulmonar, areas de calapso alveolar e
alveolos cheios de liquido
A complacencia do pulmao adulto é de aprox 200 mL/cmH2O

PROPIEDADES ELÁSTICAS DA PAREDE TORÁCICA

PROPIEDADES RESISTIVAS DO SP

Do pulmão: A resistencia das vias respiratórias depende do padrão de fluxo aéreo no


interior dos pulmões. A arvore brônquica tem um sistema de tubos com diversos ramos,
variações de calibre e superficie das paredes irregular -> na maior parte o fluxo vai ser
TRANSICIONAL -> podendo ocorrer turbulencia na traque, especialmente durante o
exercício.
Fatores que influenciam a resistencia das vias resp.: geometria, volume pulmonar,
complacencia das vias resp, densidade e viscosidade do gás e musculatura lisa.

Na periferia do pulmão, as vias sao mais estreitas mas a area de secção transversa é maior
-> Resistencia menor (lei de Poiseuille)
A maior resistencia das VR e maior gradiente de pressão ocorrem entre a traqueia e os
bronquios com mais de 2 mm de diametro.
O aumento do volume pulmonar acarreta da queda da resistencia das VR. A medida q o
volume pulmonar aumenta, o diametro das Vias Respiratorias de eleva, e como a
resistencia é inversamente proporcional à quarta potência do raio, a resistencia diminui, o
inverso ocorre a expiração
A complacencia das vias respiratorias tb influencia a resistencia por afetar o calibre dos
bronquiolos e bronquios através de dois mecanismos:
1. promove tração direta das pequenas vias resp. intrapulmonares
2. um dos dois determinantes da pressão intrapleural -> promove pressão ao redor dos
bronquios extrapulmonares, distendendo-os.
A densidade e viscosidade do gas insp. afetam a R oferecida pelo fluxo. A R aumenta
durante um mergulho profundo pq a pressão aumentada eleva a densidade do gás, mas
esta é reduzida qnd se inspira mistura de gases de baixa densidade (hélio-O2)
A contração da musculatura lisa dos bronquios causada por estimulo do nervo vago estreita
as vias resp e aumenta a R.
Adrenalina e NO causam broncodilatação → reduzindo a R.
A R tb pode ser elevada por fatores q diminuam a luz da arvore traqueobronquica, como
edema das mucosas e secreções.
A pressao parcial de CO2 tb pode alterar a R ja que ela elevada relaxa a musculatura e qnd
reduzida, acarreta broncoconstrição

- RESISTENCIA TECIDUAL: atrito entre as moléculas do tecido pulmonar durante os


mov. respiratórios; pode estar elevada na fibrose pulmonar;

9. Volumes e capacidades pulmonares (medidos no espirógrafo);


Espirógrafo é um aparelho que permite determinar volumes e capacidades pulmonares. O
individuo é conectado ao aparelho por meio de uma peça bucal e uma válvula, em conexão
com dois tubos flexíveis: um traz o ar do interior do espirógrao para o ´paciente e outro
retorna o gás expirado em sentido contrário.
Uma vez que o volume residual nao ode ser medido pelo espirógrafo simples, as
capacidades residual funcional e pulmonar total, que englobam aquele volume, tb nao o
serão.
Volumes e capacidades pulmonares variam em função de vários fatoress: sexo, idade,
superficie corporal, pratica de atividade fisica, postura.

10.Leis dos gases;


1. Pressão total = soma das Pressões parciais dos gases presentes
2. Gases se movem do local de maior pressão para local de menor pressão
3. Aumentando o volume, diminui a pressão → diafragma desce → aumenta o volume
→ diminui a Pressão na caixa torácica < que a Patm

11.Eficiência da ventilação pulmonar;


É o volume total de anor que entra nos alveolos e areas adjacentes de trocas gasosas por
minuto. É igual a frequencia respiratória vezes a quantidade de ar novo que entra nessas
áreas a cada respiração.

V = Frequencia x (Vcorrente - Vmorto)


Volume corrente normal é de 500 mL e o espaço morto normal é de 150 mL e a Fresp é de
12 respirações por minuto.
V = 12 X (500-150) → V = 4.200 mL

12.Modificações do padrão ventilatório;

Traquipneia: aumento da Frequencia respiratória


Bradipneia: diminuição da frequencia respiratória.
Hiperventilação: maior ventilação global (relaciona a quantidade de gás que chega nos
alveolos) -> ex: diminuição das hemacias, aumenta a ventilação para chegar mais gás e
compensar a perda de hemácias
Hipoventilação: diminui a ventilação global, chega menos O2 nos alveolos -> ex: Asma →
maior resistencia a passagem de gás.

13.Fatores que influenciam a quantidade de trabalho respiratório -


distensibilidade (complacência e elasticidade) e resistência das vias
aéreas ao fluxo de ar (área de secção transversal, contração da
musculatura lisa dos brônquios, Estimulação simpática e
parassimpática);

***
1. Distensabilidade
Maior complacencia para a inspiração e maior Elasticidade na expiração;
Complascencia = Diferença do volume gasos / Pelastica
No enfisema diminui a quantidade de fibras elasticas → mais dificil de expiração (contração
muscular ativa) porem facil de inspirar porque segundo a formula, sao inversamente
proporcionais.
Ja diminuindo a Telastica produz o surfactante, a perda dela ai aumentar a capacidade
elastica e perder a complascencia -> facil de expirar, dificil de inspirar

Fatores que influenciam a resistencia das vias resp.: geometria, volume pulmonar,
complacencia das vias resp, densidade e viscosidade do gás e musculatura lisa.

Na periferia do pulmão, as vias sao mais estreitas mas a area de secção transversa é maior
-> Resistencia menor (lei de Poiseuille)
A maior resistencia das VR e maior gradiente de pressão ocorrem entre a traqueia e os
bronquios com mais de 2 mm de diametro.
O aumento do volume pulmonar acarreta da queda da resistencia das VR. A medida q o
volume pulmonar aumenta, o diametro das Vias Respiratorias de eleva, e como a
resistencia é inversamente proporcional à quarta potência do raio, a resistencia diminui, o
inverso ocorre a expiração
A complacencia das vias respiratorias tb influencia a resistencia por afetar o calibre dos
bronquiolos e bronquios através de dois mecanismos:
3. promove tração direta das pequenas vias resp. intrapulmonares
4. um dos dois determinantes da pressão intrapleural -> promove pressão ao redor dos
bronquios extrapulmonares, distendendo-os.
A densidade e viscosidade do gas insp. afetam a R oferecida pelo fluxo. A R aumenta
durante um mergulho profundo pq a pressão aumentada eleva a densidade do gás, mas
esta é reduzida qnd se inspira mistura de gases de baixa densidade (hélio-O2)
A contração da musculatura lisa dos bronquios causada por estimulo do nervo vago estreita
as vias resp e aumenta a R.
Adrenalina e NO causam broncodilatação → reduzindo a R.
A R tb pode ser elevada por fatores q diminuam a luz da arvore traqueobronquica, como
edema das mucosas e secreções.
A pressao parcial de CO2 tb pode alterar a R ja que ela elevada relaxa a musculatura e qnd
reduzida, acarreta broncoconstrição
- RESISTENCIA TECIDUAL: atrito entre as moléculas do tecido pulmonar durante os
mov. respiratórios; pode estar elevada na fibrose pulmonar;

14.Surfactante e tensão superficial do líquido que recobre a zona de trocas.


A pressão nos alveolos menores seria maior do que nos maiores e entao, os alveolos
menores se esvaziariam nos maior e haveria alveolos colapsados e ductos alveolares
hiperinsuflados -> isso nao ocorre graças ao SURFACTANTE que reduz a tensao superficial
em maior grau nos alveolos menores do que nos maiores.
A perda dele leva à redução da complacencia pulmonar, areas de calapso alveolar e
alveolos cheios de liquido

You might also like