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de. Almeida, Cara | | | Doutora em Letras Professora do Ensino Superior em Sao Paulo A POKSIA LIRICA 2. edigao fa Direcao ‘Samira Youssef Campedelli Benjamin Abdala Jinior Proparacdo de texto Ivany Picasso Batista Arte Coordenacio e projeto grético / miolo Anténio do Amaral Rocha ‘Arte-final René Etiene Ardanuy Joseval Souza Fernandes Capa * Ary Normanha ISBN 85 08 00003 0 1986 Todos 0s direitos reservados Editora Atica S.A. — Rua Bardo de Iguape, 110 Tel: (PABX) 278-9322 — Caixa Postal 8656 End. Telegrafico “Bomlivro” — Sao Paulo 5. Sumario Introdug4o. 5 Poietké 9 Duas visdes estéticas 9 A heranga classica 12 Entre a misica e a palavra oe Um pouco de histéria 13 Teoria e pratica: enquanto os teéricos “ressuscita~ vam” teorias 23 Os poetas faziam poesia . .. 26 A lirica romantica 29 Um novo tempo, Uma nova concepedo de poesia? 29 Um novo tempo, Uma nova poesia?____33 O lirismo moderno. 40 ‘A emancipagiio do lirismo moderno_____40 O sujeito Iirico moderno 47 Lirismo e géneros literarios____ 55 Afinal, 0 que € poesia lirica? 55 E como ficam os “géneros literdrios’”?_______67 Colocando em discussio. 69 Vocabulario critico. 1 Bibliografia comentada. 14 1 ‘ Introdugéo Este yolume chama-se A poesia lirica mas, a0 con- trério do que o titulo sugere, nao supée ser possivel fechar | questo sobre o tema, e muito menos procurar auxilio de normas, preceitos ou regras. O leitor que chegar ao-fi da leitura vai observar que 0 caminho é o seguinte: partir de uma visao histérica da questio da poesia lirica e, assim, ir abandonando qualquer pretenséo classificatéria. Essa visdo histérica tem a finalidade de acompanhar o desenvol- vimento das relagdes entre pratica da poesia e visdo tedrica € critica, ao longo dos tempos. A situagiio sempre foi mais ou menos a seguinte: a poesia nunca gostou dos esquemas classificatérios, ja que sua natureza ndo se presta a encaixes déceis em modelos previamente constituidos. A teoria, no entanto, sempre preferiu trabalhar em cima de amplos esquemas, 0 que parece facilitar seu trabalho. A tensiio entre poesia e teoria foi sendo resolvida a duras penas. Neste yolume aparecem quatro momentos escolhidos a dedo: a Antiguidade classica e sua releitura pelo Renas- cimento (séeulos XV ¢ XVI); 0 periodo do Romantismo Para o Bruno @ a Jil - a a él Cli OR

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