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Data leitura: Autor N° ficha de acordo com plano de assunto.

Item do Plano:

Referência Robert Castel


Bibliográfica
Palavras-chave
“[nota 12: A gestão dos riscos: da antipsiquiatria à pós-psicanálise, de Robert Castel (1987) (...) setorização
francesa, designada criticamente pelo autor como aggiornamento psiquiátrico – metáfora religiosa utilizada para
desmistificar a ideia de ruptura e, desse modo, evidenciar a atualização e a sofisticação do dispositivo
psiquiátrico não restritas, porém, à política de setor, mas coextensivas a outras experiências alternativa, tais
como a psiquiatria comunitária, a psicoterapia institucional e a própria antipsiquiatria].” (Corbanezzi, 2018b, 7).

“(...) Castel [GR] (...) afirma que sua prática [da terapia comportamental] não se pauta na procura da etiologia
dos transtornos ou deficiências, tampouco se restringe à esfera do patológico. Seu objeto é a diferença em
relação às normas de condutas.” (Barbarini, 2016, 155).
“Para Castel (2011[GR]), a elaboração de perfis de risco populacionais é uma [164] estratégia governamental de
gestão das vulnerabilidades sociais, operada pela associação de determinados perfis a hierarquias particulares.”
(Barbarini, 2016, 165).
“A nova cultura psicológica (...) Castel (2011[GR]) (...) ‘uma postura cultural que tende a instalar no âmbito
psicológico a realização da vocação do sujeito social’, extrapolando qualquer referência à patologia (CASTEL,
2011 [GR], p. 151).” (Barbarini, 2016, 165).

“Em seu livro L´orde psychiatrique: L´âge d´or de l´aliénisme, Robert Castel (1976) mostra que a loucura
representou um desafio para a nova ordem social fundada sob o contrato. Ela é ao mesmo tempo a antítese e o
limite da sociedade contratual, pois, ao contrário do criminoso, cujo crime é motivado por um interesse e
orientado por um cálculo, portanto compreensível pela ordem liberal, o louco não é movido por nenhum motor
racional-utilitário. Ele não respeita nem transgride nenhuma lei específica, e, por isto mesmo, solapa todas. O
louco ‘representa assim um pólo de desmedida sem reciprocidade no qual a racionalidade da sanção não pode
se agarrar’ (Castel, 1976: 48). (...) § (...) Castel empreende uma extensa e detalhada análise sobre a ascensão e
declínio da escola alienista durante o século XIX, na França, procurando compreender a própria ‘genealogia da
instância do controle psiquiátrico’ (1976:55), como uma nova modalidade de [218] poder que funciona (...) nos
interstícios da legalidade jurídica.” (Cortês, 2012, 219).
“Esquirol, discípulo e colega de Pinel, (...) a invenção da noção de ‘monomania’, abrindo as portas para uma
‘extensão do patológico’ (Castel, 1976: 177) que chegará à beira do paroxismo, como veremos, com a
multiplicação tendencialmente infinita de novos distúrbios nos atuais manuais de diagnóstico psiquiátrico.”
(Cortês, 2012, 223).

“(...) Castel (1983 []) para a psiquiatria, o conceito de risco (...). (...) ‘embora existem temores de uma
recorrência, há sempre um fator de incerteza entre o diagnóstico de periculosidade e a realidade de atuação’
(CASTEL, 1983 [De la dangerosité au risque. Actes de la recherche en sciences sociales, Vol. 47-48, juin 1983.
Éducation et philosophie. pp. 119-127. Disponível em:
<http://www.persee.fr/web/revues/home/prescript/article/arss_0335-5322_1983_num_47_1_2192>], p. 120)”
(Giusti, 2016b, 108).
“Robert Castel (1983, 1984 [gestão dos riscos]) analisa o surgimento desse novo espaço para o risco que estava
dissociado da noção de perigo. (...) ‘um risco não resulta da presença de um perigo específico, realizado por um
indivíduo ou até mesmo um grupo concreto. É uma conexão de dados abstratos ou fatores que tornam mais ou
menos provável o aparecimento do comportamento indesejável’ (CASTEL, 1983, p. 122).” (Giusti, 2016b, 117).

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