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Coordenação e Edição:
UERN - União das Associações Empresariais da Região Norte
Execução Técnica:
INTUITO – Consultoria de Gestão, S.A.
Título:
Guias Práticos Regionais de Empreendedorismo e de Promoção de Competitividade - Lazer
Equipa Técnica:
José Carlos Pinho (Ph.D.) - é doutorado em “Industrial and Business Studies” na Universidade
de Warwick (WBS), Reino Unido. Professor Associado em Marketing e Gestão Estratégica na
Escola de Economia e Gestão, Universidade do Minho. Tem um vasto número de publicações
em revistas científicas, conferências internacionais e capítulos de livros de divulgação
internacional. Lecciona em vários níveis de ensino (doutoramento, mestrado e licenciatura),
sendo também actualmente director do centro de investigação em Marketing e Estratégia
(imarke) e director da Licenciatura de Marketing da Universidade do Minho.
Local de Edição:
Braga
Data de Edição:
Abril de 2011
Apoio:
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Índice
1. Introdução ...................................................................................................................... 6
2. Da ideia ao projecto....................................................................................................... 10
2.1. A ideia ............................................................................................................................. 10
2.2. Avaliar uma oportunidade de negócio ......................................................................... 12
2.3. Analisar o mercado e a concorrência ........................................................................... 14
2.4. Elaborar o plano de negócios ....................................................................................... 16
3. Oportunidades de negócio na área do Lazer .............................................................. 20
3.1. Animação ambiental...................................................................................................... 21
3.2. Animação desportiva..................................................................................................... 22
3.3. Animação cultural ......................................................................................................... 24
3.4. Animação lúdica.............................................................................................................25
4. Legislação relevante ..................................................................................................... 29
5. Criação da empresa ...................................................................................................... 34
5.1. Escolha da forma jurídica ............................................................................................. 34
5.2. Formalidades na constituição de uma sociedade ....................................................... 39
6. Apoios financeiros ........................................................................................................ 53
7. Entidades de apoio ao Empreendedorismo ................................................................ 79
7.1. União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) ................................. 79
7.2. Alguns Centros Tecnológicos e Centros de Produção do Conhecimento da Região
Norte ....................................................................................................................................... 82
7.3. Agências de Desenvolvimento Regional ..................................................................... 83
7.4. Associações e Entidades de Apoio ao Empreendedorismo ....................................... 83
7.5. Financiamento .............................................................................................................. 83
7.6. Ligações Úteis na Área do Lazer .................................................................................. 84
7.7. Outras ligações úteis .................................................................................................... 84
8. ANEXOS ......................................................................................................................... 86
8.1. Caracterização do empreendedor da região Norte.................................................... 86
8.2. Informação demográfica de referência ...................................................................... 88
8.3. Classificação das Actividades Económicas .................................................................. 90
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Introdução
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Introdução
Os momentos de lazer são, por norma, opostos aos momentos de trabalho. Nesse
período de tempo considerado ‘livre’, as pessoas podem envolver-se em actividades
das quais retiram prazer e bem-estar. Estas actividades podem ser muito
diversificadas, estando relacionadas com os interesses de cada um, podendo incluir
actividades artísticas e culturais, actividades intelectuais, actividades físicas ou
manuais ou, ainda, actividades sociais. O lazer e o turismo estão proximamente
ligados, uma vez que as actividades de lazer podem incluir o turismo, e este incluiu, a
maior parte das vezes, actividades de lazer.
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No caso específico de Portugal, a grande importância para o país deste sector
reflecte-se nos objectivos do Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), que
apontam para que em 2015 o Turismo represente mais de 15% do PIB e 15% do
emprego nacional. Actualmente o turismo tem um peso muito significativo nas
exportações, representando mais 40% das exportações de serviços.
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específicas onde o empreendedor poderá encontrar oportunidades de negócio. Por
último, são apresentadas algumas fontes de financiamento e apoios a que o
empreendedor pode recorrer e ainda alguma legislação relevante na área.
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Capítulo 1
1. Da ideia ao projecto
As ideias são abundantes e infindáveis. No entanto, nem todas as ideias são boas
oportunidades de negócio. Para tal, é necessário avaliar o seu potencial, ou seja, a
dimensão da oportunidade.
1.1. A ideia
A intenção de criar uma empresa resulta, de um modo geral, de uma ideia. Esta pode
surgir espontaneamente, a partir da descoberta de algo novo, ou pode resultar de
um esforço deliberado de geração de ideias para fazer face a uma situação de
necessidade do promotor, quer em caso de desemprego, quer em caso de
insatisfação com o emprego actual, quer por vontade de realização pessoal.
As pessoas com quem o empreendedor tem contactos, tais como familiares, amigos,
colegas, parceiros de negócio, entre outros, poderão ser uma boa fonte de ideias
para novos negócios. A experiência profissional passada também pode dar origem a
novas oportunidades. Por vezes os empreendedores desenvolvem negócios a partir
de pequenos interesses como hobbies ou habilidades particulares.
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negócios competitivos. Para isso é preciso ter uma mente aberta e ser capaz de
pensar de forma diferente. Uma ideia criativa só tem potencial de negócio quando é
útil, ou seja, quando resolve uma necessidade, mesmo que esta não seja ainda
totalmente explícita, ou que os próprios clientes potenciais não tenham ainda
consciência dela. Não é fácil desenvolver um novo negócio e fazê-lo funcionar de
forma rentável. Por isso, antes de avançar para a implementação da ideia, o
empreendedor deve tentar responder a algumas questões, tais como:
- Acredita e é capaz de defender a sua ideia?
- Quais são as principais razões pelas quais acredita que a ideia irá funcionar?
- Que razões podem levar a que a ideia não funcione?
- Qual é a necessidade que o negócio vai resolver?
- Compreende bem essa necessidade?
- Conhece as formas existentes de resolver essa necessidade?
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Vantagens na protecção legal de produtos e processos
Assegura um monopólio legal O monopólio permite impedir que alguém
utilize, sem consentimento, uma marca,
uma patente ou um desenho ou modelo
(ou outras modalidades).
Concede o direito de utilizar símbolos que O uso destes símbolos é apenas permitido
dissuadem a violação (®) (Pat. n.º) (D M n.º) para quem obtenha, efectivamente, o
registo ou a protecção, prevenindo ou
evitando eventuais condutas lesivas dos
direitos.
Proporciona maior segurança aos
investimentos que a empresa realiza
Atribui um direito de propriedade O direito de propriedade obtido através da
protecção ou do registo é livremente
disponível, podendo o titular transmitir ou
conceder licenças de exploração das suas
marcas, patentes ou desenhos ou modelos,
rentabilizando dessa forma os
investimentos realizados.
Fonte: INPI
Uma oportunidade de negócio é aquela que se prevê que seja rentável, tendo, por
isso, que ser competitiva. Qualquer negócio novo está em desvantagem
relativamente àqueles que estão instalados a menos que apresente um, ou mais,
elementos inovadores, valorizados pelo mercado e que confiram superioridade
relativamente aos concorrentes. Uma ideia de negócio inovadora pode distinguir-se
por ser capaz de oferecer um novo produto ou serviço para resolver necessidades
existentes, por ser capaz de solucionar novas necessidades dos mercados, por
desenvolver novos métodos de produção ou de organização dos serviços, por
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descobrir novas fontes de fornecimento ou formas de distribuição ou, ainda, por
propor novos modelos de negócio.
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Desta forma, o empreendedor deve reflectir em questões como:
- A quem se destinam os produtos/serviços que irá oferecer?
- Como é que esse mercado está a evoluir?
- Quanto é que os futuros clientes estarão dispostos a pagar pelos
produtos/serviços a oferecer?
- Quem são os principais concorrentes instalados?
- Conseguirá o novo negócio competir com eles?
- Como se prevê que evolua a concorrência no sector?
- Que capacidades são necessárias para implementar a ideia?
- São necessários requisitos especiais?
- Necessitará de muito investimento?
- Onde poderá encontrar os recursos necessários para implementar o negócio?
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negócio é muito inovador e está a criar um novo mercado. Contudo, existem recursos cada
vez mais facilmente acessíveis que o podem auxiliar neste processo.
O empreendedor deve começar por procurar a informação existente que lhe possa ser
relevante. Estatísticas sobre o mercado, previsão de tendências, informação sobre a
satisfação com as soluções actuais com as quais o novo negócio possa vir a competir, podem
ser encontradas nos websites de entidades de referência como o Instituto Nacional de
Estatística (INE) e o Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat), associações
sectoriais e empresas de pesquisa de mercado, mas também em fóruns da internet, nos quais
os consumidores deixam muita informação importante acerca das suas preferências. Alguma
desta informação tem um custo, nomeadamente os estudos de mercado realizados por
empresas especializadas, mas existe também informação de boa qualidade totalmente
gratuita.
Sempre que o empreendedor não consiga encontrar os dados de que necessita para
estabelecer os pressupostos de avaliação da viabilidade do seu negócio, torna-se necessário
fazer pesquisa directa junto dos potenciais clientes. Actualmente existem plataformas
gratuitas para desenvolvimento de inquéritos online que facilitam muito o trabalho de
pesquisa. No entanto, não são de negligenciar as fontes de informação próximas. Uma
excelente forma de fazer pesquisa de mercado é testar o conceito do negócio junto de
amigos e conhecidos que se enquadrem no perfil do cliente-tipo. As reacções à ideia podem
ajudar a compreender melhor a necessidade que se espera resolver e dar indicações
preciosas acerca da apelabilidade da solução proposta, a sensibilidade ao preço e sugerir
novas ideias para melhorar a adequação do conceito.
Há que ter em conta, porém, que entre uma demonstração de interesse num produto ou
serviço e a sua compra efectiva interpõe-se uma enorme distância. Um erro muito comum
cometido pelos empreendedores, sobretudo os mais inexperientes, é a sobrestimação do
mercado, quer por falta de uma pesquisa adequada do mesmo, quer por erros na
interpretação dos resultados da pesquisa realizada. É muito comum os participantes em
estudos de mercado afirmarem o seu interesse na solução apresentada, mas posteriormente
não se tornarem clientes efectivos, por várias razões. Por isso, a adopção de uma perspectiva
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mais conservadora na avaliação do mercado é a mais adequada numa fase inicial do
planeamento do negócio.
A ideia de negócio, bem como a estratégia a adoptar para a implementar com sucesso,
podem e devem ser compiladas num documento escrito a que se dá o nome de Plano de
Negócios (PN). Embora seja cada vez mais difícil estabelecer planos, dada a acelerada
mudança que envolve os negócios actualmente, a elaboração deste documento tem várias
vantagens. Desde logo exige a recolha de informação relevante para a tomada de decisões e
a reflexão sobre a mesma. Além disso, o PN serve como instrumento de negociação
aquando do pedido de financiamento, se necessário. Além de apresentar os valores
envolvidos no negócio, é uma demonstração para o financiador de que o empreendedor
reflectiu sobre os mais relevantes aspectos do projecto. Desta forma, o PN deve ser simples,
objectivo e realista, de modo a ser compreendido por qualquer pessoa a quem venha a ser
apresentado. Este documento deve também ser específico, ou seja, deve evitar-se escrever
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generalidades que se poderiam replicar para qualquer outro negócio. Alguns elementos
constantes no PN devem ser alterados em função do tipo de destinatário que poderá ter. O
PN é uma ferramenta estratégica para o empreendedor e é natural que nele constem
informações de tal forma importantes que devem ser divulgadas a terceiros apenas se forem
relevantes para o objectivo a atingir.
Não existe uma estrutura estandardizada para o PN, mas em geral, os seguintes elementos
são considerados:
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estratégia competitiva concorrentes, mas mais importante, deve ter patente o
posicionamento estratégico da nova empresa, a forma como esta
se vai diferenciar para ganhar vantagem e as estratégias a usar
para proteger a sua posição competitiva.
Análises estratégicas Antes de lançar um negócio o empreendedor deve conhecer bem
as ‘regras do jogo’. O PN deve reflectir o conhecimento acerca do
funcionamento da área de negócio onde a nova empresa irá
actuar, nomeadamente, quem são os principais players, de que
forma está estruturado o sector e quais são os factores críticos
para o sucesso.
Além disso, todas as informações relevantes acerca das tendências
que podem afectar o negócio, quer positiva, quer negativamente,
devem ser analisadas e deverão ser propostas estratégias para
tirar proveito das mudanças previstas.
Operações Nesta secção, deve ser explicitada a forma de funcionamento da
empresa, incluindo as necessidades de recursos e as capacidades e
competências requeridas. Os processos de funcionamento e os
inputs necessários irão determinar a estrutura de custos da
empresa, pelo que são também informações essenciais para
estabelecer os pressupostos da sua viabilidade.
Após a análise da futura empresa, deverão ser identificadas as
estratégias para tirar partido das forças e para colmatar as
fraquezas.
Marketing e estratégia O empreendedor deve planear desde logo a forma como irá entrar
comercial no mercado. A nova empresa parte em desvantagem
relativamente aos concorrentes instalados, uma vez que é
completamente desconhecida. Aspectos importantes como a
estratégia de marca e de geração de notoriedade, e o
planeamento das especificações do produto/serviço; do modo
como o mesmo será dado a conhecer aos clientes potenciais; da
forma como irá ser levado até eles e do preço que será cobrado,
deverão ser detalhados no PN. Tanto os preços a praticar, como os
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custos associados aos esforços comerciais deverão ser planeados
tendo em conta a forma como a viabilidade económico-financeira
é afectada por eles.
Análise da viabilidade Nesta secção, o empreendedor deve apresentar os cálculos que
económico-financeira demonstram a rentabilidade do projecto. As receitas e os custos
terão que ser confrontados para poder-se concluir se o negócio é
ou não viável. Aqui deverão também ser projectadas as
necessidades de investimento e as fontes de financiamento. Em
muitos negócios, sobretudo os mais inovadores, é muito difícil
fazer previsões para uma espaço temporal de 5, 4 anos ou até
menos. Contudo, este exercício permite ter uma noção do esforço
que tem que ser feito para suportar a estrutura de custos prevista.
Por outro lado, permite repensar os custos e ajustá-los a um
cenário mais pessimista.
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2. Oportunidades de negócio na área do Lazer
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ao alcance da maioria. Entre as várias áreas de negócio que procuram responder a
essa necessidade, destacam-se as seguintes:
A animação ambiental é uma actividade que proporciona o contacto directo com a natureza,
designadamente com a fauna e a flora, bem como, o contacto com espaços naturais ainda
em estádio selvagem. A animação ambiental compreende conjunto de actividades de lazer,
aprendizagem e conhecimento que permitem ao cidadão usufruir dos recursos naturais do
destino que visita, potenciando a sustentabilidade do ambiente. Inclui actividades que vão
desde a exploração de rotas temáticas, passeios pedestres, observação de fauna e flora e
actividades de educação ambiental.
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2.2. Animação desportiva
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Terrestres Aquáticos Aéreos
- Hipismo profundidade. - Parapente
- BTT - Surf - Asa Delta sem
- Pedestrianismo - Kyte surf motor
- Montanhismo - Windsurf - Queda Livre
- Manobras de Corda - Rafting - Balonismo
(slide e rapel) - Remo - Pára-quedismo
- Espeleologia - Canoagem
- Mergulho
- Canoying
- Bodyboard
- Kayak
- Hidrospeed
Fonte: Adaptado Deco Pro Teste (http://www.deco.proteste.pt/desporto)
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2.3. Animação cultural
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2.4.Animação lúdica
A animação lúdica consiste em desenvolver actividades que têm por objectivo a diversão das
pessoas ou grupos, a ocupação de tempos livres, a promoção do convívio, a divulgação do
conhecimento, das artes e dos saberes. De uma forma genérica, podem-se incluir nas
actividades lúdicas: desporto e recreio, turismo sénior, internet, visitas culturais, jogos,
gastronomia e actividades relacionadas com a aprendizagem e o conhecimento, entre
outras.
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Alguns exemplos de actividades ligadas ao Lazer na Região Norte:
Vale de Mós – Casa de Terras de Bouro A Casa Vale das Mós disponibiliza diversas
Turismo actividades como: Hipismo; PaintBall; BTT;
www.valedasmos.com Slide; Escalada; Rapel; Arvorismo; Canoagem;
Pastorícia e Orientação.
Clube Celtas do Minho Vila Nova de O Clube promove, desde2001, projectos de
www.celtasdominho.org Cerveira valorização da Montanha, sendo exemplos: o
Centro de Interpretação da Serra d’ Arga, a
organização do Fórum Ibérico da Montanha e
mais recentemente, o Refúgio de Montanha
da Serra d’ Arga.
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Parque infantil (em construção)
Roteiro Botânico
Piquenique dos Descobrimentos
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Capítulo 3
3. Legislação relevante
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Decreto-Lei n.º 269/2003, de 28.10
Altera o Regulamento da Actividade Marítimo-Turística, aprovado pelo Decreto-Lei
n.º 21/2002 de 31 de Janeiro
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Decreto-Regulamentar nº 54/02, de 11 de Março
Estabelece o novo regime jurídico da instalação e do funcionamento dos empreendimentos
de turismo no espaço rural.
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Regula a animação ambiental nas modalidades de animação, interpretação ambiental e
desporto de natureza nas Áreas Protegidas, bem como o respectivo processo de
licenciamento.
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Capítulo 4
4. Criação da empresa
Os negócios desenvolvidos por uma pessoa poderão ter a forma jurídica de Empresário em
Nome Individual; Sociedade Unipessoal por Quotas e Estabelecimento Individual de
Responsabilidade Limitada (EIRL), sendo as duas primeiras as mais frequentes.
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Características da forma jurídica sociedades unipessoais por quotas
A sociedade Unipessoal por Quotas é a forma jurídica mais indicada para o empresário que
pretenda limitar ao património social a sua responsabilidade perante os credores pelas
dívidas contraídas.
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Em Portugal as sociedades em nome colectivo e em comandita caíram em desuso. Assim as
sociedades mais comuns são as Sociedade por Quotas (e unipessoais); as Sociedades
Unipessoais por Quotas e as Sociedades Anónimas
Na sociedade por quotas o capital está dividido em quotas e os sócios são solidariamente
responsáveis por todas as entradas convencionadas no contrato social. As sociedades por
quotas estão regulamentadas no Código das Sociedades Comerciais, do artigo 197º ao 270º.
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o O capital social de uma sociedade por quotas pode ser livremente definido
pelos sócios de acordo com os recursos financeiros que possuem e entendem
necessários para que a empresa desenvolva a sua actividade.
A sociedade é administrada e representada por um ou mais gerentes, que podem ser
escolhidos de entre estranhos à sociedade e devem ser pessoas singulares com
capacidade jurídica plena.
A sociedade pode ter um conselho fiscal, caso o contrato assim o defina. As
sociedades, que não tiverem conselho fiscal, devem designar um revisor oficial de
contas, desde que, durante dois anos consecutivos, sejam ultrapassados dois dos três
seguintes limites:
o Total do balanço: € 1.500.000;
o Total de vendas líquidas e outros proveitos: € 3.000.000;
o Número de trabalhadores empregados em média durante o exercício: 50.
Número mínimo 5 accionistas (regra geral), excepto no caso de o Estado ser sócio
maioritário, podendo ser constituída apenas com dois accionistas.
O Capital social é representado por títulos (acções) que se caracterizam,
normalmente, pela sua extrema negociabilidade.
o A acção é indivisível.
o Acções podem ser com valor nominal ou acções sem valor nominal (VN)
O capital social mínimo é de € 50.000,00.
A realização do capital do capital pode ser em dinheiro e/ou em espécie. Nas
sociedades anónimas, o pagamento das entradas pode ser diferido até 70 % do
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capital nominal ou do valor nominal das acções até 5 anos. Mas o valor
nominal total das entradas em dinheiro e em espécie deve corresponder ao
valor mínimo do capital definido por lei para uma sociedade por quotas (€
50.000). A realização em espécie não pode ser diferida. A mensuração dos
bens é feita com base no justo valor, mediante relatório de um Revisor Oficial
de Contas que deve reporta-se a uma data não anterior a 90 dias e colocado à
disposição dos fundadores pelo menos 15 dias antes da celebração do
contrato.
Na mesma sociedade não podem coexistir acções com valor nominal e acções
sem valor nominal.
Nas acções com valor nominal:
o O Valor nominal não deve ser inferior a € 0,01 (1 cêntimo).
o Todas as acções devem ter o mesmo valor nominal.
o Não é permitida a emissão de acções abaixo do par (por um valor
inferior ao valor nominal).
Acções sem valor nominal:
o Valor de emissão não deve ser inferior a € 0,01 (1 cêntimo).
o Todas as acções devem representar a mesma fracção no capital.
o Neste tipo de sociedades não é permitida a emissão de acções
abaixo do seu valor de emissão (valor de emissão de acções
anteriormente emitidas).
A responsabilidade é limitada ao valor das acções subscritas pelos accionistas.
Votos: cada acção (ordinária) dá direito a um voto.
A firma deve ser formada pelo nome ou firma de um ou alguns sócios ou por
denominação particular ou ainda pela reunião de ambos, ao que acresce a
expressão “Sociedade Anónima” ou “S.A.”.
A maioria dos sócios não tem interferência directa na condução dos negócios,
existindo separação entre a titularidade do capital e a gestão.
A administração e a fiscalização da sociedade podem ser estruturadas
segundo uma de três modalidades:
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o Conselho de Administração e Fiscal Único ou Conselho Fiscal.
o Conselho de Administração, compreendendo uma Comissão de
Auditoria e um Revisor Oficial de Contas.
o Conselho de Administração Executivo (Direcção), Conselho Geral e de
Supervisão e Revisor Oficial de Contas (ROC).
A limitação da responsabilidade e o pequeno valor das acções permite que estas sejam
adquiridas mesmo por pessoas que apenas dispõem de fracas poupanças, pelo que é a forma
jurídica indicada para as sociedades que se propõem realizar empreendimentos económicos
avultados.
Actualmente é possível criar a sociedade: online; ‘Na hora’ ou através do método tradicional
Via online, só se pode criar a sociedades unipessoais por quotas, por quotas e anónimas, com
recurso a um certificado digital, como o Cartão de Cidadão. No entanto, as sociedades cujo
capital seja realizado com recurso a entradas em espécie não podem ser constituídas por
este meio.
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Selecção e reserva do nome da sociedade a partir da Lista de Nomes Fantasia
disponível no serviço de criação da Empresa Online. Esta Lista consiste numa
selecção de nomes propostos pelo Registo Nacional de Pessoas Colectivas (RNPC),
aos quais estão associados um Número de Identificação de Pessoa Colectiva (NIPC) e
um número de Segurança Social, gerado no momento da constituição da sociedade.
O nome da sociedade comercial fica reservado até à selecção do modo de
pagamento, por um período máximo de 24 horas.
Se o Apresentante não efectuar o preenchimento da Informação da Empresa (2.º
Passo) após 30 minutos do início do processo, o nome deixa de estar reservado.
Utilização de Certificado de Admissibilidade válido emitido pelo RNPC, inserindo para
tal o NIPC. O Certificado de Admissibilidade tem validade de três meses a contar da
data da emissão ou da revalidação mais recente.
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Se se tratar de uma S.A. deve ainda definir:
Valor nominal das acções;
Se se tratar de uma Sociedade por Quotas ou Unipessoal por Quotas deve ainda definir:
Forma de obrigar:
Nos casos aplicáveis, será necessário apresentar a autorização administrativa devida para ser
possível dar continuidade à constituição da sociedade.
Relativamente ao aditamento legal, este é automaticamente assumido pela aplicação no
momento em que o utilizador define a natureza jurídica.
Participantes:
Caracterização do TOC: número de membro, nome, NIF, morada profissional, contacto
telefónico e e-mail.
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O apresentante terá três opções:
1. Indicar um TOC introduzindo directamente os dados do mesmo.
2. Seleccionar um TOC da respectiva bolsa, disponibilizado pela Câmara dos TOC (CTOC).
3. Não indicar nenhum TOC e optar por se dirigir à Administração Fiscal no prazo de 15 dias
para apresentar a declaração de início de actividade.
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No sítio pode visualizar Modelos de Pacto Social.
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6º Passo: Pagamentos
Os custos inerentes à constituição de uma sociedade são os que a seguir se apresentam:
€ 180 (pacto ou acto constitutivo de modelo aprovado) ou € 120, caso haja redução.
€ 380 (pacto social livre - elaborado pelos interessados) ou € 320, caso haja redução.
Acresce a estes valores, na constituição de sociedade com Marca associada com uma classe
de produtos ou serviços € 100. A este valor acresce € 44 por cada classe adicional.
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8º Passo: Passos seguintes
Após submeter um pedido para constituição da Empresa Online, a informação será validada
pelos serviços competentes. Em seguida, serão realizados os seguintes passos:
Envio de e-mail notificativo para o Apresentante e Sócio(s), após recepção do pedido
pelos serviços competentes.
Envio de e-mail notificativo e SMS para o Apresentante e sócio(s) informando-os da
constituição da sociedade.
Envio de Certidão do Registo Comercial, Cartão de Pessoa Colectiva e recibo do
pagamento de preparos e emolumentos, por correio, para a morada da sede da
sociedade.
Publicação do registo do contrato da sociedade no site do Ministério da Justiça.
Disponibilização de informação sobre a constituição da sociedade.
Administração Fiscal:
A informação do TOC (se indicado ou atribuído) é disponibilizada à Administração
Fiscal para que o mesmo possa proceder à declaração de início de actividade.
Disponibilização de informação sobre a constituição da sociedade à Segurança Social.
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PASSOS PARA A CRIAÇÃO DE EMPRESA NA HORA
Ao “nome” da firma pré-aprovada é possível aditar uma expressão relativa à actividade que a
sociedade desenvolverá. Se a empresa se denominar, por exemplo, “1234” e o empresário
decidir dedicar-se à construção civil, a firma poderia ser “1234 – Construção Civil”, acrescida
do aditamento legal Lda., S.A. ou Unipessoal, consoante o caso.
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*Nota: A Carta de Condução e a autorização de residência só são aceites quando o capital da
entidade não for superior a € 15.000,00.
Os sócios devem também estar preparados para pagar €360. Este valor, pago no momento
da constituição, pode ser liquidado em numerário, por cheque ou Multibanco. Apenas para as
sociedades que desenvolvem actividade no sector tecnológico ou da investigação o custo do
serviço é de €300. Estes custos abrangem o montante da taxa de publicação do registo na
Internet.
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Já aos sócios que forem pessoas colectivas pede-se:
Cartão da empresa ou de pessoa colectiva ou código de acesso aos referidos
cartões;
Certidão de Registo Comercial actualizada;
Acta da Assembleia-Geral que confere poderes para a constituição de sociedade.
Os sócios devem também estar preparados para pagar € 360. Este valor, pago no momento
da constituição, pode ser liquidado em numerário, por cheque ou Multibanco. Apenas para as
sociedades que desenvolvem actividade no sector tecnológico ou da investigação o custo do
serviço é de € 300. Estes custos abrangem o montante da taxa de publicação do registo na
Internet.
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que parte das etapas que careciam de deslocação presencial a determinados balcões
passaram a poder ser feitas através da Internet (http://www.portaldaempresa.pt).
O empreendedor que optar pela criação de empresa pelo método tradicional deve seguir os
seguintes passos:
O cartão contém ainda o CAE principal e até 3 CAE’s secundárias, a natureza jurídica da
entidade e data da sua constituição. No verso do cartão físico é também mencionado o
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código de acesso à certidão permanente disponibilizada com a submissão da IES. O Cartão da
Empresa ou de Pessoa Colectiva é disponibilizado gratuitamente às empresas que se
constituam no âmbito ENH, às SNH, às ANH e ainda às empresas online cujo registo seja
desde logo efectuado com carácter definitivo.
O Cartão da Empresa ou de Pessoa Colectiva pode ser pedido pela Internet, nos sites da
Empresa Online e do Instituto dos Registos e do Notariado, ou presencialmente no RNPC,
nas Conservatórias do Registo Comercial, nos Postos de Atendimento dos Registos e nos
Postos de Atendimento do registo Comercial da Loja da Empresa.
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regularização da situação da empresa, a fim de dar cumprimento às suas obrigações de
natureza fiscal.
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Capítulo 5
5. Apoios financeiros
O PAECPE foi criado pela Portaria n.º 985/2009, de 4 de Setembro, e alterado pela Portaria n.º
58/2011, de 28 de Janeiro.
Objectivos
Apoiar o empreendedorismo e a criação de empresas de pequena dimensão, com fins
lucrativos, independentemente da respectiva forma jurídica, incluindo entidades que
revistam a forma cooperativa, que originem a criação de emprego e contribuam para
a dinamização das economias locais.
Os instrumentos de acesso ao crédito, nas tipologias MICROINVEST e INVEST+, são
instituídos por meio de protocolos a celebrar entre o IEFP, IP, a Sociedade
Portuguesa de Garantia Mutua (SPGM), as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) e as
instituições bancárias aderentes.
MICROINVEST: Operações de crédito até 20.000,00€, para financiamento de
projectos de investimento até 20.000,00€;
INVEST+: Operações de crédito de montante até 100.000,00€ para financiamento de
projectos de investimento superior a 20.000,00€ e até 200.000,00€.
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Destinatários
São destinatários desta medida os inscritos nos centros de emprego numa das seguintes
situações:
a) Desempregados inscritos há 9 meses ou menos, em situação de desemprego
involuntário ou inscritos há mais de 9 meses, independentemente do motivo da
inscrição;
b) Jovens à procura do primeiro emprego com idade entre os 18 e os 35 anos,
inclusive, com o mínimo do ensino secundário completo ou nível 3 de
qualificação ou a frequentar um processo de qualificação conducente à
obtenção desse nível de ensino ou qualificação, e que não tenham tido contrato
de trabalho sem termo;
c) Quem nunca tenha exercido actividade profissional por conta de outrem ou por
conta própria;
d) Trabalhador independente cujo rendimento médio mensal, aferido relativamente
aos meses em que teve actividade, no último ano de actividade, seja inferior à
retribuição mínima mensal garantida.
54
A realização do investimento e a criação dos postos de trabalho devem estar
concluídas no prazo de um ano a contar da data da disponibilização do crédito, sem
prejuízo de prorrogação mediante acordo da entidade bancária, da sociedade de
garantia mútua e do IEFP, IP.
No projecto de criação de empresa não são consideradas elegíveis:
a) As despesas com a aquisição de imóveis;
b) As despesas cuja relevância para a realização do projecto não seja
fundamentada;
c) As operações que se destinem a reestruturação financeira, consolidação ou
substituição de créditos e saneamentos.
Objectivo
O PADES aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 16/2010, de 4 de Março), visa
fomentar a criação de emprego e o empreendedorismo entre as populações com maiores
dificuldades de acesso ao mercado de trabalho.
Destinatários
São destinatários do Programa Nacional de Microcrédito todos aqueles que tenham especiais
dificuldades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em risco de exclusão social,
possuam uma ideia de negócio e perfil de empreendedores, e formulem e apresentem
projectos viáveis de criação de postos de trabalho.
55
Apoio técnico à criação e consolidação dos projectos
Os projectos integrados no Programa Nacional de Microcrédito podem beneficiar de apoio
técnico à sua criação e consolidação, sendo este assegurado pelas entidades representativas
do sector cooperativo e da economia social que integram a CASES, ou por entidades
prestadoras de apoio técnico credenciadas pelo IEFP.
56
7. O apoio previsto no ponto 3 pode ser cumulável com a modalidade de crédito com
garantia e bonificação da taxa de juro e com o apoio técnico à criação e consolidação
dos projectos.
Âmbito
Apoio a actividades turísticas e de lazer, nomeadamente na criação ou desenvolvimento de
produtos turísticos, alojamento turístico de pequena escala e infra-estruturas de pequena
escala, tais como, centros de observação da natureza/paisagem, rotas/percursos, animação
turística.
Objectivos
Desenvolver o turismo e outras actividades de lazer como forma de potenciar a valorização
dos recursos endógenos dos territórios rurais, nomeadamente ao nível da valorização dos
produtos locais e do património cultural e natural, contribuindo para o crescimento
económico e criação de emprego
Beneficiários
Pessoas singulares ou colectivas de direito privado
57
Área Geográfica de Aplicação
Territórios de intervenção dos Grupos de Acção Local (GAL) reconhecidos, sendo as
freguesias definidas nos avisos de abertura dos concursos para apresentação dos pedidos de
apoio.
58
para o turismo, nos termos do Decreto Regulamentar n.º 22/98, de 21 de
Setembro, na redacção dada pelo Decreto Regulamentar n.º 1/2002, de 3 de
Janeiro).
Assegurem, quando aplicável, as fontes de financiamento de capital alheio;
Apresentem viabilidade económico-financeira, medida através do valor actualizado
líquido, tendo a actualização como referência a taxa de refinanciamento (REFI) do
Banco Central Europeu, em vigor à data da apresentação do pedido de apoio;
Apresentem coerência técnica, económica e financeira;
Fundamentem a existência de mercado para os bens e serviços resultantes do
investimento, quando aplicável;
Cumpram as disposições legais aplicáveis aos investimentos propostos,
designadamente em matéria de licenciamento.
Investimentos Elegíveis
Criação ou desenvolvimento de produtos turísticos, nomeadamente ecoturismo,
enoturismo, turismo associado a actividades de caça e pesca, turismo equestre,
religioso, de saúde e cultural;
Alojamento turístico integrado nas seguintes tipologias de empreendimentos
turísticos: turismo de habitação, turismo no espaço rural (casas de campo), parques
de campismo e caravanismo e turismo da natureza;
Infra-estruturas de pequena escala, tais como centros de observação da
natureza/paisagem, rotas/percursos, animação turística.
Limite do Apoio
59
Apresentação de Pedidos de Apoio
Os pedidos de apoio processam-se por concurso, abertos por avisos previamente
divulgados;
Os pedidos de apoio são apresentados através de formulário electrónico
disponibilizado preferencialmente por via electrónica, pelos Grupos de Acção Local
(GAL).
Legislação específica
Portaria nº 520/2009
Portaria nº 905/2009
Portaria n.º 814/2010
Declaração de Rectificação nº 32-A/2010
SI Qualificação PME
Âmbito
Apoio a projectos de investimento promovidos por empresas, a título individual ou em
cooperação, bem como por entidades públicas, associações empresariais ou entidades do
Sistema Cientifico e Tecnológico (SCT) direccionados para a intervenção nas PME, tendo em
vista a inovação, modernização e internacionalização, através da utilização de factores
dinâmicos da competitividade.
60
Objectivos
Promoção de competitividade das empresas através do aumento da produtividade, da
flexibilidade e da capacidade de resposta e presença activa das PME no mercado global.
Sectores de Actividade
1. A definir nos Avisos de Abertura dos Concursos, sendo em termos genéricos elegíveis as
seguintes CAE do projecto:
Indústria: Divisões 05 a 33 da CAE
Comércio: Divisões 45 a 47 da CAE (só para PME)
Serviços: Divisões 37 a 39,58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77, com exclusão do grupo 771 e
da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90, com exclusão da subclasse 90040, 91, com
exclusão das subclasses 91041, 91042,e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na
subclasse 64202 da CAE;
Turismo: Divisão 55 da CAE, nos grupos 561, 563, 771 e 791 da CAE; actividades
declaradas de interesse para o Turismo que se insiram nas subclasses 77210, 90040,
91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, 93294 e 96040 da CAE;
Energia: Divisões da 35 da CAE (só produção)
Transportes e Logística: Grupos 493 e 494 da CAE e divisão 52 da CAE
Construção: Grupo 412 da CAE; divisões 42 e 43 da CAE.
Modalidades do projecto
O projecto pode assumir as seguintes modalidades
Projecto Individual, apresentado por uma PME.
Projecto conjunto, apresentado por uma entidade pública ou associação
empresarial ou entidade do SCT.
Projecto de cooperação, apresentado por uma PME ou consórcio liderado por
PME.
Projecto simplificado de inovação – VALE INOVAÇÂO, apresentado por uma
PME para aquisição de serviços de apoio à inovação, a entidades do SCT.
Tipologia de Investimentos
Propriedade industrial;
61
Criação, moda e design;
Desenvolvimento e engenharia de produtos, serviços e processos;
Organização e gestão e tecnologias de informação e comunicação (TIC);
Qualidade;
Ambiente;
Inovação;
Diversificação e eficiência energética;
Economia digital;
Comercialização e marketing;
Internacionalização;
Responsabilidade social e segurança e saúde no trabalho;
Igualdade de oportunidades.
Candidaturas
1. A apresentação de candidaturas processa-se através de concursos (à
excepção dos Projectos de Regime Especial e de Interesse Estratégico).
2. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico
disponível no Portal “Incentivos QREN”- http://www.incentivos.qren.pt/.
3. Os Avisos de Abertura são divulgados através dos sítios na Internet dos
órgãos de gestão competentes e no Portal “Incentivos QREN” -
http://www.incentivos.qren.pt/.
Legislação
Portaria nº 1463/2007 de 15 de Novembro
62
Sistema de Incentivos à Inovação
Âmbito
Apoio a projectos de investimento de inovação produtiva promovidos por empresas, a título
individual ou em cooperação.
Objectivos
Promover a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos
bens, serviços e processos, que suportem a sua progressão na cadeia de valor.
Reforçar a orientação das empresas para os mercados internacionais.
Estimular o empreendedorismo qualificado e o investimento estruturante em
novas áreas com potencial crescimento.
Sectores de actividade
Indústria – da CAE 05 à 33;
Energia (só actividades de produção) – CAE 35;
Comércio (só para PME) – CAE 45 a 47;
Turismo – CAE 55, 561, 771 e 791 e, desde que declaradas de interesse para o
Turismo, as CAE 77210, 90040, 91041, 91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293,
93294 e 96040.
Transportes e logística – CAE 52, 493 e 494;
Serviços – CAE 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77 com exclusão do grupo 771
e da subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90 com exclusão da subclasse 90040, 91, com
exclusão das subclasses 91041, 91042 e 95, nos grupos 016, 022, 024 e 799 e na
subclasse 64202.
Tipologia de investimentos
Inovação de produto, isto é, produção de novos ou significativamente
melhorados bens e serviços.
63
Inovação de processo, isto é, opção de novos, ou significativamente
melhorados, processos e métodos de fabrico, de logística e distribuição,
organizacionais ou de marketing.
Actividades de elevado valor acrescentado, isto é, expansão de capacidades
de produção em actividades de alto conteúdo tecnológico ou com procuras
internacionais dinâmicas.
Empreendedorismo qualificado que se traduz na criação de empresas ou
actividades nos primeiros três anos de desenvolvimento, dotadas de recursos
qualificados ou que desenvolvam actividades em sectores com fortes
dinâmicas de crescimento.
Criação de unidades de produção com impacto ao nível do produto,
exportações e emprego.
Introdução de melhorias tecnológicas com repercussão ao nível da
produtividade, do produto, das exportações, do emprego, da segurança
industrial ou da eficiência energética e ambiental.
Candidaturas
1. A apresentação de candidaturas processa-se através de concursos (à
excepção dos Projectos de Regime Especial e de Interesse Estratégico).
64
2. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico
disponível no Portal “Incentivos QREN” - http://www.incentivos.qren.pt/.
3. Os Avisos de Abertura são divulgados através dos sítios na Internet dos
órgãos de gestão competentes e no Portal " Incentivos QREN” -
http://www.incentivos.qren.pt/.
Legislação
Portaria nº 1464/2007 de 15 de Novembro de 2007
Âmbito
Projectos de investigação e desenvolvimento tecnológico (I&DT) e de demonstração
tecnológica liderados por empresas ou, no caso de projectos de I&DT colectiva, promovidos
por associações empresariais
Objectivos
Intensificar o esforço nacional de I&DT;
Criar novos conhecimentos com visto ao aumento da competitividade das empresas,
promovendo a articulação entre estas e as entidades do SCT (Sistema Cientifico e
Tecnologia)
Sectores de actividade
Em termos genéricos, são elegíveis as seguintes CAE do projecto, identificadas segundo a
Classificação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE), Revisão 3, aprovada pelo
Decreto -Lei n.º 381/2007, de 14 de Novembro:
Indústria: Divisões da CAE 05 a 33;
Comércio: Divisões da CAE 45 a 47 (só para PME);
Serviços: Divisões 37 a 39, 58, 59, 62, 63, 69, 70 a 74, 77, com exclusão do Grupo 771 e
da Subclasse 77210, 78, 80 a 82, 90, com exclusão da Subclasse 90040, 91, com
exclusão das Subclasses 91041, 91042, e 95; Grupos 016, 022, 024 e 799 da CAE;
Subclasse 64202 da CAE;
65
Turismo: Divisão 55 da CAE; Grupos 561, 563, 771 e 791 da CAE; Actividades declaradas
de interesse para o Turismo que se insiram nas Subclasses 77210, 90040, 91041,
91042, 93110, 93192, 93210, 93292, 93293, 93294 e 96040 da CAE;
Energia: Divisão 35 da CAE (só produção);
Transportes e Logística: Grupos 493, 494 da CAE; Divisão 52 da CAE;
Construção: Grupo 412 da CAE; Divisões 42 e 43 da CAE.
Tipologia de Projectos
I&DT Empresas - Projectos que envolvam actividades de investigação industrial e/ou
de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produtos,
processos ou sistemas ou à introdução de melhorias significativas em produtos,
processos ou sistemas existentes, de acordo com as seguintes modalidades:
o Projectos Individuais - Projecto realizado por uma empresa;
o Projectos em Co-Promoção - Projectos realizados em parceria entre empresas
ou entre estas e entidades do SCT, as quais, em resultado da
complementaridade de competências ou de interesses comuns no
aproveitamento de resultados de actividades de I&DT, se associam para
potenciarem sinergias ou partilharem custos e riscos, sendo esta parceria
formalizada através de um contrato de consórcio e coordenada por uma
empresa;
o Projectos Mobilizadores - Projectos mobilizadores de capacidades e
competências científicas e tecnológicas, com elevado conteúdo tecnológico e
de inovação e com impactes significativos a nível multisectorial, regional,
cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou da consolidação das cadeias
de valor de determinados sectores de actividade e da introdução de novas
competências em áreas estratégicas de conhecimento, visando uma efectiva
transferência do conhecimento e valorização dos resultados de I&DT junto
das empresas, realizados em co-promoção entre estas e entidades do SCT;
o Vale I&DT - Projectos promovidos exclusivamente por PME visando a
aquisição de serviços de I&DT a entidades do SCT qualificadas para o efeito.
o I&DT Colectiva - Projectos promovidos por associações empresariais que
resultam da identificação de problemas e necessidades de I&DT partilhados
por um conjunto significativo de empresas, designadamente ao nível de um
66
determinado sector, cluster, pólo de competitividade e tecnologia ou região,
sendo os resultados largamente disseminados pelas empresas dos agregados
em causa.
Candidaturas
1. A apresentação de candidaturas ao SI I&DT (à excepção dos projectos do regime
especial), processa-se através de concursos, cujos Avisos de Abertura são definidos e
divulgados pelos Órgãos de Gestão, através dos seus respectivos sítios na Internet e
no Portal “Incentivos QREN” - http://www.incentivos.qren.pt/.
2. A abertura dos concursos é objecto de programação anual a aprovar por Despacho
Conjunto do Ministro da Economia e da Inovação e do Ministro do Ambiente,
Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional.
67
3. No caso de Projectos Mobilizadores e de I&DT Colectiva, a apresentação de
candidaturas pode ser precedida por uma fase de pré-qualificação, em termos a
definir nos Avisos para Apresentação de Candidaturas.
4. As candidaturas são enviadas pela Internet através de formulário electrónico
disponível no site “Incentivos QREN” - http://www.incentivos.qren.pt/.
Legislação
Portaria nº 1462/2007 de 15 de Novembro
QREN INVEST
Os apoios financeiros disponibilizados através da linha de crédito QREN INVEST, têm como
objectivo possibilitar a realização imediata dos investimentos previstos nos projectos QREN
que tenham sido aprovados.
Empresas Beneficiárias:
Com projectos com um investimento elegível inferior a 30 milhões de euros,
entrados até 30 de Junho e aprovados no âmbito do Sistema de Incentivos do
QREN;
Com situação regularizada junto da Administração Fiscal e da Segurança
Social;
Sem incidentes não justificados ou incumprimentos junto da Banca e sem
atribuição de classe de rejeição de risco de crédito.
Montante Global
Até 800 milhões de euros.
68
Operações elegíveis
Financiamento de projectos aprovados nos Sistemas de Incentivos do QREN,
incluindo o reforço do Fundo de Maneio relacionado com o incremento de
actividade gerado pelo projecto;
Garantias autónomas, à primeira solicitação, a ser prestadas ao QREN para
efeitos de adiantamentos de incentivos dos projectos aprovados nos Sistemas
de Incentivos do QREN.
Prazo de Vigência
Até 6 meses após a abertura da Linha de Crédito, podendo este prazo ser
extensível por mais 6 meses, caso a mesma não se esgote no primeiro prazo.
Taxa de juro
PME Líder: Euribor (3 meses) + spread (2,75% a 3%)
Restantes PME´s
o Escalão A: Euribor (3 meses) + spread (2,875% a 3,25%)
o Escalão B: Euribor (3 meses) + spread (3% a 3,5%)
o Escalão C: Euribor (3 meses) + spread (3,375% a 4,25%)
Bonificações:
Bonificação integral da comissão de garantia mútua.
69
PME INVESTE
As Linhas de Crédito PME INVESTE têm como objectivo possibilitar o acesso das PME ao
crédito bancário, nomeadamente através da bonificação de taxas de juro e da redução do
risco das operações bancárias através do recurso aos mecanismos de garantia do Sistema
Nacional de Garantia Mútua.
Operações elegíveis
Financiamento de investimentos novos em activos fixos corpóreos ou
incorpóreos (realizados no prazo máximo de 6 meses após a data da
contratação);
Reforço do fundo de maneio ou dos capitais permanentes;
Até 30% do empréstimo para liquidar dívidas contraídas junto do sistema
financeiro nos três meses anteriores à contratação da operação e destinadas,
exclusivamente, à regularização de dívidas à Administração Fiscal e Segurança
Social.
Tipos de operações:
Empréstimos de médio e longo prazo, locação financeira imobiliária e locação
financeira de equipamentos.
70
Garantia mútua
ADITAMENTO beneficiam de uma Garantia Mútua sobre 50% do valor de cada
financiamento, exceptuando no caso de empresas exportadoras que não
tenham tido operações no âmbito das anteriores Linhas PME Investe, que
beneficiam de uma majoração de Garantia Mútua de 60% do capital em dívida.
Bonificações
Bonificação parcial do spread no caso da Linha Específica “Micro e Pequenas
Empresas”;
Bonificação integral da comissão de garantia mútua.
Os valores a financiar ao abrigo desta Linha são acumuláveis com financiamentos prestados
ao abrigo das Linhas PME Investe anteriores, pese embora que no âmbito da Linha Específica
”Micro e Pequenas Empresas”, o montante máximo acumulado de operações, considerando
as operações propostas no âmbito da Linha PME Investe VI - ADITAMENTO e as operações
contratadas em Linhas idênticas dos anteriores Protocolos PME Investe, não possa exceder
os 100.000,00€ de financiamentos acumulados contratados.
Linha de crédito destinada aos investidores, através de parceria estabelecida entre: Turismo
de Portugal, I.P. e o sector financeiro, como objectivo de apoiar financeiramente os projectos
turísticos, económica e financeiramente viáveis, que, em função das prioridades definidas no
Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT), contribuam para o aumento da qualidade,
inovação e competitividade da oferta do sector turístico nacional.
71
Entidades Beneficiárias
Empresas de qualquer natureza e sob qualquer forma jurídica que se proponham
desenvolver os projectos de investimento enquadráveis no Protocolo.
Âmbito de aplicação
Pólos Turísticos: Projectos integrados em pólos de desenvolvimento turístico
identificados no PENT (Douro, Serra da Estrela, Oeste, Leiria/Fátima, Alqueva, Litoral
Alentejano, Ilha de Porto Santo e Açores) e desde que localizados numa das áreas
geográficas expressamente identificadas no protocolo.
Produtos Turísticos Estratégicos: Projectos que visem o desenvolvimento dos
produtos turísticos estratégicos definidos no PENT (Sol e Mar, Saúde e Bem-Estar,
City Break, Touring Cultural e Paisagístico, Gastronomia e Vinhos, Turismo de
Natureza, Turismo Náutico, Golfe, Turismo de Negócios e Resorts Integrados/Turismo
Residencial) e desde que localizados numa das áreas geográficas expressamente
identificadas no Protocolo.
Outros projectos que, embora não expressamente previstos, demonstrem contribuir
para uma adequada estruturação de algum dos pólos de desenvolvimento turístico
ou dos produtos turísticos estratégicos, nomeadamente os que contribuam para a
efectiva requalificação de empreendimentos turísticos existentes, em particular nos
Destinos Turísticos Lisboa, Estoril, Algarve e Ilha da Madeira, bem como os que se
traduzam na requalificação de estabelecimentos de alojamento existentes para uma
das tipologias de empreendimentos turísticos prevista no Decreto-Lei n.º 39/2007, de
7 de Março.
72
1. Encontrar-se devidamente autorizados ou aprovados pelas entidades
competentes para o efeito,
2. Possuir declaração de interesse para o turismo, quando aplicável,
3. Ter assegurado as fontes de financiamento, com a garantia de um mínimo de 25%
de capitais próprios,
4. Contribuir para a melhoria económico-financeira da empresa,
5. Envolver, regra geral, um montante de investimento mínimo elegível de
150.000,00 e
6. Não estarem os projectos iniciados à data da apresentação do pedido de
financiamento ou da notificação do enquadramento, definitivo ou prévio, da
operação, consoante se trate de projecto promovido por PME ou Grande Empresa
Condições do financiamento
O Turismo de Portugal, I.P. disponibiliza o montante máximo de 60 milhões de euros
para esta linha de crédito, que se encontra aberta desde Junho de 2007.
O financiamento dos projectos a apoiar será repartido na proporção de 40% pela
respectiva instituição de crédito e 60% pelo Turismo de Portugal, I.P., quando, de
acordo com a Recomendação 2003/361/CE da Comissão Europeia de 6 de Maio, se
trate de PME; ou de 60% pela instituição de crédito e 40% pelo Turismo de Portugal,
I.P. quando a empresa não revista a natureza de PME.
A taxa de juro a aplicar pelo Turismo de Portugal, I.P., varia entre os 0% e 25% da
Euribor, enquanto a parcela de financiamento dos Bancos não pode ter uma taxa de
juro superior à Euribor, acrescida de um spread de 2,25%, ou, em alternativa, uma taxa
global máxima que não ultrapasse 4% para empresas PME Líder e 4,25% para as
restantes.
73
profissional e de investigação científica relevantes para o sector, processos de saneamento
financeiro desenvolvidos pelas entidades regionais de turismo, e projectos realizados por
associações empresariais do sector do Turismo.
Promotores
- Entidades da Administração pública, incluindo as autarquias locais e as entidades regionais
de turismo, ou as entidades em que aquelas deleguem a realização dos projectos objecto de
apoio financeiro;
- Entidades privadas, incluindo as de natureza comercial, desde que sejam, em alternativa,
detentoras dos direitos de realização ou organização de eventos ou responsáveis pela
promoção de actividades, designadamente culturais ou desportivas, de interesse turístico, ou
responsáveis pela realização de trabalhos de infra-estruturas de interesse turístico
Projectos
Projectos relevantes para o sector do Turismo, nomeadamente:
Realização de obras de valorização de recursos, qualificação de zonas históricas e de
espaços ambientalmente sensíveis, incluindo a adaptação de património a fins de
interesse turístico;
Aquisição de equipamentos e de tecnologias e sistemas de informação;
Desenvolvimento de acções ou projectos que contribuam para a criação de novos
produtos turísticos e para a revitalização de produtos turísticos existentes;
Realização de eventos e outras acções com potencial para promover Portugal
enquanto destino turístico;
Realização de estudos e estatísticas, bem como a concessão de bolsas de estudos e
estágios;
Organização e divulgação de informação turística;
Reforço das estruturas administrativas do sector do Turismo e da cooperação entre
estas e as entidades privadas do mesmo sector de actividade.
74
Condições de Acesso
Promotores
Terem a sua situação regularizada junto da administração fiscal, da segurança social e do
Turismo de Portugal, I.P.
Projectos
Terem relevância para o Turismo;
o Estarem aprovados pelas entidades competentes para o efeito sempre que
legalmente exigível;
o Reunirem as condições materiais e financeiras necessárias à respectiva
execução.
Condições de Financiamento
Prazo máximo de reembolso: 10 anos.
Prazo máximo de carência de capital: 3 anos.
Taxa máxima de juro de capital: EURIBOR, acrescida de 2%.
Taxa máxima de juro de mora: taxa máxima aplicada pelo Turismo de Portugal, I.P.
acrescida de 3%.
A taxa de cobertura dos investimentos por capital próprio não pode ser inferior a 10%,
salvo, por razões devidamente justificadas e autorizadas, no caso de projectos
desenvolvidos pelas entidades da administração.
O reembolso dos financiamentos e assegurado por garantia bancária.
75
LINHA DE CRÉDITO ANJE/CGD
Linha de Microcrédito criada através de um protocolo celebrado entre a ANJE e a Caixa Geral
de Depósitos.
Destinatários
A linha de microcrédito ANJE dirige-se a jovens até 40 anos e a empresas recentemente
constituídas, ou em fase de constituição, cujo capital social seja maioritariamente detido por
jovens até aos 40 anos.
Montante máximo
Até 50.000,00€, com limite de 80% do valor do investimento total.
Modalidades do empréstimo
Mútuo ou abertura de crédito simples: Nos empréstimos sob a forma de mútuo, o
capital será integralmente entregue ao proponente na data da assinatura do
contrato. Nos empréstimos sob a forma de abertura de crédito, o capital será
entregue ao proponente em tranches, em montante e período de utilização a acordar
casuisticamente entre a CGD e o proponente, por um período máximo de utilização
de 3 meses);
Taxa de Juro: Indexada à taxa Euribor a 3 meses (base 360 dias) + 3%;
O prazo de reembolso: Até 72 meses para novas empresas e até 60 meses
para situações de expansão e modernização da actividade da empresa.
Existem três meses de carência da amortização de capital e juros;
Prestações: Mensais (juros no período de carência e capital e juros no restante
período).
Amortizações: São admitidas amortizações antecipadas, sem encargos
adicionais.
76
Capítulo 6
78
6. Entidades de apoio ao Empreendedorismo
A União das Associações Empresariais da Região Norte (UERN) constitui uma plataforma de
cooperação associativa criada em 12 de Junho de 1991, com o objectivo de assumir o papel de
Conselho aglutinador das diferentes formas associativas empresariais regionais, no espaço
da Região Norte (Região Plano/NUT II).
Tendo uma rede de 25 Associações, a UERN assume-se como um motor de cooperação activa
em todos os sectores da vida socioeconómica nacional e, em especial, no contexto do
desenvolvimento regional integrado do espaço intra-comunitário. Para uma melhor
compreensão das 25 associações que integram a UERN ver a figura.
Por sua vez todas as Associações na rede UERN constituem o suporte dos milhares de
empresários das respectivas regiões, quer através da representatividade inerente às próprias
estruturas e apoio técnico permanente, quer através da promoção de recepções, seminários,
conferencias e missões empresariais, nacionais e internacionais, participação em feiras e
exposições (http://www.uern.pt/portal).
79
UERN - União da Associações Empresariais da Região Norte
AIRV ACIFOZCÔA
Associação Industrial da Região de Associação Comercial e Industrial
Viseu UERN de Vila Nova de Foz Côa
NERVIR – AE ACIMOGADOURO
Associação Empresarial de Vila Associação Comercial e Industrial
Real de Mogadouro
ACIALFÂNDEGA da FÉ ACIBRAGANÇA
Associação Comercial e Industrial Associação Comercial, Industrial e
de Alfândega da Fé Serviços de Bragança
http://www.uern.pt/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=15&Itemid=28&limit=1&limitstart=0
80
Capítulo 7
7. Alguns Centros Tecnológicos e Centros de Produção
do Conhecimento da Região Norte
82
TecMaia – Porto (www.tecmaia.pt/)
UPTEC (Universidade do Porto) (http://uptec.up.pt/)
7.3. Financiamento
83
CiencInvest, S.A. –( http://www.ciencinvest.pt)
Inovcapital - Sociedade de Capital de Risco de referência do Ministério da Economia, da
Inovação e do Desenvolvimento: http://www.inovcapital.pt/
Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego do Instituto de
Emprego e Formação Profissional (IEFP) -
(http://www.iefp.pt/apoios/candidatos/CriacaoEmpregoEmpresa/Paginas/Prog_apoio_Emp_
Cria_prop_emp.aspx).
Quadro de Referência Estratégico Nacional (http://www.qren.pt)
84
Capítulo 8
8. ANEXOS
O estudo refere também que uma maioria significativa dos inquiridos (84%) criou a
sua própria empresa de raiz, embora haja antecedentes empresariais na família. Ou
86
seja, quase 77% dos inquiridos afirma existirem antecedentes empresariais,
assumindo os pais um papel relevante.
Um outro aspecto que merece alguma atenção prende-se com o facto de que a
maioria dos inquiridos já desenvolvia uma actividade profissional anterior à criação da
empresa, sendo que 40% dos mesmos provém de uma PME. A principal função que
desempenhava anteriormente era de carácter técnico (40,5%) seguindo-se a
actividade comercial (30%). Parte dos inquiridos refere também que não havia
qualquer relacionamento entre o negócio criado e a empresa onde trabalhava (46%).
Pelo que se pode constatar que uma PME constitui a melhor escola para
empreendedores quando comparado com o sistema educativo tradicional. Importa
sublinhar que a maioria dos empreendedores desenvolve novas empresas que, ou
competem com a sua empresa anterior, ou passam a ser fornecedores ou clientes da
mesma. Para além disso, constatou-se que muitos empreendedores são reincidentes, ou
seja, quem experimenta repete. Por norma quem empreende costuma desenvolver
novos projectos posteriormente. Depois de vencer o primeiro obstáculo, os projectos
posteriores costumam ser mais fáceis de iniciar.
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Grande capacidade de trabalho;
Visão de futuro;
Facilidade de organização e comunicação;
Forte predisposição para a inovação;
Elevada capacidade de se adaptar a novas situações;
Persistência e tenacidade;
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da longevidade. A diminuição da fecundidade é responsável pelo envelhecimento ao
nível da base da pirâmide etária, com um índice sintético de fecundidade em 1,32
crianças por mulher, em 2009.
Ainda de acordo com as Estatísticas Demográficas 2009 (INE 2010), a taxa de crescimento
efectivo situou-se em 0,10%, valor bastante inferior ao verificado em 2002 (0,75%), o valor
mais elevado dos últimos anos (INE 2010). O abrandamento do ritmo de crescimento da
população residente em Portugal encontra-se associado ao decréscimo da taxa de
crescimento migratório que, em 2009, se situou em 0,14% e também à redução da taxa de
crescimento natural, que apresentou em 2009 um valor negativo de -0,05%.
Em resultado destas alterações, o índice de envelhecimento aumentou de 109 para 118 idosos
por cada 100 jovens, entre 2004 e 2009, de acordo com dados do INE de 2010.
Tendo presente as Estatísticas do Emprego divulgadas pelo INE para o 4.º Trimestre de 2010,
a taxa de desemprego estimada para este período, em Portugal foi de 11,1%. Este valor é
superior em 1,0 pontos percentuais (p.p.) ao observado no período homólogo de 2009 e em
0,2 p.p. ao observado no trimestre anterior.
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A população desempregada, em 2010, foi estimada em 602,6 mil indivíduos, tendo
aumentado 14,0% em relação ao ano anterior. A população empregada registou um
decréscimo anual de 1,5%.
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