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CURSO: DIREITO
PARACATU – MG
2º SEMESTRE 2018
Estimado(a) Aluno(a)
BONAVIDES, Paulo. Ciência Política. 19. ed. São Paulo: Malheiros, 2012.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 32. ed. São
Paulo: Saraiva, 2013.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. 5. ed. São
Paulo: Saraiva, 2002.
BOBBIO, Norberto. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da política.
15. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
RIBEIRO JÚNIOR, João. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 2 ed. São
Paulo: Edipro, 2001.
WEFFORT, Francisco Correia. Os Clássicos da Política. 14. ed. São Paulo: Ática,
2006, v. 1.
I INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DO ESTADO
2 SOCIEDADE
O homem é por natureza um animal social, e que é por natureza e não por
mero acidente. O desapego da sociedade seria um estado de escolha pessoal
pela barbárie; ignorância total diante dos fatos da vida ou, no outro extremo,
pela pureza do ser, pelo desapego incondicional em um estado de quase
santidade ou divindade do ser-humano.
Ocorre uma retomada das tradições locais, num processo de busca por traços
culturais capazes de marcar a diferença entre os povos e o sentimento de
pertença destes aos seus territórios de origem, bem como impulsionar uma
produção simbólica que os possibilite acumular capitais cultural, social e
econômico frente ao primeiro movimento.
O homem é um ser que por natureza é capaz de viver em paz com seus
semelhantes. A organização na sociedade anarquista não é descontrolada, ela
depende da autodisciplina e cooperação voluntária, está baseada no instinto
natural do homem; não é uma decisão hierárquica.
3 O ESTADO
Sempre houve luta; a guerra foi, em geral, o princípio criador dos povos e o
mais forte criou o Estado para impor a dominação a todas as pessoas
individualmente.
Não havia o Estado, mas uma pluralidade de poder dos senhores feudais. Por
diversos meios os senhores feudais mais poderosos vão unificando os feudos e
formando os Estados Absolutistas.
Com o crescimento das cidades, surge a burguesia, uma nova classe social de
comerciantes que dá apoio à unificação do poder, o que significava paz e
segurança para os negócios. Forma-se o Estado Moderno, com suas
características de soberania e territorialidade. Durante a época moderna o
absolutismo monárquico foi substituído pela República. Podemos dizer que o
Estado Moderno surge com a Revolução Francesa 1789. A modernidade
abrange a queda das monarquias, a primeira (1790) e segunda revolução
(1890) industrial.
4 ESTADO E DIREITO
Primeiro viés: o Estado possui personalidade jurídica própria sendo uma ficção
do direito ou seja a personalidade jurídica é criada pela lei. É uma pessoa
jurídica criada por lei. O Estado é dotado de personalidade jurídica, mas é
igualmente um sujeito artificial.
Segundo viés: o Estado como pessoa jurídica não é mera ficção. O Estado é
de fato uma pessoa. O Estado é um organismo que existe por si e não como
simples criação conceitual. O Estado é visto como uma unidade organizada,
uma pessoa que tem vontade própria criada pelo direito.
Nação pode formar o Estado, mas o Estado não pode formar uma Nação.
O fato é que não existe, a não ser em casos excepcionais, coincidência entre
Estado e Nação, havendo nações cujos membros estão distribuídos entre
vários Estados, como há, em regra, entre os componentes do povo de cada
Estado, indivíduos pertencentes a diferentes grupos nacionais.
Sabemos que uma nação é formada por um grupo de indivíduos que apresenta
características históricas, culturais, idioma, costumes, valores sociais, entre
outros elementos em comum, formando, assim, uma identidade cultural. Tendo
em vista todas essas semelhanças, surge a necessidade da formação de um
Estado-Nação próprio, onde será exercido o poder sobre um território
delimitado e reconhecido pela comunidade internacional. Entretanto, várias
nações não têm um território autônomo, vivendo, portanto, em áreas onde o
poder é exercido por outros grupos. Entre as principais estão:
Bascos: com mais de 2,3 milhões de pessoas, a nação basca está presente na
porção norte da Espanha e no sul da França. Esse grupo ocupa essa região há
mais de seis mil anos, possuindo língua e cultura própria. O grupo ETA (Pátria
Basca e Liberdade) realizou vários atentados terroristas como forma de
pressão ao governo espanhol para reconhecer a autonomia do País Basco.
Diante dessas três revoluções os Estados que foram criados na Europa e nas
Américas seguiram os seguintes princípios fundamentados nas revoluções que
salientamos.
5 ESTADO E GOVERNO
5.1 Formas de Governo
.
5.2 Formas de Estado
Presidencialismo:
5.5 Sufrágio
Essas organizações podem ser definidas como uma sociedade entre Estados.
Constituídas por meio de tratados ou acordos, têm a finalidade de incentivar a
permanente cooperação entre seus membros, a fim de atingir seus objetivos
comuns. Atuam segundo quatro orientações estratégicas:
ONU: Organização das Nações Unidas: tem como principal objetivo manter a
paz e a segurança internacionais. Proíbe o uso unilateral da força,
prevendo, contudo, sua utilização - individual ou coletiva - para defender
o interesse comum dos seus países-membros. Seu principal objetivo é
manter a segurança internacional e pode intervir nos conflitos não só
para restaurar a paz, mas também para prevenir possíveis
enfrentamentos. Também incentiva as relações amistosas entre seus
membros e a cooperação internacional.
Aspectos Individuais
Liberdade de Pensamento
Homens e Mulheres
Aspectos de Proibição
Nenhuma pessoa será mantida em escravidão ou servidão.
Ninguém será submetido a tortura.
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado.
Direito a Propriedade
Toda pessoa tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros.
Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.
6.3 A Intervenção do Estado na Sociedade
Isso explica porque já no século XVIII o poder público era visto como inimigo da
liberdade individual, e qualquer restrição ao individual em favor do coletivo era
tido como ilegítima. Ao mesmo tempo, a Burguesia enriquecida, que já
dispunha de poder econômico, preconizava a intervenção mínima do Estado na
vida social, considerando a liberdade contratual um direito natural do indivíduo.
Desde então, como assinala alguns estudiosos, o Estado Polícia, foi substituído
pelo Estado Serviço, que emprega seu poder supremo e coercitivo para
suavizar, por uma intervenção decidida, algumas das consequências, da
desigualdade econômica. O advento da II Guerra Mundial passa a estimular
ainda mais a atitude intervencionista do Estado. A necessidade de controlar os
recursos sociais e obter o máximo de proveito, para fazer face às emergências
da Guerra, leva a ação estatal a intervir a todos os campos da vida social.
Muito recentemente, em decorrência de um intenso esforço competitivo entre
os grandes Estados, desenvolveu um novo processo intervencionista que muda
radicalmente os termos do problema: o Estado passou a ser um grande
financiador e um dos principais consumidores, associando-se com muita
frequência aos maiores empreendimentos privados. A consequência disso tudo
é que já se pode considerar um novo intervencionismo do Estado na vida
social: desapareceram os limites entre o público e o privado, e o Estado passou
a condição de financiador, sócio e consumidor.
Referências: