Sentenciar sempre fora o passatempo preferido daqueles que
não estão preocupados com suas próprias vidas e suas próprias ações.
Certas pessoas são condenadas por pensarem diferentemente
do grupo, por serem dissemelhantes de um “modelo social”. Acabam não dizendo o que gostariam, o que sentem e principalmente não fazem o que acham bom ou prazeroso. Sentem medo de mudar, de ser diferente.
A graça da vida está na mudança, na divergência.
As ações humanas sempre são imprevisíveis, de certo modo,
nunca saberemos o que vai acontecer e como tal indivíduo agirá em determinada situação.
Por que não podemos mudar de opinião sobre as coisas? Por
que hoje posso adorar tocar piano, e amanhã, não posso odiar? Por que não posso me arrepender de certas ações, emoções? Isso não é ser fraco. Na verdade, isso é admitir que a vida é uma transformação e que fazemos parte disso.
O pior pensamento de um homem é pensar que não pode
transformar: “Eu sou assim, cresci assim e não mudarei”.
Existem situações que gostaríamos de dar nova forma à
alguma vida, fazê-la mudar, pressioná-la para o que achamos certo. Voltamos à estaca zero. Ninguém sabe o que é melhor para alguém e nunca saberá. Você sabe o que é bom para sua vida, somente o que é necessário para você. Nunca podemos generalizar as necessidades dos outros ou achar que todos precisam da mesma mudança que você. Há pessoas que são felizes do modo em que vivem, mesmo que não concordemos com isso.
O mundo deveria ter orgulho e valorizar por existir pessoas
desta “diferente classe”. Pessoas que não tem medo de ser diferente, pensar, mudar e fazer o que acha certo.