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14º FESTIVAL MÚSICA ITAJAÍ | Oficina: Que acorde ponho aqui? Harmonia e o estudo de planos tonais em música popular | Prof. Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas | 2
Oficina
Que acorde ponho aqui?
Harmonia e o estudo de planos tonais em música popular
Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas
Udesc | Florianópolis | 2sprf@gmail.com
A beleza é multíplice, entre coisas completamente similares, não
existe beleza. [...] A beleza se revela no engate das partes
distintas: a beleza de tudo consiste na própria variedade. [...] O
princípio, o meio e o fim, o nascimento, o aumento e a perfeição
de tudo o quanto vemos resulta de contrários, por contrários, em
contrários e para os contrários.
Giordano Bruno
Sejamos, pois, multifacetados! Nabinhos de marca Brandeburgo
são deliciosos, principalmente se misturados com castanhas, e
ambos esses frutos nobres crescem bem longe um do outro.
Johann Wolfgang von Goethe, 1801
Tipologia dos graus, tensões, escalas e funções primárias
nos campos harmônicos diatônicos maior e menor
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 4
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Representação dos fundamentos diatônicos da tonalidade de Dó‐maior
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 283
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Gabarito para o estudo de planos tonais
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 293
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Inventário básico dos acordes com tendência de tônica na tonalidade de Dó‐Maior
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 277
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Inventário básico dos acordes com tendência de subdominante na tonalidade de Dó‐Maior
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 278
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Pré‐inventário dos acordes com tendência de dominante na tonalidade de Dó‐Maior
A reinterpretação enarmônica das notas da escala “Dó‐menor melódica” como notas da escala “Si‐alterada” e seus modos
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 279 e 375
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Lugares de chegada na primeira parte do choro “Lamentos" de Pixinguinha, 1928
Lugares de chegada no samba bossa‐nova “Desafinado” de Tom Jobim e Newton Mendonça, 1958
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 294 e 295
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Esboço da melodia e cifras da seção B de “Eu e a brisa” de Johnny Alf, 1967
Lugares de chegada na seção B de “Eu e a brisa” de Johnny Alf, 1967
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 298 e 299
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Esboço da melodia e cifras da seção B do samba‐choro “Samambaia” de César Camargo Mariano, 1981
Lugares de chegada na seção B do samba‐choro “Samambaia” de César Camargo Mariano, 1981
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 300 e 301
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Esboço da melodia e cifras dos primeiros 8 compassos de “Setembro” de Ivan Lins, 1980
Lugares de chegada nos primeiros 8 compassos de “Setembro” de Ivan Lins, 1980
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 302
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Lugares de chegada em “All The Things You Are” de Jerome Kern e Oscar Hammerstein II, 1939
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 311
14º FESTIVAL MÚSICA ITAJAÍ | Oficina: Que acorde ponho aqui? Harmonia e o estudo de planos tonais em música popular | Prof. Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas | 14
Cadeias de acordes de tipo “x7M” e/ou áreas tonais maiores dispostas em tons inteiros descendentes
com indicações de ocorrências em obras do repertório (Tin Pan Alley, Jazz, Choro, Bossa‐Nova e MPB)
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 108
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Referências do emprego do ciclo de terças menores no repertório popular e jazzístico
Nettles e Graf (1997, p. 165) citam o “ciclo incompleto” GBbGE que demarca os principais lugares de chegada no
1941
jazz standard “I’ll Remember April”, música de Gene de Paul e letra de Patricia Johnston e Don Raye escrita em 1941.
O “ciclo incompleto” EbCA demarca os principais lugares de chegada do samba canção “Hino ao Sol” de Tom Jobim
1954
e Billy Blanco de 1954 (cf. FIG. 6.11).
No tópico “centros tonais que se deslocam por terças menores”, Levine (1995, p. 366‐367) cita a progressão
1960 BDAbF que sustenta a composição “Central Park West” de John Coltrane gravada no álbum “Coltrane’s Sound” de
1960.
O ciclo ACEbGb demarca o plano tonal de “Forest Flower” (cf. FIG. 6.11), composição do saxofonista norte
1966
americano Charles Lloyd gravada no álbum homônimo de 1966.
Outro caso mencionado por Levine é a progressão FDBAb empregada por Donald Byrd em sua “Fly Little Bird Fly”,
1966
composição gravada no álbum “Mustang” de 1966.
Strunk (1999, p. 259‐260) comenta o ciclo D7MB7MAb7MF7MD7M nos compassos iniciais de “Litha”,
1967
composição de Chick Corea de 1967.
“Hotel Vamp” é um verdadeiro tour de force do ciclo de terças menores, composição do contrabaixista norte americano
1974
Steve Swallow gravada com o vibrafonista Gary Burton no álbum “Hotel Hello” de 1974.
1980 “Setembro” (cf. FIG. 6.8) composição de Ivan Lins que, nos oito compassos iniciais, fecha o ciclo CAF#Eb.
“Sapato Velho” (cf. FIG. 1.4 e 1.5), composição de Mú, Cláudio Nucci e Paulinho Tapajós em que as áreas tonais do ciclo
1981 AF#EbC se acham distribuídas de maneira engenhosamente assimétrica, dificultando a decifração imediata do
plano tonal.
Referências do emprego do ciclo de terças maiores no repertório popular e jazzístico
1935 Relações de terceira (Bb:D:F#:) no plano tonal da balada “Bess, You is My Woman”, George e Ira Gershwin...
Relações de terceira (Bb:Gb:D:Gb:) na seção B da canção “Have you met Miss Jones?” de Richard Rodgers e
1937
Lorenz Hart...
Relações de terceira (Ab:C: E:Ab:) no plano tonal da canção “All The Things You Are”, Jerome Kern e Oscar
1939
Hammerstein II...
1947 Relações de terceira (C:Ab:E:C:) no plano tonal da balada “The Midnight Sun”, Lionel Hampton e Sonny Burke
Relações de terceira (Ab:C:E:Ab:) no plano tonal da canção “Baubles, Bangles & Beads”, creditada a Robert
1953 Wright e George Forrest... uma recriação do segundo tema (a partir do compasso 29, meno mosso) do Scherzo do
Quarteto de cordas n.2 em Ré‐maior do compositor russo Alexander Borodin (1833‐1887)...
1959 Relações de terceira (B:Eb:G:) em Giant Steps de John Coltrane...
Relações de terceira (Bb:D:F#:Bb:) no plano tonal da canção “If Ever I Would Leave You”, composição de Alan Jay
1960
Lerner e Frederick Loewe para o musical “Camelot”
1986 Relações de terceira (C:Ab:E:C:) no plano tonal da canção “Dom de iludir” de Caetano Veloso
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. Capítulo 6
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Escalas menores melódicas potencialmente disponíveis para uma re‐ambientação da progressão II‐V‐I
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 154
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A “estratégia menor melódica” gerando soluções para a re‐ambientação da progressão “(V7/V7)VI”
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 214
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Alguns subsistemas de tensões empregados para matizar um acorde tipo V7
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 768
14º FESTIVAL MÚSICA ITAJAÍ | Oficina: Que acorde ponho aqui? Harmonia e o estudo de planos tonais em música popular | Prof. Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas | 19
Fórmulas concisas para a aplicação de escalas menores melódicas segundo o tipo de acorde
Termos e propriedades mensuráveis na escala‐tipo menor melódica
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 631 e 635
14º FESTIVAL MÚSICA ITAJAÍ | Oficina: Que acorde ponho aqui? Harmonia e o estudo de planos tonais em música popular | Prof. Sérgio Paulo Ribeiro de Freitas | 20
Alguns casos de “dois cincos” truncados
Fonte: FREITAS, Sérgio Paulo Ribeiro de. Que acorde ponho aqui?
Harmonia, práticas teóricas e o estudo de planos tonais em música popular.
Instituto de Artes, Unicamp, 2010. p. 715