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Norma Técnica

NTC-023
023

TUBO DE AÇO CARBONO COM COSTURA BISELADO


Especificação

Sumário

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................
................................ ......................................... 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................
................................ .................................................... 2
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................................
................................ ................................................. 2
4. GENERALIDADE ................................................................................................................................
................................ .......................................... 3
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS................................................................................................
TÉCNICAS .................................................. 3
6. PINTURA ................................................................
................................................................................................
....................................................... 4
7. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA ................................................................................................
................................ ........................................................... 6
8. INSPEÇÃO E ENSAIOS ................................................................................................
................................ ................................................................ 8
9. GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA ................................................................................................
.....................................10
10. EMBALAGEM, TRANSPORTE, DESCARGA E ARMAZENAGEM ............................................................
................................ 10
11. RECEBIMENTO FINAL ................................................................................................
................................ ...............................................................11
12. REVISÕES ................................................................
................................................................................................
..................................................12

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento


DGC – Diretoria de Gestão Corporativa

GLD – Gerência de Logística e Controle de Qualidade


Avenida da Recuperação, s/n Dois Irmãos
Recife – PE | CEP 52091-010

Email: gld@compesa.com.br

Este documento, como qualquer outro,, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados à GLD.
NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-023-04

1. APRESENTAÇÃO

1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar esta “Norma Técnica” visa
padronizar os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotadas e exigidas pela
COMPESA para a aquisição de Tubo de Aço Carbono com Costura Biselado.
1.2. A Gerência de Logística e Controle de Qualidade – GLD , subordinada à Diretoria de Gestão
Corporativa, é a autoridade funcional na COMPESA responsável pela elaboração deste documento.
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações presentes
nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e internacional.
2.2. As seguintes normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada:
2.2.1. AWWA C200 – Standard for Steel Water Pipe—6 In. (150 mm) and Larger;
2.2.2. AWWA C210 – Standard for Liquid-Epoxy Coating Systems for the Interior and Exterior of Steel
Water Pipeline;
2.2.3. ASME BPVC Section IX – Qualification Standard for Welding and Brazing Procedures, Welders,
Brazes, and Welding and Brazing Operators;
2.2.4. AWWA C213 – Fusion-Bonded Epoxy Coatings for the Interior and Exterior of Steel Water
Pipelines;
2.2.5. AWWA C218 – Coating The Exterior of Aboveground Steel Water Pipelines and Fittings;
2.2.6. NBR 14842 – Critérios para Qualificação e Certificação de Inspetores de Soldagem;
2.2.7. NBR 15221-1 – Tubos de aço - Revestimento anticorrosivo externo Parte 1: Polietileno em três
camadas;
2.2.8. DIN 30670 – Polyethylen coatings of steel pipes and fittings; requirements and testing;
2.2.9. ISO 8501-1:2007 – Preparation of steel substrates before application of paints and related
products -- Visual assessment of surface cleanliness-- Part 1: Rust grades and preparation
grades of uncoated steel substrates and of steel substrates after overall removal of previous
coatings.
2.2.10. NTC-003 – Inspeção de Produto;
2.2.11. NTC-004 - Garantia e Assistência Técnica de Produto;

3. DEFINIÇÕES

3.1. Produto
3.1.1. Todo material, equipamento ou produto químico adquirido pela COMPESA nos processos
diversos processos de aquisição;
3.1.2. Descrição Longa;
3.1.3. É a descrição de produto presente em todas as planilhas de cotação, estimativa de preço,
Ordens de Compra, Notas Fiscais de Remessa e outros. É gerada pelo ERP - Resource
Planning (sistema integrado de gestão empresarial) da COMPESA, chamado de ALPHA.

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4. GENERALIDADE

4.1. O produto deve ser fabricado conforme especificado e características neste documento;
4.2. O Fabricante é responsável único pela adequada seleção de materiais de construção do produto. Caso
este documento indique o material para uma determinada peça, deve ser entendido como preferencial
e de padrão mínimo aceitável pela COMPESA. É obrigatório ao fabricante indicar materiais
equivalentes ou superiores aos aqui listados.
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5.1. Identificação do produto


5.1.1. O produto deve possuir marcação (feita com punção no tubo nu, na altura de 3/8” ou 10 mm,
envolvida por retângulo de tinta amarela), com o tubo revestido deve possuir marcação por
meio de máscara pintada na cor branca, com, no mínimo, as seguintes informações:
5.1.1.1. COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento;
5.1.1.2. Número de Ordem de Compra;
5.1.1.3. Fabricante;
5.1.1.4. Número de série de fabricação;
5.1.1.5. Data de fabricação;
5.1.1.6. Diâmetro Interno;
5.1.1.7. Espessura;
5.1.1.8. Comprimento efetivo;
5.1.1.9. Órgão de inspeção.
5.2. Características Gerais
5.2.1. Características gerais são apresentadas na Descrição Longa do Produto, sendo:
5.2.1.1. TUBO ACO CARBONO COM COSTURA BISELADO [material de acordo com
descrição] DIAM. INT. [de acordo com descrição] COMP. [de acordo com descrição]
ESP. [de acordo com descrição] PRESSAO DE SERVICO [de acordo com descrição]
[condições de instalação de acordo com descrição] TIPO DE FLUIDO [de acordo com
descrição].
5.3. Características Específicas:
5.3.1. Padrão construtivo: AWWA C200;
5.3.2. Tipo de Ponta: Bisel;
5.3.2.1. As extremidades dos tubos deverão ser chanfradas do lado externo em ângulo de 37º
com tolerância de ± 2º30’, para soldagem do topo no campo. O chanfro será
executado de tal forma que a distância entre a face interna do tubo e o início do
chanfro se mantenha entre os valores de 1,6 mm ± 0,8 mm.
5.3.3. Processo de soldagem das chapas para formação dos tubos:
5.3.3.1. O processo de soldagem de estar de acordo com o código ASME seção IX;
5.3.3.2. Os critérios para qualificação e certificação de inspetores de soldagem devem estar
de acordo com o código ASME seção IX e a NBR 14842 da ABNT;

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5.3.3.3. O processo deve ser preferencialmente automático com soldagem longitudinal,


circunferencial ou helicoidal de topo, empregando-se produto adequado, de modo a
assegurar uniformidade e perfeito acabamento do cordão de solda;
5.3.5.3.1. Só será permitida a solda manual para execução do ponteamento de
chapas durante o processo contínuo de fabricação de tubos e no reparo
de defeitos;
5.3.5.3.2. Os soldadores deverão ser devidamente qualificados conforme item
7.1.6.1. Durante o processo de fabricação dos tubos a COMPESA poderá
exigir que qualquer soldador seja submetido a testes, e caso o resultado
não seja satisfatório, ela poderá exigir o afastamento do mesmo.
5.3.3.4. Não deverá haver contato da atmosfera com o metal fundido;
5.3.3.5. Não serão aceitos processos sem preparação da borda;
5.3.3.6. Todas as soldas deverão ter completa fusão com o metal e deverão apresentar-se
isentas de trincas, porosidade, mordeduras, deposição insuficiente, falta de fusão,
inclusões de escória, oxidação ou bolsas de gás.
5.3.5.6.1. Caso as soldas sejam consideradas deficientes em qualidade pela equipe
de inspeção da COMPESA ou que não estiverem de acordo com qualquer
cláusula obrigatória deste documento, serão removidas por meio de cortes
com esmeril ou fusão e posteriormente reconstruídas. Em ambas as
operações de retirada da solda, deve-se tomar cuidado com o metal base
de modo a não penetrar além da profundidade de penetração da solda ou
queimar o metal.
5.3.3.7. A altura do reforço do cordão de solda não poderá ser superior a 3,2 mm, devendo
ser feito o esmerilhamento caso o limite seja ultrapassado;
5.3.3.8. Os eletrodos deverão obedecer às especificações da AWS;
5.3.3.9. A eficiência das soldas deverá ser tomada igual a 1,00 (classe 1) quer para as juntas
longitudinais, quer para as juntas transversais, ou para as soldas helicoidais, sendo
as mesmas submetidas a ensaios visual, dimensional e ultra som em 100% de suas
extensões, LP- Líquido Penetrante quando necessário ou a critério da fiscalização
COMPESA.
5.3.4. Os tubos deverão se apresentar isentos de defeitos e inteiramente retos. Não será admitida a
presença de dentes, mossas, trincas ou escamações nas paredes dos tubos, devendo
apresentar em toda a sua extensão espessura mínima igual ao valor especificado;
5.3.5. A tolerância de ovalização será de ± 1,6mm;
5.3.6. Os cordões de solda deverão se apresentar contínuos, de forma a permitir o posterior
esmerilhamento, conforme tolerância de reforço, proporcionando uma superfície lisa
devidamente adequada para ser revestida;
5.3.7. As derivações das tubulações deverão satisfazer às mesmas condições de tensões
permissíveis de trabalho da chapa de aço do trecho onde serão localizadas. Todas as
derivações terão chapas de reforço.

6. PINTURA

6.1. A CONTRATADA deverá realizar, no mínimo, o seguinte preparo de superfície:


6.1.1.Realizar limpeza da superfície metálica, utilizando pano e solvente aromático não-oleoso;

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6.1.2. Preparar a superfície conforme a norma ISO 8501-1, jateamento Sa 2 ½” e St3 para pequenas
áreas;
6.1.3. Realizar limpeza da superfície jateada com ar comprimido limpo e seco;
6.2. O revestimento deverá se encerrar a uma distância de 15 cm das extremidades, objetivando facilitar o
serviço de solda de campo.
6.3. A CONTRATADA deverá adotar o esquema de pintura abaixo apresentado para cada tipo de
instalação e fluído de acordo com a Descrição Longa do produto:
6.3.1. Para REVESTIMENTOS INTERNOS em instalações AÉREAS E ENTERRADAS adotar:
6.3.1.1. Aplicar as demãos de tinta de fundo e acabamento de epóxi cura com poliamida de
alta espessura (bi componente) isenta de alcatrão, conforme AWWA C210, a
espessura final de película seca deve ser no mínimo de 410 µm;
6.3.2. Para REVESTIMENTOS EXTERNOS em instalações AÉREAS podem-se adotar os seguintes
esquemas de pintura:
6.3.2.1. Esquema de Pintura 01:
6.3.2.1.1. Aplicar as demãos de tinta de fundo de epóxi cura com poliamida de alta
espessura (bi componente) isenta de alcatrão conforme AWWA C210, a
espessura final de película seca deve ser no mínimo de 406 µm;
6.3.2.1.2. Aplicar as demãos de tinta de acabamento de poliuretano acrílico alifático
(protetor UV) de alta espessura isenta de alcatrão, a espessura final de
película seca deve ser no mínimo de 100 µm;
6.3.2.2. Esquema de Pintura 02:
6.3.2.2.1. Aplicar as demãos de tinta de fundo de epóxi em pó termicamente curado
(FBE) conforme a AWWA C213, a espessura final de película seca deve
ser no mínimo de 400 µm;
6.3.2.2.2. Aplicar as demãos de tinta de acabamento em pó de poliéster (protetor
UV), a espessura final de película seca deve ser no mínimo de 100 µm;
6.3.2.3. Esquema de Pintura 03:
6.3.2.3.1. Aplicar as demãos de tinta de fundo de epóxi rico em zinco conforme a
AWWA C218, a espessura final de película seca deve ser no mínimo de
150 µm;
6.3.2.3.2. Aplicar as demãos de tinta de acabamento de poliuretano acrílico alifático
(protetor UV), conforme AWWA C218, a espessura final de película seca
deve ser no mínimo de 50 µm;
6.3.3. Para REVESTIMENTOS EXTERNOS em instalações ENTERRADAS podem-se adotar os
seguintes esquemas de pintura:
6.3.3.1. Esquema de Pintura 01:
6.3.3.1.1. Aplicar as demãos de tinta de fundo de epóxi cura com poliamida de alta
espessura (bi componente) isenta de alcatrão, conforme AWWA C210, a
espessura final de película seca deve ser no mínimo de 1.000 µm;
6.3.3.2. Esquema de Pintura 02:
6.3.3.2.1. Aplicar tinta de Polietileno de Alta Densidade em Sistema de Tripla
Camada (3LPE) conforme NBR 15221-1, sendo a primeira camada de
epóxi em pó aplicado por pistola eletrostática, a espessura final de película

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seca deve ser no mínimo de 120 µm. A segunda camada de adesivo


copolimérico aplicado por extrusão lateral, a espessura final de película
seca deve ser no mínimo de 200 µm. A terceira camada de polietileno de
alta densidade aplicado por extrusão lateral, a espessura final de película
seca deve ser no mínimo de 1,7 mm.

7. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

7.1. O PROPONENTE deverá apresentar na etapa de HABILITAÇÃO – QUALIFICAÇÃO TÉCNICA os


seguintes documentos oficiais, autenticados e com os devidos responsáveis pela emissão, para cada
modelo ofertado:

7.1.1. Atestado de fornecimento do produto: O PROPONENTE deverá comprovar, por meio de


atestado(s) fornecido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, que forneceu
satisfatoriamente na avaliação sobre a qualidade na aplicação do produto e prazo de entrega
da demanda estimada para o período que será contratado o(s) produto(s) compatível(eis) com
o(s) item(ens) licitado(s) (conforme o § 4º, Art. 30, da Lei 8.666/93);
7.1.2. Desenho Preliminar (ou Desenho Técnico): O PROPONENTE deverá apresentar o desenho
preliminar do produto com as dimensões básicas externas e massas aproximadas dos
principais componentes (no mínimo, com as informações do dimensional, tolerâncias, lista de
matéria-prima, detalhe do bisel), emitido pelo FABRICANTE;
7.1.3. Folha de dados (ou detalhada) emitida pelo fabricante: O PROPONENTE deverá enviar
documento(s) emitido(s) pelo FABRICANTE que conste todas as especificações técnicas
solicitadas nesta NTC para fins de comparação e análise;
7.1.4. Desenho Técnico: O FABRICANTE deverá apresentar desenho técnico para cada tubo
conforme cada item do objeto da licitação (), todas as característica e especificações para
construção do objeto;
7.1.5. Plano de pintura interna e externa: O PROPONENTE deverá apresentar esquema de pintura
proposto com as informações de tinta, número de demãos, preparação de superfície,
espessura da tinta, ensaios de verificação, ficha técnica das tintas, entre outros, emitida pelo
FABRICANTE;
7.1.6. Laboratório de Controle de Qualidade: O PROPONENTE deverá enviar documento emitido
pelo FABRICANTE informando se este possui nas suas instalações laboratório de
qualidade/testes ou se o mesmo é terceirizado. Nesse ultimo caso, deverá ser indicado o
nome, endereço e CNPJ do(s) laboratório(s) informando quais ensaios são realizados.
7.1.7. Termo de Exames, Ensaios e Testes do Controle de Qualidade ou Plano de Inspeção e Teste
(PIT): O PROPONENTE deverá enviar documento emitido pelo FABRICANTE apresentando a
relação dos ensaios e testes realizados nas etapas de: recebimento da matéria prima, durante
a fabricação e no produto acabado, indicando para cada ensaio e/ou teste a norma aplicada.
7.1.8. Termo de Garantia: O PROPONENTE deverá apresentar documento emitido pelo
FABRICANTE , informando as condições mínimas de garantia, prazo e recomendações;
7.1.9. Termo de Assistência Técnica no Brasil: O PROPONENTE deverá apresentar documento
emitido pelo FABRICANTE , indicando o nome, endereço, telefone e e-mail para contato das
assistências técnicas autorizadas em território nacional;
7.2. Quando qualquer documento for apresentado em outro idioma que não o português, somente serão
considerados válidos quando acompanhados da versão em português, firmada por tradutor
juramentado.
7.3. Caso a COMPESA julgue necessário, o PROPONENTE deverá disponibilizar:

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7.3.1. Documentos do Sistema de controle de qualidade: O sistema de controle de qualidade deve


ser devidamente documentado e apresentado, de forma a permitir total rastreabilidade das
inspeções, ensaios intermediários e finais, tendo no mínimo:
7.3.1.1. Procedimento de Recebimento das Matérias-primas (no mínimo, com os certificados
emitidos pelo fabricante com as verificações da composição químicas e propriedades
mecânicas do aço estrutural utilizado como material de base e certificado de ensaios
de qualidade dos fabricantes de consumíveis).
7.3.1.2. Procedimento de Fabricação;
7.3.1.3. Plano de Inspeção e Teste (PIT), ensaios durante a Fabricação (no mínimo, com as
informações das inspeções, ensaios e testes a serem realizados durante a
fabricação, as respectivas normas de referência, a etapa do processo de fabricação,
a necessidade de acompanhamento pela COMPESA conforme item 8 desta NTC, a
realização do ultrassom em 100% das soldas e teste hidrostático em 100% dos
tubos), e outras exigências pertinentes a qualidade e fabricação dos tubos. O Plano
de inspeção fica sujeito a avaliação e aprovação da fiscalização COMPESA;
7.3.1.4. Procedimento de embarque, transporte e desembarque dos tubos, contendo todos os
requisitos e detalhes para transporte, manuseio e armazenamento.
7.3.2. Procedimento de Soldagem: Deve estar em conformidade com código ASME seção IX e deve
ser acompanhada e assinada com o numero de registro, por inspetor de soldagem nível I e
estar validada e assinada com o número de registro da FBTS – Federação Brasileira de
Tecnologia da Soldagem, por inspetor de soldagem de nível II, conforme atribuições e
responsabilidades, NBR 14842, com no mínimo os seguintes documentos:
7.3.2.1. Especificação do Processo de Soldagem (EPS) para processo automático e manual
(processo de soldagem manual deve ser utilizado para o reparo de descontinuidades
das soldas do processo automático);
7.3.2.2. Registro de Qualificação do Procedimento de Soldagem (RQPS);
7.3.2.3. Certificado de Qualificação dos Soldadores e/ou Operadores de Soldagem (CQSO);
7.3.2.4. Registro de Qualificação dos Soldadores e/ou Operadores de Soldagem (RQSO);
7.3.3. Certificados de Qualificação da Equipe de Inspetores
7.3.3.1. Inspetores de visual e dimensional.
7.3.3.2. Inspetores de líquido penetrante.
7.3.3.3. Inspetores ultrassom Nível III.
7.3.3.4. Inspetores de soldagem Nível I e II, responsável pela soldagem dos tubos.
7.3.3.5. Inspetores de revestimento Nível I.
7.3.4. Certificados de Calibração
7.3.4.1. Produtos pertinentes a fabricação dos tubos (inclusive os instrumentos de medição da
máquina automática e manual de soldagem e destrutivos);
7.3.4.2. Produtos utilizados nos END’s (ensaios não destrutivos).
7.3.5.Diligência: O acesso aos funcionários da COMPESA as instalações do Fabricante para cada
item ofertado para verificação das condições de fabricação, testes e ensaios e adequação as
normas técnicas, mediante prévia programação, para complemento da etapa de qualificação
técnica (conforme o § 3º, Art. 43, da Lei 8.666/93).

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7.3.5.1. O PROPONENTE será responsável pelo custo dos exames, testes e


ensaios exigidos que não possam ser executados no laboratório do
fabricante.
7.3.6. Amostras: A amostra de cada item do(s) lote(s) da licitação atendendo a todas as
características solicitadas.
8. INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1. Requisitos Gerais


8.1.1. O produto passará por: inspeção no fornecedor (IF) e inspeção no recebimento (IR) e deve
atender a NTC-003.
8.1.2. A COMPESA, ou EMPRESA DE INSPEÇÃO INDEPENDENTE indicada pela COMPESA, irá
realizar a inspeção no fornecedor (IF);
8.1.3. As inspeções não isentam o Fabricante da total responsabilidade pelo fornecimento;
8.1.4. A COMPESA, tão somente a mesma, poderá a seu critério dispensar da IF;
8.1.5. As IF e IR são de competência exclusiva da Gerência de Cadastro e Controle de Qualidade –
8.1.6. As inspeções não isentam o Fabricante da total responsabilidade pelo fornecimento.
8.1.6.1. Apresentar o “Plano de Inspeção na Fabricação”. O “Plano de Inspeção na
Fabricação” é um documento que apresenta os exames, testes e ensaios, com sua
respectiva etapa na fabricação e norma de referência que serão realizados durante a
fabricação e o cronograma até o último produto que será entregue a COMPESA. Este
documento deve, obrigatoriamente, informar as datas de disponibilização do produto
para realização da inspeção durante a fabricação;
8.1.6.2. Fornecer informações e documentos técnicos de caráter não-sigilosos que a GCQ
julgar necessários para instrução do processo;
8.1.6.3. Disponibilizar livre acesso, na fase de fabricação, para as inspeções que se façam
necessárias;
8.1.6.4. Manter canais de comunicação permanente com a GCQ durante a fabricação;
8.1.6.5. Ser único responsável pelo custeio dos exames, ensaios ou testes exigidos que não
possam ser executados nas suas instalações;
8.1.6.6. Ser único responsável pelos materiais, ferramentas, mão de obra especializada,
certificados de calibração dos instrumentos, e tudo mais que se fizer necessário à
realização dos referidos exames, testes e ensaios deverão ser providenciados pelo
Fabricante do produto, de forma que não haja qualquer problema na realização dos
mesmos.
8.2. Inspeção no fornecedor
8.2.1. A IF será do tipo inspeção durante a fabricação (IDF) conforme NTC-003 e deve abranger ao
menos:
8.2.1.1. O tubo deve ser inspecionado em cada fase do processo de fabricação, pela
COMPESA, ou por Inspetor devidamente credenciado por ela.
8.2.1.2. Inspeção da qualidade dos consumíveis (100% dos tubos) (recebimento em fábrica
deve estar testemunhado por meio de certificado de qualidade do fabricante, ficando
a critério da fiscalização da COMPESA a execução de eventuais ensaios
comprobatórios);

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8.2.2.5.1. As chapas (ou bobinas) utilizadas na fabricação dos tubos deverão


apresentar marcações que identifiquem a rastreabilidade. Como também,
deverão ser acompanhados do certificado de qualidade emitido pelo
fabricante, testemunhado por inspetor da COMPESA, ficando a critério da
fiscalização da COMPESA a execução de eventuais ensaios
comprobatórios.
8.2.1.3. Inspeção de chanfro e pré-dobramento das chapas (100% dos tubos) (a inspeção
deve ser testemunhada por inspetor da COMPESA);
8.2.1.4. Inspeção visual e dimensional das soldas externas e internas (100% dos tubos) (a
inspeção deve ser testemunhada por inspetor da COMPESA);
8.2.1.5. Ensaios não destrutivos:
8.2.2.5.2. Ultrassom (100% das soldas nos Tubos) (o ensaio deve ser testemunhado
por inspetor da COMPESA);
8.2.2.5.3. Ensaio Hidrostático (100% dos Tubos e procedimento conforme AWWA
C200) (o ensaio deve ser testemunhado por inspetor da COMPESA);
8.2.2.5.4. Liquido penetrante e partículas magnéticas, caso necessário (amostra
definida pela equipe de Inspeção) (o ensaio deve ser testemunhado por
inspetor da COMPESA);
8.2.1.6. Ensaios destrutivos (amostra e procedimento conforme AWWA C200) (o ensaio deve
ser testemunhado por inspetor da COMPESA):
8.2.2.6.1. Ensaio de tração de solda;
8.2.2.6.2. Ensaio de dobramento guiado;
8.2.2.6.3. Ensaio de achatamento;
8.2.2.6.4. Ensaio de micrografia.
8.2.1.8. Inspeção de pintura: Medição de rugosidade, medição de espessura de película
úmida e seca, teste de aderência, detecção de descontinuidade e inspeção visual
(100% dos tubos) (a inspeção deve ser testemunhada por inspetor da COMPESA);
8.2.1.9. Inspeção visual (marcação) e dimensional dos tubos (100% dos tubos). A inspeção
deve ser testemunhada por inspetor da COMPESA;
8.3. Inspeção no Recebimento
8.3.1. A inspeção no recebimento de acordo com NTC-003 e deve abranger ao menos:
8.3.1.1. Exame visual (100% das peças);
8.3.2. O FORNECEDOR deverá entregar junto com o produto os seguintes documentos:
8.3.2.1. Certificados de análise química e propriedades mecânicas da matéria-prima, atestado
pela fiscalização;
8.3.2.2. Manual de montagem, operação e manutenção;
8.3.2.3. Cópia de relatório de todas as inspeções e ensaios: deve conter todos os relatórios
das inspeções realizadas conforme o item Erro! Fonte de referência não encontrada.,
atestado pela fiscalização;
8.3.2.4. Termo de garantia do produto, indicando o prazo e o objeto da garantia do produto
conforme item 9 deste documento;

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8.3.3. A CONTRATADA deve manter em disponibilidade, para eventuais solicitações da COMPESA,


o seguinte:
8.3.3.1. Filmes de todos os exames radiográficos realizados;
8.3.3.2. Todos os certificados de qualificação de soldadores e processos, bem como os
procedimentos de soldagem;
8.3.3.3. Todos os procedimentos de qualificação de operadores de ensaios não destrutivos;
8.3.3.4. Relatórios de não conformidade emitidos durante a fabricação.
9. GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

9.1. O FORNECEDOR deve atender ao documento “NTC-004 – Garantia e Assistência Técnica de


Produto”;
9.2. O FORNECEDOR deve possuir Assistência Técnica, permanente ou por meio de seus representantes,
no Brasil, com oficina própria para atender a reparos ou orientar sobre aplicações de seus produtos;
9.3. A CONTRATADA deve garantir os produtos contra quaisquer defeitos de material ou de fabricação por
um período de período de 12 (doze) meses após a data de emissão dos certificados de recebimento
pela COMPESA ou 24 (vinte e quatro) meses da data de entrega final dos materiais, prevalecendo o
que ocorrer por último;
9.4. Em caso de falhas no período de garantia, a CONTRATADA se obriga a efetuar a reposição imediata
dos elementos defeituosos sem qualquer ônus para a COMPESA. Se qualquer peça apresentar defeito
e ficar comprovado que a falha é causada por projeto incorreto, a CONTRATADA se obriga a corrigir a
falha, sem ônus para a COMPESA;
9.5. A CONTRATADA será responsável por todo o escopo de fornecimento, mesmo tendo obtido a
aprovação da COMPESA em seus desenhos;
9.6. A CONTRATADA deverá assumir, também, integral responsabilidade pelo desempenho dos materiais
ofertados em concordância com as condições de trabalho do sistema.
10. EMBALAGEM, TRANSPORTE, DESCARGA E ARMAZENAGEM

10.1. O produto deve ser embalado individualmente (tubo não é embalado!!!), de forma a evitar danos
durante o transporte e armazenagem;
10.2. O embarque só poderá acontecer após autorização da equipe de Inspeção da COMPESA;
10.3. Durante o transporte, deverão ser obedecidas as seguintes condições:
10.3.1. Os tubos deverão ser colocados sobre berços de madeira com proteção de borracha;
10.3.2. Deverão ser previstos acessórios especiais para proteção do revestimento externo do tubo;
10.3.3. Deverá ser colocada uma cruzeta metálica em cada extremidade dos tubos e peças especiais e
deverão ser previstas cunhas e sapatas em chapa de aço e borracha para colocação da
cruzeta;
10.3.4. Os tubos deverão ser manuseados pelas extremidades não revestidas, com o uso de patolas
(empilhadeiras com cinta ou garfos curvados) de superfícies de contato curvadas, com raio
igual ao do tubo ou peça e num arco mínimo de 15º, ou por meio de correias.
10.4. A CONTRATADA será único responsável pelos custos e serviços necessários para a recuperação de
trechos danificados, por ventura venham a acontecer durante a carga, transporte, manuseio, descarga
e armazenamento;
10.5. A CONTRATADA será único responsável pela descarga dos tubos e armazenamento;

TUBO DE AÇO CARBONO COM COSTURA BISELADO 10/12


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-023-04

11. RECEBIMENTO FINAL

11.1. O FORNECEDOR deve apresentar no ato da entrega do produto os documentos listados no item 8.3.1;
11.2. Caracteriza-se pela comprovação do atendimento ao especificado.

TUBO DE AÇO CARBONO COM COSTURA BISELADO 11/12


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-023-04

12. REVISÕES

Nº Data Objetivo Nome Setor Assinatura

01 04/05/2012 Emissão inicial. Ermes Ferreira Costa Neto GCQ

02 04/02/2013 Atualização de texto. Ermes Ferreira Costa Neto GCQ


Alteração de
03 20/10/2014 Ermes Ferreira Costa Neto GCQ
descrição longa.
Adequação da nova
estrutura da Compesa
Cláudio Henrique Milfont de
04 02/03/2015 e revisão dos GLD
Magalhães
documentos de
qualificação técnica

TUBO DE AÇO CARBONO COM COSTURA BISELADO 12/12

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