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Uma comunidade de Estados anti-hegeménica a a 5 ae ene século XVII assistiu ao efetivo estabelecimento de uma Europa de Estados legitimamente independentes que Se reconheciam uns aos outros como tais. Eles ainda se sentiam como partes do todo maior que havia sido a cristandade latina, e a interacio entre eles era agora de tal ordem que cada Estado, especialmente aqueles mais poderosos, sentia-se obrigado a Jevar em conta as acdes dos demais. Eles reconheciam que, uma vez que as limitages medievais haviam desaparecido ou haviam se tornado irrelevantes, novas regras e procedimentos eram necessdrios para regular suas relagdes. Nas palavras de Hedley Bull, eles necessitavam constituir uma nova sociedade internacio- nal. ' A sociedade européia de Estados evoluiu a partir da luta entre as forgas que tendiam no sentido de uma ordem hegem6ni aquelas que conseguiram levar a nova Europa na diregao da e3 midade de nosso espectro onde se situam as indepel aspecto decisivo desse proceso foi o acerto geral neg Vestfilia em meados do século, depois da exaustiva Trinta Anos, O acerto de Vestfalia foi a Carta d undo inteiro, exigem um tera e no mar © aC nomi i Pero capitulo 19- ti-hegemonica cl eaalianga an! No século XVI, a grande concepgio pa é : Jo para a Bi genica dos Habsburgos. Seus oponentes avian fora a visio Jaristas coligados en're si para opor-se aos Habsbt sido particu quadro geral de uma or anizagao a ne -ganizacao alt = eine do século XVIL, 0 Estado france ernativa, Na primeia randiosa, em oposiga0 40s i buscou outa concep se enfraqueciam. A concep¢ao era anti hn oie stavam cage cialmente negativa; atribuia a Fi ezemonicniceas = Habsburgo, correspondente a Franca a lideranga da par: a Pe isc , na realidade, aquela d alizio anti- Esau: 7 ae ea do Ba chinés. Homens ‘Os espartanos na quileto ropa foi a contribuiram para 0 ashe como 0 ministro Richelion primeiro-ministro de i a masse fe Dentro de Franca, Richeli ILI, © cardeal dacao da autoridade fal peace aplicon uma i religiao, apli al depois da s a politica d oh icando no Stas le consoli BEFLAS XI amen as técni prolongada das gi ne ie fs jae dale uerras (i ificando le sustinha cas do Stato italiano i H 5 poder peo efetivo ae para estaba ne 3 Concentric um rei rum Est pepe neato de ino, era ny a me ec ari . fic ae legitimo; ¢ um Stato com a a essdrio comb : racine autoridade reco- . Seu objet} mente, O rei t absoluto © destrui ijetivo > 0 rei deveria 0S caste estru era unifi se h fe Hien ut icar a Fi ob : ttificades aot, OPOSiCA ranga sob dos nobre cdo efetiva, es Se aS gu: que havi vam sido ci Ons i da como ion 4 . dos para resistir! que a imagem sua bem-estar do Reino de Franga e dos. rava como uma missao divina do rei L nagao das ameagas estrangeiras rep jadas_ familia Habsburgo de ditar a tei na Europa, Habsburgos fosse legitimo € catélico. Do ponto de externa, portanto, aquele devoto principe da Igreja Cat nuava a politica externa dos huguenotes do século an a Franca fosse 0 maior e mais populoso reino da Europa ¢ ocupasse uma posicio geograficamente central, ainda era mais fraca do que a combinacao Habsburgo, de modo que era spitito pratico. Richelieu incentivou no Sacro Império Romano anha aqueles elementos de sfasis que cle reprimia em Fran= plo, ele descrevia a praca forte huguenote de La Ro- inho de vespas, mas sustentava que 0S principes (que estavam numa relacao semelhante com ° ga. Por exem| chelle como um ni: protestantes alema império) eram aliados legitimos. Richelieu teve de estabelecer uma coalizio anti-hegem6nica ou contra-rede a partir de componentes muito diversos, nao com base na autoridade, como podia fazer 0 sistema Habsburgo, mas por meio de negociacao © persuasao pacientes. Ele aceitava a pre- missa basica das coalizGes anti-hegemOnicas de que qualquer: alia- do era aceitavel, especialmente se esse aliado fosse lutar por ele. Em seu Testamento politico, Richelieu acentuou a necessidade de exteriores continuas que lhe permitiam “transformat completamente a natureza das coisas ma cristandade” e o valor “incrivel” do que ele diz ter entendido somente por meio da ex rigncia de suas funcdes. * Para realizar a tarefa de ativar € ec nar sua coalizio ele construiu 0 servigo diplomatico formado e mais eficaz da Europa. A politica france negociagoes

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