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A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NA

ESCOLA

Luis Henrique Araujo Faust


Prof. Danielle Maçaneiro
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Letras (LED 0301) – Educação Especial
28/06/08

RESUMO

Atualmente, observamos uma mobilização da escola frente ao novo modelo escolar, que é a inclusão dos
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais nas salas de aulas,de ensino regular. Esse
movimento obriga a escola a refletir sobre princípios desse novo paradigma, que vai desde a convivência
com esses alunos em um mesmo espaço até uma mudança na organização de todo o trabalho pedagógico da
pdesse paradigmada inclusão escolar, possa constituir uma experiência fundamental que venha a definir o
sucesso ou fracasso de seu futuro processo de inclusão na sociedade. Desse modo, todos os indivíduos,
inclusive os deficientes mentais, devem ter garantido seu direito de acesso e permanência na escola pública
gratuita e de qualidade.

Palavras-chave:Escolas; Inclusão; Deficiente.

1 INTRODUÇÃO

O tema da inclusão de alunos com deficiência na escola regulartem sido explorado com uma
freqüência cada vez maior, por diferente sautores, professores e sociedade em geral. A questão
extrapola, portanto, a discussão ligada estritamente à escola e requer uma reflexão sobre a
formulação de políticas públicas que efetivem o direito à educação de qualidade para todos. Nesse
sentido, o presente seminário convoca acadêmicos, educadores, usuários e representantes da
sociedade civil e do poder público para debates e grupos de trabalhos nessa temática. O objetivo é
discutir a construção de uma política pública efetiva, que viabilize a construção de uma escola
acolhedora e inclusiva, garantindo o acesso, a permanência e a aprendizagem de todas as crianças;
como também sensibilizar para legitimidade do direito a inclusão escolar de todos os estudantes.

2 ESCOLAS

Primeiramente, é muito importante que a escola divulgue para toda sua comunidade a
realização desta atividade. Quanto mais pessoas participarem e de diferentes segmentos
(profissionais da escola, pais e familiares, alunos, etc.) mais rico será o processo de construção do
diagnóstico da escola e das propostas pró-inclusão. Assim, são bem vindas todas as iniciativas de
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divulgação. Já no dia, cada escola poderá escolher qual a melhor forma de organização (se divisão
de grupos, discussão em plenárias, utilizando cartazes, etc) o importante é garantir que todas as
pessoas, de todos os segmentos, tenham condições de participar ativamente da atividade e que
tenham sua opinião levada em consideração na redação do documento final, que será feito a partir
das respostas ao questionário. Ao final deverá ser feito 01 (um) único documento com a síntese das
discussões realizadas nesse dia pela escola.

3 CAMINHOS

Para a compreensão das concepções das professoras, no contexto da sala de aula do ensino
regular com deficiente mental incluído, optamos por encaminhar este trabalho dentro da abordagem
qualitativa. Por entendermos a pesquisa comoum processo em construção é que concordamos com
Bodgan e Biklen (1994), quando eles afirmam que o planejamento da pesquisa qualitativa precisa
ser refeito de acordo com as necessidades do trabalho, pois os “investigadores qualitativos partem
para um estudo munidos dos seus conhecimentos e da sua experiência com hipóteses formuladas
com o único objetivo de serem modificadas e reformuladas à medida que vão avançando (p. 84).

Melo (1998) acredita que é conveniente para o professor estar emconstante processo de
formação, exigindo-se iniciativas de formação continuada. O educador deve criar condições para
que o próprio exercício da profissão seja local de aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, vendo
a competência como algo emcontínuo desenvolvimento, como desenvolvimento profissional.

A história aponta que, ao serem percebidos como doentes, os indivíduos deficientes mentais
eram tratados socialmente com atitudes paternalistas, benevolentes e custodiais, que visavam a
cuidar mais do seu bem estar físico, do que de alguém que poderia se desenvolver e cujos
problemas exigissem soluções educacionais (MENDES, 1995)  Para as professoras, falta material
pedagógico e de consumo, e a estrutura física da escola é inadequada para receber os alunos
deficientes mentais. Temos que ponderar que as condições físicas inadequadas são inerentes às
dificuldades de todo o ensino e não só para o deficiente mental. Assim, não podemos generalizar
esse problema para toda a situação de inserção escolar de deficientes mentais, e devemos
considerar, também, que é umasituação possível de ser mudada, ainda que difícil e a longo prazo

4 CONCLUSÃO
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Pode-se afirmar que a inclusão dealunos deficientes mentais na escola regular não condiz
com o conceito de inclusão, pois uma escola que adota princípios inclusivistas deve estar preparada
para receber os alunos com necessidades especiais, com todos os recursos necessários. Dentre esses,
estão o oferecimento de cursos para capacitação de professores; o apoio da família do alunocom
necessidades educacionais especiais; menor número de alunos na sala de aula; a eliminação de
barreiras arquitetônicas; oapoio da sociedade política; a destinaçãode verbas; a adequação de
currículos; metodologias de ensino; recursos didáticos e materiais e sistemas de avaliação
diferenciada

5 REFERÊNCIAS

BIASOLI Alves, Z. M. M. ; DIAS DA SILVA, M. H. F. Análise qualitativa de dados de entrevista:

uma proposta. Paidéia. USP, Ribeirão Preto, 2, Fev/Jul, 1992.

BOGDAN,C. R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação.Porto: Porto Editora, 1994.

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