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3/15/2015

Referências próxima aula


Métodos de controle de plantas daninhas

10 - Constantin, J. Métodos de manejo. In: R.S. Oliveira Jr. et al. (Eds.)


Biologia e Manejo de Plantas Daninhas, Editora Ommni. Ed. Omnni.
Curitiba, p. 67-77. 2011.

11 - Fontes, J.R.A.; Shiratsushi, L.; Neves, J.L; Júlio, L.; Sodré Filho, J.
Manejo Integrado de Plantas Daninhas. Documento 103 – Embrapa
Cerrados. Planaltina – DF, 2003, 48 p.

12 - Pereira, F.A.R. e Velini, E.D. Sistemas de cultivo no cerrado e dinâmica


de populações de plantas daninhas. Planta Daninha, v. 21, n. 3, p.
355-363, 2003.

15/03/2015 pjchrist@usp.br

Como reduzir o banco de sementes na entresafra?

Culturas de coberturas

Herbicidas pós-emergentes não seletivos

Preparo mecânico do solo

Rotação de cultivos

Herbicidas residuais de pré-plantio

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Linhas de estudo do banco de sementes:


Quantificação do banco de sementes existente
Monitoramento da dinâmica populacional

Modelagem de predição da infestação de plantas


daninhas em áreas agrícolas

Quantificação do banco de sementes

Quantificação do banco
de sementes

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Quantificação do banco
de sementes prontamente
germinável

3
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Variabilidade espacial do banco de sementes

Amostrador de solo para banco de sementes

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Linhas de estudo do banco de sementes:


Quantificação do banco de sementes existente

Quantificação do banco de sementes

O efeito de número de amostras coletadas aleatoriamente em duas


áreas sobre a variância das amostragens

1,8
Variância das amostragens

1,4

Número mínimo de amostras:


1,0 ± 60 amostras

0,6

0,2
Número total
de amostras
100 200 300 400 500

Benoit et al. 1989

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MÉTODO DE SEPARAÇÃO FÍSICA DAS SEMENTES DO SOLO

Flotação K2CO3

Secagem das
Coleta das amostras Soprador
sementes

Filtragem do Identificação e
Secagem ao ar
sobrenadante contagem das
sementes

Passagem em Centrifugação:
peneiras de 10 MESH 15 minutos

100 g solo + 200 mL Agitação:


solução de K2CO3 30 minutos

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Passagem em
peneiras de 10 MESH

100 g solo + 200 mL


de solução K2CO3

Centrifugação:
15 minutos

Identificação e
contagem das
sementes

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LEVANTAMENTO DO BANCO DE SEMENTES ATRAVÉS DA


GERMINAÇÃO DIRETA DE SEMENTES EM CASA-DE-VEGETAÇÃO

Interferência entre plantas daninhas e cultivadas


1. Tipos de interferência
direta

15/03/2015 pjchrist@usp.br 16

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(% da produção potencial máxima)


Produção potencial

3 folhas 9 folhas

Dias após o plantio


O efeito da competição de plantas daninhas na produção
15/03/2015
potencial de milho – (Page &pjchrist@usp.br
Swanton, 2005) 17

1 folha 2 folhas 3 folhas 4 folhas 5 folhas

6 folhas 7 folhas 8 folhas


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Interferência entre plantas daninhas e cultivadas

1. Tipos de interferência

indireta

- dificulta a colheita
- reduz a qualidade do produto
- toxicidade aos animais

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“Giant” Ragweed

Johnson, PU

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DANOS DURANTE A COLHEITA MECANIZADA :
(Corda-de-viola)

 Rendimento da colhedora – velocidade de operação


 Embuchamento
 Limpeza da máquina, manutenção

BAIXO RENDIMENTO NA
COLHEITA !!

pjchrist@esalq.usp.br
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15/03/2015 18:59
pjchrist@esalq.usp.br
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15/03/2015 18:59
AFERIÇÕES DE VELOCIDADE NA COLHEITA

ÁREA SEM INCIDÊNCIA X COM INCIDÊNCIA DE CIPÓS


FAZ. SAUL - GLEBA 1178 VARIEDADE RB835486
EXAUSTORES : 1200 RPM

SEM INCIDÊNCIA COM INCIDÊNCIA


PONTOS METROS TEMPO (seg.) seg./km km/h PONTOS METROS TEMPO (seg.)
seg./km km/h
1 35 21 600 6,0 1 35 27,5 786 4,6
2 22 11 500 7,2 2 22 14 636 5,7
3 50 30 600 6,0 3 50 115 2300 1,6
4 50 27 540 6,7 4 50 34 680 5,3
5 50 24,5 490 7,3 5 50 60 1200 3,0
6 50 29 580 6,2 6 50 31 620 5,8
7 50 30 600 6,0 7 50 59 1180 3,1

pjchrist@esalq.usp.br
8 50 30 600 6,0 8 50 36 720 5,0
9 50 28,5 570 6,3 9 50 33 660 5,5
10 50 32 640 5,6 10 50 32,5 650 5,5
11 50 30 600 6,0 11 50 33 660 5,5
VELOC. MÉDIA 6,0 VELOC. MÉDIA 4,6
Usina São Martinho

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RENDIMENTO DE COLHEITA

pjchrist@esalq.usp.br

Usina São Martinho


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https://www.youtube.com/watch?v=lxQj5mrfabI

15/03/2015 19:31
pjchrist@esalq.usp.br
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15/03/2015 19:33
pjchrist@esalq.usp.br

https://www.youtube.com/watch?v=EoY_ZUG86qw
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Fonte de disseminação
das plantas daninhas

15/03/2015 pjchrist@usp.br 27

15/03/2015 pjchrist@usp.br 28

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2. Definições
Quando um planta ou microrganismo, através
de suas partes vivas ou em decomposição
2.1. Alelopatia afeta negativamente o desenvolvimento de
outra planta através de um inibidor bioquímico
liberado no ambiente.

Volatilização a
partir das folhas

Lixiviação a partir das folhas


pela chuva, neblina ou orvalho

Lixiviação a partir dos Decomposição dos resíduos de


resíduos de plantas plantas liberação ou transformação

Decomposição de tecidos de
raízes na rizosfera
Transformação por
15/03/2015
microrganismos no solo Exsudação a partir das raízes
pjchrist@usp.br 29

15/03/2015 pjchrist@usp.br 30

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Há necessidades de mudanças do sistema de produção

Culpepper, 2011

>90% controle
na entrelinha

Culpepper, 2011

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Culpepper, 2010
Culpepper, 2011

2.2. Parasitismo
Quando um planta sobrevive as custas de outra

Planta de Orobanche
parasitando a cultura
de tomate

15/03/2015 pjchrist@usp.br 34

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2.3. Competição

 Efeitos adversos mútuos dos organismos (plantas) que


utilizam os mesmos recursos em quantidades limitantes
no ambiente

 Interferência = competição + alelopatia

Efeito físico Efeito químico

15/03/2015 pjchrist@usp.br 35

3. Fatores de determinam o grau de competitividade

Época relativa de emergência da planta daninha em relação a cultura

a. A primeira planta a obter água, luz e nutrientes tem vantagens sobre


as plantas que emergen depois.

b. As plantas daninhas que emergem antes ou junto com a cultura é


que tem maiores efeitos competitivos

c. A competição durante as primeiras 4 a 6 semana é que tem maiores


impactos na produção

d. Plantas daninhas que emergência tardia geralmente não afetam a


produção, mas interferem com as operações de colheita

15/03/2015 pjchrist@usp.br 36

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Época relativa de emergência,


vantagem competitiva do milho
sobre a planta daninha

15/03/2015 pjchrist@usp.br 37

Densidade da planta daninha – competição inter- e intra-específica

a. Inter-específica entre diferente espécies e intra-específica entre


mesma espécies

b. A redução de produção da cultura é diretamente proporcional a


densidade da planta daninha, porém o efeito da densidade é também
afetado pela biomassa, hábito de crescimento e altura da pl. daninha

c. Altas densidades de plantas daninhas resultam em competição intra-


específica, diminuindo o efeito relativo de cada planta na competição

d. Densidade não é um bom parâmetro para prever perdas de produção


nas culturas devido a competição das plantas daninhas

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Biomassa da planta daninha (g/m2)


Trigo
Biomassa do trigo (g/m2)

Planta/m2
Efeitos da população de plantas na biomassa do trigo
e de plantas daninhas – (FAO, 2003)
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Milho em competição com plantas


daninhas

Perda de produção

Modelos de previsão de perdas de


produção normalmente não são
baseados em densidade mas área
foliar relativa ou cobertura

15/03/2015 pjchrist@usp.br Área foliar relativa 40

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Perdas causadas pela competição (Blanco, 1974)

Culturas Perdas (%) - testemunhas

Arroz 45 – 90

Milho 20 – 83

Feijão 30 – 80

Soja 29 – 90

Algodão 68 – 94

Cana-de-açúcar 24 – 86

Café 56 – 77

Citrus 41

Alho 94 – 100

Cebola 85 - 95
15/03/2015 pjchrist@usp.br 41

Fatores de determinam o grau de competitividade

Espécie
Densidade Planta
Período de convivência daninha
Distribuição espacial

Modificado pelas
condições edáficas Grau de
e climáticas competição

Espaçamento
Densidade Planta
Variedade cultivada
(Bleasdale, 1960)
Época de desbaste

15/03/2015 pjchrist@usp.br 42

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Período crítico de controle de plantas daninhas em uma cultura

- Um conceito importante no Manejo Integrado de Plantas Daninhas

- É o intervalo no ciclo de vida da cultura quando ela deve ser mantida


livre da presença das plantas daninhas para evitar perdas de produção

- Auxilia na determinação do momento de aplicação de um herbicida


pós-emergente não residual e do residual ideal de um herbicida pré-
emergente

- É definido normalmente pelo estádio de crescimento da cultura

- Normalmente os limites do período crítico de controle estão baseados


em perdas de produção inferiores a 5%

15/03/2015 pjchrist@usp.br 43

Período crítico de controle para grandes culturas

Culturas Período crítico de controle


Milho 3ª a 8ª folha verdadeira
Soja 1º ao 5º trifólio
Feijão 2º trifólio a 1ª flor

O período crítico pode variar:


- Clima e condições de crescimento das plantas
- Algumas pesquisas indicaram variações do período
crítico com:
- tipo de solo e sistema de cultivo
- período crítico mais longo em solos argilosos e sob
plantio direto

15/03/2015 pjchrist@usp.br 44

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Nível de dano econômico:


Perda de produção evitada > custo de controle de plantas daninhas

% perda em soja com 1 e 5 plantas daninhas/m 2 que emergiram com a


cultura e foram mantidas sem controle durante todos o ciclo da cultura

Perdas de Produção da soja (%)


Folhas largas anuais
1 planta/m2 5 plantas/m2
Xanthium strumarium 15 41
Solanum americanum 14 40
Ambrosia trifeda 14 40
Chenopodium album 13 38
Amaranthus sp 12 36
Artemisia artemisifolia 10 33
Abutilon Theophrastis 6 23
Sinapsis arvensis 5 20
Polygunum convolvulus 4 15

Adaptado de “Herbicide Application Decision


15/03/2015 Support System Software, 2002”
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% perda em soja devido a populações conhecidas de plantas


daninhas folhas largas que emergiram com a cultura e foram
mantidas sem controle durante todos o ciclo da cultura

Perdas de Produção da soja (%)


Folhas largas anuais
1 planta/m2 5 plantas/m2
Milho voluntário 4 15
Setaria faberii 3 12
Panicum milleaceum 3 12
Echinochloa crus-galli 3 12
Panicum dichotomiflorum 2 10
Setaria viridis 2 8
Setaria lutescens 1 5
Panicum capillare 1 4
Digitaria horizontalis 1 4

Adaptado de “Herbicide Application Decision Support System Software, 2002”

15/03/2015 pjchrist@usp.br 46

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Período crítico de competição entre plantas daninhas e a


cana-de-açúcar, plantio de ano, com ciclo de 12 meses

PERÍODO DE CONVIVÊNCIA % DE PERDAS


30 dias após o plantio 0,9
60 dias após o plantio 10,2
90 dias após o plantio 34,5
120 dias após o plantio 78,9
Período crítico de
todo o ciclo 83,4 controle das
PERÍODO DE CONTROLE % DE PERDAS plantas daninhas, 30 a
30 dias após o plantio 37,0 90 dias após o plantio
60 dias após o plantio 11,7
90 dias após o plantio 2,4
120 dias após o plantio 1,8
todo o ciclo 0,0

15/03/2015 pjchrist@usp.br (Rolim & Christoffoleti, 1982)


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Usina Cruz Alta

110
Período de controle
{

100
Produção (%)

90

80

70

60
Período de competição
50

0 100 200 300 400 500


15/03/2015 pjchrist@usp.br 48
Dias após plantio

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PERÍODO DE MATOCOMPETIÇÃO - Eucalipto

Período de
matocompetição

- 60 a 210 dias após transplante – (DAT)


(Toledo, 2002)

- 14 a 28 dias após transplante(DAT)


(Toledo, 2002)

15/03/2015 pjchrist@usp.br 49

Estádios fenológicos do feijoeiro e períodos de


interferência com as plantas daninhas

Estádios fenológicos do feijoeiro

V1V2V3 V4 R5 R6 R7 R8 R9
Semeadura Colheita

Período crítico de
controle das
plantas daninhas

Aceleração do crescimento “Fechamento da cultura"

15/03/2015 pjchrist@usp.br 50

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Interferência de plantas daninhas na cultura de feijão


das águas – FT Nobre (Kozlowski et al., 2002)

Sujo Limpo

2500 2500

2000 2000

1500 1500

kg/ha
kg/ha

1000 3 trifolio 1000

500 controle
21 DAE
500

0 0

Floração
42 DAE

- V1 (folhas primárias expandidas) a R5 (aparecimento dos botões florais)


15/03/2015 pjchrist@usp.br 51
(10 a 35 dias) Fancelli (2000)

Período crítico de controle de plantas


daninhas na cultura de algodão
Emergência-

Colheita
Semeadura

20 - 60 d
Período crítico de
matocompetição
15/03/2015 pjchrist@usp.br

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Objetivo do manejo de plantas daninhas em algodão

Colheita no “limpo” Colheita no “mato”

No entanto, a planta de algodão:


 Metabolismo do tipo C3
 Pequena taxa de crescimento inicial
 Sensível a mato-competição - redução de até 90% da produção
 Mato-interferência começa 12 a 30 dias após a emergência

15/03/2015 pjchrist@usp.br 53

A boa dessecação

Vantagem competitiva da cultura sobre as plantas daninhas


(dianteira competitiva)

15/03/2015 Plantio direto empjchrist@usp.br


área de capim-braquiária 54

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Aplicação do herbicida em pré-emergência - residual

Residual até o final do período crítico de competição

15/03/2015 pjchrist@usp.br 55

Pós-emergência tardia da planta daninha, após início do período de matocompetição

Importante é o momento do controle

Cultura de algodão infestada de caruru

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Atraso nas aplicações em pós-emergência pode gerar


interferência das plantas daninhas na cana

15/03/2015 pjchrist@usp.br 57

Controle em pós-emergência antes do início do processo de interferência

15/03/2015 pjchrist@usp.br 58

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Protetores de barra em algodão

Aplicação em pós-emergência tardia para complementar medidas anteriores


15/03/2015 pjchrist@usp.br 59

Estratégias de manejo químico e período crítico de controle em soja convencional

Período crítico de controle


(mato-competição)

S VE VC V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8... R

Pré-emergente Pós-normal
C - Até 2 a 3 folhas
FL - 4 a 6 folhas
G - 1 a 3 perfilhos
Dessecação
Pós-precoce
C - Até 1 folha Pós-Tardia
FL - Até 2 folhas C - Até 5 a 6 folhas
G - Não perfilhada FL - > 6 folhas
G - > 3 perfilhos

15/03/2015 pjchrist@usp.br

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Efeito do momento de controle das plantas daninhas na competição inicial


(precoce) com a cultura do milho. Média de 37 experimentos

Altura da planta daninha no momento da Perdas médias Variação dos resultados de


aplicação do herbicida (cm) (%) perdas médias (%)
5 0 0-3
10 2 0-7
12 6 0-13
20 8 0-18
25 22 7-35
Hartzler e Pringnitz, 2000

15/03/2015 pjchrist@usp.br 61

5. Fatores de competição

 Nutrientes
 Água Mais importante
 Luz
 CO2
 Agentes de disseminação
 Agentes de dispersão
 Espaço

5.1. Competição por nutrientes


 N, P e K são os mais importantes
 N é o primeiro nutriente que existe competição
 Não existe tendência de maior ou menor consumo de nutriente pela
cultura

15/03/2015 pjchrist@usp.br 62

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Quantidade relativa de nutrientes necessários para produzir a mesma


quantidade de matéria seca das plantas relacionadas, considerando
índice 100 para a cultura do trigo. (Vengris et al. (1955).

Planta Nitrogênio Fósforo


Culturas
Trigo 100 100
Aveia 88 136
Cevada 151 207
Plantas Daninhas
Erva de Santa Maria 136 121
Caruru 92 107
Beldroega 55 61
Mostarda 177 214
(Vengris et al. (1955).

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Produção de trigo em kg/ha crescendo em competição com aveia


brava em três níveis de adubação (Carlson et al., 1986).

Aplicação de N em pré-plantio (kg/ha)


Aveia-brava
0 67 134 Média
(pl./m2)
Produção de trigo em kg/ha
0 6990 7520 7650 7390
4 6430 6660 6640 6580
8 6460 6100 6140 6230
16 5940 5200 5470 5540
32 5400 4120 3450 4320
Média 6240 5920 5870
(Carlson et al., 1986)

15/03/2015 pjchrist@usp.br 64

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5.2. Competição por água


 É o primeiro e mais crítico fator de competição
 As plantas daninhas absorvem água com maior eficiência
 Regiões áridas dos EUA - 150 milhões de litros de água
consumida pelas plantas daninhas
Eficiência de uso da água pelas plantas – Zimdahl, 1993

Planta Eficiência de uso da água*


Plantas daninhas
Amaranthus sp 3,3-3,8
Chenopodium album 1,5-2,3
Panicum capilare 3,9
Portulaca oleracea 3,5
Salsola iberica 3,2-4,5
Culturas
Milheto 3,7-4,0
Sorgo 3,5-3,7
Trigo 1,8-2,5
Milho 2,7
15/03/2015 pjchrist@usp.br 65
Soja 1,6

polegadas

Trigo Mostarda-brava

15/03/2015 pjchrist@usp.br 66

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polegadas

Trigo Mostarda-brava

Pavlychenko, 1937

15/03/2015 pjchrist@usp.br 67

Desenvolvimento do sistema radicular das plantas

Planta Prof. de Diâm. de Área de n. de


daninha enraiz. (m) emraiz. (m) enraiz. (m2) plantas
Carrapichão 2,9 8,5 17,9 704
Sorgo 1,7 4,3 6,5 2841
Kochia 2,2 6,7 9,5 1136
Caruru 2,4 3,6 5,2 3853

Capacidade de absorção de água pelas raízes

Estádio de
Espécies de plantas xilema/meio dia
crescimento
Soja -8,92a
Vegetativo
Carrapichão -11,82b
Soja -15,72b
Reprodutivo
Carrapichão -14,53a

15/03/2015 pjchrist@usp.br 68

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5.3. Competição por luz

 A luz não pode ser armazenada


 A competição ocorre por sombreamento
 Resposta da planta é o estiolamento
 Quanto maior o IAF (índice de área foliar) mais intensa é a competição

Efeito do sombreamento sobre o crescimento das ciperáceas


Biomassa parte aérea (g)

tiririca

tiriricão

15/03/2015 % de sombreamento
pjchrist@usp.br 69

6. Características das plantas e competitividade

6.1. Parte aérea

 Desenvolvimento rápido da parte aérea

 Folhas horizontais/oblíquas

 Folhas bem desenvolvidas

 Via C4 de fixação do carbono

 Folhas arranjadas de forma a obter o máximo de luz

 Plantas de hábito trepador

 Alta/rápida produção de biomassa

 Rápido estiolamento em resposta ao sombreamento

15/03/2015 pjchrist@usp.br 70

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6.2. Sistema radicular

 Enraizamento precoce e penetração rápida em um grande volume


de solo
 Alta densidade de raízes

 Alta relação raiz/parte aérea

 Grande quantidade de raízes crescendo ativamente

 Pelos absorventes compridos e abundantes

 Alto potencial de absorção de nutrientes

15/03/2015 pjchrist@usp.br 71

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