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“Santo de casa não faz milagre”.

Esse ditado popular


é muitas vezes usado para justificar o insucesso ao
ensinar a prática budista aos familiares, ou para
explicar o fracasso em incentivar a participação
deles nas atividades da BSGI, ou ainda para tentar
entender a razão da desarmonia familiar.
De acordo com o Budismo Nitiren e no contexto
desse ditado, quando o assunto é família, o único
“santo” que faz “milagre” é o de casa sim.
Sua postura é essencial
O segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda,
confirmou isso ao orientar um homem que sofria com
a oposição da esposa em relação à sua prática:
“Esse problema é você quem tem de resolver. O
problema não é sua esposa, mas você. Você é
quem deve mudar em primeiro lugar. Deve se tornar
um ser humano admirável. (...) Não há nenhuma
razão para um marido reclamar da esposa. Mesmo
porque ela não está recebendo nenhum salário seu!
E aposto que você nem mesmo compra roupas
novas para ela! Portanto, em vez de ficar
resmungando, deveria tratá-la com carinho. É aí que
começa a fé. Não suporto ouvir homens reclamando
porque a esposa não pratica ou culpando-a por seus
problemas quando eles mesmos não demonstram
nenhum resultado da prática da fé” (BS, ed. 1.567,
12 ago. 2000, p. A3).
Para conquistar a harmonia familiar, cabe a você
assumir a responsabilidade de praticar o budismo e
comprovar os benefícios por meio da sua postura
como membro da família. O presidente Ikeda
comenta: “Cabe a nós próprios demonstrarmos o
espírito de estimar o Gohonzon e a Soka Gakkai”
(BS, ed. 1.569, 26 ago 2000, p. A3).
Quando não damos importância à nossa postura em
casa, cometemos o erro de deixar o budismo levar a
culpa pelos problemas. Pode parecer que a
oposição dos familiares é em relação ao budismo,
mas a verdade é que o problema está na postura do
praticante. Nesse sentido, o presidente Toda
orientou um membro que sofria com essa situação:
“Como seus filhos não recebem afeição suficiente,
sua família está em desarmonia. Isso não é culpa
dos filhos, mas sim sua culpa, que é pai. Se tentar
pôr a culpa de seu infortúnio no Gohonzon, só vai
piorar a situação” (BS, ed. 1.567, 12 ago. 2000, p.
A3).
Ainda sobre conduta pessoal, ele orientou outra
pessoa cuja esposa era contra a prática budista:
“Você deve cumprir seus deveres como chefe da
família. Não está ganhando dinheiro o suficiente. Um
marido deve adorar a esposa e ter condições de
comprar-lhe um vestido novo de vez em quando”
(Ibidem).
Família é família
“Praticando ou não, família é família”, afirma o
presidente Ikeda. “Não devemos julgar as pessoas
com base no que achamos, decidindo que são boas
porque praticam ou que são más porque não
praticam” (BS, ed. 1.569, 26 ago 2000, p. A3).
Portanto, o verdadeiro “milagre” do santo é você
praticar e comprovar. Essa mudança de consciência
e de postura pessoal abre caminho para a harmonia
familiar por meio da concretização do Chakubuku
nos familiares.

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