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Índice
1. Introdução 2
2. Quantificação das Acções 3
2.1. Acções Permanentes 3
2.2. Acções Variáveis 3
2.2.1. Sobrecargas 3
2.2.2. Força Centrífuga 4
2.2.3. Força de Lacete 4
2.2.4. Força de Arranque e de Frenagem 4
2.2.5. Acções em Passeios e Guardas 5
2.2.6. Acção do Vento Sobre o Material Circulante 5
2.2.7. Acção do Vento Sobre o Tabuleiro 5
2.2.8. Variações Térmicas 6
2.2.9. Retracção e Fluência 6
2.2.10. Acção Sísmica 8
2.2.10.1. Notas Introdutórias 8
2.2.10.2. Análise Longitudinal 8
2.2.10.3. Análise Transversal 10
3. Combinação de Acções 11
4. Materiais Utilizados 12
5. Análise Estrutural 13
5.1. Modelação dos Vãos 13
5.2. Esforços na Laje do Tabuleiro 13
5.3. Análise Longitudinal do Tabuleiro 13
5.4. Dimensionamento do Pré-esforço Longitudinal 14
5.5. Armaduras Ordinárias Longitudinais 16
5.6. Armaduras dos Pilares 16
5.7. Dimensionamento das Sapatas 18
6. Constituição dos Encontros
19
6.1. Notas Introdutórias 19
6.2. Laje de Transição 19
6.3. Espelho 19
6.4. Viga de Estribo 19
6.5. Muro de Testa 19
6.6. Gigantes 19
7. Verificação da Segurança ao Derrubamento e Deslizamento dos Encontros 20
8. Processo Construtivo 21
9. Conclusão 22
10. Anexos 23
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Pontes Estudo Prévio
1. Introdução
2
Pontes Estudo Prévio
2.2.1. Sobrecargas
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Pontes Estudo Prévio
logo: = 0,1
Para ter em conta os efeitos laterais devidos ao lacete deve considerar-se uma
força horizontal, actuando na direcção normal ao eixo da via, ao nível da cabeça do
carril, na posição e sentido que conduzirem aos efeitos mais desfavoráveis para o
elemento em estudo.
Os valores da força de lacete são para o caso de via larga de 100kN.
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Pontes Estudo Prévio
Nas guardas das pontes ferroviárias deve considerar-se, aplicada ao seu nível
superior, uma força horizontal uniformemente distribuída com valor característico
igual a 1,0 kN/m.
Os correspondentes valores reduzidos são nulos.
Por se tratar de uma ponte com vãos pequenos, foram ignorados fenómenos de
instabilidade aerodinâmica sendo, por isso, possível efectuar uma análise estática
equivalente à acção do vento.
O RSA propõe uma análise simplificada através da aplicação de pressões
estáticas obtidas multiplicando a pressão dinâmica do vento por coeficientes de forma.
Os valores da pressão dinâmica do vento, w, estão relacionados com os valores
da velocidade através da seguinte expressão:
w 0,613 v 2
em que :
w – pressão dinâmica do vento (N/m2);
v – velocidade (m/s).
A velocidade é obtida a partir dos valores característicos da velocidade de
rajada do vento, definidos em função da altura acima do solo, h, pela seguinte
expressão:
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Pontes Estudo Prévio
0 , 20
h
v 25 14
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em que h representa a altura acima do solo do tabuleiro.
A expressão anterior é válida para solos com rugosidade do tipo II (zonas
rurais e periferia de zonas urbanas). Pelo facto de a obra de arte estar inserida num
vale, considerou-se como pertencente à zona B devido à exposição ao vento ser
particularmente desfavorável, sendo necessário multiplicar o valor da pressão
dinâmica por 1,2.
O valor do coeficiente de forma (f) a utilizar foi retirado do Anexo I do RSA-
Quadro I-XIII), tendo-se admitindo um rectângulo envolvente da secção do tabuleiro.
As forças globais F, actuantes na direcção do vento numa faixa de altura h 1, são
calculadas pela expressão:
F f h1 w
Os valores reduzidos da pressão dinâmica do vento deverão ser obtidos através
dos seguintes coeficientes:
0 = 0,4 ; 1 = 0,2 ; 2 = 0
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Pontes Estudo Prévio
em que:
AC – área da secção transversal do elemento;
u – parte do perímetro da secção transversal do elemento em contacto
com o ambiente;
- coeficiente dependente das condições higrométricas do ambiente.
C (t , t0 ) a (t0 ) d d (t t0 ) f f (t ) f (t0 )
onde:
f 1
a (t0 ) 0,8 1 C , t 0 0,8 1 ;
f c , t 1,45
d = 0,4;
d (t t0 ) = 0,5 (valor obtido a partir da figura I – 3);
f f 1 f 2 2 1,4 ;
f (t ) f (t0 ) 1 0,3 (valores obtidos a partir do gráfico da função
f (t ) );
a d d f1 f2 f f (t0) f (t) c
0,248 0,4 0,5 2 1,4 2,8 0,3 1 2,41
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Pontes Estudo Prévio
8
Pontes Estudo Prévio
0
0,19 1,0 2,0 0,095
O valor da força que cada pilar absorve é obtido efectuando uma distribuição
da força total de acordo com a rigidez de cada um deles.
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Pontes Estudo Prévio
1 g Fi d i
f
2 Fi di2
em que:
g – aceleração da gravidade (9,8m/s2);
Fi – força cuja intensidade é igual ao peso da massa i;
di – deslocamento provocado na estrutura pelas forças Fi, actuando
simultaneamente na direcção em relação à qual se pretende determinar a frequência
própria.
O valor das massas concentradas corresponde não só aos pilares e encontros,
mas também ao tabuleiro cuja massa foi dividida através de larguras de influência das
estruturas de apoio.
No quadro seguinte é apresentado um resumo dos valores obtidos:
0
0,27 1 2 0,135
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Pontes Estudo Prévio
3. Combinação de Acções
Combinação Fundamental
S d 1,35 S G 1,5 S Q1k 0 S Qk
Combinação Frequente
S d S G 1 S Qki 2 S Qkj
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Pontes Estudo Prévio
4. Materiais Utilizados
Aço de Pré-esforço
fpyd (MPa) 1390
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Pontes Estudo Prévio
5. Análise Estrutural
A modelação dos vãos foi feita de modo a que os pilares não estejam sujeitos a
momentos flectores para as cargas permanentes.
Assim considerou-se:
Troço encastrado-rotulado:
3 EI
L1
Troço bi-encastrado:
4 EI
L2
Igualando as duas expressões tem-se L1 0,75 L2 , como o vão total é de 83m
considera-se o tramo central com 33m e os tramos de extremidade com 25m.
Consola
Laje Interior
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Pontes Estudo Prévio
Deste modo efectuou-se o estudo da secção longitudinal nas zonas dos apoios,
que são as zonas condicionantes e na zona de meio vão.
Para efectuar o cálculo do momento flector nos apoios para a sobrecarga,
definiu-se uma linha de influência para o momento flector em B, fazendo actuar a
sobrecarga nas zonas mais desfavoráveis.
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Pontes Estudo Prévio
Troço bi-encastrado:
2 P eb
MH 1 2 1 2 P eb
3
Os cálculos do pré-esforço foram realizados admitindo-se o mesmo valor de
pré-esforço para as duas vigas devido à sua simetria.
De seguida apresentam-se os cálculos realizados e os resultados obtidos para a
viga em estudo:
Momentos actuantes (combinação frequente):
M M CP 1 M SOB
M M CP 1 M SOB 2 M Temp
P (kN) MH (kNm)
9803,72 5231,28
Ao valor de P foram aplicadas as perdas instantâneas e diferidas (10% e 14%,
respectivamente) e foi considerado que os cabos apenas seriam traccionados a 75% do
seu valor resistente.
P (kN) P0 (kN)
9803,72 12666,3
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Pontes Estudo Prévio
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Pontes Estudo Prévio
l0
i
desprezou-se a excentricidade devido à fluência.
A excentricidade acidental foi considerada igual a l0/300, com um mínimo de
2cm, de acordo com o artigo 63ª do REBAP.
O cálculo da excentricidade de 2ª ordem foi feito utilizando a seguinte
expressão:
1 l02
e2
r 10
em que:
1 5
10 3
r h
onde:
0,4 f cd Ac
N Sd
Com estas excentricidades foram calculados os momentos de 2ª ordem na base
dos pilares devido ao esforço normal (cargas permanentes não majoradas).
Direcção longitudinal:
Direcção transversal:
O cálculo das armaduras foi feito para a situação de flexão desviada com
esforço axial através de tabelas, obtendo-se os seguintes resultados:
Pilar Armadura
P1 10//0.30
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Pontes Estudo Prévio
P2 10//0.30
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Pontes Estudo Prévio
6.3. Espelho
O muro de testa tem unicamente como função suportar o terreno, tendo como
tal ser dimensionado para resistir aos impulsos activos.
6.6. Gigantes
Pelo facto das forças sísmicas serem absorvidas pelos pilares, os gigantes terão
de resistir unicamente aos momentos flectores provocados pelos impulsos do terreno e
ao esforço normal transmitido pelo tabuleiro.
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Pontes Estudo Prévio
FS
Fe tan ,
Fd
em que:
Fe - são as forças estabilizantes;
Fd - são as forças instabilizantes;
’ – ângulo de atrito solo/encontro.
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Pontes Estudo Prévio
8. Processo Construtivo
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Pontes Estudo Prévio
9. Conclusão
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Pontes Estudo Prévio
10. Anexos
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