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Experimento III
Motor de combustão interna
05/04/2019
Grupo 3
Mayara da Silva Souza Silva RA:184506
Tassio Destefani de Souza Valiatti RA:187317
1. INTRODUÇÃO
Motores de combustão interna, desde a invenção em 1876, vem sendo largamente
usado, seja em bombas nas indústrias, nos automóveis e até mesmo nos cortadores de
gramas. Seja qual for seu uso, o princípio de funcionamento é basicamente o mesmo. Nos
motores conhecidos como 4 tempos, primeira é a fase de admissão de ar e combustível
para dentro do cilindro. Em segundo, tem-se a fase de compressão de todo volume no
cilindro, ocorre uma compressão adiabática. A terceira fase é a explosão. Para motores de
ciclo Otto, necessita-se de uma fagulha para a mistura ar-combustível entrar em combustão,
enquanto no ciclo diesel o próprio aumento de pressão gera a explosão. Após tal, é a quarta
e última fase que é a de exaustão dos gases da queima através de uma válvula. A
expansão adiabática leva a máquina ao próximo estado, onde ela perde calor e retorna ao
seu estado inicial, onde o ciclo se reinicia.. É interessante ressaltar que existe os motores
de 2 tempos também, no qual uma volta do êmbolo ocorre admissão, compressão,
expansão e exaustão. Há uma contração da compressão e admissão em um tempo e no
outro a expansão e exaustão dos gases
Abaixo é possível o diagrama P-V do Ciclo Otto, porém de uma forma simplificada
para ter um melhor entendimento sobre tal.
Figura 2 : Diagrama P-V Ciclo Otto
Como citado acima, dependendo do combustível a ser usado haverá ciclos
diferentes. Há :
● Ciclo Otto : Motores à gasolina, alcool e gas natural utilizam esse ciclo
termodinâmico no seu funcionamento. A diferença desse para o outro ciclo, é
que esse precisa de uma faísca para ocorrer a explosão e expansão do
cilindro, terceira fase.
● Ciclo Diesel : Motor movido a diesel. Agora, o terceiro tempo não é usado
fagulha mas a explosão é feita pela própria compressão da mistura
combustível gerando uma auto-ignição
Devido a diferenças nos ciclos reais entre esses dois ciclos, O rendimento das
máquinas Otto é um pouco inferior ao das máquinas Diesel, situando-se entre 22% a 30%
para as primeiras e entre 30% a 38% para as segundas.
2. Tema do Pré-Relatório
Esse trabalho gerado pela movimentação, no caso cilindros, em determinados
níveis de rotação do motor gera a potência do motor. Ou seja, de uma forma simplista, a
potência do motor é a potência útil que o motor gera a cada unidade de tempo.
O termo potência de motores sempre vem acompanhado com o termo torque. Esses
dois são duas coisas distintas e fornecem papéis diferentes. O torque representa a
quantidade de momento que o motor gera a qual será passada aos pneus. Assim, pode-se
falar que o torque quanto de força o pneu exerce sobre o chão.
Apesar de fisica exercerem um objetivo diferente do outro em um automóvel por
exemplo, eles estão diretamente relacionadas. Tomando a potência(P) em Kw, Torque(T)
em N.m e n, rotação do motor, em rpm, tem-se :
2πnT
P = 60.1000
(1)
Sabe-se que motores tem eficiência relativamente baixa, sendo específico para os
de ciclo Otto, de 22%-28%. Há perdas mecânicas e térmicas, por isso essa baixa eficiência
.
Pontos de destaque de perdas são : Perdas no circuito de refrigeração, por atrito, radiação
do calor e perdas no escapamento, seja ela por queima parcial do combustível e na forma
de entalpia sensível. A eficiência pode ser calculada como :
P útil
η= P total .
(2)
Sendo a Ptotal a máxima potência teórica gerada com o combustível
3. Planejamento experimental
T = mag
(3)
T = torque
m = massa (kg)
a = distância entre o peso de calibração e o eixo do dinamômetro
g = aceleração da gravidade
Neste experimento temos que calcular da potência que será dada por:
σp2 = 2ΠT
60000 σn2 + 2Πn 2
60000 σ T , (4)
5. Referências