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PIC16F877A
𝑉𝑅𝐸𝐹
𝑟𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 =
2𝑛
onde:
𝑉𝑅𝐸𝐹 = tensão de entrada no conversor
𝑛 = número de bits do conversor (quantidades de bits que compõe um degrau)
Para exemplificar ainda mais, na tabela abaixo você tem o comparativo do valor da
resolução para uma conversão do valor de 5 Volts com ADC’s de 8 e 10 bits.
Analogico para Digital - AD
Analogico para Digital - AD
Analogico para Digital - AD
ADC de 8 bits ADC de 10 bits
Valor a ser convertido = 5V Valor a ser convertido = 5V
Vamos a um exemplo bem simples. Digamos que durante uma experiência qualquer, com
dois conversores ADC diferentes, um com 8 e outro com 10 bits de precisão, medindo uma
tensão com 3,41VDC obtivemos os seguintes resultados:
Apesar do modelo possuir 8 canais para conversão, ele só possui um único conversor. Os canais são na verdade
entradas ligadas através de uma “chave” que pode ser selecionada internamente através do programa. Assim,
apenas uma única conversão pode ser feita por vez.
Analogico para Digital - AD
TENSÂO DE REFERÊNCIA
O valor apresentado pelo ADC leva em conta, sempre, a referência selecionada. Ou seja,
quando a referência VREF+ selecionada for VDD, por exemplo, a conversão máxima 5VDC
será representada pelo valor 1024.
Porém se você optar por utilizar os pinos RA3 e/ou RA2 como entrada para diferentes
tensões de referência, a máxima conversão retornada como 1024 terá exatamente o valor
inserido no pino RA3 ou ainda a diferença entre RA3 e RA2, caso VREF- tenha sido
selecionado também. De qualquer maneira, é necessário observar os valores máximos e
mínimos para trabalhar com tensões de referência externas no PIC.
Um outro detalhe muito importante sobre o conversor analógico interno do PIC diz respeito a sua
velocidade. Toda amostragem feita é realizada pelo processo Sample and Hold (amostra e congela).
O conversor possui um capacitor interno (120 pF) que é ligado ao canal analógico selecionado
durante a amostragem do sinal. Assim, ele é carregado com a tensão presente na entrada. Quando um
processo de conversão tem inicio, o capacitor é desligado do canal selecionado, mantendo assim a
tensão anteriormente presente na entrada. Assim, mesmo que a tensão na entrada sofra pequenas
variações, estas não afetarão a conversão que agora está em andamento internamente.
Devido a este fato você deve tomar muito cuidado durante suas “medidas analógicas” com o PIC.
Digamos que entre uma leitura e outra o capacitor se descarregue por completo. Para que uma nova
conversão possa ser feita de maneira adequada, é necessário esperar pela carga total do capacitor.
Assim é necessário que entre uma leitura e outra haja um tempo (tempo de adequação do capacitor).
Recomenda-se que na pior das hipóteses este não seja inferior a 40 us (40 x 10−6 s).
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VELOCIDADE DE AMOSTRAGEM E SELEÇÃO DO TAD
A escolha correta para este caso seria FOSC / 32. Com este valor obteríamos um TAD de 1,6 µs
aproximadamente. Multiplicando o total obtido nosso tempo total seria de aproximadamente 22 µs.
Se a cada leitura entre um ou mais canais, um tempo de 40 µs fosse dado, estaríamos mais que
dentro dos nossos limites.
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TAREFAS
1) Escrever o firmware para mostrar o valor de conversor A/D do canal 0 através dos LEDS
conectados no PORTD. Dividir o valor lido por 4 para condicionar o resultado em 8 bits:
2) Escrever o firmware para digitalizar o valor analógico do sensor de temperatura LM35 (10mV/°C)
e ajustar a velocidade de um motor de corrente contínua de acordo com a temperatura. Quanto
maior a temperatura maior a velocidade.
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CRÉDITOS
http://www.arnerobotics.com.br/