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RIO DE JANEIRO
2017
ARTHUR ALBERTO MACEDO DA SILVA RESENDE
GUSTAVO VARGAS MACHADO
JOÃO GABRIEL DA SILVA COELHO
RIO DE JANEIRO
2017
ARTHUR ALBERTO MACEDO DA SILVA RESENDE
GUSTAVO VARGAS MACHADO
JOÃO GABRIEL DA SILVA COELHO
___________________________________________________
Assinatura do Orientador
NOTA FINAL:____________
AGRADECIMENTOS
The Global Maritime Distress and Safety System (GMDSS) is an automated system that
uses the COSPAS-SARSAT system satellites. This monograph shows the GMDSS objective,
its coverage areas, the communication equipment required for each navigation area, SAR
coordination, INMARSAT system, NAVITEX, SART and digital selective calling (DSC).
Through adequate equipment, GMDSS increases Security and makes it easier to rescue
distressed ships, ships and aircraft, since such a system simplifies the communication and
locating of the distress call and also allows rapid spread of emergency and safety
communication.
Figura 1: COSPAS-SARSAT 11
Figura 2: Sistema GMDSS 16
Figura 3: Áreas de cobertura dos satélites inmarsat 17
Figura 4: Estação terrena costeira 18
Figura 5: Satélites COSPAS-SARSAT 21
Figura 6: Esquema de funcionamento do EPIRB 22
Figura 7: Equipamento DSC 24
Figura 8: Mensagem de Socorro no DSC 26
Figura 9: Equipamento AIS SART 28
Figura 10: Esquema de funcionamento do SART 30
Figura 11: Estrutura operacional do sistema SafetyNet 35
Figura 12: Mapa de coberturas dos satélites e NAVAREAs INMARSAT 36
Figura 13: Áreas Marítimas na Groelandia 39
LISTA DE TABELAS
1. INTRODUÇÃO 9
2. SISTEMA GLOBAL DE SOCORRO E SEGURANÇA MARÍTIMO 11
2.1 Conceito 11
2.2 Funções 12
2.3 Meios terrestres de Comunicação do sistema GMDSS 13
2.4 Meios de Comunicação do sistema GMDSS por satélites 14
2.5 SAR 14
3. COMPONENTES DO SISTEMA GMDSS 16
3.1 Sistema INMARSAT 16
3.1.1 Segmento aeroespacial 16
3.1.2 Estações terrenas costeiras (CES) 17
3.1.3 Estações terrenas de navio (SES) 18
3.1.4 SES INMARSAT B 18
3.1.5 SES INMARSAT C 19
3.1.6 Receptor de chamada em grupo concentrado (EGC) 19
3.1.7 SES INMARSAT Fleet 77 20
3.2 SISTEMA COSPAS- SARSAT 20
3.2.1 Balizas 22
3.3 DSC 24
3.3.1 Características Técnicas 24
3.3.2 Tipos de chamada DSC 25
3.3.3 Chamadas de Socorro 26
3.4 Dispositivos de localização para busca e salvamento 28
3.4.1 SART 28
3.4.1.1 Características Técnicas do SART 29
3.4.2 AIS-SART 30
4. SISTEMAS DE SEGURANÇA DE INFORMAÇÃO MARÍTIMA (MSI) 32
4.1 NAVTEX 32
4.2 Safety NET 34
5. ÁREAS MARÍTIMAS GMDSS 37
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 40
REFERÊNCIAS 41
9
1. INTRODUÇÃO
por dia. Fora do horário de serviço, um receptor de alarme automático era ligado, mas isso
exigia a transmissão de um sinal de alarme demorado antes do próprio SOS e nos trópicos
onde as tempestades elétricas causavam frequentes alarmes falsos, o alarme automático
era geralmente desligado.
Uma tragédia recente ilustra as deficiências do sistema de travessia tradicional. Em
28 de setembro de 1994, a balsa de passageiros MV Estonia virou no Mar Báltico, com a
perda de 852 vidas. Ela carregava equipamentos W/T e R/T em uma sala de rádio, tripulada
por rum oficial de rádio de plantão de 1900 as 0100. As frequências de socorro R/T em MF
e VHF também eram monitoradas no passadiço. O oficial de rádio estava fora do serviço
(?), quando a emergência começou em torno 0122, e o segundo oficial iniciou o trafego de
socorro do passadiço, em uma frequência VHF, com o terceiro oficial assumindo dois
minutos depois. A primeira chamada foi muito breve, contendo apenas MAYDAY e o nome
Estônia, sem posição ou detalhes da emergência. Da primeira chamada até a última, o
trafego de socorro envolvendo o Estônia durou apenas oito minutos e sete antes de dar sua
posição. As chamadas de MAYDAY foram recebidas por quatorze navios e estações
terrestres, mas não Helsinki
Radio, que não estava constantemente vigiando as frequências de socorro. O centro
de coordenação de resgate marinho em Turku os recebeu, mas não reconheceu de
imediato. Depois que Turku finalmente solicitou que Helsinki retransmitisse a mensagem de
socorro, este último na verdade transmitiu um PAN-PAN, uma mensagem de urgência de
menor nível, vinte minutos depois do tráfego de socorro do Estônia ter chegado ao fim.
Nenhum coordenador da missão, conforme recomendado na Convenção de Busca e
Salvamento da Organização Marítima Internacional (OMI), foi designado; o tráfego de
socorro foi conduzido principalmente em sueco ou em finlandês, com muito pouco de inglês,
e a forma das chamadas não cumpriu às normas de rádio. A Comissão investigando o
acidente descobriu “com arrependimento” que as mensagens de socorro atualmente “são
muito raramente transmitidas de forma correta”.
Nenhum exemplo melhor poderia ser citado para demonstrar a necessidade de um
sistema marítimo de socorro e segurança mais atualizado.
11
2.1 Conceito
Figura 1: COSPAS-SARSAT
2.2 Funções
O GMDSS tem por objetivo básico alertar o mais rápido possível as Autoridades
Marítimas de busca e salvamento em terra além do tráfego de outras embarcações que se
encontram nas proximidades de outras embarcações que se encontre em perigo, para que
o processo de busca e salvamento seja feito.
De acordo com a convenção SOLAS, todo navio, quando no mar, deve ser capaz de
cumprir as seguintes funções de comunicações:
• Transmitir alerta de socorro navio-terra por pelo menos dois meios
independentes, cada um usando serviço de radiocomunicação diferente.
• Recepção de alerta de socorro terra-navio.
• Transmissão e recepção de alerta de socorro navio-navio.
• Transmissão e recepção de comunicações de busca e salvamento.
• Transmissão e recepção de comunicação na cena de ação.
• Transmissão e recepção de sinais para localização.
• Transmissão e recepção de informação de segurança marítima.
• Transmissão e recepção de radiocomunicações gerais de e para sistemas ou
redes baseadas em terra.
• Transmissão e recepção de comunicação passadiço-passadiço.
O GMDSS utiliza um conjunto de nove dígitos, denominado Identidade do Serviço
Móvel Marítimo (MMSI), para identificar um navio um grupo de navios ou uma estação
costeira.
O MMSI é uma espécie de identidade de cada estação. É formado por uma série de
13
nove dígitos que são transmitidos pelos sistemas de rádio, de forma a identificar estações
de navio, assim como estações costeiras e chamadas em grupo de navios. Essa identidade
é formada de forma que possa ser usada por usuário de telefone ou telex conectado às
redes telefônicas comuns, permitindo chamar as estações de navio automaticamente.
Essa identidade deve ser inserida nos recursos do GMDSS que o navio SOLAS possuir
(EPIRB e DSC). Os navios não-SOLAS que tenham recursos do GMDSS devem inserir
também em seus equipamentos um MMSI.
Assim, todo navio SOLAS e outras embarcações equipadas com sistema de
radiocomunicação automático, incluindo Chamada Seletiva Digital e/ou que tenha
dispositivos do GMDSS, como EPIRB ou DSC, deve ter um MMSI. Os três primeiros dígitos
para os navios indicam a área geográfica do país responsável pela estação e são
conhecidos como dígito de identificação marítima (MID). O MID do Brasil é 710.
Nas comunicações terrestres, a chamada seletiva digital (DSC) forma a base para
alerta de socorro e comunicações de segurança.
Comunicações de segurança e alertas de socorro, em seguida a uma chamada DSC,
devem ser conduzidas por radiotelefonia ou radioteleimpressão, ou ambos.
2.5 SAR
medidas preventivas executadas por pessoal qualificado em atividades SAR; para tal, o
serviço deve dispor de meios eficientes para receber e transmitir sinais de socorro.
A principal unidade operativa de uma Organização SAR é o Centro de Coordenação de
Salvamento, conhecido pela sua sigla em inglês RCC (Rescue Coordinator Centre), sendo,
este o local de onde é coordenada e dirigida uma operação SAR de cada Região de Busca
e Salvamento Marítimo; quando esta Região é muito extensa, não sendo possível uma
coordenação eficiente por parte da RCC, são estabelecidos os Subcentros de Salvamento
(RSC).
A base regulatória para a organização de sistemas SAR à nível global, regional e
nacional foi documentada por intermédio da IMO.
16
Fonte: icseletronics.com
Fonte: panoramico.com
.
3.1.3 Estações terrenas de navio (SES)
substituir o analógico INMARSAT A, porém seus sinais não eram suportados pelos satélites
modernos. Os serviços do INMARSAT B foram retirados de operação, em 31 de dezembro
de 2014. O INMARSAT B provia serviços de voz, telex, fax e dados em velocidades de 9.6
kbps a 64 kbps.
3.2.1 Balizas
Fonte: marineinsight.com
23
3.3 DSC
Figura 7: Equipamento DSC
Como parte do sistema GMDSS foi também introduzida a Chamada Seletiva Digital
(DSC), que é projetado para a Chamada Automática de uma estação e alerta de
emergências. Cada chamada consiste em um aglomerado de informações digitadas.
Podem ser enviadas para todas as estações ou para uma estação individual, ou para um
grupo de estações.
O sistema é usado por navios e estações costeiras nas frequências MF, HF ou VHF
de comunicação marítima.
O sistema é síncrono, utilizando dez unidades de código de detecção de erro. A
informação na chamada é apresentada como uma sequência de sete unidades de
combinações binárias.
• Recommendation ITU-R M.493 ‘Digital Selective Calling System for use in the
Maritime Mobile Service’
• Recommendation ITU-R M.541 ‘Operational Procedures for the use of digital
selective-calling (DSC) equipment in the Maritime Mobile Service’
Fonte: furuno.com
27
3.4.1 SART
Fonte: Egmdss.com
3.4.2 AIS-SART
distintos. Um canal opera em 161,975 MHz (canal AIS 1) e o outro em 162.025 MHz (canal
AIS 2) e quatro mensagens são enviadas em cada um deles. Só é necessária a recepção
de uma dessas mensagens para a obtenção de uma posição precisa. Entretanto, o envio
de múltiplas mensagens assegura que isso vá acontecer.
Qualquer equipamento capaz de receber um sinal AIS também pode receber o AIS-SART.
A identificação é apresentada com a hora, posição, marcação e distância. Nas cartas
eletrônicas sua apresentação é mostrada com uma cruz dentro de um pequeno círculo.
Assim como o SART, esse equipamento tanto pode ser portátil, para uso a bordo dos navios,
ou transportados para qualquer embarcação de sobrevivência.
O alcance de detecção do AIS-SART depende do interrogador; para navios com
antena de 17 a 19 metros acima do nível do mar, ele responde a cerca de 8 a 9.5 milhas
náuticas; para helicópteros a altura de 300 a 1000 pés, de 32.5 a 40 milhas náuticas; e para
aeronaves a altura de 5000 a 20000 pés, responderá num alcance de 79 a 129 milhas
náuticas.
32
4.1 NAVTEX
Em português:
·23 Frequência: 490 kHz
·24 Frequência: 490 kHz
·25 Horário (Horas UTC):
·26 MonsantoRadio: 0100 / 0500 / 0900 / 1300 / 1700 / 2100
·27 HortaRadio: 0130 / 0530 / 0930 / 1330 / 1730 / 2130
·28 Período: 10 minutos
A seguir ao Código Bl, B2, B3, B4 segue-se o texto restante terminando com NNNN
(fim de mensagem).
Fonte: egmdss.com
Fonte: egmdss.com
37
Para uso do GMDSS, as águas do mundo todo são divididas em quatro zonas
marítimas de acordo com aproximidade com a terra ou disponibilidade com a tecnologia de
comunicação. Por um lado, a área do mardescreve os serviços disponíveis a partir da CRSs,
enquanto, por outro lado, definir que equipamentos de rádio os navios deve transportar.
A idéia é que a área em que o navio respeite suas próprias limitações e necessidades
diferentes.
A tabela a seguir inclui as informações sobre cobertura de comunicação via satélite
e rádio para navio SOLAS e seus requisitos e equipamento obrigatório para todas as Áreas
Marítimas GMDSS.
Tabela 2: Áreas do GMDSS
Fora da Area A1
Dentro do alcance MF (Medium
Frequency) DSC Cobertura MF radio
do CRSacompanhado por MF – DSC, RT e Telex 406 MHz EPIRB
A2 RT Adicionando SART
Acima de 150Nm mar a fora, as O equipamento VHF radio de mão (HT)
vezes possíveis até 400Mn ou para area A1.
mais a partir da costa
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Adicionando
A3 Sistema de
recepção
do MSI na Area A3
(EGC ou Radio
Telex)
Adicionando
Todos os
equipamentos para
as Areas A1 & A2
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRASILEIRO, CMG (Ref) Sérgio Silvan. Erog: Especial de radiooperador geral. 3 ed. Rio
de janeiro: Marinha do Brasil, 2011. 189 p.
IMO, . GMDSS Manual: global maritime distress and safety system. 2013 ed. [S.L.]: CPI
Group (UK) Ltd, 2013. 790 p.