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Direito Civil

Pessoa natural
A existência da pessoa natural termina com a morte. Presume-se a morte:
SEM decretação de ausência depois de esgotadas todas as buscas e averiguações sobre a pessoa, devendo
a sentença fixar a data provável do falecimento.
SEM decretação de ausência se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado
até (DOIS) anos após o término da guerra.
SEM decretação de ausência se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida,
depois de esgotadas as buscas e averiguações.
COM decretação de ausência se a pessoa desaparecer do seu domicílio sem deixar representante ou
procurador.
simultânea se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião (NÃO SE PODENDO AVERIGUAR) se
o falecimento de um deles precedeu ao do outro.
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o
término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de
esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Art. 9o Serão registrados em registro público:
I - os nascimentos, casamentos e óbitos;

II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;


III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o
restabelecimento da sociedade conjugal;

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

Um escritor pretende publicar uma biografia não autorizada de um ex-jogador de futebol. Este, sabendo da
intenção do escritor, notifica-o extrajudicialmente, ordenando que o livro não seja publicado. É possível
afirmar corretamente:
R: o livro pode ser publicado sem prévia autorização do ex-jogador e não pode ser recolhido por decisão
judicial, podendo o ex-jogador requerer reparação civil ou direito de resposta, nos termos da lei.

* Se ficar constatado que houve abuso da liberdade de expressão e violação à honra do indivíduo
retratado, este poderá pedir:

• a reparação dos danos morais e materiais que sofreu;


• a retificação das informações veiculadas;

• o direito de resposta, de ressalva e de nova edição com correção;

• e até mesmo, em último caso, a responsabilização penal do autor da obra.

De acordo com o Código Civil, toda pessoa tem direito ao nome, nele, compreendidos o prenome e o
sobrenome. A lei de registros públicos e a atual jurisprudência do STJ admitem alteração
R: de prenome e do sexo/gênero dos transexuais mesmo sem a realização da cirurgia de
transgenitalização.
a) no prenome, desde que substituído por apelido notório no ambiente familiar.

Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição por apelidos públicos
notórios. (Redação dada pela Lei nº 9.708, de 1998) (Vide ADIN Nº 4.275)

b) no prenome, em caso de fundada ameaça decorrente da colaboração com a apuração de crime, por
determinação administrativa de juiz. Decisão Judicial e não Administrativa

c) de nome nos dois primeiros anos após ter atingido a maioridade civil, desde que não prejudique os
apelidos de família. Um ano. Art. 56 da Lei de Registros Públicos - LEI Nº 6.015/1973.

Art. 56. O interessado, no primeiro ano após ter atingido a maioridade civil, poderá, pessoalmente ou por
procurador bastante, alterar o nome, desde que não prejudique os apelidos de família, averbando-se a
alteração que será publicada pela imprensa.

d) de prenome e do sexo/gênero dos transexuais mesmo sem a realização da cirurgia de


transgenitalização. CORRETA - ADI 4275 - Decisão de 01 de março de 2018

e) de prenome e sobrenome suscetíveis de expor ao ridículo os seus portadores, sendo necessária


audiência do Ministério Público para os menores de dezesseis anos. Tem que ter autorização Judicial
- Art. 57 da Lei de Registros Públicos - LEI Nº 6.015/1973.

Art. 57. A alteração posterior de nome, somente por exceção e motivadamente, após audiência do
Ministério Público, será permitida por sentença do juiz a que estiver sujeito o registro,

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