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O Judô é um esporte de combate praticado como arte marcial, oferecendo aos seus

praticantes a oportunidade de superarem as suas próprias limitações físicas, mentais e


espirituais.

Conhecer um pouco a história do judô desde os primórdios até os dias atuais, nos
permite fascinar facilmente por um universo prodigioso e cativante. Mergulhar a fundo em
cada personagem que protagonizou a propagação desta arte milenar, e foi responsável em
torná-lo reconhecido pelos quatro cantos do mundo. Revela homens comuns que
determinadamente defenderam aquilo que criam e que não se permitiram aplacar pelos
obstáculos que poderiam surgir. Guerreiros do esporte, guerreiros da vida, que desbravaram
épocas e tornaram-se imortais pela coragem peculiar destes heróis de quimono.

Um corpo são, uma mente sã, agilidade, equilíbrio, velocidade, coordenação,


flexibilidade, disciplina, valores como: honestidade, humildade, solidariedade e respeito,
fortalece a parte espiritual, tudo isso se resume num só nome – JUDÔ.

Numa perspectiva renovada, mas com a ideologia da velha guarda do judô, pois é
fundamental manter-se conectado com os princípios e conhecimentos transmitidos pelos
mestres, a nova geração é regada também pelo caráter competitivo.

Santos tem tradição no judô nacional, há décadas tem enviado atletas da região para
representar a cidade nos Jogos Pan-americanos, Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais.

Possuímos grandes nomes da cidade que integram esta nova geração de um celeiro de
craques do tatame. E nosso coração vibra com satisfação, a honra da oportunidade em redigir
uma história espléndida e majestosa, que atravessou as fronteiras para ser história na nossa
cidade de Santos.

A História do Judô em Santos a partir de 1980


Por Jenifer Pavani Ribeiro

Há alguns anos o Judô tem se mostrado uma das maiores paixões dos esportistas natos
da Baixada, praticamente igualando–se a paixão nacional – o futebol. Ainda que o futebol
santista recrute verdadeiros fenômenos, o judô não tem deixado em nada a desejar.
Constatamos um crescimento exorbitante na prática do Judô de alto nível competitivo. alem
do esportivo e didático.

Algo que se torna evidente devido a proliferação das diversas escolas de judô por todo
o país, permitindo satisfatoriamente que os atletas desta modalidade, deixem de ser simples
promessas, e integrem uma ampla galeria de campeões, que conquistaram Torneios de âmbito
nacional e internacional, Campeonatos Mundiais, Sul-Americanos, Pan-Americanos,
Olimpíadas, entre outros.

Obviamente que a consagração merecida de muitos atletas é alcançada nestas


conquistas. Temos o privilégio, a satisfação e o orgulho de dizer, que uma grande parte dos
judocas da Baixada são protagonistas destas conquistas, contribuindo significantemente para a
obtenção de títulos inéditos. Registrando com bom êxito suas participações na História do
Judô, e perpetuando seu nome na História Esportiva.

Contemplamos uma glória inenarrável ao acolhermos em nosso berço, nossa Santos,


atletas promissores e exemplares, que incentivam efetivamente a futura geração de
campeões. Trazendo orgulhosamente a memória santista, o apogeu do brado retumbante, que
se fez e se faz presente com as lágrimas da vitória tão almejada.

A busca por uma modalidade esportiva aumenta intensivamente a medida das


conquistas de grandes títulos, não se distinguindo no Judô. Nos anos 80, o domínio do Judô
Santista foi para as mãos da Associação de Judô Paulo Duarte, de onde saíram os irmãos e
atletas olímpicos Ricardo Sampaio (Seul-1988) e Rogério Sampaio (Barcelona-1992)

Com a conquista do segundo ouro do judô brasileiro em Olimpíadas, e a única


medalha de ouro individual do país obtido por Rogério Sampaio nas Olimpíadas de Barcelona
(1992), o judô que já era um dos esportes mais praticados em Santos há bastante tempo,
tornou-se uma febre incontida, trazendo um novo alento aos jovens da região, que passaram a
buscar as academias de judô com veemência. Tendo esta constatação com a participação de
atletas santistas no Campeonato Sul-Americano de Judô em Buenos Aires, Argentina (1993).
Foram 11 medalhas, sendo 7 de ouro, 3 de prata e 1 de bronze conquistadas por atletas da
região.

Certamente foram revelados grandes nomes por intermédio dos Clubes da Baixada,
mas acentuaremos alguns destaques de suma importância para sua década. Que não foram
simples diferenciais na seleção santista de Judô, mas pelo seu alto nível competitivo,
mostraram-se imprescindíveis em competições internacionais, defendendo a seleção brasileira
de judô.
O maior destaque de 1970/1980

 Carlos Alberto Monteiro Carneiro da Cunha (1975 q 1985)

Atleta de maior destaque entre 1976 a


1981

Nasceu no dia 10 de maio de 1959, na cidade de Santos/SP.

Na metade dos anos 70, era a promessa do judô santista, iniciando seus treinamentos
e sua trajetória esportiva na Academia Estrela de Ouro, com o Professor Ricardo Arasaki,
formando-se judoca na Academia Humberto Jo-Hirano.

Integrou a Seleção Santista de Judô e participou consecutivamente dos Jogos


Regionais e Abertos do interiorde 1977n a 1984. Fazendo parte da Seleção Brasileira de Judô
de 1976 a 1981, sendo o maior destaque do período de 1975 a 1985. Fez parte da 1ª equipe
completa a estagiar no Japão; participou da 1ª Copa Jigoro Kano (1978), com vários estágios de
treinamento no Japão e Europa; foi campeão dos Jogos Pan-Americanos em Porto Rico (1979);
Bicampeão dos Jogos Sul-Americanos; integrou a equipe da Seleção Brasileira nas olimpíadas
de Moscou (1979).

Atualmente é Web-designer , economista, auditor e programador

Os irmãos Sampaio
 Ricardo Cardoso Sampa

Nasceu em 05 de agosto de 1963, em Santos. Iniciando-se no judô em 17 de março de


1972, com o Professor Paulo Duarte. Integrou a Seleção Santista de Judô, participando dos
Jogos Regionais e Abertos de 1979 a 1983, quando se ausenta temporariamente para defender
a Seleção de outro município, retornando de 1987 a 1988.

Foi pentacampeão paulista; tetracampeão brasileiro; pentacampeão dos jogos Abertos;


campeão Sul-Americano em 85, 86 e 88; medalha de bronze no Mundial Universitário de 1986;
e integrou a equipe da Seleção Brasileira nas olimpíadas de Seul, em 1988.

Um atleta de ponta que era uma promessa para o Judô Brasileiro, tendo bruscamente sua
trajetória interrompida, devido ao seu falecimento precoce no dia 28 de abril de 1991.
Uma Carreira promissora encerradaprecocemente

 Rogério Cardoso Sampaio

Medalha de ouro nas Olímpiadas de Barcelona, Rogério


Sampaio -e um exemplo de humildade e do espírito do
Judô

Nasceu em 12 de setembro de 1967, na


cidade de Santos. Iniciou a prática de Judô
em1972, com o Professor Paulo Duarte, na
Associação de Judô Paulo Duarte.

Rogério Sampaio é um exemplo de humildade, mesmo após a conquista da medalha de


ouro nas Olimpíadas, manteve-se acessível e atencioso a todos, um verdadeiro modelo do
espírito do judô.
Seu currículo é um primor, foi Campeão no Pan-americano Juvenil em 1985; Campeão
Paulista em 83, 86, 89 e 98; Campeão Sul Brasileiro, Campeão do Torneio Aberto da Argentina;
Campeão Brasileiro e 5º lugar no Mundial Júnior em 1986; Em 1987, foi campeão no Pan-
americano Juvenil; em 1988, foi campeão dos Universitários Paulista e Brasileiro, Bronze no
Aberto da Hungria e da Tchecoslováquia. Em 1990, venceu a Copa Kodokan Pan-americana, e
foi campeão por equipes em 1983 e no individual em 1998; Campeão do Aberto na
Tchecoslováquia em 1989; Campeão Paulista em 1991; Campeão Brasileiro em 1991; Campeão
da Copa Kodokam Internacional em 1992/ Campeão no torneio Aberto da Suiça e de Leonding
(Áustria), e Campeão Olímpico em Barcelona (Espanha). Em 1993, foi Campeão Sul-americano
e bronze no Mundial Sênior no Canadá. Campeão no Mundial Universitário em 1994; Bronze
no Torneio Guido Sieni, na Itália e Campeão Universitário Sul-americano no Chile, em 1997.

É o proprietário da Associação de Judô Rogério Sampaio, estabelecida no município de


Santos.

O Formador de Campeões

 Paulo Roberto Duarte de Almeida


Técnico e Formador de Grandes Campeões da
Baixa Santista

Não há como recordar dos grandes campeões sem lembrar-se de suas origens. E tratando-
se de formação exemplar e técnica, associamos facilmente a criação ao criador.

Aos 65 anos, 58 deles dedicados ao judô, o kodansha Paulo Duarte é um transmissor de


sabedoria através de seus ensinamentos de vida e de esporte.

A história de Paulo Duarte no judô começa aos sete anos, e desde muito cedo já sabia o
que iria fazer para o resto da vida: viver de e para o judô. Teve sua vida de atleta abreviada,
aos 18 anos, sofreu uma lesão no joelho quando treinava. Após a cirurgia para corrigir a lesão,
teve uma infecção hospitalar, e foi obrigado a amputar a perna direita.

Sua história de vida é um exemplo, sua obstinação e seu talento nato permitiu-o que
superasse esta fase atribulada, permitindo que iniciasse sua carreira como técnico bem cedo.
iniciou na Associação União Antioquina, em Santos. Funda em 27 de fevereiro de 1972 a
Associação de Judô Paulo Duarte, que seria o local da preparação de grandes campeões, que
encontraram no professor Paulo Duarte o conhecimento do Judô para eleva-los aos mais
importantes pódios do mundo: Rogério Sampaio, Ricardo Sampaio, Danielle Zangrando,
Leandro Guilheiro, entre outros. Para Duarte os professores pontuam o caminho e deixam que
os alunos cheguem. Paulo Duarte utiliza dois métodos de judô. Um para para quem quer ser
competidor, outro mais leve. Foi graduado 6º Dan pela Confederação Brasileira de Judô, em 02
de maio de 1990.

Fonte: http://www.cbj.com.br/noticias/3660/sensei-paulo-duarte-descobridor-de-perolas-
participa-de-treinos-da-selecao.html
Paulo Duarte é formador de uma seleta gama de campeões, um exempli de vida, superação e profissional

 Marcos Alexandre Daud

Marcos Daud um dos grandes ícones de sua época do


Judô Brasileiro

Nasceu no dia 02 de fevereiro de 1970, na cidade de Santos/SP.


Marcos Daud iniciou a prática do judÇo em 1977, em 1986 forma-se e torna-se faixa preta,
registrado na Federação Paulista de Judô e Confederação Brasileira. Foi um dos pupilos do
técnico Paulo Duarte, um atleta de destaque para sua época no Judô Brasileiro, conquistou
muitos títulos de âmbito nacional e internacional, ampliando e qualificando seu currículo
esportivo, tornando-se uma referência em virtude de seu empenho para as gerações
posteriores.

Foi vice-campeão no Mundial Júnior na França e Hexacampeão Brasileiro e Paulista, em


1990; medalha de bronze no US Open nos Estados Unidos, em1991 e 1993; Campeão Europeu
Fase Suíça e vice-campeão Europeu Fase República Tcheca em 1992;medalha de bronze no
Torneio Europeu Fase Polônia, em 1993; Campeão Mundial Master - categoria médio (até 90
kg) nos estados Unidos, Campeão Mundial por Equipe e Campeão Mundial Absoluto, em 2001;
Integrou a Seleção Santista de Judô, competindo consecutivamente dos Jogos Abertos e
Regionais do Interior, de 1985 a 2006.

Atualmente Marcos Daud é proprietário da Academia Marcos Daud e e é preparador físico


de uma seleta gama de campeões, e atua como técnico da Seleção Santista de Luta Olímpica.

Fonte: Acervo CME- localizado na Praça Engenheiro José Rebouças s/ nº, Santos/SP

http://www.folhadaregiao.com.br/jornal/2003/10/10/espo01.php?PHPSESSID=6861c4c2
db9a978d316ab4eab6c56207

http://www.brasilholding.com.br/brancozanol/papo.asp?COD_SITE=105

http://workshopjudojiujitsu.wordpress.com/about/

http://judofoz.com/brasilem/mundiais.php

Matcos Daud lutando ccom o campeão olímpico Aurélio Miguel.


 Rafael Souza da Rocha

Nascido no dia 29 de março de 1971, em Santos/SP.

Iniciou a prática do judô no Clube de Regatas Santista, com o Professor Agostinho Feijó da
Purificação, posteriormente tornou-se aluno da Associação de Judô Rogério Sampaio.

Rafael foi campeão paulista de 1990 a 1996, vice-campeão brasileiro em 1996, campeão
brasileiro em 1998, campeão pan-americano em 1998 e vice-campeão no mundial de 1998.
Rafael também participou dos Jogos Abertos do interior em 2001.

A perda de um outro campeão

 Fabiano de Oliveira Ramos

Nasceu em Santos/SP, em 1973.

Fabiano Ramos iniciou a prática do Judô ainda criança no Santos Futebol Clube, com o
Professor Sadao Fleming, posteriormente tornando-se aluno da Associação Atlética Portuários
de Santos, com o Professor José Gomes de Medeiros. Após retornar com a medalha de ouro
dos Jogos Pan-americanos em 1993, torna-se atleta da Associação de Judô Rogério Sampaio.
Um grande atleta que sem dúvidas teria uma carreira brilhante dentro da história do judô,
exceto se o destino não lhe reservasse um final trágico, no que deveria ser um final de semana
de descanso no litoral santista.

Fabiano falece prematuramente no dia 21 de fevereiro de 1999, aos 25 anos, após


acidentar-se ao mergulhar na Praia do Curral, em Ilha Bela/SP, batendo a cabeça num banco
de areia e fraturando a coluna cervical. Foi submetido a uma cirurgia para fixar sua coluna,
porém a lesão era irreversível e o atleta ficou tetraplégico, respirando com o auxílio de
aparelhos, teve uma parada cardíaca ao ser submetido a uma traqueostomia.

Aoa 25 anos Fabiano Ramos falece em um acidente


em 1999
O judoca foi campeão Sul-americano e Pan-americano em 1993, e Campeão Brasileiro
de Judô em 1994, além de conquistar diversos títulos de âmbito estadual e regional. Integrou a
Seleção Santista de Judô de 1991 a 1998.

Jogos Regionais 1990, Cubatão. Da esquera para direita: Valter Tavares, Paulo Goulart, Marcos Daud, Ivo
Nascimento, Ariovaldo, Valtinho (Biro), Fabiano Ramos e Jairo (Leco).,

 Rúbia de Araújo Santos

Um grande destaque do Judô Feminino na sua época de


competições

Nascida no dia 30 de junho 1974, em Santos/SP.


Conquistando diversos títulos de âmbito nacional e internacional, Rúbia foi um grande
destaque para o judô feminino na sua época de competições.

Foi Campeã Sul-americana e Pan-americana. Integrou a Seleção Santista de judô de 1991 a


1993, encerrando definitivamente sua carreira de judoca para casar-se.

Campeonato Brasileiro - Seleção Paulista de Judô – entre as atletas duas judocas brasileiras: Rúbia de Araújo
Santos (2ª em pé da esquerda para direita) e Andréia Bwerti (1ª de joelhos da esquerda para direita)

Fonte: http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0276g.htm e relatos do Kodansha José


Gomes de Medeiros.

O Judô Feminino

O Judô Feminino brasileiro começou a destacar-se e ter importância nos anos 80, quando
foi realizado o primeiro Campeonato nacional e mundial da categoria. Repercutindo na década
posterior (1990), em Santos, quando o judô feminino começa a crescer e revela diversas
atletas da região. Uma das constatações do crescimento notório do Judô da categoria feminino
na Baixada Santista na década de 90, foi a convocação de quatro atletas da região entre as
sete selecionadas para ingressar na Seleção Brasileira no Mundial Júnior, realizado em outubro
de 1992

 Andréa Berti Rodrigues Guedes


Andréa Berti foi uma das judocas que mais
participou de Olimpíadas

Nasceu no dia 03 de janeiro de 1973, em Santos/SP. Uma das atletas da modalidade do


judô que mais participu de Olimpíadas.

Andrea ingressa no judô santista em 1985, em uma época onde o esporte não dispunha da
infraestrutura e apoio atual, surgia uma das principais atletas da modalidade no Brasil. Iniciou
na prátoca do esporte no Brasil Futebol Clube, posteriormente passando a treinar no Clube de
Regatas Vasco da Gama, aos 14 anos.

Andréa foi campeã dos Jogos Abertos e Regionais do Interior de 1991 a 1995 e 1997;
Integrou a Seleção Brasleiira nos Jogos Olímpicos de Barcelona (Espanha) e medalha de bronze
no Campeonato Pan-americano no Canadá, em 1992; Vice-campeã nos Jogos Abertos e
Regionais do Interior em 1990 e 2000; medalha de ouro no Campeonato Paulista em 1987,
1989, 1990, 1993, 1994, 1994, 2003, 2004 e 2005; medalha de bronze no Campeonato Paulista
em 1988 e 2006; Campeã Brasileira em 1990, 1992, 1994, 1997, 1998, 2003 e 2005; medalha
de prata no Campeonato Brasileiro em 1993; medalha de ouro nos Jogos Sul-americanos na
Venezuela, em 1994; medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos da Argentina e medalaha
de ouro no Campeonato Internacional da Budokan no Brasil, em 1995; participou dos Jogos
Olimpícos de Atlanta em 1996; medalha de ouro nos Jogos Sul-americanos no Equador, em
1998; 5º lugar nos Jogos Pan-americanos de Winippeg (Canadá), em 1999; participação
(reserva) nos Jogos Olímpicos de Sidney (Austrália), em 2000; Campeã Pan-americana na
Argentina, em 2001; medalha de bronze no Campeonato Brasileiro em 2004; Campeã no
Campeonato Troféu Brasil em 2005; medalha de bronze no Campeonato troféu Brasil em 2003
e 2006; Campeã do Grand Prix Nacional em 2005, entre outras grandes conquistas.

Atualmente é faixa preta e 3º dan. Integrou a Seleção Santista de Judô de 1993 a 2000.]

Fonte: Acervo CME – localizado na Praça Engenheiro José Rebouças s/ nº e por currículo
fornecido por Andréa Ber
Andréa Berti imobolozando adversária

 Priscila de Almeida Marques Silva

Priscila defende o Brasil lutando na


categoria pesado (acima de 78 kg)

Nascida no dia 17 de março de 1978, em Santos/SP.

Priscila Marques descobriu o judô aos 11 anos, quando permanecia no mesmo local onde
fazia suas aulas de jazz, após a aula de dança, ela ficava assistindo o treino de judô. Foi uma
revelação do Professor Ricardo Arasaki, posteriormente torna-se aluna da Associação Atlética
Portuários de Santos, com o Professor José Gomes de Medeiros.
Priscila conquistou a medalha de Bronze nos Jogos Pan-americanos de 1999, na categoria
pesado (acima de 78 Kg); Integrou a Seleção Brasileira nos Jogos Olimpícos em Sidney
(Austrália), em 2000; nos Jogos Pan-americanos de Santo Domingo, em 2003 e nos Jogos
Olímpicos de Atenas (Grécia) em 2004. Foi medalha de bronze no Pan-americano do Rio de
Janeiro, em 2007.

Integrou a Seleção Santista de Judô de 1993 até os dias atuais.

Atualmente defende o Esporte Clube Pinheiros/SP.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2003/jogospanamericanos/perfil-
judo.shtml

http://www1.folha.uol.com.br/folha/olimpiada2000/brasileiros/judo.shtml

Priscila Marques permanecendo competindo


pela Seleção Santista nos Jogos Abertos e
Regionais do Interior

 Danielle Zangrando
Éa primeira brasileira na historia do judô a
conquistar uma medalha em um
Campeonato Mundial Sênior, no Japão

Nascida no dia 25 de julho de 1979, em São Paulo/ SP, radicada na cidade de Santos.
Paulisrtana de nascimento, mas santista de coração e alma, Daniele inicia a prática do judô aos
5 anos, e considera o Judô uma filosofia de vida, e não um esporte.

Zangrando registra seu nome na história do esporte nacional e torna-se referência a partir
de 1995, ainda com 16 anos, tornando-se a primeira brasileira na historia do judô a conquistar
uma medalha em um Campeonato Mundial Sênior, no Japão. No mesmo ano, conquistou
novamente uma medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Mar Del Plata (Argentina).
Em 1996, é vice-campeã no Mundial Júnior em Portugal, e na Colômbia em 1998. No ano de
1999, em Winnipeg (Canadá), conquista outra medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos.
Conquistou a medalha de bronze na Super Copa do Mundo de Judô-Etapa de Paris e foi
campeã Pan-americana, em 2004 Sagrou-se campeã em 2007, nos Jogos Pan-americanos do
Rio de Janeiro, e ainda, vice-campeã Sul-americana em 2006, 2007 e 2009. Conquistou o
Tricampeonato Sul-americano, participou dos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e de Atenas
(2004), e é pentacampeã nos Jogos Abertos do Interior de São Paulo. Despediu-se da Seleção
Brasileira de Judô, conquistando uma medalha de prata no Campeonato Pan-americano, na
Argentina, em 2009.

Danielle Zangrando encerrou oficialmente e brilhantemente sua participação em


competições como judoca, em novembro de 2010, nos Jogos Abertos do Interior de São Paulo.
Atualmente atua como Diretora de Marketing da Fundaçao Pró-Esporte de Santos (FUPES).

Fonte:http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Lutas/0,,MUL1563694-16314,00.html
http://esporte.ig.com.br/mais/2010/11/04/judoca+danielle+zangrando+encerra+carreira+ofici
almente+nos+jogos+do+interior+9982097.html

http://www.tiaodabandeira.com.br/2009/01/blog-post_9123.html

Novos Campeões

Santos proporciona a formação de novos talentos e grandes campeões, atualmente com


mais de 10 mil praticantes de judô. Sem jamais esquecer, daqueles que fizeram parte da
história e ajudaram a consolidar a modalidade na cidade, sendo verdadeiros exemplos para
seus discípulos, e para as gerações posteriores.

 Leandro Marques Guilheiro

Nasceu no dia 07 de agosto de 1983, em Suzano/ SP, mas foi radicado em Santos.

Guilheiro conheceu o judõ aos cinco anos de idade e desde então não deixou mais
de treinar e competir. Com uma infância e adolescência atípica a dos outros garotos de
sua idade, ao invés de brincadeiras, treinos sérios. Abrindo mão de viagens de férias,
treinando em Véspera de Natal e Ano Novo, treinamentos de dezembro a dezembro.
Treinava de manhã, no período da tarde estudava, voltava e treinava a noite toda.
Tinha preocupação de sofrer entorses, evitando até mesmo de jogar bola. Guilheiro
mostrava-se obstinado, dedicado e convicto daquilo que almejava desde muito cedo.
Guilheiroo tornou-se o principal
nome do Judô brasileiro a partir
da primeira década do novo
milênio

Começou a treinar com o Sensei Paulo Duarte quando tinha seis anos, e aos dez
anos passou a treinar na Associação de judô Rogério Sampaio, com o seu primeiro
técnico Ivo Nasciemnto, depois o próprio Rogério Sampaio passou a treinar Guilheiro.

Tornou-se o principal nome do Judô Brasileiro a partir da metade da primeira


década do novo milênio.

O primeiro grande título de Guilheiro veio em 2002, ele foi campeão Mundial
Júnior, em Jeju (Coréia do Sul); Em 2004, conquista a medalha de bronze nas
Olimpíadas de Atenas; medalha de prata nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro,
em 2007; medalha de bronze nas Olimpíadas de Pequim, em 2008; Em 2010,
conquistou a medalha de prata no Mundial de Judô em Tóquio, agora na categoria até
81kg; medalha de bronze no Campeonato Mundial em Paris e foi campeão Pan-
americano em Guadalajara (México), em 2011. Guilheiro tem uma ampla lista de
conquistas além das que relatamos, mostrando o potencial e qualidade do atleta já
reconhecido. Integrou a Seleção Santista de Judô de 2000 a 2005.

Atualmente Guilheiro defende o Esporte Clube Pinheiros/ SP.


No Campeonato Mundial de Judô em Paris –
2011, Guilheiro conquistou a medalha de
bronze

Fonte:
http://pan.uol.com.br/2011/herois-brasileiros/leandro-guilheiro.htm

 Bruno Mendonça Silva

Bruno é um dos grandes nomes do judô brasileiro


atualmente

Bruno nasceu em Santos/SP, no dia 04 de abril de 1985.

Bruno é uma das referências do Judô brasileiro. Legitimamente santista, leva o nome
da cidade orgulhosamente para onde quer que vá. Começa a treinar e disputar com os
principais nomes do Judô Brasileiro, apenas no final de 2009, aparecendo definitivamente para
o Judô nacional.
Alcança seu tão sonhado objetivo naturalmente, a conquista de sua vaga para as
Olimpíadas de Londres, surgindo como herdeiro de Leandro Guilheiro, na categoria leve (até
73 kg), substituindo o atleta que outrora subira de categoria.

Aparece nas competições dos Jogos Regionais e Abertos a partir de 2004, e permanece
competindo defendendo sua cidade até os dias atuais. Atleta da Associação de Judô Rogério
Sampaio. e integrante d a Fundação Pró-Esporte de Santos (FUPES).

Para Bruno é possível aprender mais na derrota que na vitória, pois na derrota pode-se
refletir sobre os erros cometidos.

Bruno foi medalha de prata no Mundial por Equipes de Anralya, medalha de bronze no
Grand Slam de Moscou, e medalha de ouro na Copa do Mundo de São Paulo, em 2010;
campeão no Campeonato pan-americano e medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de
Guadalajara, em 2011; medalha de prata no Campeonato pan-americano de 2012; medalha de
prata do Grand Slim de Paris (França) e medalha de bronze no Aberto de Budapeste (Hungria),

Bruno é destaques do judô


brasileiro

Fonte: http://timebrasil.cob.org.br/atletas/bruno-mendona-silva

http://www.boletimosotogari.com/2013/02/bruno-mendonca-sobe-cinco-posicoes-no.html

http://timebrasil.cob.org.br/atletas/bruno-mendona-silva

http://www1.folha.uol.com.br/especial/2012/londres/censo/bruno-mendonca-silva.shtml

http://www.boqnews.com/caderno_texto.php?sec=6&sub=63&cod=13571
 Luiz Ricardo de Oliveira Revite]

Nascido em São Bernardo do Campo/ SP, no dia 13 de abril de 1987.

Inicia a prática do judô aos nove anos, em 1996, na Adc Mercedes Benz, em São Bernardo
do Campo. Passa a integrar a Seleção Brasileira de Judô aos 21 anos, em 2008.

No inicío de 2013, começa a competir por Santos, na Associação de Judô Rogério Sampaio,
integrando a Seleção Santista de Judô, defendendo cidade nos Jogos Abertos e Regionais do
Interior.

Revite é considerado um dos melhores lutadores brasileiros da modalidade na atualidade,


participando como reserva em sua categoria (até 66 kg), nos Jogos Olimpícos de Londres, em
2012.

Revite foi Hexacampeão Paulista; Tetracampeão Brasileiro; Campeão Pan-americano


sub-15, na Venezuela (); Campeão Pan-americano sub-17, na Argentina (); Campeão Pan-
americano sub-20, em Porto Rico (); Vice-campeão Pan-americano sub-20, nos Estados Unidos
(); Tricampeão Paulista Universitário; Bicampeão Grasileiro Universitário;

Conquistou a medalha de prata nos Jogos Sul-americanos de Medellin (COC), em 2010;


medalha de bronze no Campeonato Sul-americano no Equador, em 2011; Campeão no
Campeonato Pan-americano no Chile, Campeão da Copa Sul-americana, medalha de bronze
no Campeonato Mundial por equipes, em 2012; medalha de bronze no Grand Prix de Miami,
Campeão Pan-americano Adulto, medalha de bronze no Grand Slam de Moscou, medalha de
bronze por equipes no mundial universitário, em 2013; medalha de prata na Etapa da Copa do
Mundo de Montevidéu, em 2014;

Fonte:http://www.boqnews.com/ultimas_texto.php?cod=16963

E informações concedidas por Luiz revite


Considerado um dos mehores atletas da modalidade na
atualidade

 Maria Suellen Altheman

Suellen representa a categoria pesado (acima de 78 kg)

Nasceu em 12 de agosto de 1988, em Amparo/SP.

Pratica o judô desde os sete anos, começando sua carreira em São Caetano, e
mudando-se para Santos em busca de novas oportunidades. Fez a sua estreia na
Seleção Brasileira de Judô em 2005 e disputou pela primeira vez as Olimpíadas em
Londres, representando a categoria pesado (acima de 78 kg), a qual desde 2000 o judô
brasileiro não possuía um representante.

É atleta da Associação de Judô Rogério Sampaio, e é casada com o seu treinador, o


medalhista de prata das Olimpíadas de Sidney (2000), Carlos Honorato.
Foi 3ª colocada no Campeonato Pan-americano, 3ª colocada na Copa do Mundo de
São Paulo, 2ª colocada na Copa do Mundo em Miami, medalha de ouro no Grand Prix
de Amsterdã (Holanda) e medalha de bronze nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara
(México), em 2011; 3ª colocada no Campeonato Pan-americano e medalha de bronze
no Grand Prix de Tóquio (Japão), em 2012; conquistou a medalha de ouro no último
dia do Grand Slam de Judô em Moscou, medalha de prata no Mundial de Judô no Rio
de Janeiro, na Copa Europeia em Praga (República Tcheca), faturou o bronze, conquistou o
ouro no Grand Slam de Baku (Azerbaijão), e medalha de prata no Woeld Masters de Judô em
Tyumen (Rússia), em 2013. Além das diversas conquistas integrando a Seleção brasileira de
Judô, Suellen integra a Seleção Santista de judô, participando consecutivamente dos Jogos
Abertos e regionais do Interior desde 2010.

Um nome de peso na nova geração


do JuDô Brasileir

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Suellen_Altheman

http://www.correiodopovo.com.br/Esportes/?Noticia=506571

http://timebrasil.cob.org.br/atletas/maria-suelen-altheman

http://www1.folha.uol.com.br/especial/2012/londres/censo/maria-suelen-
altheman.shtml
Para Posteridade

A História do Judô está distante de concluir-se, por ser abrangente e abrir um leque de
possibilidades, jamais seria possível dar-se por encerrada uma história que notoriamente se
expande ano após ano, com o surgimento de novos campeões, com a preparação e o empenho
daqueles que almejam alcançar os degraus mais altos dos pódios, em meio a tantos
confrontos, lutas intermináveis, algumas derrotas e gloriosas vitórias, aprimorando suas
técnicas, ampliando seus conhecimentos e suas vivências. Tendo sabedoria e maturidade para
enfrentar as adversidades e adquirir grandes aprendizados também nas perdas. Guerreiros
que acreditam nos sonhos, e com esmero se esforçam para torná-los realidades, com
seriedade e reverência aos conhecimentos sabiamente transmitidos pelos mestres, que
transformam simples seres humanos, além de homens aptos a convivência digna entre si, em
homens evoluídos, despertando a humildade nos corações daqueles que farão e fazem história
para o esporte.
As reticências que finalizam esta frase, brevemente serão substituídas por grandes
nomes que serão imortalizados. Com uma honra e uma satisfação imensurável, deixamos a
nossa contribuição para que a história do judô se perpetue e seja contínua...

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