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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CAMPUS SANTOS/RANGEL
CURSO DE FARMÁCIA

DAYANE MORETTI RA C41330-5


THAYNA DORIDO RA C48IDJ-3
STEFANI SENA RA C5153E2

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA


APLICADA.
AÇÃO DOS HORMONIOS TIREOIDAIS NO SISTEMA PERIFERICO.

SANTOS
2016
DAYANE MORETTI RA C41330-5
THAYNA DORIDO RA C48IDJ-3
STEFANI SENA RA C5153E2

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS DA DISCIPLINA DE FISIOLOGIA


APLICADA.
AÇÃO DOS HORMONIOS TIREOIDAIS NO SISTEMA PERIFERICO.

Atividades Práticas Supervisionadas


Trabalho apresentado como exigência para
do curso de Farmácia da Universidade
Paulista Campus Santos Rangel

Orientadora: Prof. Dr. Flavio Rossi

SANTOS
2016

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
METODOS...................................................................................................................5
RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................6
CONCLUSÔES..........................................................................................................11
REFERÊNCIAS..........................................................................................................12

3
INTRODUÇÃO

A glândula tireoide é uma glândula endócrina bilobada localizada na região


anterior do pescoço, ela é composta por folículos envoltos de células cuboides, as
quais são responsáveis pela secreção de tireoglobulina e auxiliam na passagem de
iodetos. A tireoglobulina é uma macromolécula com cerca de 70 aminoácidos
tirosinas, as quais são iodadas formando os hormônios tireoidais, as Tetraiodotironina
(T4) e a Triiodotironina (T3). 1,2,4
Os hormônios Tetraiodotironina e Triiodotironina quando entram na corrente
sanguínea se ligam a proteínas especificas. Já na célula a maior parte de
Tetraiodotironina é transformada em Triiodotironina, por terem mais afinidade com os
receptores intracelulares.1,2,3
Esses hormônios ativam os receptores nucleares ativando e iniciando o
processo de transcrição formando diversos tipos de RNAs mensageiros, para
posteriormente formar diversas proteínas. Sendo assim é um hormônio responsável
pela atividade funcional de todo o organismo. Eles também tem funções em
mecanismos funcionais específicos. 3
Este trabalho tem como objetivo estudar as funções dos hormônios no sistema
periférico.

Palavras chaves: tireoide, hormônios, tireoidianos.

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METODOS
Este estudo foi realizado por intermédio de uma pesquisa da literatura.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

A Glândula tireoide e a formação dos hormônios tireoidianos.


A glândula tireoide é localizada logo abaixo da laringe, é composta por dois
lobos, um direito e um esquerdo conectados por um istmo. Esta glândula é composta
por folículos fechados, cheios de uma substancia secretora chamada de coloide, e
envoltos por células epiteliais cuboides, os quais lançam substancias para se interior.
O coloide é composto por tiroglobulinas, proteínas que são secretadas e iodadas pelas
células epiteliais cuboide, formando assim os hormônios Tetraiodotironina (T 4) e
Triiodotironina (T3).1,2
Bomba de Iodeto – é a primeira etapa para a formação dos hormônios
tireoidianos, onde se tem o transporte de iodeto do sangue através da membrana
basal das células tireoidianas, que tem a capacidade de bombear ativamente para o
interior da célula. Após o iodeto é transportado das células para o folículo por meio de
uma molécula contra transportadora chamada pendrina, onde irá se ligar com os
aminoácidos de tirosina das tiroglobulinas. 1,2
As tiroglobulinas são grandes moléculas glicoproteicas sintetizadas pelo
reticulo endoplasmático e complexo de golgi das células da tireoide, e são secretadas
para os folículos. Cada molécula conte cerca de 70 aminoácidos tirosina, e dentro da
própria molécula são iodadas formando assim os hormônios da tireoide. 1,2

Secreção e Transporte de Tetraiodotironina e Triiodotironina


Para que os hormônios possam ser secretados para a corrente sanguínea, é
necessária a ligação da tireoglobulina ao receptor megalina, para que haja sua
endocitose e degradação lisossomal liberando T4 e T3. Após sua liberação enzimática
T4 e T3 saem pelo lado basal da célula e entram na corrente sanguínea. 1,2,3
Após chegarem a corrente sanguínea os hormônios T4 e T3 rapidamente se
ligam a proteínas plasmáticas, especialmente à globulina fixadora de T4. A seguir
metade dos T4 ligados a proteínas são liberados aos tecidos a cada seis dias, e
metade dos T3 são liberados em cerca de um dia, por terem menos afinidades pelas
proteínas. Quando penetrada nas células teciduais esses hormônios são
armazenados novamente, sendo utilizadas novamente ao longo de um período de
dias ou semanas. 1,2,3

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Efeitos Fisiológicos dos Hormônios Tireoidianos
Os Hormônios tireoidianos aumentam a transcrição de um grande número de
genes: os hormônios tireoidianos ativam a transcrição nuclear de grande número de
genes, por ser um efeito geral o resultado final é um aumento generalizado da
atividade funcional de todo o organismo.3
A maior parte dos T4 secretada pela tireoide é convertida em T3: um átomo de
iodo é removido de quase todas as moléculas de T 4 formando T3, pois os receptores
intracelulares de hormônio da tireoide têm maior afinidade pela triiodotironina (T3).3
Os hormônios tireoidianos ativam receptores nucleares: os hormônios
tireoidianos se ligam a receptores que estão ligados a fitas genéticas do DNA ou se
localizam próximos a elas, ativando e iniciando o processo de transcrição. Assim é
formado diferentes tipos de RNA mensageiro que, posteriormente são traduzidos nos
ribossomos, formando centenas de novas proteínas intracelulares. 3
Os hormônios tireoidianos aumentam a atividade metabólica celular: quando
secretada grande quantidade de hormônios o metabolismo basal pode amentar de
60% a 100% acima do normal. Embora a síntese de proteínas amente, ao mesmo
tempo aumenta o catabolismo das proteínas. 2,3

Efeitos dos hormônios da tireoide sobre o Mecanismo corporais


Específicos:
Efeito sobre o metabolismo dos carboidratos: Ele estimula quase toda o
metabolismo dos carboidratos, juntamente com a rápida captação de glicose e
gliconeogênese na célula pela absorção do tato gastrointestinal com o aumento da
secreção da insulina, com efeito no metabolismo dos carboidratos. Esse efeito produz
enzimas no metabolismo das células. 2,3
Efeitos sobre o metabolismo lipídico: Todo o metabolismo lipídico com a
influência do hormônio da tireoide. Com isso os lipídios são fontes de energéticos de
longo prazo e são secretadas no tecido adiposo, o que reduz a gordura do organismo,
com maior grau em outros elementos teciduais. Com o aumento da concentração de
ácido graxos no plasma e também acelera a oxidação pelas células. 2,3
Efeito sobre os lipídios do plasma e do fígado: Com o aumento do hormônio
da tireoide reduzindo o colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos no plasma, aumento do
ácido graxos. Com a redução da secreção da tireoide, e o aumento das concentrações

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plasmáticas do colesterol, fosfolipídios e triglicerídeos, também provoca alto depósito
de lipídios no fígado. Com o aumento do colesterol no plasma ocorre o hipotireoidismo
com longa duração, está repetidamente afiliado a aterosclerose grave. Um dos
utensílios quais o hormônio da tireoide reduz o acúmulo de colesterol no plasma, é
pelo aumento da secreção de colesterol na bile, portanto, sua perda nas fezes. Um
dos mecanismos possíveis para essa secreção ser elevada de colesterol. 2,3
Necessidade Aumentada de Vitaminas: O hormônio tireoidiano eleva a
quantidade de enzimas corporais, e as vitaminas criam parte essenciais de enzimas,
o hormônio da tireoide necessita de vitaminas. Portanto ocorre diferencias de
vitaminas, quando á acúmulo em excesso de hormônio tireoidianos a menos que
maior quantidade de vitaminas seja disponibilizado ao mesmo tempo. 2,3
Fluxo sanguíneo e debito cardíaco: Nos tecidos quando o metabolismo
aumenta, gerando assim um gasto maior de oxigênio. Dessa forma ocorre o vaso
dilatação na maior parte dos tecidos do corpo, fazendo assim o organismo liberar
calor. No organismo quando há excesso do hormônio da tireoide o fluxo sanguíneo
pode aumentar 60% ou mais que acima do normal. No caso de hipotireoidismo grave
o fluxo sanguíneo cai para 50% do normal. 2,3
Frequência cardíaca: O hormônio apresenta efeito direto sob excitabilidade do
coração fazendo elevar a frequência cardíaca. A frequência cardíaca e um dos sinais
físicos que o clinico utiliza para detectar se um paciente está com excesso ou
diminuição da produção de hormônio tireoidiano. 2,3
Aumento da força cardíaca: O aumento da atividade enzimática provocada por
aumento da secreção do hormônio tireoidiano. Sendo capaz de aumentar a forca de
contração cardíaca. Existem alguns casos de paciente gravemente tireotoxicos
acabarem vir morrer por descompensação cardíaca. 2,3
Pressão arterial normal: Após a administração de hormônio tireoidiano a
pressão arterial permanece aproximadamente normal. A pressão sistólica se eleva por
10 a 15 mmHg no hipertireoidismo e a pressão diastólica se reduz na mesma
intensidade. 2,3
Aumento da respiração: Quando o maior metabolismo se eleva utilizando de
oxigênio e a formação de dióxido de carbono, que influencia na ativação do
mecanismo ocasionando o aumento da frequência da profundidade da respiração.

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Efeito sobre o tubo gastrointestinal: Causa um apetite fora do normal e da
ingestão de alimentos. O hormônio tireoidiano aumenta a motilidade do trato
gastrointestinal, quanto a produção de secreção digestivas. Causando uma diarreia
frequente, já o hormônio tireoidiano pode causar constipação. 2,3
Efeito sobre o sistema nervoso central: Normalmente o hormônio tireoidiano faz
com que tenha aumento no processamento do pensamento, mas frequente o a
dissocia já a falta desse hormônio pode vir lentificar essa função. O paciente que
apresenta esse quadro normalmente apresenta nervosismo extremo, complexos
ansiosos, preocupações excessivas ou quadro paranoide podendo desencadear
tendências psiconeuróticas. 2,3
Efeito sobre a função muscular: Quando se tem uma elevação do hormônio da
tireoide fazendo com que os músculos reagem de maneira energética, mas quando
se tem o excesso de hormônio os músculos acabam ficando um pouco mais fraco
devido a quantidade de catabolismo proteico. No caso contrário, com a falta de
hormônios tireoidianos faz com que os músculos se tornarem vagarosos se relaxando
lentamente após sua contração.2,3
Tremor muscular: Uma maneira mais simples de ser visto no caso de
hipertireoidismo, é um grau leve de tremor que ocorre com uma sequência rápida que
pode variar de 10ª 15 vezes por segundo. Conseguimos observar esse processo só
de colocarmos um papel sob os dedos estendidos do paciente, notando-se pequenos
tremores sob a folha de papel. Acredita-se que pode ser causado pela atividade
sinapse neuronais que se encontra na área da medula espinhal, que controla a força
muscular. Com o tremor podemos analisar o grau que se encontra o hormônio
tireoidianos sobre o sistema nervoso central.2,3
Efeito sobre o sono: O hormônio tireoidiano normalmente causa exaustão na
musculatura e sobre o sistema nervoso central já a pessoa com o hipertireoidismo
frequentemente se queixa de cansaço, entretanto, devido os efeitos oxistaveis do
hormônio da tireoide sobre a sinapse e difícil de conseguir dormir. Por outro lado, no
caso do hipertireoidismo a sonolência e extrema e uma das características. O sono
chega a durar de 12 a 14 horas por dia para se sentirem verdadeiramente em repouso
completo.2,3

Regulação da secreção do hormônio da tireoide.

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Para que no organismo a atividade metabólica seja normal, é de suma
importância que seja excretado com exatidão e constância, uma quantidade adequada
de hormônio da tireoide, e para que isso ocorra, mecanismos específicos de feedback
operam por meio do hipotálamo e da glândula hipófise, controlando a secreção da
tireoide.2
Na hipófise anterior, é secretado o hormônio estimulante da tireoide (TSH), sua
função é amentar a secreção de T3 e T4 pela glândula tireoide. Quando a secreção do
hormônio da tireoide de eleva para 1,75 vez o normal, a secreção de TSH cai
praticamente a zero, fazendo com que haja a diminuição da secreção dos hormônios
da tireoide.2

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CONCLUSÕES
A tireoide é uma glândula endócrina, responsável por excretar dois dos mais
importantes hormônios do organismo, o Tetraiodotironina (T 4) e o triiodotironina (T3).
Quando no sistema periférico, já dentro das células funcionais, a maior parte de
Tetraiodotironina são transformados em triiodotironina, pois eles têm maior afinidade
com os receptores nucleares. Esses hormônios são responsáveis pelo metabolismo
em geral do organismo, por serem responsáveis pelas transcrições dos genes. Eles
atuam também em outros mecanismos corporais específicos como fluxo sanguíneo e
debito cardíaco, metabolismo lipídico e etc. Pode-se concluir que quanto maior a
incidência de hormônios tireoidianos no organismo, maior o metabolismo tanto
intracelular como no sistema periférico.

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REFERÊNCIAS

1. Berne & Levy. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro. Editora Elsevier, 2009.
2. Guyton and Hall. Physicology and Mechanisms of disease. 6ª ed. Rio de
Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
3. Guyton and Hall. Textbook of medical Physiology. Rio de Janeiro. Editora
Elsevier, 2011.
4. Ross, Michael H. Histologia: texto e atlas. Em correlação com biologia celular
e molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2014.

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