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O brincar é uma dimensão

essencial da vida, que precisa ser


garantida às crianças.
A criança aprende a brincar
participando desde cedo, com
adultos e outras crianças, de
brincadeiras de sua cultura.
Para brincar é preciso tempo,
tempo livre, sem compromissos
com resultados, mas apenas com a
experiência do brincar.
Agendas lotadas roubam o tempo
de brincar.
A criança precisa de liberdade: de
escolha de brinquedos,
personagens e enredos, de criação,
de definição de regras, de
negociação de conflitos.
As crianças precisam brincar
também sem a tutela do adulto,
tomar decisões por si próprias,
assumir responsabilidades pelas
suas ações e criar formas próprias
de brincar.
O brincar se alimenta da
imaginação e também contribui
para ampliar a imaginação da
criança.
Os brinquedos não precisam ser
produtos caros para agradar a
criança, basta ser algo que a
convide a brincar.
Brincar com outras crianças, da mesma
idade ou de idades diferentes, provoca
aprendizagens recíprocas, promove a
partilha, a aceitação de pensamentos
diferentes, a tolerância, a percepção
de si, do outro e do grupo.
A brincadeira produz um diálogo de
afetos, emoções, experiências e
modos de ser e ver o mundo
constituindo uma experiência de
cultura.
O brincar permite que a criança se
arrisque no espaço protegido da
brincadeira: correr, saltar, pular,
experimentar ser bruxa, monstro,
forte, fraco….Isso faz com que ela
aprenda a avaliar os riscos e ajustar
suas ações.
Não existem brincadeiras de meninos e de
meninas, mas sim brincadeiras que agradam
mais ou menos às crianças. Os limites do azul
para meninos e do rosa para meninas, assim
como das prateleiras/embalagens separadas
para meninos e para meninas nas lojas de
brinquedos foram criados por uma
mentalidade preconceituosa.
Brincar ao ar livre é prescrição para
a saúde e para a felicidade da
criança.
Brincar na natureza e com seus
elementos conecta a criança
consigo mesma e com o mundo ao
seu redor.
As escolas precisam garantir
espaços e tempos de brincadeira
livre para as crianças.
As cidades precisam ampliar,
melhorar e conservar seus espaços
de brincar, tomando as crianças e
seus modos próprios de brincar e
pensar como parâmetros
fundamentais.

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