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Módulo 2 – Procura e

Motivações Turísticas
T E MA 1 – A PR O CU R A T U R Í S T ICA .

Realizado por:
Sónia Araújo, nº20
Índice
• Introdução
• Procura Turística
• Tipos de Procura Turística
• Procura Física, Monetária, Geográfica e Global
• Procura Turística Global dos Residentes / do País / 2 Grandes Grupos
• Termalismo nos estabelecimentos Termais
• Necessidades Turísticas
• Utilidade Turística
• Elasticidade da Procura turística
• Conclusão
• Webgrafia
Escola Secundária de Vila Verde - Módulo 2 2
Introdução
• Este trabalho foi proposto pelo professor Miguel Monteiro, no âmbito
do módulo 2 da disciplina de TIAT. Iremos abordar alguns aspetos que
remetem para o módulo, tais como a procura turística.

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Procura Turística
• Do ponto de vista económico é a quantidade de bens e serviços que
as pessoas que se deslocam adquirem num determinado período de
tempo, ou seja, corresponde a todos os bens e serviços que os
visitantes adquirem para realizar as suas viagens.

Figura 1 – Procura Turística.


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Tipos de Procura Turística
• A Procura Turística pode assumir as seguintes formas:
• Física;
• Monetária;
• Geográfica;
• Global;
• Efetiva; e,
• Suprimida.

Figura 2 – Procura Turística.

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Procura Física
• É dada pelo número de pessoas que se deslocam para locais
diferentes daqueles em que residem e onde realizam as suas
atividades profissionais remuneradas.
• É constituída pelos fluxos turísticos, que se medem pelas chegadas às
fronteiras de cada país e pelas dormidas nos meios de alojamento.

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Procura Monetária
• Na sua expressão monetária a procura turística é traduzida pelo valor
da totalidade dos consumos realizados por visitantes de origem
nacional e estrangeira, ou seja, é disponibilizada pelas receitas
turísticas de origem externa (em moeda estrangeira) e interna
(gastos efetuados pelos residentes nacionais).

Figura 3 – Procura Monetária.

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Procura Geográfica
• Refere-se às origens - localidades onde se geram movimentos
turísticos e aos destinos - locais para onde se dirigem os movimentos
turísticos.

Figura 4 – Explicação.

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Procura Global
• A procura global de um país é avaliada pela “taxa de partida” que
exprime a participação da sua população nas viagens.
• A taxa de partida é dada pela relação entre a população desse país
que passa férias e a sua população total e determina a propensão à
viagem desta população.

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Procura Turística Global dos Residentes
• São os residentes que partem para férias.

Figura 5 – Designação.

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Procura Turística Global do País

• Residentes que partem para férias dentro do seu país (turismo


doméstico) e pela procura dos não residentes (turismo recetor).

Figura 6 – Fórmula da procura global do país.

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Procura Turística – 2 Grandes Grupos
• Procura Efetiva:
• É constituída pelo número de pessoas que num determinado
período participam na atividade turística, ou seja, pessoas que
viajam por razões turísticas.

• Procura Potencial:
• É a parte da população que não viaja por qualquer motivo, mas
que tem condições para viajar no futuro

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Termalistas nos estabelecimentos Termais

Figura 7 – Turismo termal.

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Razões pelas quais os Portugueses não gozaram férias
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%

1996 1999 2006

Figura 8 – Motivos de não passar férias, nos anos 1996, 1999 e 2006.

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Regiões mais procuradas no Turismo
Nacional
• O Gerês é uma das regiões que com o passar dos anos, tem sido mais
procurado pelos turistas e como consequência tem cada vez mais
uma maior oferta de lazer.
• No fim-de-semana de Páscoa (principalmente), Alqueva (no distrito
de Évora) é das regiões mais procuradas, para celebrar a época.
• Também na semana de Páscoa, o Cristo-Rei é um dos pontos
turísticos mais procurado, não só pela paisagem, mas devido a
promessas, curiosidade e por muitas vezes um reviver de momentos.

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Cidades mais procuradas no Turismo
Mundial
• Muito do Turismo Mundial é realizado pela beleza, pelo encanto de descobrir aquela
cidade maravilhosa, sendo que estas são as 20 cidades mais bonitas e procuradas a
nível mundial.
• Sendo que Portugal não está incluído nas cidades mais bonitas, e em 2012 houve
uma conferência mundial dos representantes dos países, Angela Merkel disse “Se
Portugal tem coisas bonitas têm de mostrar, se têm praias, jardins, florestas, serras
e montanhas, cidades, ruínas, castelos e palácios cheios de história, cultura e
tradição, e gente humilde, bonita e simpática, têm de fotografar e mostrar.
Fotografem e mostrem, ou calem-se para sempre”
• Sendo desta forma, o Turismo de Portugal, desenvolveu um vídeo de resposta,
onde demonstram paisagens e certos locais para visitar.

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Necessidades Turísticas
• As necessidades turísticas assumem o caráter de bens de luxo ou
sumptuários.
• No século passado, quando o turismo começou a ser praticado, as
viagens eram consideradas um devaneio e privilégio das classes mais
abastadas.
• Com o desenvolvimento dos transportes o acesso às viagens foi-se
alargando a todas as classes sociais passando a fazer parte das
respetivas pirâmides.

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Pirâmide das Necessidades Turísticas

Figura 9 – Pirâmide de Maslow.

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Utilidade Turística
• Define-se utilidade turística, como a qualidade que os bens possuem
para satisfazer desejos e, portanto, um bem ou um serviço é útil
quando é efetivamente desejado por um consumidor que, ao adquiri-
lo, calcula o benefício ou utilidade que obterá com o fim de satisfazer
as suas necessidades objetivas e subjetivas.

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Utilidade Turística
• Se um turista permanece num local vários dias é porque encontra
utilidade nele, embora nem todos os indivíduos retirem o mesmo
grau de satisfação de uma estadia no mesmo hotel.

Figura 10 – Utilidade Turística.

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Utilidade Marginal
• Consiste na comparação da utilidade do consumo de um bem com a
utilidade do consumo de uma quantidade adicional desse bem.

Figura 11 – Explicação da Utilidade Marginal.

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Elasticidade da Procura Turística
• A procura turística responde às variações do preço dos bens e serviços turísticos
como também responde às variações do rendimento dos consumidores.
• Para poder existir avaliação da intensidade utiliza-se o conceito da elasticidade,
definida da segunda maneira:

Variação da Procura • Onde o resultado é negativo


Procura dado que os preços e as

e= ____________________ quantidades variam em


sentido contrário.

Variação do Preço • O cálculo representa a


Preço intensidade da procura
turística.

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Elasticidade turística
• Quando a elasticidade é inferior a 1 (Ep<1), diz-se que a procura é rígida ou
inelástica.
• As quantidades procuradas variam muito pouco perante variações muito
fortes dos preços.
• Exemplo:
• O preço cresce 30%, a procura aumenta 10%

Figura 12 – Procura rígida ou inelástica.


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Elasticidade turística
• A elasticidade da procura-rendimento define-se como a variação da quantidade
procurada em resultado de uma determinada variação do rendimento.
• Calcula-se da seguinte forma:

Figura 13 – Cálculo.
• Representa-se:

Figura 14 – Elasticidade Unitária.

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Elasticidade turística
• Quando a elasticidade é superior a 1 (Ep>1), designa-se de procura elásticas,
e diz-se que será muito sensível às variações dos preços.
• Uma pequena redução dos preços leva imediatamente a um aumento muito
superior na procura.
• Exemplo:
• O preço desce 20%, a procura aumenta 40%

Figura 15 – Procura Elástica.


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Conclusão
• Com este trabalho, concluímos que existem vários fatores que
influenciam a procura e a elasticidade turística, sendo que
unicamente abordamos estes dois subtemas, inseridos no nosso
tema.

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Webgrafia
• http://www.turismodeportugal.pt/portugu%C3%AAs/proturismo/est
at%C3%ADsticas/an%C3%A1lisesestat%C3%ADsticas/Pages/An%C3
%A1lisesEstat%C3%ADsticas.aspx
• http://www.turismodeportugal.pt/Portugu%C3%AAs/turismodeportu
gal/publicacoes/Documents/PENT%202012.pdf
• https://www.riac.azores.gov.pt/RIAC/conteudos/servico/servico168.h
tm

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