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PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DE
ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO PARA
O NORDESTE SETENTRIONAL
PROJETO BÁSICO
FUNCATE EN.B/V.RF.HI.0003
Março/2001 Revisão 0/C
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
FUNCATE EN.B/V.RF.HI.0003
PROJETO TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO PARA O
NORDESTE SETENTRIONAL
1. Transposição de Águas
I. Trecho V – Eixo Leste – R12 – Modelo hidrodinâmico e esquema operacional
CDU 556.5:62
FUNCATE:
Av. Dr. João Guilhermino, 429, 11º Andar – Centro
São José dos Campos – SP
CEP: 12210-131
Telefone: (0XX 12) 341 1399 Fax: (0XX 12) 341 2829
Fundação de Ciência,
Aplicações e Tecnologia
FUNCATE
Espaciais
Projeto Data
Verificação Data
Aprovação Data
Aprovação Data
Consultores
Francisco Gladston Holanda
Luiz Antonio Villaça de Garcia
Luiz Ferreira Vaz
Nick Barton
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
APRESENTAÇÃO
O presente documento se constitui no Relatório R12 – MODELO HIDRODINÂMICO E ESQUEMA
OPERACIONAL, parte integrante do Projeto Básico do Trecho V – Eixo Leste, referente ao
PROJETO DE TRANSPOSIÇÃO DE ÁGUAS DO RIO SÃO FRANCISCO PARA O NORDESTE
SETENTRIONAL , elaborado pela FUNCATE através do contrato INPE/FUNCATE nº 01.06.094.0/99.
O Projeto de Transposição está sendo desenvolvido com base no Convênio nº 06/97- MPO/SEPRE
celebrado entre o MINISTÉRIO DE INTEGRAÇÃO NACIONAL-MI e o MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E
TECNOLOGIA-MCTe seu INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS-INPE.
R1 Descrição do Projeto
R2 Critérios de Projeto
R3 Sistemas de Captação no Reservatório da UHE Itaparica
R4 Estações de Bombeamento
R5 Sistema Adutor – Canais, Aquedutos, Tomadas de Usos Difusos, Túnel, Estruturas de
Controle
R6 Barragens e Vertedouros
R7 Sistema de Drenagem
R8 Bases Cartográficas
R9 Geologia e Geotecnia
R10 Estudos Hidrológicos
R11 Sistemas de Supervisão, Controle e Telecomunicações
R12 Modelo Hidrodinâmico e Esquema Operacional
R13 Sistema Elétrico
R14 Canteiros e Sistema Viário
R15 Cronograma e Orçamentos
R16 Caderno de Desenhos
R17 Dossiê de Licitação
R18 Memoriais de Cálculo
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
ÍNDICE PG
1 . OBJETO E OBJETIVO...................................................................................................................1
2 . INTRODUÇÃO................................................................................................................................1
1 . OBJETO E OBJETIVO
O objeto deste relatório é o Projeto de Transposição de Águas do Rio São Francisco para o Nordeste
Setentrional e o seu objetivo é a descrição geral do sistema no Eixo Leste, Trecho V.
2 . INTRODUÇÃO
1
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
∂Q ∂ Q2
+ + g.I1 = g. A.(S − SF ) (2)
∂T ∂ X A
Sendo:
Q = a vazão nos canais, variáveis no tempo e no espaço, m³/s;
A = área da seção transversal dos canais, m²;
q = vazão de fuga lateral de fluxo por unidade de comprimento de canal, m³/s/m;
g = aceleração gravitacional, 9,8 m/s²
X= distância, m;
T= tempo, s
gI1= parâmetro relativo à seção transversal
O método numérico de MacCormack, utilizado para resolução das equações diferenciais de Saint
Venant, foi então aplicado nas seções transversais internas dos canais (ver figura 1).
As condições de contorno extremas e intermediárias foram resolvidas com auxílio dos vetores de
ligação do método das características.
As equações (1) e (2) antes apresentadas podem ser postas sob forma vetorial:
∂G ∂F
+ =Z (3)
∂T ∂ X
A
G= (4)
Q
Q
F = Q 2 (5)
+ gI1
A
2
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
q
Z = (6)
g. A.(S − SF )
Figura 1
3
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Sendo:
DT
L= (8)
DX
2º Passo: correção
G i** = Gi* − L.( Fi* − Fi `*−1 ) + DT . Z i* (9)
GiT + Gi**
GiT + DT = (10)
2
Sendo GiT + D o vetor dos parâmetros hidráulicos da altura d’água e vazão no extremo do intervalo de
tempo.
O método avança, então, para os cálculos dos parâmetros em intervalos de tempo prefixados.
4
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 3.1
Condições de contorno
Subtrecho
de montante intermediárias de jusante
Reservatório de Reserv. de Itaparica EBV-1 com forebay com
____
Itaparica até EBV-1 com NA = Constante lei de manobra normal
Reservatório Areias
EBV-1 com forebay e lei EBV-2 com C.C. e lei de
EBV-1 até EBV-2 com sua curva cota-
de manobra normal manobra normal
volume
Reservatórios Braúnas
EBV-2 com forebay e lei e Mandantes com suas EBV-3 com forebay e lei
EBV-2 até EBV-3
de manobra normal respectivas curvas cota- de manobra normal
volume
Reservatórios
- Salgueiro
- Muquém
EBV-3 com forebay e lei EBV-4 com forebay e lei
EBV-3 até EBV-4 - Cacimba Nova com
de manobra normal de manobra normal
suas respectivas curvas
cota-volume
- Aqueduto Jacaré
Reservatórios:
- Bagres
- Copití
EBV-4 com forebay e lei - Moxotó EBV-4 com forebay e lei
EBV-4 até EBV-5
de manobra normal Aquedutos: de manobra normal
- Caetitu
- Branco
- Barreiros
EBV-5 com forebay e lei -Reservatório Barreiro EBV-6 com forebay e lei
EBV-5 até EBV-6
de manobra normal de manobra normal
EBV-6 até a tomada - Reservatório Campos
d’água da tubulação EBV-6 com forebay e lei com sua curva cota- Curva Chave das alturas d’
forçada para o açude de manobra normal volume água normais do canal
Poções - Túnel Monteiro
5
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 2
6
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
VP 2 VP.VP
NARP = CF ( N + 1) + YP + − K. (12)
2g 2g
Sendo:
NARP = Cota do nível d’água na câmara de carga
YP e VP = altura d’água e velocidade do fluxo na seção S(N+1):
K= coeficiente de perda de carga localizada, na transição canal-forebay
d) A nova vazão no extremo do intervalo de tempo T=T+DT é dada pela lei de manobra normal
cuja equação é (ver figura 2)
QMAX
QMP = QMAX − .T (13)
TF
Sendo:
e) Com os valores acima faz-se o cálculo iterativo até verificar a validade da equação da
continuidade, a seguir indicada:
QP − Q QMP + QM
.DT − .DT = VOLP − VOL (14)
2 2
Sendo:
Q e QM= vazões no início do intervalo de tempo.
QP e QMP = vazões no final do intervalo de tempo T=T+DT
VOLP = volume d’água armazenada no forebay, no final do intervalo de tempo
T= T+ DT.
7
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Sendo:
YP(I ) = altura d’água na seção S (I ) .
V (I ) = velocidade do fluxo na seção S (I ) , no início do intervalo de tempo.
e) Tirando-se o valor de YP(I ) na equação anterior, obtém-se o valor da vazão na seção S (I ) ,
no final do intervalo de tempo DT, pela equação da característica negativa:
g
QP( I ) = CN + .YP( I ). AP( I ) (18)
CD
9
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
10
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Sendo:
CN = vetor da característica negativa, baseado nos parâmetros hidráulicos do início do intervalo
de tempo.
CD = celeridade da onda na seção D
AP (I ) = área molhada na seção S (I )
Igualmente, para a altura d’água arbitrada YP( I − 1) tem-se:
g
QP( I − 1) = CP − .YP( I − 1). AP( I − 1) (19)
CE
Sendo:
CP = vetor de característica positiva, baseado nos parâmetros hidráulicos do início do intervalo
de tempo.
CE= celeridade da onda na seção E.
AP (I ) = área molhada da seção S (I )
f) Com os parâmetros calculados nos passos anteriores, o programa computacional verifica a
equação da continuidade abaixo:
QP( I − 1) + Q( I − 1) QP( I ) + Q( I )
.DT − .DT = VOLP − VOL (20)
2 2
Sendo:
VOLP = f(NARP), o volume de reservatório função da sua cota de nível, no extremo do intervalo
de tempo DT.
VOL = idem acima para o início do intervalo de tempo DT
Os valores das vazões nas seções S ( I − 1) e S (I ) , respectivamente Q( I − 1) e Q (I ) ,são
referidas ao início do intervalo de tempo DT
Caso não confirme a equação da continuidade acima, o programa computacional arbitra um
novo valor para YP( I − 1) e volta-se ao passo b), em processo iterativo.
Todo este algoritmo é realizado para cada intervalo de tempo DT.
VP ( I − 1) 2 V ( I ).V ( I ) V (I ) 2
YP( I − 1) + CF ( I − 1) + − K. = YP( I ) + CF ( I ) +
2g 2g 2g
11
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 4
12
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Sendo:
YP( I − 1) e YP(1) = alturas d’água nas seções S ( I − 1) e S (I ) no final do intervalo de tempo (T=
T + DT)
VP( I − 1) = velocidade do fluxo na seção S ( I − 1) para o final do intervalo de tempo (T= T+ DT)
V (I ) = velocidade do fluxo na seção S (I ) no início do intervalo de tempo (T).
K = coeficiente de perda de carga localizada pelo efeito da transição canal-túnel.
CF ( I − 1) e CF (I ) = são, respectivamente, as cotas do fundo do canal na seção S ( I − 1) e do
fundo do túnel na seção S(I)
9,8
VP( I − 1) = CP − .YP( I − 1)
CE
Sendo CP o vetor da característica positiva.
c) Pela equação da energia anteriormente apresentada, obtém-se por sua vez o valor da altura
d’água na seção S (I ) :
2
VP( I − 1)2 .V ( I ). V ( I ) V (I )
YP(1) = YP( I − 1) + CF ( I − 1) + − K. − CF ( I ) −
2g 2g 2g
d) Pela equação da característica negativa, tem-se o valor da velocidade do fluxo na seção
S (I ) desta vez para o novo tempo T=T+DT
9,8
VP( I ) = CN + .YP( I )
CD
e) Conhecidos os valores das alturas d’água YP( I − 1) e YP(I ) o programa calcula os valores
das suas áreas molhadas respectivas:
AP ( I ) = f [YP( I )] e AP ( I − 1) = f [(YP( I − 1)]
13
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
QP( I − 1) = VP ( I − 1).QP( I − 1)
QP( I ) = VP( I ). AP( I )
f) Finalmente pela equação da continuidade nas seções S ( I − 1) E S (I ) tem-se:
QP( I − 1) = QP( I )
g) Caso esta última equação não se verifique, o programa computacional arbitra outro valor
para YP( I − 1) e volta ao passo b) iterativamente, até alcançar a precisão desejada.
Para a saída de jusante do túnel aplica-se o mesmo algoritmo computacional anterior, tendo-se
os parâmetros hidráulicos nas seções, para o novo tempo T=T+DT, e assim por diante,
modelando-se o transiente durante o período de tempo desejado.
5 . LEIS DE MANOBRA DE FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS BOMBAS ADOTADOS NAS
SIMULAÇÕES DOS TRANSIENTES A SUPERFÍCIE LIVRE.
As simulações citadas tiveram por finalidade principal a obtenção dos seguintes parâmetros do
projeto:
− Cota das margens dos canais e forebays das estações de bombeamento.
− Cotas das soleiras dos vertedouros dos reservatórios.
− Comprimento das soleiras dos vertedouros dos reservatórios.
− Cota do coroamento das barragens dos reservatórios.
Foram adotadas duas leis básicas com relação às Manobras dos grupos bombas das Estações de
Bombeamento:
a) Lei de Manobra Normal dos grupos bombas das estações de bombeamento (Ver figura 5):
Esta é uma operação diária, em que os grupos bombas são desligados e a vazão decresce
linearmente em quatro minutos até se anular, permanecendo com este valor, durante as três horas
que corresponde ao período de ponta, ou seja, de energia de maior custo.
A seguir, depois deste intervalo de tempo, considera-se a vazão total da E.B. crescendo linearmente,
voltando a atingir seu valor máximo em quatro minutos.
b) Lei de manobra excepcional (Ver figura 5):
Com esta lei, considera-se a variação linearmente decrescente da vazão total dos grupos bombas
em um minuto apenas, até se anular completamente.
A vazão permanece nula por tempo indeterminado. Esta manobra visa simular a horizontalização do
nível d’água em cada subtrecho, para verificação de possíveis extravasamentos de água do sistema.
14
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 5
15
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
16
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Adiciona-se 0,50m à linha d’água dos níveis d’água normais e soma-se também 0,30 m à linha
d’água dos níveis d’água máximos maximorum; o maior valor é adotado para a cota da
margem, em cada seção transversal de canal. Esta linha de margem é então verificada com
relação à linha d’água dos NA’s máximos normais.
7 . RESULTADOS DAS SIMULAÇÕES DO SISTEMA ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DO MODELO
HIDRODINÂMICO.
São apresentados a seguir os resultados das simulações, para cada sub-trecho do eixo leste, trecho
V
7.1 Subtrecho do reservatório de Itaparica até a Estação de Bombeamento EBV-1
Na figura 6, apresenta-se um esquema do subtrecho do reservatório de Itaparica até a tomada
d’água da estação de bombeamento EBV-1.
Na figura 7, apresenta-se o perfil longitudinal do canal, com as linhas d’água obtidas através do
modelo Hidrodinâmico, conforme se indica a seguir.
a) Para NA igual a 299,00 m, que corresponde ao NA mínimo no reservatório de Itaparica,
apresenta-se a linha d’água em regime permanente, para vazão de 28,0 m³/s, constante no
tempo e no espaço.
Acima da linha d’água em regime permanente, encontra-se traçado a linha d’água envoltória
dos NA’s máximos normais, com a lei de manobra normal.
Observa-se que próximo à EBV-1 a variação do NA, de acordo com o funcionamento, é:
- NA normal igual a 298,64 m em regime permanente;
- NA máximo normal igual a 299,13 m;
Verifica-se que existe uma diferença de níveis de 0,49 m em relação ao NA normal,
conforme figura 9.
Nas figuras 9 e 10, anexas, são apresentados os gráficos de variações de níveis d’água em
função do tempo, correspondente a lei de manobra normal que ocorre diariamente.
A oscilação do nível máximo no meio do canal é de 0,28 m, conforme figura 10.
b) Para o NA igual a 304,00 m, NA máximo normal do reservatório de Itaparica, a máxima
oscilação positiva acontece no forebay EBV-1, ( ver figura 8), onde temos:
-NA normal igual a 303,99 m em regime uniforme;
-NA máximo normal igual a 304,99 m.
Verifica-se que existe uma diferença de níveis de 0,10 m em relação ao NA normal.
c) Para NA igual a 305,00 m, NA máximo maximorum no reservatório de Itaparica, a linha
d’água é praticamente horizontal durante a lei de manobra normal.
Neste trecho adotou-se 307,00 m, como cota da crista do canal.
17
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 6
18
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
301,00
SUBTRECHO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA A EBV-1
PARA NA. EM ITAPARICA = 299.00 M
NA (m)
Linha D´água Envoltória dos NA´s EBV-1
NA Máx.Maximorum=305.00 m
Máximos Normais com Lei de Manobra
300,00
Normal
299,00
Q= 28.0 M3/S
297,00
Perfil do canal com linhas d´água
de projeto
296,00
Fundo do canal
Programa : HTSF18.BAS
Arquivo : LTSF18VB.XLS
DIR : TSF3 ; (02-dez-2000)
FIGURA 7 DISTÂNCIA (m)
295,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
19
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
305,00
NA no reservatório de Itaparica = 304.0 m Linha D´água Envoltória dos NA´s Máximos Normais
com Lei de Manobra Normal
304,00
EBV-1
303,00
NA (M) Linha d´água em Regime Permanente
Inicial
302,00
301,00
Q= 28.0 M3/S
300,00
299,00
SUBTRECHO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA A EBV-1
(PARA NA. EM ITAPARICA = 304.00 M )
298,00
Obs) NA Máx. Maximorum = 305.00 m com linha
d´água completamente horizontal para
297,00 operação da EBV-1 com Lei de Manobra
Normal
Fundo do canal
296,00
295,00
Programa :HTSF18.BAS
Arquivo : LTSF18VC.XLS ;Dir: TSF3 (02-dez-2000) FIGURA 8 DISTÂNCIA (m)
294,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
20
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
301
NA (m) SUBTRECHO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA
`A EBV-1
(PARA NA EM ITAPARICA = 299.00 m )
300
299
DH= 0.49 m
DT = 3.0 horas
298
Religamento das bombas
3.0 horas após .
Parada das bombas
em 4 minutos
297
TEMPO ( minutos )
FIGURA 9
295
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000
21
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
302
NA (m) SUBTRECHO RESERVATÓRIO DE ITAPARICA
`A EBV-1
(PARA NA EM ITAPARICA = 299.00 m )
301
300
DH= 0.28 m
299
297
Oscilação do nível d´água na seção transversal
localizada na metade do canal durante a operação diária com a Lei
de Manobra Normal dos grupos
bombas
296 .
FIGURA 10
TEMPO (minutos)
295
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000
22
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
23
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 11
24
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
363,00
NA (m) SUBTRECHO EBV-1 A EBV-2
362,50
Linha das margens
362,00
361,50
Linha d´água em Regime Permanente
Inicial
361,00
Linha dágua dos Níveis Máx. Maximorum
( Enchente de TR 1000 anos )
360,50
Linha D´água Envoltória dos NA´s Máximos
Normais com Lei de Manobra Normal
Q= 28.0 m3/s
360,00
359,00
Fundo do Canal Reservatório Areias
358,50
358,00
PROGRAMA :HTSF17.BAS
Arquivo :LTSF17VC.XLS ; Dir:TSF3 FIGURA 12 DISTÂNCIA (m)
357,50
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
25
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
365
SUBTRECHO EBV-1 `A EBV-2
NA (m)
364
363
DT= 3.0 horas
362
DH = 1.0 m
361
360
Oscilação negativa do nível d´água na câmara de
carga da EBV-1 durante a operação com a Lei de
Manobra Normal
359
358
DISTÂNCIA (m )
FIGURA 13
357
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100
26
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
364
NA (m) SUBTRECHO EBV-1 `A EBV-2
363
362
DH=0.59 m
361
DT = 3.0 horas
360
358
27
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
361,7
NA (m) SUBTRECHO EBV-1 `A EBV-2
361,6
361,5
DT = 3.0 horas
361,4
361,3
361,1
1300 1400 1500 1600 1700 1800
28
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
EVB-3
399,64 400,14 0,50 -
Reservatório
400,92 400,96 0,04 -
Braúnas
Reservatório
399,76 400,12 0,36 -
Mandantes
29
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 6.3.1
Subtrecho EBV-2 a EBV-3
Oscilações Máximas de Níveis D`água nas seções principais durante a enchente de período de
retorno de 1000 anos em relação ao NA Normal:
Oscilação
NA Máximo
Local NA Normal (m) Máxima Positiva
Maximorum (m)
(m)
EBV-2 401,00 401,21 0,21
EBV-3 399,64 400,48 0,84
Reservatório
400,92 401,14 0,22
Braúnas
Reservatório
399,76 400,56 0,80
Mandantes
30
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 16
31
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
402,00
NA (m ) SUBTRECHO EBV-2 A EBV-3
401,00
Fundo do canal
Res. Mandantes
397,00
Programa : HTSF16.BAS
Arquivo : LTSF16VC.XLS ; Dir : TSF3 FIGURA 17 DISTÂNCIA ( m )
396,00
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 18000 20000
32
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
403
SUBTRECHO EBV-2 ´A EBV-3
NA (m)
402,5
402
401,5
DH = 0.21 m
401
DH=0.58 m
400,5
DT = 3.0 horas
400
399,5
Oscilação de nível d´água na câmara
399 de carga da EBV-2 durante a operação
diária com a Lei de Manobra Normal
398,5
398
397,5
FIGURA 18 TEMPO ( minutos )
397
1300 1400 1500 1600 1700 1800
33
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
403
NA ( m ) SUBTRECHO EBV-2 `A EBV-3
402
401
400
DH = 0.5 m
399
DT = 3.0 HORAS
398
397
394
TEMPO (minutos)
FIGURA 19
393
1350 1450 1550 1650 1750
34
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
35
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 6.4.1
Subtrecho EBV-3 a EBV-4
Oscilações máximas de níveis d’água nas seções principais durante a operação diária com a Lei
de manobra normal, em relação ao NA normal.
EBV-4
454,17 454,73 0,56 -
Reservatório
459,43 459,43 0,00 -
Salgueiro
Reservatório
456,40 456,41 0,01 -
Muquém
Reservatório
454,37 454,72 0,35 -
Cacimba Nova
36
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 6.4.2
Subtrecho EBV-3 a EBV-4
Oscilações máximas de níveis d’água nas seções principais durante a enchente de período de
retorno de 1000 anos, em relação ao NA normal.
EBV-4
454,17 455,50 1,33
Reservatório
459,43 459,60 0,17
Salgueiro
Reservatório
456,40 457,21 0,81
Muquém
Reservatório Cacimba
454,37 454,47 1,10
Nova
37
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 20
38
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
461
NA (m) SUBTRECHO EBV-3 À EBV-4
460
Cotas das Margens
459
Linhas D´água dos Níveis Máximos Maximorum
(Enchente TR 1000 anos )
458
455
454 Res.
Muquem Linha D´água em Regime Permanente Inicial
( Na Normal )
453
Perfil do canal com linhas d´água
de projeto
452 Res.
Cacimba Nova
451
Programa :HTSF11.BAS
Arquivo : LTSF11VC.XLS; Dir : TSF3 (07-dez-2000 ) FIGURA 21
DISTÂNCIA (m)
450
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000
39
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
463
462
NA (m)
461
460
459
DT = 3.0 horas
458
456
TEMPO ( horas )
FIGURA 22
455
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900
40
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
456
455
454
DT = 3.0 horas
453
451
TEMPO (m )
FIGURA 23
450
1400 1450 1500 1550 1600 1650 1700
41
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 6.5.1
Subtrecho EBV-4 a EBV-5
Oscilações máximas de níveis d’água nas seções principais durante a operação diária com a lei
de manobra normal, em relação ao NA normal.
EBV-5
503,83 504,42 0,59 -
Reservatório
509,35 509,35 0,00 -
Bagres
Reservatório
508,06 508,17 0,11 -
Copiti
Reservatório
504,11 504,41 0,30 -
Moxotó
42
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 6.5.2
Subtrecho EBV-4 a EBV-5
Oscilações máximas de níveis d’água nas seções principais durante a enchente de período de
retorno de 1000 anos em relação ao NA normal.
Local NA Normal NA Max. Maximorum Oscilação Máxima
(m) (m) Positiva (m)
EBV-4
509,83 510,01 0,18
EBV-5
503,83 504,44 0,61
Reservatório Bagres
509,35 509,51 0,16
Reservatório Copiti
508,06 508,63 0,57
Reservatório Moxotó
504,11 504,58 0,47
43
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 24
44
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
511,00
NA (m) SUBTRECHO EBV-4 A EBV-5
509,00
Cotas das Margens
508,00
Q= 28.0 m3/s
507,00 Res.
Bagres Linha D´água Envoltória dos
NA´s Máximos Normais com
Res.
506,00 Lei de Manobra Normal
Copiti
Q= 18.0 m3/s
505,00
Fundo do canal
504,00
Linha D´água em Regime
Permanente Inicial (NA Normal )
503,00
Perfil do canal com linhas d´água de
projeto . Res.
502,00
Moxotó
501,00
Programa : HTSF14.BAS
FIGURA 25 DISTÂNCIA ( m)
Arquivo : LTSF14VC.XLS ; Dir : TSF3 (07-dez-2000)
500,00
0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000
45
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
513
SUBTRECHO EBV-4 `A EBV-5
512
NA (m)
511
510
DH= 1.0 m
509
DT = 3.0 horas
508
507
506
Oscilação de nível d´água na câmara de carga
da EBV-4 em função do tempo,durante a
operação diária com a Lei de Manobra Normal.
505
504
TEMPO ( minutos )
FIGURA 26
503
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000
46
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
506
SUBTRECHO EBV-4 `A EBV-5
NA ( m )
505
504
DT = 3.0 HORAS
503
502
501
Oscilação de nível d´água na câmara de
carga da EBV-5 em função do tempo ,
durante a operação diária com a Lei de Manobra Normal .
500
499
TEMPO ( minutos )
FIGURA 27
498
1300 1400 1500 1600 1700 1800
47
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
48
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 6.6.1
Subtrecho EBV-5 à EBV-6
Oscilações máximas de níveis d’água nas seções principais durante a operação com lei de manobra
normal, em relação ao NA normal.
EBV-6
540,55 541,00 0,45 -
Reservatório
540,69 540,75 0,06 -
Barreiro
Quadro 6.6.2
Subtrecho EBV-5 a EBV-6
Oscilações máximas de níveis d’água nas seções principais durante a enchente de período de
retorno de 1000 anos, em relação ao NA normal.
EBV-5
541,00 541,47 0,47
EBV-6
540,55 541,25 0,70
49
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 28
50
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
542,00
NA (m)
SUBTRECHO EBV-5 `A EBV-6 Cotas das Margens
541,00
Q=18.0 m3/s
Reservatório
Fundo do Canal Barreiros
538,00
Programa : HTSF13.BAS
Arquivo : LTSF13VC.XLS
Dir : TSF3 ; (11-dez-2000) DISTÂNCIA (m)
FIGURA 29
537,00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
51
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
543
SUBTRECHO EBV-5 `A EBV-6
NA ( m)
542
541
DH =0.65 m
540
DT= 3.0 horas
539
537
TEMPO ( minutos )
FIGURA 30
536
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000 2100
52
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
544
SUBTRECHO EBV-5 `A EBV-6
543
NA ( m )
542
541
540
DT = 3.0 horas
539
538
Oscilação de nível d´água na câmara
de carga da EBV-6 ,durante a operação
537 diária com a Lei de Manobra Normal
dos grupos bombas
536
TEMPO ( minutos )
FIGURA 31
535
1300 1400 1500 1600 1700 1800 1900 2000
53
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
54
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Quadro 6.7.1
Subtrecho EBV-6 até a tomada d’água da tubulação forçada para o açude Poções.
Oscilações máximas dos níveis d’água nas seções principais durante a operação com a lei de
manobra normal, com relação à linha do NA normal
Reservatório
598,31 598,31 0,00 0,25
Campos
Tomada d’água
para o açude 598,63 593,63 0,00 0,25
Poções
Quadro 6.7.2
Subtrecho EBV-6 até a tomada d’água da tubulação forçada para o açude Poções.
Oscilações máximas dos níveis d’água nas seções principais durante a enchente de TR 1000
anos, em relação ao NA normal.
Reservatório Campos
598,31 598,58 0,27
55
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 32
56
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
600,00
NA (m) SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA DA TUBULAÇÃO
c FORÇADA PARA O AÇUDE POÇÕES
599,00
597,00
Linha d´água em Regime Perm. = L. A Máx.Normal
Teto do Túnel
596,00
Q= 18.0 m3/s
594,00
593,00
Perfil do canal com linhas dágua de Tomada
projeto . D´Água p/ Açude
592,00 Poções
Fundo do Túnel
591,00
Programa :HTSF15A.BAS
590,00
Arq. : LTSF15VD.XLS
Dir : TSF3 ; (11-dez-2000) DISTÂNCIA ( m)
FIGURA 33
589,00
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 35000 40000
57
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
601
SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA PARA O AÇUDE POÇÕES
NA ( m )
600
599
DH= 1.0 m
598
DT = 3.0 horas
597
596
Oscilação de nível d´água na câmara de
carga da EBV-6 , durante a operação diária com a Lei de Manobra
Normal
595
58
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
600
SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA PARA O AÇUDE POÇÕES
NA (m )
599
598
DT = 24.0 horas
DT = 3.0 horas
597
Programa : HTSF15A.BAS
Arquiv o : L15A.XLS TEMPO ( minutos )
Dir : TSF3 ; (11-dez-2000) FIGURA 35
595
1300 1500 1700 1900 2100 2300 2500 2700 2900 3100 3300 3500
59
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
595
SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA PARA O AÇUDE POÇÕES
NA (m)
594,5
594
593,5
DT = 24.0 horas
593
DT = 3.0 horas
591,5
Programa : HTSF15A.BAS
Arquivo : L15A.XLS
TEMPO ( minutos )
Dir : TSF3 ; (11-12-2000) FIGURA 36
591
1300 1500 1700 1900 2100 2300 2500 2700 2900 3100 3300 3500 3700 3900
60
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
25
SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA PARA O AÇUDE POÇÕES
23
Q (m3/s )
21
Volta ao Regime Permanente
19
17
15
DT = 24.0 horas
13
DT = 3.0 horas
61
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
600
SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA PARA O AÇUDE POÇÕES
NA (m)
599
598
597
DT = 18.5 horas
CF do canal = 596.06 m
596
Diminuição de nível d´água na câmara de carga
da EBV-6 ,utilizando a Lei de Manobra Excepcional
dos grupos bombas .
595
594
Programa : HTSF15A.BAS
Arquivo : L15A1.XLS
Dir : TSF3 ; (12-dez-2000 ) FIGURA 38 TEMPO ( minutos )
593
1300 1500 1700 1900 2100 2300 2500 2700
62
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
22
Q ( m3/s) SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA PARA O AÇUDE POÇÕES
20
18
16
14
12
10
DT = 18.5 horas
8
6
Desligamento dos grupos Diminuição da vazão na extremidade de jusante do canal
bombas ,em frente `a Tomada
4
D´água para o açude Poções ,operando
com a Lei de Manobra Excepcional .
2
TEMPO ( minutos )
FIGURA 39
0
1300 1500 1700 1900 2100 2300 2500 2700
63
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
600
SUBTRECHO EBV-6 `A TOMADA D´ÁGUA PARA O AÇUDE POÇÕES
599
597
Q=0.3 m3/s
Teto do túnel
596
Q=5.3 m3/s
595
Res.
Campos
594
Linha d´água instantânea no tempo 18.5 horas após
o desligamento das bombas
593
64
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
66
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
No subtrecho entre a EBV-5 e a EBV-6, obteve-se, nos seus respectivos forebays, as seguintes
oscilações de níveis:
No forebay da EBV-5: uma oscilação para baixo máxima de –0,65m, em relação ao NA Normal,
durante o desligamento das bombas, e uma oscilação de 0,23m, durante o religamento das mesmas.
No forebay da EBV-6: uma oscilação máxima para cima, em relação ao NA Normal, de 0,45m,
durante o desligamento das bombas. Durante o religamento das bombas não ocorreu oscilação de
nível abaixo do NA Normal.
Durante a passagem da enchente de período de recorrência de 1.000 anos, ocorreram as seguintes
oscilações de níveis máximos acima do NA Normal: Para a EBV-5, 0,47m; para a EBV-6, 0,70m.
Para o reservatório de Barreiro ocorreu uma oscilação de nível máximo de 0,62m. Este reservatório é
dotado de um vertedouro de cheia com comprimento de soleira de 50,0 m.
No subtrecho entre a EBV-6 e a tomada d’água da tubulação forçada para o açude Poções, ocorreu
no forebay da estação elevatória uma oscilação para baixo máxima de –1,0m, em relação ao NA
Normal, durante o desligamento das bombas. Durante o religamento das mesmas não houve
oscilação acima do NA Normal.
Na tomada d’água para o açude Poções, ocorreu uma oscilação de nível máximo abaixo do NA
Normal de –0,25m, durante o desligamento das bombas da EBV-6. Com o religamento das bombas,
o nível d’água nesta tomada volta ao NA Normal, após aproximadamente 21,0 horas da ocorrência
do mesmo (ver figura 36). A figura 37 apresenta a diminuição do valor da vazão de 28,0 m³/s para
16,0 m³/s, durante a operação de desligamento e religamento das bombas. Os valores de vazão de
regime permanente (18,0 m³/s) é recobrado, após aproximadamente 21,0 horas do religamento das
bombas, conforme mostrado na Figura 37.
Nas Figuras 38, 39 e 40, apresentam-se variações de níveis e vazões com a Lei de Manobra
Excepcional aplicada a este subtrecho. Oserva-se que, caso as bombas permaneçam desligadas por
tempo indeterminado, após aproximadamente 18,5 horas, o canal apresenta alturas d’água em torno
de 1,0m, podendo acarretar o secamento total do mesmo. Nesta operação (Lei de Manobra
Excepcional) considera-se a tomada d’água totalmente aberta. Deste modo, a vazão aduzida ao
açude Poções seria de 8,0m³/s ao final do período (ver Figura 39).
Durante a passagem da enchente de período de retorno de 1.000 anos, ocorreram as seguintes
oscilações de níveis máximos acima do NA Normal:
Para o forebay da EBV-6, 0,20m. Para o nível no reservatório Campos, 0,27m. Considerou-se a
comporta de jusante do reservatório Campos totalmente fechada durante toda a ocorrência da
enchente (ver Figura 33). No caso do reservatório Campos como a subida de nível d’água não
ultrapassou a crista do vertedouro de cheia, projetou-se para o mesmo um vertedouro de emergência
com cota da crista igual ao NA Máx. Normal e comprimento de soleira de 30,0 m.
Para a definição das cotas das margens ao longo do canal foi adotado o seguinte critério:
1) Linha d'água dos NA Normais acrescido de 0,50 m;
2) Linha d'água dos NA Máximo Maximorum acrescido de 0,30 m.
O maior valor deles foi adotado como crista do canal, em cada seção transversal do mesmo. Na
condição (2) não há necessidade das muretas de altura h, definida no esquema da Figura 41.
67
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
Figura 41
68
Transposição de Águas do Rio São Francisco – Projeto Básico
A solução de construção de muretas deverá ser futuramente comparada com o estudo de alteamento
da crista do canal, adotando-se a solução que apresente melhores condições construtivas, aliadas a
custos menores.
69