Analisando um pequeno esquema de criminalidade na sociedade.

No exemplo acima o processo 1 gera o cidadão comum.

O processo 2 transforma uma criança em cidadão-bandido.

Se alguém perguntar olhando para o esquema: Onde está o problema?

Será que o problema é a quantidade de bandido? Será que o problema é o processo?

Teoricamente, não há problema nesse esquema. Por definição, um problema é aquilo

que tem solução e só pode surgir de uma relativização.

> Ou seja,o processo é um fato, não um problema. É diferente.

>A quantidade de bandido é um fato, não problema. (Nada aqui pede uma solução)
Assim se constrói o raciocínio.

> Se alguém falar que um bandido a roubou....também é um fato.

>Se alguém disser não tenho dinheiro para voltar pra casa. Agora sim, temos um
problema.(!!) Existe um objetivo (voltar pra casa) e um impedimento(não ter dinheiro).
Tudo isso pra alguém (uma pessoa). Isso é chamado de problema. Nele também já
constatamos uma solução.

Captou a diferença? A quantidade de bandido só pode ser chamada de problema em

âmbito relativo. Para relativizar sempre precisamos de alguém na história. Esse alguém
está impedido de algo. De fato, no universo não existem problemas a não ser que
exista alguém que não tenha alguma necessidade objetiva ou subjetiva atendida.
Por exemplo:

“Não tenho segurança para caminhar à noite.” <<Isso é um problema.

1)Quem? “Eu”

2)Objetivo/Solução: “caminhar à noite com segurança”

3)Impedimento: “não ter segurança”

Uma solução implícita já no problema é “ter segurança”. O que garante essa solução
do problema, aquilo que atesta a solução, é o desenrolar do raciocínio. E esse
raciocínio, montado sobre a correta estratificações dos entes envolvidos é que
garantirá a correta resolução.

Os problemas são 1)pessoais(Não existem sem um indivíduo.) 2)objetivos ou

subjetivos quanto a necessidade e resolução. São 3)imorais (não se pode avaliar a
questão ética pois como se trata de um objetivo de um indivíduo este pode não ser
ético). 4) São transferíveis (?) Possuem pelo menos uma solução (a implícita) 5)são
relativos (dependem de contexto) 6)podem ser enunciados com uma sentença que
demonstra uma finalidade e uma necessidade.