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LETRAMENTO E OS PARÂMETROS

CURRICULARES NACIONAIS

Resumo

Os Parâmetros Curriculares Nacionais publicados em 1997/1998 constituem-se


como um importante documento para auxiliar o docente na realização de seu trabalho,
seja porque traz importantes diretrizes de cada disciplina ou por abordar reflexões
pertinentes ao ensino, não se restringindo exclusivamente aos conteúdos pedagógicos em
sala de aula. No Ensino de Língua Portuguesa constata-se a existência de duas temáticas
bastante trabalhadas, inclusive por pesquisadores da área – alfabetização e letramento,
todavia, o ensino da disciplina não se restringe a este conteúdo, ao contrário. A realização
deste estudo pautou-se nesta análise: buscar a relação existente entre os Parâmetros
Curriculares Nacionais e a exploração dos gêneros discursivos, a apropriação das
diferentes formas de desenvolver as habilidades e competências leitora e escritora dos
alunos, preparando-os para a vida em sociedade. Constatou-se a importância da utilização
dos PCN’s como uma diretriz, todavia, é evidente que o trabalho docente pauta-se
também na realidade docente em sala de aula, onde se depara com diferentes situações,
as quais necessitam ser trabalhadas, de forma que seja possível desenvolver em seus
alunos amplas competências.

Palavras-chave: Parâmetros Curriculares Nacionais; alfabetização; letramento;


linguagem.

Abstract

The National curricular parameters published in 1997/1998 constitute an


important document to assist the teacher in the realization of your work, is because it
brings important guidelines of each discipline or for addressing pertinent reflections to
teaching, not restricting only to educational content in the classroom. In teaching
Portuguese Language notes the existence of two themes quite worked, including for
researchers – literacy and literacy, however, the teaching of the discipline is not restricted
to this content, unlike. This study was in this analysis: get the relationship between the
National curricular parameters and the exploitation of the discursive genres, ownership
of different ways to develop the skills and competencies and reader writer of the students,
preparing them for life in society. It was noted the importance of the use of PCN's as a
guideline, however, it is clear that the teaching work agenda also actually teaching in the
classroom, where is faced with different situations, which need to be processed in a way
that is possible to develop in its students wide powers.

Keywords: national curriculum Parameters; literacy; literacy; language.


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1 Introdução

O Brasil apesar dos avanços conquistados na área educacional nas últimas décadas
está aquém do desejável. Os índices de compreensão, interpretação e capacidade de
redação não correspondem às séries cursadas, o que impede o pleno desenvolvimento não
apenas na disciplina de Língua Portuguesa, mas também nas demais. Além disso, os
índices de analfabetismo não conseguiram suprir as metas estipuladas pelo Ministério da
Educação.

Devem-se considerar duas taxas importantes, a primeira delas é a de


analfabetismo, ou seja, as pessoas que deveriam estar na escola e não estão. A segunda
corresponde ao de alfabetismo funcional, isto é, pessoas que tiveram acesso à diferentes
níveis de escolaridade, mas não compreendem os conteúdos correspondentes aos anos de
ensino. Os dados em sequência trazem as informações da PNAD (Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílio) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e a
segunda do INAF (Indicador de Alfabetismo Funcional):

De acordo com dados do IBGE, através da PNAD (2018), a situação do


analfabetismo do país atualmente é:

No Brasil, em 2017, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade


foi estimada em 7,0% (11,5 milhões de analfabetos). Se comparada a taxa de 2016
(7,2%), o número de pessoas de 15 anos ou mais que eram analfabetos apresentou uma
redução de aproximadamente 300 mil pessoas (BRASIL, 2018, p. 02).

De acordo com as informações apresentadas pela pesquisa em 2018 o país ainda


contava com 11,5 milhões de analfabetos, o que corresponderia a 7% da população.
Mesmo com a redução deste índice, comparado a PNAD anterior – 2016, onde era de
7,2% ainda assim, os números são significativos.

No que se refere ao alfabetismo funcional, a pesquisa coordenada pelo INAF


(LIMA; CATELLI JÚNIOR, 2018) indica:

Os Analfabetos Funcionais – equivalentes, em 2018, a cerca de 3 em cada 10 brasileiros


– têm muita dificuldade para fazer uso da leitura e da escrita e das operações
matemáticas em situações da vida cotidiana, como reconhecer informações em um
cartaz ou folheto ou ainda fazer operações aritméticas simples com valores de grandeza
superior às centenas (LIMA; CATTELI JÚNIOR, 2018, p. 08).
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As duas pesquisas tornam evidentes não apenas a necessidade de mais


investimentos em educação no país para reduzir o índice de analfabetos, mas também
mudanças para que os alunos que já estão na escola consigam alcançar níveis satisfatórios
de aprendizado e superar as dificuldades inerentes de produção e interpretação de textos
nas diferentes disciplinas.

Neste sentido a prática do letramento é condição sine qua non, visando ampliar a
capacidade leitora e escritora dos alunos em diferentes âmbitos.

Objetiva-se através deste estudo analisar a importância dos Parâmetros


Curriculares Escolares na prática do letramento nas escolas, propiciando o pleno
desenvolvimento da capacidade leitora e escritora dos mesmos.

O método utilizado para o desenvolvimento desta pesquisa foi a análise e


interpretação de artigos e livros na área de alfabetização, letramento e dos Parâmetros
Curriculares Nacionais, complementado pela compreensão das legislações que
permearam a estruturação do referido documento.

2 Parâmetros Curriculares Nacionais

2.1 Parâmetros Curriculares Nacionais: Histórico

Os Parâmetros Curriculares Nacionais foram publicados em versão definitiva em


1997, a princípio somente para o Ensino Fundamental – Ciclo I e II e, posteriormente
para o Ensino Médio.

Consiste em um documento de referência para auxiliar no planejamento


educacional a nível nacional, constituindo-se em uma importante referência para os
educadores e gestores das escolas.

Historicamente os PCN’s vão ao encontro de uma série de mudanças ocorridas no


país na década de 1990, especialmente a ascensão da democracia, a publicação da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, a proposta de pluralização do
ensino, erradicação do analfabetismo, que ainda apresentava índices significativos no
país, dentre outras questões relevantes.
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Antes de discorrer sobre os objetivos do PCN e a importância da alfabetização e


letramento correlatos ao mesmo, é relevante realizar um breve histórico sobre sua
elaboração, seus objetivos e quais os reais propósitos de sua aplicabilidade na educação
brasileira.

A Constituição de 1988 publicou um capítulo específico sobre a educação, cujos


artigos 205 a 214 discorrem sobre os parâmetros relacionados à gratuidade, dever do
estado, autonomia das instituições de ensino e outras temáticas pertinentes ao tema.

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho
(BRASIL, 1988).

A educação passa a ser entendida como um serviço público, isto é, um direito de


todos, cabendo ao Estado assegurá-lo e a família garantir que este direito seja cumprido
efetivamente. Através do acesso à educação espera-se a priori que a criança se torne um
cidadão, isto é, esteja ciente de seus direitos e deveres políticos, enquanto membro da
sociedade a qual está inserido, bem como sua qualificação para o mercado de trabalho.

Acerca dos princípios que regem a educação, ressaltam-se:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais.
VII - garantia de padrão de qualidade (BRASIL, 1998).

O artigo 206 elenca inúmeros princípios, todavia, interessa-nos especificamente


estes três, que abordam a questão da igualdade e permanência nos estabelecimentos de
ensino, a gratuidade e a garantia do padrão de qualidade.

Se, considerarmos a Constituição anterior, bem como a Lei de Diretrizes e Bases


5692/71, estes princípios não eram elencados, pois a educação no país era voltada
exclusivamente ao mercado de trabalho, a fim de preparar a mão-de-obra para o mercado
de trabalho industrial. Os índices de evasão e analfabetismo eram expressivos, tornando
a educação no país privilégio daqueles que poderiam pagar pelo ensino e universidades
privadas.
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A publicação da Constituição de 1988 e da LDB 9394/96 trouxe ao país um novo


entendimento sobre a importância da educação, além de fatores como gratuidade,
importância do ingresso e permanência na escola, currículo, liberdade e pluralidade de
ideias, autonomia dos gestores e docentes, dentre outros fatores desconsiderados nos
documentos legais anteriores.

Estas mudanças impactaram na publicação dos Parâmetros Curriculares


Nacionais, que se tornaram uma referência para a elaboração da proposta pedagógica das
instituições escolares.

A LDB apesar de elencar a importância do currículo não discorre especificamente


sobre a utilização dos Parâmetros Curriculares Nacionais. Estes, além do conteúdo
nacional, em alguns Estados da federação contam com um documento específico,
dividido em linguagens (humanas, exatas, da natureza), que servem para orientar os
docentes e corroborar na execução do seu trabalho, sem contudo, tornar-se um documento
obrigatório a ser seguido literalmente.

Art. 26. Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio


devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em
cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos (BRASIL,
1996).

Diante das mudanças históricas e legais concebidas no país entre o final da década
de 1980 e meados da década de 1990 a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais
se iniciaram a partir do estudo de propostas dos Estados e Municípios brasileiras, análises
da Fundação Carlos Chagas de experiências curriculares nacionais e internacionais. A
proposta inicial ocorreu entre 1995 e 1996 e se oficializou em 1997, com a publicação
final. Em sua última versão contou-se com a participação de diferentes entidades de classe
públicas e privadas, visando um documento que atendesse às particularidades do país,
seja no âmbito cultural, social e econômico. Desde sua publicação oficial o documento
ainda não passou por reformulações.
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2.2 Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa

O PCN de Língua Portuguesa tem como objetivo não apenas estabelecer os


conteúdos necessários a serem trabalhados na referida disciplina, mas também, subsidiar
meios aos docentes para que trabalhem junto a seus alunos o exercício de habilidades e
competências necessárias para compreensão da linguagem em suas diferentes formas –
escrita, falada, iconográfica, dentre outras. Ultrapassada a fase inicial de alfabetização e
adquirido o pleno domínio do letramento é necessário que o aluno consiga dominar as
diferentes faces da linguagem, de tal forma que seja possível se comunicar, expressar,
entender e ser entendido.

É importante compreender que o pleno domínio da Língua Portuguesa não se


restringe à disciplina, mas todas as demais áreas dependem da correta interpretação e
habilidades na comunicação. Ademais, a participação social também implica em um
correto domínio e interpretação da Língua em suas diferentes vertentes. Não é possível
exercer os direitos de cidadão previstos na Constituição, se não haver capacidade de
análise coerente das linguagens ofertadas pelo mundo, especialmente no século XXI,
onde o domínio da tecnologia é imperativo e a disseminação de informações tornou-se
ainda maior.

O domínio da língua tem estreita relação com a possibilidade de plena participação social,
pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende
pontos de vista, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento. Assim, um
projeto educativo comprometido com a democratização social e cultural atribui à escola a
função e a responsabilidade de garantir a todos os seus alunos o acesso aos saberes
linguísticos necessários para o exercício da cidadania, direito alienável de todos (BRASIL,
1997, p. 21).

Após a publicação dos PCN’s para o Ensino Fundamental ciclo I e II foi possível
elaborar um segundo documento, voltado ao Ensino Fundamental ciclo III e IV, que
também possibilitam ao professor ampliar o seu conhecimento acerca da importância de
se trabalhar as múltiplas linguagens voltadas à alfabetização e letramento.

Os dois documentos – Ensino Fundamental ciclo I e II e Ensino Fundamental ciclo


III e IV são divididos em duas partes. Na primeira parte apresenta-se uma visão ampla
acerca do documento, sua contextualização histórica, a importância da Língua
Portuguesa, não apenas enquanto disciplina, mas também como um meio de se
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compreender as diferentes linguagens apresentadas pelo mundo. Na segunda parte são


apresentadas as diretrizes a serem trabalhadas em cada ciclo elencando as competências
e habilidades a serem adquiridas pelos alunos em diferentes perspectivas.

3 Letramento e Parâmetros Curriculares Nacionais (PNC’s)

Para compreender a importância da Língua Portuguesa na educação é necessário


transcender a percepção de que a mesma serve exclusivamente para alfabetizar.
Indubitavelmente esta é a missão precípua da disciplina, todavia, ela vai além, pois é
através da Língua Portuguesa que se possibilita ao aluno realizar uma interpretação do
mundo, através do uso das diferentes linguagens existentes – oral, escrita e iconográfica.
Ademais, a alfabetização é apenas o primeiro passo de um longo processo, onde o aluno
deve saber decodificar as palavras, mas conseguir também redigir, interpretar e utilizar
os conteúdos aprendidos em diferentes disciplinas, com os mais inúmeros fins.

Nesse sentido, desde o 1º ano do Ensino Fundamental até o final do Ensino Médio, trata-
se de ensinar-aprender a ler e produzir textos escritos em Língua Portuguesa, como
processos construtivos da formação humana.
[...].
O objetivo é sempre buscar avanços qualitativos na compreensão ativa, por parte dos
alunos, das diferentes possibilidades de utilização das modalidades escrita e oral da
Língua Portuguesa, para satisfazer tanto necessidades imediatas de interação social
quanto todas as demais que contribuam para sua formação como seres humanos
(MORTATTI, 2014, p. 08).

O entendimento da autora (2014) corrobora com o explanado anteriormente sobre


a importância da Língua Portuguesa como uma disciplina que possibilita ao aluno ter um
entendimento mais amplo, não apenas desta disciplina, mas de todas as outras, ao
aumentar sua capacidade leitora e escritora, desenvolvendo-lhe diferentes habilidades.

Ao buscar desenvolver a habilidade leitora e escritora de seu aluno é necessário


que o professor compreenda as diferentes formas do mesmo se expressar. Geraldi (1984)
acredita no papel do professor enquanto interlocutor, ou seja, alguém que respeita a
palavra do aluno e age como alguém que pode concordar, discordar, acrescentar,
questionar ou perguntar, mas acima de tudo estimular-lhe.
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O aprendizado do aluno em Língua Portuguesa se dá através da apropriação de


diferentes gêneros textuais, os quais o levam a ter uma visão ampla da disciplina, bem
como das diferentes linguagens utilizadas em seu contexto social, econômico e cultural.
Neste sentido, os PCN’s (1998) discorrem a respeito:

A compreensão oral e escrita, bem como a produção oral e escrita de textos pertencentes
a diversos gêneros, supõem o desenvolvimento de diversas capacidades que devem ser
enfocadas nas situações de ensino. É preciso abandonar a crença na existência de um
gênero prototípico que permitiria ensinar todos os gêneros em circulação social
(BRASIL, 1998, p. 24).

Para compreender a citação do PCN Língua Portuguesa (BRASIL, 2018) é


necessário remeter a Bakhtin (2003), cujo entendimento é de que todos os diversos
campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem. O desenvolvimento da
linguagem, por sua vez, se dá através da exploração dos gêneros discursivos.

Esses gêneros discursivos são nossos conhecidos e são reconhecidos tanto pela forma
de composição dos textos a eles pertencentes como pelos temas e funções que
viabilizam e o estilo de linguagem que permitem. Os textos pertencentes a um gênero é
que possibilitam os discursos de um campo ou esfera social (ROJO, s/d).

A exploração da diversidade dos gêneros discursivos é essencial na Língua


Portuguesa. É através dela que se consegue propor aos alunos a identificação de diferentes
formas de comunicação, construção e reconstrução da comunicação em suas mais amplas
formas. Os gêneros discursivos são uma forma de transcender o ensino da Língua
Portuguesa como transmissão de conteúdo sem significados práticos e concretos.

Considera esta diversidade (e especialização) própria das sociedades contemporâneas,


podemos dizer que somos distintamente hábeis para o uso social da linguagem, pois esta
implica sempre o emprego de um gênero discursivo. Obviamente circulamos por
diferentes campos ou esferas da comunicação social, e por isso dominamos gêneros
discursivos variados (GERALDI, 2014, p. 28).

O papel do professor neste sentido é essencial. Caber-lhe-á estimular os seus


alunos e, concomitantemente compreender as limitações inerentes a cada um deles, pois
a realidade discente é discrepante, ainda que inseridos em uma mesma escola e mesma
sala de aula, o que torna o trabalho docente permeado de entreves a serem superados,
visando não apenas alfabetizar seus alunos, mas que estes adquiram as habilidades de
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letramento necessárias para a exploração dos gêneros discursivos em sala de aula e em


seu ambiente circundante.

Considerações Finais

A publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais na década de 1990 se tornou


uma importante fonte de referência aos docentes, não apenas por ser um documento que
direciona o trabalho pedagógico, mas porque permite a reflexão sobre a importância dos
conteúdos a serem trabalhados em sala de aula.

No que tange especificamente à disciplina de Língua Portuguesa o documento


dividido em duas partes (ciclo I e II e ciclo III e IV) discorre acerca das reflexões sobre a
Linguagem, os diferentes gêneros textuais a serem trabalhados pelo docente, a
importância da alfabetização e letramento e outros conteúdos relevantes na prática
pedagógica.

A análise do referencial teórico possibilitou a compreensão da diversidade literária


a ser trabalhada pelo docente e o quão relevante esta se torna quando associada à realidade
dos alunos. Em um meio permeado por mudanças tecnológicas, onde os alunos têm cada
vez mais acesso à informação, mas inúmeras dificuldades de compreendê-la é imperativo
que a sala de aula lide com os diferentes gêneros literários como uma premissa necessária
para auxiliar os alunos em seu processo de alfabetização e letramento.

Compreende-se ainda que alfabetizar e letrar não implicam apenas em transmitir


os conhecimentos curriculares básicos, mas possibilitar aos alunos que eles lidem com os
gêneros literários e discursivos existentes, apropriando-se dos mesmos e, principalmente
aplicando-os em sua realidade, seja através da comunicação oral e/ou escrita.

Uma das principais premissas elencadas pelo PCN, bem como pelo referencial
teórico consultado é que a leitura e a escrita não podem ser compreendidas apenas como
uma disciplina isolada dentro do currículo de Língua Portuguesa. Elas consistem em um
meio de transformação social, cultural e econômico, que devidamente apropriada pelos
alunos conseguem transformá-los em cidadãos e membros ativos de uma sociedade em
transformação.
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Referências

BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, Mikhain. Estética da


criação verbal. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

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Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>.
Acesso em: 19 Set. 2018.

BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da


educação nacional. Casa Civil. 1996. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>. Acesso em: 19 de Set. 2018.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa: Ensino


Fundamental Ciclo I e II. Brasília: Ministério da Educação, 1997.

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Fundamental Ciclo III e IV. Brasília: Ministério da Educação, 1998.

BRASIL. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua – Educação


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<https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101576_informativo.pdf>. Acesso
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GERALDI, João Wanderley. Escrita, uso da escrita e avaliação. In: GERALDI, João
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LIMA, Ana; CATELLI JÚNIOR, Roberto. Indicador de Analfabetismo Funcional –


2018. São Paulo: Instituto Paulo Montenegro e Ação Educativa, 2018.

MORTATTI, Maria do Rosário Longo. O texto na sala de aula: uma revolução conceitual
na história do ensino de língua e licenciatura no Brasil. In: SILVA, Lilian L. M; et al
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Campinas: Autores Associados, 2014.

ROJO, Roxane. Gêneros do discurso. Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita


(CEALE). s/d. Disponível em:
<http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/generos-do-discurso>.
Acesso em: 20 Set. 2018.
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