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MED 05011- HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO A

Eng. Luiz Alfredo Scienza


Higiene Ocupacional / LAS
Higiene Ocupacional / LAS
Higiene Ocupacional / LAS
Higiene Ocupacional / LAS
Higiene Ocupacional / LAS
No contexto da doença e da morte no trabalho

 Todos os anos, milhões de


trabalhadores morrem ou
adoecem em face das
condições de trabalho
oferecidas

 Todos os acidentes de trabalho


e doenças ocupacionais
podem e devem ser evitados
No contexto da doença e da morte no trabalho

 As gerências estão envolvidas diretamente na


responsabilidade pela prevenção desses eventos

 A Engenharia pode fornecer soluções. Mas também


pode ser o entrave principal e modelar de uma má
gestão das questões de segurança e saúde no
trabalho
“Os engenheiros esquecem o medo, a
incerteza, o sofrimento, a incapacidade
de manter a atenção a todos os instantes,
os perigos da agressividade, às vezes, da
violência; eles desconhecem as
frustrações, o mal-estar, a
desmobilização subjetiva.

Eles concebem o homem com um ser sem corpo ou sem


moral, respondendo essencialmente aos imperativos das
sanções e ou aos atrativos de uma recompensa ...”

( Llory, Michel 1999)


• A Segurança do Trabalho: tem como
objeto evitar lesões imediatas e
socialmente mais visíveis

• A Higiene do Trabalho: evitar a


doença ligada à ocupação do
indivíduo e otimizar a sua qualidade
de vida, portanto efeitos de médio e
longo prazos. A sociedade tem muita
dificuldade em perceber sua
importância
Higiene Ocupacional / LAS
• No Brasil, ação vinculada a

percepção de adicionais ou a

elementos de caráter tributário. A

prevenção tem ficado em segundo

plano

• A Norma Regulamentadora nº 9 do

MTE como documento tributário

Higiene Ocupacional / LAS


Higiene do Trabalho – o método

A ciência e a arte devotada à antecipação,


reconhecimento, avaliação e controle de fatores ou
estressores ambientais, formados ou derivados nos
locais de trabalho, que possam causar doenças,
prejudicar a saúde, o bem-estar ou causar
significativo desconforto entre os trabalhadores ou
cidadãos da comunidade
AMERICAN INDUSTRIAL HYGIENE ASSOCIATION – AIHA
Higiene do Trabalho – o campo clássico

• Agentes físicos: ruído, vibrações, radiações


ionizantes e não ionizantes, sobrecarga térmica pelo
calor e pelo frio, campos eletromagnéticos e outros

• Agentes químicos: gases e vapores,


aerodisperssóides (poeiras, névoas) e fibras

• Agentes biológicos: bactérias, vírus e outros


microorganismos, fungos
Sinais Precursores: As Doenças dos Pintores, segundo
Ramazzini
• Sintomatologia: tremores nas
mãos, enegrecimento dos dentes,
aspecto macilento. A maioria com
saúde frágil e vida curta, pontuada
por distúrbios mentais
• Ex: Rafael de Urbino, Van Gogh e
outros
• Hipótese provável: incorporação
orgânica dos pigmentos metálicos
- chumbo, cinábrio, ceruza,
mercúrio, cobre e prata
componentes das tintas
Higiene Ocupacional / LAS
Cândido Portinari

• Causa mais provável da


morte: saturnismo, pela
presença de pigmentos de
chumbo nas tintas

• A intoxicação por chumbo é


crônica e pode causar
alterações na personalidade,
cólica abdominal, cefaléia,
anorexia ou lesão cerebral

RETIRANTES, de Portinari

Higiene Ocupacional / LAS


 Percival Pott (1775, na Inglaterra),
identifica a maior prevalência de câncer
escrotal (epiteliomas) entre os limpadores
de chaminés de Londres, realizando a
primeira relação entre o fator ocupação e
uma neoplasia

 A posterior identificação do agente


etiológico para o câncer - a fuligem das
chaminés (negro de fumo e
hidrocarbonetos pesados) permite
reconhecer também fatores coadjuvantes
POTT IDENTIFICOU
Higiene O PRIMEIRO
Ocupacional / LAS CARCINOGÊNICO AMBIENTAL
• Amianto: a partir de 190, maior prevalência de câncer pulmonar entre
trabalhadores de tecelagens com uso da fibra, seus familiares e
moradores do entorno das instalações

• Efeitos deletérios da exposição ao amianto não se restringiam aos


muros das empresas
O Caso Minamata / Japão, 1932
• Planta local de produção de acetaldeído - produto usado na
elaboração de plásticos. Mercúrio utilizado como catalisador no
processo
O Caso Minamata / Japão, 1932

• Entre 1932 e 1968, a


empresa despejou
estimadas 27 toneladas
de mercúrio no mar. Por
ação bacteriana, este foi
biotransformado no
metilmercúrio

Higiene Ocupacional / LAS


O Caso Minamata / Japão, 1932
• Dieta protéica básica da população local: peixe

• O metilmercúrio é uma
neurotoxina, podendo
provocar esquizofrenia,
depressão, transtorno
bipolar

• Em 1956, identificados
os primeiros casos de
condição degenerativa
nervosa

Higiene Ocupacional / LAS


O Caso Minamata / Japão, 1932

• Altos níveis de intoxicação


provocam severos danos
neurológicos e morte de
cerca de 900 pessoas

• Crianças são as mais


afetadas. Entre os efeitos
estão a surdez, perda de
fala, deficiência visual e
distúrbios nervosos

Higiene Ocupacional / LAS


O Caso Minamata / Japão, 1932
• Efeitos crônicos: paralisia muscular, degeneração cerebral,
teratogenia e morte. A Intoxicação crônica pelo Hg é conhecida
como mal de Minamata

Higiene Ocupacional / LAS


O Caso Minamata / Japão, 1932

• Oficialmente reconhecidas
439 mortes
• 1044 lesões irreversíveis
• Outras fonte informam
10.000 moradores locais do
entorno da Baía afetados
pela tragédia

Higiene Ocupacional / LAS


O Caso Minamata / Japão, 1932

• Estudos mostram um déficit de QI


(coeficiente intelectual) de
aproximadamente 20% nas
crianças nascidas durante o
episódio, se comparadas a
crianças fora da área de
contaminação
• O mercúrio permanece nos
sedimentos da baía

Higiene Ocupacional / LAS


Brasil, dias atuais

Estudos indicam a intoxicação crônica pelo Hg na amazônia legal


Brasil, dias atuais

• Para cada quilo de ouro extraído, igual quantidade de Hg é utilizada


• Região amazônica: estima-se que são despejadas 120 ton / ano de Hg
1976, Seveso, Itália

• Planta Grupo Roche, situada a 25 Km de Milão, destinada à


produção de praguicidas e outros produtos a partir do 2,4,5-
triclorofenol e 1,2,4,5-tetraclorobenzeno, entre outras substâncias

Higiene Ocupacional / LAS


1976, Seveso, Itália

 O acidente ampliado, no prédio B


da planta, iniciou-se na produção
de herbicidas, a partir da adição
do 1,2,4,5-tetraclorobenzeno, uma
reação exotérmica

 Ao redor da meia-noite de um
sábado, uma reação incontrolada
ocorreu

Higiene Ocupacional / LAS


1976, Seveso, Itália

• Esta reação exotérmica provoca a


abertura da válvula de segurança
do reator químico, liberando uma
nuvem tóxica (aerossol) contendo
hidróxido de sódio, etileno glicol e
o triclorofenato de sódio e algo
TCDD  2, 3, 7, 8-
tetraclorodibenzeno-p-dioxina entre algumas poucas gramas e
alguns quilogramas de TCDD

Higiene Ocupacional / LAS


1976, Seveso, Itália

Área afetada 1810 hectares

Zona A: + 50 μg/m2 de TCDD - 736 vítimas

Zona B: 5 a 50 μg/m2 de TCDD - 4.613 vítimas

Zona R: menos de 5 μg/m2 de TCDD - 30.774


vítimas
Higiene Ocupacional / LAS
1976, Seveso, Itália

• 3.300 pequenos animais foram encontrados mortos.


Posteriormente, por contaminação alimentar, mais 80.000
animais domésticos são sacrificados

Higiene Ocupacional / LAS


1976, Seveso, Itália

• O governo demora 02 semanas para evacuar a população da


área afetada

Higiene Ocupacional / LAS


1976, Seveso, Itália

• Em 1987 toda a zona tem aspecto desértico, sem construções,


vida animal ou vegetal. Cerca de 40 cm de solo são removidos
1976, Seveso, Itália

• Seqüelas imediatas: queimaduras químicas


e 447 casos de cloroacne

• Seqüelas crônicas: alterações imunológicas,


conhecida como “AIDS química”. Alterações nos
sistemas nervoso e cardiovascular
• Permissão do Vaticano para cerca de 2000
abortos voluntários
• Feminilização neonatal
• Aumento de 40% dos casos de câncer e outras
Fepam encontra dioxina no Caí
Descoberta surpreende, pois produto cancerígeno só aparece junto
ao cloro
Parte de um estudo de impacto ambiental realizado Por isso, tão logo a totalidade do relatório seja
por técnicos da FEPAM e da UFRGS, na região do entregue à presidência da FEPAM, uma cópia será
Pólo Petroquímico de Triunfo, apontou a presença de repassada ao Pólo Petroquímico, para que seja
dioxina nas águas do rio Caí. Subproduto de Organo- instaurada uma investigação visando apurar o
Clorados encontrado principalmente em locais onde agente gerador dessa aparição. “Até descobrirmos
há produção de agrotóxicos ou queima de carvão o agente para a dioxina não podemos afirmar que o
mineral, a dioxina quando em níveis superiores aos pólo a está produzindo, nem podemos interditar
aceitáveis pelo homem, pode causar sérios danos à nada, sob pena de termos que isolar toda a região
saúde, entre eles o câncer. Conforme o presidente da rio acima”, disse Presser.
FEPAM, Flávio Presser, a quantidade da substância
encontrada no rio e em áreas internas do próprio pólo, A responsável pela área de Segurança, Saúde e
ainda que preocupante, não representa uma situação Meio Ambiente da Copesul, Carla Rangel, reafirmou
de emergência. a impossibilidade de geração de dioxina, diante da
ausência de manuseio de cloro em todas as
Presser salientou que a expectativa dos técnicos não empresas do Pólo. Ela acrescentou que a a
era de encontrar dioxina na região, tendo em vista empresa aguarda a chegada dos laudos da Fepam
que as análises contemplavam cerca de 270 ouros para então discutir os resultados. “Além disso, essa
elementos relacionados às substâncias utilizadas substância foi detectada em pontos que chegam a
pelas empresas do entorno. É estranho porque a estar 60 quilômetros distantes da área do pólo.
presença dessa substância se verifica apenas quando
há manuseio com cloro, e não é o caso do pólo, Zero Hora, 06/09/1995
observou. Caderno Ambiente
AES DETECTA CONTAMINAÇÃO EM TRIUNFO
Quinta-feira,25 de agosto de 2005

A fabricante de postes de madeira AES Florestal, subsidiária do grupo norte-


americano AES, informou a notificação de problemas ambientais em sua planta
industrial, em Triunfo (RS). Uma análise iniciada em 2004 e concluída no início de
agosto encontrou na unidade vestígios de dioxina – substância que, em contato com
seres humanos, pode causar irritações na pele e até câncer. "Há indícios de
dioxina em quantidades perigosas em cerca de 10% de nossa planta", afirmou
Demóstenes Barbosa da Silva, diretor de gestão do meio ambiente da AES no Brasil.
A companhia informou que a substância é gerada pelo uso de pentaclorofenol na
preservação de madeiras. O produto foi usado entre 1960 e 1982, quando a unidade
ainda pertencia à Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). A substância
está proibida no Brasil desde 1985. "Já encaminhamos um laudo para a Fepam
(órgão ambiental do RS) e apenas esperamos sua autorização para iniciar um
processo de remoção das dioxinas", disse Barbosa da Silva. A companhia já
começou a tomar precauções: o acesso à fábrica está restrito a tratores e caminhões
e o solo está sendo coberto por lonas e britas. "Até agora, não temos indícios de
funcionários e pessoas da comunidade contaminadas", diz Barbosa da Silva. A
desinfecção poderá levar até 5 anos e demandará investimentos de R$ 4 milhões.
(Erik Farina)
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DIOXINAS e FURANOS

• Substâncias cloradas, conhecidos 75 isômeros de PCCDs e 135


de PCDFs
• Guerra química: desfolhante laranja (Vietnam)
• Fontes: produção cloro, PVC, praguicidas e herbicidas,
branqueamento de celulose, incineração de lixo, reclicagem e
fundição de alumínio e aço e queima petróleo

• Toxicidade em nanogramas [10-9g]


• Alta estabilidade ambiental e biológica
• Acumulação em tecidos adiposos
• NIOSH: potencial carcinogênico
• Carcinogênicas e teratogênicas humano  reduzir exposição ao
mais baixo nível praticável
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DIOXINAS e FURANOS

• Descrevem um grupo de compostos orgânicos - mais de 400,


segundo o EPA - no qual a mais tóxica e representativa é o
2,3,7,8-tetraclorodibenzo-p-dioxina ou TCDD

• São conhecidos mais de 75 isômeros de PCCD


(dibenzodioxinas policloradas) e 135 de PCDFs
(dibenzofuranos policlorados)

• As dioxinas são sempre subprodutos indesejáveis de processos


industriais ou aplicações de natureza bélica
DIOXINAS e FURANOS

• As dioxinas estão potencialmente presentes


em processos industriais que envolvem
reações com o cloro e seus derivados, tais
como preparação de pesticidas, preparação
de polímeros, têxtil, fabricação de celulose
(branqueamento com compostos de cloro),
entre outros, além de ser produzidas na
incineração de lixo químico, hospitalar e
PVC

• Dioxina: “composto artificial mais letal já


sintetizado pelo homem”
Higiene Ocupacional / LAS
Bhopal, Índia,madrugada de 2 para 3 dezembro 1984
• Fábrica pesticidas Union Carbide, cidade de Bhopal, usando o
isocianato de metila – MIC como matéria-prima no processo, situada
em zona cercada por favelas

Higiene Ocupacional / LAS


Bhopal, Índia,madrugada de 2 para 3 dezembro 1984

 Isocianato de metila é um produto utilizado na síntese de


inseticidas, conhecidos como Sevin e Temik, da família dos
carbamatos

 Os carbamatos são utilizados como substitutos de praguicidas


organoclorados, como o DDT
• Extremamente reativo com água
(exotérmica), inflamável, volátil e tóxico

• Limite de Exposição Ocupacional:

0,02 ppm, ACGIH 2010

• Patogenia complexa, não totalmente elucidada


• Altamente irritante para pele, olhos, nariz e garganta, possível
edema e obstrução pulmonar – pode causar morte por insuficiência
respiratória
• Indutor da cloroacne – possível evolução para lesões necróticas
graves
• Indutor da asma e pneumopatias por hipersensibilidade
Bhopal, Índia
• Ao fim do terceiro dia, a empresa alega a possibilidade de sabotagem
• 8.000 mortos por exposição direta
• Hoje, estima-se em 27.000 mortes em função direta do desastre

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Bhopal, Índia

• 02 pessoas/dia morrem em decorrência


da exposição tóxica
• 200.000 sofrem de enfermidades
crônicas
• 500.000 pessoas foram afetadas de
alguma forma
• 50.000 incapacitadas para o trabalho

Higiene Ocupacional / LAS


Bhopal, Índia

“Prevalência de maior
mortalidade e de anomalias em
crianças nascidas de pais e
mães contaminados”

Los Angeles Times, 1989

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Bhopal, Índia

“Nós somos sobreviventes de Bhopal.


Nós somos chamas, não flores.”
Slogan da Bhopal Gas Peredict Mahila
Stationery Karmachari Sangh

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Bhopal, Índia

“A tragédia de Bhopal foi um exemplo


patético de como uma concepção
negligente pode terminar em catástrofe”
Krishnan, 1987

Higiene Ocupacional / LAS


 Silicatos hidratados de magnésio (crisotila), ferro, cálcio e
sódio, derivados de rochas metamórficas eruptivas, que se
apresentam sob forma fibrosa. A crisotila representa 95% do
consumo mundial

Higiene Ocupacional / LAS


 Artefatos de fibrocimento
 Materiais de fricção: pastilhas e lonas
 Indústria têxtil: tecidos, roupas e EPIs
 Pisos e revestimentos
 Juntas, vedações, placas isolantes
 Indústria do petróleo
 Isolantes térmicos em caldeiras e tubos

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• 1960, Wagner prova associação entre
exposição à crocidolita e mesoteliomas, entre
mineiros e familiares na África Sul

• Últimas décadas, redução incidência


asbestose e aumento de patologias menos
incapacitantes e câncer

• Mortalidade por câncer broncopulmonar é mais elevada em


trabalhadores expostos ao amianto de todos os tipos em relação a não
expostos

Higiene Ocupacional / LAS


• 1973, IARC conclui haver suficientes evidências de
sua carcinogenicidade
• 1977, IARC: “exposição ocupacional ao amianto,
sob todas suas formas, provoca aumento freqüência de
mesoteliomas, tumores pulmonares, intestinais e da
laringe”

• 1978, Selikoff: “o mesotelioma é capaz de manifestar-se após a


inalação de pequena quantidade de fibras”. Reporta 24 casos de
mesoteliomas em familiares de trabalhadores expostos
• Peto: mortes por mesotelioma, na Europa Ocidental, passarão de ~
5.000 em 1.998 para 9.000 em 2.018. Exposições pretéritas causarão
250.000 mortes por mesotelioma nos próximos 35 anos. Neste período, o
número de mortes esperadas por câncer de pulmão, induzido pelo
amianto, é igual ao número de mortes por mesotelioma
• ACGIH: asbestos A1 - carcinogênico humano confirmado
• As fibras penetram no organismo pela
via inalatória, sendo que as de menor
tamanho (< 3 µm) alcançam as vias aéreas
inferiores. Mais deletérias se relação
cumprimento / diâmetro igual ou maior 3:1

• Tabagismo age em sinergia com o


amianto na indução do câncer brônquico,
sendo seu risco relativo:
 1 não fumante e não exposto
 5 não fumante exposto
 10 fumante e não exposto
 50 fumante exposto
• Asbestose: enfermidade intersticial difusa
fibrosante do pulmão. Relacionada com a
intensidade e a duração da exposição.
Em geral, transcorrem-se pelo menos 10
anos entre a exposição e a sua
manifestação
• Anomalias pleurais: benignas e malignas,
associadas a doses fracas, através de
exposições indiretas, ambientais ou
domésticas

• Mesotelioma: tumor primitivo, invasivo, de prognóstico sombrio


(sobrevida em redor de 1 ano), desenvolvido no mesotélio pleural,
peritonal, pericárdico, raramente testicular ou vaginal. Período de
latência, em geral, > 30 anos
Higiene Ocupacional / LAS
Higiene Ocupacional / LAS
• O amianto teria causado mais de 200.000
mortes nos USA. Alguns defendem a proibição
internacional da exploração e uso do amianto,
pois as medidas nacionais não eliminaram os
riscos sanitários, somente os deslocaram para
outros países
• Europa: uso proibido desde 2005
• EPA: “reconhecido carcinógeno humano”
• No mundo que ainda utiliza o amianto, 02
grupos de pressão:

 os que defendem o uso controlado

 os que defendem o seu banimento

Higiene Ocupacional / LAS


A valorização da vida

 As questões de Higiene do
Trabalho, e por extensão as
de SST, estão ligadas a
forma como valoramos cada
indivíduo e também como
gerenciamos nossos finitos
recursos

 Cada um de nós pode fazer


a sua parte
Obrigado, pessoal!

Luiz Scienza

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