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O1- INTRODUÇÃO:
A afirmação acima implica no que o professor terá que fazer para que seu
aluno passe a ter o domínio verbal, sobretudo da língua padrão, a qual fará
com que o aluno se insira nesse mundo globalizado e se adapte a diferentes
situações de comunicação, produzindo, expressando idéias e
compartilhando informações numa troca interativa através da linguagem.
Não podemos dar aos alunos “pedaços de textos”, estes devem ser inteiros,
de modo a favorecer o entendimento numa unidade semântica completa.
Esses fragmentos, devem ser esquecidos, até mesmo nos exercícios
devemos manter a prática de leitura de textos inteiros, mesmo que
menores, pois além de o aluno estar lendo algo com começo meio e fim,
estimulando o pensamento, estará exercitando o entendimento,
descobrindo a intenção do autor, é um grande passo para a compreensão,
que segundo Bakhtin (2000, p.338) “ A compreensão de uma obra qualquer,
numa língua muito familiar (a língua materna, por exemplo), enriquece
igualmente a compreensão da língua em seu sistema.” – podemos dizer que
nesta perspectiva de Bakhtin, quando o aluno lê o texto e compreende,
estará compreendendo o funcionamento da própria língua, sobretudo a
norma culta que num processo simultâneo de aprimoramento favorecerá o
desenvolvimento lingüístico.
Entre outros recursos que o professor precisa para desempenhar bem seu
papel é preciso que seja escutado, pois ele tem idéias, hipóteses, princípios,
explicações e conhecimentos (baseados na sua experiência de vida como
aluno e como profissional), que quando revelados, podem oferecer
importantes modos de ação junto aos alunos.
Ensinar o aluno a refletir é criar uma série de questionamentos para que ele
antes porém pense, conscientize e sobretudo desenvolva o senso crítico
através da linguagem sobre o texto. Para que o aluno reflita sobre a
linguagem é necessário interiorizar algo, um texto por exemplo, no qual o
entendimento, numa unidade semântica completa, será a mola propulsora
para a realização de uma reflexão proveitosa.
Para Bakhtin,
3- CONCLUSÃO:
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. Ed 13ª, São Paulo: Ática, 2003, p.147-
56.