You are on page 1of 21

Conheça os profissionais do Especial SOEAA e CNP: participação

Sistema Confea/Crea que gaúcha no evento em Cuiabá (MT)


lançaram suas candidaturas
ao Executivo e ao Legislativo Parques tecnológicos avançam no Estado
SETEMBRO 2010
ANO VI | Nº 73

LIXO
ELETRÔNICO
evolução tecnológica cria vilões da natureza
sumário

4 Espaço do Leitor
Rua Guilherme Alves, 1010 | Porto Alegre/RS | CEP 90680-000 | www.crea-rs.org.br
Palavra do Presidente 5

6 a 9 Eleições 2010
DISQUE-SEGURANÇA 0800.510.2563
OUVIDORIA 0800.644.2100
FALE COM O PRESIDENTE www.crea-rs.org.br/falecomopresidente Profissionais da área tecnológica lançam suas
TWITTER twitter.com/crearspoa
candidaturas
Presidente
Eng. Civil Luiz Alcides Capoani
1o Vice-Presidente
Eng. Agrônomo e Seg. do Trabalho Moisés Souza Soares
10 a 13 Notícias CREA-RS
Soeaa e CNP 14 e 15
2 Vice-Presidente
o

Eng. Civil Ricardo Scavuzzo Machado


1 Diretor Financeiro
o

Eng. Industrial Mecânico Ivo Germano Hoffmann


2o Diretor Financeiro
Técnico em Edificações Flávio Pezzi 16 e 17 Por dentro das Inspetorias
1o Diretor AdministrativO
Eng. Civil, Mec. e Eletricista Antônio Carlos Pereira de Souza
Matérias Técnicas
Capa 18 a 21
2o Diretor Administrativo
Arquiteto Augusto Mandagaran
Coordenador das Inspetorias
Eng. Civil Marcus Vinícius do Prado Por que os equipamentos que facilitam a vida
Coordenador Adjunto das Inspetorias
Eng. Agrônomo Bernardo Luiz Palma moderna podem ser os vilões do futuro

22 e 23 O futuro do desenvolvimento tecnológico do


TELEFONES CREA-RS • PABX 51 3320.2100 • Caixa de Assistência 51 0800.51.6565 • Câmara
Agronomia 51 3320.2245 • Câmara Arquitetura 51 3320.2247 • Câmara Eng. Civil 51 3320.2249
Câmara Eng. Elétrica 51 3320.2251 • Câmara Eng. Florestal 51 3320.2277
• Câmara Eng. industrial 51 3320.2255 • Câmara Eng. Química 51 3320.2258 •
Câmara Eng. Geominas 51 3320.2253 • Comissão de Ética 51 3320.2256 • Depto. da Estado
Coordenadoria das Inspetorias 51 3320.2210 • Depto. Administrativo 51 3320.2108
• Depto. Com. e Marketing 51 3320.2267 • Depto. Contabilidade 51 3320.2170 •
Depto. Financeiro 51 3320.2120 • Depto. Fiscalização 51 3320.2130 • Depto. Registro
51 3320.2140 • Depto. Exec. das Câmaras 51 3320.2250 • Presidência 51 3320.2260 Entidades de Classe 24
• Protocolo 51 3320.2150 • Recepção 51 3320.2101 • Secretaria 51 3320.2270

PROVEDOR CREA-RS 0800.510.2770 25 Livros & Sites


INSPETORIAS

Mútua 26 e 27
ALEGRETE 55 3422.2080 • BAGÉ 53 3241.1789 • BENTO GONÇALVES 54 3451.4446 • CACHOEIRA
DO SUL 51 3723.3839 • CACHOEIRINHA/GRAVATAÍ 51 3484.2080 • CAMAQUÃ Fone 51 3671.1238
• CANOAS 51 3476.2375 • CAPÃO DA CANOA 51 3665.4161 • CARAZiNHO 54 3331.1966 •
CAXIAS DO SUL 54 3214.2133 • Charqueadas 51 3658.5296 • CRUZ ALTA 55 3322.6221 •

28 e 29 Novidades Técnicas
ERECHIM 54 3321.3117 • ESTEIO 51 3459.8928 • FREDERICO WESTPHALEN 55 3744.3060 •
GUAÍBA 51 3491.3337 • IBIRUBÁ 54 3324.1727 • IJUÍ 55 3332.9402 • LAJEADO 51 3748.1033
• MONTENEGRO 51 3632.4455 • NOVO HAMBURGO 51 3594.5922 • PALMEIRA DAS MISSÕES 55
3742.2088 • PANAMBI 55 3375.4741 • PASSO FUNDO 54 3313.5807 • PELOTAS 53 3222.6828 •
PORTO ALEGRE 51 3361.4558 • RIO GRANDE 53 3231.2190 • SANTA CRUZ DO SUL 51 3711.3108
• SANTA MARIA 55 3222.7366 • SANTA ROSA 55 3512.6093 • SANTANA DO LIVRAMENTO 55
3242.4410 • SANTIAGO 55 3251.4025 • SANTO ÂNGELO 55 3312.2684 • SÃO BORJA 55 3431.5627 Cursos e Eventos 30
• SÃO GABRIEL 55 3232.5910 • SÃO LEOPOLDO 51 3592.6532 • SÃO LUiZ GONZAGA 55 3352.1822
• TAQUARA 51 3542.1183 • TORRES 51 3626.1031 • TRAMANDAÍ 51 3361.2277 • TRÊS PASSOS
55 3522.2516 • URUGUAIANA 55 3412.4266 • VACARIA 54 3232.8444 • VIAMÃO 51 3444.1781
31 Comissão de Ética
SUPORTE ART 0800.510.2100

Artigos Técnicos 32 a 35
InspetoriaS EspeciAIS
CANELA/GRAMADO 54 3282.1130 • CHARQUEADAS 51 3658.5296
DOM PEDRITO 53 3243.1735 • ENCANTADO 51 3751.3954
SMOV Fone/Fax 51 3320.2290

Hipertrofia rodoviária, verdade ou mito


Ano VI | No 73 | SETEMBRO 2010
A Conselho em Revista é uma publicação mensal do CREA-RS
marketing@crea-rs.org.br | revista@crea-rs.org.br

Gerente de Comunicação e Marketing: jornalista Anna Fonseca Politis (Reg. 6.106) - 51 3320.2267 Um novo paradigma – uso da placa
Editora e Jornalista Responsável: Jô Santucci (Reg. 18.204) - 51 3320.2273
Colaboradora: jornalista Luciana Patella (Reg. 12.807) - 51 3320.2264 de fiscalização ou selo do CREA-RS nos
Estagiário: Daniel Silva Chaves
serviços técnicos na área da agronomia
Comissão editorial
Titulares: Eng. Civil Francisco Carlos Bragança de Souza (Coordenador Licenciado) | Eng.
Florestal Gilso Mario Rampelotto (Coord. Adjunto) | Arq. e Urb. André Huyer | Eng. Eletricista
Paulo Ricardo Castro Oliano | Eng. Eletricista Jorge Fernando Ruschel dos Santos | Eng. Op.
Acessibilidade em edíficios. Equipamentos
Mecânica de Máquinas e Ferramentas e Seg. Trab. Orlando Pedro Michelli | Eng. Agrônoma Eletromecânicos (elevadores e plataformas)
Roseli de Mello Farias | Geólogo Jair Weschenfelder | Eng. Químico Nilson Romeu Marcílio
Suplentes: Arq. e Urb. Carmem Anita Hoffmann | Eng. Civil Carlos Giovani Fontana | Eng.
Eletricista – Eletrônica Sérgio Roberto dos Santos | Eng. Mecânico Pedro Silva Bittencourt Eng.
Agrícola Mauro Fernando Ferreira | Téc. em Mineração Volnei Galbino da Silva | Eng. Florestal
A produção enxuta e a indústria de mineração
Luiz Ernesto Grillo Elesbão | Eng. Químico Nilo Antônio Rigotti
Edição e Produção Gráfica
Pública Comunicação | 51 3330.2200 | atendimento@agpublica.com.br 37 Mercado de Trabalho
Tiragem: 55.000 exemplares

O CREA-RS e a Conselho em Revista, assim como as Câmaras Especializadas, Indicadores 38


não se responsabilizam por conceitos emitidos nos artigos assinados neste veículo.

3
espaço do leitor palavra do presidente
MUDANÇAS NA ART
Esclareçam, por favor, quem é o responsá-
vel pelas mudanças na ART, conforme

Encontros de
publicado na edição de julho 2010, pág
13. Fiquei muito descontente com a
redução do prazo para pagamento,
a partir da emissão. Gostaria de

profissionais e
sugerir uma revisão e ampliação
para 60 dias no prazo para pa-

discussões
gamento. Lanço um desafio:
pesquisem a satisfação dos
profissionais da área civil e ar-
quitetônica em relação ao pra-

democráticas
zo estabelecido.
São justamente esses profissio-
nais os que mais geram receitas
ao Conselho e é desta forma
que somos tratados. Acho que
faltaram consideração e respeito
para com os profissionais.
Engenheiro Civil Karlo Keller / Portão
A Semana Oficial da Engenharia, Arquitetura e do Sistema Profissional com as Políticas Públicas e
Resposta
Agronomia (67ª SOEAA) e o 7º Congresso Nacio- a questão da sustentabilidade ambiental, para ga-
nal de Profissionais (CNP), ocorridos em Cuiabá rantir a qualidade de vida, foram alguns dos avan-
Prezado Profissional!
(MT), buscando construir uma agenda estratégica ços aprovados.
Em geral, as alterações na legislação
ocorrem com fins de uniformização de para o Sistema Profissional, destacando os desafios, Em contrapartida, propostas relacionadas à im-
procedimentos nos Creas e atualizações, as oportunidades e a visão do futuro, foram um plantação da Resolução 1010, que trata da conces-
buscando sempre o seu aperfeiçoamento. exemplo a ser seguido em termos de organização e são de atribuições profissionais, não foram consen-
As alterações promovidas na ART resultaram de mais de dois logística. suais e serão, portanto, remetidas à segunda etapa
anos de discussões, são de responsabilidade do CONFEA e estão contem- A recepção e o acolhimento de todas as delega- do CNP, que ocorrerá em novembro, em Brasília.
Gramados Esportivos
pladas nas Resoluções n° 514, de 18/12/09, e n° 1025, de 30/10/09, inclusi- ções pelo CREA-MT foram comparáveis à repre- Houve a rejeição da proposta 29 que buscava o
ve as questões quanto ao prazo para pagamento da ART. Gostaria de parabenizar a Conselho em Revista
pela excelente reportagem a respeito dos gra- sentatividade dos participantes, dos 2.574 inscritos. apoio à regulamentação da profissão de Tecnólogo,
O CREA-RS vem buscando colocar em prática estas alterações e iniciou em A composição foi de 1.680 profissionais e 894 estu- a qual defendia que suas atribuições fossem dadas
julho/10 a aplicação de parte – devido a questões e práticas operacionais – mados dos estádios, edição de julho de 2010.
Trouxe, com muita lucidez e profundidade, que dantes, comprovando o interesse da nova geração por força de lei. A aprovação da proposta 35 contra-
destas Resoluções.
cabe à Revista, exaltar os trabalhos de profis- de profissionais no que estamos fazendo e no lega- ria o Projeto de Lei 2.245/07, que remete ao Plenário
Mais especificamente, a Res. nº 1025 determina que o registro da ART deva
ser feito antes do início da obra ou do serviço. Entenda-se que registro é a sionais que, muitas vezes, ficam escondidos no do que irão herdar. do Confea a responsabilidade de definir as atribui-
ART cadastrada e paga. Cadastrada é a ART Web preenchida e finalizada no meio de tantas estruturas concretadas. Grama- Vinte e seis Estados da Federação e o Distrito ções dos Tecnólogos, com base na Resolução 1010.
Engenheiro Civil
sistema de informática do CREA-RS. O boleto bancário gerado no momento dos são essenciais ao bom futebol!!! E os nos- Federal se fizeram presentes, sendo que a designa- Se citamos como positivo a organização e a lo-
Luiz Alcides Capoani
da finalização tem prazo de pagamento de até 10 dias, não podendo ser su- sos profissionais agronômicos estão batendo ção dos colegas mais identificados com suas ideias gística de Cuiabá, temos que citar como negativo
perior a este prazo. Anteriormente, quando não havia prazo para pagamento um bolão! Excelente matéria. e capacitados para representá-los, em processo ele- no evento a ausência dos candidatos à Presidência
(contra-apresentação do boleto no banco) e que permitia o registro a qual- Engenheiro Agrônomo Carlos Roberto Martins, Presidente
tivo no nosso Congresso Estadual, foi honrada por da República.
quer tempo, ocorria muito o esquecimento do pagamento do valor da ART, da Asseagru/Uruguaiana
profissionais capazes, competentes, participativos, Neste mês, que celebramos a Independência do
isto é, seu registro. Nesta condição era permitido o registro da ART, mesmo pró-ativos, respeitadores de nossa tradição demo- Brasil, gostaríamos de estar expondo o que os can-
após o término da obra/serviço (Res.n° 394/95), o que, hoje, já não é mais crática e combativa e que tiveram participação efe- didatos pretendem fazer nas áreas de transporte,
permitido, conforme o Art. 28 § 2º: “É vedado o registro da ART relativa à
Venho por meio deste, encarecidamente, solici- tiva, levando as ideias e propostas de todos os nos- energia, abastecimento, habitação, ordenamento ter-
execução de obra ou à prestação de serviço concluído, cuja atividade técnica
tenha sido iniciada após a data de entrada em vigor desta resolução”. tar algum artigo que complemente a matéria re- sos Congressos Distritais, recepcionados, em espe- ritorial, agronegócio, segurança alimentar, agricul-
Temos recebido diversas reclamações quanto a esta e outras questões perti- lacionada aos “Gramados – O Palco dos Gra- cial, pelo presidente Tarciso Bassan e sua equipe. tura familiar, planos diretores, estatutos das cidades,
nentes a estes normativos, e o CREA-RS também entende que o prazo é exí- mados Esportivos”. Sou Eng. Mecânico, recebo Da 67ª SOEAA foi elaborada a Carta de Cuiabá, saneamento, abastecimento de água, meio ambien-
guo e vem demandando alterações junto ao CONFEA, cabendo a este o aco- a revista e sou um apreciador da mesma. A que corrobora a necessidade de implantar um pro- te e mudanças climáticas, infraestrutura, educação,
lhimento ou não. matéria de capa da edição 71, de julho de grama coerente de educação, tecnologia e inovação, visando ao desenvolvimento regional e nacional sus-
Afora isso, os profissionais poderão gestionar mudanças junto à Ouvidoria do 2010, me chamou a atenção pelo fato de que de recuperar e fortalecer as estruturas de planeja- tentável, à valorização das nossas profissões, entre
CONFEA e buscar, também, comprometimento do futuro Conselheiro Federal há pouco comprei uma residência, instalada so- mento governamental – tema que já foi abordado tantos assuntos que seriam abordados.
a ser eleito neste ano aqui no RS, já que hoje não temos representação no bre um terreno de 45 x 15 m, o qual necessita
neste mesmo espaço – de preparar o Estado, a so- Faltaram o comparecimento e o comprome-
Plenário do CONFEA, a quem cabe as mudanças. urgentemente de uma drenagem eficiente, para
escoar o grande volume de chuvas registrado ciedade e a infraestrutura para o crescimento pre- timento, que tratamos de registrar na Carta de
Por fim, lembro a importância e necessidade da participação dos profissio-
nos últimos tempos. Em suma, gostaria, se visto para o País, tratando com seriedade a susten- Cuiabá.
nais na ação política, junto às entidades de classe, Inspetorias, Câmaras Es-
pecializadas, Plenário do CREA, Congresso Nacional de Profissionais, Plená- possível, de receber um encarte, ou artigo, ou tabilidade na formulação de políticas públicas. Vimos a diversidade de ideias e que os proble-
rio do CONFEA e demais fóruns políticos, tudo com fins de aperfeiçoamento case relacionado com a confecção de drena- O 7° Congresso Nacional de Profissionais (CNP), mas que enfrentamos no Rio Grande do Sul nem
da legislação e contemplação dos anseios profissionais. gens, como fazer as mesmas. com 487 delegados com direito a votos, organiza- sempre são os mesmos que os colegas enfrentam
Eng. Jorge Alberto Albrecht Filho, Gestor Operacional, CREA-RS Engenheiro Mecânico Evandro Halmenschlager dos em 6 grupos, teve a missão de analisar as 55 nos demais Estados deste País-continente. Apren-
propostas sistematizadas em torno dos 5 eixos que demos e compartilhamos experiências e resultados
nortearam os debates. positivos. Este que, a nosso ver, talvez seja o melhor
Escreva para a Conselho em Revista Rua Guilherme Alves, 1010 | Porto Alegre/RS | CEP 90680-000
A criação do Programa Nacional de Integração legado desses encontros nacionais.
e-mail: revista@crea-rs.org.br | Por limitação de espaço, os textos poderão ser resumidos.

4 SETEMBRO’10 | 73 5
eleições 2010

Profissionais da área tecnológica lançam suas candidaturas Engenheiro Florestal Fernando Haetinger Bernál | 40140 | PSB
Por Jô Santucci | Jornalista Doutorando na área florestal, professor universitário e lo uso da água, sem um debate mais profundo com os diferentes
consultor na área ambiental. Presidi o Comitê do Bai- segmentos envolvidos. Luto ainda pela criação da função pública do
Resultado do trabalho do GT Parlamentar do CREA-RS, nes- da área tecnológica que são candidatos aos cargos públicos do
xo Jacuí e o Corede Jacuí-Centro. Luto pela criação Agente Comunitário de Meio Ambiente, pela ampliação da reserva
ta edição da Conselho em Revista, apresentamos os profissionais Executivo e do Legislativo estaduais e federal. Os representantes
dos Conselhos Regionais de Meio Ambiente, pela com- de água, com mais barragens e açudes de uso múltiplo, construídos
do GT acreditam que esses profissionais, se eleitos, além de auxi-
patibilização da preservação ambiental com as ativi- dentro das condicionantes ambientais, pela melhoria contínua da
liar com conhecimento e informações técnicas à tomada de deci-
dades econômicas e sociais e pela não-cobrança pe- qualidade de vida da população.
sões, podem colaborar na elaboração de leis que beneficiem o de-
senvolvimento com critérios e qualidade. Uma apresentação de
propostas já ocorreu no almoço do Conselho Deliberativo da So-
ciedade de Engenharia do RS (Sergs), em 1° de setembro, quando Engenheiro Agrônomo Frederico Antunes | 11122 | PP
dez candidatos falaram sobre seu trabalho aos profissionais pre- Sou agrônomo da Fronteira, região deprimida his- nossa gente. Ao longo de três legislaturas, estive ao lado das
sentes. “Um ponto abordado por todos os candidatos é a necessi- toricamente, mas que aos poucos começa a rea- principais iniciativas, lutando por novos investimentos e forta-
dade de profissionais elegerem profissionais, não pensando só na gir, resultado de novos investimentos. Graças à lecendo vocações históricas deste pedaço de chão. Mais uma
questão corporativista. Não somos reconhecidos pelos governos união de diversas lideranças, recentemente obti- vez, coloco meu nome à disposição para continuar represen-
como deveríamos. Então, devemos fazer parte ainda maior dos vemos conquistas que resgatam a autoestima da tando o nosso CREA-RS.
novos governos que estão assumindo”, afirma o presidente do Con-
selho Deliberativo da Sergs, Eng. Civil Newton Quites. Conheça
os candidatos profissionais da área tecnológica:
Candidatos que estiveram na Sergs apresentaram suas propostas
Engenheiro Civil Gerson Burmann | 12312 | PDT
Formado pela Universidade Federal de Santa Ma- desenvolvimento do Estado e pela qualidade de vida das pes-
CANDIDATOS (AS) A DEPUTADO (A) ESTADUAL ria (UFSM), atuei como secretário de Obras de Ijuí soas da terceira idade. Protocolei projeto de lei determinando
por quatro anos, onde também fui vice-prefeito. que os prédios do Corpo de Bombeiros instalem mecanismos
Engenheiro Civil Adão Villaverde | 13013 | PT
Estou em meu segundo mandato e atuo na defesa de captação de água da chuva para ser utilizada no combate a
Ex-secretário de Estado, autor de leis importantes tegoria, da qual foi dirigente sindical, prestou homenagem a três da saúde e da educação, do setor primário, do incêndio. Vem com a gente!
como a de combate à corrupção (Lei Villaverde), de- entidades da Engenharia no âmbito do Parlamento, no dia 21 de
tentor do título de Engenheiro do Ano 2007, o depu- dezembro, data da promulgação do decreto federal que regulamen-
tado estadual Adão Villaverde é um dos articuladores ta a profissão. Entre as entidades, estava o CREA-RS, que, por meio Engenheiro Civil Isidoro Fornari Neto | 11386 | PP
da Frente Parlamentar da Engenharia, Arquitetura e de seu presidente, Eng. Luiz Alcides Capoani, recebeu medalha em
Natural de Arvorezinha, tem 46 anos, é casado e pai de ro Civil, em 1989. Nos últimos anos, atuou como secretário municipal
Agronomia da Assembleia Gaúcha. Vinculado à ca- homenagem.
três filhos. É formado em Engenharia Civil e Pós-Gra- em Lajeado, adquirindo considerável experiência em administração
duado em Saneamento Ambiental. Há mais de 20 anos, pública. Como profissional de Engenharia Civil no setor privado, des-
participa da vida política. Ingressou na Prefeitura de taca o Centro de Lazer do Trabalhador do Sesi/Lajeado como um dos
Engenheiro Civil Artur Lorentz | 11245 | PP Lajeado por meio de concurso público como Engenhei- mais relevantes. Filiado ao Partido Progressista desde 1993.
Vou trabalhar para termos mais investimentos em in- setor, como fizemos com a Lei de Inovação, que proporcionará um
fraestrutura, modernizar nossa malha viária, construir salto tecnológico em nossa matriz produtiva. Serei o representante
barragens e incentivar novas alternativas de energia. do segmento para construir soluções que desenvolvam o Rio Gran-
Quero lutar por políticas que gerem crescimento no de. Saiba mais em www.arturlorentz.com.br Engenheiro Eletricista João Batista Barcellos da Silva | 15777 | PMDB
Sou defensor de todos os cidadãos e, em especial, buindo amor e dignidade a esses maravilhosos seres humanos.
dos idosos. Minha maior proposta é a construção Vamos cuidar dos nossos idosos!
Engenheiro Agrônomo Caio Rocha | 15123 | PMDB do Hospital do Idoso, qualificando a saúde, retri-
Minha proposta central é o desenvolvimento descen- o campo e a cidade, juntos, mais do que uma frase, é a constatação
tralizado, através de fortes investimentos na infraes- de que os modelos apresentados, até então, valorizavam uma ou
trutura, na qualificação dos serviços públicos e na outra área. O Rio Grande precisa crescer unindo todas as forças. Engenheiro Civil José Francisco Gorski, o Chicão | 11444 | PP
retomada do crescimento no setor agrário. Fortalecer Saiba mais em www.caiorocha.com
Até 1996, atuava como Engenheiro Civil em San- ficou entre as 20 melhores práticas da Caixa Econômica Federal,
tiago e região. Eleito vice-prefeito e por duas vezes concorrendo com projetos de todo o País. Pioneiro em unir ha-
prefeito, construiu uma vida pública com suporte bitação e geração de renda, o Minha Casa é um dos exemplos
Engenheiro Agrônomo Carlos Todeschini | 13001 | PT
da comunidade e se tornou uma das lideranças de uma gestão voltada para o desenvolvimento das cidades com
Natural de Nova Prata, formado pela UFPel, e técnico ca, participou do Fórum Mundial da Água (2003, Japão), da Conferên- políticas mais influentes no cenário regional. Sua transformação social. É hora de esta visão ser ampliada para o
da Emater, foi diretor-geral do Departamento de Água cia Rio+10 (2004, África do Sul) e da Conferência Mundial do Clima gestão foi premiada pelo Projeto Minha Casa, que Estado.
e Esgotos (DMAE) na gestão de Tarso Genro em Porto (2009, Dinamarca). Vereador em segundo mandato na Capital, atua
Alegre. Liderou a luta contra a privatização da água no com projetos nas áreas do meio ambiente, saúde, segurança pública,
Brasil. Sintonizado com a pauta ambiental e tecnológi- internet, infraestrutura e inclusão social.
Arquiteto e Urbanista José Sperotto | 14714 | PTB
Formado pela Unisinos, em sua trajetória como de- cho, que diminui a carga tributária dos micro e pequenos empre-
putado estadual desde 2005, trabalha pela geração endedores. Também cumpriu duas promessas que fez: o fechamen-
Engenheiro Agrônomo Cláudio Dóro | 11333 | PP de emprego, renda e desenvolvimento do Rio Grande to do posto do ICMS junto à ponte do Guaíba, em Porto Alegre, e
Atuo no agronegócio. Trabalharemos para o aumento de de vida com mais educação, saúde e segurança, com direito de do Sul. Sperotto é líder, desde 2005, da Frente pela a construção do viaduto na BR-116, em Guaíba, onde muitas vidas
de renda, empregos, incentivando as agroindústrias e usufruir a cidadania com dignidade e respeito. Vamos nos unir nesta construção da segunda ponte no Rio Guaíba. Foi o foram perdidas. Entre seus projetos, está a lei que incluiu o suco de
aumentando as exportações, proporcionando qualida- caminhada para somar forças e melhorar nosso futuro. parlamentar responsável pela volta do Simples gaú- uva na merenda escolar dos estudantes gaúchos.

6 SETEMBRO’10 | 73
eleições 2010
Arquiteta Leila Fetter | 11800 | PP Engenheiro Civil Hildo Ney Caspary | 1162 | PP
Arquiteta e professora, natural de Pelotas. Assumiu episódio que se repetiu em 2007. Sua firmeza e coerência re- Engenheiro Civil atuando como empresário da constru- ma, pretende apoiar em orientação de nosso Conselho e entidades de
como deputada estadual pela primeira vez em petiram-se quando defendeu alterações no zoneamento am- ção civil, vereador em Santa Cruz do Sul por sete man- Classe (CREA-RS, Sinduscon e Sociedade de Engenharia), legislar os
2003, quando suas posições fortes e firmes em biental da Zona Sul do Estado. Assim foi nas ações de comba- datos consecutivos, tem levado para as entidades de assuntos que dizem respeito à sociedade e à categoria tanto na área
torno dos interesses do Rio Grande do Sul torna- te às drogas, contra a exploração de crianças e adolescentes classe da cidade assuntos inerentes a cada uma delas. profissional como na empresarial. Não se esqueçam: se queremos ser
ram-se marcas inconfundíveis de sua atuação co- e na melhoria das condições de segurança. Leila apoia inicia- Sempre legislando com a comunidade. Da mesma for- ouvidos, precisamos de representatividade, por isso a hora é agora.
mo parlamentar. Exemplo marcante disso foi quan- tivas que tragam progresso para o Estado e bem-estar para a
do votou contra o aumento do ICMS, em 2005, sociedade.
Arquiteto Luiz Carlos Busato | 1414 | PTB
Com formação em Arquitetura e especialização em concedido pelo trabalho como relator do projeto que cria o Conse-
Engenheiro Agrônomo Mário Nascimento | 11888 | PP Planejamento Urbano, o Deputado Federal Luiz Carlos lho de Arquitetos e Urbanistas do Brasil (CAU/BR). Busato quer con-
Estou colocando meu nome à disposição da socieda- e, nos últimos três anos, presidi a Emater/RS-Ascar. Entendo que, Busato (PTB) foi eleito pela Federação Nacional de tinuar trabalhando pelo setor, defendendo os direitos da categoria.
de gaúcha, como candidato a deputado estadual pelo com a minha experiência, tenho condições de realizar um trabalho Arquitetos, em 2009, o Arquiteto do Ano. O mérito foi www.busato.net | Compromisso com arquitetos e urbanistas.
PP. Sou produtor rural, Engenheiro Agrônomo e advo- diferenciado na Assembleia Legislativa, representando, principalmen-
gado. Fui vereador e prefeito de São Miguel das Missões te, o setor agrícola, que é responsável por 30% do PIB gaúcho.
Engenheiro Agrônomo Luiz Carlos Heinze | 1144 | PP
Como Engenheiro Agrônomo e produtor rural, bus- rural às necessidades dos agricultores, a garantia de renda às
Engenheiro Eletricista Moacir Fischmann | 23123 | PPS co meu quarto mandato como deputado federal pa- famílias do meio rural, a busca de uma solução para o endivida-
Formado pela UFSM, trabalhei na CEEE por mais de do CREA-RS e secretário-executivo do GT Ação Parlamentar. De- ra continuar trabalhando em defesa do setor agro- mento agrícola, a redução dos custos de produção, a melhoria
20 anos. Exerci diversos cargos em empresas e na vemos buscar a profissionalização dos cargos públicos, a valoriza- pecuário gaúcho e brasileiro. Entre as minhas ban- dos preços mínimos e a modernização da legislação ambiental
administração pública estadual e federal. Em Brasília, ção e formação dos quadros técnicos do governo e o cumprimento deiras de atuação, estão a adequação do seguro brasileira. Saiba mais em www.lcheinze.com.br
trabalhei nos Ministérios do Desenvolvimento e dos do salário mínimo profissional. Quero representar nossa categoria,
Transportes. Atualmente, sou assessor da Presidência como deputado estadual. Gostaria de contar com o teu voto.
Engenheiro Agrônomo Ricardo Núncio | 4012 | PSB
Por uma agricultura sustentável, cooperativismo das atividades consolidadas em APPs; pela eliminação do IPI
Arquiteto e Urbanista Pedro Ciarlo | 50111 | PSOL forte e meio ambiente preservado. Como propos- sobre produtos da cesta básica; pela realocação de moradias
Ambientalista e permacultor. Vê a permacultura como de saúde e educação ambiental, pretende melhorar a qualidade de tas, lutarei por uma política agrícola definida; re- urbanas existentes em APPs e representarei a categoria na Câ-
grande ferramenta para os movimentos pela nature- vida da população. Em Viamão, participou e venceu a luta contra o gulamentação do seguro rural; pela permanência mara Federal.
za e as técnicas de bioconstrução como soluções às pedágio, luta que continua em todo o Estado pelo direito de ir e vir.
moradias do século 21. Através de saneamento am- Apoia os movimentos sociais em favor de uma sociedade mais jus-
biental, água tratada, maior investimento nos postos ta e com igualdade de condições a todos. Arquiteta e Urbanista Rosana Oppitz | 2330 | PPS
No CREA-RS, implantei a Ouvidoria, atuei como Di- regrando as tomadas de decisões e garantindo o cumprimento das
retora Administrativa e Vice-Presidente. Tenho o firme políticas públicas, com transparência e responsabilidade. Renovar
Arquiteto e Urbanista Vinícius Ribeiro | 12612 | PDT propósito, como candidata, de defender os interesses a política se define pelos fins pretendidos, como a reforma da car-
Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela UCS, Pós- jovem da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, Secretário de Pla- da sociedade e da classe dos profissionais da área ga tributária; educação, trabalho e salários justos; direito à mobili-
Graduado em Gestão Empresarial/FGV e Mestrando nejamento e de Trânsito, Transportes e Mobilidade. Em 2006, concor- tecnológica, como agente político comprometido com dade urbana, saúde e moradia digna, defendendo a igualdade na
JULIO SOARES

em Planejamento Urbano e Regional/UFRGS, Vinicius reu a deputado federal e obteve 31.215 votos. Como candidato a os direitos humanos e o desenvolvimento sustentável, diversidade.
Ribeiro, 33 anos, é vereador em terceiro mandato, com deputado estadual, defende projetos de desenvolvimento para o Rio
6.784 votos na última eleição. Foi o presidente mais Grande do Sul, passando pelo setor de educação e infraestrutura.
Arquiteto e Urbanista Valter da Rosa | 6500 | PCdoB
Empresário do setor da construção civil, formado energia, de modo emergencial e a longo prazo, o grave problema
CANDIDATOS (AS) A DEPUTADO (A) FEDERAL pela Unisinos e pós-graduado pela Faculdade de da violência no Brasil. Na área da construção civil, Valter deseja
Engenharia da UFRGS. Fundador do PCdoB em Es- a instituição da taxa zero para liberação do FGTS na compra da
Engenheiro Agronômo Afonso Hamm | 1166 | PP trela e vice-presidente do Comitê Municipal. Dentre casa própria, programa específico para finalização de moradias
as ideias e propostas de Valter da Rosa, estão a e a instituição de um programa nacional de saneamento básico
Lidera há quatro anos a Frente Parlamentar da Fru- Abastecimento e Desenvolvimento Rural e relator do Projeto de
criação e mudança de leis que possam resolver com mínimo.
ticultura. Indicou mais de R$ 10 milhões para pro- Lei que elaborou o Plano Nacional de Irrigação. Coordenou na
jetos de desenvolvimento da Agricultura. Foi vice- Região Sul do País a Frente Parlamentar de Extensão Rural e a
presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Emater. CANDIDATO AO GOVERNO

Eng. Civil Berfran Rosado | 45 | PPS


Técnico Agrícola Giovani Cherini | 1221 | PDT O candidato a vice-governador de Yeda Cru- Trensurb. Berfran presidiu a Corsan por duas vezes e também
Filiado ao Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Rio tos apresentados. Cooperativista, sua atuação política é reconhecida sius, deputado Berfran Rosado, é Engenheiro Ci- esteve à frente da Secretaria do Trabalho, Ação Social e Ci-
Grande do Sul (Sintargs), Cherini cumpre o seu quarto em todo o nosso Estado e fora dele. Chegou à presidência da As- vil com especialização em Planejamento Urbano dadania. Neste terceiro mandato como deputado estadual,
mandato de deputado estadual. Na última eleição, sembleia Legislativa com o compromisso de resgatar a importância e de Transporte e também possui MBA em Ges- Berfran voltou ao Executivo Estadual, tendo sido, de feverei-
tornou-se o deputado mais votado na história do PDT. política do Rio Grande, e conseguiu. Em Brasília, irá se dedicar à área tão Ambiental. Gerenciou o setor de transportes ro de 2009 a abril deste ano, secretário estadual do Meio Am-
Possui a maior produção legislativa do Parlamento tecnológica, ao ensino técnico, ao salário mínimo profissional para da Metroplan, foi diretor da Secretaria Estadual biente. Berfran costuma dizer que “só está deputado porque
gaúcho, com 101 leis aprovadas e mais de 650 proje- técnicos agrícolas e industriais e muito mais. de Obras e diretor administrativo e financeiro da é engenheiro”.

8 SETEMBRO’10 | 73 9
notícias do crea-rs

Conselho gaúcho e Sinduscon conveniados Evento do IBRAOP discute a exigência de atestado


Com o objetivo de intensificar a valorização do exer-
técnico-operacional em licitações

FOTOS ARQUIVO CREA-RS


cício profissional, através da troca de informações de mo- nica-operacional. Tenho certeza de que as
O Tribunal de Contas do Estado sediou de empresas nos certames licitatórios. “A con-
do a promover o desenvolvimento institucional, o CREA- exposições e os debates ocorridos neste
o pré-lançamento do XIII Simpósio Na- sequência é a restrição à obtenção de preços
RS e o Sindicato das Indústrias da Construção Civil no encontro irão aprimorar a análise em re-
cional de Auditoria de Obras (Sinaop), pro- mais vantajosos, que, afinal, é o objetivo de
RS (Sinduscon) firmaram convênio. O acordo foi fechado lação ao tema”, declarou.
movido pelo Instituto Brasileiro de Audi- uma licitação”, pontuou. O secretário de Obras
pelo presidente do CREA-RS, Eng. Capoani, e o presiden- Já o representante do Ministério Público
toria de Obras Públicas (Ibraop). O even- Públicas do Rio Grande do Sul, César Luis
te do Sinduscon Eng. Paulo Vanzetto, em reunião-almo- de Contas, Roberto Ponsi, disse que o even-
to, realizado no dia 09 de agosto, discutiu Baumgratz, disse que o Estado tem de estar
ço na sede do Sinduscon. A parceria se dará através da to é uma oportunidade de colocar em dis-
a “Exigência de Atestados de Capacidade bem preparado na qualificação de seus pro-
divulgação da legislação do Sistema Confea/Crea, espe- cussão propostas para construir uma solução jetos. “Estamos aqui para apoiar o evento e
Técnica-operacional para a Licitação de
cialmente quanto à obrigatoriedade e às vantagens da con- que atenda às necessidades e ao interesse pú-
Obras e Serviços de Engenharia”. O CREA- levar algumas sugestões para que possamos
fecção de ARTs, e do incremento do programa de capa- blico. Ponsi salientou que, para o MPC, a
RS, apoiador do evento, esteve represen- aperfeiçoar nossos projetos e processos de
citação profissional, a ser desenvolvido pelo Sindicato, exigência de atestados técnico-operacionais
tado pelo presidente da Autarquia, Eng. licitações de obras públicas que precisam de
oferecendo às empresas do setor da construção civil con- restringe a competitividade e a participação
Civil Luiz Alcides Capoani. O presidente chancela legal”, destacou. O Eng. Civil Cezar
dições de atender às orientações relativas à segurança do
em exercício do TCE, Augusto Pinto Motta,
trabalho e novas legislações jurídicas e contábeis, visando
conselheiro Cezar Mio- presidente do Ibraop,
ao aperfeiçoamento profissional e ao combate à informa-

FOTOS ARQUIVO CREA-RS


(Ao fundo) Da esquerda para a direita: O presidente Eng. Capoani, presidente do la, salientou a relevân- comentou que a dificul-
Sinduscon, Eng. Paulo Vanzetto; e o Gestor da Fiscalização, Arquiteto Claudio Bernardes lidade. O convênio vigora até 31 de dezembro de 2011.
cia do segmento de dade de entendimento
obras públicas para do assunto é provoca-
uma instituição de con- da pela complexa inter-
Câmara Especializada de Engenharia Civil chega à 1.000 reunião trole como o TCE e pretação da lei perti-
lembrou que um dos nente. No encerramen-
No dia 20 de agosto, o CREA-RS pro- mentos importantes pelos quais passou sentimento dos colegas que presenciavam temas abordados é re- to do evento, foi lança-
moveu evento em comemoração à milési- desde seu engajamento no Conselho, em sua fala: “Tudo vale a pena, quando a sau- ferente a uma decisão do o livro “Obras Pú-
ma reunião da Câmara Especializada de 1968, e onde participou de seis gestões dade não é pequena”. recente do Tribunal. blicas: Tirando Suas
Engenharia Civil. No encontro, foram ho- como representante da Associação Brasi- O presidente Eng. Capoani, por sua vez, “No tocante aos requi- Dúvidas”, do auditor
menageados quatro Engenheiros Civis, re- leira de Engenheiros Civis, entidade hoje destacou a importância que teve a insta- sitos para a habilitação catarinense Pedro Jor-
presentando os 12 integrantes da primeira extinta, e da Associação dos Servidores da lação da CEEC no RS, pois ocorreu em um em licitações públicas ge Rocha de Oliveira.
formação da CEEC, que teve seu primeiro Secretaria Estadual de Obras Públicas. Ci- momento crucial da história brasileira, na área de obras, a cha- Fonte: Assessoria de
encontro em 04 de dezembro de 1968, na tou nominalmente os colegas das então quando o País estava modernizando-se. mada qualificação téc- Encontro serviu para lançamento do XIII Sinaop, que será de 15 a 19 de novembro na Capital Comunicação do TCE
Rua Coronel Vicente, número 456, em Por- quatro Câmaras que compunham o CREA- “Não há dúvida que é uma data marcante,
to Alegre, então sede do Conselho gaúcho. RS, e contemplavam, além da Engenharia que fixa uma larga trajetória de 76 anos do
Receberam uma placa das mãos do presi- Civil, as especialidades de Arquitetura, nosso CREA-RS, que perpassa período de-
dente do CREA-RS, Eng. Luiz Alcides Ca- Agronomia, e, em uma mesma especiali- cisivo da história de nossa República.” Dis-
poani, os Engenheiros Civis Aldo José zada, as Engenharias Mecânica e Elétrica. se ainda que “as atas dessas mil sessões Marcada data para o II Fórum de
Cracco Cantisani, José Machado de Oli-
veira Júnior, Valdir Francisco da Costa Mar-
Eng. Valdir relembrou, ainda, sua atuação
como diretor, onde exerceu os cargos de
da Câmara Especializada de Engenharia
Civil contam a história da profissão no Es- Lideranças da Agronomia do RS
ques e Inácio Vicente Berlitz. Falou em no- vice-presidente e de 1° e 2° tesoureiro. Seu tado”. A cerimônia se encerrou com a en- A Câmara de Agronomia do CREA-RS, al em que se encontra a Agronomia, com zação Profissional do Acadêmico em Agro-
me dos colegas o Eng. Valdir Marques, que último mandato como conselheiro se en- trega de certificados aos 31 Engenheiros juntamente com a Sargs e o Senge, irá rea- perda de espaço no mercado de trabalho, nomia, para Interação entre as Entidades de
deu uma “aula de História”, lembrando mo- cerrou em 1990. Em uma frase, resumiu o Civis que compõem hoje a CEEC. lizar o II Fórum de Lideranças da Agrono- qualidade do ensino, interações com outras Classe e as Instituições de Ensino e para In-
mia do RS, no dia 07 de outubro, no plená- profissões, nova regulamentação das atribui- teração entre o CREA-RS, as Entidades de
rio do CREA-RS. O Fórum tem como obje- ções profissionais, entre outras questões. Na Classe, as Instituições de Ensino e a Socie-
tivo principal implementar uma Campanha programação do Fórum, constará a apresen- dade”. São esperados representantes das En-
de Valorização Profissional do Engenheiro tação de atividades implementadas a partir tidades de Classe da Agronomia, Diretores
Agrônomo, a partir da definição de estraté- do Fórum de 2009, sugestões e discussões e Coordenadores de Cursos de Agronomia,
gias de interação entre as Entidades de Clas- em Grupos de Trabalho sobre “Estratégias Conselheiros da Câmara de Agronomia, re-
se, as Instituições de Ensino, o CREA-RS e para Valorização da Atuação do Engenheiro presentantes das Comissões de Agronomia
a sociedade. O evento surgiu do cenário atu- Agrônomo na Sociedade, para Conscienti- das Inspetorias do CREA-RS e outros.

No dia 20 de setembro, comemora-se o


Dia do Eng. Químico
Profissional que se dedica à concepção, ao desenvolvimento, ao dimensionamento, ao
melhoramento e à aplicação dos Processos e dos seus produtos. Nesse âmbito, incluem-se
a análise econômica, o dimensionamento, a construção, a operação, o controle e a gestão
das Unidades Industriais que concretizam esses Processos, combinando aspectos de
segurança e de proteção ao meio ambiente, com o objetivo de utilizar e converter recursos
naturais em formas adequadas ao atendimento das necessidades e aspirações humanas,
desde sua industrialização até o tratamento e destinação final de seus resíduos e efluentes.

10 SETEMBRO’10 | 73 11
notícias do crea-rs

Criação de novas CEEQ está mais perto de acontecer


Durante três dias, compareceram na gotti, assessorados pelo analista da CEEQ- do conselheiro João Pimenta, do CREA-
Área agronômica
3ª Reunião Nacional de Coordenadorias
de Câmaras Especializadas de
E nge n h ar i a Q u í m i c a
(CCEEQ) represen-
RS, Eng. Quím. Djalmo Dias Torres. Na
ocasião, foram discutidas propostas de mu-
danças, melhorias e ampliação do número
de Câmaras em outros regionais. Do en-
DF, que dispõe sobre o fortalecimento das
Câmaras já existentes e viabiliza a criação
de novas. Na pauta do último dia da reu-
nião, um encontro entre o coordenador
reunida no CREA-RS
Valorização e Salário Mínimo Profis- que a Sargs assuma o papel de legítima re- para definirmos quais são as nossas obriga-
tantes de 16 Regio- contro, saíram oito propostas que passarão nacional das CEEQ, Paulo Constantino, e
sional, Estratégias para uma Mobilização presentante dos interesses da classe agro- ções e identidade, para depois mostrarmos
nais. O CREA-RS pela análise técnica da Comissão de Ética os fiscais do CREA-PE teve como objetivo
Sustentável e Desempenho dos Profissio- nômica do RS.” Também estava presente à sociedade qual é o nosso trabalho. Isso é
esteve repre- e Exercício Profissional do Conselho Fe- mostrar como se dá a atuação dos fiscais
nais Engenheiros Agrônomos dentro do na abertura o secretário estadual de Irriga- valorização profissional”, afirmou. A bana-
sentado pelo deral de Engenharia, Arquitetura e Agro- no CREA-SC, na atividade da Engenharia
Contexto Atual de Mercado de Trabalho ção, Geólogo Rogério Porto, que ressaltou lização do ensino e das pesquisas em todas
coordenador nomia, para posterior apreciação e apro- Química, onde, na grande maioria das ve-
estão entre os temas tratados nas palestras a importância do Engenheiro Agrônomo as áreas do ensino superior, principalmen-
da C âmara vação no plenário do Federal. Atualmente, zes, é necessário explicar a diferença entre
técnicas no evento realizado no dia 19 de para a sociedade. “Meu departamento só te na área agronômica, foram os temas da
Especializa- a representação da modalidade “Engenha- a atividade de Química e de Engenharia
agosto, no Plenário do CREA-RS. Promo- existe porque contamos com estes profis- palestra do presidente do CREA do Paraná,
da da moda- ria Química” é limitada a 14 Conselhos. Química, a última, facilmente identificada
vida pela Sociedade de Agronomia do Rio sionais. Temos em licitação 612 projetos Eng. Agr. Álvaro José Cabrini Júnior. “A es-
lidade no Re- Destes, apenas oito contam com Câmaras nos processos de produção que envolvem
Grande do Sul (Sargs) – que, em julho, com- realizados por Engenheiros Agrônomos, cassez que se ameaça em países como a Chi-
gional, Eng. Especializadas específicas, enquanto nos equipamentos e, consequentemente, me-
pletou 77 anos –, a II Jornada Gaúcha visa num total de 5.400. O que demonstra o com- na se torna uma grande oportunidade para
Quím. e de Seg. outros seis Regionais a representação se dá cânica. Se aprovada a proposição de nº
a uma integração dos profissionais com a prometimento da categoria.” Também Agrô- todos os engenheiros brasileiros. Mas não
do Trab. Marino nas chamadas Câmaras Mistas, nas quais, 022/2010, do coordenador nacional, Pau-
troca de experiências, com a presença de nomo, José Luiz Azambuja, que preside o existe conhecimento nem pesquisas que pos-
José Greco, e pelo normalmente, estão associadas à modali- lo Constantino, será nos dias 4, 5 e 6 de
várias lideranças do setor no Estado, como Senge, relatou a preocupação da instituição sam dobrar a produção de alimentos com
c on s e l h e i ro, E n g . dade industrial. Essa realidade serviu de novembro de 2010, em Brasília, a 1ª Reu-
o 1º vice-presidente do CREA-RS, Eng. Agr. com o não-cumprimento do salário míni- apenas 2 mil horas de estudo ou com o en-
Quím. Nilo Antônio Ri- argumentação para a Proposta nº 019/2010, nião Extraordinária da CCEEQ.
e de Seg. do Trab. Moisés Souza Soares, que mo profissional por parte dos órgãos pú- sino à distância. O Sistema Confea/Crea não
representou o presidente Eng. Luiz Alcides blicos. “Não se discute justiça enquanto os pode permitir a regulamentação desse imen-
Capoani. De acordo com o Eng. Moisés,
CREA-RS, CRQ-V e Fepam criam ferramenta de eventos como estes ajudam a implementar

FOTOS ARQUIVO CREA-RS


propostas para que a sociedade se cons-
integração na área ambiental cientize da necessidade da contratação do
Engenheiro Agrônomo para a solução dos
Convênio assinado entre o CREA-RS, cipalmente, à população.” Para o secretário so. Já a presidente da Associação dos Pro- problemas ligados ao meio rural. “Dizem
Conselho Regional de Química da 5ª Região Giancarlo Tusi Pinto, o convênio virá para fissionais de Engenharia Química (APEQ- que o Brasil é campeão de leis maravilho-
(CRQ-V) e a Secretaria Estadual do Meio melhorar os processos internos na Fepam e RS), Carmem Níquel, disse que, mais uma sas, mas não existem boas leis, se elas não
Ambiente, intermediada pela Fundação Es- na Secretaria do Meio Ambiente. “O objeti- vez, o RS sai na frente, aproximando os Con- são cumpridas. Questões como o salário
tadual de Proteção Ambiental (Fepam), irá vo maior é criar mais segurança à sociedade selhos de Classe aos órgãos ambientais. Tam- mínimo do Engenheiro Agrônomo preci-
aperfeiçoar os processos administrativos dos e aos profissionais, através da atuação dos bém presente à solenidade, o presidente do sam ser discutidas e fiscalizadas. Para isso,
órgãos ambientais no RS, bem como apri- Conselhos.” O diretor administrativo da Fe- CRQ-V, o Químico Paulo Roberto Falave- precisamos da união de todos os setores
morar a fiscalização do exercício profissional pam, Tupy Feijó Neto, ressaltou a importân- na, frisou que a aproximação das instituições que representam os profissionais: CREA,
das categorias profissionais envolvidas nos cia da aproximação dos dois Conselhos. “Ter- é essencial. sindicato e entidades”, afirmou. “A direto-
trabalhos da área ambiental. A partir da par- mos os dois Conselhos ria do CREA-RS, atenta a todas as ações
ceria, inédita no Estado, será estabelecido juntos, dispostos a levar que visem à valorização profissional e à in-
FOTOS ARQUIVO CREA-RS

um sistema de informações e ações recípro- a discussão adiante. É clusão dos profissionais dentro do Sistema, O 1º vice-presidente do CREA-RS, Eng. Agrônomo Moisés Soares, abriu o evento
cas de forma que seja ampliada a fiscalização um grande saldo posi- faz questão de ser sempre parceira em even-
territorial de interesse para a Fepam, e pos- tivo”, relatou. Fato evi- tos como este”, salientou. O presidente da funcionários públicos não tiverem o direi- so catálogo de ofertas de cursos de Tecnó-
sibilitada melhor fiscalização profissional denciado pelo assessor Sargs, Eng. Agr. Gustavo Lange, destacou to ao piso salarial, pois eles são tão profis- logos”, enfatizou. Também estiveram presen-
para os Conselhos de Classe. da Presidência da Fe- que o evento é uma proposta para conso- sionais quanto os demais”, disse. Estiveram tes o Eng. Décio Gazzoni, assessor da SAE/
O Presidente do CREA-RS, Eng. Luiz pam, Gustavo Gotze, lidar os espaços e dar maior visibilidade às presentes, além deles, o presidente da Con- Presidência da República; o Geólogo Antô-
Alcides Capoani, aproveitou a ocasião para que disse ter sido tes- ações da classe agronômica. “Nosso obje- faeab, Eng. Agrônomo Levi Montebelo, que nio Viero de Souza, da Mútua; o Eng. Agrô-
defender a criação de ferramentas que au- temunha das negocia- tivo é a elaboração de propostas da catego- disse acreditar que os Engenheiros Agrô- nomo Gaspar Acácio Sant’Anna, da Cooplan-
xiliem na resolução das divergências de som- ções que começaram ria para serem encaminhadas aos candida- nomos têm desafios, que é a busca de sua tio; a diretoria da Sargs, representantes de
breamento de profissões. “O trabalho em com divergências evo- tos ao governo estadual. Queremos ainda identidade. “Precisamos dialogar entre nós entidades, conselheiros e profissionais.
Assinatura foi realizada na sede da
conjunto é vantajoso aos profissionais e, prin- luindo para um consen- Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre

No dia 23
de setembro, comemora-se o
Dia do Técnico em Edificações No dia 23 de setembro, comemora-se o
Parabenizamos este profissional que projeta e executa obras Dia do Profissional de Nível Técnico
de acordo com os procedimentos legais, propõe técnicas e materiais Parabéns aos Profissionais de Nível Técnico, que, dentro de sua
de construção alternativos e apoia na elaboração do planejamento e especialização, procuram solucionar situações com seus
do orçamento, tendo por premissas a boa técnica, a ética e a conhecimentos adquiridos.
preservação ambiental.

12 SETEMBRO’10 | 73 13
FOTOS ARQUIVO CREA-RS
soeaa e cnp

Soeaa reúne milhares de participantes


O saldo de maior valia da 67ª Soeaa, encerrada no dia
22 de agosto, não é tangível, não se materializa, nem pode
ser medido nem traduzido em números: conhecimento. Os
2.574 inscritos – 1680 profissionais e 894 estudantes, 76,46%
homens e 23,54% mulheres – participaram de seis painéis,
oito palestras, além de reuniões específicas das entidades
nacionais. Os jovens e as mulheres se manifestaram nos fó-
runs que movimentaram o Centro de Eventos Pantanal.
Nesses dias quentes, no espaço ocupado pela 67ª Soeaa, pe-
la Exposoeaa com 19 estandes, e pela Feira de Artesanato
foram consumidos mais de 2,5 mil litros d’água e cerca de
1,5 mil litro de café e absorvidas centenas de informações Os delegados gaúchos reunidos após a reunião de preparação para a votação das propostas
que, com certeza, serão úteis no dia a dia desses profissio- no 7° Congresso Nacional dos Profissionais
nais e estudantes. “Felizmente, superamos as expectativas
de público e de intelecto. O sucesso do evento ultrapassará
as discussões em plenária, pois as deliberações aqui defini- Depois da Soeaa, foi a vez do CNP:
gaúchos foram representados
das servirão de base para as políticas públicas dos próximos
governos, para o desenvolvimento do País e, principalmen-
te, para o nosso sistema profissional”, declarou o presidente
do CREA-MT, Tarciso Bassan.
Para os 21 delegados gaúchos que esti- vez maior o número de cursos e formações do dia 21 de julho. O convênio assinado
Estados dos Creas da Região Sul foram os mais visitados da Exposoeaa Fonte: Assessoria de Comunicação do Confea
veram em Cuiabá/MT defendendo as pro- profissionais criados sem muitos critérios”, com o Tribunal de Contas do Estado tam-
postas aprovadas no XI Congresso Estadu- afirmou o coordenador do CEP-RS, Eng. bém foi lembrado pelos delegados gaúchos,
al de Profissionais, ocorrido em Porto Ale- Civil Jefferson Lopes. “Queremos nosso que apoiam uma das propostas que prega
gre, em maio último, a grande preocupa- Sistema ainda mais presente enquanto os a necessidade do Sistema Profissional tra-
ção foi garantir que as propostas gaúchas estudantes estão sendo formados, para que balhar em conjunto com todas as demais
A opinião dos gaúchos encontrassem apoio junto aos demais de- conheçam e ajudem a construir, cada vez instituições de fiscalização no País. “O Rio
Grupo Vermelho Eng. Florestal Pedro Madruga | Santa Maria legados nacionais. Foram 55 propostas, melhor, o Sistema Profissional ao qual irão Grande do Sul sempre foi um Conselho bas-
Eng. Agrônomo José Azambuja | Porto Alegre “Nossa maior preocupação é, após, fazer com que as decisões debatidas pelos 487 profissionais que es- pertencer.” tante desenvolvido pelas suas característi-
“Esta é uma oportunidade que temos para discutir a organiza- aqui tomadas sejam implementadas. Precisamos fazer um acom- tiveram entre os dias 26 e 28 de agosto na Outra proposta que teve uma atenção cas de formação profissional, mas queremos
ção de nossas profissões, para que o Sistema funcione em sua panhamento integral depois deste CNP. Este é o maior desafio capital mato-grossense. diferenciada dos delegados do RS foi a de levar o que temos de melhor também aos
plenitude.” para o sucesso deste trabalho.” A aproximação do Sistema Confea/ inserção social dos Creas. Um exemplo gaú- outros Creas e receber deles, assim teremos
Crea com as instituições de ensino foi uma cho de ação com este objetivo é a ajuda que o Sistema Profissional que queremos, aten-
Eng. Civil Suzel Leite | Rio Grande Grupo Roxo das posições defendidas pelos gaúchos: alguns profissionais da Inspetoria Regional dendo às expectativas de nossos profissio-
“Espero grandes resultados para os profissionais, apesar de que Arq. e Urb. José Fraga | Tramandaí “Não acreditamos em exames de ordem de Taquara estão prestando, voluntariamen- nais e empresas registrados”, diz o presi-
as diferenças entre os delegados de tantas regiões do Brasil “Para mim, tudo é novidade, pois é a primeira vez que participo. para qualificação dos profissionais apenas te, ao município de Canela na avaliação téc- dente da Instituição gaúcha, Eng. Luiz Al-
dificultem um pouco o entendimento e as distintas expectativas.” O grande número e a variedade das propostas discutidas são ao final da formação, enquanto que é cada nica dos estragos causados pelo vendaval cides Capoani.
de impressionar. O conhecimento de todos gera um debate acir-
Grupo Verde rado e com muita propriedade.”
Arq. Alvino Jara | Erechim Propostas aprovadas no CNP terão caráter deliberativo
“Oportunidade ímpar para que se criem propostas a serem im- Eng. Agrônomo Derli Bonine | Lajeado
plementadas pelo Sistema. E esse trabalho não começou e nem “Também pela primeira vez participando, estou entusiasmado As propostas foram apreciadas pelos pa as oito propostas que, embora aprovadas Entre as propostas já aprovadas,
terminará aqui, mas sim nos Creas, nas Entidades de Classe e pela qualidade dos debates, pelas boas propostas analisadas delegados reunidos em seis grupos. O tra- em todos os grupos, receberam emendas. estão a normatização dos Creas Ju-
até mesmo nas reuniões que acontecem entre dois profissionais e, principalmente, pelas melhorias que essas decisões poderão balho do 7° CNP terminou com uma plenária “As discussões e propostas aqui apresen- niores em todos os Regionais, a efe-
na sua cidade.” proporcionar ao nosso Sistema Profissional.” entre os participantes, na qual foram apre- tadas e, em especial, pela primeira vez em tiva implantação da nova Anotação
sentadas todas as propostas aprovadas e caráter deliberativo, nos dão a esperança de de Responsabilidade Técnica (ART),
Eng. Civil Anelice Klein | Ibirubá Grupo Amarelo rejeitadas em consenso pelos grupos de tra- um futuro melhor, com avanços e inovações todas as propostas relacionadas à
“Apesar das dificuldades de entendimento entre os participan- Eng. Mecânico Marcelo Michelon | Bento Gonçalves balho. Das 55 propostas sistematizadas, 21 no Sistema Confea/Crea”, ressaltou o presi- fiscalização e a criação de mecanis-
tes de cada grupo pelas diferenças existentes em nosso País, “Uma das propostas mais importantes para mim é a que versa foram aprovadas em todos os seis grupos dente do Conselho gaúcho, Eng. Capoani. mos para efetivar a aplicação da lei
o 7° CNP foi bastante esclarecedor pela possibilidade de dis- sobre a Resolução 1010. Nosso grupo aprovou a sua revogação de trabalho e já estão definitivamente apro- O fato a que se refere o presidente deve-se de Assistência Técnica Pública e Gra-
cutir tantos temas de interesse dos profissionais.” de implementação imediata, até que se tenham criado os me- vadas e seis foram rejeitadas em todos os a que, pela primeira vez em sete edições do tuita. Já a implantação do exame de
canismos de sistematização da mesma.” grupos. Das 22 especiais, 12 não obtiveram CNP, as propostas votadas e aprovadas pe- proficiência para obtenção do regis-
Grupo Azul aprovação em nenhum grupo. Na segunda los delegados em Cuiabá deverão ser postas tro profissional, as eleições pela in-
Eng. Mecânico e de Seg. Trabalho Helécio Almeida | Porto Alegre Eng. Agrônomo Diogo Furian | Cruz Alta etapa do CNP, em Brasília, de 17 a 19 de em prática pelo Confea, sem a necessidade ternet e o apoio ao Projeto de Lei que
“Muitas das propostas deste CNP remetem à reformulação da “Para mim, as propostas que versam sobre a Res. 1010 são as novembro, serão discutidas as propostas em de aprovação pela Plenária do Federal, o visa à regulamentação do tecnólogo
Lei 5194/66, o que significa, mais que evidente, a necessidade mais importantes, já que esta Resolução altera todos os pro- que não houve consenso nos grupos de tra- que ocorria com as moções aprovadas nos estão entre as propostas definitiva-
da atualização e da modernização da nossa Lei maior.” cedimentos de atribuições profissionais hoje existentes.” balho. Também ficaram para a segunda eta- seis primeiros CNPs. mente rejeitadas.

14 SETEMBRO’10 | 73 15
FOTOS ARQUIVO CREA-RS

por dentro das inspetorias

Eleição para
os cargos das Inspetorias 43ª Inspetoria do CREA-RS é
O CREA-RS realiza em setembro as eleições para os cargos no
âmbito de suas Inspetorias. Exclusivamente, via Internet, a votação
para a Diretoria das Inspetorias, Membros de Comissão, Represen-
inaugurada em Viamão FOTOS Adriano Becker

tantes Municipais do CREA-RS e da Mútua-RS, acontece a partir das No maior município em extensão terri- inspetores que estarão à frente desta Regional
9h do dia 29 de setembro às 18h do dia 30 de setembro, ininterrupta- torial da mesorregião metropolitana de Por- até dezembro deste ano: inspetor-chefe Eng.
mente. Para votar, o profissional precisa estar em dia com o Conselho to Alegre, o CREA-RS inaugurou, em 12 de Mecânico Vlamir Vieira de Souza; inspetora-
e poderá registrar seu voto acessando o site www.crea-rs.org.br em agosto, sua 43ª Inspetoria, em Viamão, se- secretária Engenheira Civil Amélia Antunes
link específico das eleições, com sua senha de acesso restrito usada diando ainda a Sociedade dos Engenheiros Forte e o inspetor-tesoureiro Eng. Agrônomo
normalmente para acessar os Serviços Online para Profissionais. Ca- e Arquitetos de Viamão (Saev). Prestigiada Gil Ferreti. Em seu pronunciamento, a Eng.
so ainda não tenha senha, o profissional poderá solicitá-la através do por muitos vereadores do município, direto- Amélia afirmou que, com a nova Inspetoria,
site do CREA-RS, link Serviços e, após, Solicitação de Senha. Mas é res, conselheiros e gestores do CREA-RS, re- a comunidade de Viamão poderá contar com
necessário que o profissional já tenha e-mail registrado junto ao Con- presentantes da Mútua-RS, autoridades e pro- a fiscalização mais presente em seu dia a dia,
selho. Mais informações pelo site do CREA-RS www.crea-rs.org.br e fissionais da cidade, que lotaram as suas de- para dar maior segurança com a contratação
nas Inspetorias. pendências, a cerimônia de inauguração foi de um profissional habilitado. “A nova Ins-
aberta com a assinatura de posse dos novos petoria fará diferença no município. Há mui-
tas demandas a vencer, mas, junto com os Acima, o presidente Capoani, autoridades
CREA-RS promove o outros órgãos, vamos ajudar no desenvolvi-
mento de Viamão.” O novo inspetor-chefe,
e os novos inspetores. Ao lado, descerramento
da placa inaugural da Inspetoria de Viamão
XXVI Seminário das Ação envolveu 10 agentes fiscais
e totalizou 394 serviços
Eng. Vlamir, entende que, com a economia profissionais do CREA. Essa parceria é mui-

Inspetorias em Pelotas aquecida, a demanda compromisso é com es-


ta grande parceria.” O prefeito Alex Boscaini
to importante. Os políticos não vivem sem
os técnicos, assim como os técnicos não vi-
Entre os dias 21, 22 e 23 de outubro, a cidade de Pelotas recebe a 26ª PIF Segurança do Turista na também esteve presente, ressaltando que pes- vem sem os políticos”, finalizou. Logo depois,
edição do Seminário das Inspetorias do Conselho gaúcho. De acordo Serra Gaúcha fiscaliza 228 quisas indicam que Viamão é “a cidade da o presidente Capoani convidou os presentes
com o coordenador das Inspetorias, Eng. Civil Marcus Vinicius do Pra- hotéis e pousadas vez”, pois muitas empresas, construtoras, em- para o descerramento da placa inaugural. A
do, o Seminário tem sido importante fórum de debates para uniformi- preiteiras estão procurando o município. “A nova Inspetoria do CREA-RS abrange Via-
Antecedendo em uma semana o 38° Festival Inter-
zação dos procedimentos do CREA-RS em todo o Estado, como ações nova Inspetoria pode ajudar nesse nosso pro- mão e Alvorada, conta com 708 profissionais
nacional de Cinema de Gramado, o Programa Intensi-
administrativas e de fiscalização realizadas pelas Inspetorias. “Dos deba- cesso urbano inverso, contribuindo para pro- e 92 empresas registradas e atende das 9h15
vo de Fiscalização do CREA-RS nos municípios serra-
tes surgem propostas que visam o melhoramento do Sistema, para auxi- mover um crescimento mais ordenado. Para às 12h e das 13h às 17h45, na Av. Senador
nos, denominado “Segurança do Turista na Serra Gaú-
liar o trabalho dos profissionais.” Participam do Seminário a Diretoria isso, precisamos do conhecimento técnico dos Salgado Filho, nº 9928.
cha”, envolveu 10 agentes fiscais que, durante cinco
da Autarquia, os Inspetores das 43 Inspetorias, representantes das Zonais,
dias, totalizaram 394 serviços. Foram inspecionados
representantes das Representações Municipais e das Câmaras na Coor-
Zonais Metropolitana, Sinos e
serviços técnicos realizados nos hotéis e nas pousadas
denadoria e os Coordenadores de Câmaras do CREA-RS.
dos municípios de Canela, Caxias do Sul, Bento Gon-
çalves, Nova Petrópolis e Gramado. Em Caxias do Sul

Fiscalização na área florestal e Nova Petrópolis, foram fiscalizados 44 hotéis/pou-


sadas, gerando 34 TRDPs (Termo de Requisição de
Litoral se encontram na Expointer
Atendendo às diretrizes da Câmara de Engenharia Florestal, as Inspeto- Documentos e Providências), totalizando 78 serviços. O novo prazo de pagamento das ARTs, eder; o responsável pela Coordenadoria das ências existentes. “Temos que investir com
rias têm dado prioridade à fiscalização do exercício ilegal da profissão, dire- Em Bento Gonçalves, 34 hotéis e pousadas foram vi- investimentos realizados pelo CREA-RS no Inspetorias, Eng. Civil Marcus Vinícius do segurança, fazer um projeto de no mínimo
cionando a fiscalização em nível de campo, ou seja, no local da obra. De sitados, gerando 20 TRDPs, com um total de 54 servi- último ano e as definições do 7° Congresso Prado; a gestora das Inspetorias, Eng. Eletr. cinco anos.” Na ocasião, o gestor da Fiscali-
acordo com o conselheiro da Câmara de Engenharia Florestal Jorge Silvano ços. A equipe que atuou nesses municípios foi com- Nacional dos Profissionais (CNP) foram al- Shirley Schroeder; o gestor da Fiscalização, zação, Arq. Cláudio Bernardes, esclareceu
Silveira, estão sendo feitas fiscalizações junto aos órgãos licenciadores, como posta pelas agentes fiscais Adriana D’Agostini, Ales- guns dos temas abordados na reunião com Arq. e Urb. Cláudio Bernardes; o coordena- dúvidas sobre a frota de veículos e se com-
prefeituras, Secretaria Estadual do Meio Ambiente, Ag. Regionais do Defap, sandra Borges e Gládis Boff, da Inspetoria de Caxias representantes das Zonais Metropolitana, dor do Naaec, Eng. Agr. Roberto Bento; e prometeu em apresentar os dados compa-
Ibama. O engenheiro florestal explica que a Câmara de Engenharia Florestal do Sul, e pelo agente fiscal Émerson Rinaldi, da Ins- Sinos e Litoral, que aconteceu no dia 2 de demais inspetores e representantes das re- rativos do trabalho dos agentes fiscais antes
realizou uma pesquisa via internet, na qual os Engenheiros Florestais suge- petoria de Bento Gonçalves, coordenando os trabalhos. setembro no estande da Autarquia na Ex- feridas Zonais. Sobre o primeiro assunto, o e depois da frota própria. “Posso dizer que,
riram como prioridade de fiscalização os Licenciamentos de Impacto Local Já em Gramado e Canela foram fiscalizados 150 pointer. Estiveram presentes o Eng. Civil Luiz presidente Eng. Capoani relatou as discus- com os veículos próprios, estamos com uma
(Prefeituras), Serrarias, Grandes Empresas Florestais e Viveiros de Produção hotéis e pousadas, 37 destes localizados em Canela, Alcides Capoani, presidente do CREA-RS, sões sobre o prazo de pagamento da ARTs, fiscalização mais eficaz”, destacou. Partici-
de mudas, dentre outras atividades desenvolvidas na área florestal. gerando um total de 97 TRDPs e 4 notificações. Nas o diretor-geral da Mútua-RS, Arq. Osni Schro- que agora é de 10 dias, as quais ocorreram param do encontro cerca de 30 profissionais.
“Estamos implementado a fiscalização na área de Certificação Fitossani- cidades também foram verificados os eventos Festival no CNP, sediado em Cuiabá. “Eu defendi
tária de Origem (CFO), em parceria com a Secretaria de Agricultura, Pecuária, de Cinema e Aldeia do Papai Noel; os Parques Caracol que o prazo fosse de 30 dias”, disse, desta-
Pesca e Agronegócio – divisão de Defesa Sanitária Vegetal. Esta certificação e Teleférico, Mundo a Vapor, Estação Verde e Alpen Inspetoria de Guaíba cando que pretende propor a discussão em
busca atestar a condição fitossanitária de produtos de origem vegetal ou de su- Park. A equipe de fiscalização nesses municípios foi com novo horário nível estadual. Também expôs, ainda se re-
as partes, com o objetivo de evitar a disseminação de pragas dentro do Rio composta pelos agentes fiscais Alceu Maggi (Traman- A Inspetoria do CREA-RS de Guaíba ferindo a temas debatidos em âmbito nacio-
Grande do Sul, especialmente Vespa da Madeira – Sirex noctilio”, esclarece. daí), Amauri Alves (Canoas), Miguel Fontana (São Le- está atendendo em novo horário para o nal, que existe “uma grande distância no que
O Eng. Jorge Silvano Silveira explica ainda que, segundo a Instrução Nor- opoldo), Claudio Siqueira (Novo Hamburgo), Bruno Sil- público, das 8h45 às 12h e das 13h às é definido na teoria e o que é possível reali-
mativa n° 55, de 04 de dezembro de 2007, art 6°, o CFO ou CFOC será emi- va da Costa (Taquara), com o apoio do agente fiscal 17h15. O endereço é Rua Dr. Lauro Azam- zar na prática”. Salientou ainda do objetivo
tido por um Engenheiro Florestal ou Agrônomo, em suas áreas de competên- Homero Lopes (Taquara), sob a coordenação de Eduar­ buja, 118/303, 305 e 307 e o telefone é em investir em TI nos próximos anos, atra-
cia, após aprovação em curso de habilitação. do Macedo, supervisor de fiscalização do CREA-RS. (51) 3491.3337. vés de um estudo das necessidades e defici-

16 SETEMBRO’10 | 73 17
resíduos de computadores

Por que os equipamentos que facilitam a vida moderna podem ser os

Luciana Patella | Jornalista tivo Lixo Eletrônico (http://lixoeletronico. Tecnológico (Lei n°13.576/0), mas ainda não

FOTOS ARQUIVO CREA-RS


Você se lembra quantas vezes trocou de celular nos últimos anos? E org/), blog criado a partir de um estudo so- foi regulamentada, portanto, não foi aplica-
bre o tema, e que objetiva agregar referên- da. Os únicos resultados visíveis ainda são
de computador, ou notebook? A televisão ou mesmo a geladeira de
cias e informações sobre a questão do lixo de ações tanto da iniciativa privada como
sua residência, quanto tempo tem de uso? Provavelmente, suas res- tecnológico. Ecólogo, especializado em edu- de ONGs e até mesmo da Universidade, co-
postas representem uma pequena parcela de um grande problema cação e gestão ambiental e pesquisador-bol- mo o caso do Centro de Descarte e Reuso
que o mundo vive hoje. A cada vez mais rápida evolução tecnológica sista da Universidade de São Paulo, Andue- de Resíduos de Informática (Cedir), da Uni-
za destaca que o texto da lei, mesmo apre- versidade de São Paulo”, critica. Localizado
e o consumo exacerbado dos dias atuais têm seu preço. E ele tem sentando avanços, não garante a eficiência em um galpão de 400 m, com acesso para
nome: lixo eletrônico. Pilhas, eletrodomésticos, cassetes, brinquedos em instituir e promover uma boa gestão de carga e descarga de resíduos, área com de-
eletrônicos, equipamentos de informática, de telecomunicações, de resíduos sólidos no Brasil. Ele lista alguns pósito para categorização, triagem e desti-
microinformática, vídeos, filmadoras, ferramentas elétricas, DVDs, lâm- pontos que não estão definidos na lei brasi- nação de 500 a 1000 equipamentos por mês,
leira e são encontrados nas normativas re- o Cedir implementa na USP, desde 2009, as
padas fluorescentes são alguns dos exemplos da extensa lista. No lativas ao tema de outros países (Veja quadro práticas de reuso e descarte sustentável de
mundo, a estimativa é de que 50 milhões de toneladas de Lixo Eletrô- comparativo de legislações internacionais, pág. lixo eletrônico, “exemplo a ser seguido”, ale-
nico sejam descartados anualmente. No Brasil, só em computadores, 21). “Estudando legislações bem-sucedidas ga o especialista. Lixo eletrônico descartado pela população junto ao lixo comum acarreta sérios prejuízos ao meio ambiente
em comparação com as recomendações es-
o total é de mais de 96 mil toneladas abandonadas por ano, contri-
pecíficas da nossa realidade, elaboradas pe-
buindo com a ascensão do País ao topo do índice de produção des- la Plataforma de Resíduos Eletrônicos da Descarte correto e reciclagem
tes resíduos entre as nações em desenvolvimento, de acordo com América Latina e Caribe, sinto a falta de al-
dados do Programa da Organização das Nações Unidas (ONU) para guns itens na regulamentação para que a lei Os resíduos tecnológicos variam na sua o que é pior, descartado de forma inapro- OS VILÕES DOS ELETRÔNICOS
tenha resultados eficientes em sua aplicação”, composição, dependendo do produto, do piada, causando prejuízos ao meio ambien- Mercúrio Computador, Danos no cé-
o Meio Ambiente (Pnuma). Para se ter uma ideia, aqui, cada habitan- diz, enumerando os principais como: ausên- modelo e até do ano de fabricação; entre- te e à população, como ressalta a presiden- monitor e TV de rebro e fígado
tela plana
te descarta o equivalente a meio quilo de eletrônicos anualmente. Se- cias de definição pública do Modelo de Res- tanto, segundo os entrevistados, em sua maio- te do Instituto de Desenvolvimento Susten-
Cádimo Computador, Envenenamen-
rá que é possível reverter este quadro antes de sermos engolidos ponsabilidade Compartilhada sobre os re- ria, possuem plásticos metais ferrosos, me- tável (Idest), Andréia Martins. “O lixo ele- monitores de to, problemas
pelos “símbolos” da nossa própria evolução? síduos; da definição da quantidade relativa tais pesados e polímeros antichamas, “estes trônico se enquadra na categoria de resídu- tubo e baterias nos ossos,
de laptops rins e pulmões
(porcentagem) a prazo de resíduos eletrô- dois últimos com alta toxicidade e grande os 1 pela ABNT, ou seja, altamente tóxica,
Para os brasileiros, em agosto, um passo dos principais responsáveis pela correta ges- nicos que devem ser coletados e reciclados; poder contaminante”, explica Andueza. O o que exige um trato diferenciado, oneran- Arsêmio Celulares Pode causar
câncer no pul-
importante foi dado nesse sentido. Após qua- tão global do resíduo dos produtos por ele da obrigatoriedade de estudos periódicos Eng. Civil Ricardo Pippi Reis relata, no en- do todo o processo de coleta e destinação mão, doenças
de pele e pre-
se duas décadas de tramitação, foi sancio- produzidos. E mais: delega responsabilida- sobre a aplicação das normativas; da exigên- tanto, que muitos desses resíduos podem ser final, desestimulando, inclusive, o investi- judicar o siste-
nado pelo presidente Lula o Projeto de Lei des aos municípios na avaliação da situação cia e avaliação por parte do órgão compe- reaproveitados ou reciclados. “A porcenta- mento público nesta área”. Ambos os pro- ma nervoso
n° 203/1991, que institui a Política Nacional atual dos resíduos sólidos e na elaboração tente dos planos de gestão de resíduos dos gem de materiais recicláveis de um compu- fissionais entrevistados ressaltam que a con- Berílio Computadores Causa câncer
de Resíduos Sólidos (PNRS). Considerada de Planos de Gestão, caracterizando desde fabricantes-importadores e definição de fi- tador, por exemplo, pode chegar a 94%”, diz, taminação tóxica alcança os recursos hídri- e celulares no pulmão
um marco regulatório na área, a norma, em a geração à destinação e disposição final”, nanciamentos e incentivos ao mercado da detalhando a composição física do equipa- cos, o ar atmosférico e o solo. “A realidade Retardan- Usado para Problemas
tes de prevenir incên- hormonais, no
termos gerais, estabelece a “responsabilida- detalha o Eng. Civil Ricardo Pippi Reis, mes- reciclagem e aterros sanitários. mento como sendo 40% plástico, 37% me- do lixo eletrônico está muito aquém do pro- chamas dios em diver- sistema nervo-
de compartilhada” entre governo, indústria, trando na Engenharia de Produção/Univer- Andueza pensa, ainda, como outro obs- tais, 5% dispositivos eletrônicos, e 17% de blema que este resíduo já representa para a (BRT) sos eletrônicos so e reproduti-
vo
comércio e consumidor final no gerencia- sidade Federal de Santa Maria na área de táculo à Lei, a dificuldade dos municípios outros materiais. sociedade e aos administradores públicos,
Chumbo Computador, Causa danos
mento e na gestão dos resíduos sólidos e Resíduos Tecnológicos e sócio-diretor da brasileiros, em sua maioria, de criar aterros Mas a realidade encontrada nos dados visto que, sem controle algum, este lixo aca- celular e televi- ao sistema
instituiu a “logística reversa”, que obriga fa- GR2 Gestão de Resíduos Ltda. e Grupo Build, sanitários e não descartar os resíduos do- atuais de reciclagem não é essa. Conforme ba parando indevidamente em locais ina- são nervoso e san-
guíneo
bricantes, importadores, distribuidores e empresa de Santa Maria que pretende atuar mésticos comuns em lixões, conforme diag- dados da Revista Pro-Teste, a estimativa é dequados, gerando um problema ambiental,
vendedores dos resíduos especiais, onde os na gestão de resíduos tecnológicos. Reis é nósticos de estudos do Instituto Brasileiro de que mais ou menos 1% do lixo eletrôni- e, em grande parte dos casos, de saúde pú- Bário Lâmpadas fluo- Edema cere-
rescentes e tu- bral, fraqueza
eletroeletrônicos estão incluídos, a coleta- um entusiasta da legislação, apesar de tam- de Geografia e Estatística (IBGE). “A coleta co produzido no Brasil seja reciclado, ape- blica, pois alguns dos elementos tóxicos (me- bos muscular, da-
nos ao cora-
rem e darem o melhor destino a seus pro- bém tecer críticas. seletiva ainda engatinha no Brasil, sendo que nas. O restante acaba encostado em depó- tais pesados) que compõem os equipamen- ção, fígado e
dutos, uma vez descartados pelos consumi- Para ele, a aprovação da lei é uma gran- os resíduos com maiores taxas de reciclagem sitos ou nas próprias casas dos consumido- tos acabam sendo descartados em lixões e baço
dores. “A PNRS vem a fomentar as Parcerias de conquista, porém não é a solução para os dependem do trabalho informal dos cata- res, como “elefantes brancos”, já que a maio- arroios, indo parar em rios e lagos de onde PVC Usado em fios Se inalado,
Público-Privadas e os incentivos fiscais, mas, problemas ambientais, no que concorda Fe- dores. O Estado de São Paulo, por exemplo, ria das pessoas não sabe o que fazer com os é captada a água para o consumo local”, aler- para isolar cor- pode causar
rente problemas
principalmente, elenca o gerador como um lipe Andueza, Analista Ambiental do Cole- tem uma lei conhecida como Lei do Lixo equipamentos considerados obsoletos, ou, ta Andréia. respiratórios

18 SETEMBRO’10 | 73 19
resíduos de computadores
FOTOS ARQUIVO CREA-RS

Periferia tecnológica Tudo se transforma


A máxima do título está exposta em um em novos computadores pelas mãos dos
Os altos investimentos necessários no País à recicla- quadro no grande salão onde trabalham me- adolescentes do Centro e, após, são doados
gem e correta destinação do lixo eletrônico, citados por ninos e meninas de famílias de baixa renda a telecentros, bibliotecas e escolas públicas
Andréia, também são questões lembradas pelo Eng. Ele- da capital gaúcha. Com supervisão de pro- de todo o Brasil. Cada “kit” produzido no
tricista Carlson Aquistapasse, que atua em um projeto de fissionais, eles atuam buscando reduzir os local é composto, em média, por um servi-
recondicionamento de computadores na Capital. “No com- resíduos do material tecnológico descarta- dor e 10 terminais.
putador, tu separas o plástico, ferros da estrutura, conse- do por aqueles que têm mais oportunidades “Já recondicionamos em torno de 3.600
gue separar a resina e segregar alguns outros metais, como de inserção no mundo da tecnologia. Hoje, máquinas, o que nos dá uma taxa de 25%
cobre e ouro, coisas que a indústria tem como processar, 60 milhões de computadores estão em uso de aproveitamento do que recebemos, ou
mas ainda são procedimentos de alto custo”, diz, aconse- no Brasil. Em 2012, serão 100 milhões, sen- seja, de cada quatro computadores, conse-
lhando que devesse haver incentivos para a criação de uma do um computador para cada duas pesso- guimos recuperar um”, explica Carlson. O
cadeia produtiva em torno do processamento do lixo ele- as. Conforme dados da Associação Brasi- excesso, conta o Engenheiro, é recolhido
trônico. Ele explica que muitos desses resíduos compõem leira de Indústria Elétrica e Eletrônica (ABI- por empresas capacitadas e habilitadas jun-
um “lixo rico”, que acaba saindo do Brasil para ser proces- NEE), cerca de 10 milhões de unidades de to à Fundação Estadual de Proteção Am-
sado. “Acredito que deveriam ter linhas de crédito que in- computadores são vendidas ao ano, sendo biental - Fepam para realizarem o trabalho.
que, atualmente, a vida útil de um compu- “O problema que nós temos hoje é que es-
centivassem desde cooperativas de catadores especializa-
tador é de quatro anos, em média. se é um lixo cumulativo, e não sabemos exa-
das nisso até indústrias nacionais que processem esse tipo
Esses números são encontrados na tamente qual o destino que é dado para to-
de lixo, porque, então, teríamos uma cadeia produtiva co-
apresentação feita em um seminário sobre dos os componentes. Por exemplo, a placa
locando uma dinâmica econômica no processamento dos Os adolescentes são capacitados na área de hardware, manutenção de componentes,
rede e sistemas, totalizando cinco oficinas profissionalizantes Lixo Eletrônico pelo Engenheiro Eletricista eletrônica vai para Escandinávia, para o
resíduos eletrônicos”, ressalta.
Carlson Aquistapasse. Ele é um dos profis- Oriente, locais que compram esse material
Segundo informações publicadas no já citado blog Li-
sionais que trabalham com os meninos e e segregam separando os metais. Agora, o
xo Eletrônico, conduzido por Andueza, grande parte dos O papel dos catadores meninas citados anteriormente, buscando vídeo, no entanto, tem pouca utilidade. Es-
resíduos tecnológicos captados no Brasil tem as partes va- Um agente importante na questão do Lixo Eletrônico são os catado- reduzir o total desses computadores que, se CRT, que é o tubo do computador, hoje
liosas mais expostas ou aquelas que não podem ser des- res, como explica Andréia Martins. “A qualificação dos catadores é um quando descartados, irão parar na natureza, não tem como processar no País.”
caracterizadas, a exemplo dos monitores de computador, dos passos necessários para a criação deste novo segmento econômico, e ainda contribuir para a inserção profissio- O projeto, o qual é parte do programa nhar uma vida útil de bastante tempo para
separadas manualmente, sendo todo o restante moído pa- onde se pretende formar toda uma cadeia produtiva reversa, que preen- nal e tecnológica dos adolescentes. O tra- “Computadores para Inclusão” (www.com- uso em locais públicos através, também, da
ra, em seguida, ser exportado. Fato confirmado e reitera- cha as lacunas existentes entre o descarte por parte do consumidor final balho, realizado no Cesmar – Centro Social putadoresparainclusao.gov.br), do Governo instalação de softwares livres, como o Linux,
do pela presidente do Idest, que diz ser a indústria da re- até a correta destinação final dos resíduos que não podem ser reciclados Marista de Porto Alegre –, é o recondicio- Federal, atua desde 2006 e foi primeiro cen- que, segundo ele, rodam de forma eficaz
ciclagem dos eletroeletrônicos no País ainda incipiente, nem reutilizados. Mas, para isso, é essencial a Elaboração de Políticas namento de computadores, aproveitando tro desse tipo no Brasil. Carlson relata que em máquinas de tecnologia mais baixa. “De
possuindo baixo valor agregado e pouca tecnologia apli- Públicas que atendam a esta demanda.” peças dos aparelhos descartados por em- o déficit de inclusão digital no País permite alguma forma, estamos colaborando para
cada. “A maioria das máquinas utilizadas é importada, o Buscando empreender projetos nesse sentido, o Instituto de Desen- presas e pessoas físicas. Os equipamentos, que uma máquina que não sirva para uma diminuir esse material eletrônico que acaba
que onera substancialmente o investidor nacional, que não volvimento Sustentável (Idest) apresentou um Projeto de Capacitação considerados obsoletos, transformam-se determinada pessoa ou empresa possa ga- sendo jogado fora”, conclui.
possui linhas de crédito para a compra desses equipamen- para catadores ao Ministério do Trabalho, em Brasília, que, de acordo com
tos, e as máquinas desenvolvidas no País possuem pouca Andréia, será apreciado no final do ano, e, também, um Projeto de Elabo- LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL COMPARADA DE LIXO ELETRÔNICO
tecnologia e não contemplam todo o ciclo de produção, ração de uma Política Pública Participativa, no qual está inserido o Pro- PAÍS LEGISLAÇÃO PRINCÍPIO DESDE ETAPAS E PRAZOS RESPONSABILIDADES OBS
ficando muito do lixo eletrônico sem utilização, restando jeto de Capacitação dos Catadores para os municípios de Porto Alegre, União Diretiva RO- Restringe 6 subs. 2003 a serem decididas Produtor: diminuir gradativamente e banir o uso das 6 chumbo, mercúrio, cádmio, crô-
aos recicladores somente a descaracterização e a separação Novo Hamburgo e Santa Maria, ainda sem definição por parte das prefei- Europeia HS tóxicas na fabrica- por comitê - alta es- subs. tóxicas em questão mio hexavalente e polibromatos
ção de eletrônicos pecificidade (PBB E PBDE)
dos componentes. As empresas nacionais que fazem esta turas citadas. “Nossa proposta provê um curso para os catadores fazerem União Diretiva REEE Substituição de 2002 até 2006 reciclar 4kg Estados: estabelecer sistema de coleta; produto: custos prazos e metas a serem cumpri-
‘reciclagem’ apenas moem os componentes separadamen- a separação, triagem e descaracterização deste resíduo, que, após pas- Europeia (WEEE) subs. tóxicas: au- resíduos eletrônicos de logística reversa e reciclagem; consumidor: proibição dos serão calculados a partir de
mento de taxa de re- per capita ano: au- de jogar na coleta do município estudos periódicos para medir
te e exportam este material para as indústrias de transfor- sar por este processo, é comercializado no mercado de produtos recicla- ciclabilidade, incen- mentos gradativos da impacto de aplicação da lei
tivo à reciclagem e quantidade de eletrô-
mação no exterior, as quais ficam com as grandes margens dos”, elucida a presidente do Instituto. proibição de depósi- nicos reciclados
na reutilização desta matéria-prima para a fabricação de Ela relata que, hoje, a falta de capacitação influencia negativamente
to inadequado

novos produtos”, explica. no lucro que seria possível gerar o trabalho aos catadores. Também frisa
China ROHS CHINA Restringe 6 subs. tó-
xicas em eletrônicos
2006 padrões da legislação
europeia ROHS
Produtor: diminuir e reduzir o uso das 6 subs. tóxicas em
questão
idem à legislação europeia ROHS

Felipe Andueza cita outro fator importante para haver os perigos à saúde pela não-habilidade em lidar com os resíduos. “O ma- EUA-CA Decreto de Re- Responsabilidade 2003 metas e prazos gra- Consumidor: imposto de reciclagem; produtor: rede de Na Califórnia está sediada gran-
investimento nesta cadeia: a saída de mercado. “Há maté- nejo errôneo de alguns componentes eletrônicos, como o cinescópio (tu- ciclagem de
Eletrônicos (ba-
produtor de logís-
tica reversa e
dativos a serem de-
finidos por comitê
coleta; Estado: manutenção da reciclagem e recursos da
taxa
de parte das maiores indústrias
de tecnologia do mundo. Maior
rias-primas que têm alto valor (metais preciosos) e outras bo de imagem dos monitores CRT), pode causar sérios danos aos cata- seado na WE- reciclagem especial taxa de consumo e descarte de
EE e ROHS) eletrônicos per capita do mundo
de difícil saída (pvc impregnado com chumbo, por exem- dores.” Andreia pensa que a principal dificuldade reside na legislação EUA-NY “Electronic Responsabilidade 2008 2015 (25% coletado) Produtores têm que submeter plano de manejo do lixo à
plo). Outro exemplo é um computador: os plásticos e os municipal, “que não diz como proceder com estes resíduos, impedindo a Equipament produtor de logísti- prefeitura; proibição de descartar eletrônico no lixo comum
Collection” ca reversa e reci- e aterro sanitário; meta: 25% de coleta e reciclagem do to-
metais ferrosos são fáceis de separar e reciclar, enquanto as coleta, até mesmo pelos departamentos municipais de limpeza pública”. clagem. Metas e tal vendido anualmente para 2015; sanção com pena míni-
prazos gradativos ma de US$ 100 (pessoa física) e US$ 1.000(pessoa jurídica)
placas de circuito apresentam um processo bem mais com- Segundo a especialista, a solução para o problema passa pelo envol-
Japão Home Substituição de 1998 aplicação imediata Consumidor: taxa para descartar eletroeletrônico; Esta- No Japão está sediada grande
plicado de desmontagem, triagem e reciclagem.” Pilhas, vimento e pela capacitação de todas as partes interessadas no processo, Appliance subs. Tóxicas, au- do: responsável pelo sistema de coleta e logística rever- parte das maiores indústrias de
Recycling mento de reciclabi- sa; produtor: reciclagem e neutralização adequada dos tecnologia do mundo. Maior ta-
baterias e monitores de tubo também são citados como desde a indústria produtora dos componentes e equipamentos, distribui- Law lidade, incentivo à componentes tóxicos xa de consumo e descarte de
reciclagem e proi- eletrônicos per capita do mundo
itens de difícil reciclagem e onde o cuidado para haver uma ção, comercialização, conscientização e informação do consumidor final, bição de depósito
destinação final adequada deve ser grande. “Os monitores até os programas de Take Back (Logística Reversa), catadores e centros inadequado

de tubo possuem reciclagem, porém ainda imprimem uma de triagem (coleta seletiva), órgãos e gestores públicos. “É somente atra- Mundial Convenção
de Basiléia
Regulamenta o
movimento trans-
1989 aplicação imediata Estados devem regularizar e fiscalizar todo o fluxo de im-
portação/exportação de resíduos tóxicos. Resíduos ele-
EUA, Afeganistão e Haiti não ra-
tificaram o documento
relação custo-benefício elevado, e o principal destino para vés do domínio da informação para a constituição de políticas públicas fronteiriço de re-
síduos tóxicos
trônicos classificados em duas categorias altamente tó-
xicos (baterias e monitores de TV) e moderadamente tó-
aqueles itens que não podem ser reciclados ainda é o en- participativas que poderemos empreender ações realmente eficientes e entre os países xicos (qualquer resíduo de equipamento eletrônico que
signatários não seja proveniente de bateria ou monitor de TV)
caminhamento a aterros industriais”, expõe o Eng. Pippi. eficazes no enfrentamento de um problema destas dimensões.”

20 SETEMBRO’10 | 73 21
desenvolvimento

O futuro do desenvolvimento
tecnológico do Estado
“Parques Tecnológicos são complexos zando o tema da inovação, a fim de melho- lidação de empresas intensivas em tecnolo- suem um total de 3.307 colaboradores. O Outro bom exemplo estadual é o recém- tutos de pesquisas; estímulo à criação e ao
de desenvolvimento econômico e tecnoló- rar a competitividade da indústria local, vis- gia, como Parques Tecnológicos e Incuba- Parque congrega grandes empresas atuantes aprovado Parque Científico e Tecnológico fortalecimento de micro e pequenas empre-
gico que visam promover sinergia nas ativi- to que o setor produtivo carecia de um per- doras, missão que cabe ao Programa Nacio- no mercado mundial, passando por desen- da Universidade Federal
dades de pesquisas científicas e inovação en- fil moderno e tecnificado. Assim, em 2009, nal de Apoio às Incubadoras de Empresas e volvedoras de tecnologia nacional, até pe- do Rio Grande do Sul
quenas empresas que se desenvolvem através (UFRGS). Este permi-

FOTOS ARQUIVO CREA-RS


tre as empresas e as instituições científicas surgiu a Lei de Inovação gaúcha. A partir Parques Tecnológicos (PNI). De acordo com
e tecnológicas do país”, define o Coordena- dela, criou-se o Decreto nº 46.840/09, que ele, para este ano, existe uma previsão de da Incubadora de Base Tecnológica Raiar – tirá que empreendimen-
dor de Incentivos ao Desenvolvimento Tec- instituiu o Comitê Gestor do Programa Gaú- investimentos públicos para a implantação instalada dentro do Parque. Para o Gestor tos de qualquer porte e
nológico do Ministério da Ciência e Tecno- cho de Parques Científicos e Tecnológicos de Parques e Incubadoras de empresas, sob de Relacionamento do Tecnopuc, Eng. Me- que apresentem intera-
logia (MCT), Eng. Mecânico José Antônio (PGtec). Seu objetivo, segundo ele, é “con- a coordenação do MCT, em torno de R$ 220 cânico de Operações Edemar Antonio Wolf ção com laboratórios ou
Silvério. Cada vez mais relevantes como ins- tribuir para a expansão de investimentos em milhões, sendo R$ 120 milhões viabilizados de Paula, o fato de o Parque estar dentro do grupos de pesquisa da
trumentos de crescimento social e econô- pesquisa científica e tecnológica, para o de- por intermédio de chamada pública e apro- Campus da PUCRS permite que as empre- UFRGS voltados para a
Gilson Oliveira | ASCOM PUCRS
ximadamente R$ 100 sas, valendo-se da proximidade, aproveitem inovação possam nele
milhões, oriundos de os conhecimentos e as tecnologias geradas se instalar, desde que
Emendas Parlamenta- por pesquisadores e laboratórios existentes atendam ao interesse
res para a implantação na universidade, e também tenham acesso social. O professor do
de Parques Tecnológi- a recursos humanos altamente qualificados. Departamento de Enge-
cos nos Estados do Es- “Com essa aproximação e sinergia, as em- n har ia E lét r ica da
pírito Santo, Rio Gran- presas podem fazer inovações em seus pro- UFRGS­ e Engenheiro
de do Norte, Paraná, cessos, produtos e serviços e assim torna- Eletricista Carlos Edu-
Rio Grande do Sul e rem-se competitivas no mercado global que ardo Pereira informa que
Pernambuco. hoje se apresenta”, acrescenta ele. a expectativa é de que, Parque Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc)
Em nível estadual, Já o Tecnosinos, que completou 11 anos, ainda neste ano, ocorra
a Secretaria da Ciência abriga 57 empresas de base tecnológica e 3 a escolha da Direção do Parque Tecnológico, sas de base tecnológica; geração de empregos
e Tecnologia do Rio entidades. Através dos dados fornecidos pe- iniciando então sua operação oficial. Pereira de alto valor agregado; aumento da cultura
Grande do Sul infor- lo vice-presidente da Associação das Em- ressalta que, do ponto de vista prático, a UFR- empreendedora, em particular as de caráter
mou que o PGtec já de- presas do Tecnosinos, Eng. Eletroeletrônico GS já dispõe de um Parque Científico e Tec- tecnológico; e gradual orientação da econo-
finiu os seis Parques Luiz Francisco Gerbase, sabe-se que o Par- nológico, porém de uma forma descentrali- mia brasileira em direção à economia do co-
Tecnológicos que aten- que já gerou 2.100 empregos diretos, 113 zada, visto que vários grupos de pesquisa vin- nhecimento.
deram a todos os re- novos produtos, 35 novas tecnologias e 48 culados nas unidades acadêmicas possuem
quisitos e, por isso, re- registros de Propriedade Intelectual. intensa cooperação com empresas inovado-
ceberão, juntos, cerca ras. “Com a formali- Pelo Brasil
de R$ 6 milhões até o zação da figura de Atualmente, existem 74 iniciativas
final deste ano. Dos um Parque Cientí- de parques tecnológicos no Brasil, sen-
Parque Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc), localizado na PUCRS, em Porto Alegre projetos contemplados, fico e Tecnológico, do que 25 estão em operação, corres-
três são de parques que espera-se melhor pondendo a 34%, e o restante está em
mico do País, os parques têm recebido aten- senvolvimento tecnológico e para a incor- já estão em operação na região Metropoli- coordenar estas processo de implantação ou em fase
ção especial dos governantes. Prova disso poração de novas tecnologias como instru- tana: Tecnopuc (PUCRS, Porto Alegre), Tec- ações, aumentando de projetos. A grande maioria dessas
foi a criação da Lei Federal de Inovação, em mentos viabilizadores da ampliação de com- nosinos (Unisinos, São Leopoldo) e Valetec o impacto de suas iniciativas concentra-se nas regiões
2006, precedida de Leis Estaduais, como a petitividade da economia gaúcha, estimu- (Campo Bom). Em torno de R$ 3,37 milhões atividades”, explica. Sudeste e Sul, provavelmente devido
Lei de Inovação criada aqui no Rio Grande lando a geração de negócios, trabalho e ren- serão destinados para três parques em im- Silvério enfati- à concentração da produção técnico-
do Sul (Lei nº 13.196/09). da”. Ainda acrescenta que a ideia é estimular plantação: Parque Científico e Tecnológico za que os Parques científica dessas regiões, com 35 em-
Conforme o ex-titular da Secretaria de a criação de uma Rede de Parques em todo Regional (Unisc, Santa Cruz do Sul), Parque Tecnológicos são preendimentos no Sudeste, 23 na re-
Ciência e Tecnologia do RS, Eng. Civil Ar- o Estado. Tecnológico da Universidade Regional In- importantes por vá- gião Sul, 7 no Nordeste, 5 no Centro-
tur Lorentz, a Lei Federal de Inovação foi Sobre esse estímulo na área tecnológica, tegrada de Erechim (URI, Erechim) e Par- rios aspectos. Entre Oeste e 4 na região Norte. No estado
um marco para o Brasil e, por isso, motivou o Eng. Silvério conta que o MCT estipulou que Tecnológico do Vale do Caí (UCS, Ca- eles, estão: transfe- do Rio Grande do Sul, em particular,
os Estados a fazerem leis próprias que tam- um Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação xias do Sul). rência de tecnolo- existem 11 iniciativas de parques tec-
bém incentivassem e regulassem iniciativas para o Desenvolvimento Nacional para o pe- Como exemplo da grandiosidade desses gia gerada nas pes- nológicos, coordenadas pela Secreta-
inovadoras. Lorentz lembra que, desde 2005, ríodo 2007/2010, sobre o qual há uma ação parques, pode-se citar o Tecnopuc que, atu- quisas das univer- ria de Ciência e Tecnologia do Estado.
Tecnosinos: Criado há 11 anos, o Parque Tecnológico de São Leopoldo abriga hoje
o setor empresarial do Estado vem priori- prioritária de incentivo à criação e à conso- almente, abriga 66 operações, as quais pos- diversas empresas, divididas em polos com especialidades nas áreas de Tecnologia sidades e dos insti- (Dados fornecidos pelo Eng. Silvério)
da Informação, Automação e Engenharias, Comunicação e Convergência Digital,
Alimentos Funcionais e Nutracêutica e Tecnologias Socioambientais e Energia
22 SETEMBRO’10 | 73 23
entidades de classe livros & sites

Propostas do EZECS 2010 - parte 2 - continua www.direitoamoradia.org Comentários à Lei 5.194/66


Uma obra de Claude Pasteur de Andrade Faria analisa
Nos dez encontros de Entidades de Classe que foram realizados pe- rão incluídas nas propostas as sugestões da Zonal Sinos, que ocorreu em
a natureza jurídica dos Conselhos de Fiscalização Pro-
las Zonais do CREA-RS, surgiram 49 propostas, as quais serão discutidas setembro. Divulgaremos nas próximas edições as outras propostas, in-
fissional, comenta a Anotação de Responsabilidade Téc-
e aprovadas nos grupos de trabalho formados no 10º EESEC, que irá cluindo as sugestões que resultaram da Zonal Sinos, que aconteceu em
ocorrer no período de 28 a 30 de outubro, em Santa Maria. Também se- setembro. nica (ART) e apresenta o texto completo e índice alfabé-
tico-remissivo das Leis 5.194/66 e 6.496/77, bem como
Nº Propostas Origem No site, você encontra os relatórios e demais documentos um índice cronológico das resoluções do CONFEA.
“Reavaliar o pagamento de ART de execução quando houver a participação de mais de um profissional. preparados pela Relatoria Especial da ONU para o Direito à Autor: Engenheiro Eletricista e Advogado Claude Pasteur de
14 Ex. Arquiteto, Eng. Civil e Eng. Eletricista” PROPOMOS: cobrar, com ênfase, para que a proposta de al- Serra Moradia Adequada. O canal espera facilitar o acesso às Andrade Faria
teração da Resolução do CONFEA, que está em estudo, seja finalizada o quanto antes. informações referentes ao trabalho da relatoria e criar um Editora: Insular | Contato: editora@insular.com.br
Tornar o Banco de Dados (acervo técnico) do CREA-RS totalmente virtual, por meio de assinatura virtual, espaço de referência a respeito do tema, além de trazer
mantendo 3 cópias obrigatórias, e uma cópia virtual que fica arquivada no CREA, evitando acúmulo de notícias sobre o assunto. Planejamento Ambiental do Espaço Rural
15 Serra
papel. Sugestão: alteração da Lei Federal nº 7802 de 11/07/89 por meio de documentação a ser enviada com Ênfase Para Microbacias Hidrográficas
para o EESEC para sua aprovação e pressão ao Congresso Nacional, por parte do CONFEA. O livro contém informações recentes e atualizadas sobre
www.sustentabilidade.org.br diversas abordagens com ampla conotação ambiental,
EVENTOS | DIVULGAÇÃO
tendo como instrumentos de apoio à gestão técnicas de
Alto Uruguai, manejo de recursos hídricos, modelagem e simulação
16 Criar mais eventos envolvendo as Entidades de Classe para troca de experiências e discussões.
Serra,Sul
de sistemas e processos de educação ambiental.
Patrocinar e veicular em rádio mensagens rápidas e objetivas divulgando a atuação profissional das di- Front. Oeste, Editores técnicos: Geólogo Marco Antônio Ferreira Gomes e Doutora em
17
versas profissões abrangidas pelo Conselho. Serra Engenharia Elétrica Maria Conceição Peres Young Pessoa
Disponibilização de espaço, pelo CREA-RS, em seus veículos de comunicação em eventos promovidos Front. Oeste, Pla- Um espaço aberto para divulgar e compartilhar conhecimentos e Editora: Embrapa | Contato: vendas@sct.embrapa.br ou (61) 3448-4236
18
e/ou apoiados pelo Sistema para a divulgação do código de Ética Profissional. nalto, Serra práticas para a sustentabilidade, desenvolvidos pela rede da
19
Realizar treinamento operacional para atualização de procedimentos e normas de prestações de contas
Serra
sustentabilidade. Cada tema da rede funciona a partir de um Empreendedorismo, Trabalho e Qualidade
de convênios para funcionários das entidades de classe e das inspetorias regionais. articulador. Esse articulador estimula os diálogos e os encontros de Vida na Terceira Idade
Que sejam criadas no CREA-RS reuniões mensais dos representantes de entidades de classe por zonal para dos outros membros interessados nos desafios energéticos para
O livro reúne as perspectivas concretas de uma vida
serem debatidas e divulgadas as dificuldades existentes entre as entidades de classe e que tenha um coor- a sustentabilidade.
20 Noroeste com qualidade aliada ao trabalho, ao empreendedoris-
denador desta zonal que esteja ligado ao NAAEC, e que repasse as informações tratadas nestes encontros
ao coordenador do NAAEC com reuniões bimestrais nos moldes do sistema das inspetorias. mo e às ações voluntárias no envelhecimento no Brasil.
www.brasil.gov.br/consumo-consciente Organizador: Engenheiro Civil, Mestre em Geotecnia Juarez Correia
O CREA-RS, com a presença obrigatória do Presidente, promova 2 reuniões anuais em cada regional do
21 Serra Barros Júnior
Conselho, apresentando planejamento do ano posterior, prestação de contas e assuntos em geral.
Editora: Edicon | Contato: vendas@edicon.com.br ou (11) 3255-1002
VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL
Central, Front. Dinâmicas dos Acidentes de Trânsito –
25 Promover avaliação e sugestões de ações para valorização profissional.
Oeste, Sul Análises, Reconstruções e Prevenção
26 Criação de um sistema de Ensino à Distância (EAD) com cursos de especialização periódicos. Planalto, Sul A obra traz os conceitos de dinâmica dos acidentes com
Dentro do site do governo brasileiro, existe uma seção de
Elaborar documento a ser enviado formalmente aos candidatos ao Governo do Estado sobre o tema “Va- Central, Front. consumo consciente. Neste espaço, são incentivadas, ao base nos fundamentos das leis da física e à luz dos prin-
27 cípios mecânicos, reunindo valiosas orientações aos pe-
lorização Profissional”. Oeste mostrar várias ações do nosso dia a dia, maneiras de como usar
Central, Litoral, a água, alimentos, energia, entre outros aspectos, pensando no ritos quanto aos procedimentos para o levantamento do
28 Buscar representatividade política. Planalto, Serra, consumo consciente, além de trazer dicas para viver de um local do acidente e roteiros para a correta elaboração dos
Sul modo mais consciente ecologicamente. laudos periciais. Os autores, experientes peritos, apresen-
Reativar o Programa de Atualização Profissional (PAP), ministrando palestras técnicas da área tecnoló- Central , Litoral, tam, nesta terceira edição atualizada e ampliada, os con-
29 gica com a escolha de cursos por votação. Possibilitar a forma de Ensino à Distância (EAD) por video- Metropolitana, ceitos da dinâmica dos acidentes com base nos funda-
conferência. Planalto, Sul www.mi.gov.br/infraestruturahidrica/publicacoes/
mentos das leis da física e à luz dos princípios mecânicos.
seguranca.asp
Front. Sudoeste, Autores: Mestre e Doutor em Física Osvaldo Negrini Neto e Engenheiro Mecânico, pós-
Reativar o Programa de Atualização Profissional (PAP), ministrando palestras técnicas da área tecnoló-
30 Noroeste, Planal- graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho e em Engenharia de Avaliações e Pe-
gica com a escolha de cursos por votação.
to, Serra rícias Rodrigo Kleinübing
31 Cumprimento do salário mínimo profissional. Metropolitana, Sul Editora: Millennium | Contato: (19) 3229-5588
Planalto, Serra,
32 Fazer um Programa de Divulgação para a Comunidade profissional do papel do CREA-RS.
Sul Obras Públicas – Tirando Suas Dúvidas
33 Criar um programa de valorização do Salário Mínimo Profissional. Planalto O livro A Segurança de Barragens e a Gestão de O livro serve como consulta de dúvidas sobre a contra-
Recursos Hídricos no Brasil está disponível para download tação e execução de obras públicas. Na forma de per-
Valorização do Salário Mínimo Profissional. Que o CREA-RS suspenda o registro, junto ao Conselho, da
Metropolitana, no link acima. A obra, organizada pelo Engenheiro
34 empresa que descumprir (ou negar-se a informar) o salário mínimo profissional de acordo com a Lei nº guntas e respostas, o autor busca esclarecer as dúvidas
Serra Civil Rogério de Abreu Menescal, apresenta uma
5194/66. mais comuns, desde a elaboração do procedimento lici-
coletânea dos trabalhos publicados em parceria com
Que nos cursos técnicos e superiores as disciplinas técnicas sejam ministradas por profissionais da área, diversos autores, com o objetivo de aprimorar o tatório, os cuidados com o projeto e orçamentos, o papel
Noroeste, Serra,
35 inclusive o Coordenador (que seja da área), e também uma fiscalização pelas inspetorias em cima destas entendimento do problema de segurança de barragens no da fiscalização e outras questões.
Sul
instituições de ensino. Brasil, sua relação com a gestão dos recursos hídricos e Autor: Engenheiro Mecânico Pedro Jorge Rocha de Oliveira
36 Aumentar a fiscalização por parte do CREA-RS para o cumprimento do salário mínimo profissional. Serra suas possíveis soluções. Editora: Fórum | Contato: (31) 2121 4949

24 SETEMBRO’10 | 73 25
MÚTUA-RS Habitação de
recebe visita e novos sócios
Interesse Social
Foto: Arquivo Mútua-RS
Rosana Oppitz l Arquiteta e Urbanista l Sócia da MÚTUA-RS

O déficit de habitação no Brasil chega a aproxima-


damente 7 milhões de moradias e abrange questões re-
levantes em vários aspectos que nos afetam como pro-
fissionais da área tecnológica e do compromisso que
assumimos com a sociedade. Os programas de Habi-
tação de Interesse Social visam contemplar o acesso à
moradia as famílias que tenham renda familiar mensal
de até 3 salários mínimos em localidades urbanas e ru-
rais mas chegam muito lentamente a sua real eficácia.
Há centenas de impedimentos e falta difusão de esclare-
Engenheiros Fischmann e Berfran preenchem a ficha de inscrição cimentos, que acabam por limitar os gestores públicos e
da MÚTUA, acompanhados por Viero e Rosana
os interessados.
Os candidatos para as próximas eleições, Eng. Um exemplo destas leis é a 11.888/88 que assegura
Civil Berfran Rosado e o Eng. Eletricista Moacir o direito das famílias de baixa renda à assistência téc-
Fischmann visitaram a sede da Instituição, em nica pública e gratuita para o projeto e a construção da
Porto Alegre, para se associar e conhecer as insta- habitação de interesse social. Ela tem poucos artigos,
lações. Eles foram acompanhados pela Arquiteta é específica, visa à coletividade e mesmo assim ainda
e Urbanista Rosana Oppitz, também candidata e existem muitas dúvidas quanto da sua real aplicação,
uma das primeiras representantes da MÚTUA-RS principalmente no que se refere à citada “gratuidade”
em Novo Hamburgo. Opptiz afirmou utilizar com dos serviços técnicos prestados. Vale ressaltar que esta
frequência os benefícios oferecidos pela Institui- gratuidade se aplica ao fato somente de que é esta co-
ção. letividade citada que será beneficiada. Os entes conve-
Na visita, recepcionada pelo diretor financeiro, niados terão, através dos projetos aprovados, o ressarci-
Geólogo Antonio Pedro Viero, os novos sócios, mento dos seus serviços prestados.
Rosado e Fischmann, falaram sobre e importância A assistência técnica pode ser oferecida diretamente
desses serviços para o desenvolvimento dos pro- às famílias ou a cooperativas, associações de moradores
fissionais da área tecnológica. ou outros grupos organizados que as representem. Os
serviços devem priorizar as iniciativas a serem implan-
Convênio MÚTUA-RS & Coral Tower, tadas em zonas habitacionais declaradas por lei como de
proporcionando mais conforto para você! interesse social. O atendimento deve ocorrer por meio
de sistemas implantados por órgãos colegiados munici-
pais com composição paritária, entre representantes do
poder público e da sociedade civil. Deve ser garantida
a participação das entidades profissionais de Arquitetos
e Engenheiros, mediante convênio ou termo de parceria
com o ente público responsável.
Para tanto, é necessário seguir critérios que são fixados
pelo Ministério das Cidades quanto aos procedimentos
que regulam os encaminhamentos necessários para a
aprovação dos projetos, cito a Regularidade do Municí-
pio, quanto à criação de Conselhos e Fundos Locais de
Habitação de Interesse Social (a partir de 1º de janeiro
de 2010), Carta-Consulta para os Agentes Públicos ou
Ficha de Adesão para as Entidades Privadas sem fins
lucrativas, entre outros procedimentos.
Veja outros convênios no site www.mutuars.com.br
novidades técnicas

Antena que transmite o Telhas sem Estudando a água de perto


Um laboratório que analisa a qualidade da água e extratos aquo-

dobro de informações amianto sos de amostras ambientais, além de verificar a concentração de de-
terminados gases na atmosfera. Foi esse o espaço inaugurado recen-
temente no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cha-
Os Engenheiros Civis Cleber Marcos Ribeiro Dias mado de Laboratório de Pesquisa Ambiental em Aerossóis, Soluções
Comparado a um computador, seria como é ideia dos empresários Sébastien Roland Ron- comunicações: “O fato de ter dupla polariza-
e o doutor em Engenharia Civil Vanderley John, pes- Aquosas e Tecnologias (Laquatec), em São José dos Campos (SP).
os processadores que vêm com a capacidade dineau, Claiton Coletto Hermel e Narcelio Ra- ção possibilita à Madonna transmitir o dobro
quisadores da Escola Politécnica da Universidade de O Laquatec tem a finalidade de monitorar microbacias, riachos
dobrada instalada no mesmo chip. A antena mos Ribeiro, sócios da empresa Solentech, ins- de informações que uma antena simples faria,
São Paulo (USP), criaram um novo tipo de fibrocimen- ou partículas menores do meio ambiente, que não poderiam ser
parabólica vazada de dupla polarização talada na Incubadora Multissetorial de Em- numa mesma frequência. Isso é muito impor-
to. Foi usado em telhas, que se mostraram tão resisten- acompanhadas por um satélite, por exemplo. Diante disso, seu
atua na faixa de frequência de 1.5 presas de Base Tecnológica da tante, pois a demanda por utilizações do es- Cléber Dias
GHz, potencializando o desem- PUCRS (Raiar), em pectro eletromagnético para transmitir infor- principal objetivo é criar soluções para a despoluição deste tipo
penho de enlaces de comu- Divulgação Solentech
Porto Alegre. mações, dados, som e imagem é cada vez maior, de ambiente.
nicação das empresas de “Esse dispo- e as operadoras precisam aumentar a sua ca- Os resultados dos estudos propostos terão impactos importan-
telefonia. Essa dupla po- sitivo dupli- pacidade para esse fim”, observa Ribeiro. tes sobre as mudanças ambientais e climáticas, ciclos biogeoquími-
larização permite ca a velocida- O equipamento é fabricado com metade cos, emissão de poluentes, entre outros. De acordo com a pesquisa-
que o equipamento de de processa- dos insumos usados na construção de uma dora do Laquatec Cristina Forti, o laboratório começa com dois
transmita o dobro mento sem resul- antena normal, é desmontável e em apenas focos importantes. O primeiro é na questão ambiental, onde na qual
de informações, quan- tar em aumento uma hora está instalada e pronta para uso, en- os pesquisadores estão desenvolvendo estudos para a purificação da
do comparada à capacida- Antena da Solentech | Projeto proporcional de pre- quanto outras antenas demorariam em torno água. A possibilidade de recuperar águas poluídas encanta a pes-
de de uma antena simples atuando Madonna
ço”, explica Ribeiro. de um dia para a instalação. quisadora: “Entender como funciona o ambiente e as modificações
na mesma frequência. O lançamento deste projeto é Mais informações: narcelio.ramos@so- produzidas pela apropriação predatória dos serviços ambientais,
Chamada de Projeto Madonna, a antena um passo importante para o mercado de tele- lentech.com.br buscando, assim, soluções para remediar este ambiente, bem como
para conservar”, diz
Forti. A segunda é

Cristina Forti
ligada aos estudos
Arquivo IPT

biogeoquímicos, nos
Reciclagem em uma construção quais os pesquisado-
O que acontece com as sobras dos materiais da construção civil? Telhas com novo tipo de fibrocimento res estão estudando
Para onde vão os tijolos quebrados, latas de tintas vazias, cimento, te- a química e a mor-
lhas rachadas depois de terminar a obra? tes quanto as convencionais, porém sem amianto, o que fologia do particula-
Pensando nisso, pesquisadores do Instituto de Pesquisas Tecnoló- torna o produto ecologicamente correto. “As telhas sem do atmosférico.
gicas (IPT) criaram a reciclagem dos resíduos de construção e demolição amianto já existem há algum tempo e, normalmente, A análise do sis-
(RCD). Segundo os pesquisadores do IPT, o objetivo deste projeto é re- apresentam resistência mecânica inferior ao do cimen- tema terrestre, re-
aproveitar esses materiais, pensando nas crescentes demandas ambien- to-amianto. O que nós fizemos foi empregar um con- gistrando as mudan-
tais, organizando a sua correta disposição quando não há aproveitamen- ceito denominado materiais com gradação funcional. ças que estão acon-
to em vista. Para o desenvolvimento, é preciso identificar e conhecer os Característico de alguns materiais naturais, para me- tecendo no mundo,
procedimentos normativos e dispositivos legais, identificando a possi- lhorar o desempenho de telhas sem amianto”, explica o também é um dos Laboratório criado para analisar a água
bilidade de uso de resíduos industriais em matriz cimentícia. Além disso, Eng. Dias. focos de trabalho
é necessário desenvolver e conhecer tecnologias disponíveis para pro- O fibrocimento serve como base para a fabrica- dos pesquisadores. “Esperamos poder entender melhor o Sistema
cessamento, modificação e seleção dos materiais residuais, realizando ção de diversos materiais usados em uma construção. Terrestre, estudando as mudanças que estão acontecendo, dentro
o estudo de desempenho e durabilidade de matrizes cimentícias com Protótipos desse novo tipo de fibrocimento foram de nossa escala de tempo e fornecendo esses resultados ao pesso-
incorporação de materiais residuais. construídos e aprovados em testes de resistência e al de modelagem para que sejam produzidos cenários futuros”,
Todo esse plano de diagnóstico e gerenciamento do RCD foi criado durabilidade. Segundo o Engenheiro, o grande bene- avalia a pesquisadora.
para a cidade de Novo Horizonte, em São Paulo. O estudo realizado pe- fício mesmo fica pelo lado ecológico, pois o uso do Mais informações: cristina.forti@inpe.br
lo IPT apresentou uma solução para o município, ajudando no lado am- amianto está banido em grande parte do mundo, ma-
biental e econômico, criando uma unidade de processamento de baixo terial muito discutido por organizações e pesquisa-
custo. Conforme o doutor em Engenharia de construção civil e pesqui- dores. A Organização Mundial da Saúde classifica o
sador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT, Sérgio amianto como um material carcinogênico para os hu-
Ângulo, essa unidade dispensa britagem, item que representa cerca de manos em qualquer estágio de produção, transfor-
30% do custo de uma usina e é responsável por grande parte das des- mação e uso. Já o Instituto Crisotila Brasil – crisoti-
pesas com energia, durante a operação. “O uso de tal tecnologia dá la é a estrutura fibrosa usada neste tipo de amianto
ênfase na etapa de descontaminação do material, mas depende das ca- – defende o uso controlado e responsável do amian-
racterísticas do resíduo da região. O resíduo não deve ser composto por to crisotila. O fato é que o invento, patenteado pelos
grandes estruturas de concreto armado. Nesse caso, a britagem é fun- dois pesquisadores, usa neste novo tipo de fibroci-
damental para a redução da dimensão do resíduo e torná-lo viável para mento. Fibras sintéticas, como fibras de vidro, poli-
a aplicação na pavimentação”, afirma o pesquisador. O custo de uma vinil álcool ou fibras de polipropileno. Dias ressalta
unidade compatível com a demanda de um município de 36 mil habitan- que o objetivo do produto é dispor ao mercado um
tes, como Novo Horizonte, é em torno de R$ 170 mil. novo tipo de fibrocimento.
Resíduos de construções que podem ser reaproveitados Mais informações: ipt@ipt.br Mais informações: cleber.dias@cetrel.com.br

28 SETEMBRO’10 | 73 29
cursos & eventos comissão de ética

se Uma Amostragem de Motivações


e re n c ia m e nto de Risco
Curso de G
Químicas genharia, Medicina e Segurança doa- Curso sobre Quais são as principais denúncias que levam os profissionais
Emergências fundamentos
Promovido pela
g), en
En
Cooperativa de
tre 25 de se te
a fin
mbro e 02 de ou
tubro, o curso te
nc iam en to
m
de emer- O curso de GPS
será realizado em
ao enquadramento de infrações ao Código de Ética?
Trabalho (Copen na is no de se m penho de gere a ca pa cidade auditório da Mút Porto Alegre, no
lizar profissio senvolver nos pr
ofissionais ua-RS, no dia 25
lidade de especia o, visa de te ncia is exis- O programa tem de se Comissão de Ética Profissional do CREA-RS | Coordenação Adjunta em exercício | Arquiteta Gislaine Saibro
gências química
s. Além diss
id ên cias diante de perig
os po
od utos o objetivo de capa tembro.
pr ov de pr profissionais da citar
e tomada de to e manuseio área tecnológica A Comissão de Ética do CREA-RS vem aprimorando 1. Arquitetura
de identificação de trans po rte , armazenamen rições e m ais infor- dos equipamento sobre a decisão seus procedimentos de acordo com os termos do anexo
tentes nos proc
essos EPIs. Insc s, métodos e proc Item Motivações %
conservação de embro, 165 para a aplicação ed
como no uso e . Rua XV de Nov do GPS. O minist imentos da Resolução n° 1004/2003, do Confea, que regulamenta 1 Problemas técnicos em obras executadas 20
químicos, bem cope ng .co m .b r, link cu rsos
73 7 Engenheiro de M rante será o Não-cumprimento de contrato, e problemas técnicos em
www. 3059.0 a condução dos processos éticos disciplinares, e sempre
mações no site inas Regis Wellau 2 33,33
as / RS, tel. (51) mestrando em G sen Dias, obras executadas
s Graças – Cano em consonância com as diretrizes da Comissão de Ética
– Bairro N. S. da eomática (UFSM Não-cumprimento de contrato, com recebimento de hono-
anos de atuação ), com 30 3
rários
6,67
no setor. Para m e Exercício Profissional – CEEP (nacional). É necessário
informações, en ais 4 Fraude em dados técnicos para comprovação licitatória 13,33
tre no site: www. evidenciar que as Comissões de Ética, nos Regionais, ins-
agem.org.br 5 Projeto em desacordo com a legislação vigente 13,33
truem os processos de cunho ético disciplinar e sugerem 6 Acobertamento 6,67
7 Outros 6,67
os enquadramentos ao Código de Ética, para análise e
julgamento pelas Câmaras Especializadas. 2. Agronomia
No quadro abaixo, encontram-se os totais de pro-
Item Motivações %
cessos, por Câmara Especializada, no período de ja- 1 Fraude em dados para licenciamento 16,67
Simpósios N neiro até junho deste ano e o número de profissio- 2 Fraude em dados de laudo técnico 16,67
ac
Auditoria de ionais de nais de cada categoria ou modalidade registrados no 3 Receituário agronômico não cumpre espec. técnicas 16,67
4 Acobertamento 33,33
Obras CREA-RS:
Públicas 5 Comportamento inadequado de colega 16,67

Os Simpósios N
Obras Públicas acionais de Au Congresso Regional de TOTAL DE PROCESSOS POR 3. Engenharia Civil
(Sinaop) são even ditoria de CÂMARA ESPECIALIZADA
porte realizado
s desde 1996 e qu
tos de grande Iniciação Científica e Câmara Quantidade N° de profissionais por categoria
Item Motivações
Profissional funcionário público atende a clientes em local
%

a principal refe
rência na prod
e se tornaram Tecnológica em Engenharia Especializada de processos* ou modalidade registrados
1
de trabalho
7,69

científica em au ução técnica e O CRICTE é um evento acadêmico que reúne pro- Nível superior Nível médio 2 Emissão de laudo pericial fora do prazo, em processo judicial 7,69
ditoria de obra
Brasil. O simpó s públicas, no fessores orientadores, bolsistas de iniciação científica, mo- Arquitetura 15 10.538 89 3 Fraude em ART e projeto para aprovação em órgão competente 30,77
sio congrega pr Profissional intervém em atividade de outro, sem prévia au-
atuam no contro ofissionais que nitores, estagiários e voluntários dos cursos de graduação
Agronomia 09 8.344 7.303 4 7,69
le externo, no co Eng. Civil 13 13.583 1.680
torização
na execução e fis ntrole interno, em Engenharia. A realização desse evento na Universida- 5 Não-cumprimento de contrato, com recebimento de honorários 30,77
calização de obra Eng. Elétrica 01 5.516 8.609
sua 12ª edição se s públicas. A de Federal do Rio Grande (FURG) servirá para, além das 6 Emissão de ART com co-participação, sem consultar o autor 7,69
rá em Porto Aleg Eng. Florestal 01 633 49 7 Outros 7,69
de novembro, no re, de 15 a 19 apresentações técnicas, discutir as perspectivas no desen- Eng. Industrial 03 7.468 2.051
auditório Dante
Assembleia Legi Barone, da volvimento da pesquisa e da tecnologia, na formação de Eng. Química 01 1.938 24
slativa do Estado 4. Engenharia Elétrica, Engenharia Florestal, Engenharia Industrial e
naop são uma re do RS. Os Si- pesquisadores e profissionais, do papel da iniciação cien- Geologia e Minas - 1.118 12
alização do Ibra Engenharia Química
ção, contam com op e, nesta edi- tífica e tecnológica na comunidade em que estão inseridos *DADOS REFERENTES AO PERÍODO DA AMOSTRAGEM, DE JANEIRO ATÉ JUNHO DE 2010
o apoio institucio
RS, do Tribunal nal do CREA- e da propriedade intelectual.
Item Motivações %
de Contas do Es Nos dias 16 e 17 de setembro, ocorreu a 3ª Reunião 1 Fraude em emissão de ART – Eng. Elétrica 16,67
Associação dos M tado do RS, da O XXIV CRICTE acontecerá de 29 de setembro a 1º
embros dos Trib 2 Acobertamento – Eng. Florestal 33,33
tas do Brasil e da unais de Con- de outubro, no Centro Integrado de Desenvolvimento Ordinária da Coordenadoria Nacional de Comissões de Emissão de laudo pericial fora do prazo, em processo ju-
Assembleia Legi 3 16,67
tado. Mais info slativa do Es- Costeiro e Oceânico – CIDEC SUL da FURG. Ética dos CREAs (CNCE), em Brasília-DF, oportunida- dicial – Eng. Industrial
rmações podem Fraude em dados técnicos para emissão de visto em ates-
site do Instituto ser obtidas no Outras informações do evento podem ser obtidas em: de em que o CREA-RS se fez representar. Atualmente, 4 16,67
Brasileiro de Au tado – Eng. Industrial
Públicas (Ibraop ditoria de Obras as grandes discussões nacionais que envolvem procedi-
), em www.ibra www.cricte2010.furg.br 5
Emissão de laudo técnico sem atendimento às normas téc-
16,67
op.org.br mentos de processos éticos disciplinares estão em con- nicas – Eng. Química

figurar a reincidência (pelas mesmas motivações e en-


quadramentos já impostos); dosar a penalidade coeren- O Conselho tem a responsabilidade de zelar pela dignidade da profissão
temente ao tipo de infringência ao Código de Ética Pro- ao buscar apurar as denúncias contra as práticas antiéticas, resumidamente,
fissional (a chamada dosificação); definir as condições tais como: Imprudência (realiza conduta arriscada ou perigosa); Negligên-
para eventual suspensão ou cancelamento de registro cia (displicência no agir, falta de precaução ou indiferença em adotar cau-
profissional (art. 71, alíneas “d” e “e” da Lei 5.194/66) e, telas) e Imperícia (falta de capacidade, despreparo ou insuficiência de co-
Perícias em A nhecimento técnico para o exercício de ofício, arte ou profissão). A socie-
nio cidentes de T com isso, mostrar à sociedade que o Sistema Confea/
o Patrimô O curso tem por rânsito
m Estadual d ob jetivo capacitar os Crea busca dar respostas às suas demandas com relação dade necessita de um órgão que a defenda do mau exercício da profissão,
2º Fóru Peritos e Assisten
terações do Códi
tes Técnicos na ár participantes a atu
ea Civil e Crimin arem como à atuação dos profissionais da área tecnológica. não só dos leigos inabilitados (notificados e autuados), como também dos
Cultural Pa trim ôn io Histórico e A
rtístico do Es-
ditó- ticos de procedim
go do Processo Pe
nal, fornecendo
al, objetivando as
al- Desde o início deste ano, a Comissão de Ética vem profissionais, devidamente habilitados, mas sem ética. O profissional, ao
O Institu to do setembro, no au entos técnicos di subsídios teórico- registrar-se no CREA, está obrigado a seguir as determinações éticas da
pr om ov er , no s dias 27 e 28 de du al do Pa trimô- formidade com
as Recomendaçõ
ante dos acidentes prá-
de trânsito, em co
elaborando um levantamento por amostragem, com pro-
tado irá
9 da PU CR S, o 2º Fórum Esta ltu ra l do ciação Brasileira es Técnicas de Pr
ocedimentos da
n- cessos de janeiro até junho de 2010, dos principais mo- profissão, e, caso descuide, poderá sofrer penalização, que pode ir de Ad-
rio do prédio trimônio cu Criminalística. O vertência Reservada até Censura Pública. A penalização poderá, ainda, oca-
ltura l. O ev en to abordará o pa as de pres er va ção 08h30 às 18h30;
e sábado, dia 16
curso se realizará
dia 15 de outubro,
Asso- tivos de denúncia – as motivações – que podem levar
nio Cu
Su l, co m ên fase nas polític e cu ltu ral. contro é no audi de outubro, das
08h30 às 18h30.
das os profissionais a enfrentar um Processo Ético Discipli- sionar a suspensão temporária do exercício da profissão ou mesmo o can-
Rio Grande do ns em interess tório da Mútua-R O en-
pr oj etos de re stauração de be w. ipha e.r s.g ov .br 864). Mais inform
ações Instituto de
S em Porto Aleg
re (Av. Dom Pedr nar no Conselho Regional. O objetivo é esclarecer à co- celamento do registro do profissional, conforme preceitua o art. 1º da Re-
e nos
form aç õe s, ac esse o site ww do RS, na Rua W Perícias e Engenh o II, munidade profissional sobre as principais condutas an- solução 1.004/03 do Confea.
ashington Luiz, 50
Para mais in onio@via-rs.net 0, cj. 406, pelo fo
aria de Avaliaçõe
s
forumdopatrim ou no e-mail ibap ne/fax (51) 3226 tiéticas verificadas e, dessa forma, alertá-la sobre a im- A Comissão de Ética Profissional do CREA-RS visa, com este artigo, am-
ou pelo e-mail: e-rs@ibape-rs.or
g.br -5844 pliar o entendimento dos profissionais sobre a atuação do seu Conselho no
portância da prática profissional adequada. Sendo assim,
seguem as principais motivações observadas por moda- que se refere aos processos de cunho ético disciplinar, buscando a dignidade
lidade ou categoria profissional: na prestação de serviços e o reconhecimento da qualificação profissional.

30 SETEMBRO’10 | 73 31
artigos técnicos

Hipertrofia rodoviária, verdade ou mito Um novo paradigma – uso da placa


MSc Mauri Adriano Panitz | Engenheiro Civil, especializado em Transportes de fiscalização ou selo do CREA-RS nos
Frequentemente, vemos na mídia afirmações de que o setor que possua uma malha hipertrofiada de estradas. serviços técnicos na área da agronomia
rodoviário no Brasil é hipertrofiado e que os governos sempre Na verdade, temos veículos demais para pouca extensão de
privilegiaram esse modal para favorecer o setor automotivo e o rodovias. Segundo o International Road Federation (IRF), tí- MSc. Marcus Frederico Pinheiro | Engenheiro Agrônomo | Conselheiro Titular da Câmara Especializada de Agronomia
imperialismo das multinacionais. Essa é uma visão caolha, um nhamos, em 2004, cerca de 160 veículos para cada quilômetro MSc. Roséli de Mello Farias | Engenheira Agrônoma | Conselheira Titular da Câmara Especializada de Agronomia
mito que decorre de análise simplista da matriz modal acima de rodovia pavimentada. Isso significa que se quiséssemos co-
apresentada. Nada mais absurdo e pernicioso do que a opinião locar todos os veículos sobre o leito das rodovias, seria impos- O festejado físico norte-americano Thomas Samuel Kuhn, fa- Artigo 1º. Fica instituído o Selo do CREA-RS, instrumento de
leiga de um formador de opinião que desconhece técnica e eco- sível, pois faltaria espaço. moso por seus trabalhos na área da filosofia da ciência, define pa- fiscalização alternativo à Placa de Fiscalização.
nomicamente a matéria, pois a verdade é distorcida. A baixíssima densidade de rodovias pavimentadas e a alta de radigma como sendo aquilo que os membros de uma comunidade § único. Ao profissional responsável técnico, cabe optar entre o
Se não é assim, vejamos. A matriz brasileira do transporte veículos demonstram o descompasso rodoviário de um país cuja partilham e, de modo inverso, entende como comunidade o grupo selo ou a placa.
de carga apresentava no ano de 2005 a seguinte distribuição economia ocupa o décimo lugar no ranking mundial, pois tem de homens que partilham um paradigma. Artigo 2º. Cada Selo do CREA-RS corresponderá a uma única
percentual para os modais brasileiros: Aéreo – 0,4; Aquaviário somente 23 metros de rodovia pavimentada para cada quilôme- Pois a comunidade dos profissionais da área da Agronomia de- ART, e no caso de obras com diversas ARTs, será necessário o nú-
– 13,0; Dutoviário – 3,6; Ferroviário – 25,0; Rodoviário – 58,0. tro quadrado de território, valor igual ao da Turquia, que ocupa ve começar a implementar uma mudança de paradigma, qual seja, mero correspondente de selos.
A concentração demográfica e as más condições geofísicas de a 20ª posição no ranking e que tem um território 11 vezes me- a adoção do uso de placas de fiscalização ou alternativamente de Artigo 4º. Os Selos do CREA-RS deverão conter, obrigatoria-
regiões próximas à orla marítima do território nacional nunca nor. Enquanto o Brasil marca passo, países como o México têm selos do CREA-RS nas cercas ou porteiras das propriedades onde mente, os seguintes elementos indicativos:
favorecem a implantação e o desenvolvimento de certos modos relativamente duas vezes mais, os EUA têm 20 vezes mais e a estejam executando serviços técnicos. I – Nome do profissional responsável técnico;
de transportes, como o ferroviário e o aquaviário. Apesar da ex- Coreia do Sul, 880 metros por quilômetro quadrado, isto é, 38 Senão, vejamos o que institui a Lei Federal nº 5.194, de 24 de de- II – Título do profissional;
tensa costa marítima, a navegação pouco prosperou, pois nossos vezes mais estradas por quilômetro quadrado de território. zembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, III – Número da carteira profissional;
rios navegáveis não correm para o mar, com exceção daqueles Como se isso não bastasse, o índice apresentado pelo go- Arquiteto e Engenheiro Agrônomo, e dá outras providências. Desta- IV – Número da ART correspondente.
que banham regiões pouco desenvolvidas. Esses correm para o verno do Estado do Rio Grande do Sul, no programa estrutu- camos que este é um dos principais instrumentos legais que estabe- Artigo 5º. É obrigação do profissional solicitar o Selo do CREA-
mar, mas as regiões que cortam não têm escala de produção que rante “Duplica RS”, de 213 mortes para cada 1.000 quilômetros lece regras e norteia o exercício RS­, na Sede ou nas Inspetorias, ou
justifique o uso intenso de transporte aquático. Por outro lado, de rede de rodovias evidencia que nossas rodovias são 10 a 70 das profissões da área tecnoló- ainda solicitar a remessa via cor-
a longa costa é dominada por cadeias de montanhas, cujo rele- vezes mais inseguras dos que as rodovias do G-7. Todos esses gica e do próprio sistema fisca- reio, no caso de cidades que não
vo é impróprio ao traçado viário de transporte de condução indicadores atestam que o “Custo Brasil”, que enfraquece a lizador Confea/Crea. possuam Inspetorias.
forçada, isto é, ferroviário, por razões técnico-econômicas. O nossa competitividade diante de um mundo globalizado, é con- Em seu artigo 16, a Lei em Artigo 6º. Os Selos do CREA-
traçado viário de condução livre ou rodoviário se tornou mais sequência da falta de política de transportes adequada, coe- comento estabelece, in verbis: RS deverão permanecer na obra,
adaptável e vantajoso nessas regiões, desde os tempos em que rente e permanente com as potencialidades da nossa economia. “enquanto durar a execução de instalação ou serviço enquanto du-
predominava a tração animal. E assim, com o passar do tempo, Não bastam programas esporádicos para aceleração do cres- obras, instalações e serviços de rar a atividade técnica correspon-
foram sendo descartados os modais cuja infraestrutura tinha a cimento ou emergenciais para a conservação de rodovias. Faz- qualquer natureza, é obrigató- dente, em bom estado de conser-
sua implantação mais difícil e os custos de operação mais one- se necessário, portanto, um programa permanente para que ria a colocação e manutenção vação, devendo ser substituído
rosos. Porém, o fato de o Brasil ter se transformado num país não soframos, novamente, mais algumas décadas de abandono de placas visíveis e legíveis ao quando se tornarem ilegíveis em
que se transporta sobre pneus não significa, necessariamente, nas estradas. público, contendo o nome do qualquer de seus elementos.
autor e co-autores do projeto, Vale destacar que a utilização
em todos os seus aspectos téc- da placa foi reafirmada no Fórum
nicos e artísticos, assim como de Lideranças de Agronomia do
os dos responsáveis pela exe- RS e aprovada por unanimidade
cução dos trabalhos”. no XXVI Congresso Brasileiro de
A Resolução do CONFEA Agronomia, que aconteceu em
n° 407, de 09 de agosto de 1996, Gramado, como uma necessidade
também versa sobre o uso das eminente de os profissionais bus-
placas, considerando que a colocação das mesmas tem por finali- carem o maior reconhecimento a partir de sua correta e destacada
dade a identificação dos responsáveis técnicos pela obra, instalação visualização.
ou serviço de Engenharia, Arquitetura ou Agronomia. Evidentemente, as informações contidas nas placas ou nos selos
O que se tem observado é que é na área da construção civil transparecem para a sociedade, dando-lhe a sensação de segurança
ARQUIVO CREA-RS

onde a prática do uso das placas se consolidou, pois está inserida e efetivo controle do sistema fiscalizador. Por outro lado, também
na rotina de trabalho dos colegas Engenheiros e Arquitetos. Por servem como divulgação do profissional, o que pode ocasionar um
consequência, na maioria das obras está presente a placa indica- aumento na demanda por seus serviços.
tiva do responsável técnico. Dessa forma, a implementação do uso efetivo da placa de
Cada profissional pode confeccionar sua placa como julgar con- fiscalização ou do selo do CREA-RS nas propriedades onde ha-
veniente, utilizando diferentes materiais, tamanhos, cores e mode- ja um profissional da área da Agronomia executando serviços
los, desde que, evidentemente, todas as informações pertinentes técnicos trará benefícios à categoria, ao Sistema Confea/Crea e
estejam legíveis e correspondam à verdade. à sociedade.
Complementarmente, o Ato Normativo CREA-RS nº 001/98 Concluímos ressaltando que os referidos Selos já estão à dispo-
dispõe sobre o uso do selo, pois considera os custos da confecção sição na Sede e nas Inspetorias do CREA-RS e que serão fornecidos
das placas e a necessidade de modernizar os instrumentos de fisca- gratuitamente aos profissionais, sendo que cada ART dá direito a um
lização e de facilitar o uso destes. selo. Solicite o seu, divulgue seu nome, sua empresa e valorize sua
Vejamos o estabelecido em alguns de seus principais artigos: profissão!

32 SETEMBRO’10 | 73 33
artigos técnicos

Acessibilidade em edíficios. Equipamentos A produção enxuta e a indústria de mineração


Eletromecânicos (elevadores e plataformas) Dr. Altair Flamarion Klippel | Engenheiro de Minas | Sócio-consultor da Produttare Consultores Associados

Luciano Grando | Engenheiro Mecânico | Conselheiro do CREA-RS | Diretor da Associação Brasileira de Engenheiros
Mecânicos (Abemec-RS) | Membro da Comissão de Estudos de Elevadores Elétricos da ABNT. Entre as consequências oriundas da crise do petróleo ocorrida drão estabelecido
na década de 1970, houve o surgimento de um cenário global no d)Espera, correspondendo a um período de tempo durante o
A acessibilidade dos edifícios contempla to- A norma técnica ABNT NBR 9050 pode ser pamento. qual a demanda de produtos se tornou inferior à capacidade de pro- qual não ocorre nenhum processamento, tansporte ou inspeção.
dos os requisitos para tornar estes acessíveis a pes- considerada a norma geral da ABNT quanto à aces- O contrato deve conter a especificação deta- dução instalada, obrigando as empresas a se tornarem competitivas Na Tabela 1, são apresentados exemplos destas atividades na
soas portadoras de deficiências ou com mobilida- sibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equi- lhada do equipamento, características técnicas, como forma de sobreviverem. No segmento automotivo, a Toyota indústria de mineração:
de reduzida, incluin- pamentos urbanos. Es- cláusulas de garantia, norma técnica a ser aten-
Motor Company rapidamente se recuperou, enquanto outras em- Tabela 1 – Atividades de mineração, segundo a simbologia de
do acessos e elimi- sa norma estabelece dida e previsão do atendimento pós-venda.
presas do mesmo segmento industrial enfrentavam dificuldades. A Shingo (simplificada)

ThyssenKrupp
nação de barreiras, critérios e parâmetros É importante salientar que a escolha do for-
banheiros adapta- técnicos a serem ob- necedor deve considerar a capacidade do mesmo rápida recu-
dos, mobiliário, servados quando do para realizar a manutenção dos equipamentos e peração da Atividade Simbologia Fluorita Calcário Ametista Carvão
áreas de passagem projeto, construção, fornecer peças de reposição. Toyota cha-
e circulação, sinali- instalação e adaptação Na tabela (abaixo), quando referenciamos que mou a aten- Processamento Flotação Britagem Perfuração da galeria Detonação da bancada
zação, acesso aos de edificações, mobi- a finalidade de um equipamento é acessibilidade, ção do mun-
pavimentos e aos liário, espaços e equi- Escoamento subsolo
diferentes níveis da pamentos urbanos às
d o i ndus - Transporte Transporte mina - britagem Remoção estéril da galeria Transporte mina - lavador

construção e de- condições de acessibi- trial, fazen-


mais aspectos téc- lidade. Essa norma, do com que Inspeção Análise teor CaF2 Análise granulométrica Análise da qualidade do geodo Análise teor Cinzas

nicos inerentes à em seu capítulo 6, es- o mesmo se Aguardar transporte Aguardar perfuratriz Aguardar saída de gases Aguardar caminhões para
promoção da aces- tabelece os tipos de perguntasse Espera
para escoamento subsolo para iniciar perfuração e poeiras da galeria transporte de minério
sibilidade. Neste ar- equipamento eletro- como isso se
Plataforma elevatória vertical (com enclausuramento) e
tigo, abordaremos mecânicos e suas ca-
Plataforma elevatória vertical (sem clausuramento) tornou pos-
apenas o atendimento racterísticas gerais para
da acessibilidade vertical, através do emprego de atender à acessibilidade vertical das edificações, ilus- sível. A respos-
equipamentos eletromecânicos do tipo elevadores trados nas fotos. ta a essa pergunta está na construção do Sistema Toyota de Produ- A partir desta forma de análise, os construtores do STP iden-
ou plataformas. Os equipamentos eletromecânicos devem ser ção (STP), conhecido, também, como Sistema de Produção Enxuta tificaram as 7 Perdas existentes em um sistema produtivo, definin-
significa que o uso do mesmo é somente para
A Legislação Federal – Lei 10.098, de 19 de projetados, fabricados e instalados de acordo com atender aos requisitos de acessibilidade do edifí- ou Just in Time (JIT). do-se perda como toda a atividade que gera custo e não agrega va-
dezembro de 2000 – estabelece normas gerais e as características que devem atender, sendo que cio, não sendo utilizado para o atendimento ao Para utilizar os princípios, conceitos e ferramentas do STP, é lor ao produto.
critérios básicos para a promoção da acessibilida- cada tipo de equipamento possui norma especí- Na sequência, são apresentados exemplos das 7 Perdas que ocor-
tráfego vertical (fluxo de pessoas e cargas). preciso entender como um sistema de produção deve ser analisado.
de das pessoas portadoras de deficiência ou com fica da ABNT que define essas características. Con- São consideradas edificações unifamiliares Esse entendimento levou os construtores do STP a romperem o pa- rem em um processo de produção mineral:
mobilidade reduzida. A promoção da acessibili- forme o tipo da edificação e a finalidade preten- aquelas de uso residencial com acesso restrito a
dade determinada por esta lei contempla a cons- dida, poderemos determinar qual o equipamen- radigma de que o fenômeno da produção deve ser investigado atra- 1. Perda por superprodução: produção excessiva ou antecipada
uma família, em que o elevador será um equipa- de produtos, produzindo-se mais do que a demanda existente
trução, ampliação e reforma de edifícios para uso to a ser empregado e, consequentemente, qual mento de uso privativo não acessível ao público
vés da análise das operações que compõem um sistema produtivo.
público ou privado, destinados ao uso coletivo. norma técnica que o equipamento deve atender, em geral, diferente das edificações de uso público “Produção constitui uma rede de processos e operações, fenô- 2. Perda por transporte: transporte de minério bruto das frentes
A Lei 10.098 foi regulamentada pelo Decreto resumidamente ilustrado na tabela. ou coletivo, as quais possuem acesso irrestrito de menos que se posicionam ao longo de eixos que se interseccionam”, de lavra até as instalações de beneficiamento, o qual, apesar de ne-
nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004, o qual reme- pessoas, tais como condomínio comerciais, con- Shingo (1996b). De acordo com essa análise, existem dois eixos no cessário, deve ser minimizado
te para as normas de acessibilidade da ABNT o Escolha do Fornecedor domínios residenciais e escolas. fenômeno da produção: o primeiro, correspondendo ao fluxo das 3. Perda por processamento: produção de fluorita grau meta-
estabelecimento dos critérios técnicos, conforme Existem diversos modelos e marcas de equi- Não consideramos neste artigo os equipamen-
ART 10 deste decreto: “A concepção e a implan- matérias-primas e dos materiais que se transformam em produtos lúrgico (CaF2 > 85%) com teor acima do percentual mínimo
pamentos eletromecânicos disponíveis no merca- tos eletromecânicos que não possuem norma téc-
tação dos projetos arquitetônicos e urbanísticos do, porém com significativas diferenças entre pro- finais, refere-se ao eixo do processo, enquanto o segundo, corres- 4. Perda por fabricar produtos defeituosos: fragmentação de um
nica ABNT, tais como plataforma elevatória incli-
devem atender aos princípios do desenho univer- dutos, preços e qualidade dos mesmos, o que re- pondendo ao fluxo de homens e máquinas, está relacionado ao eixo geodo de ametista em função da detonação de um furo próximo
nada e elevador do tipo sem casa de máquinas.
sal, tendo como referências básicas as normas téc- quer que o comprador verifique e comprove a ca- das operações. Essa forma de análise é denominada Mecanismo da prejudicando sua qualidade
nicas de acessibilidade da ABNT, a legislação es-
pecífica e as regras contidas neste decreto”.
pacidade técnica da empresa e a qualidade dos Projeto Básico Função Produção (MFP). 5. Perda por espera: falta de explosivos nas frentes de lavra, oca-
produtos, bem como requer cuidados na elabora- É recomendável que a especificação dos equi- sionando a paralisação do avanço das mesmas
Assim, ao observar o processo de produção mineral, estaremos
Temos também legislação estadual e muni- ção do contrato de compra e venda, principalmen- pamentos eletromecânicos seja executada com ba- observando o que ocorre a um fragmento de minério jacente na 6. Perda por estoque: estoques tanto de matéria-prima (minério
cipal quanto à promoção da acessibilidade, da te na determinação das características (especifi- se em um estudo técnico, também chamado de
mesma forma que a legislação federal referencia cação) e dos requisitos da norma técnica que de- natureza (minério in situ), desde a sua extração até a sua transfor- bruto) como de produtos acabados (bens minerais)
Projeto Básico ou ante-projeto, que deve ser ela-
as normas de acessibilidade da ABNT para o es- vem ser atendidos, assim como a fiscalização e mação em um bem mineral. É a observação da produção do ponto 7. Perda no movimento: deslocamento de um trabalhador para
borado por um profissional qualificado e legalmen-
tabelecimento de critérios técnicos. verificação da instalação do equi- te habilitado, contemplando a adequada de vista do objeto de trabalho (materiais ou produtos). buscar explosivos em um local distante das frentes de lavra.
especificação dos equipamentos e da in- Por outro lado, as operações podem ser visualizadas como o Com os exemplos apresentados, pode-se constatar que os con-
Aplicação Finalidade Equipamento Norma Técnica ABNT
fra-estrutura necessária para instalação trabalho para efetivar esse processo. É a observação da produção ceitos do STP são, também, amplamente aplicáveis na indústria de
Edifício de uso público ou coletivo (privado). Transporte de Elevador convencional NBR NM-207 – Elevadores
pessoas e aces- elétricos ou NBR NM-267 – dos mesmos. Conforme a complexidade do ponto de vista do sujeito do trabalho (máquinas e trabalhado- mineração. O primeiro passo é olhar um processo de produção mi-
Diversos pavimentos atendidos (sem limitação de per- sibilidade Elevadores hidráulicos; e do projeto poderá ser necessária a par-
curso ou do número de pavimentos). res). Ao observar o trabalho realizado por um operador de perfu- neral de acordo com a lógica do MFP; o segundo, a partir deste, é
NBR NM-313 (substitui a ticipação de profissionais de diferentes identificar os pontos potenciais de melhorias, eliminando ou redu-
NBR 13.994).
especialidades da área técnica.
ratriz e seu equipamento, está se analisando a operação de furação,
Edifício de uso público ou coletivo (privado). Somente aces- Elevador unifamiliar (uso restrito) NBR 12.892 – Elevadores operação esta que faz parte do processo de produção mineral. zindo as perdas existentes no processo, obtendo-se melhores resul-
Diversos pavimentos, limitados ao percurso até 12 me- sibilidade unifamiliares ou de uso res-
tros. trito à pessoa com mobili- De acordo com a lógica do MFP, em um sistema produtivo po- tados organizacionais.
dade reduzida.
dem ocorrer quatro atividades, a saber:
Edifício unifamiliar (somente). Transporte de Elevador unifamiliar (home lift) NBR 12.892 – Elevadores BIBLIOGRAFIA
pessoas e aces- unifamiliares ou de uso res- a) Processamento, correspondendo a uma mudança física no
Diversos pavimentos, limitado ao percurso até 12 metros. sibilidade trito à pessoa com mobili- SHINGO, Shigeo. O Sistema Toyota de Produção – Do ponto de
dade reduzida. material ou na sua qualidade (montagem ou desmontagem)
vista da engenharia de produção. Porto Alegre: Bookmann, 1996a.
Edifício de uso público ou coletivo (privado). Somente aces- Plataforma elevatória vertical NBR 15.655-1 – Plataformas b) Transporte, correspondendo ao movimento de materiais ou SHINGO, Shigeo. Sistemas de Produção com Estoque Zero: O
Dois níveis definidos (dois pavimentos). sibilidade de elevação motorizadas
Percurso máximo 2,0 metros ou 4,0 metros (2,0 metros sem enclausuramento) para pessoas com mobili- produtos, mudanças nas suas posições sistema Shingo para melhorias contínuas. Porto Alegre: Book-
dade reduzida – Requisitos
(4,0 metros com enclausuramento) para segurança, dimensões c) Inspeção, correspondendo a uma comparação com um pa- mann, 1996b.
e operação funcional.

34 SETEMBRO’10 | 73 35
mercado de trabalho

Ideias de energia Edital de Intimação


renovável em competição (art.54 da Resolução CONFEA n° 1.008/2004).
Até 30 de setembro, pesquisadores, estudantes e empreende-
dores poderão encaminhar ideias para o programa Eco Challen- O Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agrono-
mia, com fulcro na Lei 5.194/66, exercendo seu poder de
ge: Powering the Grid, da General Electric.
polícia, vem através deste dar ciência e intimar as pessoas
O objetivo é incentivar projetos na área de geração, distribui- abaixo relacionadas com a informação do número de proces-
ção e uso de energia renovável. A iniciativa busca soluções para so administrativo, para que exerçam o direito constitucional à
a geração de energia limpa e a diversificação das matrizes ener- ampla defesa, uma vez que foram esgotadas todas as tenta-
géticas existentes. O desafio, que prevê investimentos de US$ 200 tivas de dar ciência aos supramencionados, e cujos conteúdos
estão preservados em razão dos mais elevados preceitos cons-
milhões, escolherá a melhor ideia, que pode ser individual ou em titucionais, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da
grupo. A proposta deve ser clara e precisa, de forma que descreva data da publicação (art. 55 da Resolução nº 1008/2004).
etapas de execução das tecnologias a serem desenvolvidas. O par-
ticipante pode usar um vídeo para apresentar o projeto, mas é Alvaro Luiz Werner – CPF: 264.724.490-15 Protocolo n:
2009036024
obrigatório o envio de uma foto simples, do participante, do gru-
Alfatec Solução Preventiva LTDA – CNPJ: 10.394.766/0001-
po, da empresa ou da organização. O júri irá escolher as ideias 51 Protocolo n: 2009001570
com base na originalidade, na viabilidade e no impacto dos pro- Anete Diesel – CPF: 366.786.940-15 Protocolo n: 2010044761
jetos. Na primeira fase, até 30 de setembro, o público geral votará André Caiaffo Pereira – CPF: 942.781.990-15 Protocolo n:
nas melhores propostas, mas a decisão final será da comissão da 2010018633
Carlos Leopoldo Lemos Flores – CPF: 928.236.700-25 Pro-
General Electric. Na segunda parte, de 1º de outubro a 30 de no- tocolo n: 2010021187
vembro, a companhia anunciará os projetos com os quais ela pre- Construpraias Construtora e Empreendimentos LTDA – CNPJ:
tende estabelecer relações comerciais. 04.693.351/0001-86
Os participantes deverão ter mais de 18 anos e devem regis- Protocolo n: 2010019237
Concrepel – Indústria de Concretos Pelotense LTDA – CNPJ:
trar-se no site: www.ecomagination.com/challenge
97.296.719/0001-53
Protocolo n: 2010018607
IAB-DF promove concurso Escarcel & Santos LTDA – CNPJ: 07.933.285/0001-62 Pro-
tocolo n: 2010022477
de arquitetura para escola em Fernanda Wiebusch Camara – CPF: 662.771.910-04 Proto-
Guiné-Bissau colo n: 2009004050
O Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento Distrito Jurandir Mattos da Costa – CPF: 502.485.020-34 Protocolo
n: 2010018647
Federal, abriu inscrições para o Concurso Público Nacional de Marco Aurélio Anselmo Borges – CPF: 380.822.410-04 Pro-
Arquitetura – Uma Escola para Guiné-Bissau, que tem como ob- tocolo n: 2007002165
jetivo a escolha do melhor estudo preliminar de arquitetura para Marlise Dellamora Garcia – CPF: 450.301.970-87 Protocolo
uma escola de aproximadamente 350 m². O empreendimento n: 2009004052
Michele Muccillo – CPF: 885.082.420-34 Protocolo n:
será construído em regime de mutirão na comunidade de São
2009004051
Paulo, em Bissau, Guiné-Bissau. A construção deve ser iniciada Paulo Gens – CPF: 199.971.670-15 Protocolo n: 2009001055
em fevereiro de 2011 e finalizada em maio do mesmo ano. O in-
vestimento da obra está estimado em US$ 100 mil. O concurso
está vinculado à Parceria Brasil-Unesco para a Promoção da Co- Engenheiro Civil Luiz Alcides Capoani
Presidente do CREA-RS
operação Sul-Sul e como parte do projeto “Jovens Lideranças
para a multiplicação de boas práticas socioeducativas”. Do lado
do Brasil, estão envolvidos o Instituto Ethos, a Fundação Gol de
Fepagro terá concurso em breve
Letra e o Ministério da Educação e Cultura. Da parte do país A Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) foi
parceiro, estão envolvidos o Ministério da Educação de Guiné autorizada pelo governo para a realização de concurso público pa-
Bissau e a Associação Amizade (ONG). Os interessados devem ra o provimento de 183 cargos. Haverá vagas para o cargo de pes-
ser profissionais diplomados, de nível superior, e registrados no quisador – doutores, mestres e graduados –, técnicos administra-
Sistema Confea/Crea e residentes e domiciliados no Brasil. As tivos graduados, técnicos em pesquisa e auxiliar técnico em ma-
inscrições poderão ser feitas no site www.iabdf.org.br/concurso- nutenção, além de vagas para cadastro reserva. Assim que tiver
guinebissau/index.html, até o dia 15 de outubro de 2010. O re- todas as exigências resolvidas, a Fepagro informará em seu site:
sultado será divulgado no dia 29 de outubro. www.fepagro.rs.gov.br

No dia 23de setembro, comemora-se o


Dia do Técnico Industrial
Parabéns aos Técnicos Industriais, profissionais com a importante tarefa
de orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de
equipamentos e instalações.

37
indicadores

TAXAS DO CREA-RS - 2010


As informações abaixo foram fornecidas pelo Sinduscon-RS (www.sinduscon-rs.com.br)
1 - REGISTRO
CUB/RS do mês de AGOSTO/2010 - NBR 12.721- Versão 2006
INSCRIÇÃO OU REGISTRO DE PESSOA FÍSICA
PROJETOS PADRÃO DE ACABAMENTO PROJETOS-PADRÃO R$/m²
A) REGISTRO DEFINITIVO (1) R$ 81,00
RESIDENCIAIS
B) REGISTRO PROVISÓRIO (2) R$ 81,00
Baixo R 1-B 844,56
C) REGISTRO TEMP. ESTRANGEIRO R$ 81,00
R - 1 (Residência Unifamiliar) Normal R 1-N 1.031,73
D) VISTO EM REGISTRO DE OUTRO CREA Alto R 1-A 1.316,90
R$ 31,50
(REGISTRO COM NO NACIONAL É ISENTO)
Baixo PP 4-B 793,42
2 - REGISTRO DE PESSOA JURÍDICA PP - 4 (Prédio Popular)
Normal PP 4-N 994,02
A) PRINCIPAL R$ 152,00 Baixo R 8-B 757,52
B) RESTABELECIMENTO DE REGISTRO R$ 152,00 R - 8 (Residência Multifamiliar) Normal R 8-N 869,29
3 - EXPEDIÇÃO DE CARTEIRA COM CÉDULA DE IDENTIDADE Alto R 8-A 1.083,58
A) CARTEIRA DEFINITIVA R$ 31,50 Normal R 16-N 844,28
R - 16 (Residência Multifamiliar)
B) CARTEIRA PROVISÓRIA R$ 31,50 Alto R 16-A 1.112,03
PIS (Projeto de interesse social) – PIS 589,45
C) CARTEIRA ESTRANGEIRO R$ 31,50
RP1Q (Residência Popular) – RP1Q 836,81
D) SUBSTITUIÇÃO ou 2a VIA R$ 31,50
COMERCIAIS
E) TAXA DE REATIVAÇÃO DE CANCELADO PELO ART. 64 R$ 81,00 Normal CAL 8-N 1.023,66
CAL - 8 (Comercial Andares Livres)
4 - CERTIDÕES Alto CAL 8-A 1.125,13
A) EMITIDA PELA INTERNET ISENTA Normal CSL 8-N 865,23
CSL - 8 (Comercial Salas e Lojas)
B) CERTIDÃO DE REGISTRO E QUITAÇÃO PROFISSIONAL R$ 31,50 Alto CSL 8-A 989,21
C) CERTIDÃO DE REGISTRO E QUITAÇÃO DE FIRMA R$ 31,50 Normal CSL 16-N 1.157,75
CSL - 16 (Comercial Salas e Lojas)
Alto CSL 16-A 1.320,44
D) ATÉ 20 ARTs R$ 31,50
GI (Galpão Industrial) – GI 467,22
E) ACIMA DE 20 ARTs R$ 63,00
Estes valores devem ser utilizados após 01/03/2007, inclusive para contratos a serem firmados após esta data.
F) CERT. ESPECIAL R$ 31,50
5 - DIREITO AUTORAL TABELA POR VALOR DE CONTRATO OU HONORÁRIOS | 2010
A) REGISTRO DE DIREITO SOBRE OBRAS INTELECTUAIS R$ 190,00 NÚMERO DE ORDEM VALOR DO CONTRATO/HONORÁRIOS (R$) TAXA (R$)
6 - BLOCOS DE ART E FORMULÁRIOS 1 Até 8.000,00 31,50
A) FORMULÁRIOS DE ART AVULSA GRATUITO 2 De 8.000,01 até 15.000,00 79,00
7 - FORMALIZAÇÃO DE PROCESSO DE INCORPORAÇÃO 3 De 15.000,01 até 22.000,00 116,00
DE ATIVIDADE AO ACERVO TÉCNICO, NOS TERMOS DA R$ 190,00 4 De 22.000,01 até 30.000,00 158,00
RESOLUÇÃO NO 394 DE 1995 5 De 30.000,01 até 60.000,00 316,50
VALORES DE RESOLUÇÃO DAS ANUIDADES PARA 2010 | RESOLUÇÃO 510 E 511 DE 21/08/2009 6 De 60.000,01 até 150.000,00 474,50
VALORES ANUIDADE INTEGRAL* VALOR ATÉ 31/09 7 De 150.000,01 até 300.000,00 632,50
NÍVEL MÉDIO R$ 131,76 8 Acima de 300.000,00 791,00
NÍVEL SUPERIOR R$ 262,98 ART DE RECEITUÁRIO AGRONÔMICO/INSPEÇÃO VEICULAR
FAIXA 1 - CAPITAL ATÉ R$ 100.000,00 R$ 403,38 01 ART para 25 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 26,25
FAIXA 2 - DE R$ 100.000,01 ATÉ R$ 360.000,00 R$ 522,72 01 ART para 50 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 52,50
FAIXA 3 - DE R$ 360.000,01 ATÉ R$ 600.000,00 R$ 683,10 01 ART para 75 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 78,75
01 ART para 100 receitas agronômicas ou vistorias automotivas R$ 105,00
FAIXA 4 - DE R$ 600.000,01 ATÉ R$ 1.200.000,00 R$ 888,30
SERVIÇOS DA SEÇÃO DE ARTS
FAIXA 5 - DE R$ 1.200.000,01 ATÉ R$ 2.500.000,00 R$ 1.151,28
Registro de Atestado Técnico (Visto em Atestado) R$ 51,50
FAIXA 6 - DE R$ 2.500.000,01 ATÉ R$ 5.000.000,00 R$ 1.496,34
Até 20 ARTs Acima de 20 ARTS
FAIXA 7 - DE R$ 5.000.000,01 ATÉ R$ 10.000.000,00 R$ 1.944,00 Certidão de Acervo Técnico (CAT)
R$ 31,50 R$ 63,00
FAIXA 8 - CAPITAL ACIMA DE R$ 10.000.000,00 R$ 2.528,28 Certidão de Inexistência de Obra/Serviço R$ 31,50
*Faixas válidas para registro do capital na Junta Comercial a partir de janeiro de 2010. ART DE CRÉDITO RURAL
Honorários Até R$ 8.000,00 R$ 31,50
Projetos no total de R$ 400.000,00 R$ 31,50

TABELA DE EDIFICAÇÕES
VALORES DE TAXAS Valor
Edificações EXECUÇÃO Projetos Máximo
OBRA ARQ EST ELE HID OUTROS Por faixa
Faixa R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1 até 40,00 m2 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50
2 acima de 40,01 m2 até 70,00 m2 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50 79,00
3 acima de 70,01 m2 até 90,00 m2 74,00 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50 116,00
4 acima de 90,01 m2 até 120,00 m2 116,00 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50 158,00
5 acima de 120,01 m 2
até 240,00 m2 158,00 31,50 31,50 31,50 31,50 31,50 316,50
6 acima de 240,01 m2 até 500,00 m2 316,50 74,00 31,50 31,50 31,50 31,50 474,50
7 acima de 500,01 m2 até 1.000,00 m2 474,50 74,00 31,50 31,50 31,50 31,50 632,50
8 acima de 1.000,00 m2 632,50 116,00 74,00 31,50 31,50 31,50 791,00

38 SETEMBRO’10 | 73

You might also like