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RESUMO
ABSTRACT
The GOPAN is a group of Operators of Tourism of the state of the Mato Grosso of the
South, having as segment the receptive tourism with performance in the field of the
ecoturismo. The associativismo between the group is one of the points that come being
analyzed due the form of as it is structuralized. The companies are searching to reach the
international market, being the one of the strategies for the development of the tourism in the
state of the Mato Grosso of the South Today challenge of the GOPAN are to keep its
associates fidiciary offices to the associativistas principles. The cooperation between the
group is one begins to be analyzed, therefore to compete in globalizados markets it demands
cooperation and confidence between the group and the cooperation makes with if they
develop accumulations. In this context, she used herself of the method of case study, where
through this work she objectified herself to discover which the imperfections that are being
committed in the association. The results had indicated innumerable imperfections, between
them the lack of cooperation between the group.
1- INTRODUÇÃO
No mundo e no Brasil uma das formas que vem se sobressaindo e ganhando muita
força no cenário global é a busca pela união das pequenas e médias empresas para competir
no mercado internacional, onde dessa união surgem associativismo, redes de cooperação,
aglomerados de empresas, clusters e consórcios, formando assim uma cadeia produtiva mais
eficiente e competitiva no mercado internacional.
Foi realizado então um estudo de caso com as operadoras de turismo receptivo
associadas e não associadas ao Gopan com a estratégia de dinamização da competitividade no
mercado internacional. Onde foram levantadas informações sobre as vantagens e
desvantagens das operadoras de turismo e o modelo de formação do Gopan, os mecanismos
de gestão estratégica das operadoras e as novas estratégias e modelos de gestão empresarial.
O Gopan é a representação concreta da utilização de estratégias de um pequeno grupo
de pequenas empresas do segmento do turismo receptivo com atuação no campo do
ecoturismo. Desenvolvem um conjunto de ações e decisões, baseadas no principio da
cooperação, que as levam a uma vantagem competitiva proporcionando-lhes uma posição
forte e defensível, a longo prazo, frente aos concorrentes no mercado que atuam. Atuam de
forma cooperada e rentável nas atividades de ecoturismo, tanto no mercado nacional quanto
internacional fornecendo produtos e serviços de qualidade respeitando o meio ambiente,
considerando os interesses das empresas participantes e contribuintes para o desenvolvimento
local e regional do país.
Foi feito uma pesquisa utilizando-se de questionários e entrevistas junto aos
representantes das diversas entidades ligadas ao turismo no Estado do Mato Grosso do Sul,
tais como: Sebrae, Associação Brasileira de Agências de Viagens - ABAV, o próprio Gopan e
a Fundação do Turismo.
“Um aglomerado ou clusters turísticos pode integrar-se por empresas pequenas e
médias e inclusive grandes empresas, que em geral interatuam dentro do setor turismo.
Entretanto, é preciso assinalar que o nível de inter-relação das empresas pode variar entre
distintas aglomerações ou clusters turísticos conformados ao longo de um país, e inclusive em
nível mundial. Por isso é muito importante estimular sempre o processo de desenvolvimento
endógeno da base, ou seja, regional, com vistas à sua integração justamente nos mercados
globais e também no mercado doméstico numa primeira fase desde que este tenha demanda
significativa. É essa característica do processo concorrencial que abre espaços e atrai
investimentos para a adoção do conceito de clusters no desenvolvimento sustentável do
turismo. Cluster, para o autor é um conjunto de atrativos com destacado diferencial turístico,
dotado de equipamentos e serviços de qualidade, com excelência gerencial, concentrado num
espaço geográfico delimitado. Apresenta-se aos distintos mercados consumidores de turismo
como produto acabado, final, com tarifas diferenciadas na forma de pacotes em alto nível de
competitividade internacional”, afirma BENI (2003).
2 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 ASSOCIATIVISMO
De acordo com BAPTISTA (2003): “A verdade é que estão presentes em toda vida
comunitária, tanto forças unificadoras (cooperação) como forças divisoras (competição). A
organização social de qualquer comunidade reflete o equilíbrio que se processa entre essas
duas forças. A forma pela qual esses processos sociais se apresentam é afetada pela cultura de
cada sociedade, bem como pelos comportamentos oposicionista/competitivo ou cooperativo”.
Já PORTER (1999): “Faz referência aos clusters afirmando que uma das
características mais interessantes dos clusters é o fato de que promovem competição e
cooperação ao mesmo tempo. Os rivais competem pelos clientes e, simultaneamente, geram
cooperação em várias outras dimensões que esforços isolados não viabilizariam, formando em
conjunto uma cadeia produtiva. Representam uma nova forma de distribuição espacial das
empresas e de organização da sua cadeia produtiva, que prevê a descentralização de estágios
da produção, para adicionar qualidade ao produto, e articulação entre empresas do mesmo
estágio de produção, para ganhos de escala”.
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Já CASSIOLATO (2001): “Sustenta que para permitir a existência de tal sistema local
produtivo, um certo número de condições são necessárias, destacando-se, entre elas: um
número significativo de empresas e demais agentes especializados em uma determinada
atividade produtiva; existÊncia de uma mão-de-obra local qualificada e reconhecida por sua
capacitação; existência de atividades correlacionadas “para frente e para trás” de cadeia
produtiva, com interdependência forte entre as empresas e demais agentes; articulação do
sistema local com o exterior e presença de instituições locais comunitárias e públicas capazes
de compreender e sustentar o sistema, de promover seu desenvolvimento, favorecendo a
inovação, a cooperação, a solidariedade e a reciprocidade”.
Segundo MÉNDEZ (2001) “Ao abordar sobre inovação e redes de cooperação afirma
que todos os exemplos locais de sucesso identificam a presença de certos pioneiros que, em
seu momento, deram impulso ao início de processos inovadores, pois, muitas micro e
pequenas empresas não podem enfrentar os caminhos de forma individual, pois a presença de
agentes locais e, mais ainda, de redes de cooperação, constitui um recurso estratégico para o
desenvolvimento local, bastante escasso em áreas com pobre tradição associativa e um tecido
social pouco articulado”.
Segundo CASAROTTO FILHO (1998): “O consórcio tem sido utilizado com grande
eficácia e eficiência na promoção da capacidade e no suporte às empresas, nas mais diversas
variáveis estratégicas e gerenciais para a conquista de vantagens competitivas e douradoras,
tais como: inovação tecnológica (de produto e processo, modernização gerencial,
institucionalização de relações de colaboração e co-produção, busca e análise informativa e
internacionalização)”.
Segundo AMATO NETO (2000): “É importante frisar que clusters são formados
apenas quando os aspectos setorial e geográfico estão concentrados. De outra forma, o que se
tem são apenas organização da produção em setores e geografia dispersa, não formando,
portanto, um cluster. Neste último caso, o escopo para a divisão de trabalho de economia de
escala é pequeno. Em contraste, no caso de um cluster, encontra-se um amplo escopo para a
divisão de tarefas entre empresas, bem como para a especialização e para a inovação,
elementos essenciais para a competição além de mercados locais. Nesse caso, também, há um
espaço significativo para a ação em conjunto das empresas pertencentes a um cluster, o que
não ocorre em sistemas dispersos”.
3- METODOLOGIA DA PESQUISA
Foi feita uma pesquisa do tipo descritiva e com a ajuda de instrumento estruturado não
disfarçado, utilizando-se questionários, foram realizadas entrevistas junto aos representantes
das diversas entidades ligadas ao turismo no Estado do Mato Grosso do Sul, tais como:
Sebrae, Abav, o próprio Gopan e a Fundação do Turismo.
4. Sistema de Cooperação
forma cooperada e rentável nas atividades de ecoturismo, tanto no mercado nacional quanto
internacional fornecendo produtos e serviços de qualidade respeitando o meio ambiente,
considerando os interesses das empresas participantes e contribuintes para o desenvolvimento
local, regional do país.
As razões fundamentais para formação do GOPAN são derivadas das necessidades de se
criar vantagem competitiva para as empresas participantes devido às fortes influências de
caráter externo induzidas pelo ambiente econômico globalizado e altamente competitivo.
Essas razões se relacionam, de forma mais concreta a necessidades de:
- conseguir um maior volume de atividades de prestação de serviços turísticos podendo
ser exploradas de forma conjunta uma vez que a capacidade empresarial, individualmente não
é suficiente para o desenvolvimento em um nível ótimo.
- aproveitar a complementaridade de recursos, habilidades ou experiências das empresas
que se associam. .
- reduzir os custos de transação, que podem elevar-se por efeito da “turbulência” do
ambiente econômico; e
- reduzir as incertezas derivadas das transações econômicas, em uma época em que o
grande crescimento do nível de concorrência e os efeitos da globalização, entre outros fatores,
estão incrementando os riscos empresariais, especialmente no âmbito internacional.
A essência de uma cooperação eficiente é a comunicação eficiente, que permita às
empresas-membro forjar relações que vão além do simples contato profissional, e oferecem
oportunidades para o intercâmbio de experiências e aprendizagem mútuas.
Para uma duração longa do GOPAN ou dessa cooperação é fundamental prevenir que
se produzam tensões e frustrações entre os seus membros, criando uma atmosfera em que os
membros se entendam bem e confiem entre os mesmo.
As boas relações são mais efetivas que as normas e regras rigorosas.
A pesquisa revelou que são utilizadas várias estratégias de negociação, pois das
citações coletadas dos associados do Gopan constatou-se que: 25% afirmam que utilizam
guias bilíngües, 25% sites bilíngües, 25% afirmam a participação em feiras que ainda é muito
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pouco divulgada na mídia e no exterior, e outros 12,5% utilizam placas alusivas e ainda
12,5% afirmam que utilizam veículos de qualidade.
Veículos de
Placas alusivas qualidade
12,5% 12,5%
Guias Bilíngües
Participações em 25,0%
feiras
25,0% Sites Bilíngües
25,0%
Dos entrevistados nas operadoras não associados constatou-se que houve um maior
percentual de 50% a participação em feiras com relação aos associados, outros 33% afirmam
utilizar guias bilíngües e 17% utilizam web sites.
Oferecem Oferecem
treinamento treinamento
(Sim) (Não)
67% 33%
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Por sua vez alguns representantes das instituições de apoio, afirmam que são
oferecidas qualificações no sentido do atendimento ao turista internacional de uma forma
geral, pois está havendo convênios com alguns parceiros e apoio dos órgãos do governo. Já
alguns representantes afirmam que não existe treinamento nem qualificação especifica para
atender o turista internacional, tanto que são vendidos pacotes para turistas internacionais sem
ter bilíngües treinados para atender esse tipo de turista, perdendo a oportunidade de estar
divulgando o estado Mato Grosso do Sul.
A pesquisa demonstrou que das empresas associadas 83% não tem proporcionado a dinâmica
da mútua cooperação e confiança entre seus parceiros, tanto que em reuniões não são aceitas
estratégias de melhoria para a associação, acabando muitas vezes alguns levando vantagem
em relação aos demais associados. A cooperação e a confiança “estão deixando desejar”,
trabalham individualmente como se não fizessem parte de uma associação. Outros 17%
afirmam que há mútua cooperação e confiança entre os associados.
Há mútua Há mútua
cooperação e cooperação e
confiança confiança
(Sim) (Não)
17% 83%
Os representantes das instituições afirmam que são oferecidos programas de qualidade pelos
produtos e serviços tanto que algumas empresas têm cerificações ISO na questão de qualidade
total.
Há qualidade Há qualidade
(Sim) (Não)
83% 17%
Há um plano
de Marketing
Internacional Há um plano
(Não) de Marketing
83% Internacional
(Sim)
17%
Por sua vez as empresas não associadas estão em vantagem em relação as associadas,
pois 50% afirmam possuir plano de marketing internacional, outros 50% não possuem plano
de marketing, mas estão predispostos a desenvolver um plano marketing internacional.
A pesquisa revelou que dos associados entrevistados 50% afirmam que utilizam sites
Bilíngüe como mecanismos de expansão por ser um meio mais rápido de divulgação, outros
30% utilizam como mecanismos a participação em feiras e 20% afirmam que utilizam como
mecanismos materiais em vários idiomas.
Material em
vários idiomas
20%
Sites Bilinguës
Participações em 50%
feiras
30%
Entre as empresas não associadas a pesquisa revelou que 50% utilizam como
mecanismos a participação em feiras, por ser um mecanismo que mantém mais o contato com
o mercado externo, outros 33% afirmam que utilizam como mecanismos os sites de busca e
17% utilizam material em vários idiomas.
Por sua vez os representantes das instituições afirmam que os mecanismos usados para
expansão no mercado internacional seriam workshop, feiras que ainda são restritas a
participação no exterior, rodadas de negócios que estarão ampliando a projeção do Brasil no
mercado internacional. Provavelmente a partir do ano de 2006 as operadoras estarão
participando diretamente no mercado externo, com apoio do “institucional” que seria o
governo do estado.
Das operadoras associadas 83% afirmam que não há vantagem em fazer parte de uma
associação, pois só algumas empresas são beneficiadas, segundo a pesquisa o Gopan não está
buscando parceria com outros segmentos do turismo, gerando um alto grau de
interdependência entre seus associados, outros 17% afirmam que há vantagens em ser
associado ao Gopan e estão muito satisfeitos com associação.
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Há vantagens
(Sim)
17% Há vantagens
(Não)
83%
De acordo com a pesquisa 67% afirmam que não há diferença em ser associada ao
Gopan nas negociações internacionais, pois no mercado externo o Gopan não é conhecido e
muito menos as empresas que o compõem.Outros 33% afirmam que há diferença em ser
associada ao Gopan, pois tem acesso mais fácil as informações, têm certos subsídios por fazer
parte de uma associação.
Há diferenças
(Não)
Há diferenças 67%
(Sim)
33%
Neste segmento revelou-se uma situação completamente diferente da anterior, pois das
empresas não associadas 83% afirmam que há diferença em ser associada ao Gopan, pois
sendo um grupo a cooperação no mercado externo faz a diferença nas negociações, outros
17% afirmam que não há diferença em não ser associada ao Gopan.
Por fim alguns representantes das instituições afirmam que não existe diferença das
empresas associadas das não associadas nas negociações internacionais, pois todos estão
buscando juntos parceiros como Sebrae, Fundação do Turismo, Governo do Estado e outras
entidades, o próprio convênio “Xibiro”, para poder viabilizar a participação e a divulgação do
marketing do Estado Mato Grosso do Sul.Alguns representantes afirmam que não tem como
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4 - APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA
5 - CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Athas, 1991.