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artigo técnico

Câncer e Biossegurança
Denise Silveira*

Introdução Tumor Benigno Tumor Maligno

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100


doenças que têm em comum o crescimento desordenado
(maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos,
podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do
corpo.
músculo do
nódulo linfático ombro
vaso linfático Encapsulados Não são encapsulados

músculo Não invade o tecido Infiltra e invade o


do braço circundante tecido circundante
dissecado
Células atípicas, com maior
Grau menor de anaplasia
grau de anaplasia

Autonomia: capacidade
Não progridem de
de crescer de uma forma
uma forma uniforme
irrestrita no hospedeiro

Recorrência mais comum


Recorrência rara
após remoção cirúrgica

São geneticamente instáveis

Fig.2 Principais características dos tumores benignos e


malignos

As causas do câncer são variadas, podendo ser internas


Fig.1 A velocidade de multiplicação das células e a capacidade ou externas ao organismo, estando ambas inter-relaciona-
de invadir tecidos e órgãos vizinhos e distantes (metástase) das. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente
são características que diferenciam os diversos tipos de câncer e aos hábitos e costumes próprios de um ambiente social
e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes,
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capaci-
muito agressivas e incontroláveis, determinando a for- dade do organismo de se defender das agressões externas.
mação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou Esses fatores causais podem interagir de várias formas,
neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno aumentando a probabilidade de transformações malignas
significa simplesmente uma massa localizada de células nas células normais.
que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao
seu tecido original, raramente constituindo um risco de
vida. Carcinogênese e as Etapas do Câncer

* Supervisora de Garantia da Carcinogênese é um termo geral utilizado para denotar


o desenvolvimento da neoplasia. Esta por sua vez, significa
Qualidade da Baxter Hospitalar Ltda.
literalmente novo crescimento, mas pode ser entendido
Contato: sbcc@sbcc.com.br como um aumento autônomo do número de células.
A teoria dos 3 estágios de indução do câncer (carci- Riscos Ocupacionais na Manipulação de
nogênese) é a mais amplamente usada na explicação do Agentes Antineoplásicos
processo pelo qual uma célula normal é transformada em
uma célula maligna. A quimioterapia é o método de tratamento primário
para algumas doenças neoplásicas. Quando uma popula-
INICIAÇÃO PROMOÇÃO PROGRESSÃO ção de células susceptíveis é exposta a um agente antine-
INICIAÇÃO oplásico apropriado, estas geralmente morrem seguindo
uma cinética de primeira ordem, isto é, uma porcentagem
Alteração permanente e irreversível no material genéti- constante de células é morta. Por isso a chance máxima
co da célula iniciada. de cura existe quando um número mínimo de células
A célula iniciada pode-se transformar em maligna, se tumorais está presente.
receber ou não estímulos promotores de malignidade. O objetivo do tratamento quimioterápico antineoplási-
co seria impedir que as células cancerosas se multiplicas-
PROMOÇÃO sem, invadissem estruturas, viessem a se metastatizar e,
Não envolve mudanças moleculares na estrutura do em última instância matar o hospedeiro (paciente).
DNA. A maioria dos agentes atualmente utilizados exercem
Etapa definida como operacionalmente reversível, de seu efeito primariamente sobre a multiplicação celular
longa duração e período no qual ocorre a expansão clonal e o crescimento tumoral. Como a multiplicação celular
das células. também representa uma característica de muitas células
normais, a maioria dos agentes antineoplásicos também
PROGRESSÃO exerce efeitos tóxicos sobre as células normais, particular-
Alterações na estrutura do genoma das células com mente sobre aquelas que apresentam um alto índice de
uma taxa de proliferação aumentada. renovação (“turnover”), tais como as células da medula
Invasão: disseminação local e invasão das estrutu- óssea e as células das membranas mucosas.
ras adjacentes. O objetivo existente por trás da escolha de um agente
Metástase: produção de tumores secundários em eficaz seria consequentemente, o de encontrar um agente
locais distantes. que apresentasse um efeito inibitório acentuado sobre o
A carcinogênese é um processo ativo induzido em crescimento ou que fosse capaz de controlar as células
organismos vivos por uma série de diferentes agentes neoplásicas, exercendo um mínimo de efeitos tóxicos.
químicos ou físicos, que podem ser agrupados em quatro Na maioria dos protocolos quimioterápicos mais efica-
categorias distintas, ou seja, aqueles responsáveis pela zes, os agentes antineoplásicos são capazes não apenas de
carcinogênese biológica como os vírus, genética (predis- inibir, mas de erradicar completamente todas as células
posição hereditária), física (radiação) ou química. neoplásicas, ao mesmo tempo em que preservam uma
quantidade suficiente da medula óssea normal, bem
CARCINOGENICIDADE DE DROGAS DE RISCO como de outros órgãos alvo, permitindo o retorno a uma
função normal ou, pelo menos satisfatória.
Drogas de Risco Classificação IARC*
Órgão Alvo Toxicidade Drogas Envolvidas
Bussulfano 1
Leucopenia A maioria
Carmustina 2a Medula Óssea Bleomicina
Trombocitopenia
L-Asparaginase
Cisplatina 2a
Doxorubicina
Pele Alopécia
Ciclofosfamida 1 Ciclofosfamida

Clorambucil 1 Metotrexate
Estomatite 5-Fluorouracil
Dacarbazina 2b Trato Gastrointestinal Actinomicina-D
Metotrexate
Ifosfamida 3 Diarréia
5-Fluorouracil
Melfalano 1
O perigo proveniente da manipulação de drogas de ris-
Tiotepa 1 co pelos profissionais da saúde e que trabalham em labo-
* International Agency for Research on Cancer ratórios (de pesquisa, controle de qualidade etc) origina-
se da combinação de sua toxicidade inerente e do grau
1: carcinogênicos para humanos
2a: provavelmente carcinogênico para humanos
de exposição dos indivíduos aos agentes antineoplásicos.
2b: possivelmente carcinogênico para humanos Esta exposição pode ser por meio de ingestão inadvertida
3: não classificado como carcinogênico para humanos de gêneros alimentícios contaminados, inalação do pó ou
artigo técnico

de aerossóis do agente ou do contato direto com a pele. Os estudos envolvendo doses terapêuticas de clorambucil
Os agentes antineoplásicos que apresentam risco ocu- e 3 casos de danos hepáticos são indícios de risco. Se baixas
pacional podem possuir as seguintes características: doses de exposição desses agentes são cumulativas esta expo-
1) Genotoxicidade (ex: mutagenicidade) sição deverá ser minimizada através de rigoroso procedimen-
2) Carcinogenicidade: em modelos animais, em uma to e cuidados durante a manipulação.
população de pacientes ou em ambos como relata- A importância dos indicadores cromossômicos e estudos
do pelo International Agency for Research on Cancer de mutagenicidade em riscos ocupacionais de exposição a
(IARC). drogas de risco têm sido questionados. Muitas pesquisas
3) Teratogenicidade: ou fertilidade prejudicada em ani- tem empregado métodos mais diretos determinando se os
mais estudados ou em pacientes tratados. profissionais foram expostos ou se ocorreu absorção duran-
4) Evidência de séria toxicidade em órgãos ou outro tipo te a manipulação das drogas.
de toxicidade com baixas doses em modelos animais O grupo de Hirst’s5 encontrou ciclofosfamida na urina de
ou pacientes tratados. 2 enfermeiras trabalhando em uma clínica oncológica onde
não existia nenhum procedimento para a manipulação das
drogas utilizadas na terapia antineoplásica. Eles também
Efeitos Tóxicos Locais demostraram que a ciclofosfamida pode ser absorvida atra-
Pouco Irritantes Irritantes Vesicantes vés do contato com a pele.
Asparaginase Carmustina Actinomicina-D Neal e col.6 detectaram fluorouracil no ar da sala de pre-
Bleomicina Dacarbazina Doxorubicina paração e em uma sala próxima (onde a droga não estava
Ciclofosfamida Estreptozicina Daunorubicina sendo preparada).
Carboplatino Etoposido Epirubicina
Cisplatino Teniposido Idarubicina
Certamente os agentes antineoplásicos estão relacionados
Fluorouracil Tiotepa Mecloretamina a riscos na reprodução humana. Há relatos de abortos ou
Ifosfamida Mitomicina de má formação fetal em mulheres grávidas recebendo tra-
Melfalan Mitoxantrona
tamento com drogas antineoplásicas durante o 3o trimestre
Metotrexato Paclitaxel
Vimblastina
da gravidez.
Alguns estudos7-8 relacionaram a exposição ocupacional
A prevenção do câncer no ambiente de trabalho está dos antineoplásicos e os riscos de gravidez. Um dos estudos
fundamentada na eliminação ou na redução da exposi- em enfermeiras relataram estatisticamente correlação signi-
ção ao agente antineoplásico. Assim, a adoção de boas ficante entre o nascimento de crianças com mal formações
práticas de laboratório e de preparação e administração em enfermeiras que preparavam e administravam antineo-
de terapia antineoplásica que resultem no uso seguro dos plásicos mais que uma vez por semana durante o 1o semestre
agentes no ambiente específico, constitui medida essen- da gravidez. Durante o período em que estas enfermeiras
cial para a redução do risco ocupacional. estiveram expostas, poucos mecanismos de proteção foram
utilizados.
Estes estudos demonstram que os profissionais que mani-
Avaliação da Exposição Ocupacional na pulam agentes antineoplásicos durante o seu trabalho,
Manipulação de Agentes Antineoplásicos podem absorvê-los e estarem expostos a sua toxicidade. O
conhecimento definitivo do risco ocupacional a estes profis-
Estudos tem tentado avaliar indiretamente o poten- sionais pode algum dia estar disponível para estudos epide-
cial de exposição de profissionais em centros de saúde, miológicos. Entretanto, o conhecimento do problema tem
incluindo consultórios e clínicas médicas. Esses estudos conduzido à redução da exposição tanto por melhora das
examinaram a mutagenicidade na urina e evidência de técnicas de manipulação, como por meio da implementação
quebra cromossômica em quem preparou ou adminis- de programas de segurança.
trou agentes antineoplásicos.
Palmer e colaboradores3 mediram a quebra cromossô-
mica em 10 pacientes recebendo clorambucil. Eles detec- Requisitos Necessários ao Funcionamento
taram quebra cumulativa relacionada com a dose diária e dos Serviços de Terapia Antineoplásica -
a duração da terapia. Outro estudo4 descreveu alteração RDC nºo 220 de 21 de setembro de 20ºº04 º
no fígado de 3 enfermeiras que tinham trabalhado6, 8, e
16 anos respectivamente em uma enfermaria oncológica. Este regulamento técnico fixa os requisitos mínimos
Com base nestes dados os investigadores sugeriram que o exigidos para o funcionamento dos Serviços de Terapia
prejuízo hepático poderia estar relacionado com a inten- Antineoplásica. O Serviço de Terapia Antineoplásica (STA)
sidade e duração da exposição a certos agentes tóxicos. está definido como serviço de saúde composto por equipe
Anexo I

EQUIPE MULTIPROFISSIONAL EM
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA • Avental longo ou macacão de uso restrito à área de
• Médicos prescritores
preparação, com baixa liberação de partículas, baixa
• Administração
da TA
com habilitação em: permeabilidade, frente fechada, com mangas longas
Cancerologia clínica
Enfermeiro Cancerologia Pediátrica e punho elástico. Quando reutilizável o processo de
Hematologia
lavagem deve ser exclusivo a este vestuário.
Fa Paciente
rm
ac
êu dico Transporte
tic Mé
o Responsável
• O responsável pelo transporte da TA deve receber
Técnico
• Preparação
da TA treinamento específico de biossegurança em caso de
• Habilitação em
cancerologia clínica acidentes e emergências.
• Para casos de contaminação acidental no transporte
multiprofissional especializada na atenção à saúde de da TA, é compulsória a notificação do ocorrido ao
pacientes oncológicos que necessitem de tratamento responsável pela preparação, assim como, as provi-
medicamentoso. dências de descontaminação e limpeza, adotadas de
A Terapia Antineoplásica (TA) é o conjunto de pro- acordo com procedimentos estabelecidos.
cedimentos terapêuticos medicamentosos aplicados ao
paciente oncológico ou a que deles necessitar.
Biossegurança
A preparação e a administração da TA são de responsa- • O STA deve manter um “kit de Derramamento” iden-
bilidade de profissionais com formação superior na área tificado e disponível em todas as áreas onde são rea-
da saúde, em conformidade com as competências legais, lizadas atividades de manipulação, armazenamento,
estabelecidas pelos Conselhos de Classe Profissionais. administração e transporte.
• O “kit de Derramamento” deve conter no mínimo: luvas
Requisitos de Infra-estrutura de procedimentos, avental de baixa permeabilidade,
• Área destinada a paramentação provida de lavatório para compressas absorventes, proteção respiratória, pro-
a higienização das mãos. teção ocular, sabão, descrição do procedimento e o
• Área destinada a limpeza e desinfecção de todos os pro- formulário para registro do acidente.
dutos e recipientes, • Devem existir normas e rotinas escritas, revisadas anu-
antes da entrada na almente, para a utilização da Cabine de Segurança
sala de preparo da Biológica e dos Equipamentos de Proteção Individual.
TA. • Quando do manuseio de excretas dos pacientes que
• Sala exclusiva para pre- receberam TA nas últimas 48 horas os funcionários
paração de medi- devem vestir aventais e luvas de procedimento.
camentos para TA, • Todos os acidentes devem ser registrados em formulá-
com área mínima rios específicos.
de 5 m2 por cabine
de segurança bioló-
Acidentes Pessoais
gica. • O vestuário deve ser removido imediatamente quando
• Cabine de Segurança houver contaminação.
Biológica (CSB) clas- • As áreas da pele atingidas devem ser lavadas com água
se II B2, devendo e sabão.
estar em funciona- • Quando da contaminação dos olhos ou outras mucosas
mento no mínimo lavar com água ou solução isotônica em abundância e
30 minutos antes do Fig. 3 providenciar acompanhamento médico.
início do trabalho de manipulação e permanecer ligada
por 30 minutos após a conclusão do trabalho.
Acidentes na Cabine de Segurança Biológica
• Área de armazenamento exclusiva para estocagem de • Promover a descontaminação de toda a superfície inter-
medicamentos específicos da TA. na da cabine.
• Em caso de contaminação direta do filtro HEPA, a cabine
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) deverá ser isolada até a substituição do filtro.
• Dois pares sobrepostos de luvas (tipo cirúrgica) de látex,
punho longo, sem talco e estéreis, trocados a cada
Acidentes Ambientais
hora ou sempre que sua integridade estiver compro- • O responsável pela descontaminação deve paramentar-
metida. se antes de iniciar o procedimento.
artigo técnico

Fig.5 Procedimentos adequados


• A área do derramamento, após identificação e restrição devem ser seguidos na retirada da
do acesso, deve ser limitada com compressas absor- agulha do frasco
ventes.
• Os pós devem ser recolhidos com compressa absorvente Os profissionais deverão receber
umedecida. treinamento para desempenhar
• Os líquidos devem ser recolhidos com compressa absor- adequadamente todas as ativi-
vente seca. dades e deverá ser dada ênfase
• A área envolvida deve ser limpa com água e sabão em aos riscos ocupacionais relaciona-
abundância. dos ao seu trabalho, bem como
aos cuidados de segurança que
devem ser tomados. u
Comentários Gerais
A preparação , administração e o descarte de drogas de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
risco podem expor profissionais a concentrações signifi-
cantes dessas substâncias. 1. American Society of Hospital Pharmacists. “ASHP techni-
O descarte de resíduos das drogas de risco, deve ser cal assistance buletin on handling cytotoxic and hazard-
realizado obedecendo à legislação federal, estadual ou ous drugs”. Am J Hosp Pharm, 47:1033-49, May 1990.
municipal.
2. OSHA. Occupational Safety and Health Administration.
Luvas, vestimentas, seringas e recipientes empregados
OSHA Work–practice guidelines for personal dealing
na preparação devem ser descartados em dispositivos
with cytotoxic (antineoplastic) drugs. Am J Hos Pharm,
apropriadamente identificados e lacrados, sendo então
43:1193-1204, May 1986.
manipulados por pessoal devidamente treinado e empre-
gando equipamento de proteção individual. 3. Palmer RG, Dore CJ, DernmamAM. Chorambucil –
Fundamentado nos riscos e avaliações da exposição induced chromosome damage to human lymphocytes is
ocupacional, a inalação de pós e aerossóis, o contato dose – dependent and cumulative. Lancet,1984; 1:246-9.
direto com a pele e a ingestão acidental de agentes anti-
4. Sotanieni EA, Sutinen S, Arranto AJ et al. Liver damage in
neoplásicos em alimentos contaminados constituem as
nurses hadling cytostatic agents. Acta Med Sacan 1983:
principais vias de acesso ao contaminante. A exposição
214:181-9.
a drogas de risco pode também ocorrer em etapas como
transferência da droga para outro recipiente, reconstitui- 5. Hirst M, Tse S, Mills DG et al. Occupational exposure to
ção ou manipulação anterior à administração ao paciente. cyclophosphamide. Lancet 1984; 1:186-8
Tais situações induzem à preocupação quanto a proce-
6. Neal A de W, Wadden RA, Chiou NL. Exposure of
dimentos adequados na retirada da agulha do frasco, ao
Hospital Workers to airbone antineoplastic agents. Am J
uso de seringas e agulhas para transferência da droga, à
Hosp Pharm 1983: 40:597-601
abertura de ampolas e expulsão do ar das seringas que
contêm a droga, como conseqüência da medição precisa 7. Hemminki K, Kyuronem P, Lindbohm ML. Spontaneous
de seu volume. abortions and malformationsin the offspring of nurses
É importante que se encontrem documentados todos exposed to anesthesic gases, cytostatic drugs and other
os procedimentos que devem ser seguidos para o desen- potencial hazards in hospital, based on registered infor-
volvimento das atividades relacionadas a TA. mation of outcome. J Epidemiol Community Health 1985;
39:141-7
Fig. 4 A abertura
da ampola deve ser 8. Sclevan SH, Lindbohm ML, Hornung RW et al. A study of
realizada em direção occupational exposure to antineoplastic drugs and letal
oposta ao profissional
loss in nurses. N Engl. J Med 1985: 333:1173-8
9. Laidlaw JL, Connor TH, Theiss JC et al. Permeability of
latex and polyvinyl Chloride gloves to 20 antineoplastic
drugs. Am J Hosp Pharm 1984: 12:151-3
10. INCA – Ministério da Saúde. Fonte: www.inca.org.br
11. Hirata MH, Filho JM. Manual de Biossegurança, 2002
– 1ª Edição.

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