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(Autor desconhecido)
Introdução
• Gestão da qualidade na indústria de alimentos com
APPCC enfoque mais preventivo
Introdução
• Enfoque preventivo com aplicação de princípios técnicos e
No Brasil, ainda falta pessoal técnico especializado para
científicos desde a produção no campo até consumidor
assessorar a implantação deste sistema na indústria.
final
Até o momento, verifica-se falta de conhecimento do
• Redução de custos e aumento na lucratividade
sistema por empresários e técnicos da maioria das empresas
• Processo transparente, confiável
de médio porte e de quase totalidade das empresas de
• Princípios aplicáveis a toda a cadeia alimentar de todo o
pequeno porte.
tipo de indústria, inclusive microempresas
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Histórico Histórico
• APPCC - do inglês HACCP (Hazard Analysis and Critical • Intensa avaliação e conclusão da necessidade de controle de
Control Point) todas as etapas da produção do alimento, incluindo
• Origem na indústria química - Grã - Bretanha matéria- prima, ambiente, processo, pessoas, estocagem,
atômica, projetos de plantas de energia nuclear • APPCC se baseia na Análise dos Modos e Efeitos de Falha,
• Década de 1960 – preocupação da NASA com saúde dos em que se observa em cada etapa do processo aquilo que
astronautas e possível contaminação de seus alimentos pode sair errado, juntamente com as prováveis causas e
efeitos e a partir daí são estabelece os mecanismos de
• Companhia Pillsbury – suprimento de alimentos seguros
controle
para a NASA
Histórico Histórico
• 1971 – sistema apresentado à comunidade científica na
• 1988 – Edição de livro pela ICMSF sobre aplicação do
Conferência Nacional sobre Proteção de Alimentos (USA)
APPCC como instrumento fundamental no Controle de
• 1973 – Publicação do documento “Food Safety through the Qualidade e Segurança Microbiológica dos Alimentos
Hazard Analysis and Critical Control Point System” pela
• 1993 – Adoção do “Guidelines for the Application of the
Pillsbury Company, detalhando a técnica do APPCC
HACCP System” pela Comissão Codex Alimentarius
• 1985 – Recomendação do uso do sistema APPCC pela
• Estabelecimentos das diretrizes Codex, para aplicação do
Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos em
sistema
programas de proteção de alimentos
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Estimativa da probabilidade (possibilidade) de Etapas que afetam a segurança, mas são controladas
ocorrência de um perigo. Pode ser classificado como prioritariamente por programas e procedimentos pré –
alto, médio ou baixo requisitos (BPF, PPHO)
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• Ponto Crítico de Controle (PCC) • Diagrama decisório dos PCC (árvore decisória)
para as BPF
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Plano APPCC
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FORMULÁRIO A
Etapas da elaboração IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA
Razão Social: __________________________________________
Endereço: __________________________________
CEP: ___________Cidade: ______________ Estado:___________
Preliminares Telefone: ________________________Fax: _________________
C.N.P.J.:______________________I.E.: _____________________
• Identificação do organograma da empresa Responsável Técnico: ___________________________________
Nº de registro no SIF:____________________
Categoria de estabelecimento: ________________
Formulário próprio, com os setores que participam da Relação de produtos elaborados:
____________________________________________________
implantação, desenvolvimento e manutenção do plano _____________________________________________________
_____________________________________________________
APPCC
Destino da produção:
_____________________________________________________
Nomes, funções e atribuições dos responsáveis
DATA: _________________ APROVADO POR: _______________
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FORMULÁRIO B
ORGANOGRAMA DA EMPRESA
Direção Geral
Etapas da elaboração
Preliminares
Programa APPCC
Responsável pela empresa que deve estar comprometido com a implantação do Plano APPCC,
analisando-o e revisando-o sistematicamente, em conjunto com o pessoal de nível gerencial.
Responsável pelo gerenciamento dos processos, participando da revisão periódica do Plano
junto à Direção Geral.
FORMULÁRIO C
EQUIPE APPCC
Etapas da elaboração
Nome Função • Descrição do produto e uso esperado
FORMULÁRIO D FORMULÁRIO E
DESCRIÇÃO DO PRODUTO COMPOSIÇÃO DO PRODUTO
Nome do Produto: __________________________________________________ PRODUTO: _______________________________________________________
Características importantes do Produto Final: ( pH, Aw, etc.):
p H: _____________ Ingredientes
Matéria-Prima** Ingredientes secos**
Aw: ______________
Líquidos**
Outras (especificar): ________________________________________________
Forma de uso do produto pelo consumidor:
Outros
_________________________________________________________________ Aromatizantes** Conservadores**
Ingredientes**
Características da embalagem:
_________________________________________________________________
Prazo de validade:
Material de
_________________________________________________________________
Local de venda do Produto:
embalagem **
_________________________________________________________________
Instruções contidas no rótulo:
_________________________________________________________________
Controles especiais durante distribuição e comercialização:
DATA: _____________________ APROVADO POR: _____________________
_________________________________________________________________
DATA: _________________ APROVADO POR: __________________________
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Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
preventivas preventivas
• Identificar os perigos significativos e caracterizar as • Biológicos – bactérias patogênicas e suas toxinas, vírus,
medidas preventivas correspondentes parasitas patogênicos e protozoários
• Modificar um processo ou produto para garantia da • Químicos – toxinas naturais, fúngicas, metabólitos tóxicos
segurança, quando necessário de origem microbiana, pesticidas, herbicidas, compostos
• Servir de base para a identificação dos pontos críticos de inorgânicos tóxicos, antibióticos, anabolizantes, aditivos e
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Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
preventivas preventivas
Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
preventivas preventivas
Fatores que afetam a multiplicação microbiana em alimentos
Fatores que afetam a multiplicação microbiana em alimentos
Intrínsecos
Extrínsecos
• Atividade de água (Aw)
• Temperatura
• pH
• Umidade relativa
• Potencial de oxiredução
• Presença de gases no meio
• Conteúdo de nutrientes
• Constituintes antimicrobianos
• Estruturas biológicas
• Interação microbiana
Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
preventivas preventivas
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Ingredientes/
Etapas de Perigos Físicos Justificativa Severidade Risco Medidas de Controle
Ingredientes/
Perigos processo
Etapas de Justificativa Severidade Risco Medidas de Controle
Biológicos
processo
FORMULÁRIO J – QUADRO DE PERIGOS QUE NÃO SÃO CONTROLADOS NO Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
ESTABELECIMENTO (PRODUTO ACABADO)
preventivas
PRODUTO: __________________________________________________________
Avaliação da severidade – Perigos Biológicos
Listar os perigos biológicos, químicos e físicos que não são controlados no estabelecimento
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Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
preventivas preventivas
• Alta - contaminação por compostos químicos proibidos ou • Alta – materiais como pedras, vidros, agulhas, metais,
usados indevidamente, metais como mercúrio, aditivos objetos pontiagudos, cortantes, que podem causar danos,
químicos que podem causar alergias severas, intoxicações injúrias ou riscos à vida do consumidor
ou dano a determinada classe de consumidores, toxinas ou • Baixa – materiais estranhos que normalmente não causam
metabólitos tóxicos de origem microbiana danos à integridade física do consumidor, como sujidades
• Baixa – substâncias químicas permitidas que podem causar leves ou pesadas, que podem, entretanto, causar impacto
reações moderadas, como alergias leves e passageiras emocional ou psicológico
Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
preventivas preventivas
• A avaliação do risco potencial do perigo deve levar em Informações importantes no âmbito da empresa:
conta a frequência de sua manifestação nos consumidores • Queixas recebidas dos consumidores
Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas
preventivas preventivas
• Deve considerar um estudo detalhado do fluxograma de Fatores que podem alterar perigos e riscos
produção e de cada etapa do processo • Fontes diferentes de ingredientes ou matérias – primas
• Análise específica para um determinado produto e linha de • Variações na formulação
produção • Tipos de equipamentos utilizados
• Revisão sempre que houver alterações no processo • Duração do processo de armazenamento
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Probabilidade de ocorrência
• Análise detalhada dos perigos possíveis na matéria – prima Perigo
Alta Sa Me
Cr
a ser processada Sa – satisfatório
Média Sa Me Ma (desprezível)
• Avaliação das etapas do processo e sua influência na Me – menor
Baixa Sa Me
disseminação de perigos e aumento dos riscos Me
Ma – maior
Princípio 1 - Análise dos perigos e medidas Princípio 2 – Identificação dos pontos críticos de
preventivas controle
• PCC – qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se
Estabelecimento de medidas preventivas
aplicam medidas de controle (preventivas), para manter um
• Caracterização de medidas preventivas de controle que perigo significativo sob controle, com objetivo de eliminar,
poderiam ser adotadas no processo, visando eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor
prevenir ou reduzir perigos químicos, físicos ou biológicos
• BPF/PPHO, pré – requisitos do sistema APPCC, são
capazes de controlar muitos dos perigos identificados,
caracterizados como PC
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Os limites críticos podem ser obtidos de fontes diversas: • Monitorização – sequência planejada de observações ou
• Guias e padrões de legislação mensurações para avaliar se um determinado PCC está sob
• Literatura técnica e científica controle e para produzir um registro fiel para uso futuro na
Pessoas escolhidas para monitorar os PCCs devem: • Sempre que possível a monitoração deve ser contínua
• Ser treinadas na técnica utilizada para monitorar cada • Quando não for possível, estabelecer frequência
variável dos PCCs • Controle estatístico de processo (CEP) com planos de
• Estar ciente dos propósitos e importância da monitorização amostragem podem ser utilizados
• Ter acesso rápido e fácil á atividade de monitorização • Procedimentos devem ser rápidos , pois relacionam-se a
• Ser imparcial na monitoração e registro de dados produto em processamento, não havendo tempo para
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Métodos rápidos para monitorização de PCCs Métodos rápidos para monitorização de PCCs
Evisceração completa de pescado, espículas de ossos em pH (pHmetro), cloro residual de água (kits), concentração
Odores anormais, coloração estranha, texturas anormais ou tempo, detectores de metais, atividade de água
• Ações corretivas devem sempre ser aplicadas quando Condução das ações corretivas
desvios dos limites críticos estabelecidos ocorrerem
• Retomar controle
• Adotadas no momento ou imediatamente após a
• Determinar destino do produto elaborado durante desvio
identificação dos desvios
de limites críticos
• Resposta rápida diante da identificação de processo fora de
• Avaliar frequência de monitorização
controle – vantagem do sistema APPCC
• Prevenção de recorrência de desvios
• Registro e, dependendo da frequência, pode ser necessário
• Investigação das causas de desvios
modificações no processo ou mais controle dos PCCs
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