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O coração é um órgão formado por musculatura estriada cardíaca.

Ele divide-se em dois lados: o lado esquerdo (átrio esquerdo e


ventrículo esquerdo) e o lado direito (átrio direito e ventrículo direito).

A partir de seu lado esquerdo, o coração bombeia sangue para todo corpo
retirando e distribuindo substâncias como, por exemplo, gás carbônico e
oxigênio. É importante saber que além desta, muitas outras trocas são
realizadas, uma vez que através delas, o equilíbrio de nosso corpo é mantido.

Além da grande circulação (citada acima), há também a pequena circulação,


esta é assim chamada por possuir um trajeto menor do que a primeira,
contudo, ela também é de importância tão elevada quanto a citada no
parágrafo anterior.

Na pequena circulação, o sangue é bombeado do lado direito do coração até


os pulmões e, de dentro deste órgão, ele recolhe oxigênio e libera o dióxido
de carbono. Após isso, ele retorna ao coração, ingressando, desta vez, no
átrio esquerdo. Ainda do lado esquerdo, o coração bombeia o sangue ao
ventrículo do mesmo lado e, a partir daí, o sangue, agora repleto de oxigênio,
parte novamente para o trajeto da grande circulação.

Mesmo enquanto estamos dormindo, o coração não pára de trabalhar,


durante o sono, ele continua batendo em média 30 vezes o seu próprio peso
a cada minuto. Entretanto, quanto estamos ativos ele trabalha mais
aceleradamente bombeando um volume muito maior de sangue ao corpo.

Curiosidade: O ramo da ciência que estuda o coração normal e suas


patologias é a cardiologia.

Conhecendo os ossos e o sistema esquelético

Apesar de seu aspecto simples, o osso possui funções


bastante complexas e vitais para a manutenção e equilíbrio do
corpo humano.

Ele é formado a partir de um processo conhecido como


ossificação, esta pode ser intramembranosa (dentro das
membranas do tecido conjuntivo) ou endocondral (formação sobre um molde
de cartilagem). Contudo, ambas as formas seguem os mesmos princípios: o
osso é formado a partir de membrana de tecido conjuntivo (periósteo).

O sistema esquelético desempenha várias funções importantes, tais como:


sustentação dos tecidos moles de nosso corpo, proteção de nossos órgãos
(um exemplo é a caixa torácica que protege o coração e os pulmões).

Além disso, os ossos em conjunto com os músculos são responsáveis pelos


movimentos, armazenamento e liberação de vários minerais no sangue,
produção de células sanguíneas (hemácias, leucócitos e plaquetas) e
armazenamento de triglicerídeos (reserva de energia).

Um outro dado importante, a saber, a respeito dos ossos, é que noventa e


nove por cento do cálcio que possuímos em nosso corpo está depositado
neles.

Quanto a sua formação, o esqueleto humano é formado por substâncias


orgânicas (em sua maior parte colágeno) e inorgânicas (sais minerais,
especialmente cálcio e potássio). Essa mistura é responsável pela grande
resistência dos ossos.

A maior parte dos ossos do corpo humano pode ser classificada da seguinte
forma: ossos longos (ex.: fêmur), ossos curtos (ex.: ossos do carpo), ossos
planos (ex.: costelas) e ossos irregulares (ex.: vértebras).

É indispensável ter em mente que toda esta estrutura faz parte de um tecido
vivo, complexo e ricamente vascularizado.

Curiosidade: A medula óssea vermelha é a responsável pela produção de


células sanguíneas, e a medula óssea amarela é responsável pelo
armazenamento de triglicerídeos (gorduras).

O que é

O sangue é um dos três componentes do sistema


circulatório, os outros dois, são o coração e os vasos
sangüíneos. Ele é responsável pelo transporte, regulação e
proteção de nosso corpo.

Composição do sangue

Nele encontramos o plasma sangüíneo, responsável por 66% de seu volume,


além das hemácias, dos leucócitos e das plaquetas, responsáveis por
aproximadamente 33% de sua composição.

A maior parte do plasma sangüíneo é composta por água (93%), daí a


importância de sempre nos mantermos hidratados ingerindo bastante líquido.
Nos 7% restantes encontramos: oxigênio, glicose, proteínas, hormônios,
vitaminas, gás carbônico, sais minerais, aminoácidos, lipídios, uréia, etc.

Os glóbulos vermelhos, também conhecidos como hemácias ou eritrócitos,


transportam o oxigênio e o gás carbônico por todo o corpo. Essas células
duram aproximadamente 120 dias, após isso, são repostas pela medula
óssea.

O glóbulos brancos, também chamados de leucócitos, são responsáveis pela


defesa de nosso corpo. Eles protegem nosso organismo contra a invasão de
microorganismos indesejados (vírus, bactérias e fungos). De forma bastante
simples, podemos dizer que eles são nossos "soldadinhos de defesa".
As plaquetas são fragmentos de células, presentes no sangue, que realizam
a coagulação, evitando assim sua perda excessiva de sangue (hemorragia).
Elas geralmente agem quando os vasos sangüíneos sofrem danos. Um
exemplo simples é o caso de uma picada de agulha, onde observa-se uma
pequena e ligeira perda de sangue que logo é estancada, isto ocorre graças
ao tampão plaquetário.

Curiosidade: O ramo que estuda o sangue e as suas doenças é a


hematologia.

O que é

De forma geral, podemos dizer que o sistema circulatório é


composto por sangue, coração e vasos sanguíneos.

Funções

As funções realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o


equilíbrio de nosso corpo e vitais para a manutenção da vida.

É através do sistema circulatório que ocorre a distribuição de nutrientes e


oxigênio para todas as células de nosso corpo, a remoção de toxinas dos
tecidos, o transporte de hormônios e a defesa imunológica de nosso
organismo.

Sabendo que a circulação sanguínea remove as toxinas dos tecidos, leva


oxigênio e nutrientes para as células, transporta hormônios e realiza a defesa
de nosso corpo, fica mais fácil entender o papel do coração e dos vasos
sanguíneos.

O coração funciona como uma bomba, dando pressão ao sangue para que
este circule por todo nosso corpo através dos vasos sanguíneos. Quanto
mais próximo do coração, mais pressão tem o sangue, contudo; à medida
que os vasos sanguíneos vão se ramificando, sua pressão vai diminuindo.

Após circular por todo o corpo e realizar as trocas necessárias ao equilíbrio


do organismo, o sangue retorna ao coração e aos pulmões, onde fará novas
trocas (desta vez de gás carbônico por oxigênio) para, então, refazer seu
percurso.

Introdução

O sistema articular é formado por articulações, ou seja, por um


ponto de contato entre os ossos. Antigamente este contato era
conhecido como juntura, daí a expressão “dor nas juntas”.

Em todo nosso corpo temos diferentes tipos de articulações: algumas que


são bastante fortes e imóveis (conhecidas como sinartrose) e outras que
permitem movimentos por serem flexíveis (anfiartrose e diartrose).
Estrutura

Com relação a sua estrutura, as articulações podem ser classificadas em


fibrosa (os ossos são unidos por tecido conjuntivo fibroso), cartilaginosa (os
ossos são unidos pela cartilagem) e sinovial (possui um espaço entre os
ossos).

Nosso corpo é capaz de realizar muitos movimentos, contudo, estes


movimentos ocasionam atrito. Para amenizar este atrito, nosso sistema
articular conta com as bolsas sinoviais.

Estas bolsas agem como amortecedores do impacto entre as articulações.


Elas estão localizadas entre a pele e o osso (nas regiões onde ocorre atrito
entre estas partes), entre os tendões e os ossos, entre os músculos e os
ossos e também entre os ligamentos e os ossos.

Envelhecimento

Com o avanço da idade, a produção de sinóvia nas articulações é diminuída,


a partir daí, começam a surgir os efeitos do envelhecimento nas articulações,
que podem ser aumentados tanto por fatores genéticos quanto pelo seu
desgaste.

O que é

A histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo


humano. Os tecidos são formados por grupos de células de
forma e função semelhantes.

De forma simples podemos entender que a célula é a unidade fundamental


do corpo, os tecidos são a associação de várias células semelhantes, os
órgãos são a junção de vários tecidos que realizam uma determinada função,
os sistemas são a união de vários órgãos (sistema nervoso, linfático,
esquelético, respiratório, tegumentar, circulatório, etc) e que a união de todos
os sistemas formam o organismo.

Os tecidos de nosso corpo podem ser classificados em tecido epitelial, tecido


conjuntivo, tecido muscular e tecido nervoso.

O tecido epitelial apresenta como características: ausência de espaço entre


as células, ausência de vascularização e grande capacidade de renovação
celular. Sua função principal é proteger o corpo contra a penetração de
microorganismos, substâncias químicas e agressões físicas.

Ele se encontra recobrindo o corpo externamente (epiderme e córnea) e a


superfície interna dos órgãos ocos como o estômago, ouvido, nariz, pulmão,
boca, útero, bexiga, etc. Além disso, ele é o responsável pela formação de
glândulas (fígado, pâncreas, glândulas salivares, etc).
O tecido conjuntivo possui espaço entre as células, é ricamente
vascularizado, possui baixa renovação celular e material intersticial (fibras
colágenas, elásticas e reticulares), possui também o líquido intersticial (local
de onde as células retiram seus nutrientes e depositam os seus resíduos).

Entre suas várias funções, este tecido possui uma importantíssima: unir e
separar órgãos ao mesmo tempo. Abaixo de todo tecido epitelial, deve haver,
obrigatoriamente, um tecido conjuntivo.

O tecido muscular possui células especializadas para a contração. Sua


função é permitir o movimento, realizar a manutenção postural e a produção
de calor. Ao contrário dos tecidos citados acima, este não possui renovação
celular.

O tecido nervoso é formado por células nervosas (neurônios) e também por


células protetoras e de sustentação, chamadas neuroglias. Assim como
ocorre no tecido muscular, este é formado por células que não se renovam.

Introdução

Fica bem mais fácil compreender o sistema imunológico quando


se entende bem a função dos leucócitos (glóbulos brancos)
dentro de nosso organismo, uma vez que eles são nossas
células de defesa.

A ação do sistema imunológico

A ação do sistema imunológico inicia-se bem cedo, ainda na fase intra-


uterina. Nesta etapa, os linfócitos do feto fazem a cópia e armazenamento de
todas as seqüências de aminoácidos (proteínas) existentes em seu corpo.

É interessante saber que um único linfócito não conhece todo o corpo, mas
todos juntos, passam a reconhecer todas as proteínas de nosso corpo. Desta
forma, fica bem mais fácil identificar a presença de alguma proteína
desconhecida para, só então, combatê-la.

O combate contra o “corpo estranho” será iniciado imediatamente após a


produção de anticorpos, nesta fase, o linfócito passará a se chamar
plasmócito.

A reação do anticorpo contra este corpo estranho é conhecida como


antígeno-anticorpo, e tem por função atrair o maior número possível de
macrófagos. Estes, por sua vez, farão a fagocitose, destruindo não só o corpo
estranho, mas também o anticorpo que a ele está aderido.

Após destruir os corpos estranhos, os macrófagos se autodestroem (este


processo é chamado autólise). Por fim, restarão somente seus resíduos, que
serão removidos pela corrente sanguínea. Quando isto não ocorre, o acúmulo
de macrófagos mortos passará a ter a forma de pus.
O que é e funções do sistema linfático

O sistema linfático possui a função de drenar o excesso de


líquido intersticial (líquido onde as células ficam mergulhadas e
de onde elas retiram seus nutrientes e eliminam substâncias
residuais de seu metabolismo) afim de devolvê-lo ao sangue e
assim manter o equilíbrio dos fluidos no corpo.

Ele também transporta as vitaminas e os lipídeos, absorvidos durante o


processo de digestão, até o sangue, para que este, leve os nutrientes para
todo o corpo.

Uma outra função do tecido linfático é a realização de respostas imunes, ele


impede que a linfa lance microorganismos na corrente sanguínea através da
retenção e destruição destes dentro de seus linfonodos.

Para entendermos o que são os linfonodos, uma forma bem simples é


pensarmos neles como filtros, uma vez que a linfa passa por vários deles
antes de chegar à corrente sanguínea, e, como já vimos acima, neles ficam
retidos os agentes causadores de doenças até sua eliminação.

É importante saber que os capilares sanguíneos e os capilares linfáticos


possuem funções bem diferentes, pois no caso dos primeiros, há a entrada e
saída de substâncias, já no segundo, ocorre apenas a entrada destas.

O capilar linfático não realiza trocas, ele somente coleta o líquido com o que
tiver nele, as trocas são realizadas pelo sangue. É o sangue que faz o
transporte de nutrientes e remoção de toxinas, ou seja, é pelo sangue que
são realizadas as trocas necessárias ao equilíbrio do organismo.

Em suma, o sistema linfático atua na manutenção da saúde de nosso


organismo através da remoção de agentes como: bactérias, fungos, vírus
(estes penetram na corrente sanguínea), células mortas, glóbulos vermelhos
que saíram da corrente sanguínea e metástases (células sanguíneas que se
soltam do tumor).

O que é

A pele e seus anexos (unhas, pêlos e glândulas) fazem parte


do sistema tegumentar. Ela é composta por três camadas:
epiderme, derme e tela subcutânea.

As camadas da pele

A epiderme é a parte mais externa e a única que está em contato com o meio
ambiente, por esta razão, ela possui também a importante função de proteger
o organismo contra os danos causados por agentes externos.

Ela é composta por tecido epitelial (carente de vascularização) e possui cinco


camadas: camada basal, espinhosa, granulosa, lúcida e camada córnea.
Sua formação se dá através das células epidérmicas (queratinócitos,
melanócitos, células de Langerhans e células de Merkel).

Contudo; excetuando-se a camada basal (única camada que faz contato com
a derme), a epiderme é quase que completamente formada por
queratinócitos.

A derme é formada por tecido conjuntivo, que ao contrário do tecido epitelial é


ricamente vascularizado.

Nela encontram-se as fibras colágenas, elásticas e reticulares, além das


células formadoras de sua composição (fibroblastos, linfócitos, mastócitos...).

Ainda na derme, estão presentes algumas glândulas (sudoríparas,


sebáceas), terminações nervosas e folículos pilosos.

Por último, vem a tela subcutânea, também conhecida como hipoderme, esta
é composta por células gordurosas. Ela é responsável pela reserva de
nutrientes, proteção dos vasos e nervos localizados nos níveis mais
profundos.

É importante saber que quando se pensa em epiderme, derme e hipoderme, deve-se ter
em mente que uma depende da outra para o equilíbrio deste importante órgão que é a
pele humana, e também para o “perfeito” funcionamento de nosso organismo.

Introdução

Nosso sistema nervoso é dividido em duas partes: sistema


nervoso central (composto pelo encéfalo e medula espinal)
e sistema nervoso periférico (composto pelo tecido nervoso
localizado fora do sistema nervoso central).

Entendendo o sistema nervoso

É no sistema nervoso central que ocorrem nossos pensamentos, emoções,


ficam arquivadas nossas memórias e ocorre todo tipo de estímulo sensitivo.

O sistema nervoso periférico, composto pelos nervos do crânio e suas


ramificações, controla a entrada e saída de estímulos nervosos em nossos
órgãos e sistemas. Subdivide-se em sistema nervoso somático, sistema
autônomo e sistema nervoso entérico (funcionamento involuntário).

O sistema nervoso somático é o responsável pela transmissão das


informações de nossos sentidos (audição, visão, paladar, olfato) ao SNC
(sistema nervoso central), e, também, por conduzir os impulsos nervosos do
SNC aos músculos esqueléticos. No caso das respostas motoras, esta ação
será voluntária, pois, pode ser controlada conscientemente.

O sistema nervoso autônomo envia informações de órgãos viscerais, tais


como, pulmão e estômago, ao SNC (sistema nervoso central). Envia também
impulsos nervosos do SNC ao músculo liso, músculo cardíaco e glândulas.
Sua ação é involuntária, pois não depende de nossa vontade. Por exemplo,
nosso coração continua batendo mesmo quando estamos dormindo
profundamente.

O sistema nervoso entérico, localizado no intestino, controla todos os


impulsos nervosos que ocorrem dentro deste. Seu funcionamento também é
involuntário, pois não podemos controlá-lo.

De forma geral, podemos entender que o sistema nervoso desempenha


inúmeras tarefas em nosso corpo, e, que, através dos impulsos elétricos que
ocorrem entre seus bilhões de neurônios, ele é capaz de se conectar com
todas as partes de nosso corpo.

Função

O sistema respiratório tem como principal função realizar a


troca gasosa, ou seja, levar oxigênio (O2) às células e
eliminar o dióxido de carbono (CO2) produzido por elas.

Entendendo o funcionamento do sistema respiratório

A maioria das células de nosso corpo utilizam O2 na realização de suas


funções metabólicas, este processo tem como resultado final a liberação de
CO2. O excesso de dióxido de carbono tem efeito tóxico em nosso corpo, por
esta razão, ele deve ser eliminado. Isto é feito de forma rápida e eficiente
pelo sistema respiratório.

Dessa forma, o sistema respiratório ajuda a controlar o pH do sangue, ou


seja, sua acidez. Ele também é o responsável por nosso olfato, por filtrar o ar
que inspiramos, por aquecer e umedecer o ar inspirado, pela retirada de água
e calor do organismo e também pela produção de sons.

Importância

Este sistema tão importante e vital ao nosso corpo é constituído pelos


seguintes órgãos: nariz (responsável por captar, filtrar e umedecer o ar
inspirado), faringe (o ar segue por ela, após passar pelo nariz), laringe (retém
as partículas de pó que passaram pela filtragem do nariz), traquéia (leva o
oxigênio para os brônquios), brônquios (dois dutos curtos que entram nos
pulmões e, dentro deles, dividem-se várias vezes até ficarem microscópicos,
quando serão chamados de bronquíolos) e, finalmente, os pulmões (onde
ocorre a troca de gases).

Problemas respiratórios

Problemas respiratórios e respirações mal realizadas levam pouca


quantidade de oxigênio às células e, conseqüentemente, aumentam a
quantidade de radicais livres dentro delas, isto provoca uma aceleração no
envelhecimento celular e até o desenvolvimento de câncer. Já uma
respiração bem realizada traz inúmeros benefícios, além de ser capaz de
retardar processo de envelhecimento.

Introdução

É através da ingestão de alimentos que nosso organismo retira


os nutrientes necessários para a construção de novos tecidos
e também faz a manutenção dos tecidos danificados.

Este processo somente é possível graças ao sistema


digestório, que é o responsável por transformar os alimentos que ingerimos
em moléculas suficientemente pequenas para penetrarem em nossas células.

Este sistema responsável tanto pela digestão quanto pela absorção dos
alimentos é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e
glândulas anexas.

A digestão tem seu início na boca onde o alimento é triturado pelos dentes e
umedecido pela saliva. O sabor dos alimentos é determinado pelas papilas
gustativas (localizadas na língua), é através delas que identificamos quando
determinado alimento é doce, salgado, azedo ou amargo.

Em seguida o bolo alimentar segue pela faringe que o empurra para o


esôfago, este, através de seus movimentos peristálticos, empurra o alimento
para o estômago.

No estômago o alimento é dissolvido pelo suco gástrico, que é produzido por


fatores estimulantes como a visão, paladar, odor, mastigação, fome, etc.
Apenas 5% da digestão ocorre no estômago.

Do estômago, o bolo segue para o intestino delgado, onde os nutrientes


serão reduzidos a moléculas muito pequenas através do processo de
digestão.

Para realizar todo este processo, o corpo utiliza em média dez litros de água.
É através do intestino grosso que a maior parte desta água é reabsorvida,
apenas uma pequena parte dela é utilizada para ajudar no deslizamento do
bolo fecal.

Introdução artérias

Ao contrário das veias, que conduzem o sangue desoxigenado


de volta ao coração, as artérias levam o sangue rico em oxigênio
para todo o corpo. Isto se dá através do sistema circulatório.

Conhecendo as artérias
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue com grande
pressão, uma vez que este, deverá chegar a todas as partes do corpo
levando oxigênio e nutrientes a todas às células.

A pressão arterial máxima é conhecida como sistólica e ocorre quando o


coração se contrai. A mínima, é chamada de diastólica e ocorre entre os
intervalos das contrações.

Essa variação que ocorre na pressão das artérias, gera a pulsação


característica arterial, que pode ser facilmente percebida através de
verificação no pulso e também no pescoço. Sua atividade é vital, pois é ela
que indica se há ou não atividade cardíaca.

Quanto a sua classificação, as artérias podem ser classificadas da seguinte


forma:

Artérias pulmonares - conduzem o sangue sem oxigênio aos pulmões, onde


será realizada a troca de Co2 por O2.

Artérias sistêmicas - conduzem o sangue em direção as arteríolas e,


finalmente, aos capilares, para que então, através deste, que é o mais fino de
todos os vasos sanguíneos, ocorram as trocas vitais para o funcionamento do
organismo.

Artéria aorta – possui o maior calibre e recebe o sangue com grande


pressão diretamente do ventrículo esquerdo do coração. É através dela que
se ramificam todas as demais artérias.

Arteríolas - ajudam no controle da pressão sanguínea e são as responsáveis


por conduzir o sangue aos capilares, onde ocorrem todas as trocas
necessárias ao equilíbrio orgânico.

O que é Apêndice

O apêndice é um tubo vermiforme que parte da


primeira parte do intestino grosso e que se situa na
região inferior direita do abdômen.
Os seres humanos e os macacos são os únicos seres
vivos que possuem apêndice. Não se sabe ao certo
qual função exerce. Porém, sabemos que ele possui grande quantidade de
tecido linfóide, importante para atuar como defesa contra infecções locais.

Por motivos ainda pouco conhecidos, o apêndice pode infeccionar,


principalmente nas crianças, adolescentes e adultos jovens. Este quadro
infeccioso é conhecido como apendicite. Os sintomas são: dores e câimbras
na região situada entre o lado direito da bacia e umbigo, febre, náuseas,
vômitos, constipação intestinal e diarréia.
O tratamento da apendicite é a retirada do apêndice através de cirurgia. Esta
intervenção cirurgica deve ser rápida, pois se a parede do apêndice se
romper, a infecção pode se alastrar por toda a cavidade abdominal e causar
peritonite (inflamação da parede abdominal). A peritonite aguda, sem
tratamento adequado, pode levar o paciente a morte.

Introdução

A bílis, ou bile, é um fluido produzido pelo fígado que se


armazena na vesícula biliar. Ela atua na digestão de
gorduras e na absorção de substâncias nutritivas da dieta
ao passarem pelo intestino.

Conhecendo a bile

A bile é excretada pelo fígado, segue pelos ductos biliares, passa à vesícula,
indo ao intestino, onde emulsiona as gorduras; sua coloração geralmente é
amarela, apresentando uma tonalidade esverdeada.

Quando ingerimos alimentos gordurosos, a vesícula se contrai para expelir


seu conteúdo, se ocorrer alguma obstrução no ducto (tumor, cisto, ou cálculo
biliar), a bílis fica represada no fígado.

Na continuidade desta condição, ocorre extravasamento retroativo, que


deixará a tonalidade da pele amarelada, e alterará também a coloração
normal das fezes, que ficarão mais claras. A estes efeitos ou sintomas, se dá
o nome de icterícia obstrutiva.

Icterícia é a deposição de bilirrubina (principal produto do metabolismo da


heme da hemoglobina) na pele e escleróticas, devido a aumento de produção
de bilirrubinas (como nas hemólises), falha de metabolização (doenças
próprias do parênquima hepático) ou falhas de excreção (obstrução mecânica
das vias biliares).

A produção excessiva de bílis está relacionada com a destruição de glóbulos


vermelhos do sangue que são usados pelo fígado para este fim.

Introdução

Dentro do cérebro humano ocorrem as mais variadas


situações, tais como: percepção, imaginação,
pensamentos, julgamentos, decisões, etc.

Conhecendo o cérebro humano

A superfície do cérebro – o córtex cerebral – é composta por seis camadas


de neurônios (células do sistema nervoso responsáveis pela condução do
impulso nervoso).
O cérebro humano possui quatro áreas conhecidas como lóbulo frontal,
lóbulo parietal, lóbulo temporal e lóbulo occipital.

O lóbulo frontal é assim chamado por localizar-se na parte frontal do crânio.


Ele parece ser particularmente importante por ser responsável pelos
movimentos voluntários e também por ser o lóbulo mais significante para o
estudo da personalidade e inteligência.

O lóbulo parietal está localizado na parte posterior do lóbulo frontal. Ele


possui uma área denominada somatossensória, responsável pela percepção
de estímulos sensoriais que ocorrem através da epiderme ou órgãos internos.

O lóbulo temporal possui uma área especial chamada córtex auditivo, como o
próprio nome já diz, esta área está intimamente ligada a audição.

Na parte de trás da cabeça, mais precisamente na região da nuca, localiza-se


o lóbulo occipital. Nele encontra-se o córtex visual, que recebe todas as
informações captadas pelos olhos; melhor dizendo, sua especialidade é a
visão.

Existem outras áreas dos lóbulos que não possuem especialização, estas são
chamadas de córtex de associação. Além de estas serem conectadas a
vários sentidos e movimentos, acredita-se que nelas também são
processados nossos pensamentos e armazenadas nossas memórias.

Também conhecida como espinha dorsal, a coluna vertebral é


formada por ossos chamados vértebras. É uma estrutura
bastante flexível que dá movimento e sustentação ao corpo.

A coluna vertebral está ligada à medula espinhal finalizando-a


e a protegendo. Ela é a responsável pela sustentação da
cabeça, fixação das costelas e os músculos do dorso. Suas
curvaturas são responsáveis pela força, sustentação e equilíbrio corporal.

A coluna vertebral de uma pessoa adulta é composta por 26 ossos e 33


vértebras, sendo 7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 vértebras lombares, 1
sacro (formado por 5 vértebras fusionadas) e 1 cóccix (formado por 4
vértebras fusionadas).

Dentre todas as vértebras, somente duas (o sacro e o cóccix) não se


movimentam, as vértebras restantes (cervicais, torácicas e lombares) são
móveis.

Entre as vértebras há discos que formam articulações, que propiciam a


movimentação da coluna e a absorção de impactos.

Principais problemas que acometem a coluna vertebral:

· Cifose: é um desvio exagerado da curvatura torácica que deixa a pessoa


com as costas arqueadas, tórax retraído e com projeção dos ombros para
frente;
· Escoliose: desvio lateral da coluna vertebral, geralmente localizado na
região torácica;
· Lordose: desvio que geralmente ocorre na região da bacia e que resulta
numa curvatura exagerada;
· Hérnia de disco: deslocamento do disco que se localiza entre as vértebras,
ocorre com maior freqüência na região lombar, pois esta, é a região da
coluna que suporta maior peso, além de ser a que apresenta maior curvatura;
· Artrose: popularmente conhecida como bico de papagaio, é originada pelo
atrito entre as vértebras.

O que é e como ocorre

Existem fatores importantes que influenciam diretamente no crescimento dos


ossos, tais como: fator genético, fatores nutricionais, fator físico e fatores
hormonais.

No fator genético, é o código genético – DNA- que determina qual será a


altura máxima de cada indivíduo.

Com relação aos fatores nutricionais, sabe-se que para um crescimento


ósseo adequado não podem faltar proteínas, cálcio e vitaminas como a C e a
D.

Quando há falta de proteína, o crescimento não atinge seu potencial e o


resultado é a baixa estatura.

A falta de cálcio leva a deformação dos ossos dos membros inferiores,


problema este, conhecido como raquitismo.

Por ser a responsável por estimular a produção de proteína, além de um


excelente antioxidante, a vitamina C, quando em falta no organismo, impede
que as células recebam o estímulo necessário à produção de proteína.

Por ser essencial para a absorção do cálcio, a carência de vitamina D impede


a absorção de cálcio pelo intestino, pois, sem vitamina D o intestino não
absorve o cálcio.

Há ainda um outro fator, o fator físico. Neste, duas coisas determinam o


crescimento ósseo: a força de tração e força de pressão.

O último fator é o hormonal, neste, é o hormônio de crescimento (GH) que


estimula o disco epifisário e periósteo. Ele é produzido até os 21 anos de
idade, após esta idade, sua produção é diminuída drasticamente.
Introdução

Os dentes são órgãos do corpo humano de consistência dura, natureza


calcária e cor branca. Os dentes estão estão localizados na boca e fixados
nos maxilares.

A principal função dos dentes é realizar a mastigação dos alimentos.

Os dentes são classificados de acordo com a posição e a função. Desta


forma, temos:

- Incisivos: dentes situados na parte da frente da boca e que servem para


cortar os alimentos.
- Caninos: possuem formato agudo e pontiagudo e servem para rasgar os
alimentos.
- Pré-molares e molares: possuem a função de triturar os alimentos e
localizam-se no fundo da boca.

Os seres humanos possuem, na sua primeira dentição, 20 dentes de leite (10


na parte superior e 10 na inferior). Após os 6 anos, os dentes de leite
começam a cair e surge a dentição permanente. Esta é formada por 32
dentes (16 superiores e 16 inferiores). Desta forma, o ser humano possui 4
incisivos, 2 caninos, 4 pré-molares e 6 molares na parte superior e a mesma
quantidade na inferior.

Conservação e saúde dental

Para uma boa conservação dos dentes é necessário escovação adequada,


após as refeições. O uso de fio dental e produtos enxaguatórios também são
importantes. Deve-se visitar um dentista a cada 6 meses. Desta forma, é
possível evitar as cáries e outras doenças bucais.

O que é

O esôfago é um órgão condutor muscular, localizado entre o extremo inferior


da laringo-faringe e o superior do estômago, que faz parte do aparelho
digestório unindo a faringe ao estômago.

Função
Sua principal função é levar os alimentos até o estômago.

Histologia

O esôfago é oco e formado por três camadas: mucosa, submucosa e


muscular.

A camada mucosa apresenta tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e


glândulas mucosas. A camada submucosa contém pequenas glândulas que
lançam suas secreções em direção ao esôfago, estas secreções atuam
contra agentes infecciosos do meio externo. A camada muscular se divide em
externa e interna.

Movimentos peristálticos

Os alimentos são conduzidos ao estômago através de movimentos


peristálticos (movimentos involuntários), que fazem com que o bolo alimentar
chegue até o estômago.

Doenças do esôfago

- As doenças mais comuns que acometem este órgão são: câncer de esôfago
(causado principalmente pelo tabagismo e alcoolismo) e o refluxo
gastroesofágico (quando os sucos gástricos atingem o esôfago).

que é

O diafragma é um músculo estriado esquelético extenso que separa a


cavidade torácica da abdominal. Ele é muito importante no processo de
respiração dos seres humanos. O diafragma é encontrado em todos os
mamíferos e também em algumas espécies de aves.

Diafragma humano

Nos seres humanos, o diafragma localiza-se junto às vértebras lombares, as


costelas inferiores e ao esterno. Conta com três aberturas principais que
possibilitam a passagem do esôfago, nervos, artéria aorta, vasos do sistema
linfático e vasos do tórax.

Nos seres humanos, este músculo possui aspecto rugoso e está voltado para
cima, sendo que sua parte anterior está mais elevada que a posterior.

Características e funções
Quando em estado de relaxamento, o diafragma possui formato de abóbada.
Durante a inspiração, este músculo se contrai e ao distender-se aumenta a
capacidade do tórax. Neste processo. o ar tende a entrar nos pulmões para
compensar o vazio gerado. No momento em que este músculo entra em
relaxamento, o ar acumulado é expulso.

Outra importante característica do diafragma é sua ajuda no processo de


digestão dos alimentos. Ao contrair-se, o diafragma faz pressão sobre o
abdômen. Os movimentos do diafragma também são importantes para: tosse,
espirro, parto e no processo de defecação.

Curiosidade

- O tão comum e incômodo soluço é provocado por espasmos involuntários


do diafragma.

Introdução

O estômago é uma extensão do tubo digestivo localizado entre o esôfago e o


intestino delgado. Situado do lado esquerdo do abdômen, em suas paredes
encontram-se as túnicas: mucosa, submucosa, muscular e serosa.

Conhecendo o estômago humano

A parede do estômago possui estrutura similar a outras partes do sistema


digestório, com a ressalva de que neste órgão existe uma camada oblíqua
extra de músculo liso por dentro de uma camada de musculatura estriada,
que ajuda nos movimentos da digestão.

Quanto está vazio, o estômago permanece contraído apresentando mucosa e


submucosa enrugadas. Assim que é distendido pelo alimento, o estado de
sua mucosa e submucosa passa de rugoso para liso.

Na parte interna deste importante órgão, existem orifícios que possuem


glândulas que atuam liberando secreções que são indispensáveis ao
processo digestivo.

Dentre os vários tipos de glândulas que atuam no processo digestivo,


encontramos as glândulas de muco (responsáveis pela lubrificação das
paredes gástricas) e as glândulas de pepsina (responsáveis pela produção do
muco gástrico). Esta última possui como função principal metabolizar as
proteínas e a lactose.

De forma geral, é importante entendermos que existem três diferentes


princípios ativos encontrados dento do suco gástrico, sendo eles: o ácido
clorídrico, a pepsina e o lab-fermento.

O que é

O fígado é um órgão que atua como glândula exócrina (liberando secreções)


e glândula endócrina (liberando substâncias no sangue e sistema linfático).
Ele é a maior glândula do corpo humano.

Funções

O fígado desempenha muitas funções importantes dentro de nosso


organismo, como: armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos
lipídeos, metabolismo das proteínas (conversão de amônia em uréia), síntese
da maioria das proteínas do plasma, processamento de drogas e hormônios,
destruição das células sanguíneas desgastadas e bactérias, emulsificação da
gordura durante o processo de digestão através da secreção da bile, etc.

Além de todas as funções já citadas no parágrafo anterior, o fígado age


também no armazenamento de vitaminas e minerais. Ele armazena algumas
vitaminas como: A, B12, D, E e K, além de minerais como o ferro e o cobre.

O fígado participa também da regulação do volume sanguíneo, possui


importante ação antitóxica contra substâncias nocivas ao organismo como o
álcool, a cafeína, gorduras, etc.

Doenças do fígado

As principais doenças que acometem o fígado são as Hepatites, doenças


causadas pelo alcoolismo como a cirrose, doenças hepáticas tóxicas,
insuficiência hepática, fibroses, etc.

Introdução

As glândulas endócrinas são glândulas e tecidos do corpo humano


responsáveis pela produção de hormônios. Estes são substâncias químicas
responsáveis por regular várias funções do corpo humano.

Principais glândulas endócrinas do corpo humano:


- Hipófise
- Glândula Pineal
- Timo
- Glândula Tireóide
- Glândula Supra-Renal
- Testículo (nos homens)
- Ovário (nas mulheres)
- Pâncreas

Principais funções

- Regular as atividades do corpo humano através dos hormônios


transportados pelo sangue aos vários órgãos

O que é

A hemoglobina é uma proteína presente nos eritrócitos (hemácias),


constituindo aproximadamente 35% de seu peso. É um pigmento presente no
sangue responsável por transportar o oxigênio, levando-o dos pulmões aos
tecidos de todo o corpo.

Funções

Além de transportar oxigênio, a hemoglobina também participa do processo


de transporte de nutrientes a todas as células do corpo, processo este, no
qual o sangue leva os nutrientes e recolhe as substâncias secretadas pelas
células, conduzindo-as, posteriormente, para fora do organismo.

Para se combinarem com o oxigênio, os eritrócitos precisam contê-lo em


quantidade suficiente, e, isto, depende dos níveis de ferro presentes no
organismo. A deficiência de ferro no organismo leva a um quadro conhecido
como anemia.

A hemoglobina é capaz de transportar oxigênio numa quantidade superior a


vinte vezes seu volume. Entretanto, quando se une ao monóxido de carbono,
ela perde sua capacidade de combinar-se com o oxigênio, o que implicará na
perda de sua função e, conseqüentemente, em possíveis danos ao
organismo.

O tempo médio de vida dos glóbulos vermelhos é de aproximadamente 120


dias, após este período, eles se degeneram no baço ou no sistema
circulatório , contudo, o ferro se reintegra nos novos eritrócitos (glóbulos
vermelhos) que se formam na medula óssea.
Curiosidade:

Os hematomas são formados pelo escape de eritrócitos aos tecidos. Isto


geralmente ocorre pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos quando
na ocorrência de alguma lesão. A degradação da hemoglobina se converte
em pigmentos biliares, e, estes, são responsáveis pela coloração amarelada
dos hematomas.

Introdução

O GH (hormônio do crescimento) estimula o disco epifisário e o periósteo


durante a fase de crescimento. Ele é produzido até os vinte e um anos de
idade. Após esta idade, sua produção cai drasticamente.

Conhecendo o GH

Este hormônio é também anabolizante, estimula a lipólise (emagrecimento) e


age de forma reparadora dentro de nosso organismo.

Para entendermos um pouco mais sobre sua atuação dentro de nosso


organismo, vamos pensar em lipólise e lipogênese.

Quando o corpo produz insulina, ela estimula a lipogênese. Quanto mais


açúcar é ingerido, mais insulina é gerada, e, conseqüentemente, menos
hormônio do crescimento é produzido.

Pelo fato de nosso corpo produzir o hormônio GH somente durante a noite, o


consumo de carboidratos poucas horas antes de dormir não é adequado,
pois, este, estimula a produção de insulina, e esta, por sua vez, inibe o
processo de produção do GH.

Gigantismo

Quando o corpo humano produz o GH em excesso, pode provocar uma


doença conhecida como gigantismo.

O que é
A Imunologia é uma ciência, ramo da Biologia, que estuda o sistema
imunológico, que é o responsável pela defesa do organismo dos seres
celulares contra elementos externos (vírus, bactérias, parasitas, agentes
alérgicos, etc).

Os principais temas estudados pela Imunologia são:

- Funcionamento do sistema imunológico dos seres;

- Como o sistema imunológico reage aos elementos externos;

- Formas de fortalecimento do sistema imunológico (vacinas, remédios,


alimentação)

- Causas do enfraquecimento do sistema imunológico;

- Doenças do sistema imunológico;

- Características fisiológicas e químicas do sistema imune;

- As alergias e o sistema imune dos indivíduos;

- As formas de ação do sistema imunológico no combate aos elementos


invasores do organismo;

- As células de defesa do sistema imune (linfócitos e fagócitos);

- Produção, ações e funções dos anticorpos no sistema imunológico.

Introdução

O intestino faz parte do sistema digestório e é através dele que ocorrem as


absorções dos nutrientes e da água.

Conhecendo o intestino

Ele está divido em duas partes: delgado e grosso. No primeiro é onde ocorre
a absorção da grande maioria dos nutrientes. No segundo, ocorre a absorção
da maior parte da água utilizada durante o processo de digestão.

A absorção da água pelo intestino grosso é a responsável pela consistência


firme das fezes. A falta desta consistência é conhecida como diarréia, e, esta,
pode ocorrer por fatores como viroses, desarranjos na digestão, etc.
Nestes casos, é importante que o indivíduo se mantenha bem hidratado,
ingerindo bastante água e procure orientação médica.

O intestino delgado apresenta as seguintes camadas: mucosa, submucosa,


muscular e serosa. A primeira camada (mucosa) apresenta musculatura do
tipo lisa e nela ocorre a secreção de enzimas e sucos.

Esta camada muscular lisa da mucosa é dividida em duodeno, jejuno e íleo.


O duodeno é sua primeira porção, ela vai do piloro ao jejuno. É nesta região
que é trabalhado o bolo alimentar pela ação do suco entérico.

No jejuno e no íleo que ocorre a absorção dos nutrientes, que passam para a
corrente sanguínea e fígado para serem distribuídos para todo o organismo.

Dica: uma alimentação rica em fibras faz o intestino funcionar bem.

Lipogênese

Quando ingerimos carboidratos, estes são transformados em glicose, e esta,


entra na corrente sanguínea.

Quando a concentração de glicose depositada no sangue ultrapassa o seu


limite máximo, seu excesso é removido pelo fígado, e este, o armazena em
seu interior sob a forma de glicogênio.

Diante disso, é correto afirmar que ao ingerirmos glicose, conseqüentemente


aumentaremos a concentração de glicogênio dentro do fígado.

Por sua vez, quando em excesso, o glicogênio é quebrado pelo fígado tendo
seu excedente eliminado no sangue e, conseqüentemente, a concentração
de ácidos graxos na corrente sanguínea será aumentada.

O excesso de ácidos graxos no sangue é removido pela pele, e esta, o


armazenará dentro de células conhecidas como adipócitos (células
armazenadoras de gordura). Este armazenamento ocorrerá sob a forma de
gordura.

Lipólise

A lipólise é exatamente o processo contrário da lipogênese. Quando o


sangue está com concentração de glicose abaixo do normal, ele recebe
glicose do fígado resultante da quebra do glicogênio.
O fígado, por sua vez, para manter seu nível de glicogênio estável, retira
ácidos graxos do sangue, transformando-os em glicogênio.

Quando o sangue, que teve os ácidos graxos removidos pelo fígado, chega
até a pele, esta, quebra a gordura armazenada em seus adipócitos e a
introduz no sangue sob a forma de ácidos graxos.

Os fatores que influenciam a lipólise e a lipogênese são: ingestão calórica,


gasto energético, hormonal, psicológicos, sócio-familiares e hereditário.

Curiosidade:

Pessoas portadoras de hipoglicemia não conseguem fazer a lipólise, pois


este é um distúrbio que a inibe.

O que é

O nervo é uma estrutura anatômica formada por múltiplos axônios e dendritos


neuronais, responsável pela transmissão do impulso elétrico nervoso.

De forma simplificada, podemos entender que cada nervo é envolvido por um


tubo de tecido conjuntivo (chamado epineuro) e que este, possui vários
fascículos nervosos que estão envolvidos por outra camada de tecido
conjuntivo (perineuro) que está revestida de uma terceira camada de tecido
conjuntivo chamada endoneuro.

As fibras nervosas são formadas por um axônio e suas bainhas envoltórias.


As fibras nervosas dividem-se em dois tipos: as Amielínicas (axônios
pequenos que possuem apenas uma dobra de mielina) e as Mielínicas
(axônios de grande calibre que apresentam muitas dobras de bainha de
mielina). A região em que não apresenta mielina é conhecida como nódulo de
Ranvier, e é através desta região que o impulso nervoso é propagado.

Os nervos sensoriais transmitem um impulso gerado por um receptor


sensorial do sistema nervoso central. Como exemplo, podemos citar os
nervos motores, que transmitem um impulso do sistema nervoso central até
um músculo ou víscera periférica.

Os nervos ou pares craneais são os que saem diretamente do encéfalo


(cérebro) seguindo em direção a face (enervação motora e sensorial), aos
órgãos do sentido, vísceras e músculos proximais do tronco.
Os nervos raquídeos são aqueles que partem da medula espinhal. Eles são
formados por duas raízes: a anterior espinal (motora) e a posterior espinal
(sensorial). Os demais nervos são os periféricos.

O que é

O ovário é um órgão, pretencente ao sistema reprodutor feminino, presente


somente nas fêmeas, incluindo os seres humanos. É neste órgão que são
produzidas as células reprodutivas ou óvulos.

Normalmente a mulher possui dois ovários, um de cada lado do útero, e


estes, são ligados pelas trompas de Falópio.

Anatomia do ovário

Com relação a sua anatomia, eles possuem uma forma oval e aplanada,
semelhante à de uma amêndoa. Cada ovário apresenta duas partes: uma
interna e outra externa.

Na mulher adulta, a parte externa abriga uma grande quantidade de folículos


de tamanhos diferentes, onde se encontram os óvulos.

A cada ciclo menstrual, um folículo é desenvolvido e uma grande quantidade


de estrógeno começa a ser secretada. Neste momento o folículo passa a ser
chamado de folículo de Graaf.

Produção de hormônios

Os ovários produzem hormônios (hormônios sexuais), que, junto com a


hipófise, contribuem com o desenvolvimento das características específicas
do sexo feminino, além disso, também possui a função de regular a
menstruação.

A fecundação ocorre através da união do espermatozóide com o óvulo,


geralmente, ainda na trompa de Falópio. Após isso, é formado o zigoto ou
ovo.

O que é

A próstata é uma glândula que se localiza próxima à uretra masculina. Ela


está presente somente nos homens e possui a função de produzir um líquido
que se mistura aos espermatozóides produzidos nos testículos e também a
um outro líquido que vem das vesículas seminais, para então, formar o
sêmen.
Inflamação

Não é incomum a ocorrência de inflamação na próstata, e esta, pode ser


aguda ou crônica. Neste quadro, os principais sintomas são mal estar e
descarga uretral.

Alterações

A alteração mais freqüente que ocorre na próstata é o aumento crônico de


seu tamanho (hipertrofia). Este quadro ocorre mais comumente nos últimos
anos de vida e vem acompanhada de dificuldade para urinar e retenção de
urina. Nos quadros mais graves é necessário extraí-la através de
procedimento cirúrgico.

Câncer de Próstata

Um outro problema que pode ocorrer na próstata, principalmente nos homens


de idade mais avançada, é câncer de próstata. Esta é uma doença bastante
grave e que pode levar a óbito. A prevenção ainda é a melhor medida para
esta doença, para tanto, recomenda-se à realização de exames periódicos a
partir dos 40 anos de idade. Quando identificada em fase inicial, as chances
de cura são altas.

O que é e funções

O sistema endócrino realiza suas funções através de hormônios. Os


hormônios são substâncias que podem ser produizidas por célula, tecido ou
órgão.

Os hormônios são sempre transportados pela corrente sanguínea, eles agem


à distância, inibindo ou estimulando as células, tecidos ou órgãos.

Quanto ocorre alguma disfunção na circulação do sangue, automaticamente


ocorre uma disfunção hormonal, pois, em decorrência da má circulação, os
hormônios, assim como os demais nutrientes, encontram dificuldades para
chegar ao seu local de destino.

Através da circulação sanguínea, os hormônios são capazes de circular pelo


corpo inteiro, contudo, seu efeito ocorrerá somente nos órgãos que possuem
receptor para ele. Quando não há tal receptor, o hormônio não faz efeito.

Nas células, os hormônios podem agir diretamente na membrana plasmática,


sem a necessidade de atravessá-la, contudo, há alguns tipos que a
atravessam, agindo também em seu interior.
De forma geral, devemos saber que o sistema endócrino é composto por seis
glândulas principais, e estas, são controladas pela ação do sistema nervoso e
também pela ação de uma sobre a outra.

Introdução

O sistema muscular é de extrema importância para o funcionamento do corpo


humano. Usamos os músculos do corpo constantemente de forma voluntária
(ao levantar um objeto, por exemplo) e involuntária (batimentos do coração e
movimentos peristálticos).

Principais componentes

- Tecido muscular esquelético ou estriado (aquele que é fixado aos ossos do


corpo)

- Tecido muscular liso ou não-estriado (encontra-se na parede de órgãos


como a bexiga, útero, intestino e vasos sanguíneos)

- Tecido muscular cardíaco (do coração)

Principais funções

- Participação na realização de movimentos pelo corpo;

- Manutenção da postura corporal;

- Produção de calor;

- Participação nos movimentos peristálticos (caso dos músculos lisos).

Introdução

O sistema reprodutor feminino é composto pelos ovários, tubas uterinas


(trompas de falópio), útero e vagina.
Ovários

Nos ovários ocorre a produção de hormônios, como, por exemplo, os


hormônios sexuais femininos (estrógenos e progesterona) e ovócitos
secundários (células que se tornam óvulos, ou ovos, caso haja fertilização).

Trompas de Falópio

Através da trompas de falópio, também conhecidas como tubas uterinas, o


óvulo é coletado da cavidade abdominal, após ser expelido do ovário
(ovulação), e, uma vez coletado, é conduzido em direção ao útero.
Normalmente a fertilização ocorre ainda em seu interior.

Útero

É no útero que se fixará o óvulo fertilizado, ocorrendo, então, o


desenvolvimento da gestação até seu final, quando ocorre o trabalho de
parto.

Vagina

É através da vagina que os espermatozóides são introduzidos no sistema


reprodutor feminino, além disso, é neste órgão que se localiza o canal de
nascimento.

Introdução

O sistema reprodutor masculino é composto pelos testículos, epidídimo,


ductos deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis.

Testículos

Nos testículos ocorre a produção de espermatozóides e também a produção


de testosterona (hormônio sexual masculino).

Epidídimo

É no ducto epidídimo que ocorre a maturação dos espermatozóides, além


disso, este ducto também armazena os espermatozóides e os conduzem ao
ducto deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular).

Ductos deferentes
Os ductos deferentes têm a função armazenar os espermatozóides e de
transporta-los em direção à uretra, além disso, ela ainda é responsável por
reabsorver aqueles espermatozóides que não foram expelidos.

Vesícula Seminal

As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluído que


tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina, para
que, desta forma, os espermatozóides não sejam neutralizados.

Próstata

A próstata é uma glândula masculina de tamanho similar a uma bola de golfe.


É através da próstata que é secretado um líquido leitoso que possui
aproximadamente 25% de sêmen.

Pênis

É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal


para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida.

Uretra

Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir


e espelir o esperma durante o processo de ejaculação.

Introdução

O sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga
urinária e uma uretra. Além de eliminar substâncias desnecessárias e
prejudiciais (como resíduos metabólicos das células, toxinas, etc), este
sistema realiza também outras funções muito importantes para o nosso
organismo.

Funções do sistema urinário

Dentre estas importantes funções estão o controle do volume e composição


do sangue, auxílio na regulagem da pressão e pH sanguíneos, transporte da
urina dos rins à bexiga urinária, armazenamento e eliminação da urina, etc.

Dentro do sistema urinário, cabe aos rins a execução do principal trabalho. É


através deles que ocorrerá a regulação dos níveis iônicos no sangue, controle
tanto do volume quanto da pressão sanguínea, controle do pH do sangue,
produção de hormônios e a excreção de resíduos.
As outras partes que compõe este sistema trabalham mais especificamente
como vias de passagem e armazenamento temporário.

IMPORTANTE
Após ser formada pelos rins, a urina segue em direção aos ureteres e, após
isso, segue em direção a bexiga para ser armazenada

Introdução

O útero é o maior órgão que compõe o sistema reprodutor feminino da


maioria dos mamíferos, incluindo os seres humanos.

Conhecendo o útero

Nele há uma passagem para que os espermatozóides depositados na vagina


tenham condições de alcançar a tuba uterina.

Sua função principal é receber o óvulo fertilizado e lhe dar todas as condições
para seu desenvolvimento. O óvulo fertilizado se dirige ao útero ainda como
um embrião, dentro deste órgão, ele se torna um feto que se desenvolverá no
decorrer da gestação.

Com relação a sua anatomia, ele apresenta uma a forma de domo, na parte
superior das tubas uterinas (conhecida como fundo do útero), uma região
central delgada (conhecida como corpo do útero) e uma parte mais estreita
que possui uma abertura para a vagina (conhecida como colo do útero). Sua
parte interior é conhecida como cavidade uterina.

Ele possui uma camada muscular intermediária - chamada miométrio - que


compõe a porção principal da parede uterina. Na região mais interna desta
parede encontra-se o endométrio, tecido ricamente vascularizado composto
por capilares sanguíneos; este, é formado com a intenção de nutrir o feto,
contudo, sempre que não ocorre a fecundação do óvulo, ele é descartado na
menstruação.

Curiosidade:

Após sair do ovário, o óvulo pode viver no máximo vinte e quatro horas;
contudo, ele vive em média dez horas. Após este período ele passará por um
processo conhecido como autólise, ou seja, ele se autodestruirá.
Introdução

A vesícula biliar é um órgão muscular responsável pelo armazenamento da


bile e está presente na maioria dos vertebrados. No ser humano é um saco
membranoso no formato de pêra, que se situa abaixo da superfície do lóbulo
direito do fígado, logo atrás das costelas inferiores.

Conhecendo vesícula biliar

A função da vesícula é armazenar a bile segregada pelo fígado, que chega


nela através dos condutos hepático e cístico e lá permanece até ser solicitada
pelo aparelho digestório.

Quando funciona dentro da normalidade, a vesícula esvazia seu conteúdo


através do conduto biliar no duodeno para facilitar a digestão, favorecendo
assim, os movimentos dos intestinos e a absorção dos nutrientes. Além disso,
evita a putrefação e emulsiona as gorduras.

Problemas da vesícula

O problema mais freqüente da vesícula biliar é a presença de cálculos, cuja


forma e tamanho varia desde o tamanho de um grão até o tamanho de uma
pêra. São formados por sais biliares e são mais freqüentes nos diabéticos,
em pessoas negras, mulheres, especialmente nas que sofrem de obesidade
e aquelas que já passaram por múltiplas gestações. Sabe-se que sua
incidência aumenta com a idade.

As principais razões para a formação dos cálculos são a existência de


quantidade excessiva de cálcio e colesterol na bile e a retenção de bílis na
vesícula durante um período prolongado. O tratamento mais habitual para
este problema é a remoção dos cálculos através de cirurgia, porém, a casos
nos quais a intervenção cirúrgica pode ser substituída por outros tratamentos
que só poderão ser indicados pelo médico.

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