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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO

Câmara de Pesquisa e Desenvolvimento Profissional


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ICMS – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

CURSO SOBRE AS REGRAS ATUAIS DO REGIME DE


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS-RJ
&
DEPOIS DA APROVAÇÃO DOS DECRETOS 41.961, 42.015 E
42.099 DE 2009 E 42.303 E 42.424 DE 2010

PALESTRANTE:

ROSE MARIE ARGOLO DE BOM


Advogada tributarista, pós-graduada em Direito Tributário, assessora de diversas empresas e
apresentadora de centenas de Cursos, Seminários, Palestras, professora de MBA na CÂNDIDO
MENDES, na MORAES JÚNIOR & MACKENZIE/Rio e na UNIVERCIDADE do Rio de Janeiro, já
tendo participado de eventos nacionais realizados por entidades que regulamentam o exercício
profissional da contabilidade (CRC-RJ / Conselho Regional de Contabilidade do Rio de Janeiro,
Sindicato dos Contabilistas, CDL-Rio / Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, SINDILOJAS –
Sindicato dos Lojistas do Rio de Janeiro, SINDRIO – Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes do
Rio de Janeiro, UNIPEC, SESCON, e outras), em congressos, convenções e outros eventos.

Tels.: (0xx21) 2220-6143 / 2224-4077 / 9914-0786 / 7838-2680

E-mail: rmariedebom@debomadvogados.com.br

Rio de Janeiro
Data da Atualização: 30/06/10
LEI Nº 5147, DE 06 DE DEZEMBRO DE 2007.
DISPÕE SOBRE A APLICAÇÃO DO ESTATUTO NACIONAL DA MICROEMPRESA E DA EMPRESA DE
PEQUENO PORTE, DE QUE TRATA A LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO
DE 2006 E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Governador do Estado do Rio de Janeiro,


Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte
Lei:

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º - Para fins de aplicação do disposto no §20 do artigo 18 da Lei Complementar Federal nº. 123,
de 14 de dezembro de 2006 e em atendimento ao que dispõe o artigo 13 da Resolução CGSN nº. 05,
de 30 de maio de 2007, é assegurado e concedido à microempresa e à empresa de pequeno porte,
optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples
Nacional, as reduções relativas ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços -
ICMS previstas nesta Lei.

Capítulo II
DAS ALÍQUOTAS
Art. 2º - O valor do ICMS devido mensalmente pelas microempresas e empresas de pequeno porte,
optantes pelo Simples Nacional, será determinado considerando a receita bruta acumulada nos doze
meses anteriores ao do período de apuração e a respectiva alíquota reduzida, de acordo com a tabela a
seguir:

RECEITA BRUTA ALÍQUOTA


em 12 meses (em R$) ICMS
de até%
0,00 120.000,000 0,70
120.000,01 240.000,00 0,78
240.000,01 360.000,00 0,99
360.000,01 480.000,00 1,50
480.000,01 600.000,00 2,50
600.000,01 720.000,00 2,65
720.000,01 840.000,00 2,75
840.000,01 960.000,00 2,80
960.000,01 1.080.000,00 2,95
1.080.000,01 1.200.000,00 3,05
1.200.000,01 1.320.000,00 3,21
1.320.000,01 1.440.000,00 3,30
1.440.000,01 1.560.000,00 3,40
1.560.000,01 1.680.000,00 3,48

2
1.680.000,01 1.800.000,00 3,51
1.800.000,01 1.920.000,00 3,63
1.920.000,01 2.040.000,00 3,75
2.040.000,01 2.160.000,00 3,83
2.160.000,01 2.280.000,00 3,91
2.280.000,01 2.400.000,00 3,95
Parágrafo único - Os percentuais utilizados para determinação do valor do ICMS devido mensalmente
pelas microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas no Estado do Rio de Janeiro e
enquadradas no Simples Nacional, mencionadas no “caput” deste artigo, serão aplicados em
substituição aos constantes nas tabelas dos Anexos I e II da Lei Complementar Federal nº. 123/06.

Art. 3º - Os benefícios previstos no artigo 2º desta Lei não se estendem às seguintes operações:
I) quando incidentes sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior;
II) às quais estiver obrigado o contribuinte em virtude de substituição tributária, na condição de
substituto ou substituído;
III) na entrada, no território do Estado, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e
gasosos dele derivados, bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou à
industrialização;
IV) relativas às hipóteses de recolhimento do imposto no momento da entrada das mercadorias no
território deste Estado, previstas no Regulamento do ICMS;
V) relativas à diferença de alíquota nas entradas de mercadoria ou bem, oriundos de outra unidade da
Federação, destinados ao consumo ou ao ativo fixo, em seu estabelecimento;
VI) relativas às hipóteses de responsabilidades previstas no artigo 18 da Lei nº. 2.657, de 26 de
dezembro de 1996;
VII) de aquisição ou manutenção em estoque de mercadoria desacobertada de documento fiscal;
VIII) na operação ou prestação desacobertada de documento fiscal.

Capítulo III
DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 4° - A microempresa ou a empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional e qualificada
como contribuinte substituto em caráter permanente:
I - fará a retenção do ICMS sobre o valor obtido pela aplicação da alíquota interna sobre a margem de
valor agregado da mercadoria;
II - arquivará, em separado, os documentos fiscais e os comprovantes de pagamento do imposto
retido, relativos às operações realizadas com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária.

Capítulo IV
DAS TAXAS
Art. 5º - Os contribuintes do ICMS que comprovem a condição de estarem incluídos no Simples
Nacional terão desconto de 70% no pagamento da taxa de serviços estaduais referentes à
administração tributária.
Parágrafo único - As pessoas físicas contribuintes inscritas no Cadastro de Contribuintes do ICMS –
CAD-ICMS ficam isentas do pagamento da taxa prevista no “caput” deste artigo.

Art. 6º - A taxa relativa ao pedido de certidão de regularidade fiscal somente é devida pelo
estabelecimento requerente.

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Art. 7º - A Secretaria de Estado de Fazenda poderá, mediante edição de norma regulamentar própria,
dispensar a taxa de serviços estaduais relativamente a atos e serviços prestados pela internet.

Capítulo V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 8º - Nos termos do disposto no art. 94 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da
Constituição Federal vigente, inserido pelo artigo 3º da Emenda Constitucional nº. 42/2003 e,
considerando o disposto no artigo 88 da Lei Complementar Federal nº. 123/2006, a partir de 1º de
julho de 2007 ficarão revogados a Lei Estadual nº. 3.342, de 29 de dezembro de 1999 e demais atos e
dispositivos legais estaduais que estabelecem tratamentos tributários específicos para microempresas e
empresas de pequeno porte.
Parágrafo único - Os contribuintes enquadrados como microempresa ou empresa de pequeno porte no
Regime Simplificado do ICMS instituído pela Lei Estadual nº. 3.342/1999 que, a partir de 1º de julho
de 2007 não tenham optado pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições - Simples Nacional, de que trata o Capítulo IV da Lei Complementar Federal nº.
123/2006, ficarão sujeitos às regras de tributação aplicáveis aos demais contribuintes do ICMS.

Art. 9º - As microempresas e empresas de pequeno porte, como definidas no art. 3º da Lei


Complementar Federal nº. 123/2006, que ingressarem no Simples Nacional não poderão usufruir outro
tipo de regime especial de tributação, incentivos ou benefícios fiscais, ressalvados aqueles que vierem
a ser implantados nos termos do art. 155, § 2º, inc. XII, alínea “g”, da Constituição Federal.

Art. 10 - As microempresas e empresas de pequeno porte que optarem pelo Simples Nacional, de que
trata a Lei Complementar Federal nº. 123/2006, deverão anular os créditos permitidos na legislação.
Parágrafo único - O Poder Executivo disciplinará a forma pela qual o contribuinte creditar-se-á do
ICMS quando do seu retorno ao regime de compensação do imposto.

Art. 11 - As microempresas e empresas de pequeno porte que não optarem pelo Simples Nacional
ficarão sujeitas ao cumprimento da legislação tributária aplicável aos demais contribuintes do ICMS.

Art. 12 – Caberá ao Poder Executivo regulamentar uma política pública de orientação e educação
fiscal aos micros e pequenos empresários.

Art. 13 - Fica o Poder Executivo autorizado a baixar os atos que se fizerem necessários ao
cumprimento do disposto nesta Lei.

Art. 14 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, relativamente ao
disposto nos seus Artigos 2º e 3º, a contar do mês de competência dezembro de 2007 e, relativamente
ao disposto em seu Artigo 4º, a contar do mês de julho de 2007.
Rio de Janeiro, 06 de dezembro de 2007.
SÉRGIO CABRAL
Governador

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DECRETO 27.427/2000
REGULAMENTO DO ICMS-RJ
.........................................................................................................................................................................
LIVRO I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
.................................................................................................................................................................
........
TÍTULO VI
DO LANÇAMENTO E DA APURAÇÃO
CAPÍTULO I
DA COMPENSAÇÃO DO IMPOSTO
Art. 25. O imposto é não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação
de mercadorias ou prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação com o
montante cobrado nas anteriores por esta ou por outra unidade da Federação, nos termos e condições
estabelecidos neste Título.
Art. 26. O imposto devido resulta da diferença a maior entre os débitos e os créditos escriturais referentes a
cada período de apuração.
§ 1.º Os débitos são constituídos pelos valores resultantes da aplicação das alíquotas cabíveis sobre as bases de
cálculo das operações ou prestações tributadas.
§ 2.º Os créditos do período são constituídos pelos valores do imposto relativo a operações ou prestações de que
decorrerem as entradas de mercadorias no estabelecimento, inclusive a destinada ao seu uso ou consumo ou ao
ativo permanente, ou o recebimento de serviços de transporte interestadual e intermunicipal ou de
comunicação, observadas as restrições previstas na legislação.
Nota - Relativamente às entradas de mercadorias destinadas ao uso ou consumo do estabelecimento, de energia
elétrica e no recebimento de serviço de comunicação devem ser observadas as disposições do artigo 63.
§ 3.º O disposto no parágrafo anterior somente se aplica quando a mercadoria destinada a uso ou consumo, ou
ao ativo permanente, for vinculada à atividade fim do contribuinte.
§ 4.º Aos créditos referidos no § 2.º adicionam-se os relativos a incentivos fiscais, os estornos de débitos e o
saldo credor apurado no período anterior.
§ 5.º Aos débitos referidos no § 1.º adicionam-se os referentes a estornos de créditos.
§ 6.º O imposto devido na hipótese do inciso VI, do artigo 3.º, deste Livro, é somado ao final do período de
apuração e recolhido, independentemente de o contribuinte ter saldo credor no mesmo, em documento de
arrecadação em separado, nos prazos comuns ou especiais previstos na legislação, conforme o caso.
§ 7.º Para efeito do disposto no § 2.º, relativamente aos créditos decorrentes de entrada de mercadoria no
estabelecimento destinada ao ativo permanente, deverá ser observado:
1. a apropriação será feita à razão de 1/48 (um quarenta e oito avos) por mês, devendo a primeira fração ser
apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento;
2 - em cada período de apuração do imposto, não será admitido o creditamento de que trata o item anterior, em
relação à proporção das operações de saídas ou prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações
de saída ou prestações efetuadas no mesmo período;
{redação do item 2, do § 7.º, do Artigo 26, do Livro I, alterado pelo Decreto Estadual n.º 28.674/2001, com
efeitos a partir de 22.11.2000}.
3 - para aplicação do disposto nos itens 1 e 2, o montante do crédito a ser apropriado será obtido multiplicando-
se o valor total do respectivo crédito pelo fator igual a 1/48 (um quarenta e oito avos) da relação entre o valor
das operações de saída e prestações tributadas e o total das operações de saída e prestações do período,
equiparando-se às tributadas, para fins deste item, as saídas e prestações com destino ao exterior;
{redação do item 3, do § 7.º, do Artigo 26, do Livro I, alterado pelo Decreto Estadual n.º 28.674/2001, com
efeitos a partir de 22.11.2000}.
4. o quociente de 1/48 (um quarenta e oito avos) será proporcionalmente aumentado ou diminuído, pro rata die,
caso o período de apuração seja superior ou inferior a um mês

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5. na hipótese de alienação ou baixa dos bens do ativo permanente antes de decorrido o prazo de quatro anos
contado da data de sua aquisição, não será admitido, a partir da data da alienação ou baixa, o creditamento de
que trata este parágrafo em relação à fração correspondente ao restante do quadriênio;
6. serão objeto de outro lançamento na forma do disposto no Capítulo X, do Título IV, do Livro VI, além do
lançamento em conjunto com os demais créditos, para efeito da compensação prevista neste artigo, para
aplicação do disposto nos itens 1 a 4;
(Nota: Item 6, do § 7.º, do Artigo 26, retificação publicada no D.O.E. de 12.12.2000).
7. ao final do quadragésimo oitavo mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo
remanescente do crédito será cancelado.
§ 8.º Para efeito do disposto neste artigo, os débitos e créditos devem ser apurados em cada estabelecimento,
compensando-se os saldos credores e devedores entre os estabelecimentos do mesmo sujeito passivo
localizados no Estado, observado o disposto no Título I, do Livro III.
§ 9.º O disposto no parágrafo anterior somente se aplica nos casos em que os estabelecimentos tenham o
mesmo Código de Atividade Econômica ou exerçam atividades de forma integrada.
Art. 27. Do valor do imposto devido, apurado na forma do artigo anterior, são dedutíveis os recolhimentos
antecipados e outros valores expressamente previstos na legislação tributária, transferindo-se para o período
subseqüente o eventual saldo credor.
Art. 28. O ato praticado pelo sujeito passivo para efeito de apuração e pagamento do imposto é de sua
exclusiva responsabilidade
Art. 29. O Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral poderá, relativamente ao imposto devido:
I - determinar que resulte da diferença a maior entre o montante devido na operação com mercadoria ou na
prestação de serviço e o cobrado relativamente às operações e prestações anteriores;
II - dispor que seja apurado por mercadoria ou serviço, dentro de determinado período, ou em relação a cada
operação ou prestação;
III - estabelecer que seja pago por estimativa fixa ou variável;
IV - facultar que seja calculado abatendo-se, a título de crédito, do valor total das saídas percentual fixo a ser
aplicado sobre o montante das operações e prestações de entrada ou de saída;
V - permitir que seja determinado mediante a aplicação de percentual fixo sobre a receita bruta auferida quando
o contribuinte realizar operações com mercadorias tributadas a alíquotas internas diferenciadas.
Art. 30. O direito ao crédito é formalizado pela entrada da mercadoria no estabelecimento e condicionado à
idoneidade da documentação e à sua regular escrituração, nos prazos e condições estabelecidos no Livro VI.
§ 1.º O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 5 (cinco) anos contados da data de emissão
do documento.
§ 2.º A data da entrada da mercadoria será anotada no verso do documento fiscal respectivo.
§ 3.º Na ausência de anotação a que se refere o parágrafo anterior, é considerada como de entrada da
mercadoria a data de sua saída do estabelecimento remetente, observado o disposto no artigo 28, § 2.°, do Livro
VI.
§ 4.º Quando o documento fiscal deixar de ser escriturado no prazo previsto na legislação, o fato será
comunicado à repartição fiscal de circunscrição do contribuinte, juntamente com o pedido de aproveitamento
do crédito extemporâneo, se for o caso, nos termos em que dispuser a Secretaria de Estado de Fazenda.
{redação do § 4.º, do Artigo 30, do Livro I, alterado pelo Decreto Estadual n.º 29.281/2001, com efeitos a
partir de 28.09.2001}.
§ 5.º Fica a Secretaria de Estado de Fazenda autorizada a disciplinar o aproveitamento extemporâneo de crédito
do imposto a que se refere o parágrafo anterior, bem assim aquele decorrente de documento fiscal não
escriturado.
{redação do § 5.º, do Artigo 30, acrescentado pelo Decreto Estadual n.º 29.281/2001, com efeitos a partir de
28.09.2001}.
Art. 31. Considera-se também entrada, para o fim previsto no artigo anterior, a mercadoria adquirida no
mercado interno que, sem transitar pelo estabelecimento for:
I - depositada por conta e ordem do adquirente em armazém geral ou depósito fechado;
II - alienada;
III - remetida diretamente a outro estabelecimento, próprio ou de terceiro, por qualquer motivo.

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Parágrafo único - O contribuinte terá direito ao crédito na data da ocorrência de qualquer das hipóteses
previstas neste artigo.
Art. 32. O valor do imposto destacado no documento fiscal, relativo à operação de que decorrer a entrada da
mercadoria, é meramente informativo, cumprindo ao contribuinte conferir sua exatidão.
§ 1.º Se o destaque se apresentar em valor inferior ao correto, o contribuinte creditar-se-á, inicialmente, pelo
valor destacado, exigindo do remetente documento fiscal relativo à diferença havida, para creditar-se do valor
restante.
§ 2.º Na ausência de destaque, o contribuinte exigirá do remetente documento fiscal suplementar.
§ 3.º Se o destaque se apresentar em valor superior ao correto, o contribuinte pode, alternativamente:
1 - creditar-se pelo valor do destaque, debitando-se no mesmo período de apuração, pelo valor da diferença,
mediante emissão de Nota Fiscal contra o remetente, cuja primeira via ser-lhe-á enviada;
2 - creditar-se pelo valor correto, ficando obrigado a enviar correspondência ao remetente, com Aviso de
Recebimento (AR), dando-lhe conhecimento da irregularidade, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da entrada
da mercadoria.
Nota - A correspondência de que trata este item deverá ser previamente visada pela repartição fiscal de
circunscrição do contribuinte.
§ 4.º Tratando-se de operação interestadual, a exigência de documento fiscal complementar ou suplementar
pode ser suprida por declaração do remetente no sentido de que o imposto foi corretamente debitado em seus
livros fiscais, desde que devidamente autenticada pela repartição fiscal de circunscrição do remetente.
§ 5.º Nos casos previstos neste artigo, os lançamentos serão feitos diretamente no livro Registro de Apuração
do ICMS, no campo correspondente a "Outros Créditos" ou "Outros Débitos", conforme o caso.
§ 6.º O documento oficial, emitido pela repartição fiscal competente, comprovante do pagamento do imposto,
supre a exigência de destaque no documento fiscal.
Art. 33. Ainda no caso de erro do valor do imposto destacado no documento fiscal, o remetente da mercadoria,
além das disposições previstas no artigo anterior, observará, no que couber, o seguinte:
I - na ausência de destaque ou quando o destaque se apresentar em valor inferior ao correto:
1. se o débito do imposto, nos livros fiscais não foi registrado ou o foi pelo valor do destaque, a Nota Fiscal
suplementar ou complementar, a ser emitida, será escriturada diretamente no livro Registro de Apuração do
ICMS, a título de "Outros Débitos", no período de apuração em que se constatar a irregularidade, e a diferença
de imposto recolhida na mesma época, em documento à parte, com os acréscimos cabíveis, fazendo-se a sua
escrituração no livro Registro de Apuração do ICMS, a título de "Deduções", pelo valor do imposto
correspondente;
2. se o débito do imposto nos livros fiscais foi feito pelo valor correto, apesar da omissão ou erro no valor do
destaque, a Nota Fiscal suplementar ou complementar a ser emitida será escriturada no livro Registro de Saídas,
na coluna de "Observações", na linha correspondente ao registro da Nota Fiscal relativa à saída de mercadoria;
II - quando o destaque se apresentar em valor superior ao correto:
1. se o débito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor do destaque e o pagamento correspondente ao
respectivo período de apuração já houver sido realizado, será requerida a restituição do indébito, observadas as
normas aplicáveis;
2. se o débito do imposto, nos livros fiscais, foi feito pelo valor correto, apesar do erro no valor do destaque, ou
se, embora feito pelo valor do destaque, o pagamento correspondente ao respectivo período de apuração ainda
não houver sido realizado, serão feitas as necessárias anotações ou correções, conforme o caso, nos livros
Registro de Saídas e Registro de Apuração do ICMS.
CAPÍTULO II
DA VEDAÇÃO AO CRÉDITO
Art. 34. Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços resultantes de operações
isentas ou não-tributadas, ou que se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento.
Parágrafo único - Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos
de transporte pessoal e qualquer mercadoria ou bem que, adquirido para ativo fixo ou consumo do
estabelecimento, não seja utilizado diretamente em sua atividade industrial, comercial ou de prestação de
serviço de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
Art. 35. É vedado o crédito relativo a mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação de serviços a ele
feita:

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I - para integração ou consumo em processo de industrialização ou produção rural, quando a saída resultante
não for tributada ou estiver isenta do imposto, exceto quando se tratar de saída para o exterior;
II - para comercialização ou prestação de serviços, quando a operação ou prestação subseqüente for beneficiada
por isenção ou não-incidência, exceto as destinadas ao exterior.
Art. 36. Operações tributadas, posteriores às saídas de que trata o artigo anterior, dão ao estabelecimento que as
praticar direito ao crédito do imposto cobrado nas operações anteriores às isentas ou não-tributadas sempre que
a saída isenta ou não tributada seja relativa a produtos agropecuários.
§ 1.º O aproveitamento do crédito mencionado no caput é condicionado à comprovação de que a operação
anterior foi tributada.
§ 2.º O contribuinte que efetuar operação isenta ou não-tributada com produto agropecuário, cuja operação
anterior tenha sido tributada, deverá consignar, no campo "Informações Complementares" da Nota Fiscal, o
crédito do imposto não aproveitado relativo à mesma mercadoria.
§ 3.º Antes da remessa da mercadoria, a Nota Fiscal será visada pela repartição fiscal de circunscrição do
contribuinte, à vista da documentação que comprove a tributação em operação anterior.
§ 4.º O visto a que se refere o parágrafo anterior não tem caráter homologatório.
CAPÍTULO III
DO ESTORNO DO CRÉDITO
Art. 37. O contribuinte efetuará o estorno do imposto creditado sempre que o serviço tomado ou a mercadoria
entrada no estabelecimento:
I - for objeto de saída ou prestação de serviço não tributada ou isenta, sendo esta circunstância imprevisível na
data da entrada da mercadoria ou da utilização do serviço;
II - for integrada ou consumida em processo de industrialização, quando a saída do produto resultante não for
tributada ou estiver isenta do imposto;
III - vier a ser utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;
IV - vier a perecer, deteriorar-se ou extraviar-se;
V - gozar de redução da base de cálculo na operação ou prestação subseqüente, hipótese em que o estorno será
proporcional à redução.
§ 1.º Quando, por qualquer motivo, a mercadoria for alienada por importância inferior ao valor que serviu de
base de cálculo na operação de que decorreu sua entrada, será obrigatória a anulação do crédito correspondente
à diferença entre o valor citado e o que serviu de base de cálculo na saída respectiva.
§ 2.º Na hipótese de integração no ativo permanente de mercadoria adquirida para industrialização ou
comercialização ou produzida pelo próprio estabelecimento, o contribuinte efetuará o estorno do crédito
relativo à entrada da mercadoria ou dos insumos adquiridos para a fabricação do bem, podendo, se for o caso,
apropriar-se do crédito relativo às entradas na forma do disposto no § 7.º, do artigo 26.
Art. 38. O não creditamento ou o estorno a que se referem os artigos 34 e 37 não impedem a utilização dos
mesmos créditos em operações posteriores, sujeitas ao imposto, com a mesma mercadoria.
Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, adotar-se-á o procedimento previsto nos §§ 1.º a 4.º, do artigo 36.
Art. 39. Salvo disposição em contrário, quando ocorrer entrada de mercadoria com diferimento ou suspensão
do tributo e sem direito a crédito equivalente, o imposto diferido ou suspenso será exigido por ocasião da saída.
Parágrafo único - Na hipótese deste artigo, quando ocorrer saída isenta ou não tributada, o contribuinte lançará
o valor do imposto diferido no campo "Outros Débitos" do livro Registro de Apuração do ICMS.
Art. 40. Não serão anulados créditos referentes a mercadorias e serviços que venham a ser objeto de operações
ou prestações destinadas ao exterior.
CAPÍTULO IV
DA TRANSFERÊNCIA DE SALDOS CREDORES ACUMULADOS
Art. 41. A transferência de saldos credores acumulados em decorrência da realização de operações ou
prestações destinadas ao exterior e dos decorrentes de demais operações rege-se pelas normas estabelecidas no
Livro III.
.........................................................................................................................................................................
TÍTULO IX
DA SUSPENSÃO
Art. 52. Sem prejuízo de outras hipóteses expressamente previstas neste regulamento, gozam de suspensão do
imposto:

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I - a saída e o respectivo retorno de mercadoria destinada a conserto, reparo ou industrialização;
II - a saída e o respectivo retorno de mercadoria para fim de demonstração, quando o destinatário estiver
localizado neste Estado e revestir a qualidade de contribuinte do imposto, excluída a saída de mostruário e a
remessa para estabelecimento do mesmo titular ou de terceiro, para fim de simples exposição.
§ 1.º A suspensão a que se refere o inciso I:
1. não se aplica à saída para fora do Estado de sucata e produto primário de origem animal ou vegetal, salvo se
a remessa e o retorno se fizerem nos termos de acordo entre o Estado do Rio de Janeiro e demais Estados
interessados;
2. é condicionada ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de origem no prazo de 180 (cento e oitenta)
dias, contados da data da respectiva saída, prorrogável por mais 180 (cento e oitenta) dias, pela repartição
fiscal, a requerimento do interessado, admitindo-se, excepcionalmente, uma segunda prorrogação de igual
prazo.
§ 2.º A suspensão de que trata o inciso II é condicionada ao retorno da mercadoria ao estabelecimento de
origem, no prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por até igual período, a critério da repartição fiscal.
Art. 53. O implemento da condição a que está subordinada a suspensão resolve a respectiva obrigação.
Art. 54. Não se verificando a condição ou o requisito que legitima a suspensão, torna-se exigível o imposto
com base na data da respectiva saída da mercadoria, corrigido monetariamente e com os acréscimos cabíveis,
observado, ainda, o disposto no artigo 168, do Livro VI.
.........................................................................................................................................................................
TÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 62. Relativamente aos bens do ativo permanente entrados no estabelecimento anteriormente a 31 de julho
de 2000, deve ser observado o seguinte:
I - bens entrados no estabelecimento a partir de 1.º de novembro de 1996 até 31 de janeiro de 1999:
1. os créditos relativos a bens do ativo permanente alienados antes de transcorridos cinco anos a contar da data
de sua aquisição serão anulados, a razão de 20% (vinte por cento) por ano ou fração que faltar para completar o
qüinqüênio;
2. os créditos serão estornados na hipótese de utilização do bens do ativo permanente para produção ou
comercialização de mercadorias cuja saída seja isenta ou não tributada ou prestação de serviços isenta ou não
tributada, da seguinte forma:
a) em cada período, o montante do estorno será calculado pela multiplicação do valor do crédito por 1/60 (um
sessenta avos) da relação entre a soma das saídas e prestações isentas e não tributadas, excluídas as saídas e
prestações com destino ao exterior, e o total das saídas e prestações no mesmo período;
b) ao fim do quinto ano contado da data do lançamento no documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo
Permanente - modelo A, mencionado no inciso II, do artigo 91, do Livro VI, o saldo remanescente do crédito
será cancelado de modo a não mais ocasionar estorno;
II – bens entrados no estabelecimento a partir de 1º de fevereiro de 1999 até 31 de julho de 2000:
1. os créditos do ICMS serão apropriados mensalmente pelos contribuintes do imposto, proporcionalmente à
vida útil dos bens, no mínimo em 24 (vinte e quatro) meses e, no máximo, em 60 (sessenta) meses;
2. estorno dos créditos na forma do item 2, do inciso anterior.
Art. 63. Na aplicação do disposto no § 2.º, do artigo 26, observar-se-á o seguinte:
I - somente darão direito de crédito as mercadorias destinadas ao consumo do estabelecimento, nele entradas a
partir de 1.º de janeiro de 2003;
II - somente dará direito a crédito a entrada de energia elétrica no estabelecimento:
1. quando for objeto de saída de energia elétrica;
2. quando consumida no processo de industrialização;
3. quando seu consumo resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre as
saídas ou prestações totais;
4. a partir de 1.º de janeiro de 2003, nas demais hipóteses;
III - somente dará direito a crédito o recebimento de serviços de comunicação utilizados pelo estabelecimento:
1 - ao qual tenham sido prestados na execução de serviços da mesma natureza;
2. quando sua utilização resultar em operação de saída ou prestação para o exterior, na proporção destas sobre
as saídas ou prestações totais;

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3. a partir de 1.º de janeiro de 2003, nas demais hipóteses.
.........................................................................................................................................................................

LIVRO II
DA SUSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

TÍTULO I
DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO E DO RESPONSÁVEL
CAPÍTULO I
DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
Art. 1.º A qualidade de contribuinte substituto - responsável pela retenção e recolhimento do imposto
incidente em operações ou prestações antecedentes, concomitantes ou subseqüentes, inclusive do valor
decorrente da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações e prestações que destinem
bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado que seja contribuinte do imposto - poderá ser
atribuída, nas hipóteses e condições definidas pela legislação tributária:
I - ao industrial, comerciante ou outra categoria de contribuinte, pelo pagamento do imposto devido em
operações ou prestações anteriores;
II - ao produtor, extrator, gerador, inclusive de energia, importador, industrial, distribuidor, comerciante ou
transportador, pelo pagamento do imposto devido nas operações ou prestações subseqüentes;
III - ao depositário, a qualquer título, em relação a mercadoria depositada por contribuinte;
IV - ao contratante de serviço ou terceiro que participe da prestação de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação.
Parágrafo único - No caso do inciso II deste artigo, considera-se ocorrido o fato gerador, relativo às
operações ou prestações subseqüentes, tão logo a mercadoria seja posta em circulação ou o serviço seja
iniciado pelo contribuinte substituto.
Art. 2.º Na saída das mercadorias relacionadas no Anexo I fica atribuída ao estabelecimento industrial, na
qualidade de contribuinte substituto, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às
operações subseqüentes realizadas por estabelecimento distribuidor, atacadista ou varejista.
{redação do caput do Artigo 2.º, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 41.961/2009, vigente a partir
de 01.09.2009}.
[redação(ões) anterior(es) ou original]
§ 1.º Na importação de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, fica o estabelecimento
importador responsável pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às operações subseqüentes.
§ 2.º O Secretário de Estado de Fazenda e Controle Geral, nos casos previstos em convênio ou protocolo, pode
atribuir ao estabelecimento industrial, distribuidor ou atacadista, ou prestador de serviço localizado em outra
unidade da Federação, o encargo da retenção e do recolhimento do imposto relativo às operações ou
prestações subseqüentes realizadas no Estado do Rio de Janeiro.
§ 3.º A responsabilidade pelo recolhimento do imposto pode ser atribuída também ao adquirente da
mercadoria, em substituição ao alienante.
§ 4.º Sem prejuízo das penalidades aplicáveis, pode ser desqualificado o contribuinte substituto que
reiteradamente descumprir a legislação, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento do imposto ao
contribuinte que receber a mercadoria.
Art. 3.º Equiparam-se a estabelecimento industrial, para efeito de substituição tributária:
I - o contribuinte que receber mercadoria sujeita ao regime, de fora do Estado ou do exterior, para
comercialização em território fluminense, exceto quando o imposto já tiver sido retido em outro Estado, nos
termos de convênio ou protocolo;
II - o contribuinte de outra unidade da Federação que realizar, inclusive por meio de veículo, operação com
mercadoria sujeita ao regime, em território fluminense, sem destinatário certo;
III - o abatedor, o avicultor, o pregoeiro e o importador, no caso de, respectivamente, carne, ave, peixe, e
fruta e alho importados.
Parágrafo único - Na hipótese dos incisos I e II, deste artigo, o imposto retido pode ser cobrado na entrada
da mercadoria no território do Estado.
CAPÍTULO II

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DO RESPONSÁVEL
Art. 4.º O contribuinte que receber, de dentro ou de fora do Estado, mercadoria sujeita à substituição
tributária, sem que tenha sido feita a retenção total na operação anterior, fica solidariamente responsável pelo
recolhimento do imposto que deveria ter sido retido.
§ 1.º O disposto neste artigo:
1. também se aplica em relação à mercadoria sujeita à substituição tributária apenas nas operações internas;
2. não exime da aplicação da penalidade prevista na legislação, qualquer contribuinte que, designado
substituto, deixar de fazer a retenção do imposto;
3. não comporta benefício de ordem.
§ 2.º Na hipótese de responsabilidade tributária em relação às operações ou prestações antecedentes, o
imposto devido pelas referidas operações ou prestações será pago pelo responsável, quando:
1. da entrada ou recebimento da mercadoria ou do serviço;
2. da saída subseqüente por ele promovida, ainda que isenta ou não tributada;
3. ocorrer qualquer saída ou evento que impossibilite a ocorrência do fato determinante do pagamento do
imposto.
TÍTULO II
DO IMPOSTO RETIDO
CAPÍTULO I
DA BASE DE CÁLCULO
Art. 5.º A base de cálculo do imposto devido por substituição tributária é:
I - no caso do inciso I, do artigo 1.º, o valor das operações ou prestações anteriores;
II - no caso do inciso II do artigo 1.º, o preço máximo, ou único, de venda a varejo fixado pela autoridade
competente ou, na falta desse preço, o montante formado pelo valor da operação ou prestação própria
realizada pelo contribuinte substituto, neste valor incluído o valor do IPI, acrescido do frete e carreto, seguro e
outros encargos cobrados ou transferíveis aos adquirentes ou tomadores de serviço, adicionado da parcela
resultante da aplicação, sobre o referido montante, da margem de valor agregado, relativa às operações ou
prestações subseqüentes, determinada pela legislação;
{redação do inciso II do Artigo 5.º, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 41.175/2008, vigente desde
26.12.2007}.
III - no caso do inciso III, do artigo 1.º, o valor da mercadoria ou, na sua falta:
1. o preço corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operação, ou, na sua
falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de
energia;
2. o preço FOB estabelecimento industrial à vista, caso o remetente seja industrial;
3. o preço FOB estabelecimento comercial à vista, nas vendas a outros comerciantes ou industriais, caso o
remetente seja comerciante.
IV - no caso do inciso IV, do artigo 1.º, o valor da prestação ou, na sua falta, o valor corrente do serviço.
§ 1.º Integram, também, a base de cálculo da substituição tributária as bonificações, descontos e quaisquer
outras deduções concedidas no valor total ou unitário da mercadoria.
§ 2.º Quando o contribuinte substituto remeter mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária a
substituído intermediário interdependente, o valor inicial para a determinação da base de cálculo de retenção
será o preço praticado por esse último, nas operações com o comércio varejista.
§ 3.º Na hipótese do § 2.º, a critério do fisco, pode ser concedido Regime Especial para que o substituído
intermediário interdependente assuma a qualidade de contribuinte substituto.
§ 4.º Existindo preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base de cálculo será este
preço.
§ 5.º Na hipótese de transferência de mercadoria para estabelecimento varejista do contribuinte substituto, a
base de cálculo para retenção será:
I - o preço efetivamente praticado pelo estabelecimento varejista do contribuinte substituto, se possuir sistema
integrado de contabilidade ou tabela de preços;
II - a estipulada no inciso II do caput deste artigo, tomando-se como valor inicial aquele estabelecido no inciso
III do caput deste artigo.
{redação dos §§ 1.º, 2.º, 3.º, 4.º e 5.º, do item IV do Artigo 5.º, do Livro II, alteradas pelo Decreto Estadual
n.º 41.175/2008, vigente desde 26.12.2007}.

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§ 6.º Em substituição ao disposto no inciso II do caput, nos termos de ato a ser editado pelo Secretário de
Estado de Fazenda, a base de cálculo em relação às operações ou prestações subseqüentes pode ser o preço a
consumidor final usualmente praticado no mercado do Estado do Rio de Janeiro, em condições de livre
concorrência, adotando-se para sua apuração as regras estabelecidas no Capítulo II.
{redação do § 6.º, do item IV do Artigo 5.º, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n.º 41.175/2008,
vigente desde 26.12.2007}.
Art. 6.º A base de cálculo do imposto devido por empresa distribuidora de energia elétrica, responsável pelo
pagamento do imposto relativamente às operações anteriores, na qualidade de contribuinte substituto, é o
valor da operação da qual decorra o fornecimento do produto ao consumidor.
CAPÍTULO II
DA MARGEM DE VALOR AGREGADO
Art. 7.º A margem de valor agregado será estabelecida com base em preços usualmente praticados no
mercado, obtidos por levantamento, ainda que por amostragem ou através de informações e outros elementos
fornecidos por entidades representativas dos setores, adotando-se a média ponderada dos preços coletados,
observado ainda os seguintes parâmetros:
I - levantamento de preços efetuado por órgão oficial de pesquisa ou pela Secretaria de Estado de Fazenda;
II - o levantamento deverá abranger um conjunto de municípios que represente pelo menos 40% (quarenta
por cento) do valor adicionado fiscal previsto na legislação que define o índice de participação dos municípios
na arrecadação do imposto;
III - as informações resultantes da pesquisa deverão conter os dados cadastrais dos estabelecimentos
pesquisados, as respectivas datas das coletas de preços e demais elementos suficientes para demonstrar a
veracidade dos valores obtidos.
{redação do Artigo 7.º, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 41.175/2008, vigente desde
26.12.2007}.
Art. 8.º Quando uma nova espécie de mercadoria for submetida ao regime de substituição tributária
relativamente às operações subseqüentes, a Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral, através de seu
órgão técnico, convocará as entidades representativas do setor na produção e comercialização da mercadoria,
a fim de que sugiram a margem de valor agregado a ser utilizada na composição da base de cálculo do ICMS
devido por substituição tributária, bem como forneçam as informações que julgarem pertinentes para justificar
sua sugestão.
§ 1.º O ato convocatório determinará o prazo para a apresentação da margem sugerida e das informações.
§ 2.º Poderá ser exigido que as informações apresentadas estejam acompanhadas de confirmação de instituto,
órgão ou entidade de pesquisa de reputação idônea, desvinculado da entidade representativa do setor, quanto
à fidelidade das informações.
Art. 9.º Após o recebimento e análise das informações, serão adotadas as medidas necessárias para a fixação
da base de cálculo do ICMS para efeito de substituição tributária.
§ 1.º Na hipótese de haver discordância em relação à margem sugerida, o setor será cientificado, sendo
apontados os motivos da rejeição e apresentada a pesquisa efetuada pela Secretaria de Estado de Fazenda e
Controle Geral, bem como a sistemática aplicada.
§ 2.º O setor apresentará suas contra-razões, no prazo de 15 (quinze) dias após a ciência.
§ 3.º Decorrido o prazo fixado no parágrafo anterior sem que tenha havido manifestação das entidades
representativas do setor, presume-se aceita a pesquisa realizada pelo Estado, sendo implementada a margem
de valor agregado por ele apurada.
§ 4.º Não sendo atendida a convocação de que trata o § 1.º do artigo anterior, o Estado adotará a margem de
valor agregado por ele apurada.
§ 5.º O disposto no parágrafo anterior também se aplica quando não forem aceitas as contra-razões
apresentadas pelo setor.
Art. 10. Na definição da metodologia da pesquisa a ser efetuada pelo órgão técnico da Secretaria de Estado
de Fazenda e Controle Geral e pelas entidades representativas do setor envolvido para fixação da margem de
valor agregado, deverão ser observados os seguintes critérios, dentre outros que poderão ser necessários face
a peculiaridade da mercadoria:
I - identificação do produto, observadas as características particulares, tais como: tipo, espécie e unidade de
medida;
II - preço de venda à vista no estabelecimento fabricante ou importador, incluído o IPI, frete, seguro, e demais
despesas cobradas do destinatário, excluído o valor do ICMS relativo à substituição tributária;

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III - preço de venda à vista no estabelecimento atacadista, incluído o frete, seguro e demais despesas
cobradas do destinatário, excluído o valor do ICMS relativo à substituição tributária;
IV - preço de venda à vista no varejo, incluído o frete, seguro e demais despesas cobradas do adquirente.
§ 1.º Não serão considerados os preços de promoção, bem como aqueles submetidos a qualquer tipo de
comercialização privilegiada.
§ 2.º A pesquisa será efetivada por levantamento a ser realizado por sistema de amostragem nos setores
envolvidos.
§ 3.º Sempre que possível, a pesquisa considerará o preço de mercadoria cuja venda no varejo tenha ocorrido
em período inferior a 30 (trinta) dias após sua saída do estabelecimento fabricante, importador ou atacadista.
§ 4.º As informações resultantes da pesquisa deverão conter os dados cadastrais dos estabelecimentos
pesquisados, as respectivas datas das coletas de preços e demais elementos suficientes para demonstrar a
veracidade dos valores obtidos.
{redação do § 4.º, do Artigo 10, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 30.459/2002, vigente desde
22.01.2002}.
Art. 11. A margem de valor agregado será estabelecida calculando-se a relação percentual entre os preços do
varejo e da indústria ou entre os preços do varejo e do atacado, adotando-se a média ponderada dos preços
coletados.
Art. 12. Aplica-se o disposto neste Capítulo à revisão de margem de valor agregado de mercadoria sujeita ao
regime de substituição tributária, que porventura vier a ser realizada por iniciativa do Estado ou de entidade
representativa do setor interessado.
Art. 13. A mercadoria submetida ao regime de substituição tributária em operação interestadual terá a
margem de valor agregado estabelecida em convênio ou protocolo.
TÍTULO III
DO PAGAMENTO
Art. 14. O recolhimento do ICMS retido pelo contribuinte substituto deverá ser realizado até o dia 9 do mês
subseqüente ao da saída da mercadoria.
§ 1.º O disposto no caput não se aplica às operações com cimento, cujo prazo de recolhimento do imposto
retido por substituição tributária será até o dia 10 do mês subseqüente ao da saída da mercadoria.
§ 2.º Os percentuais de margem de valor agregado, referentes às mercadorias sujeitas ao regime de
substituição tributária, são os constantes do Anexo I.
{redação do Artigo 14.º, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 41.961/2009, vigente a partir de
01.09.2009}.
Art. 15. O sujeito passivo por substituição efetuará o recolhimento do imposto retido independentemente do
resultado da apuração relativa às suas próprias operações.
Parágrafo único - O imposto retido pelo contribuinte substituto será recolhido mediante DARJ em separado,
código de receita 023-0.
Art. 16. Na hipótese de o contribuinte substituto estar localizado em outra unidade da Federação, o imposto
será recolhido em agente arrecadador autorizado localizado na praça do estabelecimento remetente, em conta
especial, a crédito do Estado do Rio de Janeiro, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais
(GNRE).
§ 1.º Os agentes arrecadadores autorizados devem repassar os valores arrecadados na forma do caput até o
3.º dia útil após o efetivo recolhimento.
§ 2.º Deve ser utilizada GNRE específica para cada convênio ou protocolo, sempre que o sujeito passivo por
substituição operar com mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária regidas por normas diversas.
TÍTULO IV
DA RESTITUIÇÃO E DO RESSARCIMENTO
Art. 17. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da
substituição tributária correspondente ao fato gerador que não se realizar.
Art. 18. O fato gerador não realizado caracteriza-se pela inocorrência de operação subseqüente por motivo de
perda, roubo, quebra, extravio, inutilização ou consumo de mercadoria, salvo disposição em contrário em
legislação específica.
Parágrafo único - A não realização do fato gerador será comunicada à repartição fiscal de circunscrição do
contribuinte, no prazo de 10 (dez) dias a contar da data em que ocorrer o evento que a caracterize.

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Art. 19. A repartição fiscal, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, efetuará as verificações cabíveis e
autorizará o crédito do valor correspondente ao imposto retido, devidamente atualizado segundo os mesmos
critérios aplicáveis à atualização do tributo, na escrita fiscal do contribuinte.
§ 1.º O crédito será lançado no campo 007 "Outros Créditos" do livro RAICMS, consignando-se a expressão
"restituição de imposto retido".
§ 2.º Não havendo deliberação no prazo de 90 (noventa) dias, o contribuinte substituído poderá efetuar o
crédito objeto do pedido, observado o disposto no parágrafo seguinte.
§ 3.º Sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte substituído, no prazo de 15 (quinze) dias da
respectiva notificação, efetuará o estorno dos créditos lançados, também devidamente atualizados, com o
pagamento dos acréscimos legais cabíveis.
Art. 20. Na hipótese de remessa, em operação interestadual, de mercadoria cujo imposto já tenha sido objeto
de retenção anterior, neste ou em outro Estado, o remetente pode se ressarcir do imposto retido, mediante a
emissão de Nota Fiscal, exclusiva para esse fim, em nome do estabelecimento que tenha efetuado a retenção,
pelo valor do imposto retido.
NOTA - O remetente pode creditar-se do imposto relativo à entrada daquela mercadoria, na proporção da
quantidade saída, calculando-o sobre o valor que serviu de base de cálculo da operação própria do contribuinte
substituto original, escriturando-o, no mesmo período de apuração, no campo "007 - Outros Créditos", do livro
RAICMS.
{redação da NOTA, do Artigo 20, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n.º 29.281/2001, com efeitos
a partir de 28.09.2001}.
§ 1.º A Nota Fiscal emitida para fim de ressarcimento deverá ser visada pela repartição fiscal, acompanhada de
relação discriminando as operações interestaduais, facultada sua apresentação em meio magnético, na forma
estabelecida pela Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral.
{redação do § 1.º, do Artigo 20, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 27.816/2001, vigente desde
25.01.2001}.
§ 2.º O valor do ICMS a ser ressarcido não poderá ser superior ao valor retido na operação de que decorreu a
entrada da mercadoria no estabelecimento.
§ 3.º Quando for impossível determinar a correspondência do ICMS retido na aquisição da respectiva
mercadoria, tomar-se-á o valor do imposto retido na sua aquisição mais recente pelo estabelecimento,
proporcional à quantidade saída.
§ 4.º A cópia da GNRE relativa à operação interestadual que gerar direito a ressarcimento será apresentada à
repartição fiscal, no prazo máximo de 10 (dez) dias após o pagamento.
{redação do § 4.º, do Artigo 20, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 27.816/2001, vigente desde
25.01.2001}.
§ 5.º A empresa que descumprir o disposto no parágrafo anterior não terá visada outra Nota Fiscal de
ressarcimento, até que se cumpra o exigido.
§ 6.º O estabelecimento fornecedor, de posse da Nota Fiscal de que trata o caput, visada na forma do § 1.º,
poderá deduzir o valor do imposto retido, do próximo recolhimento ao Estado do Rio de Janeiro.
§ 7.º Na hipótese de desfazimento do negócio, se o imposto já houver sido recolhido, aplica-se o disposto
neste artigo, no que couber.
§ 8.º O disposto nos §§ 4.º e 5.º não se aplica na hipótese de a unidade federada de destino não ser
signatária de protocolo ou convênio que determine a substituição tributária com as mesmas mercadorias.
{redação do § 8.º, do Artigo 20, do Livro II, acrescentada pelo Decreto Estadual n.º 32.031/2002, vigente a
partir de 18.10.2002}.
TÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
CAPÍTULO I
DO CONTRIBUINTE SUBSTITUTO
Art. 21. O sujeito passivo por substituição localizado em outra unidade da Federação deve providenciar sua
inscrição no CADERJ, nos termos da legislação específica.
§ 1.º O número de inscrição deve ser aposto em todos os documentos dirigidos a esta unidade da Federação,
inclusive no de arrecadação.
§ 2.º Se o sujeito passivo por substituição não providenciar a sua inscrição nos termos deste artigo, em relação
a cada operação, deverá efetuar o recolhimento do imposto devido a este Estado, por ocasião da saída da

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mercadoria de seu estabelecimento por meio de GNRE, devendo uma via acompanhar o transporte da
mercadoria.
§ 3.º No caso previsto no parágrafo anterior, deverá ser emitida uma GNRE distinta para cada um dos
destinatários, constando no campo informações complementares o número da nota fiscal a que se refere o
respectivo recolhimento.
{redação do § 3.º, do Artigo 21, acrescentada pelo Decreto Estadual n.º 30.459/2002, vigente desde
22.01.2002}.
Art. 22. O contribuinte substituto, no desempenho desta função, deve:
I - emitir Nota Fiscal, por ocasião da saída da mercadoria, que contenha, além das indicações exigidas na
legislação, o valor que serviu de base de cálculo para a retenção e o valor do imposto retido;
II - lançar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior no Registro de Saídas, da seguinte forma:
1. nas colunas próprias, os dados relativos à sua operação;
2. na coluna "Observações" na mesma linha do lançamento de que trata a alínea anterior, os valores do
imposto retido e da respectiva base de cálculo, utilizando colunas distintas para tais indicações, sob o título
comum "Substituição Tributária";
3. no caso de contribuinte que utilize o sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao
imposto retido e à respectiva base de cálculo serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação
própria, sob o título comum "Substituição Tributária" ou código "ST";
III - quando localizado em outra unidade da Federação:
1 - remeter à repartição fiscal de sua circunscrição neste Estado arquivo magnético com registro fiscal das
operações interestaduais efetuadas no mês anterior, inclusive daquelas não alcançadas pelo regime de
substituição tributária, em conformidade com o artigo 8.º, do Livro VII, até o dia 20 do mês subseqüente ao da
realização das operações;
{redação do item 1, do Inciso III, do Artigo 22, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 30.459/2002,
vigente desde 22.01.2002}.
2. elaborar mensalmente a Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição Tributária - GIA-ST,
Anexo III, relativamente ao imposto retido, em conformidade com o artigo 25.
§ 1.º Os valores constantes nas colunas relativas ao imposto retido e à sua base de cálculo, de que trata item
2, do inciso II, serão totalizados no último dia do período de apuração para lançamento no livro Registro de
Apuração do ICMS, separadamente, a saber:
1. operações internas;
2. operações interestaduais.
§ 2.º Na hipótese de não terem sido realizadas, no período, operações sob o regime de substituição tributária,
o sujeito passivo informará, por escrito, ao fisco onde estiver inscrito como substituto tributário, no prazo
previsto no inciso III, essa circunstância.
§ 3.º O arquivo magnético previsto no item 1, do inciso III, substitui o exigido no artigo 8.º, do Livro VII,
desde que inclua todas as operações nele citadas, mesmo que não realizadas sob o regime de substituição
tributária.
§ 4.º O sujeito passivo por substituição não poderá utilizar, no arquivo magnético referido no parágrafo
anterior, sistema de codificação diverso da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado -
NBM/SH, exceto para os veículos automotores, em relação aos quais utilizar-se-á o código do produto
estabelecido pelo industrial ou importador.
§ 5.º As operações em que tenha ocorrido o desfazimento do negócio serão informadas em arquivo magnético
em apartado.
§ 6.º O sujeito passivo por substituição que, por 60 (sessenta) dias ou 2 (dois) meses alternados, não remeter
o arquivo magnético, deixar de informar por escrito não ter realizado operações sob o regime de substituição
tributária, ou, ainda, deixar de entregar a GIA-ST, poderá ter sua inscrição impedida até a regularização.
§ 7.º Na hipótese do parágrafo anterior, o sujeito passivo por substituição deverá efetuar o recolhimento do
imposto devido a este Estado, de acordo com o § 2.º, do artigo 21.
Art. 23. O sujeito passivo por substituição apurará os valores relativos ao imposto retido, no último dia do
respectivo período, no livro Registro de Apuração do ICMS, em folha subseqüente à destinada a apuração
relacionada com as suas próprias operações, com a indicação da expressão "Substituição Tributária",
utilizando, no que couber, os quadros "Débitos do Imposto", "Crédito do Imposto" e "Apuração dos Saldos"
devendo lançar:
I - o valor de que trata o § 1.º, do artigo anterior, no campo "Por Saídas com Débito do Imposto";

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II - o valor de que trata o § 1.º, do artigo 35, no campo "Por Entradas com Crédito do Imposto";
III - para as operações interestaduais, o registro se fará em folha subseqüente às operações internas, pelos
valores totais, detalhando os valores relativos a cada unidade da Federação nos quadros "Entrada" e "Saída",
nas colunas "Base de Cálculo" (para base de cálculo do imposto retido), "Imposto Creditado" e "Imposto
Debitado" (para imposto retido, identificando a unidade da Federação na coluna "Valores Contábeis").
Art. 24. Os valores referidos no artigo anterior serão declarados ao fisco, separadamente dos valores relativos
às operações próprias:
I - relativamente às operações internas;
II - relativamente às operações interestaduais, por meio do arquivo magnético a que se refere o item 1, do
inciso III, do artigo 22.
Art. 25. A GIA-ST de que trata o item 2, do inciso III, do artigo 22, será utilizada para a informação e
apuração do ICMS devido por substituição tributária à unidade federada diversa daquela do domicílio fiscal do
substituto, e conterá, além da denominação "Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS Substituição
Tributária - GIA-ST", o seguinte:
I - campo 1: GIA-ST Sem Movimento: assinalar com "x" na hipótese de que não tenha ocorrido operações
sujeitas à substituição tributária;
II - campo 2: GIA-ST Retificação: assinalar com "x" quando a GIA-ST estiver retificando outra entregue
anteriormente, referente ao mesmo período;
III - campo 3: Data de Vencimento do ICMS-ST: preencher com a data de vencimento do ICMS-ST no formato
DD/MM/AAAA, podendo ser informado até 6 (seis) vencimentos diferentes e respectivos valores, conforme
prazos constantes de Convênios e Protocolos ICMS;
IV - campo 4: Sigla da UF Favorecida: informar a sigla da UF favorecida;
V - campo 5: Período de Referência: informar mês e ano do período de apuração do ICMS-ST, no formato
MM/AAAA;
VI - campo 6: Inscrição Estadual na UF Favorecida: informar o número da inscrição estadual como sujeito
passivo por substituição tributária na UF favorecida;
VII - campo 7: Valor dos Produtos: informar o valor total dos produtos sujeitos à substituição tributária.
Nota - Quando destinados à Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, informar como se devido fosse
o ICMS.
VIII - campo 8: Valor do IPI: informar o valor do IPI incidente sobre os produtos sujeitos à substituição
tributária;
IX - campo 9: Despesas Acessórias: informar o valor do frete, seguro e outras despesas acessórias cobradas ou
debitadas ao destinatário;
X - campo 10: Base de Cálculo do ICMS Próprio: informar o valor que serviu de base para o cálculo do ICMS
próprio.
Nota - Quando destinados à Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, informar o valor da base de
cálculo do crédito presumido.
XI - campo 11: ICMS Próprio: informar o valor total do ICMS próprio.
Nota - Quando destinados à Zona Franca de Manaus e Áreas de Livre Comércio, informar o valor do crédito
presumido.
XII - campo 12: Base de Cálculo do ICMS-ST: informar o valor total da base que serviu de cálculo para
retenção do ICMS-ST, inclusive referente às Notas Fiscais cujo ICMS-ST foi recolhido antecipadamente por
GNRE, em decorrência de inadimplência de pagamento, de entrega de meio magnético ou de entrega de GIA-
ST;
XIII - campo 13: ICMS Retido por ST: informar o valor do ICMS retido por substituição tributária, inclusive os
valores do ICMS-ST que foram recolhidos antecipadamente por GNRE;
XIV - campo 14: ICMS de Devoluções de Mercadorias: informar o valor correspondente ao ICMS relativo à
substituição tributária creditado em função de devolução de mercadorias sujeitas a substituição tributária,
observado o disposto no § 1.º;
XV - campo 15: ICMS de Ressarcimentos: informar o valor do ressarcimento de ICMS que possa ser apropriado
no período de referência, observado o disposto no § 2.º;
XVI - campo 16: Crédito do Período Anterior: informar o valor do crédito apurado na GIA-ST do período
anterior (campo 20) quando for o caso;

16
XVII - campo 17: Pagamentos Antecipados: informar englobadamente, os valores de ICMS-ST recolhidos
antecipadamente, nota a nota, por intermédio de GNRE, em decorrência de inadimplência de pagamento ou de
entrega de meio magnético ou de entrega de GIA-ST.
Nota - As Notas Fiscais, cujo ICMS-ST for lançado neste campo, devem estar contidas no meio magnético e
fazer parte dos dados totais constante de cada GIA-ST (campos 12 e 13).
XVIII - campo 18: ICMS-ST Devido: informar o valor devido referente ao ICMS substituição tributária (campo
13 menos campos 14, 15, 16 e 17);
XIX - campo 19: Repasse de ICMS-ST referente a combustíveis: informar o valor do ICMS-ST devido à unidade
federada, relativo as operações de vendas de combustíveis derivados de petróleo, cujo imposto foi recolhido
anteriormente.
Nota - Este campo deve ser preenchido exclusivamente pela refinaria de petróleo que efetuar o cálculo de
repasse, conforme relatórios recebidos de distribuidoras de combustíveis, importador e Transportador
Revendedor Retalhista (TRR).
XX - campo 20: Crédito para Período Seguinte: informar o valor do crédito do ICMS-ST a ser apropriado no
período seguinte, no caso em que a soma dos valores dos campos 14, 15, 16 e 17 seja superior ao valor do
campo 13;
XXI - campo 21: Total do ICMS-ST a Recolher: informar o valor total do ICMS-ST a recolher (soma dos campos
18 e 19);
XXII - campo 22: Nome da Unidade da Federação Favorecida: informar o nome da UF favorecida;
XXIII - campo 23: Nome, Firma ou Razão Social: informar o nome, a firma ou a razão social do substituto
declarante;
XXIV - campo 24: DDD/Telefone: informar o número do DDD e do telefone do substituto para contato;
XXV - campo 25: Endereço Completo: informar o logradouro, o número e complemento do endereço do
substituto;
XXVI - campo 26: Município/UF: informar o município e a sigla da UF do substituto;
XXVII - campo 27: CEP: informar o número do Código de Endereçamento Postal do endereço;
XXVIII - campo 28: Inscrição no CNPJ: informar o número da inscrição do substituto no Cadastro Nacional de
Pessoa Jurídica;
XXIX - campo 29: Nome do Declarante: informar o nome do declarante, que deverá ser sócio, gerente,
contabilista ou pessoa legalmente autorizada pelo substituto;
XXX - campo 30: CPF/MF: informar o número de inscrição do declarante no Cadastro de Pessoas Físicas do
Ministério da Fazenda;
XXXI - campo 31: Cargo do Declarante na Empresa: informar o cargo do declarante na empresa;
XXXII - campo 32: DDD/Telefone: informar o número do DDD e do telefone do declarante, para contato;
XXXIII - campo 33: DDD/Fax: informar o número do DDD e do fax do declarante, para contato;
XXXIV - campo 34: E-mail do Declarante: informar e-mail, do declarante, para contato;
XXXV - campo 35: Local e Data: informar o local e a data do preenchimento da GIA-ST;
XXXVI - campo 36: Informações Complementares: campo reservado para informações relevantes para a
compreensão do preenchimento da GIA-ST;
XXXVII - campo 37: Se Distribuidora de Combustíveis ou TRR: somente se for distribuidora de combustíveis ou
TRR, assinalar na quadrícula correspondente, se realizou operações destinadas à unidade federada favorecida,
de combustíveis derivados de petróleo cujo imposto já tenha sido retido anteriormente;
XXXVIII - campo 38: Transferências Efetuadas: informar as transferências efetuadas para filial do sujeito
passivo por substituição tributária, localizada na unidade federada favorecida, relativo a produtos sujeitos à
substituição tributária, observado o disposto no § 3.º;
§ 1.º Na hipótese do inciso XIV, existindo valor a informar, preencher o Anexo I da GIA-ST, contendo os
seguintes dados: número da Nota Fiscal de devolução, série, inscrição estadual do contribuinte que está
procedendo a mesma, data de emissão e valor do ICMS-ST de devolução, relativo à substituição tributária;
§ 2.º Na hipótese do inciso XV, existindo valor a informar, preencher o Anexo II da GIA-ST, contendo os
seguintes dados: número da Nota Fiscal de ressarcimento, série, inscrição estadual do contribuinte que está
procedendo ao mesmo, data de emissão e valor do ICMS-ST de ressarcimento, relativo à substituição
tributária;
§ 3.º Na hipótese do inciso XXXVIII, existindo valores a informar, preencher o Anexo III da GIA-ST, contendo
os seguintes dados: inscrição estadual do destinatário, base de cálculo e valor do ICMS destacado.

17
§ 4.º A GIA-ST deve ser remetida pelo sujeito passivo por substituição tributária à repartição fiscal de
circunscrição neste Estado, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao da apuração do imposto, ainda que no
período não tenham ocorrido operações sujeitas à substituição tributária, hipótese em que deverá assinalar o
campo 1 correspondente à expressão "GIA-ST SEM MOVIMENTO";
§ 5.º A GIA-ST deve ser apresentada por transmissão eletrônica de dados ou em meio magnético, a critério do
fisco deste Estado, após ser validada pelo programa de computador aprovado pela COTEPE/ICMS.
§ 6.º Na hipótese de retificação de GIA-ST anteriormente apresentada, deverão ser observados, no que
couber, os procedimentos previstos na legislação.
Art. 26. O programa de computador de uso obrigatório pelas unidades federadas e pelos sujeitos passivos por
substituição tributária, para digitação, validação e transmissão de dados referente a GIA-ST, é o aprovado pelo
Ato COTEPE/ICMS 45/00, de 25 de julho de 2000."
{redação do Artigo 26, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 27.816/2001, vigente desde
25.01.2001}.
CAPÍTULO II
DO DISTRIBUIDOR OU ATACADISTA
Art. 27. O estabelecimento distribuidor ou atacadista que receber mercadoria com imposto retido deve:
I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operações sem Crédito do Imposto", do livro
Registro de Entradas;
II - emitir Nota Fiscal, por ocasião da saída da mercadoria, sem destaque do imposto, contendo, além dos
demais requisitos, a declaração "imposto retido por substituição", citando o dispositivo da legislação que
determinou a retenção;
III - lançar a Nota Fiscal mencionada no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operações sem Débito do
Imposto", do livro Registro de Saídas.
Art. 28. A parcela do imposto retido correspondente à operação do varejista será calculada à parte pelo
distribuidor ou atacadista e cobrada no corpo da Nota Fiscal de que trata o inciso II, do artigo anterior, da
seguinte forma:
I - deduz-se o valor do imposto destacado pelo contribuinte substituto, do que seria devido na operação
própria do atacadista ou distribuidor, segundo as normas comuns de tributação;
II - o resultado encontrado nos termos do inciso anterior é abatido do total do imposto retido.
Art. 29. Na saída de mercadoria para utilização em processo industrial, realizada por distribuidor ou atacadista
que a tenha recebido com imposto retido, o remetente deve emitir a Nota Fiscal segundo as normas comuns
de tributação, escriturando-a nas colunas "Base de Cálculo", "Alíquota" e "Imposto Debitado", de "Operações
com Débito do Imposto", do livro Registro de Saídas.
§ 1.º Na hipótese deste artigo, o distribuidor ou atacadista pode creditar-se do imposto relativo à entrada
daquela mercadoria, na proporção da quantidade saída, calculando-o sobre o valor que serviu de base à
retenção e escriturando-o, no mesmo período de apuração, no campo 007 "Outros Créditos" do livro RAICMS,
com a expressão "imposto retido".
{redação original do parágrafo único, renomeada para § 1.º pelo Decreto n.º 34.756/2004, vigente a partir de
03.02.2004)
§ 2.º O disposto no § 1.º também se aplica na hipótese de o industrial receber mercadoria sujeita ao regime
de substituição tributária para utilização como insumo em processo industrial. (AC)
{redação do § 2.º acrescentada pelo Decreto n.º 34.756/2004, vigente a partir de 03.02.2004)

CAPÍTULO III
DO VAREJISTA
Art. 30. Na operação com mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o estabelecimento
varejista deve:
I - escriturar a Nota Fiscal do fornecedor na coluna "Outras", de "Operações sem Crédito do Imposto", do livro
Registro de Entradas;
II - emitir documento fiscal por ECF na saída da mercadoria, conforme o disposto no Livro VIII;
III - lançar o documento fiscal mencionado no inciso anterior na coluna "Outras", de "Operações sem Débito
do Imposto", do livro Registro de Saídas.
Parágrafo único - Quando o contribuinte não estiver obrigado ao uso de ECF, o documento fiscal por ele
emitido conterá a declaração "imposto retido por substituição".
TÍTULO VI

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DA OPERAÇÃO REALIZADA FORA DO ESTABELECIMENTO
Art. 31. Na saída de mercadoria submetida ao regime de substituição tributária destinada à realização de
operação fora do estabelecimento, inclusive por meio de veículo, o contribuinte substituto emitirá Nota Fiscal
que contenha, além das indicações exigidas na legislação, o número e série dos documentos fiscais a serem
emitidas por ocasião das entregas da mercadoria, devendo, ainda, destacar o imposto correspondente à
própria operação e reter o imposto relativo às operações subseqüentes, sobre o total do carregamento.
§ 1.º Na entrega da mercadoria, será emitido documento fiscal, sendo indicado, além dos requisitos exigidos
na legislação, o número e série da Nota Fiscal originária.
§ 2.º Por ocasião do retorno do veículo, caso não tenham sido entregues todas as mercadorias, o contribuinte
pode se creditar dos respectivos impostos destacado e retido desde que cumpra as seguintes providências,
cumulativamente:
1. lance no verso da primeira via da Nota Fiscal originária:
a) número, série e valor dos documentos fiscais referentes às vendas realizadas;
b) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondente às vendas realizadas;
c) valor das mercadorias em retorno;
d) valores do imposto destacado e do imposto retido correspondentes às mercadorias em retorno;
e) a quantidade de mercadoria vendida e a quantidade de mercadoria em retorno;
2. emita Nota Fiscal (entrada) que especifique as mercadorias em retorno e os respectivos valores do impostos
destacado e retido.
§ 3.º O crédito a que se refere o parágrafo anterior é calculado com base no valor da mercadoria constante na
Nota Fiscal originária.
§ 4.º O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, ao contribuinte de outra unidade da Federação que
realize, em território fluminense, operação sem destinatário certo, com mercadoria submetida ao regime de
substituição tributária, devendo, neste caso, ser recolhidos antecipadamente o imposto devido pela própria
operação e o retido, e visados, pela repartição fiscal de circunscrição, o documento de arrecadação e a Nota
Fiscal da totalidade do carregamento.
TÍTULO VII
DA OPERAÇÃO REALIZADA EM PONTO DE VENDA
Art. 32. O regime de substituição tributária aplica-se à remessa de mercadoria para ponto de venda fixo ou
permanente, situado em via ou logradouro público ou particular, ou em área de circulação de shopping center
ou assemelhado, dispensado de inscrição.
Parágrafo único - O disposto no caput não se aplica a mercadoria cujo imposto tenha sido retido
anteriormente.
Art. 33. A responsabilidade pela retenção do ICMS de que trata o artigo anterior é atribuída ao
estabelecimento inscrito no Estado, ao qual o ponto de venda está vinculado.
Art. 34. O imposto retido é calculado pela aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o preço
de venda a varejo a ser praticado no ponto de venda, deduzindo-se, do valor obtido, o ICMS destacado na
Nota Fiscal do remetente, correspondente à sua operação própria.
§ 1.º Na hipótese de desconhecimento do preço a ser praticado no ponto de venda, o imposto retido pelo
contribuinte substituto é calculado aplicando-se a alíquota interna sobre o preço praticado pelo
estabelecimento remetente com o comércio varejista, computada a parcela correspondente ao IPI, se incidente
nessa operação, sendo adicionados, ainda, frete, seguro e demais despesas porventura existentes e acrescida
a margem de valor agregado de 40% (quarenta por cento).
§ 2.º No caso de o remetente não realizar operação diretamente com o comércio varejista, será tomado como
valor de partida, para o cálculo referido no parágrafo anterior, o preço praticado pelo distribuidor.
§ 3.º Quando se tratar de mercadoria especificamente submetida ao regime de substituição tributária, o
percentual previsto no § 1.º é o previsto no Anexo I.
{redação do § 3.º do Artigo 34, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 41.961/2009, vigente a partir de
01.09.2009}.
§ 4.º O imposto retido pelo contribuinte substituto será recolhido mediante DARJ em separado, no código de
receita 023-0, até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da saída.
{redação do § 4.º, do Artigo 34, alterada pelo Decreto n.º 31.983/2002, com efeitos a partir de 1.º de
novembro de 2002}
TÍTULO VIII
DA DEVOLUÇÃO DE MERCADORIA

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Art. 35. No caso de devolução, total ou parcial, de mercadoria cujo imposto tenha sido retido anteriormente, o
contribuinte substituto originário poderá creditar-se do imposto destacado e do imposto retido, desde que
constem do documento fiscal referente à mercadoria devolvida:
I - o número e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa originária;
II - a discriminação dos motivos da devolução;
III - o valor da mercadoria devolvida, bem como os respectivos impostos destacado e retido.
§ 1.º Na hipótese do caput, o sujeito passivo por substituição deverá lançar no livro Registro de Entradas:
1. o documento fiscal relativo à devolução, com utilização das colunas "Operações com Crédito do Imposto",
na forma prevista na legislação;
2. na coluna "Observações", na mesma linha do lançamento referido no item anterior, o valor da base de
cálculo e do imposto retido, relativos à devolução;
3. se o contribuinte utilizar sistema eletrônico de processamento de dados, os valores relativos ao imposto
retido e à respectiva base de cálculo serão lançados na linha abaixo do lançamento da operação própria, sob o
título comum "Substituição Tributária" ou código "ST".
§ 2.º Os valores relativos ao imposto retido serão totalizados no último dia do período de apuração, para
lançamento no livro Registro de Apuração do ICMS.
TÍTULO IX
DO INGRESSO NO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 36. Quando nova espécie de mercadoria for submetida ao regime de substituição tributária, deverão ser
adotados os seguintes procedimentos:
I - levantamento do estoque no dia anterior ao da entrada da mercadoria no regime de substituição tributária,
que deverá ser lançado no livro Registro de Inventário, com anotação de quantidades e valores:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: pelo preço de aquisição mais recente da mercadoria;
2 - pelo varejista: pelo preço de venda a consumidor, da referida mercadoria no dia anterior ao da implantação
do regime de substituição tributária.
II - cálculo do imposto:
1 - pelo distribuidor ou atacadista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas operações internas, sobre o
valor do estoque apurado na forma do item 1 do inciso I, acrescido da margem de valor agregado prevista no
Anexo I;
2 - pelo varejista: mediante a aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o valor do estoque
referido no item 2 do inciso I;
3 - pela Microempresa (ME) e pela Empresa de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, mediante
aplicação da alíquota vigente nas operações internas sobre o valor adicionado à mercadoria em estoque,
calculado conforme a margem de valor agregado prevista no Anexo I.
III - pagamento do imposto, calculado na forma do inciso II, em quota única ou em até 06 (seis) parcelas
mensais, iguais e consecutivas, mediante pedido de parcelamento dirigido à repartição fiscal de circunscrição
do contribuinte, com vencimentos na forma que dispuser a legislação.
§ 1.º O pagamento em cota única deverá ser efetuado até a data fixada para o pagamento da 1ª parcela.
§ 2.º O pagamento do imposto a que se refere este artigo será feito mediante DARJ em separado, emitido no
Portal de Pagamentos da SEFAZ na Internet.
§ 3.º No caso de atraso no pagamento de cada uma das parcelas acarretará cobrança de atualização
monetária e dos acréscimos moratórios previstos na legislação.
§ 4.º Nas hipóteses referidas nos itens 1 e 2 do inciso II do caput, o contribuinte que possua saldo credor
apurado em seu livro RAICMS no período, poderá deduzi-lo do valor do imposto devido nos termos desses
itens.
{redação do Artigo 36, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 42.015/2009, vigente a partir de
02.09.2009}.
[redação(ões) anterior(es) ou original]
TÍTULO IX-A
DA SAÍDA DO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Art. 36-A. Quando da saída de mercadoria do regime de substituição tributária, o contribuinte deve:
I - apurar o estoque da mercadoria existente após o encerramento das operações no último dia do mês
anterior, efetuando o respectivo lançamento no livro Registro de Inventário;
II - em relação à mercadoria inventariada, creditar-se proporcionalmente do ICMS retido e do destacado no
documento fiscal correspondente à aquisição mais recente; e

20
III - a partir do primeiro dia do mês, debitar-se normalmente do imposto por ocasião da saída da mercadoria.
§ 1.º Caso a quantidade da mercadoria inventariada seja superior à discriminada no documento fiscal referido
no inciso II deste artigo, o crédito da parte remanescente será aproveitado proporcionalmente ao imposto
retido e destacado, em operações com a mesma mercadoria, na Nota Fiscal imediatamente anterior, e assim
sucessivamente até que todo o estoque mencionado seja levado à crédito.
§ 2.º - redação do § 2.º do Artigo 36-A, do Livro II, revogado pelo Decreto Estadual n.º 42.015/2009, vigente
a partir de 02.09.2009}.
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 37. No interesse da arrecadação e da administração fazendária, o Secretário de Estado de Fazenda pode
determinar que, em relação a qualquer das mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária:
I - seja alterado o percentual de margem de valor agregado, observados os limites máximos estabelecidos na
Lei n.º 5.171, de 21 de dezembro de 2007;
II - seja suspensa temporariamente a aplicação do regime de substituição tributária;
III - o contribuinte substituto seja qualquer dos estabelecimentos participantes do ciclo de comercialização da
mercadoria;
IV - não seja feita a retenção do imposto na operação entre estabelecimentos industriais.
Parágrafo único - Na aplicação do disposto nos incisos I e II devem ser levadas em consideração as
peculiaridades do setor econômico encarregado da retenção do imposto, bem como as condições de
comercialização da mercadoria produzida no Estado.
{redação do Artigo 37, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 41.175/2008, vigente desde
14.02.2008}.
Art. 38. O regime de substituição tributária não se aplica:
I - à operação que destine mercadoria a sujeito passivo por substituição da mesma mercadoria;
II - à transferência para outro estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese
em que a obrigação pela retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a
saída da mercadoria com destino a empresa diversa;
III - à operação que destinar mercadoria para utilização em processo de industrialização.
Parágrafo único - Não se aplica o disposto no inciso III em operação realizada com álcool para uso
doméstico, farmacêutico ou industrial, posição - 22.07, da NBM/SH, hipótese em que poderá ser adotada a
regra do § 2.º, do artigo 29. (AC)
{redação do Parágrafo único acrescentada pelo Decreto n.º 34.756/2004, vigente a partir de 03.02.2004)
Art. 39. Aplica-se a substituição tributária na hipótese de remessa de mercadoria a outro estabelecimento do
mesmo titular em operações internas e interestaduais com peças, partes e acessórios para veículos
automotores de que trata o Anexo I deste Livro, exceto se o destinatário for estabelecimento industrial, ainda
que por equiparação, nos termos do § 6.º da cláusula primeira do Protocolo ICMS 41/2008.
{redação do Artigo 36, do Livro II, alterada pelo Decreto Estadual n.º 41.961/2009, vigente a partir de
01.09.2009}.

ANEXO I - LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS)
ALTERAÇÕES POSTERIORES DO ANEXO I
Redação do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de 27.04.2010
Redação do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010
Redação do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.099/2009, vigente a partir de 30.10.2009
Redação do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 41.961/2009, vigente a partir de 01.09.2009
...................................................................................................................................................................................

ANEXO I
LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA E SEUS RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR
AGREGADO (MVA)

21
OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO ESTADO DO RIO DE
JANEIRO
(artigo 2º do Livro II)

ANEXO I

LISTA DAS MERCADORIAS SUJEITAS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E SEUS RESPECTIVOS


PERCENTUAIS DE MARGEM DE VALOR AGREGADO (MVA)

OPERAÇÕES INTERNAS E INTERESTADUAIS DESTINADAS AO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


(artigo 2º do Livro II)

1. ÁGUA MINERAL, GASOSA OU NÃO, OU POTÁVEL, CERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE E OUTRAS BEBIDAS,
E GELO

Embasamento legal: Protocolo ICMS 11/91


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado.

Operações internas e interestaduais (MVA)


Industrial, Demais substitutos
Subitem Especificação importador, (tais como, atacadistas,
arrematador ou distribuidores)
engarrafador
1.1 Água mineral, gasosa ou não, ou potável, naturais em:
- Garrafa plástica de 1500 ml 120% 70%
- Garrafa de vidro, retornável ou não até 500 ml 250% 170%
- Não retornável até 300 ml 140% 100%
- Água gaseificada ou aromatizada artificialmente 140% 70%
- Embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000 ml 100% 70%
- Copos plásticos e embalagens plásticas com capacidade até 140% 100%
500 ml
1.2 Cerveja 140% 70%
1.3 Chope 140% 115%
1.4 Refrigerantes e bebidas hidroeletrolíticas (isotônicas) e
energéticas - posições 2106.90 e 2202.90 da NCM/SH:
- garrafa c/capacidade igual ou superior a 600 ml 140% 40%
- garrafa c/capacidade inferior a 600 ml e lata 140% 70%
- "pre-mix" e "post-mix" 140% 100%
1.5 Gelo em barra ou cubo 100% 70%
1.6 Demais produtos (refrigerantes, bebidas hidroeletrolíticas e 140% 70%
energéticas, água mineral e gelo não especificados
anteriormente)

2. CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO

Embasamento legal: Convênio ICMS 37/94


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Convênio supracitado.

Operações internas e
Subitem NCM/SH Especificação
interestaduais (MVA)
2.1 2402 Charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus sucedâneos 50%
2.2 2403.10.00 Tabaco para fumar, mesmo contendo sucedâneos de tabaco em qualquer 50%
proporção

3. CIMENTO

Embasamento legal: Protocolo ICM 11/85

22
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado.

Operações internas e
Subitem NCM/SH Especificação
interestaduais (MVA)
3.1 2523 Cimento de qualquer espécie 20%

4. ENERGIA ELÉTRICA NÃO DESTINADA À COMERCIALIZAÇÃO OU À INDUSTRIALIZAÇÃO

Embasamento legal: Convênio ICMS 83/00


Âmbito de aplicação: Operações interestaduais envolvendo os Estados signatários do Convênio supracitado.

Operações interestaduais
Subitem Especificação
(MVA)
4.1 Energia elétrica Valor da operação de que
decorrer a entrada da
mercadoria

5. FILME FOTOGRÁFICO, CINEMATOGRÁFICO E SLIDES

Embasamento legal: Protocolo ICM 15/85


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado.

Operações internas e
Subitem Especificação
interestaduais (MVA)
5.1 Filme fotográfico, cinematográfico e slides 40%

6. DISCO, VIRGEM OU GRAVADO, FONOGRÁFICO OU QUALQUER OUTRO DISCO, FITA MAGNÉTICA E


QUALQUER OUTRO SUPORTE, VIRGEM OU NÃO, PARA REPRODUÇÃO OU GRAVAÇÃO DE SOM, IMAGEM
OU OUTROS FENÔMENOS DIFERENTES DO SOM E DA IMAGEM

Embasamento legal: Protocolo ICM 19/85


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado.

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
6.1 Fitas magnéticas de largura não superior a 4
8523.29.21 mm:
25% 35,80%
8523.29.29 - em cassetes
- outras
6.2 8523.29.22 Fitas magnéticas de largura superior a 4 mm 25% 35,80%
mas não superior a 6,5 mm
6.3 Fitas magnéticas de largura superior a 6,5 mm:
8523.29.23 - em rolos ou carretéis, de largura inferior ou
8523.29.24 igual a 50,8 mm (2”) 25% 35,80%
8523.29.29 - em cassetes para gravação de vídeo
- outras
6.4 8523.80.00 Discos fonográficos 25% 35,80%
6.5 8523.40.21 Discos para sistemas de leitura por raio “laser” 25% 35,80%
para reprodução apenas do som
6.6 8523.40.29 Outros discos para sistemas de leitura por raio 25% 35,80%
“laser”
6.7 Outras fitas magnéticas de largura não superior
25% 35,80%
8523.29.32 a 4 mm

23
8523.29.29 - em cartuchos ou cassetes
- outras
6.8 8523.29.39 Outras fitas magnéticas de largura superior a 4 25% 35,80%
mm mas não superior a 6,5 mm
6.9 8523.29.33 Outras fitas magnéticas de largura superior a 6,5 25% 35,80%
mm
6.10 Outros suportes:
- discos para sistema de leitura por raio “laser”
8523.40.11 com possibilidade de serem gravados uma única
25% 35,80%
vez (CD-R)
8523.29.90 - outros
8523.40.19
6.11 8523.40.22 Discos para sistemas de leitura por raio "laser" 25% 35,80%
para reprodução de fenômenos diferentes do
som ou da imagem

6.12 8523.29.31 Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos 25% 35,80%


diferentes do som ou da imagem

7. APARELHOS DE BARBEAR; LÂMINAS DE BARBEAR; ISQUEIROS DE BOLSO, A GÁS, NÃO RECARREGÁVEIS

Embasamento legal: Protocolo ICM 16/85


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
7.1 8212.10.20 Aparelhos de barbear 30% 41,23%
7.2 8212.20.10 Lâminas de barbear 30% 41,23%
7.3 9613.10.00 Isqueiros de bolso, a gás, não recarregáveis 30% 41,23%

8. LÂMPADA ELÉTRICA E ELETRÔNICA; REATOR E "STARTER"

Embasamento legal: Protocolo ICM 17/85


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
8.1 8539 Lâmpadas e tubos elétricos de incandescência ou 40% 52,10%
de descarga, incluídos os artigos denominados
"faróis e projetores, em unidades seladas" e as
lâmpadas e tubos de raios ultravioleta ou
infravermelhos; lâmpadas de arco
8.2 8540 Lâmpadas, tubos e válvulas, eletrônicos, de cátodo 40% 52,10%
quente, cátodo frio ou fotocátodo (por exemplo,
lâmpadas, tubos e válvulas, de vácuo, de vapor ou
de gás, ampolas retificadoras de vapor de
mercúrio, tubos catódicos, tubos e válvulas para
câmeras de televisão), exceto os da posição 85.39
8.3 8504.10.00 Reatores para lâmpadas ou tubos de descargas 40% 52,10%
8.4 8536.50 Outros interruptores, seccionadores e comutadores 40% 52,10%

24
9. PEÇAS, PARTES E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES

Embasamento legal: Protocolo ICMS 41/08


- Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Natureza da operação realizada com as mercadorias Operações
relacionadas no Protocolo ICMS 41/08 Operações internas (ou interestaduais (ou
aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
I a) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos
automotores, para atender índice de fidelidade de compra de que
trata o art. 8º da Lei federal nº 6.729, de 28 de novembro de
1979 26,50% 37,40%
b) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos, máquinas
e equipamentos agrícolas ou rodoviários, cuja distribuição seja
efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade.
II Demais casos 40,00% 52,10%

Mercadorias relacionadas no Protocolo ICMS 41/08

Subitem NCM/SH Especificação

9.1 3815.12.10 Catalizadores em colméia cerâmica ou metálica para conversão catalítica de gases de escape de
3815.12.90 veículos
9.2 39.17 Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões), de plásticos
9.3 3918.10.00 Protetores de caçamba
9.4 3923.30.00 Reservatórios de óleo
9.5 3926.30.00 Frisos, decalques, molduras e acabamentos
9.6 4010.3 Correias de transmissão de borracha vulcanizada, de matérias têxteis, mesmo impregnadas,
5910.00.00 revestidas ou recobertas, de plástico, ou estratificadas com plástico ou reforçadas com metal ou
com outras matérias
9.7 4016.93.00 Juntas, gaxetas e outros elementos com função semelhante de vedação.
4823.90.9
9.8 4016.10.10 Partes de veículos automóveis, tratores e máquinas autopropulsadas
9.9 4016.99.90 Tapetes e revestimentos, mesmo confeccionados
5705.00.00
9.10 5903.90.00 Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados, com plástico
9.11 5909.00.00 Mangueiras e tubos semelhantes, de matérias têxteis, mesmo com reforço ou acessórios de outras
matérias
9.12 6306.1 Encerados e toldos
9.13 6506.10.00 Capacetes e artefatos de uso semelhante, de proteção, para uso em motocicletas, incluídos
ciclomotores
9.14 68.13 Guarnições de fricção (por exemplo, placas, rolos, tiras, segmentos, discos, anéis, pastilhas), não
montadas, para freios, embreagens ou qualquer outro mecanismo de fricção, à base de amianto,
de outras substâncias minerais ou de celulose, mesmo combinadas com têxteis ou outras matérias
9.15 7007.11.00 Vidros de dimensões e formatos que permitam aplicação automotiva
7007.21.00
9.16 7009.10.00 Espelhos retrovisores
9.17 7014.00.00 Lentes de faróis, lanternas e outros utensílios
9.18 7311.00.00 Cilindro de aço para GNV (gás natural veicular)
9.19 73.20 Molas e folhas de molas, de ferro ou aço
9.20 73.25 Obras moldadas, de ferro fundido, ferro ou aço (exceto 7325.91.00)
9.21 7806.00 Peso de chumbo para balanceamento de roda
9.22 8007.00.90 Peso para balanceamento de roda e outros utensílios de estanho
9.23 8301.20 Fechaduras e partes de fechaduras

25
8301.60
9.24 8301.70 Chaves apresentadas isoladamente
9.25 8302.10.00 Dobradiças, guarnições, ferragens e artigos semelhantes de metais comuns
8302.30.00
9.26 8310.00 Triângulo de segurança
9.27 8407.3 Motores de pistão alternativo dos tipos utilizados para propulsão de veículos do Capítulo 87
9.28 8408.20 Motores dos tipos utilizados para propulsão de veículos automotores
9.29 84.09.9 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas aos motores das posições 84.07
ou 84.08.
9.30 8412.21.10 Cilindros hidráulicos
9.31 84.13.30 Bombas para combustíveis, lubrificantes ou líquidos de arrefecimento, próprias para motores de
ignição por centelha ou por compressão
9.32 8414.10.00 Bombas de vácuo
9.33 8414.80.1 Compressores e turbocompressores de ar
8414.80.2
9.34 8413.91.90 Partes das bombas, compressores e turbocompressores dos subitens 31, 32 e 33
8414.90.10
8414.90.3
8414.90.39
9.35 8415.20 Máquinas e aparelhos de ar condicionado
9.36 8421.23.00 Aparelhos para filtrar óleos minerais nos motores de ignição por centelha ou por compressão
9.37 8421.29.90 Filtros a vácuo
9.38 8421.9 Partes dos aparelhos para filtrar ou depurar líquidos ou gases
9.39 8424.10.00 Extintores, mesmo carregados
9.40 8421.31.00 Filtros de entrada de ar para motores de ignição por centelha ou por compressão
9.41 8421.39.20 Depuradores por conversão catalítica de gases de escape
9.42 8425.42.00 Macacos
9.43 8431.10.10 Partes para macacos do Subitem 42
9.44 8431.49.2 Partes reconhecíveis como exclusiva ou principalmente destinadas às máquinas agrícolas ou
8433.90.90 rodoviárias
9.45 8481.10.00 Válvulas redutoras de pressão
9.46 8481.20.90 Válvulas para transmissão óleo-hidráulicas ou pneumáticas
9.47 8481.80.92 Válvulas solenóides
9.48 84.82 Rolamentos
9.49 84.83 Árvores de transmissão (incluídas as árvores de "cames" e virabrequins) e manivelas; mancais e
"bronzes"; engrenagens e rodas de fricção; eixos de esferas ou de roletes; redutores,
multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade, incluídos os conversores de
torque; volantes e polias, incluídas as polias para cadernais; embreagens e dispositivos de
acoplamento, incluídas as juntas de articulação
9.50 84.84 Juntas metaloplásticas; jogos ou sortidos de juntas de composições diferentes, apresentados em
bolsas, envelopes ou embalagens semelhantes; juntas de vedação mecânicas (selos mecânicos)
9.51 8505.20 Acoplamentos, embreagens, variadores de velocidade e freios, eletromagnéticos
9.52 8507.10.00 Acumuladores elétricos de chumbo, do tipo utilizado para o arranque dos motores de pistão
9.53 85.11 Aparelhos e dispositivos elétricos de ignição ou de arranque para motores de ignição por centelha
ou por compressão (por exemplo, magnetos, dínamos-magnetos, bobinas de ignição, velas de
ignição ou de aquecimento, motores de arranque); geradores (dínamos e alternadores, por
exemplo) e conjuntores-disjuntores utilizados com estes motores.
9.54 8512.20 Aparelhos elétricos de iluminação ou de sinalização (exceto os da posição 85.39), limpadores de
8512.40 pára-brisas, degeladores e desembaçadores (desembaciadores) elétricos
8512.90
9.55 8517.12.13 Telefones móveis
9.56 85.18 Alto-falantes, amplificadores elétricos de audiofrequência e partes
9.57 85.19.81 Aparelhos de reprodução de som
9.58 8525.50.1 Aparelhos transmissores (emissores) de radiotelefonia ou radiotelegrafia (rádio
8525.60.10 receptor/transmissor)
9.59 8527.2 Aparelhos receptores de radiodifusão que só funcionam com fonte externa de energia
9.60 8529.10.90 Antenas
9.61 8534.00.00 Circuitos impressos
9.62 8535.30.11 Selecionadores e interruptores não automáticos

26
9.63 8536.10.00 Fusíveis e corta-circuitos de fusíveis
9.64 8536.20.00 Disjuntores
9.65 8536.4 Relés
9.66 Partes reconhecíveis como exclusivas ou principalmente destinados aos aparelhos dos subitens 62,
8538 63, 64 e 65
9.67 8536.50.90 Interruptores, seccionadores e comutadores
9.68 8539.10 Faróis e projetores, em unidades seladas
9.69 8539.2 Lâmpadas e tubos de incandescência, exceto de raios ultravioleta ou infravermelhos
9.70 8544.20.00 Cabos coaxiais e outros condutores elétricos coaxiais
9.71 8544.30.00 Jogos de fios para velas de ignição e outros jogos de fios
9.72 87.07 Carroçarias para os veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05, incluídas as cabinas.
9.73 87.08 Partes e acessórios dos veículos automóveis das posições 87.01 a 87.05.
9.74 8714.1 Parte e acessórios de motocicletas (incluídos os ciclomotores)
9.75 8716.90.90 Engates para reboques e semi-reboques
9.76 9026.10.19 Medidores de nível
9.77 9026.20.10 Manômetros
9.78 90.29 Contadores, indicadores de velocidade e tacômetros, suas partes e acessórios
9.79 9030.33.21 Amperímetros
9.80 9031.80.40 Aparelhos digitais, de uso em veículos automóveis, para medida e indicação de múltiplas
grandezas tais como: velocidade média, consumos instantâneo e médio e autonomia (computador
de bordo)
9.81 9032.89.2 Controladores eletrônicos
9.82 9104.00.00 Relógios para painéis de instrumentos e relógios semelhantes
9.83 9401.20.00 Assentos e partes de assentos
9401.90.90
9.84 9613.80.00 Acendedores
9.85 4009 Tubos de borracha vulcanizada não endurecida, mesmo providos de seus acessórios.
9.86 4504.90.00 Juntas de vedação de cortiça natural e de amianto
6812.99.10
9.87 4823.40.00 Papel-diagrama para tacógrafo, em disco.
9.88 Fitas, tiras, adesivos, auto-colantes, de plástico, refletores, mesmo em rolos; placas metálicas com
3919.10.00 película de plástico refletora, próprias para colocação em carrocerias, pára-choques de veículos de
3919.90.00 carga, motocicletas, ciclomotores, capacetes, bonés de agentes de trânsito e de condutores de
8708.29.99 veículos, atuando como dispositivos refletivos de segurança rodoviários.
9.89 8412.31.10 Cilindros pneumáticos.
9.90 8413.19.00 Bomba elétrica de lavador de pára-brisa
8413.50.90
8413.81.00
9.91 8413.60.19 Bomba de assistência de direção hidráulica
8413.70.10
9.92 8414.59.10 Motoventiladores
8414.59.90
9.93 8421.39.90 Filtros de pólen do ar-condicionado
9.94 8501.10.19 "Máquina" de vidro elétrico de porta
9.95 8501.31.10 Motor de limpador de para-brisa
9.96 8504.50.00 Bobinas de reatância e de auto-indução.
9.97 8507.20 Baterias de chumbo e de níquel-cádmio.
8507.30
9.98 8512.30.00 Aparelhos de sinalização acústica (buzina)
9.99 9032.89.82 Sensor de temperatura
9.100 9027.10.00 Analisadores de gases ou de fumaça (sonda lambda)

- Âmbito de aplicação: Operações internas

Outras peças, partes e acessórios para veículos MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável
automotores não relacionados no Protocolo ICMS 41/08 solidário)

27
Operações internas (ou Aquisições em outro
aquisições no RJ) Estado
I a) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos
automotores, para atender índice de fidelidade de compra de que
trata o art. 8º da Lei federal nº 6.729, de 28 de novembro de
1979 26,50% 37,40%
b) Saída de estabelecimento de fabricante de veículos, máquinas
e equipamentos agrícolas ou rodoviários, cuja distribuição seja
efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade.
II Demais casos 40,00% 52,10%

- Submetem-se à disciplina da substituição tributária pertinente às peças, partes e acessórios para veículos automotores os
produtos classificados em posições, subposições ou códigos da Nomenclatura Comum do Mercosul – Sistema Harmonizado
- NCM/SH - discriminados no Anexo acima no Item 9, intitulado “Peças, partes e acessórios para veículos automotores”,
ainda que possam também ser utilizados em processo industrial diverso do setor automotivo.

10. PILHAS E BATERIAS DE PILHA, ELÉTRICAS; ACUMULADORES ELÉTRICOS

Embasamento legal: Protocolo ICM 18/85


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
10.1 8506 Pilhas e baterias de pilhas, elétricas 40% 52,10%
10.2 8507.30.11 Acumuladores elétricos e seus separadores, 40% 52,10%
mesmo de forma quadrada ou retangular de peso
inferior ou igual a 2.500kg e capacidade inferior ou
igual a 15Ah
10.3 8507.80.00 Outros acumuladores 40% 52,10%

11. PNEUMÁTICOS CÂMARAS DE AR E PROTETORES DE BORRACHA

Embasamento legal: Convênio ICMS 85/93


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Convênio supracitado

Operações internas
Subitem NCM/SH Especificação e interestaduais
(MVA)
11.1 4011 Pneus novos dos tipos utilizados em automóveis de passageiros, de uso 42%
misto, camionetas e em automóveis de corrida
11.2 4011 Pneus novos dos tipos utilizados em caminhões (inclusive para os fora-de- 32%
estrada), ônibus, aviões, máquinas de terraplenagem, de construção e
conservação de estradas, máquinas e tratores agrícolas, pá-carregadeira
11.3 4011 Pneus novos para motocicletas 60%
11.4 4011 Outros tipos de pneus novos, exceto para bicicleta 45%
11.5 4012.90.10 Protetores de borracha 45%
4012.90.90
11.6 4013 Câmaras de ar de borracha, exceto para bicicleta 45%

12. PRODUTOS FARMACÊUTICOS, MEDICAMENTOS E OUTROS, TAIS COMO: SOROS E VACINAS, EXCETO
PARA USO VETERINÁRIO

Embasamento legal: Protocolo ICMS 68/07


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo o Estado de São Paulo

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- Preço de tabela sugerido pelo órgão competente para a venda a consumidor e, na falta deste preço, o valor
correspondente ao preço máximo de venda a consumidor sugerido ao público pelo estabelecimento industrial.
- Inexistindo os valores acima, a base de cálculo será obtida tomando-se por base o montante formado pelo preço
praticado pelo remetente nas operações com o comércio varejista, neste preço incluídos o valor do IPI, o frete e/ou carreto
até o estabelecimento varejista e demais despesas cobradas ou debitadas ao destinatário, adicionada a parcela resultante
da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado.
- No que tange as operações internas, caso algum dos produtos mencionados nos subitens 12.1 e 12.2 seja excluído da
incidência das contribuições previstas no inciso I do caput do artigo 1.º da Lei federal n.º 10.147, de 21 de dezembro de
2000, na forma do seu § 2.º, fica automaticamente incluído no subitem 12.3 (LISTA NEUTRA).
- As mercadorias relacionadas no subitem 12.4 terão a base de cálculo reduzida em 10% (dez por cento), não podendo
resultar em carga de ICMS inferior a 7% (sete por cento).

MVA – Contribuinte substituto MVA – Responsável solidário


Operações Operações Aquisições Aquisições
Subitem Especificação
internas interestaduais no Rio de em outro
Janeiro Estado
12.1 LISTA NEGATIVA
Operações com os produtos classificados nas
posições 3002 (soros e vacinas), exceto nos itens
3002.30 e 3002.90, 3003 (medicamentos), exceto
no código 3003.90.56, e 3004 (medicamentos),
exceto no código 3004.90.46, nos itens 3306.10
32,93% 44,41% 32,93% 44,41%
(dentifrícios), 3306.20 (fios dentais), 3306.90
(enxaguatórios bucais) e nos códigos 3005.10.10
(ataduras, esparadrapos, gazes, sinapismos,
pensos, etc.), 3006.60.00 (preparações químicas
contraceptivas à base de hormônios) e
9603.21.00 (escovas dentifrícias)
12.2 LISTA POSITIVA
Operações com os produtos classificados nas
posições 3002 (soros e vacinas), exceto nos itens
3002.30 e 3002.90, 3003 (medicamentos), exceto
no código 3003.90.56, e 3004 (medicamentos),
exceto no código 3004.90.46, e nos códigos
38,24% 50,18% 38,24% 50,18%
3005.10.10 (ataduras, esparadrapos, gazes,
sinapismos, pensos, etc.) e 3006.60.00
(preparações químicas contraceptivas à base de
hormônios), quando beneficiados com a outorga
do crédito para o PIS/PASEP e COFINS previsto
no art. 3° da Lei Federal nº 10.147/2000
12.3 LISTA NEUTRA
Operações com provitaminas e vitaminas (posição
2936); medicamentos (códigos 3003.90.56 e
3004.90.46); ataduras, esparadrapos, gazes,
sinapismos, pensos etc. (posição 3005, exceto no
código 3005.10.10); fraldas descartáveis ou não
(posições 6111 e 6209 e códigos 4818.40.10 e
5601.10.00); mamadeiras de borracha
vulcanizada, vidro e plástico (códigos 3924.10.00 41,42% 53,64% 41,42% 53,64%
e 4014.90.90 e item 7013.3); preservativos
(código 4014.10.00); chupetas e bicos para
mamadeiras e chupetas (código 4014.90.90);
absorventes higiênicos, de uso interno e externo
(código 5601.10.00 e item 4818.40); seringas
(item 9018.31); agulhas para seringas (código
9018.32.1); e contraceptivos - dispositivos intra-
uterinos - DIU (código 9018.90.9)
12.4 Demais produtos farmacêuticos e medicinais de
uso humano, tais como: adoçante artificial;
28,82% - 28,82% 41,38%
albumina; colírio oftalmológico; contraste
radiológico; fitoterápico; hidratante (emoliente ou

29
anti-séptico); homeopático; laxante; oficinal
(mercúrio cromo, iodo, água oxigenada, elixir
paregórico etc.); óleo mineral medicinal; plasma
humano; produto dermatológico medicinal;
produto odontológico; sabão, sabonete, xampu,
pasta, loção e talco (medicinais); solução para
lentes de contato; solução parenteral glicosada ou
isotônica

13. RAÇÕES TIPO "PET" PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS

Embasamento legal: Protocolo ICMS 26/04


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
13.1 2309 Preparações dos tipos utilizados na alimentação de 46% 58,62%
animais

14. SORVETES DE QUALQUER ESPÉCIE, INCLUSIVE SANDUÍCHES DE SORVETES E PREPARADOS PARA


FABRICAÇÃO DE SORVETE EM MÁQUINA

Embasamento legal: Protocolo ICMS 20/05


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado

Operações internas e
Subitem NCM/SH Especificação
interestaduais (MVA)
14.1 2105.00 Sorvetes, mesmo contendo cacau 70%
14.2 1806 Chocolate e outras preparações alimentícias contendo cacau 328%
14.3 1901 Extratos de malte; preparações alimentícias de farinhas, grumos, sêmolas, 328%
amidos, féculas ou de extratos de malte, não contendo cacau ou contendo
menos de 40%, em peso, de cacau, calculado sobre uma base totalmente
desengordurada, não especificadas nem compreendidas em outras
posições; preparações alimentícias de produtos das posições 04.01 a
04.04, não contendo cacau ou contendo menos de 5%, em peso, de
cacau, calculado sobre uma base totalmente desengordurada, não
especificadas nem compreendidas em outras posições
14.4 2106 Preparações alimentícias não especificadas nem compreendidas em outras 328%
posições

15. TELHAS, CUMEEIRAS E CAIXAS D'ÁGUA DE CIMENTO, AMIANTO, FIBROCIMENTO OU POLIETILENO

Embasamento legal: Protocolo ICMS 32/92


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Protocolo supracitado

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
“Subitem NCM/SH Especificação Operações internas Operações interestaduais
(ou aquisições no (ou aquisições em outro
RJ) Estado)
15.1 68.11 Telhas, cumeeira e caixas d’água de cimento, 30% 41,23%
3921.90 amianto, fibrocimento, polietileno e fibra de
3925.10.00 vidro, inclusive suas tampas
3925.90.00

30
(redação do Item 15 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de 26.04.2010)

16. TINTA, VERNIZ, SOLVENTE, DILUENTE, REMOVEDOR E MERCADORIAS CORRELATAS

Embasamento legal: Convênio ICMS 74/94


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Convênio supracitado

MVA – Contribuinte
Substituto (ou
Responsável solidário)
Operações
Operações
Subitem NCM/SH Especificação interestaduais
internas
(ou
(ou
aquisições
aquisições
em outro
no RJ)
Estado)
16.1 3208, 3209 Tintas, vernizes e outros 35% 46,67%
e 3210
16.2 2707, 2710 Preparações concebidas para solver, diluir ou remover tintas, vernizes 35% 46,67%
(exceto e outros
posição
2710.11.30),
2901, 2902,
3805, 3807,
3810 e 3814
16.3 3404, Massas, pastas, ceras, encáusticas, líquidos, preparações e outros para 35% 46,67%
3405.20, dar brilho, limpeza, polimento ou conservação
3405.30,
3405.90,
3905, 3907,
3910
16.4 2821, Xadrez e pós assemelhados, exceto pigmentos à base de dióxido de 35% 46,67%
3204.17, titânio classificados no código NCM/SH 3206.11.19.
3206

16.5 2706.00.00, Piche (pez) 35% 46,67%


2715.00.00
16.6 2707, 2713, Produtos impermeabilizantes, imunizantes para madeira, alvenaria e 35% 46,67%
2714, cerâmica, colas e adesivos
2715.00.00,
3214, 3506,
3808, 3824,
3907, 3910,
6807
16.7 3211.00.00 Secantes preparados 35% 46,67%
16.8 3815, 3824 Preparações iniciadoras ou aceleradoras de reação, preparações 35% 46,67%
catalísticas, aglutinantes, aditivos, agentes de cura para aplicação em
tintas, vernizes, bases, cimentos, concretos, rebocos e argamassas
16.9 3214, 3506, Indutos, mástiques, massas para acabamento, pintura ou vedação 35% 46,67%
3909, 3910
16.10 3204, Corantes para aplicação em bases, tintas e vernizes 50% 62,97%
3205.00.00,
3206, 3212

17. VEÍCULOS AUTOMOTORES

Embasamento legal: Convênio ICMS 132/92


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Convênio supracitado

31
- Em relação aos veículos saídos, real ou simbolicamente das montadoras ou de suas concessionárias com destino a outra
unidade da Federação, o valor correspondente ao preço de venda a consumidor constante da tabela estabelecida por órgão
competente (ou sugerido ao público) ou, na falta desta, a tabela sugerida pelo fabricante, acrescido do valor do frete, do
IPI e dos acessórios.

- Em relação às demais situações o preço máximo ou único de venda utilizado pelo contribuinte substituído, fixado pela
autoridade competente ou, na falta desse preço, o valor da operação praticado pelo substituto, incluídos os valores
correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos transferíveis ao varejista, acrescido do valor
resultante da aplicação do percentual de 30%.

- Em se tratando de veículo importado, o valor da operação praticado pelo substituto não poderá ser inferior ao que serviu
de base de cálculo para pagamento do Imposto de Importação e sobre Produtos Industrializados.

- Nas operações internas e de importação a base de cálculo será reduzida de forma que a carga tributária resulte em 12%
(doze por cento).

Operações internas e
Subitem NCM/SH Especificação
interestaduais (MVA)
17.1 8702.10.00 Veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, incluindo o 30%
motorista, com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou
semidiesel), com volume interno de habitáculo, destinado a passageiros e
motorista, superior a 6m3, mas inferior a 9m3.
17.2 8702.90.90 Outros veículos automóveis para transporte de 10 pessoas ou mais, 30%
incluindo o motorista, com volume interno de habitáculo, destinado a
passageiros e motorista, superior a 6m3, mas inferior a 9m3.
17.3 8703.21.00 Automóveis com motor explosão, de cilindrada não superior a 1000cm3 30%
17.4 8703.22.10 Automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a 1000cm3, mas 30%
não superior a 1500cm3, com capacidade de transporte de pessoas
sentadas inferior ou igual a 6, incluído o condutor.
Exceção: carro celular
17.5 8703.22.90 Outros automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a 1000cm3, 30%
mas não superior a 1500cm3
Exceção: carro celular
17.6 8703.23.10 Automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a 1500cm3, mas 30%
não superior a 3000cm3, com capacidade de transporte de pessoas
sentadas inferior ou igual a 6, incluído o condutor.
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de corrida
17.7 8703.23.90 Outros automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a 1500cm3, 30%
mas não superior a 3000cm3
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de corrida
17.8 8703.24.10 Automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a 3000cm3, com 30%
capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a 6,
incluído o condutor.
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de corrida
17.9 8703.24.90 Outros automóveis com motor explosão, de cilindrada superior a 3000cm3 30%
Exceções: carro celular, carro funerário e automóveis de corrida
17.10 8703.32.10 Automóveis com motor diesel ou semidiesel, de cilindrada superior a 30%
1500cm3, mas não superior a 2500cm3, com capacidade de transporte de
pessoas sentadas inferior ou igual a 6, incluído o condutor.
Exceções: ambulância, carro celular e carro funerário
17.11 8703.32.90 Outros automóveis c/motor diesel ou semidiesel, de cilindrada superior a 30%
1500cm3, mas não superior a 2500cm3
Exceções: ambulância, carro celular e carro funerário
17.12 8703.33.10 Automóveis c/motor diesel ou semidiesel, de cilindrada superior a 30%
2500cm3, com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou
igual a 6, incluído o condutor
Exceções: carro celular e carro funerário
17.13 8703.33.90 Outros automóveis c/motor diesel ou semidiesel, de cilindrada superior a 30%
2500cm3
Exceções: carro celular e carro funerário

32
17.14 8704.21.10 Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em carga 30%
máxima não superior a 5 ton, chassis c/motor diesel ou semidiesel e
cabina
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
17.15 8704.21.20 Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em carga 30%
máxima não superior a 5 ton, c/motor diesel ou semidiesel com caixa
basculante.
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
17.16 8704.21.30 Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em carga 30%
máxima não superior a 5 ton, frigoríficos ou isotérmicos c/motor diesel ou
semidiesel
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
17.17 8704.21.90 Outros veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em 30%
carga máxima não superior a 5 ton c/motor diesel ou semidiesel
Exceções: carro-forte p/ transporte de valores e caminhão de peso em
carga máxima superior a 3,9 ton
17.18 8704.31.10 Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em carga 30%
máxima não superior a 5 ton, c/motor a explosão, chassis e cabina
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
17.19 8704.31.20 Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em carga 30%
máxima não superior a 5 ton, c/motor explosão/caixa basculante
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
17.20 8704.31.30 Veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em carga 30%
máxima não superior a 5 ton, frigoríficos ou isotérmicos c/motor explosão
Exceção: caminhão de peso em carga máxima superior a 3,9 ton
17.21 8704.31.90 Outros veículos automóveis para transporte de mercadorias, de peso em 30%
carga máxima não superior a 5 ton, com motor a explosão
Exceções: carro-forte para transporte de valores e caminhão de peso em
carga máxima superior a 3,9 ton

18. VEÍCULOS DE DUAS RODAS MOTORIZADOS

Embasamento legal: Convênio ICMS 52/93


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados signatários do Convênio supracitado

- Em relação aos veículos nacionais, o valor correspondente ao preço de venda a consumidor, constante de tabela
estabelecida por órgão competente (ou sugerido ao público) ou, na falta desta, pelo fabricante, acrescido do valor do frete
e dos acessórios.

- Em relação aos veículos importados, o preço máximo ou único de venda utilizado pelo contribuinte substituído, fixado pela
autoridade competente, acrescido do valor do frete e dos acessórios.

- Inexistindo esse valor, a base de cálculo será obtida tomando-se por base o preço praticado pelo substituto, incluídos o
IPI, o frete e as demais despesas debitadas ao estabelecimento destinatário, bem como da parcela resultante da aplicação
sobre esse total do percentual de margem de valor agregado de 34% (trinta e quatro por cento).

- Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto


correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário.

- Nas operações internas e de importação a base de cálculo será reduzida de forma que a carga tributária resulte em 12%
(doze por cento).

Operações internas e
Subitem NCM/SH Especificação
interestaduais (MVA)
18.1 8711 Motocicletas (incluídos os ciclomotores) e outros ciclos equipados com 34%
motor auxiliar, mesmo com carro lateral; carros laterais

19. APARELHOS CELULARES

33
Embasamento legal: Convênio ICMS 135/06
Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os
Estados signatários do Convênio supracitado

Subitem NCM/SH Especificação MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável solidário


Operações internas (ou Operações interestaduais (ou
aquisições no RJ) aquisições em outro Estado)
19.1 8517.12.31 Terminais portáteis de telefonia celular 9% 18,42%
Terminais móveis de telefonia celular para
19.2 8517.12.13 9% 18,42%
veículos automóveis
Outros aparelhos transmissores, com aparelho
19.3 8517.12.19 9% 18,42%
receptor incorporado, de telefonia celular
19.4 8523.52.00 Cartões inteligentes (smart cards e sim card) 9% 18,42%

(redação do Item 19 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.223/2010, vigente a partir de 11.01.2010)

20. BICICLETAS E OUTROS CICLOS SEM MOTOR; SUAS PARTES E ACESSÓRIOS

Embasamento legal: Protocolo ICMS 203/09


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de Minas Gerais e Santa Catarina

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
20.1 8712.00 Bicicletas e outros ciclos (incluídos os triciclos) 47,00% 59,70%
sem motor.
20.2 4011.50.00 Pneus novos de borracha dos tipos utilizados em 64,67% 78,90%
bicicletas
20.3 4013.20.00 Câmaras de ar de borracha novas dos tipos 64,67% 78,90%
utilizados em bicicletas
20.4 8512.10.00 Aparelhos de iluminação ou de sinalização visual 64,67% 78,90%
dos tipos utilizados em bicicletas
20.5 8714.9 Partes e acessórios das bicicletas 64,67% 78,90%

(redação do Item 20 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010)

21. BRINQUEDOS

Embasamento legal: Protocolo ICMS 204/09


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de Minas Gerais e Santa Catarina

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação Operações internas
interestaduais (ou
(ou aquisições no
aquisições em outro
RJ)
Estado)
21.1 9503.00 Triciclos, patinetes, carros de pedais e outros 57% 70,57%
brinquedos semelhantes de rodas, carrinhos para
bonecos, bonecos, outros brinquedos, modelos
reduzidos e modelos semelhantes para
divertimento, mesmo animados, e quebra-
cabeças (“puzzles”) de qualquer tipo

(redação do Item 21 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010)

34
22. COLCHOARIA

Embasamento legal: Protocolo ICMS 190/09


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

(redação do Âmbito de Aplicação do Item 22 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a
partir de 26.04.2010)

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Operações
Subitem NCM/SH Especificação Operações internas
interestaduais (ou
(ou aquisições no
aquisições em outro
RJ)
Estado)
22.1 9404.10.00 Suportes elásticos para cama 143,06% 164,07%
22.2 9404.2 Colchões, inclusive box 76,87% 92,16%
22.3 9404.90.00 Travesseiros e pillow 83,54% 99,40%

(redação do Item 22 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010)

23. FERRAMENTAS

Embasamento legal: Protocolo ICMS 193/09


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de Minas Gerais e Santa Catarina

(redação do Item 23 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010)

MVA - Contribuinte Substituto


Subitem NCM/SH Especificação
(ou Responsável solidário)
Operações internas (ou Operações interestaduais (ou
aquisições no RJ) aquisições em outro Estado)
23.1.1 4016.99.90 Ferramentas de borracha 37,15% 49%
vulcanizada não endurecida
23.1.2 4417.00.10 Ferramentas, armações e cabos 37,15% 49%
4417.00.90 de ferramentas, de madeira
23.1.3 68.04 Mós e artefatos semelhantes, 39,64% 51,71%
sem armação, para moer,
desfibrar, triturar, amolar, polir,
retificar ou cortar; pedras para
amolar ou para polir,
manualmente, e suas partes, de
pedras naturais, de abrasivos
naturais ou artificiais
aglomerados ou de cerâmica,
mesmo com partes de outras
matérias
23.1.4 82.01 Pás, alviões, picaretas, enxadas, 32,92% 44,41%
sachos, forcados e forquilhas,
ancinhos e raspadeiras;
machados, podões e
ferramentas semelhantes com
gume; tesouras de podar de
todos os tipos; foices e
foicinhas, facas para feno ou
para palha, tesouras para sebes,
cunhas e outras ferramentas
manuais para agricultura,
horticultura ou silvicultura
23.1.5 82.02 Serras manuais; folhas de serras 30,17% 41,42%

35
de todos os tipos (incluídas as
fresas-serras e as folhas não
dentadas para serrar)
23.1.6 82.03 Limas, grosas, alicates (mesmo 29,20% 40,37%
cortantes), tenazes, pinças
(exceto as para sobrancelhas -
NCM 8203.20.90), cisalhas para
metais, corta-tubos, corta-pinos,
saca-bocados e ferramentas
semelhantes, manuais
23.1.7 82.04 Chaves de porcas, manuais 37,15% 49%
(incluídas as chaves
dinamométricas); chaves de
caixa intercambiáveis, mesmo
com cabos
23.1.8 82.05 Ferramentas manuais (incluídos 42,98% 55,34%
os diamantes de vidraceiro) não
especificadas nem
compreendidas em outras
posições, lamparinas ou
lâmpadas de soldar (maçaricos)
e semelhantes; tornos de
apertar, sargentos e
semelhantes, exceto os
acessórios ou partes de
máquinas-ferramentas;
bigornas; forjas-portáteis; mós
com armação, manuais ou de
pedal
23.1.9 8206.00.00 Ferramentas de pelo menos 37,07% 48,92%
duas das posições 82.02 a
82.05, acondicionadas em
sortidos para venda a retalho
23.1.10 82.07 Ferramentas intercambiáveis 35% 46,67%
para ferramentas manuais,
mesmo mecânicas, ou para
máquinas-ferramentas (por
exemplo: de embutir, estampar,
puncionar, roscar, furar,
mandrilar, brochar, fresar,
tornear, aparafusar), incluídas
as fieiras de estiragem ou de
extrusão, para metais, e as
ferramentas de perfuração ou
de sondagem, exceto forma ou
gabarito de produtos em epoxy
23.1.11 82.08 Facas e lâminas cortantes, para 45,15% 57,69%
máquinas ou para aparelhos
mecânicos
23.1.12 82.09 Plaquetas, varetas, pontas e 47,98% 60,77%
objetos semelhantes para
ferramentas, não montados, de
ceramais ("cermets")
23.1.13 82.11 Facas (exceto as da posição 30,70% 42%
82.08) de lâmina cortante ou
serrilhada, incluídas as
podadeiras de lâmina móvel, e
suas lâminas, exceto as de uso
doméstico
23.1.14 82.13 Tesouras e suas lâminas 44,95% 57,48%

36
23.1.15 90.15 Instrumentos e aparelhos de 37,15% 49%
geodésia, topografia,
agrimensura, nivelamento,
fotogrametria, hidrografia,
oceanografia, hidrologia,
meteorologia ou de geofísica,
exceto bússolas; telêmetros
23.1.16 9017.20.00 Instrumentos de desenho, de 49,47% 62,39%
9017.30 traçado ou de cálculo; metros,
9017.80 9017.90.90 micrômetros, paquímetros,
calibres e semelhantes; partes e
acessórios
23.1.17 9025.11.90 Termômetros, exceto os 37,15% 49%
9025.90.90 clínicos, suas partes e
acessórios
23.1.18 9025.19 9025.90.90 Pirômetros, suas partes e 37,15% 49%
acessórios

Âmbito de aplicação : Operações internas

MVA - Contribuinte Substituto (ou


Subitem NCM/SH Especificação
Responsável solidário)
Operações internas
Aquisições em outro
(ou aquisições no
Estado
RJ)
23.2.1 8413.30.30 Bombas para óleo lubrificante 37% 48,84%
23.2.2 85.13 Lanternas elétricas portáteis destinadas a 37% 48,84%
funcionar por meio de sua própria fonte
de energia (por exemplo: de pilhas, de
acumuladores, de magnetos), excluídos os
aparelhos de iluminação utilizados em
ciclos e automóveis

(redação do Item 23 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.226/2010, vigente a partir de 12.01.2010)

24. PAPELARIA

Embasamento legal: Protocolo ICMS 199/09


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de Minas Gerais e Santa Catarina

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Operações
“Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
24.1 3213.10.00 Tinta guache 34% 45,58%
24.2 3703.10.10 Papel fotográfico, exceto: (i) os papéis 57% 70,57%
3703.10.29 fotográficos emulsionados com haleto de prata
3703.20.00 tipo brilhante, matte ou lustre, em rolo e, com
3703.90.10 largura igual ou superior a 102 mm e
3704.00.00 comprimento igual ou inferior a 350 m, (ii) os
4802.20 papéis fotográficos emulsionados com haleto de
prata tipo brilhante ou fosco, em folha e com
largura igual ou superior a 152 mm e
comprimento igual ou inferior a 307 mm, (iii)
papel de qualidade fotográfica com tecnologia
“Thermo-autoChrome”, que submetido a um
processo de aquecimento seja capaz de formar

37
imagens por reação química e combinação das
camadas cyan, magenta e amarela
24.3 3824.90.29 Corretivo 56% 69,48%
24.4 4016.92.00 Borracha de apagar, inclusive caneta borracha e 63% 77,09%
lápis borracha
24.5 4202.1 Maletas e pastas para documentos e de 43% 55,36%
4202.9 estudante, e artefatos semelhantes
24.6 4421.90.00 Prancheta 57% 70,57%
3926.90.90
24.7 5509.53.00 Barbante de algodão e de fibra sintética 57% 70,57%
5202.99.00 combinada com algodão
24.8 8214.10.00 Apontador de lápis 54% 67,31%
24.9 9017.20.00 Instrumento de desenho, de traçado ou de cálculo 57% 70,57%
24.10 9603.30.00 Pincéis de escrever e desenhar 75% 90,12%
24.11 96.08 Canetas-tinteiro e outras canetas, estiletes para 57% 70,57%
duplicadores, canetas porta-penas, porta-lápis e
artigos semelhantes, suas partes (incluídas as
tampas e prendedores)
24.12 9608.10.00 Canetas esferográficas 49% 61,88%
24.13 9608.20.00 Canetas e marcadores, com ponta de feltro ou 65% 79,26%
com outras pontas porosas
24.14 9608.40.00 Lapiseiras 50% 62,96%
24.15 96.09 Lápis, minas, pastéis, carvões, gizes para escrever 57% 70,57%
ou desenhar e gizes de alfaiate
24.16 3407.00.10 Massas ou pastas para modelar, próprias para 57% 70,57%
recreação de crianças
24.17 3916.20.00 Espiral - perfil para encadernação, de plástico e 57% 70,57%
outros materiais das posições 39.01 a 39.14.
24.18 3920.20.19 Papel celofane 57% 70,57%
24.19 3926.10.00 Artigos de escritório e artigos escolares de 57% 70,57%
plástico e outros materiais das posições 39.01 a
39.14, exceto estojos.
24.20 4802.54.9 Papel seda 57% 70,57%
24.21 4421.90.00 Quadro branco, verde e cortiça 57% 70,57%
24.22 4802.20.90 Bobina para fax 49% 61,88%
4811.90.90
24.23 4802.54.99 Bobina para máquina de calcular ou PDV 68% 82,52%
4802.57.99
4816.20.00
24.24 4802.56.9 Cartolina escolar e papel cartão, brancos e 57% 70,57%
4802.57.9 coloridos; recados auto adesivos (LP note); papéis
4802.58.9 de presente
24.25 4806.20.00 Papel impermeável 57% 70,57%
24.26 4808.10.00 Papel crepon 57% 70,57%
24.27 4810.13.90 Papel almaço 57% 70,57%
24.28 4810.22.90 Papel fantasia 69% 83,60%
24.29 48.09 Papel-carbono, papel autocopiativo e outros 57% 70,57%
48.16 papéis para cópia ou duplicação (incluídos os
papéis para estênceis ou para chapas ofsete),
estênceis completos e chapas ofsete, de papel,
em folhas, mesmo acondicionados em caixas
24.30 4816.90.10 Papel hectográfico 57% 70,57%
24.31 48.17 Envelopes, aerogramas, bilhetes-postais não 52% 65,14%
ilustrados e cartões para correspondência, de
papel ou cartão, caixas, sacos e semelhantes, de
papel ou cartão, contendo um sortido de artigos
para correspondência
24.32 48.20 Livros de registro e de contabilidade, blocos de 65% 79,26%
notas, de encomendas, de recibos, de
apontamentos, de papel para cartas, agendas e

38
artigos semelhantes, cadernos, pastas para
documentos, classificadores, capas para
encadernação (de folhas soltas ou outras), capas
de processos e outros artigos escolares, de
escritório ou de papelaria, incluídos os formulários
em blocos tipo “manifold”, mesmo com folhas
intercaladas de papel-carbono, de papel ou
cartão, álbuns para amostras ou para coleções e
capas para livros, de papel ou cartão
24.33 4909.00.00 Cartões postais impressos ou ilustrados, cartões 82% 97,73%
impressos com votos ou mensagens pessoais,
mesmo ilustrados, com ou sem envelopes,
guarnições ou aplicações (conhecidos como
cartões de expressão social - de época /
sentimento)
24.34 5210.59.90 Papel camurça 57% 70,57%
24.35 7607.11.90 Papel laminado e papel espelho 57% 70,57%
24.36 9603.90.00 Apagador para quadro 57% 70,57%
24.37 9610.00.00 Lousas e quadros para escrever ou desenhar, 57% 70,57%
mesmo emoldurados
24.38 4802.56 Papel cortado tipos A4, ofício I e II, e carta 25% 35,80%
24.39 3926.10.00 Estojo escolar; estojo para objetos de escrita 43% 55,36%
4420.90.00
4202.3
24.40 8304.00.00 Porta-canetas 57% 70,57%
24.41 3506.10.90 Cola escolar branca e colorida, em bastão ou 71% 85,78%
3506.91.90 líquida

(redação do Item 24 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de 26.04.2010)

25. PRODUTOS ELETRÔNICOS, ELETROELETRÔNICOS E ELETRODOMÉSTICOS

Embasamento legal: Protocolo ICMS 192/09


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de Minas Gerais e Santa Catarina

MVA - Contribuinte Substituto (ou


Subitem NCM/SH Especificação
Responsável solidário)
Operações
Operações internas
interestaduais (ou
(ou aquisições no
aquisições em outro
RJ)
Estado)
25.1 7321.11.00 Fogões de cozinha de uso doméstico e 38,98% 50,99%
7321.81.00 suas partes
7321.90.00
25.2 8418.10.00 Combinações de refrigeradores e 37,54% 49,43%
congeladores ("freezers"), munidos de
portas exteriores separadas
25.3 8418.21.00 Refrigeradores do tipo doméstico, de 34,49% 46,11%
compressão
25.4 8418.29.00 Outros refrigeradores do tipo doméstico 48,45% 61,28%
25.5 8418.30.00 Congeladores ("freezers") horizontais tipo 41,51% 53,74%
arca, de capacidade não superior a 800
litros
25.6 8418.40.00 Congeladores ("freezers") verticais tipo 40,84% 53,01%
armário, de capacidade não superior a
900 litros
25.7 8418.50.10 Outros congeladores ("freezers") 37,22% 49,08%
8418.50.90
25.8 8418.69.31 Bebedouros refrigerados para água 28,11% 39,18%
25.9 8418.69.9 Mini Adega e similares 25,91% 36,79%

39
25.10 8418.69.99 Máquinas para produção de gelo 50,54% 63,55%
25.11 8418.99.00 Partes dos Refrigeradores, Congeladores 40,84% 53,01%
e Mini Adegas, descritos nos subitens
25.2 a 25.9
25.12 8421.12 Secadoras de roupa de uso doméstico 27,59% 38,62%
25.13 8421.19.90 Outras secadoras de roupas e centrífugas 37,22% 49,08%
para uso doméstico
25.14 8421.9 Partes das secadoras de roupas e 27,85% 38,90%
centrífugas de uso doméstico e dos
aparelhos para filtrar ou depurar água,
descritos nas posições 8421.12;
8421.19.90 e 8418.69.31.
25.15 8422.11.00 Máquinas de lavar louça do tipo 41,96% 54,23%
8422.90.10 doméstico e suas partes
25.16 8443.31 Máquinas que executem pelo menos duas 26,19% 37,10%
das seguintes funções: impressão, cópia
ou transmissão de telecópia (fax),
capazes de ser conectadas a uma
máquina automática para processamento
de dados ou a uma rede
25.17 8443.32 Outras impressoras, máquinas copiadoras 34,82% 46,47%
e telecopiadores (fax), mesmo
combinados entre si, capazes de ser
conectados a uma máquina automática
para processamento de dados ou a uma
rede
25.18 8443.99 Outras máquinas e aparelhos de 32,34% 43,78%
impressão por meio de blocos, cilindros e
outros elementos de impressão da
posição 84.42; e de outras impressoras,
máquinas copiadoras e telecopiadores
(fax), mesmo combinados entre si, suas
partes e acessórios
25.19 8450.11 Máquinas de lavar roupa, mesmo com 31,06% 42,39%
dispositivos de secagem, de uso
doméstico, de capacidade não superior a
10 kg, em peso de roupa seca,
inteiramente automáticas
25.20 8452.10.00 Máquinas de costura de uso doméstico 44,08% 56,53%
25.21 8450.12 Outras máquinas de lavar roupa, mesmo 38,58% 50,56%
com dispositivos de secagem, de uso
doméstico, com secador centrífugo
incorporado
25.22 8450.19 Outras máquinas de lavar roupa, mesmo 31,28% 42,63%
com dispositivos de secagem, de uso
doméstico
25.23 8450.20 Máquinas de lavar roupa, mesmo com 31,70% 43,08%
dispositivos de secagem, de uso
doméstico, de capacidade superior a 10
kg, em peso de roupa seca
25.24 8450.90 Partes de máquinas de lavar roupa, 31,49% 42,85%
mesmo com dispositivos de secagem, de
uso doméstico
25.25 8451.21.00 Máquinas de secar de uso doméstico, e 32,01% 43,42%
suas partes, de capacidade não superior a
10kg, em peso de roupa seca
25.26 8451.29.90 Outras máquinas de secar de uso 48,07% 60,87%
doméstico
25.27 8451.90 Partes de máquinas de secar de uso 40,04% 52,14%
doméstico

40
25.28 8471.30 Máquinas automáticas para 24,43% 35,18%
processamento de dados, portáteis, de
peso não superior a 10kg, contendo pelo
menos uma unidade central de
processamento, um teclado e uma tela
25.29 8471.4 Outras máquinas automáticas para 38,73% 50,72%
processamento de dados
25.30 8471.50.10 Unidades de processamento, de pequena 22,03% 32,58%
capacidade, exceto as das subposições
8471.41 e 8471.49.00, podendo conter,
no mesmo corpo, um ou dois dos
seguintes tipos de unidades: unidade de
memória, unidade de entrada e unidade
de saída; baseadas em
microprocessadores, com capacidade de
instalação, dentro do mesmo gabinete, de
unidades de memória da subposição
8471.70, podendo conter múltiplos
conectores de expansão ("slots"), e valor
FOB inferior ou igual a US$ 12.500,00,
por unidade
25.31 8471.60.5 Unidades de entrada, exceto as das 49,61% 62,54%
posições 8471.60.54
25.32 8471.60.90 Outras unidades de entrada ou de saída, 37,22% 49,08%
podendo conter, no mesmo corpo,
unidades de memória
25.33 8471.70 Unidades de memória 34,45% 46,07%
25.34 8471.90 Outras máquinas automáticas para 27,12% 38,11%
processamento de dados e suas
unidades; leitores magnéticos ou ópticos,
máquinas para registrar dados em
suporte sob forma codificada, e máquinas
para processamento desses dados, não
especificadas nem compreendidas em
outras posições.
25.35 8473.30 Partes e acessórios das máquinas da 32,39% 43,83%
posição 84.71
25.36 8504.3 Outros transformadores, exceto os 42,49% 54,80%
produtos classificados nas posições
8504.33.00 e 8504.34.00
25.37 8504.40.10 Carregadores de acumuladores 58,46% 72,15%
25.38 8504.40.40 Equipamentos de alimentação 36,26% 48,04%
ininterrupta de energia (UPS ou "no
break")
25.39 85.08 Aspiradores 34,13% 45,72%
25.40 85.09 Aparelhos eletromecânicos de motor 41,66% 53,90%
elétrico incorporado, de uso doméstico e
suas partes
25.41 8509.80.10 Enceradeiras 43,81% 56,24%
25.42 8516.10.00 Chaleiras elétricas 48,40% 61,22%
25.43 8516.40.00 Ferros elétricos de passar 42,97% 55,33%
25.44 8516.50.00 Fornos de microondas 30,78% 42,08%
25.45 8516.60.00 Outros fornos; fogareiros (incluídas as 33,60% 45,15%
chapas de cocção), grelhas e assadeiras
25.46 8516.71.00 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso 41,92% 54,18%
doméstico – Cafeteiras
25.47 8516.72.00 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso 30,01% 41,25%
doméstico – Torradeiras
25.48 8516.79 Outros aparelhos eletrotérmicos para uso 37,87% 49,78%

41
doméstico
25.49 8516.90.00 Partes das chaleiras, ferros, fornos e 37,87% 49,78%
outros aparelhos eletrotérmicos da
posição 85.16, descritos nos subitens
25.42 a 25.48
25.50 8517.11 Aparelhos telefônicos por fio com unidade 38,55% 50,52%
auscultador-microfone sem fio
25.51 8517.12 Telefones para redes sem fio, exceto 21,54% 32,04%
celulares e os de uso automotivo
25.52 8517.18.9 Outros aparelhos telefônicos 40,53% 52,67%
25.53 8517.62.5 Aparelhos para transmissão ou recepção 37,22% 49,08%
de voz, imagem ou outros dados em rede
com fio, exceto os das posições
8517.62.51, 8517.62.52 e 8517.62.53
25.54 85.18 Microfones e seus suportes; alto-falantes, 41,69% 53,93%
mesmo montados nos seus receptáculos,
fones de ouvido (auscultadores), mesmo
combinados com microfone e conjuntos
ou sortidos constituídos por um microfone
e um ou mais alto-falantes,
amplificadores elétricos de
audiofreqüência, aparelhos elétricos de
amplificação de som; suas partes e
acessórios. Exceto os de uso automotivo
25.55 85.19 85.22 Aparelhos de gravação de som; aparelhos 41,69% 53,93%
de reprodução de som; aparelhos de
gravação e de reprodução de som; partes
e acessórios. Exceto os de uso
automotivo
25.56 8519.81.90 Outros aparelhos de gravação de som; 27,52% 38,54%
aparelhos de reprodução de som;
aparelhos de gravação e de reprodução
de som; partes e acessórios. Exceto os de
uso automotivo
25.57 8521.90.90 Outros aparelhos videofônicos de 23,97% 34,68%
gravação ou de reprodução, mesmo
incorporando um receptor de sinais
videofônicos
25.58 8523.51.10 Cartões de memória ("memory cards") 49,68% 62,62%
25.59 8525.80.29 Câmeras fotográficas digitais e câmeras 40,26% 52,38%
de vídeo e suas partes
25.60 85.27 Aparelhos receptores para radiodifusão, 37,22% 49,08%
mesmo combinados num mesmo
invólucro, com um aparelho de gravação
ou de reprodução de som, ou com um
relógio, exceto os classificados na posição
8527.2 que sejam de uso automotivo
25.61 8528.49.29 Monitores e projetores que não 37,22% 49,08%
8528.59.20 incorporem aparelhos receptores de
8528.61.00 televisão

8528.69.00
25.62 8528.51.20 Outros monitores dos tipos utilizados 37,60% 49,49%
exclusiva ou principalmente com uma
máquina automática para processamento
de dados da posição 84.71,
policromáticos
25.63 8528.7 Aparelhos receptores de televisão, 42,00% 54,27%
mesmo que incorporem um aparelho

42
receptor de radiodifusão ou um aparelho
de gravação ou reprodução de som ou de
imagens - Televisores de CRT (tubo de
ráios catódicos)
25.64 8528.7 Aparelhos receptores de televisão, 29,06% 40,21%
mesmo que incorporem um aparelho
receptor de radiodifusão ou um aparelho
de gravação ou reprodução de som ou de
imagens - Televisores de Plasma
25.65 8528.7 Outros aparelhos receptores de televisão 34,22% 45,82%
não dotados de monitores ou display de
vídeo
25.66 9006.10.00 Câmeras fotográficas dos tipos utilizadas 37,22% 49,08%
para preparação de clichês ou cilindros de
impressão
25.67 9006.40.00 Câmeras fotográficas para filmes de 37,22% 49,08%
revelação e copiagem instantâneas
25.68 9018.90.50 Aparelhos de diatermia 37,22% 49,08%
25.69 9019.10.00 Aparelhos de massagem 37,22% 49,08%
25.70 9032.89.11 Reguladores de voltagem eletrônicos 36,89% 48,72%
25.71 9504.10 Jogos de vídeo dos tipos utilizáveis com 29,67% 40,88%
receptor de televisão

(redação do Item 25 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010)

(redação dos Subitens 25.46 e 25.47 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de
26.04.2010)

26. AÇÚCAR, EXCETUADOS O REFINADO E O CRISTAL

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Subitem Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
26.1 Açúcar, excetuados o refinado e o cristal 4,78% 15%

27. ÁGUA, ADICIONADA DE AÇÚCAR OU DE OUTROS EDULCORANTES OU AROMATIZADA

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
27.1 2202.10.00 Águas, incluídas as águas minerais e as águas 36,67% 50%
gaseificadas, adicionadas de açúcar ou de outros
edulcorantes ou aromatizadas
Exceção: os néctares de frutas tornados próprios
para consumo por adição de água, açúcar ou
outros edulcorantes e as bebidas prontas para
beber à base de leite, de cacau e de leite de soja

28. ÁGUA SANITÁRIA, DETERGENTE, PRODUTOS DE LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DOMÉSTICA

Âmbito de aplicação: Operações internas

43
MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável
solidário)
Subitem Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
28.1 Água sanitária, detergente, produtos de limpeza e conservação 18,44% 30%
doméstica

29. ÁLCOOL PARA USO DOMÉSTICO, FARMACÊUTICO OU INDUSTRIAL

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
29.1 2207 Álcool etílico não desnaturado, com um teor 18,44% 30%
alcoólico em volume igual ou superior a 80% vol.;
álcool etílico e aguardentes, desnaturados, com
qualquer teor alcoólico

30. ALIMENTO OU PREPARAÇÕES ALIMENTÍCIAS, INCLUSIVE EXTRATOS, ESSÊNCIAS E CONCENTRADOS DE


MATE E PREPARAÇÕES À BASE DESTES EXTRATOS, ESSÊNCIAS OU CONCENTRADOS À BASE DE MATE E
BEBIDA PRONTA À BASE DE MATE (CHÁS PRONTOS PARA O CONSUMO)

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
30.1 2101 Extratos, essências e concentrados de café, de chá 13,89% 25%
ou de mate e preparações à base destes produtos
ou à base de café, chá ou mate; chicória torrada e
outros sucedâneos torrados do café e respectivos
extratos, essências e concentrados
Exceção: preparados para fabricação de sorvete em
máquina
30.2 2106 Preparações alimentícias não especificadas nem 13,89% 25%
compreendidas em outras posições
30.3 2202.10.00 Bebidas prontas à base de mate (chás prontos para 13,89% 25%
consumo)

(redação do Subitem 30.3 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de 26.04.2010)

31. MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO, ACABAMENTO, BRICOLAGEM OU ADORNO

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Subitem NCM/SH Especificação Operações internas
Aquisições em outro
(ou aquisições no
Estado
RJ)
31.1 3214.90.00 Argamassas, seladoras, massas para 33,53% 45,07%
3816.00.1 revestimento, aditivos para argamassas e afins
3824.40.00
3824.50.00

44
31.2 3824.50.00 Argamassas e concretos, não refratários 33,53% 45,07%
31.3 35.06 Produtos de qualquer espécie utilizados como 40% 52,10%
colas ou adesivos, acondicionados para venda a
retalho como colas ou adesivos, com peso líquido
não superior a 1 kilo, exceto cola bastão, cola
instantânea e cola branca escolar
31.4 39.16 Revestimentos de PVC e outros plásticos; 38,34% 50,30%
31.5 39.16 Forro, sancas e afins de PVC, para uso na 38,34% 50,30%
construção civil
31.6 39.17 Tubos e seus acessórios (por exemplo, juntas, 30,74% 42,04%
cotovelos, flanges, uniões), de plásticos, para uso
na construção civil
31.7 39.18 Revestimento de pavimento de PVC e outros 32,97% 44,46%
plásticos
31.8 39.19 Veda rosca, lona plástica, fitas isolantes e afins 28,17% 39,25%
39.20
39.21
31.9 39.22 Banheiras, boxes para chuveiros, pias, lavatórios, 39,28% 51,32%
bidês, sanitários e seus assentos e tampas,
caixas de descarga e artigos semelhantes para
usos sanitários ou higiênicos, de plásticos
31.10 3925.20.00 Portas, janelas e afins, de plástico 35% 46,67%
31.11 3925.30.00 Postigos, estores (incluídas as venezianas) e 40% 52,10%
artefatos semelhantes e suas partes
31.12 3926.90 Outras obras de plástico, para uso na construção 30,48% 41,76%
civil
31.13 4005.91.90 Fitas emborrachadas 27,14% 38,13%
31.14 40.09 Tubos de borracha vulcanizada não endurecida, 40% 52,10%
mesmo providos dos respectivos acessórios (por
exemplo, juntas, cotovelos, flanges, uniões) para
uso na construção civil
31.15 40.16.93.00 Juntas, gaxetas e semelhantes, de borracha 40% 52,10%
vulcanizada não endurecida, para uso não
automotivo
31.16 44.09 Pisos de madeira 34,96% 46,62%
31.17 4410.11.21 Painéis de partículas, painéis denominados 34,61% 46,24%
“oriented strand board” (OSB) e painéis
semelhantes (por exemplo, “waferboard”), de
madeira ou de outras matérias lenhosas,
recobertos na superfície com papel impregnado
de melamina, mesmo aglomeradas com resinas
ou com outros aglutinantes orgânicos, em ambas
as faces, com película protetora na face superior
e trabalho de encaixe nas quatro laterais, dos
tipos utilizados para pavimentos
31.18 44.11 Pisos laminados com base de MDF (Médium 33,84% 45,41%
Density Fiberboard) e/ou madeira
31.19 44.18 Obras de marcenaria ou de carpintaria para 37,27% 49,13%
construções, incluídos os painéis celulares, os
painéis montados para revestimento de
pavimentos (pisos) e as fasquias para telhados
“shingles e shakes”, de madeira
31.20 57.03 Tapetes e outros revestimentos para pavimentos 36,83% 48,65%
(pisos), de matérias têxteis, tufados, mesmo
confeccionados
31.21 57.04 Tapetes e outros revestimentos para pavimentos 36,83% 48,65%
(pisos), de feltro, exceto os tufados e os
flocados, mesmo confeccionados
31.22 63.03 Persianas de materiais têxteis 40% 52,10%
31.23 68.02 Ladrilhos de mármores, travertinos, lajotas, 40% 52,10%

45
quadrotes, alabastro, ônix e outras rochas
carbonáticas, e ladrilhos de granito, cianito,
charnokito, diorito, basalto e outras rochas
silicáticas, com área de até 2m2
31.24 68.05 Abrasivos naturais ou artificiais, em pó ou em 35,90% 47,64%
grãos, aplicados sobre matérias têxteis, papel,
cartão ou outras matérias, mesmo recortados,
costurados ou reunidos de outro modo
31.25 6807.10.00 Manta asfáltica 34,44% 46,06%
31.26 68.09 Obras de gesso ou de composições à base de 28,67% 39,79%
gesso
31.27 68.10 Obras de cimento, de concreto ou de pedra 35,46% 47,17%
artificial, mesmo armadas, exceto poste acima de
3 m de altura e tubos, laje, pré laje e mourões
31.28 69.10 Pias, lavatórios, colunas para lavatórios, 34,29% 45,90%
banheiras, bidês, sanitários, caixas de descarga,
mictórios e aparelhos fixos semelhantes para
usos sanitários, de cerâmica
31.29 69.07 Ladrilhos e placas de cerâmica, exclusivamente 35,33% 47,03%
69.08 para pavimentação ou revestimento
31.30 70.03 Vidro vazado ou laminado, em chapas, folhas ou 36,08% 47,84%
perfis, mesmo com camada absorvente, refletora
ou não, mas sem qualquer outro trabalho
31.31 70.05 Vidro flotado e vidro desbastado ou polido em 34,41% 46,03%
uma ou em ambas as faces, em chapas ou em
folhas, mesmo com camada absorvente, refletora
ou não, mas sem qualquer outro trabalho
31.32 7007.19.00 Vidros temperados 33,65% 45,20%
31.33 7007.29.00 Vidros laminados 34,93% 46,59%
31.34 70.09 Espelhos de vidro, mesmo emoldurados, 38,56% 50,53%
excluídos os de uso automotivo
31.35 7214.20.00 Barras próprias para construções, inclusive 40% 52,10%
7308.90.10 vergalhões de aço
31.36 72.13 Vergalhões de ferro 27,74% 38,78%
7214.20.00
31.37 7217.10.90 Fios de ferro ou aço não ligados, não revestidos, 37,88% 49,80%
73.12 mesmo polidos cordas, cabos, tranças
(entrançados), lingas e artefatos semelhantes, de
ferro ou aço, não isolados para usos elétricos
31.38 7217.20.90 Outros fios de ferro ou aço, não ligados, 39,73% 51,81%
galvanizados
31.39 73.07 Acessórios para tubos (inclusive uniões, 33,48% 45,02%
cotovelos, luvas ou mangas), de ferro fundido,
ferro ou aço
31.40 7308.30.00 Portas e janelas e seus caixilhos, alizares e 29,85% 41,07%
soleiras de ferro fundido, ferro ou aço
31.41 7308.40.00 Material para andaimes, para armações 29,85% 41,07%
7308.90 (cofragens) e para escoramentos, (inclusive
armações prontas, para estruturas de concreto
armado ou argamassa armada), eletrocalhas e
perfilados de ferro fundido, ferro ou aço, próprios
para construção
31.42 7313.00.00 Arame farpado, de ferro ou aço arames ou tiras, 40% 52,10%
retorcidos, mesmo farpados, de ferro ou aço, dos
tipos utilizados em cercas
31.43 73.14 Telas metálicas, grades e redes, de fios de ferro 31,18% 42,52%
ou aço
31.44 7315.82.00 Correntes de elos soldados, de ferro fundido, de 40% 52,10%
ferro ou aço
31.45 7317.00 Tachas, pregos, percevejos, escápulas, grampos 36,60% 48,40%

46
ondulados ou biselados e artefatos semelhantes,
de ferro fundido, ferro ou aço, mesmo com a
cabeça de outra matéria, exceto cobre
31.46 73.18 Parafusos, pinos ou pernos, roscados, porcas, 40% 52,10%
tira-fundos, ganchos roscados, rebites, chavetas,
cavilhas, contrapinos, arruelas (incluídas as de
pressão) e artefatos semelhantes, de ferro
fundido, ferro ou aço
31.47 73.26 Abraçadeiras 40% 52,10%
31.48 74.07 Barras de cobre 31,5% 42,86%
31.49 7411.10.10 Tubos de cobre e suas ligas, para instalações de 27,67% 38,70%
água quente e gás, de uso na construção civil
31.50 74.12 Acessórios para tubos (por exemplo, uniões, 27,67% 38,70%
cotovelos, luvas ou mangas) de cobre e suas
ligas, para uso na construção civil
31.51 74.15 Tachas, pregos, percevejos, escápulas e artefatos 37,15% 49,00%
semelhantes, de cobre, ou de ferro ou aço com
cabeça de cobre, parafusos, pinos ou pernos,
roscados, porcas, ganchos roscados, rebites,
chavetas, cavilhas, contrapinos, arruelas
(incluídas as de pressão), e artefatos
semelhantes, de cobre
31.52 7607.19.90 Manta de subcobertura aluminizada 34,19% 45,79%
31.53 7609.00.00 Acessórios para tubos (por exemplo, uniões, 39,96% 52,06%
cotovelos, luvas ou mangas), de alumínio, para
uso na construção civil
31.54 76.10 Construções e suas partes (inclusive pontes e 30,97% 42,29%
elementos de pontes, torres, pórticos, pilares,
colunas, armações, estruturas para telhados,
portas e janelas, e seus caixilhos, alizares e
soleiras, balaustradas, e estruturas de box), de
alumínio, exceto as construções, pré-fabricadas
da posição 94.06; chapas, barras, perfis, tubos e
semelhantes, de alumínio, próprios para
construções
31.55 76.16 Outras obras de alumínio, próprias para 35,20% 46,88%
construções, incluídas as persianas
31.56 76.16 Outras guarnições, ferragens e artigos 35,20% 46,88%
8302.4 semelhantes de metais comuns, para
construções, inclusive puxadores, exceto
persianas de alumínio
31.57 83.01 Cadeados, fechaduras e ferrolhos (de chave, de 36,26% 48,04%
segredo ou elétricos), de metais comuns,
incluídas as suas partes fechos e armações com
fecho, com fechadura, de metais comuns chaves
para estes artigos, de metais comuns excluídos
os de uso automotivo
31.59 8302.10.00 Dobradiças de metais comuns, de qualquer tipo 40% 52,10%
31.60 83.07 Tubos flexíveis de metais comuns, mesmo com 30,55% 41,83%
acessórios, para uso na construção civil
31.61 83.11 Fios, varetas, tubos, chapas, eletrodos e 37,32% 49,19%
artefatos semelhantes, de metais comuns ou de
carbonetos metálicos, revestidos exterior ou
interiormente de decapantes ou de fundentes,
para soldagem (soldadura) ou depósito de metal
ou de carbonetos metálicos fios e varetas de pós
de metais comuns aglomerados, para metalização
por projeção
31.62 8419.1 Aquecedores de água não elétricos, de 29,67% 40,88%
aquecimento instantâneo ou de acumulação

47
31.63 84.81 Torneiras, válvulas (incluídas as redutoras de 30,18% 41,43%
pressão e as termostáticas) e dispositivos
semelhantes, para canalizações, caldeiras,
reservatórios, cubas e outros recipientes
31.64 8515.90.00 Partes de máquinas e aparelhos para soldadura 39,14% 51,16%
forte ou fraca e de máquinas e aparelhos para
soldar metais por resistência
31.65 90.19 Banheira de hidromassagem 31,70% 43,08%
31.66 Outros azulejos, louças sanitárias e de cozinha 23% 35%
não especificados nos demais subitens de que
trata o Item 31

(redação do Item 31 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010)

(redação do Subitem 31.66 do Anexo I, do Livro II, acrescentada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de
26.04.2010)

32. BALA, BOMBOM, CARAMELO, PASTILHA, DROPE, CHOCOLATE, GOMA DE MASCAR E GULOSEIMAS
SEMELHANTES E OVO DE PÁSCOA (exceto preparados para fabricação de sorvete em máquina)

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
32.1 1704 Produtos de confeitaria, sem cacau (incluído o 23% 35%
chocolate branco)
32.2 1806 Chocolate e outras preparações alimentícias 23% 35%
contendo cacau

33. BISCOITOS, BOLACHAS, WAFFLES E WAFERS

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
33.1 1905 Produtos de padaria, pastelaria ou da indústria de 13,89 30%
bolachas e biscoitos, mesmo adicionados de cacau;
hóstias, cápsulas vazias para medicamentos, obreias,
pastas secas de farinha, amido ou fécula, em folhas,
e produtos semelhantes
Exceção: os biscoitos e bolachas dos tipos "cream
cracker", "água e sal", "maisena" e "maria" e outros
de consumo popular, não adicionados de cacau, nem
recheados, cobertos ou amanteigados,
independentemente de sua denominação comercial

34. FERRO PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Subitem Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
34.1 Demais produtos de ferro para a construção civil, que não sejam 18,48% 20%

48
os relacionados no item 31

(redação do Item 34 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.303/2010, vigente a partir de 22.02.2010)

35. INSETICIDA DOMÉSTICO

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Subitem Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
35.1 Inseticida doméstico 23% 35%

36. LENTES DE CONTATO

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Subitem Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
36.1 Lentes de contato 36,67% 50%

37. OPERAÇÕES RELATIVAS A VENDAS POR SISTEMA DE MARKETING DIRETO PORTA-A-PORTA A


CONSUMIDOR FINAL

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou Responsável


solidário)
Subitem Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
37.1 Vendas por sistema de marketing direto porta-a-porta a 30% 40%
consumidor final

38. VINAGRE PARA USO ALIMENTAR

Âmbito de aplicação: Operações internas

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas Aquisições em outro
(ou aquisições no RJ) Estado
38.1 2209.00.00 Vinagres e seus sucedâneos obtidos a partir do 18,44% 30%
ácido acético, para usos alimentares

39. MÁQUINAS E OUTRAS FERRAMENTAS

Embasamento legal : Protocolo ICMS 158/09

Âmbito de aplicação : Operações internas e interestaduais envolvendo o Estado de Minas Gerais

Subitem NCM/SH Especificação MVA - Contribuinte Substituto (ou Responsável solidário)

49
Operações internas (ou Operações interestaduais (ou aquisições em
aquisições no RJ) outro Estado )
39.1 84.05 Geradores de gás de
ar (gás pobre) ou de
gás de água, com ou
sem depuradores;
geradores de acetileno 37% 48,84%
e geradores
semelhantes de gás,
operados a água, com
ou sem depuradores
39.2 8413.20.00 Bombas manuais para
líquidos, exceto das
37% 48,84%
subposições 8413.11 e
8413.19
39.3 8413.50.90 Bombas volumétricas
37% 48,84%
alternativas
39.4 8425.1 Talhas, cadernais e
37% 48,84%
moitões
39.5 8425.49 Macacos 37% 48,84%
39.6 8515.39.00 Máquinas e aparelhos
para soldar metais por
arco ou jato de
37% 48,84%
plasma, excluídas as
automáticas-NCM
8515.31
39.7 9024.10.20 Máquinas e aparelhos
37% 48,84%
para ensaios de dureza
39.8 9028.10 Contadores de gases,
9028.90.90 suas partes e 37% 48,84%
acessórios
39.9 9028.20 Contadores de
9028.90.90 líquidos, suas partes e 37% 48,84%
acessórios
39.10 90.29 Outros contadores (por
exemplo: contadores
de voltas, contadores
de produção,
totalizadores de
caminho percorrido,
podômetros, excluídos
os taxímetros); 37% 48,84%
indicadores de
velocidade e
tacômetros, exceto os
das posições 90.14 ou
90.15; estroboscópios;
inclusive suas partes e
acessórios
39.11 90.31 Instrumentos,
aparelhos e máquinas
de medida ou controle,
não especificados nem
compreendidos em
outras posições do 37% 48,84%
presente capítulo;
projetores de perfis;
suas partes e
acessórios; exceto
aparelhos digitais de

50
uso em veículos
automóveis-NCM
9031.80.40, aparelhos
para análise de têxteis,
computadorizados-
NCM 9031.80.50 e
células de carga-NCM
9031.80.60
39.12 8424.81 Aparelhos mecânicos
para agricultura ou 37% 48,84%
horticultura

(redação do Item 39 do Anexo I, do Livro II, acrescentada pelo Decreto n.º 42.226/2010, vigente a partir de 12.01.2010)

40. MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS, ELÉTRICOS, ELETROMECÂNICOS E AUTOMÁTICOS

Embasamento legal: Protocolo ICMS 195/09


Âmbito de aplicação: Operações internas e interestaduais envolvendo os Estados de Minas Gerais e Santa Catarina

MVA – Contribuinte Substituto (ou


Responsável solidário)
Operações
“Subitem NCM/SH Especificação
Operações internas interestaduais (ou
(ou aquisições no RJ) aquisições em outro
Estado)
40.1 8414.5 Ventiladores 35,99% 47,74%
40.2 8414.60.00 Coifas com dimensão horizontal máxima não 49,74% 62,68%
superior a 120 cm
40.3 8414.90.20 Partes de ventiladores ou coifas aspirantes 35,99% 47,74%
40.4 8415.10 Máquinas e aparelhos de ar-condicionado 39,90% 51,99%
8415.8 contendo um ventilador motorizado e dispositivos
8415.90.00 próprios para modificar a temperatura e a
umidade, incluídos as máquinas e aparelhos em
que a umidade não seja regulável separadamente
e suas partes e peças
40.5 8415.10.11 Aparelhos de ar-condicionado tipo Split System 48,01% 60,80%
(elementos separados) com unidade externa e
interna
40.6 8415.10.19 Aparelhos de ar-condicionado com capacidade 39,90% 51,99%
inferior ou igual a 30.000 frigorias/hora
40.7 8415.10.90 Aparelhos de ar-condicionado com capacidade 38,58% 50,56%
acima de 30.000 frigorias/hora
40.8 8421.21.00 Aparelhos para filtrar ou depurar água – 34,19% 45,79%
Purificadores de água
40.9 8421.29.90 Aparelhos para filtrar ou depurar água – 47,21% 59,93%
Depuradores de água elétricos
40.10 8421.21.00 Aparelhos para filtrar ou depurar água – Filtros de 56,89% 70,45%
barro
40.11 8421.39.30 Concentradores de oxigênio por depuração do ar, 42,12% 54,40%
com capacidade de saída inferior ou igual a 6
litros por minuto
40.12 8423.10.00 Balanças para pessoas, incluídas as balanças para 51,84% 64,96%
bebês; balanças de uso doméstico
40.13 8424.20.00 Pistolas aerográficas e aparelhos semelhantes 79,76% 95,29%
40.14 8424.30.10 Máquinas e aparelhos de jato de água e vapor e 42,12% 54,40%
8424.30.90 aparelhos de jato semelhantes e suas partes
8424.90.90
40.15 8424.30.90 Lavadora de alta pressão 46,45% 59,11%
40.16 8443.12.00 Máquinas e aparelhos de impressão, por ofsete, 42,12% 54,40%
dos tipos utilizados em escritórios, alimentados

51
por folhas de formato não superior a 22 cm x 36
cm, quando não dobradas
40.17 84.67 Ferramentas pneumáticas, hidráulicas ou com 42,12% 54,40%
motor (elétrico ou não elétrico) incorporado, de
uso manual
40.18 8467.21.00 Furadeiras elétricas 41,26% 53,47%
40.19 8468.10.00 Maçaricos de uso manual e suas partes 42,12% 54,40%
8468.90.10
40.20 8468.20.00 Máquinas e aparelhos a gás e suas partes 42,12% 54,40%
8468.90.90
40.21 8214.90 Aparelhos ou máquinas de barbear, máquinas de 42,12% 54,40%
8510 cortar o cabelo ou de tosquiar e aparelhos de
depilar, de motor elétrico incorporado e suas
partes
40.22 8515.1 Máquinas e aparelhos para soldadura forte ou 42,12% 54,40%
fraca
40.23 8515.2 Máquinas e aparelhos para soldar metais por 42,12% 54,40%
resistência
40.24 8516.2 Aparelhos elétricos para aquecimento de 31,60% 42,97%
ambientes
40.25 8516.31.00 Secadores de cabelo 44,45% 56,93%
40.26 8516.32.00 Outros aparelhos para arranjos do cabelo 44,45% 56,93%

(redação do Item 40 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de 26.04.2010)

Nota 1 - O regime de substituição tributária se aplica também à entrada destinada ao ativo permanente ou ao
uso ou consumo do estabelecimento destinatário, sendo a base de cálculo corresponde ao preço
efetivamente praticado na operação.
Nota 2 - Na impossibilidade de inclusão do valor do frete na composição da base de cálculo o recolhimento do
imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido da margem de valor
agregado.
Nota 3 - Na hipótese de operação interestadual destinada ao Estado do Rio de Janeiro com os produtos
relacionados nos itens 6 a 10, 12, 13, 15, 16, 19 a 25, 31, 39 e 40 em que a alíquota interna aplicável (nominal ou efetiva)
seja inferior ao percentual de 19% (dezenove por cento), já considerado o Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP),
em substituição às margens de valor adicionado ajustadas constantes do presente Anexo, o contribuinte substituto deve
adotar a margem obtida com a aplicação da fórmula a seguir, para adequar a Margem de Valor Adicionado
Ajustada: “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1”, onde:
a) “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada nos respectivos protocolos;
b) “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;
c) “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, no Estado
do Rio de Janeiro.
(redação da Nota 3 do Anexo I, do Livro II, alterada pelo Decreto n.º 42.424/2010, vigente a partir de 26.04.2010)
Nota 4 - A MVA Ajustada e adequada, obtida nos termos da nota 3, não poderá ser inferior a MVA original prevista no
respectivo protocolo ou convênio.
Nota 5 - Caso sejam adotadas as disposições presentes nas notas 3 e 4, o contribuinte substituto deve consignar no
documento fiscal, no campo "Informações Complementares", o dispositivo normativo que fundamenta a aplicação da
alíquota interna incidente (nominal ou efetiva) inferior a 19%, a alíquota respectiva e a MVA Ajustada utilizada no cálculo".
(Notas 3, 4 e 5 incluídas pelo Decreto n.º 42.099/2009, vigente a partir de 30.10.2009)

RESOLUÇÃO SEFAZ N.º 217 DE 27 DE JULHO DE 2009


Dispõe sobre o Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), destinado a enviar comandos de funcionamento ao
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), e dá outras providências.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, tendo em vista o disposto


no Convênio ICMS n.º 15, de 04 de abril de 2008, e no Capítulo VIII do Título III do Livro VIII do
Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto n.º 27.427, de 17 de novembro de 2000,
R E S O L V E:

52
Art. 1.º A partir de 1.º de novembro de 2009 não será mais autorizado o uso de qualquer
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) sem que o Programa Aplicativo Fiscal - PAF-ECF,
utilizado no modelo escolhido, esteja previamente cadastrado e autorizado para uso neste Estado.
§ 1.º O cadastramento e a autorização para uso referido no caput somente poderá ser feito após a
emissão de Laudo de Análise Funcional de PAF-ECF, em conformidade com as disposições do
Convênio ICMS n.º 15/2008 e a respectiva publicação do despacho da Secretaria-Executiva do
CONFAZ, nos termos da Cláusula Décima do referido convênio.
§ 2.º Para efeito no disposto nesta Resolução, entende-se como Programa Aplicativo Fiscal (PAF-
ECF) o programa destinado a enviar comandos de funcionamento ao equipamento Emissor de
Cupom Fiscal (ECF), desenvolvido com base nos requisitos previstos no Convênio ICMS n.º
15/2008 e no Ato COTEPE 06/2008, de 14 de abril de 2008.
Art. 2.º Os contribuintes usuários de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) autorizados ao
uso até 31 de outubro de 2009 devem providenciar, até 31 de março de 2010, a substituição do
programa aplicativo em uso por Programa Aplicativo Fiscal (PAF-ECF), de que trata o Convênio
ICMS n.º 15/2008, cadastrado e autorizado ao uso neste Estado.
Art. 3.º O pedido de cadastro, registro e alteração do PAF-ECF deve ser formalizado mediante o
preenchimento do formulário eletrônico "Pedido de Registro de PAF-ECF" no Sistema ECF, que
estará disponível na página da Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ), endereço eletrônico
http://www.fazenda.rj.gov.br, em data e forma a serem definidas em ato da Subsecretaria da
Receita.
§ 1.º O pedido a que se refere o caput deste artigo deve ser feito pela empresa responsável pela
guarda dos arquivos fontes nos termos do § 2.º da Cláusula Nona do Convênio ICMS n.º 15/2008.
§ 2.º Para o preenchimento do pedido de cadastro, registro e alteração do PAF-ECF é exigido que a
empresa responsável possua certificação digital.
Art. 4.º Sem prejuízo de outras sanções previstas na legislação e, se for o caso, da
responsabilidade criminal prevista no inciso V do art. 2.º da Lei Federal n.º 8.137, de 27 de
dezembro de 1990, o registro do PAF-ECF será:
I - suspenso pelo prazo de 60 (sessenta) dias, quando:
a) a empresa não cumprir as obrigações acessórias relativas à sua condição de empresa
desenvolvedora de programa aplicativo,
b) a empresa responsável pelo cadastramento do PAF-ECF não for localizada com base nos dados
fornecidos no cadastramento,
c) for constatado que houve alteração de software sem prévia comunicação ao fisco,
II - cancelado, quando a empresa:
a) for conivente, direta ou indiretamente, com a utilização irregular de ECF,
b) desenvolver, modificar, falsificar ou violar programa aplicativo, possibilitando o seu funcionamento
fora das exigências previstas na legislação tributária,
c) disponibilizar ao usuário software que lhe possibilitar o uso irregular do ECF ou a omissão de
operações e prestações realizadas,
d) tiver o seu credenciamento suspenso com base no disposto no inciso I deste artigo e não sanar a
irregularidade até o término do período de suspensão, se for o caso,
e) disponibilizar a estabelecimento obrigado ao uso de ECF software que possibilite o registro de
operações de saídas de mercadorias e prestações de serviços sem a devida emissão do documento
fiscal,
f) disponibilizar ao estabelecimento usuário do PAF-ECF, exceto no caso de programa exclusivo
próprio, meio, instrumento ou recurso que possibilite a decodificação da informação armazenada no
arquivo auxiliar criptografado utilizado para implementar requisito técnico destinado a garantir a
utilização do programa somente com ECF autorizado para uso fiscal no estabelecimento e a
conferência do valor acumulado no Grande Total (GT).
Art. 5.º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 27 de julho de 2009
JOAQUIM VIEIRA FERREIRA LEVY
Secretário de Estado de Fazenda

53
RESOLUÇÃO SEFAZ N.º 219 DE 30 DE JULHO DE 2009
Dispõe sobre alteração da data de vigência dos Protocolos ICMS 57/09 a 62/09.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, e considerando
o disposto no art. 4.º do Decreto n.º 41.961, de 23 de julho de 2009,
R E S O L V E:
Art. 1.º Fica alterada para 1.º de setembro de 2009 a data de vigência dos Protocolos ICMS a seguir
relacionados, firmados com o Estado de Minas Gerais em 3 de julho de 2009, nas remessas das
mercadorias neles constantes exclusivamente do Estado de Minas Gerais para o Estado do Rio de
Janeiro:
I - PROTOCOLO ICMS 57/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com
bicicletas;
II - PROTOCOLO ICMS 58/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com
brinquedos;
III - PROTOCOLO ICMS 59/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com
colchoaria;
IV - PROTOCOLO ICMS 60/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com
ferramentas;
V- PROTOCOLO ICMS 61/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos
de papelaria; e
VI - PROTOCOLO ICMS 62/09, que dispõe sobre a substituição tributária nas operações com
produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodomésticos.
Art. 2.º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 30 de julho de 2009
JOAQUIM VIEIRA FERREIRA LEVY
Secretário de Estado de Fazenda

RESOLUÇÃO SEFAZ N.º 225 DE 19 DE AGOSTO DE 2009


Dispõe sobre a obrigatoriedade de entrega de arquivo magnético com o registro tipo 60 "I": item do documento
fiscal emitido por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, e tendo em vista o


disposto no Convênio ICMS 57/95, de 28 de junho de 1995, especialmente, o § 3° da cláusula
primeira, e o item 2 do § 3° do art. 5° do Livro VII do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto
nº 27.427, de 17 de novembro 2000,
R E S O L V E:
Art. 1.º O estabelecimento obrigado ao uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) com
expectativa de receita bruta anual superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) deverá apresentar
arquivo magnético, com o registro tipo 60 "I": item do documento fiscal emitido por equipamento
Emissor de Cupom Fiscal, relativamente às operações efetuadas no mês anterior, observando o que
determina o Manual de Orientação aprovado pelo Convênio ICMS 57/95, nas seguintes datas:

I - 15 de outubro de 2009, para os estabelecimentos já autorizados ao uso de Sistema Eletrônico


de Processamento de Dados pelo Sistema SEPD, da Secretaria de Estado de Fazenda (SEFAZ),

54
ou que seja usuário de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) com Memória de Fita-
detalhe (MFD);

II - 15 de janeiro de 2010, para os demais estabelecimentos.

§ 1.º O estabelecimento de empresa enquadrado no Simples Nacional somente estará obrigado a


entregar os arquivos magnéticos previstos no caput se já for usuário do Sistema Eletrônico de
Processamento de Dados, ou usuário de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) com Memória
de Fita-detalhe (MFD).

§ 2.º O estabelecimento usuário de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) com Memória de
Fita-detalhe (MFD), em substituição ao arquivo previsto no caput deste artigo, deverá enviar arquivo
eletrônico contendo os dados da Memória de Fita-detalhe (MFD).

§ 3.º A partir das datas referidas nos incisos I e II deste artigo, os arquivos relativos às operações de
cada mês deverão ser transmitidos até o dia 15 do mês subsequente.

Art. 2.º Os arquivos magnéticos referidos nesta Resolução serão transmitidos via Internet pelo
Sistema SINTEGRA, disponível na página da Secretaria de Estado de Fazenda
(www.fazenda.rj.gov.br).

Art. 3.º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


Rio de Janeiro, 19 de agosto de 2009
JOAQUIM VIEIRA FERREIRA LEVY
Secretário de Estado de Fazenda

RESOLUÇÃO SEFAZ N.º 229 DE 04 DE SETEMBRO DE 2009


Dispõe sobre a escrituração do livro registro de entradas pelas Microempresas e Empresas de
Pequeno Porte optantes do Simples Nacional.

O SECRETÁRIO DE ESTADO DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 48 da
Lei n.º 2.657, de 26 de dezembro de 1996, tendo em vista a possibilidade de dispensa total ou parcial
da escrituração do livro Registro de Entradas atribuída pelo § 1.º do art. 3.º da Resolução CGSN n.º
10, de 28 de junho de 2007, e o disposto no processo n.º E-04/407135/2007,
R E S O L V E:
Art. 1.º A Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte optante pelo Simples Nacional de que trata a
Lei Complementar n.º 123/2006, quando contribuinte do ICMS, fica dispensada da escrituração da
coluna "ICMS - VALORES FISCAIS" do livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A.
Art. 2.º A ME/EPP optante pelo Simples Nacional deverá escriturar normalmente os demais livros
fiscais previstos no art. 3.º da Resolução CGSN n.º 10/2007.
Art. 3.º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Rio de Janeiro, 04 de setembro de 2009
JOAQUIM VIEIRA FERREIRA LEVY
Secretário de Estado de Fazenda

55
RESOLUÇÃO CGSN Nº 10, DE 28 DE JUNHO DE 2007
DOU de 2.7.2007

Dispõe sobre as obrigações acessórias relativas às microempresas e empresas de pequeno porte optantes
pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições (Simples Nacional).
Alterada pela Resolução CGSN n° 20, de 15 de agosto de 2007.
Alterada pela Resolução CGSN n° 22, de 23 de agosto de 2007.
Alterada pela Resolução CGSN n° 25, de 20 de dezembro de 2007.
Alterada pela Resolução CGSN n° 28, de 21 de janeiro de 2008.
Alterada pela Resolução CGSN n° 33, de 17 de março de 2008.
Alterada pela resolução CGSN nº 42, de 13 de outubro de 2008.
Alterada pela Resolução CGSN nº 44, de 18 de novembro de 2008.
Alterada pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008.
Alterada pela Resolução CGSN nº 55, de 23 de março de 2009.
Alterada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009

O Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (CGSN) no


uso da atribuição que lhe confere a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o
Decreto nº 6.038, de 7 de fevereiro de 2007, e o Regimento Interno aprovado pela Resolução CGSN
nº 1, de 19 de março de 2007, resolve:
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Resolução regulamenta as obrigações acessórias das Microempresas (ME) e Empresas
de Pequeno Porte (EPP) optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional),
referentes à emissão de documentos fiscais e à escrituração de livros fiscais e contábeis e dá outras
providências.
DOCUMENTOS FISCAIS
Art. 2o As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão, conforme as operações e
prestações que realizarem, os documentos fiscais, inclusive os emitidos por meio eletrônico,
autorizados pelos entes federativos onde possuírem estabelecimento.
§ 1º Relativamente à prestação de serviços sujeita ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza
(ISS) as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional utilizarão a Nota Fiscal de Serviços, conforme
modelo aprovado e autorizado pelo Município, ou Distrito Federal, ou outro documento fiscal
autorizado conjuntamente pelo Estado e pelo Município da sua circunscrição fiscal.
§ 2° A utilização dos documentos fiscais fica condicionada à inutilização dos campos destinados à
base de cálculo e ao imposto destacado, de obrigação própria, sem prejuízo do disposto no art. 11
da Resolução CGSN n° 4, de 30 de maio de 2007, constando, no campo destinado às informações
complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, as
expressões: (Redação dada pela Resolução CGSN n° 20, de 15 de agosto de 2007)
I - "DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL"; e
II – “NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI.” (Redação dada pela Resolução CGSN nº
60, de 22 de junho de 2009)
§ 2º-A Na hipótese de o estabelecimento da ME ou EPP estar impedido de recolher o ICMS e o ISS
pelo Simples Nacional, em decorrência de haver extrapolado o sublimite estabelecido, em face do
disposto no § 1º do art. 20 da Lei Complementar nº 123, de 2006: (Incluído pela Resolução CGSN nº
60, de 22 de junho de 2009)
I - não se aplica a inutilização dos campos prevista no § 2º; (Incluído pela Resolução CGSN nº 60,
de 22 de junho de 2009)
II - o contribuinte deverá consignar, no campo destinado às informações complementares ou, em
sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, as expressões: (Incluído pela
Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
I - "ESTABELECIMENTO IMPEDIDO DE RECOLHER O ICMS/ISS PELO SIMPLES NACIONAL,
NOS TERMOS DO § 1º DO ART. 20 DA LC 123/2006" (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22
de junho de 2009)

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II - "NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE IPI". (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22
de junho de 2009)
§ 4º Quando a ME ou a EPP revestir-se da condição de responsável, inclusive de substituto
tributário, fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto retido no campo próprio ou, em
sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na operação ou prestação.
§ 5º Na hipótese de devolução de mercadoria a contribuinte não optante pelo Simples Nacional, a
ME e a EPP farão a indicação no campo "Informações Complementares", ou no corpo da Nota
Fiscal Modelo 1, 1-A, ou Avulsa, da base de cálculo, do imposto destacado, e do número da Nota
Fiscal de compra da mercadoria devolvida, observado o disposto no art. 10.
§ 6º Na prestação de serviço sujeito ao ISS, cujo imposto for de responsabilidade do tomador, o
emitente fará a indicação alusiva à base de cálculo e ao imposto devido no campo próprio ou, em
sua falta, no corpo do documento fiscal utilizado na prestação.
§ 7º Relativamente ao equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão ser observadas as
normas estabelecidas nas legislações dos entes federativos.
Art 2º-A A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir Nota Fiscal com direito ao crédito
estabelecido no § 1º do art. 23 da Lei Complementar nº 123, de 2006, consignará no campo
destinado às informações complementares ou excepcionalmente, em caso de insuficiência de
espaço, no quadro Dados do Produto, a expressão: "PERMITE O APROVEITAMENTO DO
CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE R$...; CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE ...%, NOS
TERMOS DO ART. 23 DA LC 123/2006". (Redação dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de
junho de 2009)
§ 1º A alíquota aplicável ao cálculo do crédito a que se refere o caput, corresponderá:
I - ao percentual previsto na coluna "ICMS" nos Anexos I ou II da Lei Complementar nº 123, de 2006
para a faixa de receita bruta a que ela estiver sujeita no mês anterior ao da operação, assim
considerada: (Redação dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
a) a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses que antecederem o mês anterior ao da operação;
(Incluída pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
b) a média aritmética da receita bruta total dos meses que antecederem o mês anterior ao da
operação, multiplicada por 12 (doze), na hipótese de a empresa ter iniciado suas atividades há
menos de 13 meses da operação. (Incluída pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
II - na hipótese de a operação ocorrer no mês de início de atividades da ME ou EPP optante pelo
Simples Nacional, ao percentual de ICMS referente à menor alíquota prevista nos Anexos I ou II da
Lei Complementar nº 123, de 2006.
§ 2º No caso de redução concedida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do § 20 do art. 18 da
Lei Complementar nº 123, de 2006, a alíquota de que trata o § 1º será aquela considerando a
respectiva redução.
Art. 2º-B A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional não poderá consignar no documento fiscal a
expressão mencionada no artigo 2º-A, ou caso já consignada, deverá inutilizá-la, quando: (Redação
dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
I - a ME ou EPP estiver sujeita à tributação do ICMS no Simples Nacional por valores fixos mensais;
II - tratar-se de operação de venda ou revenda de mercadorias em que o ICMS não é devido pelo
Simples Nacional; (Redação dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
III - houver isenção estabelecida pelo Estado ou Distrito Federal nos termos do § 20 do art. 18 da Lei
Complementar nº 123, de 2006, que abranja a faixa de receita bruta a que a ME ou EPP estiver
sujeita no mês da operação;
IV - a operação for imune ao ICMS; (Redação dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de
2009)
V - a ME ou EPP considerar, por opção, que a base de cálculo sobre a qual serão calculados os
valores devidos no Simples Nacional será representada pela receita recebida no mês, na forma da
Resolução CGSN nº 38, de 1º de setembro de 2008.
VI - tratar-se de prestação de serviço de comunicação, de transporte interestadual ou de transporte
intermunicipal. (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)

57
Art 2º-C O adquirente da mercadoria não poderá se creditar do ICMS consignado em nota fiscal
emitida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, de que trata o art. 2º-A, quando: (Redação
dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
I - a alíquota de que trata o § 1º do artigo 2º-A não for informada na nota fiscal; (Incluído pela
Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
II - a mercadoria adquirida não se destinar à comercialização ou industrialização; (Incluído pela
Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
III - a operação enquadrar-se em situações previstas nos incisos I a VI do art. 2º-B. (Incluído pela
Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
Parágrafo único. Na hipótese de utilização de crédito a que se refere o § 1º do art. 23 da Lei
Complementar nº 123, de 2006, de forma indevida ou a maior, o destinatário da operação estornará
o crédito respectivo em conformidade com o estabelecido na legislação de cada ente, sem prejuízo
de eventuais sanções ao emitente nos termos da legislação do Simples Nacional. (Incluído pela
Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
Art 2º-D Na hipótese de concessão pelo Estado ou Distrito Federal às pessoas jurídicas e àquelas a
elas equiparadas pela legislação tributária, não optantes pelo Simples Nacional, de crédito
correspondente ao ICMS incidente sobre os insumos utilizados nas mercadorias adquiridas de
indústria optante pelo Simples Nacional, nos termos do § 5º do art. 23 da Lei Complementar nº 123,
de 2006 deverão ser observadas as disposições estabelecidas unilateralmente pelo ente federativo
instituidor. (Incluído pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008) (Vide art. 6º da
Resolução CGSN nº 53, de 2008)
LIVROS FISCAIS E CONTÁBEIS
Art. 3º As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os registros e controles
das operações e prestações por elas realizadas:
I - Livro Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária;
II - Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no
término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;
III - Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos fiscais
relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de
comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS;
IV - Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos
aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS;
V - Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos
serviços tomados sujeitos ao ISS;
VI - Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do
Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.
§ 1º Os livros discriminados neste artigo poderão ser dispensados, no todo ou em parte, pelo ente
tributante da circunscrição fiscal do estabelecimento do contribuinte, respeitados os limites de suas
respectivas competências.
§ 2º Além dos livros previstos no caput, serão utilizados:
I - Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro
dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio;
II - Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis;
III - Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de
intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores.
§ 3° A apresentação da escrituração contábil, em especial do Livro Diário e do Livro Razão,
dispensa a apresentação do Livro Caixa. (Incluído pela Resolução CGSN n° 28, de 21 de janeiro de
2008)

DECLARAÇÕES
Art. 4º A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentarão, anualmente, declaração única e
simplificada de informações socioeconômicas e fiscais que será entregue à Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, até o último dia do mês de março do ano-calendário

58
subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no
Simples Nacional.
§ 1º Nas hipóteses em que a ME ou a EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente,
extinta ou fundida, a declaração simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês
subseqüente ao do evento, exceto nos casos em que essas situações especiais ocorram no primeiro
quadrimestre do ano-calendário, hipótese em que a declaração deverá ser entregue até o último dia
do mês de junho. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 44, de 18 de novembro de 2008)
§ 1º-A Com relação ao ano-calendário de exclusão da ME ou EPP do Simples Nacional, esta deverá
entregar a declaração simplificada, abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que
esteve na condição de optante, no prazo estabelecido no caput. (Incluído pela Resolução CGSN nº
44, de 18 de novembro de 2008)
§ 2º A declaração simplificada poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da
administração tributária e terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada,
observado o disposto no parágrafo único do art. 138 do CTN.
§ 3º A retificação da declaração simplificada por iniciativa do próprio declarante, quando vise reduzir
ou excluir tributo, só é admissível antes do início de procedimento fiscal.
§ 4º As informações prestadas pelo contribuinte na declaração simplificada serão compartilhadas
entre a RFB e os órgãos de fiscalização tributária dos Estados e Municípios.
§ 5º A RFB disponibilizará aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios relação dos
contribuintes que não apresentarem a declaração simplificada.
§ 6º A exigência de declaração única a que se refere o caput não desobriga a prestação de
informações relativas a terceiros.
§ 7º A declaração de que trata o caput constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente
para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das
informações nela prestadas. (Incluído pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)
§ 8º A partir de 1º de janeiro de 2009, na hipótese de a ME ou a EPP permanecer inativa durante
todo o ano-calendário, informará esta condição na declaração de que trata o caput. (Incluído pela
Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)
§ 9º Para efeito do disposto no § 8º, considera-se em situação de inatividade a ME ou a EPP que
não apresente mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário. (Incluído
pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)
Art. 5º Relativamente aos tributos devidos, não abrangidos pelo Simples Nacional, nos termos do §
1º do art. 5º da Resolução CGSN nº 4, de 30 de maio de 2007, a ME e a EPP optantes pelo Simples
Nacional deverão observar a legislação dos respectivos entes federativos quanto à prestação de
informações e entrega de declarações.
Art. 6º As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas à entrega da Declaração
Eletrônica de Serviços, quando exigida pelo Município, que servirá para a escrituração mensal de
todos os documentos fiscais emitidos e documentos recebidos referentes aos serviços prestados,
tomados ou intermediados de terceiros.
Parágrafo único. A declaração a que se refere o caput substitui os livros referidos nos inciso IV e V
do art. 3º, e será apresentada ao Município pelo prestador, pelo tomador, ou por ambos, observadas
as condições previstas na legislação de sua circunscrição fiscal.

EMPREENDEDOR INDIVIDUAL
Art. 7º O empreendedor individual, assim entendido como o empresário individual a que se refere o
artigo 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, com receita bruta acumulada no ano de até
R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais): (Redação dada pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de
dezembro de 2008)
I - fará a comprovação da receita bruta, mediante apresentação do registro de vendas ou de
prestação de serviços de que trata o Anexo Único desta Resolução, que deverá ser preenchido até o
dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta; (Redação
dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)

59
II - ficará dispensado da emissão do documento fiscal previsto no art. 2º, ressalvadas as hipóteses
de emissão obrigatória previstas no inciso II do § 2º. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 53,
de 22 de dezembro de 2008)
§ 1º O empreendedor individual a que se refere o caput fica dispensado das obrigações a que se
refere o art. 3º. (Renumerado pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)
§ 2º Nas hipóteses dos incisos do caput: (Incluído pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro
de 2008)
I - deverão ser anexados ao registro de vendas ou de prestação de serviços os documentos fiscais
comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bem como
os documentos fiscais relativos às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidos;
II - será obrigatória a emissão de documento fiscal nas operações com mercadorias e nas
prestações de serviços realizadas pelo empreendedor individual para destinatário cadastrado no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), ressalvado o disposto na alínea 'b' do inciso IV;
(Redação dada pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
III - o documento fiscal de que trata o inciso II atenderá aos requisitos: (Incluído pela Resolução
CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
a) da Nota Fiscal Avulsa, quando prevista na legislação do ente federativo; ou (Incluído pela
Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
b) da autorização para impressão de documentos fiscais do ente federativo da circunscrição do
contribuinte. (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
IV - fica dispensado da emissão de documento fiscal: (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22
de junho de 2009)
a) nas operações com venda de mercadorias ou prestações de serviços para consumidor final
pessoa física; (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
b) nas operações com venda de mercadorias para pessoa jurídica, desde que o destinatário emita
nota fiscal de entrada. (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
§ 3º Na hipótese de o empresário individual exceder a receita bruta anual de que trata o caput,
perderá o direito ao tratamento diferenciado previsto neste artigo, passando a estar submetido às
obrigações acessórias previstas para os demais optantes pelo Simples Nacional: (Incluído pela
Resolução CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
I - a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese
de não ter extrapolado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); (Incluído pela Resolução
CGSN nº 60, de 22 de junho de 2009)
II - a partir do mês subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de ter extrapolado o
referido limite em mais de 20% (vinte por cento). (Incluído pela Resolução CGSN nº 60, de 22 de
junho de 2009)
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º O ente tributante que adote sistema eletrônico de emissão de documentos fiscais ou
recepção eletrônica de informações poderá exigi-los de seus contribuintes optantes pelo Simples
Nacional, observando os prazos e formas previstos nas respectivas legislações.
Art. 9º Os documentos fiscais relativos a operações ou prestações realizadas ou recebidas, bem
como os livros fiscais e contábeis, deverão ser mantidos em boa guarda, ordem e conservação
enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam
pertinentes.
Art. 10. Os livros e documentos fiscais previstos nesta Resolução serão emitidos e escriturados nos
termos da legislação do ente tributante da circunscrição do contribuinte, com observância do
disposto nos Convênios e Ajustes Sinief que tratam da matéria, especialmente os Convênios Sinief
s/nº de 15 de dezembro de 1970, e nº 6, de 21 de fevereiro de 1989.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica aos livros e documentos fiscais relativos ao ISS.
Art. 11. Na hipótese de a ME ou a EPP ser excluída do Simples Nacional ficará obrigada ao
cumprimento das obrigações tributárias pertinentes ao seu novo regime de recolhimento, nos termos
da legislação tributária dos respectivos entes federativos, a partir do início dos efeitos da exclusão.

60
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se ao estabelecimento da ME ou EPP que estiver
impedido de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, desde a data de início dos
efeitos do impedimento.
Art. 12. As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional ficam obrigadas ao cumprimento das
obrigações acessórias previstas nos regimes especiais de controle fiscal, quando exigíveis pelo
respectivo ente tributante.
Art. 13. Será considerado inidôneo o documento fiscal utilizado pela ME e EPP optantes pelo
Simples Nacional em desacordo com o disposto nesta Resolução.
Art. 13-A. As microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional
poderão, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das
operações realizadas, atendendo-se às disposições previstas no Código Civil e nas Normas
Brasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade. (Incluído pela
Resolução CGSN n° 28, de 21 de janeiro de 2008)
Parágrafo único. Aplica-se ao empresário individual a que se refere o art. 7° o disposto no § 2° do
art. 1.179 da Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002. (Incluído pela Resolução CGSN n° 28, de 21
de janeiro de 2008)
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
)
Art. 14. Excepcionalmente, em relação aos fatos geradores dos tributos previstos no Simples
Nacional ocorridos durante o segundo semestre do ano-calendário de 2007, a declaração a que se
refere o caput do art. 4º deverá ser entregue até 30 de junho de 2008.(Redação data pela Resolução
CGSN n° 33, de 17 de março de 2008).
§ 1º Excepcionalmente, para os eventos de que trata o § 1º do art. 4º que ocorrerem durante o 2º
semestre de 2007, a declaração simplificada anual deverá ser entregue até 30 de junho de 2008, e
para os eventos que ocorrerem durante o ano-calendário de 2008, deverá ser entregue até 31 de
março de 2009. (Redação data pela Resolução CGSN n° 33, de 17 de março de 2008).
§ 2° Excepcionalmente, em relação ao exercício de 2007, os Estados poderão exigir a entrega de
declaração da empresa optante pelo Simples Nacional, para efeito de cálculo do valor adicionado de
que trata o inciso II do § 1° do art. 3° da Lei Complementar n° 63, de 11 de janeiro de 1990, incluído
pelo art. 87 da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006. (Incluído pela Resolução
CGSN n° 25, de 20 de dezembro de 2007)
§ 3º Excepcionalmente, para os eventos de que trata o § 1º do art. 4º que ocorrerem durante o
exercício de 2008, os Estados poderão exigir a entrega de declaração da empresa optante pelo
Simples Nacional para efeito de cálculo do valor adicionado de que trata o inciso II do § 1º do art. 3º
da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990, incluído pelo art. 87 da Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006. (Incluído pela Resolução CGSN nº 42, de 13 de outubro de 2008)
§ 4º Excepcionalmente, em relação ao exercício de 2008, os Estados poderão exigir a entrega de
declaração da empresa optante pelo Simples Nacional, para efeito de cálculo do valor adicionado de
que trata o § 1º do art. 3º da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990. (Incluído pela
Resolução CGSN nº 55, de 23 de março de 2009)
§ 5º Excepcionalmente, em relação aos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional
ocorridos durante o ano-calendário de 2008, a declaração a que se refere o caput do art. 4º deverá
ser entregue até 4 de maio de 2009. (Incluído pela Resolução CGSN nº 55, de 23 de março de
2009)
Art. 15. Os documentos fiscais já autorizados poderão ser utilizados até o limite do prazo previsto
para o seu uso, desde que observadas as condições desta Resolução.
Art. 16. Relativamente aos períodos fiscais até 30 de junho de 2007, deverão ser observadas as
normas estabelecidas pelos entes federativos para as respectivas obrigações acessórias.
Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º
de julho de 2007.

JORGE ANTONIO DEHER RACHID

61
Anexo Único
Anexo Único (Incluído pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)

SEFAZ – RJ ESCLARECE NO SEU DÚVIDAS DA SEMANA QUE:


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – PAGAMENTO DECENDIAL - P. De acordo com a Resolução
SER nº 114/04, de 30.06.04, os prazos de recolhimento do ICMS devido por substituição tributária
previstos na Resolução SER nº 80/04 foram alterados, passando a apuração do imposto retido ser feita
no último dia de cada decêndio. Com esta alteração, os livros Registro de Apuração do ICMS, Registro
de Saídas e Registro de Entradas devem ser fechados por decêndio ?
R.: Não. O contribuinte apurará os valores referentes ao ICMS retido, no último dia de cada decêndio
utilizando memória de cálculo. A escrituração dos valores relativos ao imposto retido se dará no último dia do
período no livro Registro de Apuração do ICMS, de forma globalizada, em folha subseqüente à destinada a
apuração relacionada com as suas próprias operações, com a indicação da expressão "Substituição
Tributária", obedecendo ao artigo 23, do Livro II, do Regulamento do ICMS (RICMS/00), aprovado pelo
Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000.
ACESSÓRIOS PARA SORVETE – TRIBUTAÇÃO - P - OS ACESSÓRIOS PARA SORVETE ESTÃO
SUJEITOS AO REGIME DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA?
R: Não. O contribuinte deve atender ao disposto no Protocolo ICMS 20/2005. Conforme § 1º da cláusula
primeira do Protocolo ICMS 20/05, estão sujeitos ao regime de substituição tributária os sorvetes de
qualquer espécie, inclusive sanduíches de sorvetes, classificados na posição 2105.00 da NCM e os
preparados para fabricação de sorvete em máquina, classificados na posição 1806, 1901 e 2106 da
NCM. Portanto, os acessórios sujeitam-se à tributação normal.

ACETONA – AMÔNIA – TRIBUTAÇÃO - P - Removedor de esmaltes sem acetona, classificado na posição


2915.29.29 da NBM/SH e amônia diluída, classificada na posição 3809.91.90 da NBM/SH estão sujeitos
ao regime de substituição tributária? Qual a alíquota a ser utilizada nas operações de saídas internas?
R: O Decreto 35418/04, de 11 de maio de 2004, suspendeu a partir de 1º de maio de 2004 a aplicação do
regime de substituição tributária, estabelecido no Anexo II, do Livro II, do Regulamento do ICMS
(RICMS/00), aprovado pelo Decreto nº 27427/00, de 17 de novembro de 2000, em relação às
operações com produtos de toucador, conforme relação constante do Anexo único do mencionado
Decreto. A amônia utilizada como produto farmacêutico de uso humano está sujeita ao regime de
substituição tributária, conforme Anexo II, do Livro II, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto
nº 27427/00, de 17 de novembro de 2000. Nas operações internas aplica-se a alíquota de 19%, de
acordo com o inciso I do artigo 14 da Lei nº 2657/96, já incluído o adicional de 1% referente ao FECP,
instituído pela Lei nº 4056/02.

ACHOCOLATADO – TRIBUTAÇÃO - P – De acordo com o Decreto nº 38122/05, os achocolatados


(tipo Nescau) estão incluídos no regime de substituição tributária? Qual a sua posição na
NBM/SH?
R: Os achocolatados não estão incluídos no regime de substituição tributária. O achocolatado em pó está
classificado na posição 1806.90.00 da NBM/SH. O achocolatado líquido se classifica na posição 2202.90.00
da NBM/SH.

ÁGUA OXIGENADA – CLASSIFICAÇÃO FISCAL – TRIBUTAÇÃO - P. A água oxigenada de 20 e 30 volumes usada


na preparação de tintura de cabelos é classificada na posição 2847.00.00?
Qual a alíquota do ICMS a que está sujeita? Está sujeita ao regime de substituição tributária?
R: A classificação fiscal está correta. O produto água oxigenada está incluído no Anexo II, do Livro II, do
RICMS, aprovado pelo Decreto n° 27427, de 17 de novembro de 2000, no item "Produtos farmacêuticos e
medicinais de uso humano", estando, portanto, sujeito ao regime de substituição tributária. A alíquota do
ICMS é de 18% (dezoito por cento). Deve ser adicionado de 1% relativo ao FECP.

62
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – RETENÇÃO NA ENTRADA - P. Contribuinte que receber produtos
constantes do Anexo II, do Livro II, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27427/00, de
microempresa, sem que tenha sido feita a retenção, fica responsável pelo pagamento do ICMS por
substituição tributária? Qual o valor do ICMS normal a ser abatido para apurar o ICMS por
substituição?
R.: Sim, caso o contribuinte receba mercadorias constantes do Anexo II, do Livro II, do Regulamento do
ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000, sem que tenha sido feita a retenção
fica responsável pelo pagamento do ICMS relativo à substituição tributária.
As microempresas ou empresas de pequeno porte enquadradas no Regime Simplificado do ICMS estão
obrigadas à retenção e pagamento do imposto relativo à substituição tributária, na qualidade de responsável,
caso recebam mercadoria sem a retenção do imposto.
Dessa forma, ao adquirir, em operação interna, mercadoria sujeita à substituição tributária de contribuinte
enquadrado no Regime Simplificado do ICMS, a Nota Fiscal deve conter a expressão "imposto retido por
substituição" e o dispositivo que determinou a retenção.

ÁGUA DE COCO – TRIBUTAÇÃO - P. 1 - A água de coco em caixinha está sujeita ao regime de substituição
tributária?
2 - Qual a alíquota interna da água de coco?
R.: 1 - Estão incluídas no regime de substituição tributária, nas operações internas, todas as bebidas
classificadas na posição 22.02 da NBM/SH, devendo o interessado consultar o item 1, do Parecer Normativo
nº 3, de 10 de outubro de 2002.
2 - A alíquota do ICMS é 19% (dezenove por cento) já incluído o Fundo Estadual de Combate à Pobreza e
às Desigualdades Sociais (FECP).

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – VINHO – EXCLUSÃO - P. Vinho está sujeito ao regime de substituição
tributária no Estado do Rio de Janeiro?
R.: O Decreto nº 36111, de 25 de agosto de 2004, excluiu a partir de 1º de setembro de 2004, o item Bebida
Alcoólica – posição 2204 a 2208 da NBM/SH do Anexo II, do Livro II, do Regulamento do ICMS, aprovado
pelo Decreto nº 27427 de 17 de novembro de 2000. Portanto, este item não estará mais sujeito ao regime de
substituição tributária nas operações internas no Estado do Rio de Janeiro, a partir daquela data.
Na hipótese de receber mercadoria de microempresa sem a informação sobre a retenção do ICMS, para
cálculo do imposto retido por substituição tributária, o contribuinte deve somar ao valor da Nota Fiscal de
aquisição as despesas de frete, seguro e demais despesas acrescendo a esse total a margem de valor
agregado prevista na legislação e multiplicar o resultado pela alíquota interna para a mercadoria, não tendo,
neste caso, valor a abater.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – VIDROS - P. Empresa fabricante de vidros planos e cristais,


sujeitos ao regime de substituição tributária, pergunta como deve proceder nos seguintes casos:
1 - Na aquisição de vidro de contribuinte localizado em outra unidade da Federação?
2 - Na importação de vidros?
3 - Deve pagar o ICMS relativo ao estoque de vidros adquiridos de terceiros?
4 – Deve reter o imposto na venda para contribuinte que utiliza o vidro como matéria-prima?
R.: 1 - Caso o estabelecimento localizado neste estado tenha atividade industrial,
a retenção do imposto será feita na saída.
2 - Na importação de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, o
estabelecimento importador fica responsável pela retenção e recolhimento do ICMS
relativo às operações subseqüentes, isto é, a retenção do imposto far-se-á por
ocasião da saída da mercadoria do estabelecimento do importador, consoante o
disposto no § 1º, do artigo 2º, do Livro II, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo
Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000.
3 - Não. Considerando que o contribuinte é industrial, a retenção do imposto é
feita na saída da mercadoria de seu estabelecimento.
4 - De acordo com o inciso III, do artigo 38, do Livro II, do Regulamento do ICMS,
aprovado pelo Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000, o regime de
substituição tributária não se aplica à operação que destinar mercadoria para
utilização em processo de industrialização. Cabe acrescentar que o corte do vidro
para instalação em esquadrias e a colocação de moldura em espelhos e quadros não
se considera industrialização, devendo o imposto ser retido por ocasião da saída

63
dos vidros e espelhos do estabelecimento industrial. Este item foi excluído do
regime de substituição tributária.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – VENDA INTERESTADUAL - P. Uma empresa com a atividade


de indústria e comércio de xaropes concentrados posição 2202 NBM/SH, quando emite Nota Fiscal de
venda para fora do Estado do Rio de Janeiro precisa pagar o ICMS substituição tributária?
R.: Os produtos listados no Anexo II, do Livro II, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº
27427, de 17 de novembro de 2000, estão sujeitos ao regime de substituição tributária somente nas
operações internas. Portanto, nas operações interestaduais, o interessado utilizará o sistema de
tributação normal.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – TRIBUTAÇÃO DEFINITIVA - P. Um estabelecimento varejista


recebe mercadoria constante do Anexo II, do Livro II, do RICMS/00, fazendo a retenção do imposto
por ocasião da entrada no seu estabelecimento, utilizando a margem de valor agregado própria para a
mercadoria. No entanto, caso o seu preço de revenda seja inferior ao que serviu de base de cálculo da
retenção, pode o contribuinte compensar a diferença de imposto retido?

R.: Não. Na substituição tributária não cabe a restituição ou cobrança complementar do ICMS quando
a operação ou prestação subseqüente à cobrança do imposto se realizar com valor inferior ou superior
àquele estabelecido para a base de cálculo. A tributação é definitiva em se tratando de mercadoria
sujeita à substituição tributária.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL – RETENÇÃO NA ENTRADA - P. Indústria


farmacêutica com matriz no Estado de São Paulo e filial no Estado do Rio de Janeiro deve fazer a
retenção do ICMS por substituição tributária nas operações de transferência de mercadorias da
matriz para a filial?
R.: Em operações interestaduais, a responsabilidade pelo pagamento do ICMS substituição tributária dos
produtos relacionados no Anexo II , do Livro II, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27427
de 17 de novembro de 2000, é do destinatário localizado no Estado do Rio de Janeiro, devendo ser pago
antecipadamente, conforme disposto na Resolução SER nº 80/04. Entretanto, é facultado ao remetente
firmar Termo de Acordo com a Secretaria de Estado da Receita do Rio de Janeiro, devendo para maiores
detalhes entrar em contato com o Departamento Especializado de Fiscalização DEF.06 - Substituição
Tributária, telefones (21) 2224-0805 / 2224-4384 / 3852-8843. O pagamento antecipado do ICMS
substituição tributária, quando efetuado pelo remetente localizado em outra unidade federada deve ser feito
por meio de GNRE em nome do adquirente, inclusive com o CNPJ deste e o FECP pago em DARJ com o
CNPJ e inscrição estadual do destinatário.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – TRANSFERÊNCIA INTERESTADUAL - P. É possível a um contribuinte


estabelecido em outro estado efetuar transferência de mercadoria sujeita ao regime de substituição
tributária para sua filial localizada no Estado do Rio de Janeiro, sem que faça a retenção antecipada
do imposto, conforme determina a Resolução SER nº 80/04?
R.: Nas transferências de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária somente pode ser
dispensada a retenção do imposto pelo estabelecimento remetente na hipótese deste estar inscrito no
Cadastro de Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro (CADERJ), conforme prevê o inciso II, do artigo 38 , do
Livro II, do Regulamento do ICMS (RICMS/00), aprovado pelo Decreto nº 27427 , de 17 de novembro de 2000,
o qual determina que o regime de substituição tributária não se aplica à transferência para outro
estabelecimento, exceto varejista, do sujeito passivo por substituição, hipótese em que a obrigação pela
retenção e recolhimento do imposto recairá sobre o estabelecimento que promover a saída da mercadoria com
destino a empresa diversa. Assim, caso o remetente localizado em outra unidade federada seja inscrito no
CADERJ na condição de contribuinte substituto, por força de convênio ou protocolo ou por celebração de
Termo de Acordo, poderá efetuar a remessa para outro estabelecimento seu localizado no Estado do Rio de
Janeiro, desde que não varejista, sem efetuar a retenção do ICMS relativo às operações subseqüentes. Se o

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estabelecimento remetente não é inscrito no CADERJ, o ICMS devido por substituição tributária deve ser
recolhido antecipadamente por GNRE, ou no momento da entrada neste Estado.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – SABÃO EM PÓ – MARGEM DE VALOR AGREGADO - P. Qual a margem de


valor agregado aplicável em operações com sabão em pó para cálculo do ICMS devido por
substituição tributária?
R.: O sabão em pó destinado à limpeza doméstica enquadra-se no item "água sanitária, detergente,
produtos de limpeza e conservação doméstica", cuja margem de valor agregado é de 30 %.

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA – RESPONSABILIDADE DO DESTINATÁRIO - P – 1) Contribuinte que


adquire mercadorias oriundas de outra unidade da Federação, relacionadas no Anexo II do Livro II do
RICMS/00, sujeitas ao regime de substituição tributaria do ICMS apenas nas operações internas, sem
a devida retenção é considerado contribuinte substituto ou substituído?
2) Qual CFOP utilizar em suas Notas Fiscais de venda?
R: 1) O adquirente é considerado substituído. Entretanto, caso receba mercadorias constantes do Anexo II,
do Livro II, do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000, de
dentro ou fora do Estado sem que tenha sido feita a retenção fica responsável pelo recolhimento do ICMS
relativo à substituição tributária.
Nos termos do artigo 4.º da Resolução SER 80/04, no caso de não ser realizado o pagamento na forma
prevista no artigo 3.º, nem efetuada a retenção prevista no artigo 1.º ou 2.º, a responsabilidade pelo
pagamento do imposto que deixou de ser pago ou retido caberá ao contribuinte que recebeu a mercadoria.
O pagamento do ICMS-ST será feito mediante DARJ em separado, código de receita 023-0, e o pagamento
do Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais – FECP será feito em outro DARJ,
com o código de receita 750-1.
2) O remetente de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária apenas nas operações internas no
Estado do Rio de Janeiro, localizado em outra unidade da Federação, deve emitir a Nota Fiscal com o CFOP
6.101 ou 6.102, conforme o caso. O destinatário deve registrar a Nota Fiscal nos livros fiscais com o CFOP
2.403. Por ocasião da subseqüente saída interna, deve utilizar o CFOP 5.405.

PORTARIA ST N.º 116 DE 01 DE JULHO DE 2004


Publicada no D.O.E. em 05.07.2004, pag. 14
Firma entendimento quanto à exclusão de mercadorias do regime de substituição
tributária de que trata o Decreto n.º 35.418/2004.

O SUPERINTENDENTE DE TRIBUTAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista o


grande número de perguntas sobre a exclusão do regime de substituição tributária de
mercadorias relacionadas no Anexo Único do Decreto n.º 35.418, de 11 de maio de 2004,

R E S O L V E:

Art. 1.º Relativamente ao item "34.01 - sabões; produtos e preparações orgânicos


tensoativos utilizados como sabão, em barras, pães, pedaços ou figuras moldados, mesmo
contendo sabão; produtos e preparações orgânicos tensoativos destinados à lavagem da
pele, na forma de líquido ou de creme, acondicionados para venda a retalho, mesmo
contendo sabão; papel, pastas ("ouates"), feltros e falsos tecidos, impregnados, revestidos
ou recobertos de sabão ou de detergentes", e seus subitens, constantes do Anexo Único do
Decreto n.º 35.418/04, somente estão excluídos do regime de substituição tributária os
produtos de toucador de higiene pessoal.

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Parágrafo único - Permanecem sujeitas ao regime de substituição tributária as
mercadorias classificadas na posição 34.01 e suas subposições da NBM/SH que se destinam
à limpeza e conservação doméstica, tais como sabões e detergentes, em barra, tablete, pó
ou líquido, para roupas, louças, pisos etc.

Art. 2.º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Rio de Janeiro, 1º de julho de 2004.

Alberto da Silva Lopes

Superintendente de Tributação

PARECER NORMATIVO N.º 03, DE 10 DE OUTUBRO DE 2002


Publicado no D.O.E. de 18.10.2002

Fixa entendimento quanto à inclusão de mercadorias no Regime de Substituição


Tributária nas Operações Internas, de que trata o Anexo II, do Livro II, do RICMS/00,
e dá outras providências.

Senhor Superintendente,
Cuida o presente parecer de dirimir dúvidas freqüentes apresentadas por contribuintes substitutos e
responsáveis relativamente ao regime de substituição tributária.
Preliminarmente, cumpre esclarecer que o regime de substituição tributária está previsto no § 7º, do
artigo 150, da Constituição Federal e no artigo 6º, da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de
1996, o qual determina, in verbis:
"Art. 6º Lei estadual poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a depositário a qualquer título a
responsabilidade pelo seu pagamento, hipótese em que o contribuinte assumirá a condição de
substituto tributário.".
No Estado do Rio de Janeiro, a Lei nº 846, de 30 de maio de 1985, relaciona em seu anexo as
mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária e a Lei nº 2657, de 26 de dezembro de 1996,
no Capítulo V, dispõe sobre contribuinte substituto, base de cálculo de retenção, margem de valor
agregado e responsabilidade solidária em relação ao adquirente de mercadoria sujeita à substituição
tributária.
O Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27427, de 17 de novembro de 2000 (RICMS/00),
trata da matéria nos Livros II, "Da substituição tributária" e IV, "Do regime de substituição tributária
aplicável às operações com combustível e lubrificante".
Em 26 de junho de 2002, foi editado o Decreto nº 31424, que introduziu alterações no Livro II, do
RICMS/00, entre elas a inclusão de mercadorias no Anexo II, que trata das mercadorias submetidas ao
regime de substituição tributária apenas nas operações internas. Essas mercadorias, embora listadas no
anexo da Lei nº 846/85 e, portanto, sujeitas à substituição tributária, haviam sido temporariamente
suspensas desse regime de tributação, conforme artigo 4º, da Resolução SEF nº 1210, de 22 de junho
de 1985.

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Uma das dúvidas mais freqüentes dos contribuintes trazidas ao conhecimento desta Superintendência
diz respeito às mercadorias acrescentadas ao Anexo II, do Livro II, do RICMS/00, pelo decreto acima
citado.
Passamos, pois, a comentar sobre a inclusão ou não de mercadorias no Anexo II, do Livro II, do
RICMS/00:
1 - "Água, adicionada de açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizada - posição 22.02 da
NBM/SH": estão incluídas nesse item todas as bebidas classificadas nessa posição da NBM/SH, com
exceção dos refrigerantes relacionados no Protocolo ICMS 11/91, os quais estão sujeitos à
substituição tributária também nas operações interestaduais, devendo ser obedecida a legislação
específica. A posição 22.02 da NBM/SH engloba as bebidas não alcoólicas, entre elas as águas
minerais adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizadas, os refrescos ou
refrigerantes, cola, laranjadas ou limonadas, constituídas por água potável comum, com ou sem açúcar
ou outros edulcorantes, aromatizadas com sucos, essências de frutos ou com extratos compostos ou
adicionados de ácido tartárico e de ácido cítrico. Também estão incluídos na posição 22.02 da
NBM/SH, néctares de frutas tornados próprios para consumo por adição de água, açúcar ou outros
edulcorantes e filtração e outros produtos alimentícios líquidos, suscetíveis de consumo direto como
bebidas, tais como aquelas à base de leite e de cacau, em especial as achocolotadas prontas para beber
e as bebidas à base de leite de soja. Os sucos naturais industrializados, não diluídos e não adicionados
de açúcar ou edulcorantes não se incluem nesse item;
2 - "Água sanitária, detergente, produtos de limpeza e conservação doméstica": esse item abrange
todos os produtos químicos destinados à limpeza e conservação, tais como os sabões e os detergentes,
em pó ou líquido, para roupas ou para louças, os desinfetantes, os alvejantes, os amaciantes, os
saponáceos etc. Contudo, os utensílios utilizados na limpeza e conservação doméstica, como esponjas,
vassouras, baldes, rodos, não estão incluídos no item em questão;
3 - "Álcool para uso doméstico e farmacêutico - posição 22.07 da NBM/SH": nesse item está incluído
somente o álcool etílico, comumente conhecido como "álcool", impróprio para consumo humano e
utilizado em limpeza e desinfecção. Exclui-se desse item o combustível sólido à base de álcool;
4 - "Alimento ou preparações alimentícias - posições 21.01 e 21.06 da NBM/SH": nesse item estão
incluídas todas as mercadorias classificadas nas posições 21.01 e 21.06 da NBM/SH. A posição 21.01
compreende extratos, essências e concentrados de café, chá ou de mate e preparações à base desses
produtos ou à base de café, chá ou mate e também chicória torrada e outros sucedâneos torrados do
café e respectivos extratos, essências e concentrados. Os exemplos mais comuns das mercadorias
incluídas nesse item são o café, chá e mate instantâneos, mesmo adicionados de açúcar, leite, gorduras
vegetais ou outras substâncias. Também estão incluídos os produtos torrados destinados a substituir
ou imitar o café (café de cevada, café de malte, café de bolota etc.). No entanto, o café torrado e
moído (mesmo descafeinado), o chá (preto ou verde) e o mate em folhas ou saquinhos, assim como as
plantas para infusões como: boldo, erva-cidreira, camomila, hortelã, não estão incluídos nesse item.
Na posição 21.06 estão incluídos os concentrados de proteínas e substâncias protéicas texturizadas,
especialmente, os pós para preparar pudins, cremes, sorvetes, sobremesas, geléias e semelhantes; as
preparações alimentícias que consistam em mel natural enriquecido com geléia real; os hidrolisatos de
proteínas; os concentrados de proteínas; os bombons e pastilhas especiais para diabéticos; as
preparações compostas para refrescos, refrigerantes e outras bebidas; os produtos constituídos por
misturas de plantas, sementes ou frutas de espécies diferentes, normalmente utilizadas em infusões
etc. Assim, os denominados "chás" mistos de frutas e plantas ou de mais de uma espécie de plantas,
classificados na posição 21.06 da NBM/SH estão sujeitos à substituição tributária;
5 - "Azulejo, louça sanitária e de cozinha": estão incluídos nesse item apenas os azulejos utilizados
como revestimento de paredes. Outros revestimentos cerâmicos, ladrilhos hidráulicos, pastilhas etc.

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não estão sujeitos ao regime de substituição tributária. As louças sanitárias são aquelas utilizadas em
banheiros, cozinhas e áreas de serviço;
6 - "Bala, bombom, caramelo, pastilha, drope, chocolate, goma de mascar e guloseimas semelhantes,
ovo de páscoa - posições 17.04 e 18.06 da NBM/SH": a citação das posições da NBM/SH nesse item
não significa que todas os produtos nelas classificados estejam submetidos ao regime de substituição
tributária. Ao contrário, estão sujeitos ao regime de tributação somente: bala, bombom, caramelo,
pastilha, drope, chocolate, goma de mascar, ovo de páscoa e guloseimas semelhantes, quando
classificados nessas posições, a não ser que especificados em outro item dos Anexos I ou II, do Livro
II, do RICMS/00. É importante lembrar que os achocolatados em pó, embora classificados na posição
da 18.06 da NBM/SH, não estão incluídos no regime de substituição tributária por não se
enquadrarem na definição do item, isto é guloseimas prontas para degustação;
7 - "Bebida alcoólica - posição 22.04 a 22.08 da NBM/SH": todas as bebidas alcoólicas dessas
posições estão incluídas no regime de substituição tributária;
8 - "Fechadura, cadeado, chave pronta ou semipronta - posição 83.01 da NBM/SH": estão incluídos
nesse item as fechaduras de qualquer tipo, bem como os ferrolhos de segurança; os cadeados,
incluídos os fechos de segurança com chave; os fechos e armações com fecho que tenham fechadura e
as chaves para esses artigos, acabadas ou não. Cumpre acrescentar que esse item abrange dispositivos
de fecho cujo mecanismo seja acionado por meio de chave ou por meio de uma combinação de
números ou letras (denominados "segredos") e também as fechaduras de acionamento e bloqueio
elétrico, que podem funcionar, por exemplo, com a introdução de um cartão magnético, pela
composição de um código sobre um teclado eletrônico ou por um sinal de rádio ;
9 - "Ferro para construção civil": todo ferro utilizado nas armações de estrutura de concreto armado,
inclusive o utilizado para fazer colunas, vigas, radiês, estribos e outros, e suas amarrações, está sujeito
ao regime de substituição tributária;
10 - "Fio elétrico, fita isolante, tomada e interruptor": nesse item incluem-se os fios e cabos elétricos
de qualquer diâmetro, inclusive as extensões, as fitas isolantes, as tomadas e interruptores e suas
partes, ainda que vendidas isoladamente;
11 - "Fósforo de segurança - posição 3605.00.00 da NBM/SH": entende-se como fósforo de segurança
aquele que produz pequena chama por fricção em superfície preparada para esse fim;
12 - "Fogos de artifício": esse item inclui somente os fogos de artifício utilizados para fins de
divertimento, tais como: bombas, foguetes, tubos de ar, jato luminoso, archotes, fogos de bengala etc.,
cuja finalidade é proporcionar espetáculos pelos seus efeitos sonoros, luminosos e fumígenos, devido
à sua combustão;
13 - "Inseticida doméstico": esse item inclui somente o inseticida vendido em embalagem própria para
uso doméstico, excluídos os agrotóxicos utilizados na produção rural. Estão excluídos, também, os
inseticidas vendidos em embalagem industrial, utilizados por empresas de desinfecção, imunização,
higienização, desratização e congêneres, mencionadas no item 16, da Lista de Serviços a que se refere
o artigo 8º, do Decreto-lei nº 406/68;
14 - "Óculos, armação de óculos, lente para óculos e lentes de contato": esse item inclui os óculos
utilizados tanto para fins corretivos como estéticos, as armações e lentes para óculos e as lentes de
contato;
15 - "Pães industrializados, torradas, bolachas, biscoitos, waffles e wafers - posição 19.05 da
NBM/SH": a posição 19.05 da NBM/SH inclui outros produtos que não os citados nesse item da Lei
nº 846/85. Estão sujeitos ao regime de substituição tributária apenas os pães industrializados, inclusive
os pães de especiarias, as torradas, as bolachas e os biscoitos de qualquer tipo, doces ou salgados,
inclusive aqueles obtidos a partir de massa à base de pó de batata ou de farinha de milho adicionada
de condimento de queijo, glutamato de sódio e sal, e fritos em óleo vegetal, os waffles e wafers;

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16 - "Peças e acessórios para veículos automotores": a listagem apresentada nesse item não tem
caráter restritivo, mas explicativo. Todas as peças e acessórios destinados ao uso em veículo
automotor estão sujeitas ao regime de substituição tributária. Esclarecemos que os produtos listados,
quando destinados a outros usos tais como: rolamentos para máquinas de lavar, molas para relógios, ar
condicionado industrial ou doméstico etc. não estão sujeitos à substituição tributária;
17 - "Perfume e água de colônia de qualquer tipo, desodorante, talco, cosmético e produtos de
toucador": estão incluídos nesse item os perfumes e águas de colônia ou de lavanda, apresentados sob
qualquer forma (líquido ou em bastão); os desodorantes corporais e antiperspirantes; os talcos de
qualquer tipo (incluído o não perfumado e para bebês); os produtos de beleza ou maquilagem tais
como: batons e outros produtos para lábios, sombras para olhos, máscaras, lápis para sobrancelhas e
outros produtos de maquilagem para olhos, preparações para conservação e cuidados da pele (exceto
os medicamentos), pó de arroz (mesmo compacto), base para o rosto, outros pós e pinturas para o
rosto, leites de beleza ou de toucador, loções tônicas ou loções para o corpo, vaselina própria para o
cuidado da pele, cremes de beleza, cremes nutritivos, cremes de proteção para evitar irritações da pele,
preparações para o tratamento de acne (não enquadrados como medicamentos), produtos para
manicuros e pedicuros, como esmaltes e removedores de esmalte e de cutículas; produtos de toucador,
tais como: xampu, preparações para ondulação ou alisamento permanentes dos cabelos, laquês,
condicionador, tintura, fixador, descolorante, óleos, cremes, brilhantinas, etc. Também estão sujeitos
ao regime de substituição tributária os sais perfumados para banhos, os depilatórios, os preparados
bronzeadores e filtros solares, as pastas, feltros e falsos tecidos impregnados, revestidos ou recobertos
de perfumes ou de cosméticos, as loções para após barba e os produtos de toucador para animais.
Cumpre lembrar que já se encontravam no regime de substituição tributária, desde dezembro de 1985,
os produtos farmacêuticos e medicinais de uso humano, tais como homeopático, oficinal (mercúrio
cromo, iodo, água oxigenada, elixir paregórico etc.), fitoterápico (derivado de planta), solução
parenteral glicosada ou isotônica, soro (antiofídico, anti-rábico, antitetânico etc.), vacina, albumina ou
plasma humano, colírio oftalmológico, solução para lentes de contato, produto odontológico, óleo
mineral medicinal, adoçante artificial, produto dermatológico medicinal, pastilha, contraste
radiológico e laxante, sabão, sabonete, xampu, pasta, loção e talco medicinais, hidratantes, emolientes
ou anti-sépticos e, bem assim, os medicamentos e produtos listados na cláusula primeira do Convênio
ICMS 76/94, estes últimos tanto nas operações internas quanto nas interestaduais;
18 - "Sabão, sabonete e creme de barbear": estão incluídos nesse item os sabões e os produtos e
preparações orgânicos tensoativos utilizados como sabão e os destinados à lavagem da pele na forma
de líquido ou creme, classificados na posição 34.01 da NBM/SH; e os cremes e espumas para barbear
da posição 3307.10 da NBM/SH;
19 - "Suco concentrado de fruta, líquido, em pó ou em pasta": o suco concentrado de fruta, líquido, em
pó ou em pasta, sujeito ao regime de substituição tributária é aquele que, classificado na posição 20.09
da NBM/SH, apresenta-se concentrado (congelado ou não) ou sob a forma de cristais ou em pó. Os
sucos de frutas adicionados de água em proporção superior à necessária para dar ao concentrado a
composição do suco no seu estado natural, conferem ao produto obtido o caráter de diluições
identificáveis com as bebidas das posições 22.02, também sujeitas ao regime de substituição
tributária. Não estão sujeitos ao regime de substituição tributária os sucos naturais de frutas, não
concentrados nem diluídos, embora industrializados;
20 - "Vidro, espelho e cristal": nesse item incluem-se somente os vidros planos utilizados comumente
na construção civil, mesmo os de superfície irregular (martelados, canelados, adiamantados etc.), os
vidros de segurança temperados, utilizados em boxes de banheiros e os espelhos;
21 - "Vinagre para uso alimentar - posição 2209.00.00 da NBM/SH": estão incluídos nesse item os
vinagres de vinho, de cerveja, de malte, de sidra, de perada, de maçã ou de outros mostos fermentados
de frutas, os vinagres de álcool e demais vinagres utilizados na alimentação.

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Outra dúvida comum aos contribuintes diz respeito ao pagamento do imposto devido por substituição
tributária na hipótese de aquisição de mercadoria sujeita ao regime sem que tenha sido feita a retenção
na operação anterior. A Lei nº 2657/96 determina que o contribuinte que receber, de dentro ou de fora
do Estado, mercadoria sujeita à substituição tributária, sem que tenha sido feita a retenção total na
operação anterior, fica solidariamente responsável pelo recolhimento do imposto que deveria ter sido
retido. A Lei nº 3342, de 29 de dezembro de 1999, que estabelece normas relativas ao tratamento
diferenciado, simplificado, aplicável às microempresas e empresas de pequeno porte, no inciso I, do
artigo 13, obriga o contribuinte enquadrado no Regime Simplificado do ICMS a recolher o imposto a
que se acha obrigado em virtude de substituição tributária. Assim, todo o contribuinte que receba
mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária sem que tenha sido feita a retenção na operação
anterior, está obrigado a reter o imposto na entrada em seu estabelecimento. A legislação estadual
trata da matéria nas Resoluções SEF nºs 3014, de 8 de março de 1999, e 6464, de 18 de julho de 2002.
Ambas determinam que o pagamento do imposto devido por substituição tributária seja feito mediante
DARJ em separado, código de receita 023-0, até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da entrada da
mercadoria no estabelecimento.
Há, também, muitas perguntas sobre ressarcimento de imposto retido, que não deve ser confundido
com estorno ou anulação de retenção. O ressarcimento ocorre quando o contribuinte recebe
mercadoria com imposto retido e, posteriormente, remete essa mesma mercadoria para outra unidade
federada. O procedimento para se efetuar o ressarcimento está previsto no artigo 20, do Livro II, do
RICMS/00. O estorno ou anulação da retenção acontece nos casos em que o próprio contribuinte que
efetuou a retenção do imposto na entrada da mercadoria em seu estabelecimento, na qualidade de
responsável, a remete para outro estado ou para contribuinte que vá utilizá-la em processo industrial.
Nessa hipótese, o contribuinte deve anular a retenção anterior, mediante estorno de débito em sua
escrita fiscal, na proporção da quantidade saída, conforme estabelece a Resolução SEF nº 6494, de 30
de setembro de 2002.
Cabe acrescentar algumas considerações sobre a base de cálculo de retenção das mercadorias listadas
no Anexo II, do Livro II, do RICMS/00, sujeitas ao regime de substituição tributária apenas nas
operações internas. O contribuinte que recebe essas mercadorias em operação interestadual e,
portanto, sem o imposto retido, deve, em princípio, determinar a base de cálculo de retenção
relativamente às operações subseqüentes de acordo com o disposto no inciso II, do artigo 22, da Lei nº
2657/96, isto é: o preço de aquisição, incluídos os valores correspondentes a frete e carreto, seguro,
imposto e outros encargos transferíveis ao destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação
de percentual de margem de comercialização determinado pela legislação.
No entanto, caso receba essas mercadorias em transferência, a base de cálculo de retenção deve ser
determinada da seguinte forma:
1 - o destinatário é distribuidor ou atacadista: a retenção não será feita na entrada da mercadoria no
estabelecimento, mas na sua saída, segundo determina o inciso II, do artigo 38, do Livro II, do
RICMS/00, sendo o imposto retido calculado tomando como valor inicial o preço de venda da
mercadoria praticado pelo atacadista;
2 - o destinatário é varejista: a retenção é feita na entrada, sendo o imposto retido calculado tomando
como valor inicial o preço de venda da mercadoria praticado pela indústria.
Na hipótese de remessa dessas mesmas mercadorias a substituído intermediário interdependente, o §
4º, do artigo 22, da Lei nº 2657/96, estabelece que o valor inicial para a determinação da base de
cálculo de retenção será o preço praticado por esse último. Dessa forma, o imposto a ser retido na
entrada da mercadoria no estabelecimento é calculado tomando como valor inicial:
1 - o preço de venda da mercadoria praticado pelo atacadista, caso o destinatário seja distribuidor ou
atacadista;
2 - o preço de venda da mercadoria praticado pela indústria , caso o destinatário seja varejista.

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Relativamente à escrituração a ser efetuada pelo contribuinte substituído, responsável pela retenção e
recolhimento do imposto na entrada em seu estabelecimento, devem ser atendidas as determinações da
Resolução SEF nº 6494, de 30 de setembro de 2002. Lembramos que as microempresas e empresas de
pequeno porte enquadradas no Regime Simplificado do ICMS estão dispensadas da escrituração de
livros fiscais e da entrega da GIA-ICMS. No entanto, caso seja do seu interesse, poderão escriturar os
livros fiscais a fim de melhor controlar os pagamentos do imposto devido por substituição tributária a
que estão obrigadas.
À consideração de V.Sª.
.
C.T., em 9 de outubro de 2002
Luciana Azevedo da Cunha Fülöp
Fiscal de Rendas - Consultor Tributário
Matrícula nº 294.672-1

Vejamos o inteiro teor da retrocitada Resolução SER 80/2004, já atualizada com


as alterações introduzidas pela Resolução SEFAZ 61/2007:

“RESOLUÇÃO SER N.º 080 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2004


Dispõe sobre mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária no Estado do Rio
de Janeiro e dá outras providências.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA RECEITA, no uso de suas atribuições legais,
R E S O L V E:
Art. 1.º Na remessa de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária promovida por
contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação com destino ao Estado do Rio de
Janeiro, fica atribuída ao remetente a responsabilidade pela retenção e pagamento do ICMS
em favor deste Estado, mesmo que o imposto já tenha sido retido anteriormente.
{redação do caput do Art. 1,º, alterado pela Resolução SER n.º 232/2005, vigente a partir de
21.12.2005}
§ 1.º O pagamento do imposto será efetuado:
I - na forma do artigo 16 do Livro II do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 27.427, de
17 de novembro de 2000 - RICMS/00, quando se tratar de contribuinte inscrito no Cadastro Geral de
Contribuintes do Estado do Rio de Janeiro - CADERJ, desde que a inscrição não se encontre na
situação cadastral de paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada;
{redação do inciso I do Art. 1,º, alterado pela Resolução SER n.º 232/2005, vigente a partir de
21.12.2005}
II - no prazo e forma previstos nos §§ 2º e 3º, do artigo 21, do Livro II, do RICMS/00, quando se
tratar de remetente não inscrito no CADERJ ou que, dispondo de inscrição, esta se encontre na
situação cadastral de paralisada, suspensa, baixada, impedida ou cancelada.
§ 2.º O descumprimento do estabelecido neste artigo sujeita o substituto tributário às penalidades
previstas na legislação vigente no Estado do Rio de Janeiro, além da cobrança do imposto que
deixou de ser retido.
Art. 2.º É facultado ao contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação firmar
"Termo de Acordo" com a Secretaria de Estado da Receita para a retenção do ICMS incidente
nas operações subseqüentes à remessa, com destino ao Estado do Rio de Janeiro, de
mercadoria sujeita à substituição tributária, nos termos de:
I - convênio ou protocolo de que não seja signatária ou tenha sido excluída a unidade da Federação
onde o remetente esteja estabelecido, devendo o imposto ser pago, mediante Guia Nacional de
Recolhimento de Tributos Estaduais ─ GNRE, no prazo previsto no respectivo convênio ou
protocolo;

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II - disposição expressa no Anexo II, do Livro II, do RICMS/00, devendo o imposto ser pago,
mediante GNRE, no dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da saída da mercadoria.
§ 1.º Fica facultado aos contribuintes especificados neste artigo, que não tenham firmado "Termo de
Acordo" com a Secretaria de Estado da Receita, efetuar o pagamento do imposto na forma
estabelecida nos §§ 2º e 3º, do artigo 21 do Livro II do RICMS/00.
§ 2.º Fica atribuída ao titular da Repartição Fiscal de vinculação dos contribuintes especificados
neste artigo a competência para firmar o “Termo de Acordo”.
{redação do § 2.º do Art. 2.º, alterada pela Resolução SEFAZ n.º 061/2007, vigente a partir de
14.08.2007}
Art. 3.º Na hipótese de não haver sido feita a retenção nos termos dos artigos anteriores, o imposto
será cobrado na entrada da mercadoria no território fluminense.
Parágrafo único - O pagamento será efetuado, nos termos da legislação vigente no Estado do Rio
de Janeiro, no posto de fiscalização de fronteira, ou na falta deste, no primeiro município fluminense
por onde transitar a mercadoria.
Art. 4.º No caso de não ser realizado o pagamento na forma prevista no artigo 3.º, nem
efetuada a retenção prevista no artigo 1.º ou 2.º, a responsabilidade pelo pagamento do
imposto que deixou de ser pago ou retido caberá ao contribuinte que recebeu a mercadoria.
§ 1.º O pagamento do imposto será feito mediante DARJ em separado, código de receita 023-
0, nos seguintes prazos:
I - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 1.º e 10 do mês: até o dia 13 (treze)
do mês;
II - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 11 e 20 do mês: até o dia 23 (vinte
e três) do mês;
III - mercadorias entradas no estabelecimento entre os dias 21 até o último dias do mês: até o
dia 3 (três) do mês subseqüente.
{redação do artigo 4.º, alterado pela Resolução SER n.º 114/2004, vigente a partir de 01.07.2004}
(o § 2º do artigo 4º,foi revogado pela Resolução SER nº 119/04, publicada no DOE de 09.08.04)
Art. 5.º Quando se tratar de mercadoria recebida de dentro do Estado sem que tenha sido
feita a retenção, a responsabilidade pelo pagamento do imposto correspondente caberá ao
contribuinte destinatário, devendo o pagamento ser efetuado na forma e prazo estabelecidos
no § 1º, do artigo 4º.
Art. 6.º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos:
I - imediatamente, em relação às operações com álcool para uso doméstico, farmacêutico ou
industrial, da posição 2207 da NBM/SH;
II - para as operações com as demais mercadorias sujeitas à substituição tributária, a partir de 1º de
maio de 2004, data em que cessam os efeitos das Resoluções SEF nºs. 3.014, de 8 de março de
1999 e 6.464, de 18 de julho de 2002.
{redação do inciso II, do artigo 6.º, alterado pela Resolução SER n.º 089/2004, vigente a partir de
31.03.2004}
Art. 7.º Ficam revogadas as disposições em contrário.

Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 2004


MÁRIO TINOCO DA SILVA
Secretário de Estado da Receita”

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