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Fisioterapia aplicada a mastectomia

por cancer de mama

Aline Rodrigues Veloso


Fabiana Antonio dos Santos

Palavras-chave: fisioterapia, mastectomia, cancer de mama, linfedema.

Introdução ao tema
O câncer de mama é a maior causa de óbito de mulheres, entre 40 e 69 anos, no Brasil; é
o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e está em primeiro lugar no número de
intervenções cirúrgicas realizadas no país anualmente, sendo um importante problema de
saúde pública.
A doença provoca alterações psicológicas que afetam a auto estima, além de desconfortos e
debilidades físicas. O câncer de mama está relacionado com diversos fatores, entre ele
s a pré disposição genética, idade avançada, menarca precoce, menopausa tardia, contracept
ivos, consumo excessivo de álcool, obesidade, exposição à substâncias químicas e nuliparida
e.
A mastectomia é realizada para o câncer não ser disseminado , ou seja, o tecido afetad
o pelas células cancerígenas é retirado totalmente. Este procedimento, freqüentemente, d
eixa seqüelas na paciente, sendo o linfedema a de maior ocorrência.
A tumefação de algum orgão do corpo é denominada linfedema, e este é decorrente da perturb
ação ou obstrução na circulação linfática. Consiste em um acúmulo do fluido linfático no te
tersticial, o que causa edema, mais frequente em braços e pernas, quando os vasos
linfáticos estão prejudicados. Rico em proteínas acumuladas na região afetada, pode caus
ar redução na disponibilidade de oxigênio e fornecer um meio de cultura bacteriana, re
sultando em linfagite. Geralmente é indolor com uma sensação crônica de peso na extremid
ade afetada.
Para a eficácia do tratamento e para atender o paciente de uma forma global, se to
rna necessária a interação de uma equipe multidisciplinar, na qual o fisioterapeuta te
m grande importância, é um profissional indispensável que atua na reabilitação física no pe
do pré e pós operatório (previne algumas complicações e promove a recuperação funcional), p
iciando melhor qualidade de vida.
O fisioterapeuta pode intervir, desempenhando um papel importante na prevenção de se
qüelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da r
ecuperação destas mulheres, intervindo na recuperação física da mulher e diminuindo o risc
o de complicações no período pós-operatório e integrando-as novamente a sociedade, melhora
ndo a auto-estima e qualidade de vida.
O conhecimento dos fatores prognósticos é de fundamental importância na determinação dos
programas terapêuticos. Os fatores prognósticos permeiam um amplo universo de condições
de risco, incluindo desde variáveis como a idade da paciente no momento do diagnósti
co, até complexas alterações genéticas mais recentemente identificadas (Abreu, Koifman,
2002).
Alterações Funcionais
O surgimento de comorbidades geradas pela mastectomia causa grande temor entre a
s pacientes, provocando alterações psicológicas, além dos desconfortos e debilidades físic
as.
Após a mastectomia, a mulher corre o risco de desenvolver linfedema, que é a princip
al complicação pós-cirúrgica. Isso pode ocorrer pela destruição dos canais de drenagem axil
r, provocados pela cirurgia e/ou pelo tratamento que foi utilizado como, por exe
mplo, a radioterapia. Entre as queixas freqüentes em relação ao linfedema está a limitação
u bloqueio da amplitude articular de movimento, a sensação de peso no ombro, a redução d
a força muscular da cintura escapular e algias no membro superior e adjacências.
Características gerais - linfedema:
Pode acometer os membros superiores ou inferiores que apresentam:
- Inchaço (edema) na área afetada. - Aumento de Volume - Aumento de Peso - Perda par
cial da funcionalidade. - Alteração de estética.
Quando um Linfedema não é tratado rapidamente, torna-se numa doença crônica causando: um
a sensação de peso, desconforto, perda de mobilidade, deformações estéticos e em casos ext
remos desenvolvimento de situações malignas.

Linfedema Primário: Pode ocorrer no nascimento, na adolescência ou na idade adulta e


é devido a uma deficiência do sistema linfático.
Linfedema Secundário: O Linfedema Secundário pode resultar de uma cirurgia, como é o c
aso do câncer da mama, remoção de gânglios axilares, tratamentos à base de radiações, quimi
rapia e como é óbvio em todos os casos onde houve uma interrupção do sistema linfático.
O Linfedema Secundário pode desenvolver-se logo após a cirurgia, semanas, meses ou a
té anos mais tarde. Nestas situações a Drenagem Linfática Manual é altamente eficaz porque
não só ajuda a reduzir o fluido linfático acumulado no membro afetado, como também enco
ntra percursos colaterais que ajudam a drenar e a reduzir o edema, o que não acont
ece com outras técnicas de massagem que, devem ser evitadas por se correr o risco
de fechar temporariamente os vasos linfáticos na área afetada. A doença linfática se ins
tala devida agressão física, química ou infecciosa e alguns tipos de linfedema são:
O Linfedema pós- traumático: ocorrem após fraturas, traumas, queimaduras, tatuagens.
Linfedema pós- infecção: São decorrentes da destruição do vaso linfático, pelo processo inf
ioso da pele e do tecido celular subcutâneo, as tão freqüentes erisipelas.

Erisipela
A inflamação dos vasos linfáticos é chamada de linfagite e se for causada por bactérias (s
treptococo) é denominada de erisipela, e apresenta as seguintes características: -Ed
ema (inchaço) -Febre elevada (39° C) -Náuseas e vômitos -Mal estar em geral -Dor e verme
lhidão na parte atingida É indispensável o tratamento com o médico vascular, já que um únic
episódio de linfagite e/ou erisipela pode determinar o linfedema, e cada novo sur
to favorece a instalação do linfedema pós-infeccioso. O nosso objetivo é disponibilizar
informações sobre o tratamento que possa melhorar a qualidade de vida das pessoas qu
e sofrem de uma doença para a qual não existe cura: o Linfedema. Informamos os pacie
ntes de uma forma personalizada e de forma específica para cada caso. Hoje em dia
fala-se muito na prevenção do câncer da mama, mas pouco se fala do tratamento post-cirúr
gico. Cerca de 20% das mulheres que sobreviveram a um câncer da mama desenvolveram
Linfedema .
O Linfodema de braço
O tratamento normal para o câncer da mama é a remoção parcial ou total do peito com a ex
tirpação parcial ou total dos gânglios axilares.
O risco de desenvolver Linfedema depois da cirurgia do câncer da mama depende do núm
ero de gânglios removidos, da quantidade de radiação recebida e na capacidade que as f
uncionalidades restantes ainda tiverem, para compensar a perda. Muitas vezes o L
infedema não aparece senão após alguns anos depois do câncer.
A remoção dos gânglios axilares provoca a destruição dos vasos linfáticos superficiais e pr
fundos do braço e do quadrante desse mesmo lado. Isto resulta numa predisposição para
a formação de um Linfedema nesse lado. Embora o Linfedema não ameace a vida do pacient
e é sem dúvida a causa de desconforto físico e mental e até em alguns casos impeditivo.
Se não for tratado rapidamente o Linfedema tornar-se-á pior com o tempo. Haverá lugar
a um endurecimento dos tecidos com a formação de fibrose e esclerose. Um Linfedema d
o braço que se mantenha sem tratamento pode degenerar em câncer (angiosarcoma). Com
uma aprendizagem e cuidados apropriados o Linfedema pode ser prevenido ou no cas
o de se desenvolver poder ser mantido sob controle.
Nestas situações a Drenagem Linfática Manual é altamente eficaz na redução da dor e no aliv
o do Linfedema, atuando sobre:
-Gânglios Linfáticos cervicais (Terminus).
-Cicatriz ou incisão. Braço afetado e terapia do movimento do ombro. Área da pele afet
ada pela radiação.

Como previnir o linfodema após cirurgia da mama?


Seus gânglios axilares foram retirados durante a cirurgia da mama, o que significa
que você perderá a proteção natural do seu braço. A partir daí você deve, tomar cuidados e
ciais, porém lembre-se de que essas recomendações não impedem que você assuma suas ativida
des diárias evitando excessos e esforço. Ao contrário, continue vivendo como antes da
cirurgia. Certamente nada impedirá de viver plenamente. Lembre-se somente que você d
eve evitar a infecção da mão e do braço do lado da cirurgia.
1-Evitar dormir sobre o braço do lado operado, para não comprometer a circulação sangüínea
o mesmo.
2-Não medir a pressão arterial, retirar sangue, tomar injeção ou vacinas no braço do lado
operado. (tanto na veia como no músculo)
3-Evitar deixar o braço do lado operado caído ao longo do corpo Sempre que puder apo
iar o braço numa almofada. Toque piano, como se estivesse tocando piano no colchão.
Ajuda os nervos e músculos a se recuperarem do trauma da cirurgia.
4- Procurar usar tecidos de algodão durante o processo de cicatrização e de aplicações de
radioterapia evitando o uso de tecidos sintéticos (por exemplo, o nylon). Evitar u
sar vestimentas apertadas na região do tronco e ou no braço do lado operado.
5-Usar esse braço para sua higiene pessoal, tal como: escovar os dentes, pentear o
s cabelos, lavar a cabeça, enxugar o corpo, etc. Movimente-o o mais que puder sem
forçá-lo.
6-Realizar exercícios conforme recomendação e orientação da pessoa responsável pela fisiote
apia. É muito importante, para a sua recuperação, que os mesmos sejam feitos regularme
nte conforme a recomendação. Evitar recursos fisioterapêuticos no braço do lado operado,
que emitem calor profundo ou superficial, bem como água quente por tempo prolonga
do.
7-Não devem ser cortadas as cutículas; usar creme removedor para tal. Lixar as unhas
mantendo-as sempre limpas e curtas, evite as baterias. Usar creme para hidratação d
a mão e braço , de preferência à base de lanolina com PH neutro, para evitar ressecament
o da pele acarretando risco de lesões.
8-Proteger o braço e mão por meio de luva ou outro meio disponível para manusear terra
e contra ferimentos causados por queimaduras, alfinetes, agulhas, tesouras, ute
nsílios de cozinha, palhas de aço, espinhos, etc.
9-Proteger o braço e mão contra picadas de insetos com produtos repelentes. Peça ao se
u médico do repelente mais adequado.
10-Cuidados especiais com os riscos de fraturas, entorses ou contusões.
11-Usar luvas de proteção quando manipular produtos químicos, arear panelas com palhas
de aço ou outro produto abrasivo, lavar louças, roupas, etc.
12-Não empurrar móveis pesados. Não carregar objetos pesados tais como sacolas, baldes
cheias com água, bolsa, levantar crianças, etc. Com o braço operado.Quando necessária p
eça ajuda.
13-Evitar usar relógio, pulseiras, anéis ou outros objetos no braço do lado operado.
14-Usar desodorante líquido, neutro e sem álcool ou bicarbonato de sódio diluído em água n
a axila do lado operado. Não raspar e não usar cremes, líquidos ou ceras depilatórias na
axila do lado operado. Quando necessário, utilizar com cuidado tesoura ou barbead
or elétrico para remoção dos pelos.
15-Evitar o sol em excesso no braço do lado operado para que o mesmo não sofra queim
aduras ou inche. Proteger sempre com bloqueador solar com alto fator de proteção, ad
equado ao seu tipo de pele. Peça ao seu médico a indicação. 16- Caso surgir no braço do la
do operado, inflamação, inchaço vermelhidão ou dor, procure sempre o seu médico imediatame
nte.
17- Se viajar de avião deve usar uma manga elástica durante a viagem
18- Tente manter um peso ideal e beba muita água.
Pressoterapia ou drenagem manual
Até a alguns anos atrás, as terapias para o tratamento dos Linfedemas eram muito lim
itadas. Posteriormente novas técnicas surgiram numa tentativa de automatizar o tra
tamento. A Pressoterapia é uma dessas técnicas e baseia-se na utilização de bombas pneumát
icas.
O problema fundamental das bombas pneumáticas é que não permitem a preparação (evacuação e
imulação) dos quadrantes do lado a que pertence o membro edematoso e do quadrante ad
jacente a esse de modo a que este seja capaz de receber o excesso de fluido desc
arregado do membro afetado. As bombas "amassam" o membro afetado e meramente re-
localizam a área do Linfedema.
A utilização desta técnica pode produzir efeitos contrários se houver uma inadequada reg
ulação da pressão da bomba podendo provocar a interrupção da circulação dos vasos linfático
bilitados, num sistema linfático afetado.
Por exemplo, é frequente o aumento do inchaço de uma mão para o dobro do seu tamanho n
ormal, como resultado da excessiva pressão no braço, particularmente nos pacientes c
om excesso de tratamentos pelo sistema de bombas.
Como as bombas não são eficazes em vencer a fibrose (proliferação do tecido conjuntivo q
ue resulta no endurecimento do membro edematoso), tendem a irritar a pele como r
esultado da ação de bombagem a qual aumenta por sua vez o risco de celulite e linfag
ite.
Nenhum aparelho, por mais sofisticado que seja, pode substituir a mente e as mãos
treinadas de um terapeuta de Drenagem Linfática Manual, no tratamento de um Linfed
ema . O terapeuta, estudou a fisiologia do sistema linfático e a fisiologia patológi
ca que é única em cada paciente. Determina o melhor processo de reencaminhar o fluid
o estagnado através dos vasos linfáticos que, ainda estão intactos no membro edematoso
.

Exercícios de recuperação pós cirurgia de mastectomia


Recomendados com muito cuidado, sem exagerar e sem sentir dores, deve-se começar a
fazer 3 de cada até chegar gradativamente a fazer 50 exercícios diários de cada um ma
s... sempre sem sentir dores e com todo cuidado possível e se houver condições de ser
acompanhados por um fisioterapeuta com certeza será muito melhor caso contrário façam
com cuidado qualquer alteração procure o seu médico .
Comece com três e lentamente vá aumentando, depois do 3º ou 4º DIA aumente para 5 vezes
e assim até chegar aos 50 exercícios por dia. Tudo com muita calma e sem dor. Qualqu
er alteração procure imediatamente se médico.
1º-Formiguinha: Este movimento pode ser feito logo após a cirurgia com os dedos cami
nhando pelo lençol na cama do hospital, exatamente como uma formiga, ela tem passo
s curtos e lentos, nada de pressa, tudo tem seu tempo. Sua recuperação depende somen
te de você.
Quando você estiver em casa, caminhe como uma formiga (com seus dedos), mas agora
na parede suba com seus dedos lentamente, até onde você não sentir dor, se doer, pare
e volte ao ponto, de partida, nunca exagere. Esse vai e vem muito lhe ajudará.
2º-Pêndulo: Fazemos esse exercício com uma corda um pano.
Numa porta você pede para alguém, pendurar a corda ou o pano e você segura com as mãos n
as pontas e com o braço que não foi operado, vai puxar a corda ou o pano para baixo
e depois com o braço operado, tentar puxar lentamente, até que você consiga fazê-lo norm
almente como um engraxate lustrando um sapato vai e vem.
3º-Passarinho: Imagine-se um passarinho, e comece a bater os braços lentamente tenta
ndo fazê-lo subir.
Seus braços lentamente vão subindo a cada dia um pouco mais e você observará que o seu d
esempenho vai melhorando dia a dia.
4º-Sutiã: Esse exercício é muito simples você deverá simular que está abotoando o seu sutiã
Faça-o várias vezes ao dia até que, o faça com conforto sem sacrifício;
5º-Oferecer: Levantar as mãos para frente, (ela estando junto do corpo até o alto na f
rente)
A palavra já diz oferecer, sim ofereça algo a alguém, como se você estivesse com uma ban
deja nas mãos para oferecer um copo de água para alguém, Sempre sem sacrifício vá até onde
er.
6º-Pegar a alça: Vejam tão simples, mas tão importante: com a mão do lado operado você deve
pegar a alça do soutiens do lado que não foi operado, assim cruzando o seu braço sobre
os seios, assista televisão sempre que puder nessa posição, com isso você se exercita e
descansa o seu braço até o dia que conseguir colocar o braço sobre a cabeça, tenho cert
eza que sentirá alivio e um conforto muito grande. Com isso você está fazendo exercício
sem perceber.
7º-Cruz: Abra seus braços como uma cruz, várias vezes. Estique-o até onde puder sem que
sinta dor.
8º-Pegar na orelha: Com o braço do lado operado tente pegar a orelha do outro lado,
claro que não vai conseguir nas primeiras tentativas, mas... Com todos os exercícios
que você está fazendo diariamente e com a perseverança que eu tenho certeza que você va
i ter, pois quer a sua cura, conseguirá rapidinho. Nunca force o seu desempenho, F
aça apenas o que lhe der prazer, pense que os exercícios a ajudaram na recuperação.
9º-Vassoura: Esse exercício todas sabe fazer e muito bem. Pegue uma vassoura e lenta
mente tente varrer sua casa, fácil, mas deve ser feito bem devagar sem nenhum esfo
rço.
10º-Rotação: Claro que este é mais difícil, mas comece a fazer sua mão rodar, pegue uma bol
nha e gire-a na sua mão, devagar comece a girar o pulso, com o tempo gire o cotove
lo, depois é só girar o braço. Lembrando que nunca deve sentir dor ou forçar, mas deve t
entar para chegar ao ideal, com perseverança tudo vai rapidinho.
11º-Alcançar o teto: Essa é uma brincadeira de criança. Levante seu braço devagar, cada di
a um pouco fazendo de conta que quer pegar o teto imaginário. Faça esse exercício semp
re que se lembrar e verá como rapidinho conseguirá seu desejo. A RECUPERAÇÃO. Sempre mui
to cuidado ao realizar os exercícios para que sejam corretamente executados e não pr
ovoquem dores posteriores. Muita atenção : em caso de qualquer alteração, inchaço ou verme
lhidão, procure imediatamente o médico.
Além do linfedema, outras possíveis alterações funcionais são as lesões musculares, as lesõ
dos nervos do plexo braquial, hemorragias,complicações na cicatrização, alterações de sensi
ilidade, fibrose áxilo-peitoral, alterações posturais, algias, diminuição ou perda total d
a amplitude articular e movimento, diminuição da força muscular, comprometimento da ca
pacidade respiratória e perda ou redução da capacidade funcional do Membro Superior ip
silateral à mastectomia.

Objetivo Geral
Verificar o principal papel da Fisioterapia na recuperação funcional de mulheres sub
metidas à mastectomia radical, em decorrência do câncer de mama.
Objetivo específico
Verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico na recuperação funcional de mulheres
submetidas à mastectomia radical.
Descrever alterações funcionais em mulheres submetidas à mastectomia radical.
Materiais e métodos
O presente estudo trata-se de uma revisão descritiva da literatura, para a qual fo
ram selecionados artigos no banco de dados da Ellusaude, Saocamilo-sp, Scielo, O
ncologiamanaus, Vilamulher e Artigonal, por meio dos unitermos: Mastectomia, Rea
bilitação, Fisioterapia. Foram selecionados artigos dos anos 2008, 2009 e 2010.
Conclusao
Concluimos com o final desse trabalho que a Fisioterapia
e fundamental na reabilitacao de pacientes mastectomizados ajudando na melhora d
a execucao de movimentos que antes do procedimento cirurgico eram realizados e g
arantem ao mesmo uma rotina diaria mais flexivel devido a sua nova condicao dad
a pelo processo da mastectomia.
Bibliografia
http://www.ellusaude.com.br/fisio/curso_fisio_onco.asp em 03/09/10
http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/65/12_Fisioterapia_baixa.pdf e
m 03/09/10
http://www.webartigos.com/articles/15520/1/Fisioterapia-no-Cancer-de-Mama/pagina
1.html em 03/09/10
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&s
rc=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=523390&indexSearch=ID e
m 04/09/10
http://oncologiamanaus.blogspot.com/2009/04/fisioterapia-no-cancer-de-mama.html
04/09/10
http://vilamulher.terra.com.br/fisioterapia/fisioterapia-no-tratamento-do-ca-de-
mama-9-2707960-1072-pf.php em 04/09/10
http://www.portaldosblogs.com.br/blog/?p=33 em 04/09/10
http://www.artigonal.com/medicina-artigos/a-fisioterapia-no-cancer-de-mama-17129
39.html 04/09/10
ABREU, E.€KOIFMAN,S. Fatores prognósticos no Câncer da mama feminina.Rev. Brasileira d
e Cancerologia, 2002, vol 48; 113-131 em 06/11/2010.

Fisioterapia aplicada a mastectomia


por cancer de mama
Aline Rodrigues Veloso
Fabiana Antonio dos Santos

Palavras-chave: fisioterapia, mastectomia, cancer de mama, linfedema.

Introdução ao tema
O câncer de mama é a maior causa de óbito de mulheres, entre 40 e 69 anos, no Brasil; é
o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e está em primeiro lugar no número de
intervenções cirúrgicas realizadas no país anualmente, sendo um importante problema de
saúde pública.
A doença provoca alterações psicológicas que afetam a auto estima, além de desconfortos e
debilidades físicas. O câncer de mama está relacionado com diversos fatores, entre ele
s a pré disposição genética, idade avançada, menarca precoce, menopausa tardia, contracept
ivos, consumo excessivo de álcool, obesidade, exposição à substâncias químicas e nuliparida
e.
A mastectomia é realizada para o câncer não ser disseminado , ou seja, o tecido afetad
o pelas células cancerígenas é retirado totalmente. Este procedimento, freqüentemente, d
eixa seqüelas na paciente, sendo o linfedema a de maior ocorrência.
A tumefação de algum orgão do corpo é denominada linfedema, e este é decorrente da perturb
ação ou obstrução na circulação linfática. Consiste em um acúmulo do fluido linfático no te
tersticial, o que causa edema, mais frequente em braços e pernas, quando os vasos
linfáticos estão prejudicados. Rico em proteínas acumuladas na região afetada, pode caus
ar redução na disponibilidade de oxigênio e fornecer um meio de cultura bacteriana, re
sultando em linfagite. Geralmente é indolor com uma sensação crônica de peso na extremid
ade afetada.
Para a eficácia do tratamento e para atender o paciente de uma forma global, se to
rna necessária a interação de uma equipe multidisciplinar, na qual o fisioterapeuta te
m grande importância, é um profissional indispensável que atua na reabilitação física no pe
do pré e pós operatório (previne algumas complicações e promove a recuperação funcional), p
iciando melhor qualidade de vida.
O fisioterapeuta pode intervir, desempenhando um papel importante na prevenção de se
qüelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da r
ecuperação destas mulheres, intervindo na recuperação física da mulher e diminuindo o risc
o de complicações no período pós-operatório e integrando-as novamente a sociedade, melhora
ndo a auto-estima e qualidade de vida.
O conhecimento dos fatores prognósticos é de fundamental importância na determinação dos
programas terapêuticos. Os fatores prognósticos permeiam um amplo universo de condições
de risco, incluindo desde variáveis como a idade da paciente no momento do diagnósti
co, até complexas alterações genéticas mais recentemente identificadas (Abreu, Koifman,
2002).
Alterações Funcionais
O surgimento de comorbidades geradas pela mastectomia causa grande temor entre a
s pacientes, provocando alterações psicológicas, além dos desconfortos e debilidades físic
as.
Após a mastectomia, a mulher corre o risco de desenvolver linfedema, que é a princip
al complicação pós-cirúrgica. Isso pode ocorrer pela destruição dos canais de drenagem axil
r, provocados pela cirurgia e/ou pelo tratamento que foi utilizado como, por exe
mplo, a radioterapia. Entre as queixas freqüentes em relação ao linfedema está a limitação
u bloqueio da amplitude articular de movimento, a sensação de peso no ombro, a redução d
a força muscular da cintura escapular e algias no membro superior e adjacências.
Características gerais - linfedema:
Pode acometer os membros superiores ou inferiores que apresentam:
- Inchaço (edema) na área afetada. - Aumento de Volume - Aumento de Peso - Perda par
cial da funcionalidade. - Alteração de estética.
Quando um Linfedema não é tratado rapidamente, torna-se numa doença crônica causando: um
a sensação de peso, desconforto, perda de mobilidade, deformações estéticos e em casos ext
remos desenvolvimento de situações malignas.

Linfedema Primário: Pode ocorrer no nascimento, na adolescência ou na idade adulta e


é devido a uma deficiência do sistema linfático.
Linfedema Secundário: O Linfedema Secundário pode resultar de uma cirurgia, como é o c
aso do câncer da mama, remoção de gânglios axilares, tratamentos à base de radiações, quimi
rapia e como é óbvio em todos os casos onde houve uma interrupção do sistema linfático.
O Linfedema Secundário pode desenvolver-se logo após a cirurgia, semanas, meses ou a
té anos mais tarde. Nestas situações a Drenagem Linfática Manual é altamente eficaz porque
não só ajuda a reduzir o fluido linfático acumulado no membro afetado, como também enco
ntra percursos colaterais que ajudam a drenar e a reduzir o edema, o que não acont
ece com outras técnicas de massagem que, devem ser evitadas por se correr o risco
de fechar temporariamente os vasos linfáticos na área afetada. A doença linfática se ins
tala devida agressão física, química ou infecciosa e alguns tipos de linfedema são:
O Linfedema pós- traumático: ocorrem após fraturas, traumas, queimaduras, tatuagens.
Linfedema pós- infecção: São decorrentes da destruição do vaso linfático, pelo processo inf
ioso da pele e do tecido celular subcutâneo, as tão freqüentes erisipelas.

Erisipela
A inflamação dos vasos linfáticos é chamada de linfagite e se for causada por bactérias (s
treptococo) é denominada de erisipela, e apresenta as seguintes características: -Ed
ema (inchaço) -Febre elevada (39° C) -Náuseas e vômitos -Mal estar em geral -Dor e verme
lhidão na parte atingida É indispensável o tratamento com o médico vascular, já que um únic
episódio de linfagite e/ou erisipela pode determinar o linfedema, e cada novo sur
to favorece a instalação do linfedema pós-infeccioso. O nosso objetivo é disponibilizar
informações sobre o tratamento que possa melhorar a qualidade de vida das pessoas qu
e sofrem de uma doença para a qual não existe cura: o Linfedema. Informamos os pacie
ntes de uma forma personalizada e de forma específica para cada caso. Hoje em dia
fala-se muito na prevenção do câncer da mama, mas pouco se fala do tratamento post-cirúr
gico. Cerca de 20% das mulheres que sobreviveram a um câncer da mama desenvolveram
Linfedema .
O Linfodema de braço
O tratamento normal para o câncer da mama é a remoção parcial ou total do peito com a ex
tirpação parcial ou total dos gânglios axilares.
O risco de desenvolver Linfedema depois da cirurgia do câncer da mama depende do núm
ero de gânglios removidos, da quantidade de radiação recebida e na capacidade que as f
uncionalidades restantes ainda tiverem, para compensar a perda. Muitas vezes o L
infedema não aparece senão após alguns anos depois do câncer.
A remoção dos gânglios axilares provoca a destruição dos vasos linfáticos superficiais e pr
fundos do braço e do quadrante desse mesmo lado. Isto resulta numa predisposição para
a formação de um Linfedema nesse lado. Embora o Linfedema não ameace a vida do pacient
e é sem dúvida a causa de desconforto físico e mental e até em alguns casos impeditivo.
Se não for tratado rapidamente o Linfedema tornar-se-á pior com o tempo. Haverá lugar
a um endurecimento dos tecidos com a formação de fibrose e esclerose. Um Linfedema d
o braço que se mantenha sem tratamento pode degenerar em câncer (angiosarcoma). Com
uma aprendizagem e cuidados apropriados o Linfedema pode ser prevenido ou no cas
o de se desenvolver poder ser mantido sob controle.
Nestas situações a Drenagem Linfática Manual é altamente eficaz na redução da dor e no aliv
o do Linfedema, atuando sobre:
-Gânglios Linfáticos cervicais (Terminus).
-Cicatriz ou incisão. Braço afetado e terapia do movimento do ombro. Área da pele afet
ada pela radiação.

Como previnir o linfodema após cirurgia da mama?


Seus gânglios axilares foram retirados durante a cirurgia da mama, o que significa
que você perderá a proteção natural do seu braço. A partir daí você deve, tomar cuidados e
ciais, porém lembre-se de que essas recomendações não impedem que você assuma suas ativida
des diárias evitando excessos e esforço. Ao contrário, continue vivendo como antes da
cirurgia. Certamente nada impedirá de viver plenamente. Lembre-se somente que você d
eve evitar a infecção da mão e do braço do lado da cirurgia.

1-Evitar dormir sobre o braço do lado operado, para não comprometer a circulação sangüínea
o mesmo.
2-Não medir a pressão arterial, retirar sangue, tomar injeção ou vacinas no braço do lado
operado. (tanto na veia como no músculo)
3-Evitar deixar o braço do lado operado caído ao longo do corpo Sempre que puder apo
iar o braço numa almofada. Toque piano, como se estivesse tocando piano no colchão.
Ajuda os nervos e músculos a se recuperarem do trauma da cirurgia.
4- Procurar usar tecidos de algodão durante o processo de cicatrização e de aplicações de
radioterapia evitando o uso de tecidos sintéticos (por exemplo, o nylon). Evitar u
sar vestimentas apertadas na região do tronco e ou no braço do lado operado.
5-Usar esse braço para sua higiene pessoal, tal como: escovar os dentes, pentear o
s cabelos, lavar a cabeça, enxugar o corpo, etc. Movimente-o o mais que puder sem
forçá-lo.
6-Realizar exercícios conforme recomendação e orientação da pessoa responsável pela fisiote
apia. É muito importante, para a sua recuperação, que os mesmos sejam feitos regularme
nte conforme a recomendação. Evitar recursos fisioterapêuticos no braço do lado operado,
que emitem calor profundo ou superficial, bem como água quente por tempo prolonga
do.
7-Não devem ser cortadas as cutículas; usar creme removedor para tal. Lixar as unhas
mantendo-as sempre limpas e curtas, evite as baterias. Usar creme para hidratação d
a mão e braço , de preferência à base de lanolina com PH neutro, para evitar ressecament
o da pele acarretando risco de lesões.
8-Proteger o braço e mão por meio de luva ou outro meio disponível para manusear terra
e contra ferimentos causados por queimaduras, alfinetes, agulhas, tesouras, ute
nsílios de cozinha, palhas de aço, espinhos, etc.
9-Proteger o braço e mão contra picadas de insetos com produtos repelentes. Peça ao se
u médico do repelente mais adequado.
10-Cuidados especiais com os riscos de fraturas, entorses ou contusões.
11-Usar luvas de proteção quando manipular produtos químicos, arear panelas com palhas
de aço ou outro produto abrasivo, lavar louças, roupas, etc.
12-Não empurrar móveis pesados. Não carregar objetos pesados tais como sacolas, baldes
cheias com água, bolsa, levantar crianças, etc. Com o braço operado.Quando necessária p
eça ajuda.
13-Evitar usar relógio, pulseiras, anéis ou outros objetos no braço do lado operado.
14-Usar desodorante líquido, neutro e sem álcool ou bicarbonato de sódio diluído em água n
a axila do lado operado. Não raspar e não usar cremes, líquidos ou ceras depilatórias na
axila do lado operado. Quando necessário, utilizar com cuidado tesoura ou barbead
or elétrico para remoção dos pelos.
15-Evitar o sol em excesso no braço do lado operado para que o mesmo não sofra queim
aduras ou inche. Proteger sempre com bloqueador solar com alto fator de proteção, ad
equado ao seu tipo de pele. Peça ao seu médico a indicação. 16- Caso surgir no braço do la
do operado, inflamação, inchaço vermelhidão ou dor, procure sempre o seu médico imediatame
nte.
17- Se viajar de avião deve usar uma manga elástica durante a viagem
18- Tente manter um peso ideal e beba muita água.
Pressoterapia ou drenagem manual
Até a alguns anos atrás, as terapias para o tratamento dos Linfedemas eram muito lim
itadas. Posteriormente novas técnicas surgiram numa tentativa de automatizar o tra
tamento. A Pressoterapia é uma dessas técnicas e baseia-se na utilização de bombas pneumát
icas.
O problema fundamental das bombas pneumáticas é que não permitem a preparação (evacuação e
imulação) dos quadrantes do lado a que pertence o membro edematoso e do quadrante ad
jacente a esse de modo a que este seja capaz de receber o excesso de fluido desc
arregado do membro afetado. As bombas "amassam" o membro afetado e meramente re-
localizam a área do Linfedema.
A utilização desta técnica pode produzir efeitos contrários se houver uma inadequada reg
ulação da pressão da bomba podendo provocar a interrupção da circulação dos vasos linfático
bilitados, num sistema linfático afetado.
Por exemplo, é frequente o aumento do inchaço de uma mão para o dobro do seu tamanho n
ormal, como resultado da excessiva pressão no braço, particularmente nos pacientes c
om excesso de tratamentos pelo sistema de bombas.
Como as bombas não são eficazes em vencer a fibrose (proliferação do tecido conjuntivo q
ue resulta no endurecimento do membro edematoso), tendem a irritar a pele como r
esultado da ação de bombagem a qual aumenta por sua vez o risco de celulite e linfag
ite.
Nenhum aparelho, por mais sofisticado que seja, pode substituir a mente e as mãos
treinadas de um terapeuta de Drenagem Linfática Manual, no tratamento de um Linfed
ema . O terapeuta, estudou a fisiologia do sistema linfático e a fisiologia patológi
ca que é única em cada paciente. Determina o melhor processo de reencaminhar o fluid
o estagnado através dos vasos linfáticos que, ainda estão intactos no membro edematoso
.

Exercícios de recuperação pós cirurgia de mastectomia


Recomendados com muito cuidado, sem exagerar e sem sentir dores, deve-se começar a
fazer 3 de cada até chegar gradativamente a fazer 50 exercícios diários de cada um ma
s... sempre sem sentir dores e com todo cuidado possível e se houver condições de ser
acompanhados por um fisioterapeuta com certeza será muito melhor caso contrário façam
com cuidado qualquer alteração procure o seu médico .
Comece com três e lentamente vá aumentando, depois do 3º ou 4º DIA aumente para 5 vezes
e assim até chegar aos 50 exercícios por dia. Tudo com muita calma e sem dor. Qualqu
er alteração procure imediatamente se médico.
1º-Formiguinha: Este movimento pode ser feito logo após a cirurgia com os dedos cami
nhando pelo lençol na cama do hospital, exatamente como uma formiga, ela tem passo
s curtos e lentos, nada de pressa, tudo tem seu tempo. Sua recuperação depende somen
te de você.
Quando você estiver em casa, caminhe como uma formiga (com seus dedos), mas agora
na parede suba com seus dedos lentamente, até onde você não sentir dor, se doer, pare
e volte ao ponto, de partida, nunca exagere. Esse vai e vem muito lhe ajudará.
2º-Pêndulo: Fazemos esse exercício com uma corda um pano.
Numa porta você pede para alguém, pendurar a corda ou o pano e você segura com as mãos n
as pontas e com o braço que não foi operado, vai puxar a corda ou o pano para baixo
e depois com o braço operado, tentar puxar lentamente, até que você consiga fazê-lo norm
almente como um engraxate lustrando um sapato vai e vem.
3º-Passarinho: Imagine-se um passarinho, e comece a bater os braços lentamente tenta
ndo fazê-lo subir.
Seus braços lentamente vão subindo a cada dia um pouco mais e você observará que o seu d
esempenho vai melhorando dia a dia.
4º-Sutiã: Esse exercício é muito simples você deverá simular que está abotoando o seu sutiã
Faça-o várias vezes ao dia até que, o faça com conforto sem sacrifício;
5º-Oferecer: Levantar as mãos para frente, (ela estando junto do corpo até o alto na f
rente)
A palavra já diz oferecer, sim ofereça algo a alguém, como se você estivesse com uma ban
deja nas mãos para oferecer um copo de água para alguém, Sempre sem sacrifício vá até onde
er.
6º-Pegar a alça: Vejam tão simples, mas tão importante: com a mão do lado operado você deve
pegar a alça do soutiens do lado que não foi operado, assim cruzando o seu braço sobre
os seios, assista televisão sempre que puder nessa posição, com isso você se exercita e
descansa o seu braço até o dia que conseguir colocar o braço sobre a cabeça, tenho cert
eza que sentirá alivio e um conforto muito grande. Com isso você está fazendo exercício
sem perceber.
7º-Cruz: Abra seus braços como uma cruz, várias vezes. Estique-o até onde puder sem que
sinta dor.
8º-Pegar na orelha: Com o braço do lado operado tente pegar a orelha do outro lado,
claro que não vai conseguir nas primeiras tentativas, mas... Com todos os exercícios
que você está fazendo diariamente e com a perseverança que eu tenho certeza que você va
i ter, pois quer a sua cura, conseguirá rapidinho. Nunca force o seu desempenho, F
aça apenas o que lhe der prazer, pense que os exercícios a ajudaram na recuperação.
9º-Vassoura: Esse exercício todas sabe fazer e muito bem. Pegue uma vassoura e lenta
mente tente varrer sua casa, fácil, mas deve ser feito bem devagar sem nenhum esfo
rço.
10º-Rotação: Claro que este é mais difícil, mas comece a fazer sua mão rodar, pegue uma bol
nha e gire-a na sua mão, devagar comece a girar o pulso, com o tempo gire o cotove
lo, depois é só girar o braço. Lembrando que nunca deve sentir dor ou forçar, mas deve t
entar para chegar ao ideal, com perseverança tudo vai rapidinho.
11º-Alcançar o teto: Essa é uma brincadeira de criança. Levante seu braço devagar, cada di
a um pouco fazendo de conta que quer pegar o teto imaginário. Faça esse exercício semp
re que se lembrar e verá como rapidinho conseguirá seu desejo. A RECUPERAÇÃO. Sempre mui
to cuidado ao realizar os exercícios para que sejam corretamente executados e não pr
ovoquem dores posteriores. Muita atenção : em caso de qualquer alteração, inchaço ou verme
lhidão, procure imediatamente o médico.
Além do linfedema, outras possíveis alterações funcionais são as lesões musculares, as lesõ
dos nervos do plexo braquial, hemorragias,complicações na cicatrização, alterações de sensi
ilidade, fibrose áxilo-peitoral, alterações posturais, algias, diminuição ou perda total d
a amplitude articular e movimento, diminuição da força muscular, comprometimento da ca
pacidade respiratória e perda ou redução da capacidade funcional do Membro Superior ip
silateral à mastectomia.

Objetivo Geral
Verificar o principal papel da Fisioterapia na recuperação funcional de mulheres sub
metidas à mastectomia radical, em decorrência do câncer de mama.
Objetivo específico
Verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico na recuperação funcional de mulheres
submetidas à mastectomia radical.
Descrever alterações funcionais em mulheres submetidas à mastectomia radical.
Materiais e métodos
O presente estudo trata-se de uma revisão descritiva da literatura, para a qual fo
ram selecionados artigos no banco de dados da Ellusaude, Saocamilo-sp, Scielo, O
ncologiamanaus, Vilamulher e Artigonal, por meio dos unitermos: Mastectomia, Rea
bilitação, Fisioterapia. Foram selecionados artigos dos anos 2008, 2009 e 2010.
Conclusao
Concluimos com o final desse trabalho que a Fisioterapia
e fundamental na reabilitacao de pacientes mastectomizados ajudando na melhora d
a execucao de movimentos que antes do procedimento cirurgico eram realizados e g
arantem ao mesmo uma rotina diaria mais flexivel devido a sua nova condicao dad
a pelo processo da mastectomia.
Bibliografia

http://www.ellusaude.com.br/fisio/curso_fisio_onco.asp em 03/09/10
http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/65/12_Fisioterapia_baixa.pdf e
m 03/09/10
http://www.webartigos.com/articles/15520/1/Fisioterapia-no-Cancer-de-Mama/pagina
1.html em 03/09/10
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&s
rc=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=523390&indexSearch=ID e
m 04/09/10
http://oncologiamanaus.blogspot.com/2009/04/fisioterapia-no-cancer-de-mama.html
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http://vilamulher.terra.com.br/fisioterapia/fisioterapia-no-tratamento-do-ca-de-
mama-9-2707960-1072-pf.php em 04/09/10
http://www.portaldosblogs.com.br/blog/?p=33 em 04/09/10
http://www.artigonal.com/medicina-artigos/a-fisioterapia-no-cancer-de-mama-17129
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ABREU, E.€KOIFMAN,S. Fatores prognósticos no Câncer da mama feminina.Rev. Brasileira d
e Cancerologia, 2002, vol 48; 113-131 em 06/11/2010.

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