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Introdução ao tema
O câncer de mama é a maior causa de óbito de mulheres, entre 40 e 69 anos, no Brasil; é
o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e está em primeiro lugar no número de
intervenções cirúrgicas realizadas no país anualmente, sendo um importante problema de
saúde pública.
A doença provoca alterações psicológicas que afetam a auto estima, além de desconfortos e
debilidades físicas. O câncer de mama está relacionado com diversos fatores, entre ele
s a pré disposição genética, idade avançada, menarca precoce, menopausa tardia, contracept
ivos, consumo excessivo de álcool, obesidade, exposição à substâncias químicas e nuliparida
e.
A mastectomia é realizada para o câncer não ser disseminado , ou seja, o tecido afetad
o pelas células cancerígenas é retirado totalmente. Este procedimento, freqüentemente, d
eixa seqüelas na paciente, sendo o linfedema a de maior ocorrência.
A tumefação de algum orgão do corpo é denominada linfedema, e este é decorrente da perturb
ação ou obstrução na circulação linfática. Consiste em um acúmulo do fluido linfático no te
tersticial, o que causa edema, mais frequente em braços e pernas, quando os vasos
linfáticos estão prejudicados. Rico em proteínas acumuladas na região afetada, pode caus
ar redução na disponibilidade de oxigênio e fornecer um meio de cultura bacteriana, re
sultando em linfagite. Geralmente é indolor com uma sensação crônica de peso na extremid
ade afetada.
Para a eficácia do tratamento e para atender o paciente de uma forma global, se to
rna necessária a interação de uma equipe multidisciplinar, na qual o fisioterapeuta te
m grande importância, é um profissional indispensável que atua na reabilitação física no pe
do pré e pós operatório (previne algumas complicações e promove a recuperação funcional), p
iciando melhor qualidade de vida.
O fisioterapeuta pode intervir, desempenhando um papel importante na prevenção de se
qüelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da r
ecuperação destas mulheres, intervindo na recuperação física da mulher e diminuindo o risc
o de complicações no período pós-operatório e integrando-as novamente a sociedade, melhora
ndo a auto-estima e qualidade de vida.
O conhecimento dos fatores prognósticos é de fundamental importância na determinação dos
programas terapêuticos. Os fatores prognósticos permeiam um amplo universo de condições
de risco, incluindo desde variáveis como a idade da paciente no momento do diagnósti
co, até complexas alterações genéticas mais recentemente identificadas (Abreu, Koifman,
2002).
Alterações Funcionais
O surgimento de comorbidades geradas pela mastectomia causa grande temor entre a
s pacientes, provocando alterações psicológicas, além dos desconfortos e debilidades físic
as.
Após a mastectomia, a mulher corre o risco de desenvolver linfedema, que é a princip
al complicação pós-cirúrgica. Isso pode ocorrer pela destruição dos canais de drenagem axil
r, provocados pela cirurgia e/ou pelo tratamento que foi utilizado como, por exe
mplo, a radioterapia. Entre as queixas freqüentes em relação ao linfedema está a limitação
u bloqueio da amplitude articular de movimento, a sensação de peso no ombro, a redução d
a força muscular da cintura escapular e algias no membro superior e adjacências.
Características gerais - linfedema:
Pode acometer os membros superiores ou inferiores que apresentam:
- Inchaço (edema) na área afetada. - Aumento de Volume - Aumento de Peso - Perda par
cial da funcionalidade. - Alteração de estética.
Quando um Linfedema não é tratado rapidamente, torna-se numa doença crônica causando: um
a sensação de peso, desconforto, perda de mobilidade, deformações estéticos e em casos ext
remos desenvolvimento de situações malignas.
Erisipela
A inflamação dos vasos linfáticos é chamada de linfagite e se for causada por bactérias (s
treptococo) é denominada de erisipela, e apresenta as seguintes características: -Ed
ema (inchaço) -Febre elevada (39° C) -Náuseas e vômitos -Mal estar em geral -Dor e verme
lhidão na parte atingida É indispensável o tratamento com o médico vascular, já que um únic
episódio de linfagite e/ou erisipela pode determinar o linfedema, e cada novo sur
to favorece a instalação do linfedema pós-infeccioso. O nosso objetivo é disponibilizar
informações sobre o tratamento que possa melhorar a qualidade de vida das pessoas qu
e sofrem de uma doença para a qual não existe cura: o Linfedema. Informamos os pacie
ntes de uma forma personalizada e de forma específica para cada caso. Hoje em dia
fala-se muito na prevenção do câncer da mama, mas pouco se fala do tratamento post-cirúr
gico. Cerca de 20% das mulheres que sobreviveram a um câncer da mama desenvolveram
Linfedema .
O Linfodema de braço
O tratamento normal para o câncer da mama é a remoção parcial ou total do peito com a ex
tirpação parcial ou total dos gânglios axilares.
O risco de desenvolver Linfedema depois da cirurgia do câncer da mama depende do núm
ero de gânglios removidos, da quantidade de radiação recebida e na capacidade que as f
uncionalidades restantes ainda tiverem, para compensar a perda. Muitas vezes o L
infedema não aparece senão após alguns anos depois do câncer.
A remoção dos gânglios axilares provoca a destruição dos vasos linfáticos superficiais e pr
fundos do braço e do quadrante desse mesmo lado. Isto resulta numa predisposição para
a formação de um Linfedema nesse lado. Embora o Linfedema não ameace a vida do pacient
e é sem dúvida a causa de desconforto físico e mental e até em alguns casos impeditivo.
Se não for tratado rapidamente o Linfedema tornar-se-á pior com o tempo. Haverá lugar
a um endurecimento dos tecidos com a formação de fibrose e esclerose. Um Linfedema d
o braço que se mantenha sem tratamento pode degenerar em câncer (angiosarcoma). Com
uma aprendizagem e cuidados apropriados o Linfedema pode ser prevenido ou no cas
o de se desenvolver poder ser mantido sob controle.
Nestas situações a Drenagem Linfática Manual é altamente eficaz na redução da dor e no aliv
o do Linfedema, atuando sobre:
-Gânglios Linfáticos cervicais (Terminus).
-Cicatriz ou incisão. Braço afetado e terapia do movimento do ombro. Área da pele afet
ada pela radiação.
Objetivo Geral
Verificar o principal papel da Fisioterapia na recuperação funcional de mulheres sub
metidas à mastectomia radical, em decorrência do câncer de mama.
Objetivo específico
Verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico na recuperação funcional de mulheres
submetidas à mastectomia radical.
Descrever alterações funcionais em mulheres submetidas à mastectomia radical.
Materiais e métodos
O presente estudo trata-se de uma revisão descritiva da literatura, para a qual fo
ram selecionados artigos no banco de dados da Ellusaude, Saocamilo-sp, Scielo, O
ncologiamanaus, Vilamulher e Artigonal, por meio dos unitermos: Mastectomia, Rea
bilitação, Fisioterapia. Foram selecionados artigos dos anos 2008, 2009 e 2010.
Conclusao
Concluimos com o final desse trabalho que a Fisioterapia
e fundamental na reabilitacao de pacientes mastectomizados ajudando na melhora d
a execucao de movimentos que antes do procedimento cirurgico eram realizados e g
arantem ao mesmo uma rotina diaria mais flexivel devido a sua nova condicao dad
a pelo processo da mastectomia.
Bibliografia
http://www.ellusaude.com.br/fisio/curso_fisio_onco.asp em 03/09/10
http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/65/12_Fisioterapia_baixa.pdf e
m 03/09/10
http://www.webartigos.com/articles/15520/1/Fisioterapia-no-Cancer-de-Mama/pagina
1.html em 03/09/10
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&s
rc=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=523390&indexSearch=ID e
m 04/09/10
http://oncologiamanaus.blogspot.com/2009/04/fisioterapia-no-cancer-de-mama.html
04/09/10
http://vilamulher.terra.com.br/fisioterapia/fisioterapia-no-tratamento-do-ca-de-
mama-9-2707960-1072-pf.php em 04/09/10
http://www.portaldosblogs.com.br/blog/?p=33 em 04/09/10
http://www.artigonal.com/medicina-artigos/a-fisioterapia-no-cancer-de-mama-17129
39.html 04/09/10
ABREU, E.KOIFMAN,S. Fatores prognósticos no Câncer da mama feminina.Rev. Brasileira d
e Cancerologia, 2002, vol 48; 113-131 em 06/11/2010.
Introdução ao tema
O câncer de mama é a maior causa de óbito de mulheres, entre 40 e 69 anos, no Brasil; é
o segundo tipo mais frequente de câncer no mundo e está em primeiro lugar no número de
intervenções cirúrgicas realizadas no país anualmente, sendo um importante problema de
saúde pública.
A doença provoca alterações psicológicas que afetam a auto estima, além de desconfortos e
debilidades físicas. O câncer de mama está relacionado com diversos fatores, entre ele
s a pré disposição genética, idade avançada, menarca precoce, menopausa tardia, contracept
ivos, consumo excessivo de álcool, obesidade, exposição à substâncias químicas e nuliparida
e.
A mastectomia é realizada para o câncer não ser disseminado , ou seja, o tecido afetad
o pelas células cancerígenas é retirado totalmente. Este procedimento, freqüentemente, d
eixa seqüelas na paciente, sendo o linfedema a de maior ocorrência.
A tumefação de algum orgão do corpo é denominada linfedema, e este é decorrente da perturb
ação ou obstrução na circulação linfática. Consiste em um acúmulo do fluido linfático no te
tersticial, o que causa edema, mais frequente em braços e pernas, quando os vasos
linfáticos estão prejudicados. Rico em proteínas acumuladas na região afetada, pode caus
ar redução na disponibilidade de oxigênio e fornecer um meio de cultura bacteriana, re
sultando em linfagite. Geralmente é indolor com uma sensação crônica de peso na extremid
ade afetada.
Para a eficácia do tratamento e para atender o paciente de uma forma global, se to
rna necessária a interação de uma equipe multidisciplinar, na qual o fisioterapeuta te
m grande importância, é um profissional indispensável que atua na reabilitação física no pe
do pré e pós operatório (previne algumas complicações e promove a recuperação funcional), p
iciando melhor qualidade de vida.
O fisioterapeuta pode intervir, desempenhando um papel importante na prevenção de se
qüelas, fazendo parte integrante da equipe multidisciplinar no acompanhamento da r
ecuperação destas mulheres, intervindo na recuperação física da mulher e diminuindo o risc
o de complicações no período pós-operatório e integrando-as novamente a sociedade, melhora
ndo a auto-estima e qualidade de vida.
O conhecimento dos fatores prognósticos é de fundamental importância na determinação dos
programas terapêuticos. Os fatores prognósticos permeiam um amplo universo de condições
de risco, incluindo desde variáveis como a idade da paciente no momento do diagnósti
co, até complexas alterações genéticas mais recentemente identificadas (Abreu, Koifman,
2002).
Alterações Funcionais
O surgimento de comorbidades geradas pela mastectomia causa grande temor entre a
s pacientes, provocando alterações psicológicas, além dos desconfortos e debilidades físic
as.
Após a mastectomia, a mulher corre o risco de desenvolver linfedema, que é a princip
al complicação pós-cirúrgica. Isso pode ocorrer pela destruição dos canais de drenagem axil
r, provocados pela cirurgia e/ou pelo tratamento que foi utilizado como, por exe
mplo, a radioterapia. Entre as queixas freqüentes em relação ao linfedema está a limitação
u bloqueio da amplitude articular de movimento, a sensação de peso no ombro, a redução d
a força muscular da cintura escapular e algias no membro superior e adjacências.
Características gerais - linfedema:
Pode acometer os membros superiores ou inferiores que apresentam:
- Inchaço (edema) na área afetada. - Aumento de Volume - Aumento de Peso - Perda par
cial da funcionalidade. - Alteração de estética.
Quando um Linfedema não é tratado rapidamente, torna-se numa doença crônica causando: um
a sensação de peso, desconforto, perda de mobilidade, deformações estéticos e em casos ext
remos desenvolvimento de situações malignas.
Erisipela
A inflamação dos vasos linfáticos é chamada de linfagite e se for causada por bactérias (s
treptococo) é denominada de erisipela, e apresenta as seguintes características: -Ed
ema (inchaço) -Febre elevada (39° C) -Náuseas e vômitos -Mal estar em geral -Dor e verme
lhidão na parte atingida É indispensável o tratamento com o médico vascular, já que um únic
episódio de linfagite e/ou erisipela pode determinar o linfedema, e cada novo sur
to favorece a instalação do linfedema pós-infeccioso. O nosso objetivo é disponibilizar
informações sobre o tratamento que possa melhorar a qualidade de vida das pessoas qu
e sofrem de uma doença para a qual não existe cura: o Linfedema. Informamos os pacie
ntes de uma forma personalizada e de forma específica para cada caso. Hoje em dia
fala-se muito na prevenção do câncer da mama, mas pouco se fala do tratamento post-cirúr
gico. Cerca de 20% das mulheres que sobreviveram a um câncer da mama desenvolveram
Linfedema .
O Linfodema de braço
O tratamento normal para o câncer da mama é a remoção parcial ou total do peito com a ex
tirpação parcial ou total dos gânglios axilares.
O risco de desenvolver Linfedema depois da cirurgia do câncer da mama depende do núm
ero de gânglios removidos, da quantidade de radiação recebida e na capacidade que as f
uncionalidades restantes ainda tiverem, para compensar a perda. Muitas vezes o L
infedema não aparece senão após alguns anos depois do câncer.
A remoção dos gânglios axilares provoca a destruição dos vasos linfáticos superficiais e pr
fundos do braço e do quadrante desse mesmo lado. Isto resulta numa predisposição para
a formação de um Linfedema nesse lado. Embora o Linfedema não ameace a vida do pacient
e é sem dúvida a causa de desconforto físico e mental e até em alguns casos impeditivo.
Se não for tratado rapidamente o Linfedema tornar-se-á pior com o tempo. Haverá lugar
a um endurecimento dos tecidos com a formação de fibrose e esclerose. Um Linfedema d
o braço que se mantenha sem tratamento pode degenerar em câncer (angiosarcoma). Com
uma aprendizagem e cuidados apropriados o Linfedema pode ser prevenido ou no cas
o de se desenvolver poder ser mantido sob controle.
Nestas situações a Drenagem Linfática Manual é altamente eficaz na redução da dor e no aliv
o do Linfedema, atuando sobre:
-Gânglios Linfáticos cervicais (Terminus).
-Cicatriz ou incisão. Braço afetado e terapia do movimento do ombro. Área da pele afet
ada pela radiação.
1-Evitar dormir sobre o braço do lado operado, para não comprometer a circulação sangüínea
o mesmo.
2-Não medir a pressão arterial, retirar sangue, tomar injeção ou vacinas no braço do lado
operado. (tanto na veia como no músculo)
3-Evitar deixar o braço do lado operado caído ao longo do corpo Sempre que puder apo
iar o braço numa almofada. Toque piano, como se estivesse tocando piano no colchão.
Ajuda os nervos e músculos a se recuperarem do trauma da cirurgia.
4- Procurar usar tecidos de algodão durante o processo de cicatrização e de aplicações de
radioterapia evitando o uso de tecidos sintéticos (por exemplo, o nylon). Evitar u
sar vestimentas apertadas na região do tronco e ou no braço do lado operado.
5-Usar esse braço para sua higiene pessoal, tal como: escovar os dentes, pentear o
s cabelos, lavar a cabeça, enxugar o corpo, etc. Movimente-o o mais que puder sem
forçá-lo.
6-Realizar exercícios conforme recomendação e orientação da pessoa responsável pela fisiote
apia. É muito importante, para a sua recuperação, que os mesmos sejam feitos regularme
nte conforme a recomendação. Evitar recursos fisioterapêuticos no braço do lado operado,
que emitem calor profundo ou superficial, bem como água quente por tempo prolonga
do.
7-Não devem ser cortadas as cutículas; usar creme removedor para tal. Lixar as unhas
mantendo-as sempre limpas e curtas, evite as baterias. Usar creme para hidratação d
a mão e braço , de preferência à base de lanolina com PH neutro, para evitar ressecament
o da pele acarretando risco de lesões.
8-Proteger o braço e mão por meio de luva ou outro meio disponível para manusear terra
e contra ferimentos causados por queimaduras, alfinetes, agulhas, tesouras, ute
nsílios de cozinha, palhas de aço, espinhos, etc.
9-Proteger o braço e mão contra picadas de insetos com produtos repelentes. Peça ao se
u médico do repelente mais adequado.
10-Cuidados especiais com os riscos de fraturas, entorses ou contusões.
11-Usar luvas de proteção quando manipular produtos químicos, arear panelas com palhas
de aço ou outro produto abrasivo, lavar louças, roupas, etc.
12-Não empurrar móveis pesados. Não carregar objetos pesados tais como sacolas, baldes
cheias com água, bolsa, levantar crianças, etc. Com o braço operado.Quando necessária p
eça ajuda.
13-Evitar usar relógio, pulseiras, anéis ou outros objetos no braço do lado operado.
14-Usar desodorante líquido, neutro e sem álcool ou bicarbonato de sódio diluído em água n
a axila do lado operado. Não raspar e não usar cremes, líquidos ou ceras depilatórias na
axila do lado operado. Quando necessário, utilizar com cuidado tesoura ou barbead
or elétrico para remoção dos pelos.
15-Evitar o sol em excesso no braço do lado operado para que o mesmo não sofra queim
aduras ou inche. Proteger sempre com bloqueador solar com alto fator de proteção, ad
equado ao seu tipo de pele. Peça ao seu médico a indicação. 16- Caso surgir no braço do la
do operado, inflamação, inchaço vermelhidão ou dor, procure sempre o seu médico imediatame
nte.
17- Se viajar de avião deve usar uma manga elástica durante a viagem
18- Tente manter um peso ideal e beba muita água.
Pressoterapia ou drenagem manual
Até a alguns anos atrás, as terapias para o tratamento dos Linfedemas eram muito lim
itadas. Posteriormente novas técnicas surgiram numa tentativa de automatizar o tra
tamento. A Pressoterapia é uma dessas técnicas e baseia-se na utilização de bombas pneumát
icas.
O problema fundamental das bombas pneumáticas é que não permitem a preparação (evacuação e
imulação) dos quadrantes do lado a que pertence o membro edematoso e do quadrante ad
jacente a esse de modo a que este seja capaz de receber o excesso de fluido desc
arregado do membro afetado. As bombas "amassam" o membro afetado e meramente re-
localizam a área do Linfedema.
A utilização desta técnica pode produzir efeitos contrários se houver uma inadequada reg
ulação da pressão da bomba podendo provocar a interrupção da circulação dos vasos linfático
bilitados, num sistema linfático afetado.
Por exemplo, é frequente o aumento do inchaço de uma mão para o dobro do seu tamanho n
ormal, como resultado da excessiva pressão no braço, particularmente nos pacientes c
om excesso de tratamentos pelo sistema de bombas.
Como as bombas não são eficazes em vencer a fibrose (proliferação do tecido conjuntivo q
ue resulta no endurecimento do membro edematoso), tendem a irritar a pele como r
esultado da ação de bombagem a qual aumenta por sua vez o risco de celulite e linfag
ite.
Nenhum aparelho, por mais sofisticado que seja, pode substituir a mente e as mãos
treinadas de um terapeuta de Drenagem Linfática Manual, no tratamento de um Linfed
ema . O terapeuta, estudou a fisiologia do sistema linfático e a fisiologia patológi
ca que é única em cada paciente. Determina o melhor processo de reencaminhar o fluid
o estagnado através dos vasos linfáticos que, ainda estão intactos no membro edematoso
.
Objetivo Geral
Verificar o principal papel da Fisioterapia na recuperação funcional de mulheres sub
metidas à mastectomia radical, em decorrência do câncer de mama.
Objetivo específico
Verificar a eficácia do tratamento fisioterapêutico na recuperação funcional de mulheres
submetidas à mastectomia radical.
Descrever alterações funcionais em mulheres submetidas à mastectomia radical.
Materiais e métodos
O presente estudo trata-se de uma revisão descritiva da literatura, para a qual fo
ram selecionados artigos no banco de dados da Ellusaude, Saocamilo-sp, Scielo, O
ncologiamanaus, Vilamulher e Artigonal, por meio dos unitermos: Mastectomia, Rea
bilitação, Fisioterapia. Foram selecionados artigos dos anos 2008, 2009 e 2010.
Conclusao
Concluimos com o final desse trabalho que a Fisioterapia
e fundamental na reabilitacao de pacientes mastectomizados ajudando na melhora d
a execucao de movimentos que antes do procedimento cirurgico eram realizados e g
arantem ao mesmo uma rotina diaria mais flexivel devido a sua nova condicao dad
a pelo processo da mastectomia.
Bibliografia
http://www.ellusaude.com.br/fisio/curso_fisio_onco.asp em 03/09/10
http://www.saocamilo-sp.br/pdf/mundo_saude/65/12_Fisioterapia_baixa.pdf e
m 03/09/10
http://www.webartigos.com/articles/15520/1/Fisioterapia-no-Cancer-de-Mama/pagina
1.html em 03/09/10
http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&s
rc=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=523390&indexSearch=ID e
m 04/09/10
http://oncologiamanaus.blogspot.com/2009/04/fisioterapia-no-cancer-de-mama.html
04/09/10
http://vilamulher.terra.com.br/fisioterapia/fisioterapia-no-tratamento-do-ca-de-
mama-9-2707960-1072-pf.php em 04/09/10
http://www.portaldosblogs.com.br/blog/?p=33 em 04/09/10
http://www.artigonal.com/medicina-artigos/a-fisioterapia-no-cancer-de-mama-17129
39.html 04/09/10
ABREU, E.KOIFMAN,S. Fatores prognósticos no Câncer da mama feminina.Rev. Brasileira d
e Cancerologia, 2002, vol 48; 113-131 em 06/11/2010.