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Chão da Lagoa: Jardim diz que ter um primeiro-ministro
como José Sócrates é um "insulto" aos portugueses
O presidente do PSD-Madeira, Alberto João Jardim, disse que é “um insulto”
Portugal ser governado por um primeiro-ministro como José Sócrates e afirmou
que os sociais-democratas madeirenses tudo farão para permitir uma viragem
política.
“Isto chegou a um tal estado que não estejam à espera dos partidos políticos da
oposição. Somos nós, povo, que temos que mudar Portugal. Saibam que podem
contar com os portugueses da Madeira para dar a volta que tem que se dar dada a
Portugal”, disse Alberto João Jardim no tradicional comício/festa anual do Chão da
Lagoa, que juntou mais de 40 mil pessoas no local.
“Sócrates não pode continuar a governar Portugal, eu julgo mesmo que é um
insulto aos portugueses ser governados por Sócrates”, destacou o político
madeirense em frente a um grande cartaz no qual estava escrito "34 anos, 40
vitórias".
Alberto João Jardim classificou José Sócrates como um “grande inimigo da
Madeira” pelas dificuldades que tem provocado à região: “Esse indivíduo, o
grande inimigo da Madeira, pensou que nos podia destruir, pensou que íamos parar
com o desenvolvimento roubando-nos dinheiro. Esse indivíduo faz o que há de
menos ético num Estado democrático, usou o Estado para fazer combate politico”.
O líder do PSD-M disse ainda que a Madeira não vai trair Portugal. “Mas não
admitimos ser traídos por outros portugueses”, ressalvou. Depois de denunciar que
a Madeira está “ocupada por forças de ocupação colonial”, como a PSP e
Tribunais, e que o Estado “não investe um tostão na Região”, João Jardim lembrou
que “a autonomia faz-se para realizar e ajudar Portugal”.
“Eu bem sei que lá, em Lisboa, as forças que podiam mudar Portugal querem é, às
cinco da tarde, mudar de camisa e ir para casa ver televisão. É um pais que está
acovardado, é um pais que está rendido, é um pais que está completamente
conformado, mas há aqui, na Madeira, um Portugal que não se conformou”,
lembrou.
O secretário-geral do PSD-M, Jaime Ramos, recordou, por seu lado, que quem
quer ter ilhas no Atlântico “tem de pagá-las, tem de sustentá-las”. “Se Portugal que
manter a Madeira unida a Portugal tem de pagar a tempo e horas senão vai ter uma
acção de despejo”, avisou.
disse ainda, por outro lado, que em Portugal “não há Governo, há o desgoverno”
porque na Assembleia da República, a maioria socialista “em vez de se preocupar
em fazer leis para bem do povo e para o crescimento económico e social do país”,
preocupa-se com “o sexo dos anjos”, dando como exemplos a Lei do Aborto e a
proposta que visa permitir o casamento entre homossexuais.
Já o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, aproveitou
para apelar aos madeirenses para que, nas próximas eleições legislativas, que
ponham o actual Governo da República na rua, porque é "incompetente e
arrogante".
entre as críticas que lançou, Miguel Albuquerque recordou as verbas que foram
retiradas à Região com as alterações á Lei de Finanças Regionais e à lei de
Finanças Locais e os preços praticados pela TAP nas ligações com a Região
Autónoma da Madeira, de maneira que “custa mais a um madeirense ir a Lisboa do
que um inglês dar à volta ao mundo”.
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Madeira com o dobro
da média do crescimento nacional
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas,
referentes ao ano de 2006, a Madeira e os Açores foram as duas únicas regiões do
País a crescer o dobro do crescimento médio da portuguesa.
O Produto Interno Bruto da Madeira aumentou 2,8% em 2006, quando a média
nacional foi de 1,4%. No mesmo período, os Açores cresceram 3,3%. A região de
Lisboa foi a que apresentou a mais baixa de crescimento, com 0,6%, sendo
também a única abaixo da média nacional. Refira-se que o Alentejo cresceu 1,5%,
o Centro 1,6%, a Região Norte cresceu 1,7% e o Algarve 2,5%.
Quanto à Madeira, o crescimento foi mais acentuado nas actividades da
agricultura, caça e silvicultura, pesca e aquicultura, com 14%, mais do que
qualquer outra região do País (a que mais se aproximou foi Lisboa, com 10,3%).
Na indústria, incluindo energia e construção, registou-se uma ligeira quebra
(-1,9%), mas no sector dos serviços também houve um importante acréscimo na
Região (3,7%), só suplantado pelo acréscimo registado nos Açores (5,1%)
"Por outro lado, só em três regiões o peso relativo no Valor Acrescentado Bruto é
superior ao peso no emprego. As actividades de serviços dominaram a actividade
produtiva das sete regiões portuguesas e reforçaram a sua importância, sobretudo
no Alentejo, no Centro e no Norte. Contudo, o contributo daquelas áreas foi
particularmente expressivo na Região Autónoma da Madeira, em Lisboa e no
Algarve, tendo sido superior a oitenta por cento do Valor Acrescentado Bruto em
cada uma das regiões", escreveu o Jornal da Madeira.
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