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Narrador

O narrador é, dentro de qualquer história, (literária, filme, obra de


teatro, evento narrado, etc.), a entidade que relata a história à
audiência. O narrador é uma das três entidades responsáveis pelo
relato de histórias de qualquer tipo. As outras duas são o autor e a
audiência, esta última referida como "o leitor" quando se fala de um
texto escrito. O narrador é uma entidade dentro da história, diferente
do autor (pessoa física) que a cria.

Índice
[ocultar]
 1 Classificação
o 1.1 Segundo sua posição com respeito ao narrado
 1.1.1 Narrador homodiegético
 1.1.2 Narrador heterodiegético
 1.1.3 Narrador autodiegético
o 1.2 Segundo o ponto de vista
 1.2.1 Primeira pessoa ou intradiegético
 1.2.2 Segunda pessoa
 1.2.3 Terceira pessoa ou extradiegético
 1.2.3.1 Narrador omnisciente
 1.2.3.2 Narrador testemunha (N=P)
 1.2.3.3 Narrador protagonista (N-P)
 1.2.3.4 Narrador equisciente (N=P)
 1.2.3.5 Narrador deficiente (N<P)
 1.2.4 Enfoque narrativo múltiplo
 2 Funções do discurso do narrador

Classificação
Segundo sua posição com respeito ao narrado
Algumas das propostas por Gérard Genette

Narrador homodiegético

Onde homo significa mesmo e diégesis história. Dentro desta


categoria referimos-nos ao narrador como alguém que a viveu desde
dentro e é parte do mundo relatado.
Narrador heterodiegético

"Hetero" significa outro, "diégesis" história. Trata-se daqueles


narradores que contam a história desde fora do mundo do relato,
geralmente em terceira pessoa. O caso mais comum é o do chamado
"narrador omnisciente", que se desenvolve mais abaixo.

 A alteração de narradores: Desta técnica serve-se a novela


epistolar, na que várias personagens trocam cartas. Esta
modalidade narrativa, que atingiu grande difusión no século
XVIII com novelistas como Rousseau, Goethe, Laclos ou
Richardson, nos oferece uma vision subjetiva dos factos,
muito próxima ao diário íntimo

Estes termos podem se confundir com os utilizados por Genette em


sua classificação dos níveis dentro de uma narração.

Divide-se em dois tipos:

-Narrador Omnisciente: É aquele que o sabe tudo; como o que


pensam as personagens, o que sentem, e inclusive seu passado. Está
em terceira pessoa,voz narrativa que favorece sempre o objetivismo.
Também é próprio de um narrador omnisciente a distribuição da
narração a seu desejo, em ocasiões faz uma pausa para se dirigir de
forma directa ao leitor.

-Narrador de Conhecimento Relativo ou Narrador Parcial: É


aquele que relata só o que vê e que não sabe que é o que pensam as
personagens.

Narrador autodiegético

Quando não só fala dentro do relato se não que é personagem


principal deste.

Segundo o ponto de vista


Além desta classificação existe a análise da focalización do texto
narrativo, a que nos diz quem é o que vê ou percebe o que se narra;
isto é o modo concreto que assume o narrador para que a audiência
perceba de uma determinada forma o que se narra. A focalización
também é chamada perspectiva ou ponto de vista da narração. O
narrador de qualquer obra tem certas características e limitações que
definem como o autor pode narrar a história. Como tal, o narrador vê
a história dependendo do lugar que ocupe no mundo que se narra,
isto é, segundo seu ponto de vista. Segundo este critério, os
diferentes tipos de narrador podem classificar-se em três grandes
grupos, segundo a narração dê-se em primeira, segunda ou terceira
pessoa (as mais comuns são a primeira e a terça; a segunda pessoa
rara vez pode encontrar em uma narração).

Primeira pessoa ou intradiegético


1. REDIRECCIÓNPlantilla:VT

No caso do narrador em primeira pessoa, (ou também chamado


narrador interno), o narrador é uma personagem dentro da história
(homodiegético): actua, julga e tem opiniões sobre os factos e as
personagens que aparecem. Neste caso o narrador só tem e contribui
informação baseado em sua própria visão dos eventos.

Este narrador é o que mais se diferença do próprio autor: é uma


personagem na obra, que tem necessariamente que cumprir com
todas as normas de ser uma personagem, inclusive quando esteja a
cumprir tarefas de narrador. Para que tenha conhecimento de algo,
portanto, é necessário que o experimente com seus próprios
sentidos, ou que alguma outra personagem lho conte. Pode contar
seus próprios pensamentos e opiniões, mas não os das demais
personagens, a não ser que estes lho contem.

O narrador em primeira pessoa pode ser o próprio protagonista da


história (como Gulliver em As viagens de Gulliver), alguém muito
próximo a ele e que conhece seus pensamentos e acções (como o Dr.
Watson em Sherlock Holmes) ou alguma personagem marginal que
tenha pouco que ver com os factos que se narram.

 Narrador-protagonista. O narrador-protagonista conta sua


própria história. O narrador em primeira pessoa (eu) adopta
um ponto de vista subjetivo que lhe faz identificar com o
protagonista e lhe impede interpretar de forma absoluta e
imparcial os pensamentos e acções das restantes
personagens da narração. É o tipo de narrador que se utiliza
em géneros como o diário ou a autobiografía.
 Narrador Testemunha. O narrador testemunha é um
espectador do acontecer, uma personagem que assume a
função de narrar. Mas não é o protagonista da história, senão
uma personagem secundária. Conta a história na que
participa ou intervém desde seu ponto de vista, como alguém
que a viveu desde fora, mas que é parte do mundo do relato.
Exemplo deste narrador são os contos de Sherlock Holmes
 Monólogo interior. O monólogo interior (também conhecido
como stream of consciousness ou como fluxo de consciência)
é a técnica literária que trata de reproduzir os mecanismos
do pensamento no texto, tais como a associação de ideias.
Segunda pessoa

É um tipo de narração que se dá com escassa frequência já que exige


uma verdadeira restrição estilística. É aquele que se dirige a um Tu,
Vocês ou Vocês. Algumas obras que dão exemplo deste tipo de
narrador são "A modificação" de Michel Butor, "Reivindicação do
Conde Dom Julián" de Juan Goytisolo, "Aura" de Carlos Fontes,
"Coração delator" de Edgar Allan Poe ou "Você se tendeu a teu lado"
de Julio Cortázar, entre outros.

Terceira pessoa ou extradiegético

O narrador em terceira pessoa ou narrador externo encontra-se (na


maioria dos casos) fosse da história, pelo que é um narrador
heterodiegético. Neste caso, as características do narrador
heterodiegético em terceira pessoa são as seguintes:

 Não actua nem julga nem opina sobre os factos que narra.
 Não tem forma física, nem dentro nem fora da história.

No entanto, podem distinguir-se três tipos de narrador em terceira


pessoa, segundo o conhecimento que têm do mundo criado pelo
autor.

Narrador omnisciente

É um narrador que conhece todo com respeito ao mundo da história.


Pode influir no leitor, mas não sempre. Este narrador trata de ser
objectivo. As características principais do narrador omnisciente são
que:

 Expõe e comenta as actuações das personagens e os


acontecimentos que se vão desenvolvendo na narração.
 Interna-se nas personagens e conta-lhes aos leitores os
pensamentos mais íntimos que cruzam por suas mentes.
 Domina a totalidade da narração, parece saber o que vai
ocorrer no futuro e o que ocorreu no passado.
 Utiliza a terceira pessoa do singular.
 Conhece os pensamentos das personagens, seus estados de
ânimo e sentimentos.
 Possui o dom da ubicuidad.

Narrador testemunha (N=P)

Como um narrador homodiegético o narrador testemunha este


incluído na narração mas neste caso não é parte dela, só conta o que
observa, sem participar directamente nos acontecimentos. Narra em
primeira pessoa e em terça as acções de outras personagens,
ademais sempre se inclui dentro da narração mas só como um
observador. Esta personagem só narra o que presença e observa.

Narrador protagonista (N-P)

O narrador protagonista conta sua história com suas palavras


centrando-se sempre nele. Narra em primeira pessoa; é o poseedor
da situação. Organiza factos e expressa critérios como ao lhe
convém.

Narrador equisciente (N=P)

Conhece o mesmo que o protagonista a respeito da história. O


argumento centra-se em um protagonista, e cobre unicamente aquilo
no que a personagem está envolvida. Mas o protagonista não é o
narrador; este último não tem forma física dentro nem fora da
história. É ciente dos pensamentos, sentimentos e lembranças do
protagonista, mas não das outras personagens.

Este tipo de narrador é similar ao narrador em primeira pessoa, mas


apresenta algumas informações de maneiras que resultariam
impossíveis em uma narração em primeira pessoa: este narrador
pode, por exemplo, apresentar detalhes conhecidos, mas não
reconhecidos, pelo protagonista (que lhe tenham passado
desapercibidos, por exemplo). Pode fazer observações que o
protagonista nunca faria a respeito de si mesmo, como a cor de seus
olhos ou seus defeitos pessoais. Estas observações feitas em primeira
pessoa (a respeito de um mesmo) seriam altamente dudosas, mas ao
vir dadas em terceira pessoa ganham em credibilidade.

Narrador deficiente (N<P)

O narrador deficiente conhece menos que o protagonista a


respeito da história. Regista unicamente o que pode ser visto e
ouvido, sem penetrar na mente de nenhum das personagens. Por
esta razão este tipo de narrador pode receber também o nome de
narrador objectivo, porque não inclui nenhuma subjetividad em sua
narração (nem sua nem de nenhuma personagem).

Este narrador, portanto, é uma mera testemunha dos factos que


acontecem na narração, e é o mais utilizado na narração jornalística.

Enfoque narrativo múltiplo


O enfoque narrativo múltiplo ou a perspectiva múltipla dá-se quando
duas ou mais personagens se referem aos mesmos factos, mas desde
diferentes pontos de vista, os interpretando de diferente maneira,
combinando vários dos tipos de relação que tem o narrador
directamente com o relato e o recurso literário e expresivo utilizado
para contar a história. O narrador heterodiegético ou extradiegético
conta a história externamente, sem ter nada que ver com os factos
relatados. O narrador intradiegético, que cumpre unicamente com a
função de narrar, o podemos identificar através de marcas dentro da
história. Encontramos também ao narrador homodiegético, e contam
a história desde sua participação nela, dentro deste tipo de narrador
podemos encontrar uma subclasificación como narrador protagonista
(autodiegético), quem é o que conta sua experiência directamente; e
o narrador testemunha (metadiegético) que pertence ao mundo do
relato, mas conta a história como alguém que a viveu desde fora.

Funções do discurso do narrador


 Narrativa: A principal, já que o narrador define-se por sua
actividade de contar uma história, diz como sucedem os
factos na narração
 De Controle: Assinala a capacidade do narrador para incidir
em seu próprio discurso desde um plano metanarrativo;
 Comunicativa: Inclui as funções que se referem directamente
ao destinatário, apelativa e fática, e implica que o narrador
se comporta como um hablante que se dirige a um
interlocutor tratando de influir nele;
 Testimonial: Através dela o narrador se refere a suas fontes
de informação, a maior ou menor nitidez das lembranças,
etc.
 Emotiva (englobable na anterior);
 Ideológica (ainda que não é exclusiva do narrador a
expressão ou valoração ideológica: A personagem também
assume com relativa frequência este
cometido)em:Narratortenho: )‫דובר (ספרות‬
Categorias: Técnica literária | Narratología | Ficção

Narrador

O narrador é, dentro de qualquer história, (literária, filme, obra de


teatro, evento narrado, etc.), a entidade que relata a história à
audiência. O narrador é uma das três entidades responsáveis pelo
relato de histórias de qualquer tipo. As outras duas são o autor e a
audiência, esta última referida como "o leitor" quando se fala de um
texto escrito. O narrador é uma entidade dentro da história, diferente
do autor (pessoa física) que a cria.
Índice
[ocultar]
 1 Classificação
o 1.1 Segundo sua posição com respeito ao narrado
 1.1.1 Narrador homodiegético
 1.1.2 Narrador heterodiegético
 1.1.3 Narrador autodiegético
o 1.2 Segundo o ponto de vista
 1.2.1 Primeira pessoa ou intradiegético
 1.2.2 Segunda pessoa
 1.2.3 Terceira pessoa ou extradiegético
 1.2.3.1 Narrador omnisciente
 1.2.3.2 Narrador testemunha (N=P)
 1.2.3.3 Narrador protagonista (N-P)
 1.2.3.4 Narrador equisciente (N=P)
 1.2.3.5 Narrador deficiente (N<P)
 1.2.4 Enfoque narrativo múltiplo
 2 Funções do discurso do narrador

Classificação
Segundo sua posição com respeito ao narrado
Algumas das propostas por Gérard Genette

Narrador homodiegético

Onde homo significa mesmo e diégesis história. Dentro desta


categoria referimos-nos ao narrador como alguém que a viveu desde
dentro e é parte do mundo relatado.

Narrador heterodiegético

"Hetero" significa outro, "diégesis" história. Trata-se daqueles


narradores que contam a história desde fora do mundo do relato,
geralmente em terceira pessoa. O caso mais comum é o do chamado
"narrador omnisciente", que se desenvolve mais abaixo.

 A alteração de narradores: Desta técnica serve-se a novela


epistolar, na que várias personagens trocam cartas. Esta
modalidade narrativa, que atingiu grande difusión no século
XVIII com novelistas como Rousseau, Goethe, Laclos ou
Richardson, nos oferece uma vision subjetiva dos factos,
muito próxima ao diário íntimo

Estes termos podem se confundir com os utilizados por Genette em


sua classificação dos níveis dentro de uma narração.

Divide-se em dois tipos:

-Narrador Omnisciente: É aquele que o sabe tudo; como o que


pensam as personagens, o que sentem, e inclusive seu passado. Está
em terceira pessoa,voz narrativa que favorece sempre o objetivismo.
Também é próprio de um narrador omnisciente a distribuição da
narração a seu desejo, em ocasiões faz uma pausa para se dirigir de
forma directa ao leitor.

-Narrador de Conhecimento Relativo ou Narrador Parcial: É


aquele que relata só o que vê e que não sabe que é o que pensam as
personagens.

Narrador autodiegético

Quando não só fala dentro do relato se não que é personagem


principal deste.

Segundo o ponto de vista


Além desta classificação existe a análise da focalización do texto
narrativo, a que nos diz quem é o que vê ou percebe o que se narra;
isto é o modo concreto que assume o narrador para que a audiência
perceba de uma determinada forma o que se narra. A focalización
também é chamada perspectiva ou ponto de vista da narração. O
narrador de qualquer obra tem certas características e limitações que
definem como o autor pode narrar a história. Como tal, o narrador vê
a história dependendo do lugar que ocupe no mundo que se narra,
isto é, segundo seu ponto de vista. Segundo este critério, os
diferentes tipos de narrador podem classificar-se em três grandes
grupos, segundo a narração dê-se em primeira, segunda ou terceira
pessoa (as mais comuns são a primeira e a terça; a segunda pessoa
rara vez pode encontrar em uma narração).

Primeira pessoa ou intradiegético


1. REDIRECCIÓNPlantilla:VT

No caso do narrador em primeira pessoa, (ou também chamado


narrador interno), o narrador é uma personagem dentro da história
(homodiegético): actua, julga e tem opiniões sobre os factos e as
personagens que aparecem. Neste caso o narrador só tem e contribui
informação baseado em sua própria visão dos eventos.

Este narrador é o que mais se diferença do próprio autor: é uma


personagem na obra, que tem necessariamente que cumprir com
todas as normas de ser uma personagem, inclusive quando esteja a
cumprir tarefas de narrador. Para que tenha conhecimento de algo,
portanto, é necessário que o experimente com seus próprios
sentidos, ou que alguma outra personagem lho conte. Pode contar
seus próprios pensamentos e opiniões, mas não os das demais
personagens, a não ser que estes lho contem.

O narrador em primeira pessoa pode ser o próprio protagonista da


história (como Gulliver em As viagens de Gulliver), alguém muito
próximo a ele e que conhece seus pensamentos e acções (como o Dr.
Watson em Sherlock Holmes) ou alguma personagem marginal que
tenha pouco que ver com os factos que se narram.

 Narrador-protagonista. O narrador-protagonista conta sua


própria história. O narrador em primeira pessoa (eu) adopta
um ponto de vista subjetivo que lhe faz identificar com o
protagonista e lhe impede interpretar de forma absoluta e
imparcial os pensamentos e acções das restantes
personagens da narração. É o tipo de narrador que se utiliza
em géneros como o diário ou a autobiografía.
 Narrador Testemunha. O narrador testemunha é um
espectador do acontecer, uma personagem que assume a
função de narrar. Mas não é o protagonista da história, senão
uma personagem secundária. Conta a história na que
participa ou intervém desde seu ponto de vista, como alguém
que a viveu desde fora, mas que é parte do mundo do relato.
Exemplo deste narrador são os contos de Sherlock Holmes
 Monólogo interior. O monólogo interior (também conhecido
como stream of consciousness ou como fluxo de consciência)
é a técnica literária que trata de reproduzir os mecanismos
do pensamento no texto, tais como a associação de ideias.

Segunda pessoa

É um tipo de narração que se dá com escassa frequência já que exige


uma verdadeira restrição estilística. É aquele que se dirige a um Tu,
Vocês ou Vocês. Algumas obras que dão exemplo deste tipo de
narrador são "A modificação" de Michel Butor, "Reivindicação do
Conde Dom Julián" de Juan Goytisolo, "Aura" de Carlos Fontes,
"Coração delator" de Edgar Allan Poe ou "Você se tendeu a teu lado"
de Julio Cortázar, entre outros.
Terceira pessoa ou extradiegético

O narrador em terceira pessoa ou narrador externo encontra-se (na


maioria dos casos) fosse da história, pelo que é um narrador
heterodiegético. Neste caso, as características do narrador
heterodiegético em terceira pessoa são as seguintes:

 Não actua nem julga nem opina sobre os factos que narra.
 Não tem forma física, nem dentro nem fora da história.

No entanto, podem distinguir-se três tipos de narrador em terceira


pessoa, segundo o conhecimento que têm do mundo criado pelo
autor.

Narrador omnisciente

É um narrador que conhece todo com respeito ao mundo da história.


Pode influir no leitor, mas não sempre. Este narrador trata de ser
objectivo. As características principais do narrador omnisciente são
que:

 Expõe e comenta as actuações das personagens e os


acontecimentos que se vão desenvolvendo na narração.
 Interna-se nas personagens e conta-lhes aos leitores os
pensamentos mais íntimos que cruzam por suas mentes.
 Domina a totalidade da narração, parece saber o que vai
ocorrer no futuro e o que ocorreu no passado.
 Utiliza a terceira pessoa do singular.
 Conhece os pensamentos das personagens, seus estados de
ânimo e sentimentos.
 Possui o dom da ubicuidad.

Narrador testemunha (N=P)

Como um narrador homodiegético o narrador testemunha este


incluído na narração mas neste caso não é parte dela, só conta o que
observa, sem participar directamente nos acontecimentos. Narra em
primeira pessoa e em terça as acções de outras personagens,
ademais sempre se inclui dentro da narração mas só como um
observador. Esta personagem só narra o que presença e observa.

Narrador protagonista (N-P)

O narrador protagonista conta sua história com suas palavras


centrando-se sempre nele. Narra em primeira pessoa; é o poseedor
da situação. Organiza factos e expressa critérios como ao lhe
convém.
Narrador equisciente (N=P)

Conhece o mesmo que o protagonista a respeito da história. O


argumento centra-se em um protagonista, e cobre unicamente aquilo
no que a personagem está envolvida. Mas o protagonista não é o
narrador; este último não tem forma física dentro nem fora da
história. É ciente dos pensamentos, sentimentos e lembranças do
protagonista, mas não das outras personagens.

Este tipo de narrador é similar ao narrador em primeira pessoa, mas


apresenta algumas informações de maneiras que resultariam
impossíveis em uma narração em primeira pessoa: este narrador
pode, por exemplo, apresentar detalhes conhecidos, mas não
reconhecidos, pelo protagonista (que lhe tenham passado
desapercibidos, por exemplo). Pode fazer observações que o
protagonista nunca faria a respeito de si mesmo, como a cor de seus
olhos ou seus defeitos pessoais. Estas observações feitas em primeira
pessoa (a respeito de um mesmo) seriam altamente dudosas, mas ao
vir dadas em terceira pessoa ganham em credibilidade.

Narrador deficiente (N<P)

O narrador deficiente conhece menos que o protagonista a


respeito da história. Regista unicamente o que pode ser visto e
ouvido, sem penetrar na mente de nenhum das personagens. Por
esta razão este tipo de narrador pode receber também o nome de
narrador objectivo, porque não inclui nenhuma subjetividad em sua
narração (nem sua nem de nenhuma personagem).

Este narrador, portanto, é uma mera testemunha dos factos que


acontecem na narração, e é o mais utilizado na narração jornalística.

Enfoque narrativo múltiplo

O enfoque narrativo múltiplo ou a perspectiva múltipla dá-se quando


duas ou mais personagens se referem aos mesmos factos, mas desde
diferentes pontos de vista, os interpretando de diferente maneira,
combinando vários dos tipos de relação que tem o narrador
directamente com o relato e o recurso literário e expresivo utilizado
para contar a história. O narrador heterodiegético ou extradiegético
conta a história externamente, sem ter nada que ver com os factos
relatados. O narrador intradiegético, que cumpre unicamente com a
função de narrar, o podemos identificar através de marcas dentro da
história. Encontramos também ao narrador homodiegético, e contam
a história desde sua participação nela, dentro deste tipo de narrador
podemos encontrar uma subclasificación como narrador protagonista
(autodiegético), quem é o que conta sua experiência directamente; e
o narrador testemunha (metadiegético) que pertence ao mundo do
relato, mas conta a história como alguém que a viveu desde fora.

Funções do discurso do narrador


 Narrativa: A principal, já que o narrador define-se por sua
actividade de contar uma história, diz como sucedem os
factos na narração
 De Controle: Assinala a capacidade do narrador para incidir
em seu próprio discurso desde um plano metanarrativo;
 Comunicativa: Inclui as funções que se referem directamente
ao destinatário, apelativa e fática, e implica que o narrador
se comporta como um hablante que se dirige a um
interlocutor tratando de influir nele;
 Testimonial: Através dela o narrador se refere a suas fontes
de informação, a maior ou menor nitidez das lembranças,
etc.
 Emotiva (englobable na anterior);
 Ideológica (ainda que não é exclusiva do narrador a
expressão ou valoração ideológica: A personagem também
assume com relativa frequência este
cometido)em:Narratortenho: )‫דובר (ספרות‬
Categorias: Técnica literária | Narratología | Ficção
O clima de mistério e estabelecido e mantido pelo narrador do principio ao fim.

Narrador omiciente

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