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10/09/2010 – Direito Administrativo I – NOTA II

CONSÓRCIOS PÚBLICOS (uma outra forma de administração indireta)

É uma Pessoa Jurídica criada pela associação de pessoas políticas


para gestão associada de serviços públicos. Ex: Hospital, estrada; É
um instrumento de cooperação entre os diferentes entes públicos;

O consórcio tem natureza “interfederativa”, pois integra a


administração indireta de seus associados.

Se o consórcio foi constituído como Direito Privado, dar-se o nome de


Associação Civil regida pelo Código Civil.

E se a Pessoa Jurídica for de Direito Público dá se o nome de


Associação Pública com natureza jurídica de AUTARQUIA;

DIFERENÇA ENTRE CONSÓRCIO E CONVÊNIO

Convênios são acordos de vontades de pessoas do mesmo nível para


execução de um objetivo.

22/09/2010 – Direito Administrativo I – NOTA II

ENTIDADES PARAESTATAIS ou TERCEIRO SETOR

Para MSZP, são Pessoas Jurídicas de Direito Privado sem fins


lucrativos instituída por particulares para desempenho de serviços
sociais não exclusivos do Estado com incentivo orçamentário e
fiscalização do Poder Público. São eles:

1. SSA (Sistema Social Autônomo, ou seja, o sistema “S”. Ex.:


SESC (Serviço Social do Comércio); SENAI; SENAC entre outros;

2. OISIPS (organizações da Sociedade Civil de Interesse Público .


LEI 9.790/99 (pág. 911);

3. OS (Organizações Sociais) – LEI 9.637/98 (pág. 905)

4. Entidades de Apoio: são elas: Fundações PRIVADAS (PÚBLICA,


NÃO!); Associações e Cooperativas;

AGENTES PÚBLICOS

É toda Pessoa Física vinculada, definitiva, transitória ao exercício de


uma função pública (atribuições só se aplicam aos estatutários e
encargos aos não estatutários) e se classificam:

1. Agentes Políticos: ocupam os cargos principais da estrutura


constitucional, em situação de representar a vontade política do
Estado. Ex: Políticos eleitos por voto popular, Ministros de
Estado, Secretários etc. EXCEÇÃO: O voto indireto, em caso
de vacância da presidência; EXCEÇÃO II: suplente de
Senador;

OBS: Quanto aos magistrados (se são ou não agentes políticos);

1ª CORRENTE: HLM afirma que os magistrados e membros do MP


seriam considerados agentes políticos;

2ª CORRENTE: Para MSZP e CABM, os agentes políticos estão


relacionados com desempenho da função política e não do Estado,
assim não podendo ser considerados como agentes políticos. O MP
e os Juízes exercem função do Estado;

2. SERVIDOR PÚBLICO:

24/09/2010 – Direito Administrativo I – NOTA II

SERVIDOR PÚBLICO – São aqueles que exercem atividade permanente


em decorrência da relação funcional e estão subdivididos em:

• Estatutário – são aqueles que ocupam cargo, mediante prova e


títulos;

• Servidor empregado – são aqueles que fazem concurso público


mas são regidos pela CLT, ocupa cargo público;

• Contratos temporários: Segundo MSZP, em regra os contratos


temporários duram no máximo 2 anos – não é obrigatório ser
por concurso;

• Por colaboração: Colaboram no serviço público de alguma


maneira;

1. Agentes honoríficos: jurados, mesários na eleição, são


cidadãos convocados, designados, nomeados em razão
de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou sua
notória capacidade profissional. São requisitados e
geralmente sem remuneração;

2. Agentes delegados: Para JSCF, é uma DELEGAÇÃO,


prestam serviços que deveriam ser prestados pela
administração, por sua conta e risco. São particulares que
recebem a incumbência da execução de determinadas
atividades ou serviços concessionários, permissionários,
leiloeiros, públicos, serventuários de cartório. (não
recebem da administração pública);
3. Agentes voluntários: colaboram em casos de emergência;
Ex: calamidade pública;

ART. 37, V, CF: função de confiança, cargo efetivo, cargo em


comissão;

OBS: Cargo de confiança só pode ser preenchido por servidor estável


é diferente de cargo de comissão que não precisa ser concursado,
não é mandado embora é exonerado porque tem que ser através de
sanção, serve também para o cargo de confiança.

OBS: A lei prevê que um percentual mínimo deve ser preenchido por
funcionários de carreira – Cargo de comissão.

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO

Conceito: são prerrogativas ou competências de Direito Público que a


ordem jurídica reconhece a administração como forma de garantir a
supremacia de interesse público e a preservação do bem comum;

Características: 1° poder-dever; 2° são irrenunciáveis; 3°


condicionadas à lei;

Modalidades: Poder vinculado; poder discricionário e poder


disciplinar; poder hierárquico; poder regulamentar; poder de polícia;

1. Poder Vinculado e discricionário: Para MSZP e CABM, não


são poderes autônomos por que são características dos
demais poderes;

2. Poder Disciplinar e hierárquico: Para JSCF, não podem ser


poderes porque são características de função da
administração típica. A administração tem que zelar pela
hierarquia e a disciplina;

3. Poder vinculado: é vinculado quando cumpre igual o que a


lei manda (um ato praticado por um absolutamente incapaz
é válido, pois não tinha outro ato, mesmo que praticado por
alguém de sã consciência);

4. Poder Discricionário: quando a lei autoriza;

5. Poder Vinculado: é aquele em que a administração fica


internamente presa aos requisitos da lei, que estabelece
previamente um único comportamento possível a ser
adotado em casos concretos. Neste caso não haverá Juízo
de Mérito, não haverá conveniência e oportunidade. Ex:
Regra de concurso público, concessão de aposentadoria
para servidor;

6. Poder discricionário: embora também esteja o


administrador submetido ao império da lei. Neste poder, ele
não prevê apenas um comportamento, geralmente
determinam apenas a competência, assim podendo haver o
juízo de mérito, a aplicabilidade da conveniência e da
aplicabilidade. Oportunidade;

OBS: cabe controle judiciário dentro dos preceitos discricionários na


sua legalidade.

OBS 2: cabe o controle judiciário no poder discricionário?

Cabe na sua legalidade dentro desse poder.

OBS: servidores públicos – são aqueles que exercem atividade


permanente em decorrência da relação funcional e estão subdivididos
em:

Estatutários: ocupam cargo público;

Servidor: regidos pela CLT

01/10/2010 – Direito Administrativo I – NOTA II

HIPÓTESES

OBS: há 4 hipóteses de se verificar a utilização da discricionariedade:

1° quando a lei for omissa;

2° quando a lei for expressa. EX: Sanções administrativas – poder


discricionário;

3° - quando a lei prevê a competência e não a conduta. Ex: poder de


polícia;

4° - conceitos jurídicos indeterminados; ex: relevância ou urgência;

PODER REGULAMENTAR OU ADMINISTRATIVO

Conceito: é o poder conferido aos órgãos do Poder Executivo, em


especial, ao seu chefe, de editar normas gerais, abstratas e
impessoais;
OBS I: A prerrogativa concedida a administração é a prerrogativa
concedida a administração a fim de complementar as leis e permitir
sua efetivação;

OBS II: O poder regulamentar jamais vai aumentar ou diminuir


direitos, irá apenas detalhar. Ex: vagas na universidade para escola
pública. Exclusividade do Poder Executivo através de, por exemplo,
decreto;

ESPÉCIES DE REGULAMENTAR OU ADMINISTRAR

1ª ESPÉCIE: executivo ou de execução: é aquele que é editado para


fiel execução da lei. Apenas disciplina e detalha conteúdo
previamente existente na lei. Assim, jamais irá inovar no
ordenamento jurídico. Ex: Art. 84, IV da CRFB/88, e art. 49, V, CRFB
(exemplo de regulamentação em caso de exorbitar);

OBS: Não poderá haver neste caso a delegação de competência.

2ª ESPÉCIE: autônomo ou independente: é aquela que disciplina a


relação jurídica não havida em lei, portanto inova no ordenamento
jurídico.

PRIMEIRA CORRENTE: HLM e DFMN admitem o regulamento


autônomo pois estes decorrem dos princípios implícitos da
Constituição e da administração pública. Ex: Art. 84, VI da CRFB/88;

SEGUNDA CORRENTE: MSZP, CABM e JSCP não aceitam o


regulamento autônomo.

OBS: com o advento da CF/88, tal regulamento foi abolido, mas


atualmente é admitido em nosso ordenamento jurídico pois a EC
32/2001 assim determinou no art. 84, VI, assim trata-se de uma
EXCEÇÃO (2ª corrente fala que a 1ª corrente é a exceção somente
quando se refere ao art. 84, VI;

3ª ESPÉCIE: autorizado ou delegado – quando a lei autoriza a


administração a editar regulamentos que disciplinam questões não
tratadas pela lei (somente questões técnicas). STF e doutrina
admitem esta espécie de regulamentação. EX: A lei delega a
competência para a ANP (Agencia Nacional de Petróleo) regular a
pressão do gás.

OBS: este regulamento difere de lei delegada, onde o legislativo


autoriza o Poder Executivo a legislar, ou seja, criar uma lei;

CONTROLE
- exercido pelo Poder Executivo: devido ao Princípio da Auto-tutela;

- exercido pelo Poder Legislativo: art. 49, V e quando exorbita o


Congresso interfere nos atos do Executivo.

- exercido pelo Poder Judiciário: dois tipos de controle:

1. Legalidade – através da espécie de


regulamentar“executivo/execução” e “autorizado/delegado”.

2. Constitucionalidade – acontece somente pela espécie de


regulamentar “autônomo/independente”.

Poder regulamentar

 Controle - Administrativo – princípio Auto Tutela

- Legislativo - art. 49, V

- Judiciário - ilegalidade

- constitucionalidade

Poder disciplinar

 Conceito – É o que cabe a administração para apurar infrações e


aplicar as penalidades aos servidores e demais pessoas sujeitas
as disciplinas administrativas. É poder dever da administração.
Deverá em todos os casos ser respeitado o principio do devido
processo legal, ou seja, do contraditório e da ampla defesa e
com todos os meios de recursos e previstos em nosso
ordenamento jurídico art 5º CF

 Independência das instâncias – O poder disciplinar é regido pela


independência das instâncias, ou seja, pelo mesmo fato poderá
ocorrer sanção administrativa, penal e cível.

“não aplica o bis in idem porque pode ser condenada pelo


mesmo fato na área:

1. Administrativa

2. Civil

3. Penal

OBS: a esfera penal contamina as demais esferas

Se na esfera penal houve insuficiência de provas não contamina, ele


pode não ser culpado na penal, mas nas demais sim.”
Poder hierárquico – de cima para baixo, serve para organizar os
órgãos.

 Conceito – É o poder da administração de distribuir e escalonar


as funções de seus órgãos e fiscalizar os atos de seus agentes,
criando assim uma relação de hierarquia e subordinação.

OBS: só é cabível no estrito cumprimento da atividade


administrativa, não cabe em face dos agentes que tem
independência funcional.

 Conseqüências –

1. Poder de comando e dever de obediência;

2. Poder de fiscalização;

3. Poder de revisão – a principio a revisão só será feita por uma


pessoa hierarquicamente superior;

4. Poder disciplinar;

5. Possibilidade de delegação e avocação. – delegação:


hierarquicamente superior passar suas competências
(atribuições) para seu subordinado – avocação:
hierarquicamente superior pega as competências
(atribuições) do seu subordinado e faz. Previsto no art. 11 ao
17 da lei 9784/99.

Poder de polícia – art. 78 CTN – Principio da supremacia do


interesse público

 Conceito – É a faculdade de que dispõe a administração para


condicionar ou restringir o uso ou gozo de bens, atividades, e
direitos individuais (HLM).

 Fundamento – O seu fundamento é a supremacia do interesse


público sobre todas as atividades, bens e pessoas.

 Características –

1. Discricionariedade: conveniência e oportunidade – é a


possibilidade pública, nos limites da lei de decidir a partir da
conveniência e oportunidade dos seus atos;

2. Auto executoriedade: A administração em regra não precisa


pedir permissão ao judiciário para colocar em prática as suas
decisões.
3. Coercibilidade: O poder de polícia deve ser cumprido
independentemente da vontade dos particulares podendo
inclusive ensejar o uso da força (moderado).

4. Autoridade Pública: O ato de policia deve ser praticado por


autoridade competente, não podendo ser delegado a
particulares. – Segundo CABM não é possível delegar o ato
de policia, mas a prática do ato material que antecede ou é
posterior ao ato de policia poderá ser delegado a
particulares. EX: Radar e demolição.

 Diferença entre: Polícia Administrativa e Polícia Judiciária

 Polícia Administrativa:

Finalidade – combater as condutas anti sociais, para garantir a


supremacia do interesse público;

Regime Jurídico - regime jurídico administrativo;

Órgãos – Vigilância sanitária, Guarda Municipal, IBAMA – qualquer


órgão do Estado que a lei atribua essa função;

Caráter – Preventiva e repressiva, dando ênfase na prevenção;

Atuação – Bens, direitos e atividades.

 Policia Judiciária:

Finalidade – responsabilizar os infratores das leis penais;

Regime Jurídico – legislação processual penal;

Órgãos – Constitucionalmente competentes – art 144 CF = PF e PC.

Caráter – Preventiva e repressiva, dando ênfase a repressão;

Atuação – sobre pessoas.

 Sanções – podem variar de acordo com o caso

1. Multa

2. Interdição de atividades

3. Embargos na obra
4. Destruição de objeto

5. Inutilização de gêneros e materiais – (sobra de restaurantes)

6. É tudo aquilo que pode prejudicar a moral, a saúde e a


segurança nacional.

 Materialização

1. De ordem de policia – não pisar na grama / propriedade


militar;

2. Consentimento de policia – autorização para porte de arma


(o ato é discricionário);

3. Fiscalização de polícia – Detran e Vigilância Santária;

4. Sanção

Abuso de Poder – Lei 4898/65

1. Conceito – É o uso de prerrogativas em desconformidade com o


ordenamento jurídico, isto é, uso irregular do poder.

2. Espécies –

2.1– Excesso de poder – quando o agente exerce as funções


além dos limites traçados pela lei – SÚ 11 STF – uso de
algemas

2.2Desvio de finalidade – é um vício de finalidade, ocorrendo o


desvio há um vício no ato – Ex: fim particular e não público.

ATOS ADMINISTRATIVOS

1- Fato do Administração - corresponde ao evento irrelevante


para o direito administrativo;
2- Fato Administrativo – é o acontecimento que tem conseqüência
no direito administrativo. JSCF corresponde a prática de atos
materiais para execução do exercício da função administrativa –
(é tudo que gera atos matérias)

2.1 – Fato Administrativo Voluntário – aquele decorrente da


prática de um ato administrativo. Ex. Demolição.

2.2 – Fato Administrativo Natura – é aquele que decorre de


efeitos naturais. Ex: Chuva.

3- Atos da Administração – Corresponde a expressão ampla que


abrange todos os atos do Estado no exercício da função
administrativa;

3.1 – Atos do direito privado – contrato de locação;

3.2 – Atos de natureza política – declaração de guerra;

3.3 – Atos administrativos propriamente dito.

4- Conceito – É toda manifestação unilateral de vontade da


administração – (direta, indireta), ou de quem lhe faça as vezes
( concessionários ou permissionários) ou que agindo nesta
qualidade tenha por fim imediato adquirir, resguardar,
transferir, modificar, extinguir e declarar, direitos de impor
obrigações aos adm. passível de reapreciação pelo poder
judiciário.

5- Silêncio de Administração – não é manifestação de vontade,


segundo CABM é fato administrativo, pois gera conseqüências
jurídicas:

1 – Dever de resposta amparado pelo direito de petição art. 5º,


XXXIV, “a”, CF.

2 – Responsabilidade (só há se houver dano)

3 – Observação da Legalidade

OBS1: Neste caso existe lei, verifica-se o silencio quanto a


resposta sim ou não;

OBS2: Não existe lei, busca-se no poder judiciário se o ato é


vinculado o poder judiciário não pode suprir, não pode avaliar
conveniência ou oportunidade, a justiça abre prazo sob pena de
multa ou crime.
6 – Perfeição/Validade/Eficácia-> exeqüível para JSCF

O ato é dito perfeito quando o seu ciclo de formação está


completo.

O ato é válido quando os elementos do seu ciclo formação estão


em conformidade com o ordenamento jurídico.

O ato é eficaz quando está apto a produzir efeitos jurídicos.

OBS1: JSCF diz que devemos observar se ato é exeqüível, isto é,


devemos observar a operacionalidade do ato. Ex. recurso em efeito
suspensivo. Lembrar as vezes é eficaz mas não está gerando efeitos.

MSZP diz que não é exeqüível p/ tem ato pendente, nomeação


para Ministro do STF depende de aprovação por maioria absoluta pelo
Senado.

OBS2: Quanto aos efeitos jurídicos ele pode ser típico ou atípico.

- Típico: são aqueles esperados normalmente pelo ato. Ex exoneração


-> vacância do cargo.

- Atípico preliminar ou pró domo: os efeitos dependem da prévia


condição de eficácia do ato – nomeação para o STF.

- Atípico reflexo: quando os efeitos do ato atingem outra relação


jurídica. (CABM) um ato de desapropriação de uma propriedade
alugada e tombamento não pode tampar o sol de casa tombada.

ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO

1- Presunção de legitimidade e veracidade – presumem-se


legítimos, isto é, legais os atos da administração pública, e
verdadeiros os fatos por ela alegados.

 Os fatos são verdadeiros

 Os atos são legais

Esta presunção é iuris tantum, ou seja, a presunção relativa.


2- Autoexecutoriedade – representa a possibilidade de
administração executar seus atos, independente da
concordância prévia do judiciário.

Nem todo ato administrativo é autoex.

Ex. Multa precisa da inserção através do poder judiciário na


dívida ativa.

Esta errada a afirmação TODOS OS ATOS ADMINISTRATIVOS são


autoex.

2.1-Exigibilidade: meios indiretos – ex. multa.

2.2-Executoriedade: meios diretos – ex. interdição, vai e fecha o


estabelecimento.

3- Imperatividade ou Coercibilidade – é a possibilidade da


administração editar seus atos de forma unilateral, isto é,
independe da vontade dos particulares pois, trata-se de
interesse público.

4- Tipicidade – O ato configura questões pré ordenadas pela lei,


significa que para cada vontade da administração haverá um
ato típico.

Requisitos ou elementos – art. 2º § Ú da Lei 4717/65

1- Competência ou sujeito – Agente capaz, não se presume, deriva


de norma legal, pode ser com validade, mas existe exceção na
competência exclusiva e em razão da matéria.

É o poder conferido ao agente público para o exercício de suas


funções. A competência não se presume, deriva de norma lega.
Art. 11 da Lei 119784/99.
2- Forma – escrita mas pode ser por gestos

- Em sentido amplo: conjunto de formalidades que envolve a


prática do ato administrativo.

- Em sentido estrito: é o modo pelo quando o Estado exterioriza as


suas vontades, deixando de lado idéias e passando para o mundo
dos sentidos, em regra escrito, art. 22 da Lei 9784/99.

OBS: MOTIVAÇÃO integra a forma do ato administrativo. É a


exposição das razões de fato e das razões de direito que ensejaram a
prática do ato.

1ª Corrente – HLM se o ato administrativo é um ato vinculado, a


motivação é obrigatória, se discricionário é facultativo.

2ª Corrente – CABM e MSZP a motivação é sempre obrigatória.

3ª Corrente – JSCF será obrigatória quando a lei determinar, caso


contrário será facultativa, art. 5º da Lei 9784/99.

4ª Corrente – TRIBUNAIS será sempre obrigatória quando os atos


forem decisórios, ou seja, colocam fim a uma controvérsia.

3- Objeto – é o efeito imediato, lícito, resultante da edição do ato.


(É o assunto de que se trata o ato ou seu conteúdo.

4- Motivo – é o requisito ou elemento, é pressuposto de fato ou


pressuposto de direito, que enseja a prática de um ato
administrativo.

Ex: Fato – a falta reiterada do servidor público;


Ex: Direito – demissão prevista do estatuto.

OBS: Teoria dos motivos determinantes – a validades e a existência


dos atos esta vinculada a veracidade dos motivos indicados.

Exceção: ato administrativo que dispensa esta teoria é a exoneração


de cargo em comissão (ad nuntum).

5- Finalidade – É o efeito mediato, é o objeto do ato de acordo com


a vontade da lei.

OBS: O desvio de finalidade ou finalidade diversa da desejada pela lei,


caracteriza abuso de poder.

** Motivo é o fato, é direto ≠ de motivação, que é a exposição destes


fatos e destes direitos.

** Objeto é efeito imediato ≠ de finalidade que é efeito mediato.

---------------------------------------------- Teste até aqui


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