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07/21/10 - Envoltória é decisiva para a economia de energia

Impulsionado pelo crescente consumo energético em edificações e pela Política Nacional


de Conservação e Uso Racional de Energia, o governo brasileiro regulamentou a adoção
de medidas visando utilização eficiente de recursos. Para tanto, os níveis máximos de
consumo de energia ou mínimos de eficiência energética de edificações construídas no
país passaram a ser estabelecidos com base em indicadores técnicos e regulamentação
específica. Os edifícios comerciais, de serviços e públicos tiveram seu Regulamento
Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética (RTQ-C) aprovado em junho de
2009. A regulamentação do Procel foi aprovada através da Portaria n.º 163, de 08 de junho
de 2009, do Inmetro. Ou seja, o processo de certificação de edificações brasileira passou a
ser de responsabilidade daquele órgão.
O RTQ-C baseia-se na avaliação de três requisitos principais: o desempenho térmico da
envoltória do edifício; a eficiência e potência instalada do sistema de iluminação; e a
eficiência do sistema de condicionamento do ar. O consumo de energia em edificações
está relacionado aos ganhos ou perdas de calor pela envoltória da edificação que,
associados à carga interna gerada pela ocupação, pelo uso de equipamentos e pela
iluminação artificial, resultam no consumo dos sistemas de condicionamento de ar, além
dos próprios sistemas de iluminação e equipamentos. O que identifica a envoltória de uma
edificação são as características externas, como área de janelas, tipo de vidro, existência e
dimensões de proteções solares, dimensões da edificação ? proporção das menores
fachadas em relação às maiores, número de pavimentos e forma, isolamento térmico e
zoneamento bioclimático."No que diz respeito a envoltória das edificações, há vários
estudos feitos por organizações e associações, principalmente quando falamos de
consumo energético, preservação do meio ambiente e de seus recursos. Aqui no Brasil
utilizamos como parâmetros a regulamentação criada pelo Ministério de Minas e Energia
que faz uso do selo Procel-Inmetro, para a eficiência energética nas edificações, para
projetos que visam performance em seus sistemas operacionais. A ferramenta é um
parâmetro analisado a partir de sua eficiência e performance integrado ao edifício como um
todo. Temos também finalizada a certificação de Prédios Verdes, a partir da certificação
LEED, que possui um item relacionado a envoltória. Assim, o correto dimensionamento e
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especificação de produtos são determinantes no que diz respeito aos níveis de


desempenho exigidos em certificações como o LEED ou o Procel Inmetro", informa o
engenheiro Remy Dufrayer Oliveira Neto, gerente para produtos de Construção Civil da
Pilkington.

Condições geoclimáticas

Como alternativa para a redução da carga térmica, um projeto adequado para a envoltória
da edificação, como o uso de proteções solares e isolamento térmico, controle da área de
vidro na fachada, adaptação da massa da estrutura, uso de iluminação natural, e
tecnologias de resfriamento passivo, podem ajudar a manter a edificação na zona de
conforto (ambientes não condicionados) ou a reduzir a carga de resfriamento (usando ar
condicionado).

Shopping DifusoraQuanto ao projeto de climatização, Francisco Dantas, diretor e consultor


da Interplan ? Planejamento Térmico Integrado, de Recife (PE), cita a tecnologia aplicada
no Shopping Difusora, localizado em Caruaru, no Agreste Setentrional de Pernambuco.
Neste projeto foi utilizado o ciclo economizador.

"O sistema tem como objetivo, além de reduzir o consumo energético, promover cuidados
no tratamento do ar interior. Quando pensamos o projeto, consideramos primeiramente o
clima local, que é de moderado a seco no verão e quase nunca ultrapassa os 31°C, além
de uma umidade correspondente a 45% ou menos", afirma Dantas.
De fato Caruaru se diferencia da imagem geral que se tem do agreste nordestino. As noites
da cidade costumam ser amenas. Atingem, em média, 19°C no verão, e 16°C no inverno.
Essas condições geoclimáticas foram decisivas para o uso do ciclo economizador.
"Em linhas gerais, podemos dizer que a idéia deste sistema é produzir o resfriamento
natural em várias horas do dia e, praticamente, todas as noites. Dessa forma, obtém-se
armazenamento de energia frigorífica na massa da edificação, através do emprego do
mesmo ciclo, proporcionando o fornecimento, no dia seguinte, do frio armazenado. É feito
um monitoramento, e sempre que a condição climática externa apresentar vantagem em
captar ar externo para substituir o ar de recirculação do processo tradicional, o ciclo
economizador entra em ação. Esse sistema evita o uso de ventiladores de retorno e
aproveita 100% do ar que passar pela abertura automática da porta de entrada do mall.
Isso vale também para os acessos do estacionamento.
"O ciclo adiciona à unidade tradicional de tratamento de ar um ventilador e três comportas
automáticas coordenadas, que expurgam o ar do ambiente, podem captar 100% de ar
externo ou fazer uma mistura de retorno com o ar externo. O modelo de ciclo
economizador utilizado no Shopping é simplificado. Não é usado ventilador de retorno; a
limpeza do ar é através de uma abertura automática da porta de acesso do
estabelecimento a partir do estacionamento. Uma comporta automática faz a comunicação
entre o módulo ventilador das unidades de tratamento de ar de recirculação com o do ar
exterior, passando a operar com 100% de ar externo e mantendo a serpentina livre do fluxo
de ar. Ao todo, foram instaladas 12 unidades de ciclos economizadores. Outro ponto foi a
escolha do vidro que ocupa toda a fachada principal do Difusora. Mantendo o calor do lado
de fora, impedindo a passagem dos raios ultravioletas, essas ações fizeram toda diferença
no Shopping e prevê uma redução do uso de energia em cerca de 30% ao ano", revela
Dantas.
Dantas acrescenta ainda que para Regiões com latitudes Sul e num país como o Brasil,
onde 80% da sua geografia está dentro dos trópicos, possuindo um clima tropical, que se
caracteriza por verão intenso e inverno com condições climáticas moderadas, com exceção
do Sul, é necessário cargas de resfriamento muito maiores e cargas de calefação mais
leves e menores, principalmente quando se trata do Rio de Janeiro, Norte, Nordeste e
Centro-Oeste.
"Neste caso, os vidros indicados para essas regiões são aqueles que possuem baixa
emissividade, chamados Low-e, e vidros com baixo ganho solar. Isto significa que eles são
apropriados para filtrar e não permitir a passagem de fora para dentro do ambiente dos
raios infravermelhos. Estes raios infravermelhos representam a metade da carga térmica
do feixe solar, com comprimentos de onda de 0,8 micron até 2.1. Uma vez filtrados através
destes vidros, traz vantagens como impedir a passagem de cargas que não resultem em
iluminação, e permitir a passagem de raios visíveis para iluminação da edificação, sem a
necessidade de luz artificial através de um sistema elétrico".
Dantas alerta que é necessário tomar muito cuidado ao especificar um determinado tipo de
vidro e examinando caso a caso, pois podem chegar a absorver 60ºC de temperatura e
mesmo que haja um sistema de insuflação de ar condicionado no ambiente interno
operando com condições de temperaturas ideais, a onda térmica que vem do vidro e passa
para o ambiente provoca um desconforto muito grande nas pessoas.
"É preciso, portanto, evitar temperaturas radiantes altas e isso se caracteriza por meio dos
vidros absorventes, pois aquece a face externa e interna do vidro, irradiando calor para
dentro da zona de ocupação e não é retirado pelo sistema de climatização porque é uma
onda que não pode ser retida por corpos transparentes", diz Dantas.
Ele explica que o vidro possui um coeficiente de eficácia, onde no numerador tem-se o
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fator de sombreamento. Por exemplo, um vidro que possui um fator de sombreamento 0,20
indica que, mesmo este vidro estando 100% ao sol, possui 80% de fator de sombreamento
e 20% da luz solar.

Especificação correta e potencial de redução: vidros e isolantes

Edificío Birmann 31Além da estética, a especificação correta do tipo de vidro e do


isolamento térmico do entorno das edificações, podem trazer o conforto térmico e acústico.
Normalmente, os fabricantes têm o direcionamento e as características de cada produto.?
"Somado a esse direcionamento, cruzamos a necessidade da construção com a indicação
do produto e a solução versus os parâmetros normativos que as normas brasileiras
exigem", diz o engenheiro da Pilkington.

Segundo ele, a localização é um fator primordial. "No Brasil, o vidro é muito utilizado,
principalmente porque a construção civil evoluiu verticalmente. Cada vez mais os edifícios
estão mais altos e mais pesados. Na busca incessante por mais andares, a engenharia
precisou desenvolver e escolher sistemas construtivos cada vez mais leves. E sabemos
que o vidro é uma solução por ser segura e pesar infinitamente menos que a alvenaria. Do
contrário, as fundações teriam de ser extremamente robustas e isso deixaria os projetos
mais caros. O vidro é um sistema de fechamento mais leve, resistente e eficaz, além de
possuir um grande apelo estético. Contudo, o aumento da área envidraçada pode tornar a
parte interna mais quente. Assim, tornou-se necessário o desenvolvimento e uso de vidros
de controle solar e agora com altos níveis de seletividade", informa Oliveira Neto. Ele lista
alguns critérios básicos para a especificação correta do tipo de vidro: A utilização do
edifício e sua posição geográfica; a orientação das fachadas, latitude e longitude devem
ser consideradas e são critérios arquitetônicos que ajudarão na escolha do vidro, assim
como os parâmetros de conforto térmico e acústico; as exigências de segurança e
normativas; orçamentários, e a estética.
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Edifício Continental Square Faria LimaO vidro atua de duas maneiras básicas na redução
da transmissão de calor. A primeira, e mais importante no caso de países de clima tropical
como o Brasil, é barrando os raios solares. Os vidros podem barrar esses raios tanto os
refletindo quanto os absorvendo.

"Hoje existem vidros que conseguem refletir apenas os raios responsáveis pelo calor,
permitindo a passagem de luz e não deixando o vidro com o aspecto refletivo. A segunda
maneira é isolando o ambiente externo do interno, impedindo que haja a transferência do
calor do ar externo para o interior do prédio. Esse método é muito utilizado em países frios
só que com o efeito inverso, ou seja, ele impede a saída do calor do interior do prédio para
o ar externo durante o inverno. Para se utilizar desse efeito o vidro tem que ser aplicado
como vidro duplo (duas chapas de vidro separados por uma câmara de ar), com a
utilização de vidros duplos, consegue-se melhorar em até 30% o FS (fator solar)
responsável pela entrada dos raios solares, ou seja, temos uma diminuição deste valor. O
uso de vidros de controle solar é um importante mecanismo de redução de consumo
energético. As novas regulamentações do Procel-Inmetro e a busca por certificações como
o LEED tornarão ainda mais importante a sua utilização, pois não é possível aliar eficiência
energética, estética moderna e conforto do usuário sem a sua utilização", informa Samuel
Abrahão Gadia, consultor técnico da Cebrace.

Segundo ele, todas as edificações que recebem a incidência solar e estão em climas
quentes como o do Brasil deveriam se utilizar de vidros de controle solar, pois o seu uso
garante um ambiente interno mais ameno, e no caso de edifícios com ar condicionado,
garantem a redução do consumo energético.

Gadia acrescenta que para análises mais específicas existem softwares, como o Energy
Plus, que permitem a análise do impacto da troca de vidros comuns por vidros de controle
solar. Ele consegue analisar tanto o consumo ao longo da vida do edifício quanto a
potência do ar condicionado a ser instalado, que é sensivelmente menor no caso de usos
de vidros de controle solar.
"Hoje existem disponíveis no mercado brasileiro vidros que conseguem barrar mais de 70%
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do calor solar incidente, além de isolar termicamente o edifício mais de 5 vezes quando
comparado ao vidro comum, tudo isso sem que impeça a transmissão de luz para o
ambiente interno. Esses vidros são conhecidos como vidros de controle solar seletivos,
pois conseguem refletir ou absorver somente os raios responsáveis pelo calor, permitindo a
passagem de até 50% da luz natural incidente (quantidade suficiente para garantir a
iluminação natural sem que haja problemas de ofuscamento). Além da economia de
energia gerada graças à redução do consumo de energia com iluminação artificial, a
entrada da luz natural permite que o ambiente interno fique mais agradável para o usuário
do edifício. Outra vantagem é a integração entre o ambiente interno e o externo que esse
vidro garante. Essa integração já foi provada que faz com que os usuários do prédio
trabalhem e vivam melhor", diz Gadia.
Ele cita como exemplo das vantagens garantidas pelo uso de um vidro de controle solar
seletivo, a Catedral de Brasília (DF), recém re-inaugurada. Nela foi utilizado o vidro de alta
seletividade, que garantiu um conforto térmico muito maior do que havia antes da reforma.
"Quem teve a oportunidade de conhecê-la antes da reforma sabe que era quase impossível
assistir uma missa ao meio-dia. Hoje o ambiente interno está bem mais agradável. Além
disso, toda a beleza da Catedral foi mantida, pois o vidro não interferiu na estética", revela
Gadia.

Para Oliveira Neto, os vidros de controle solar são fundamentais para o bom desempenho
energético dos edifícios porque eles são capazes de diminuir a temperatura no interior da
construção e, ao mesmo tempo, deixam que a luz natural entre no ambiente. Ele diz que a
necessidade de selecionar o máximo da luz com o mínimo da entrada de calor, buscou-se
vidros que fossem capazes de selecionar, chamados vidros seletivos, tendência do
mercado nesse momento. Esse tipo de vidro permite a entrada da luz, mas barra a entrada
de raios infravermelhos em diferentes intensidades.

Edifício New England"Quanto mais transparente o vidro, maior será a passagem de luz e
calor. Um vidro incolor convencional, por exemplo, é excelente para que a luminosidade
natural seja totalmente aproveitada. Contudo, também permite grande passagem de
energia, em especial os raios solares chamados infravermelhos o que gerará um
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aquecimento interno. Pense numa estufa, ela certamente poderá ser fabricada com vidros
incolores. No outro extremo do vidro incolor em uma edificação está a parede de alvenaria,
é eficaz na restrição dos raios e mantém a temperatura interna, entretanto, não deixa
nenhuma luz solar atravessar a sua espessura, deixando o ambiente escuro e
claustrofóbico. Podemos dizer que a grande maioria das obras de grande porte é feita com
vidros de controle solar e por esse motivo não se observa outro tipo de vidro nessas
edificações. Estima-se que já tenham sido aplicados mais de cinco milhões de metros
quadrados de vidros de controle solar no Brasil", revela Oliveira Neto.

Ele explica que os vidros seletivos possuem uma finíssima camada aplicada a superfície do
vidro que oferece certa permeabilidade aos raios solares. Através da permeabilidade dessa
camada ocorre o controle e a seletividade dos raios solares em diferentes níveis. Assim, a
seletividade dessas camadas age como um filtro que deixa passar os raios que interessam
e barra os que não são interessantes. Para o Brasil, onde existe abundância de raios
solares, esse filtro se torna extremamente necessário no que diz respeito a diminuição da
carga térmica interna.
Oliveira Neto acrescenta ainda as opções que o mercado oferece para a aplicação de
vidros de controle solar como os que oferecem redução de 60% a 80% da energia térmica
e com grande redução na entrada da luz natural; redução 60% e 80% da energia térmica,
com maior entrada de luz, portanto com maior seletividade; redução de 60% a 84% da
energia térmica, com entrada de luz ainda maior; e redução de 20% a 60%, com boa
transmissão de luz.
Outro ponto a destacar é que o uso de isolantes térmicos, por exemplo, pode em muitos
casos promover a redução da demanda de energia necessária para abastecer a edificação,
possibilitando a redução de custo da energia no empreendimento.

Fundação O BoticárioDe acordo com Eloise Scabia, coordenadora de marketing da


Isoeste, o isolamento contribui diretamente com a economia de energia, tanto na aquisição
de sistemas de ar condicionado, quanto para a economia de energia mensal,
proporcionada pela redução de cargas térmicas na obra.
"Na envoltória da edificação, os painéis com isolação influenciam na contribuição para a
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diminuição da carga térmica no ambiente interno, tanto nas fachadas como na cobertura, e
sua aplicação atende indiretamente as exigências das construções verdes, como a
diminuição da mão de obra, não gera entulho na obra e material ambientalmente livre de
emissões", opina Eloise.
"Há vários tipos de painéis isotérmicos disponíveis no mercado. Hoje os mais empregados
são os painéis em PUR e com núcleo de PIR ? poliisocianurato, com certificação FM. Suas
medidas já são padronizadas o que facilita sua especificação. Um exemplo de benefício
gerado para o usuário com a aplicação de painéis é o Centro de Distribuição do "O
Boticário", localizado em Registro (SP), onde foram instalados 3.000 m2 de painel wall
PUR e 7.000m2 de telha térmica para seu fechamento lateral. O cliente tinha a
preocupação em manter a temperatura certa para seus produtos (cosméticos) e o
fechamento lateral com isolamento térmico é o material ideal para ajudar neste controle. A
rapidez na montagem também foi um diferencial, pois a obra foi entregue em tempo
recorde", diz Eloise.

Marcos Pereira Lima, gerente de vendas da Rocktec Isolantes Térmicos, acrescenta que o
isolamento tem fator preponderante no conceito de edifícios verdes, e este possibilita uma
redução no consumo de energia com a manutenção do nível da temperatura ambiente
desejada. Para ele o mesmo conceito de conservação de energia é válido para a envoltória
da edificação, onde a boa isolação propicia funcionamento do sistema de refrigeração de
uma maneira mais eficaz. "São inúmeros os materiais que podem ser aplicados nas
edificações visando o seu isolamento, tais como: mantas e painéis de lã de vidro e/ou lã de
rocha, espumas elastoméricas, forros minerais, janelas com vidros duplos entre outros
tipos de isolamentos. Pela boa engenharia hoje praticada no Brasil, os quadros técnicos
das empresas de projetos estão aptos a especificar a melhor solução para cada caso. Sem
dúvida a consciência técnica/ambiental aliada a necessidade de redução de custos, cada
vez mais arraigada a nossa sociedade, tem levado a fortalecer o conceito da aplicação dos
isolantes térmicos", finaliza Lima.

Desempenho energético de edificações


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Desempenho energéticoPara implantação do modelo de Desempenho Energético faz-se


indispensável o trabalho de simulação abaixo:

1) Avaliação de dados sobre as edificações e os sistemas de climatização, fornecidas pelo


cliente:

a) Edificações:
a.1) Levantamento do projeto arquitetônico;
(1) Ambientes internos;
(2) Edificações.

a.2) Levantamento dos materiais utilizados na envoltória das edificações:


(1) Propriedades térmicas. ?
?
a.3) Levantamento de dados sobre os ambientes internos: ?
(1) Ocupação;
(2) Iluminação;
(3) Equipamentos utilizados exceto os de climatização.

a.4) Levantamento de dados sobre os ambientes externos:


(1) Iluminação;
(2) Equipamentos utilizados.

b) Sistemas de climatização:
b.1) Levantamento do projeto de climatização (Caso Exista);
(1) Características de operação dos equipamentos instalados;
(2) Manuais técnicos dos equipamentos;
(3) Esquema de interligação e controles de operação.
(4) Memorial descritivo do sistema de ar condicionado.

· Modelagem das edificações propostas e "baseline" através de software que avalia o


balanço energético de edificações levando-se em conta equipamentos, ocupantes,
localização geográfica e as condições climáticas da região. A modelagem será feita
conforme projeto.

· Realização de simulações para avaliação da eficiência energética nas edificações.

Uso de vidros em fachadas Vidro de controle solar

- Produto indicado para fachadas (geralmente usado na configuração laminado); -


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- Produto de auto-controle da luz e do calor;

- As espessuras mais utilizadas são: 3,4 e 6 mm (podendo somar diferentes espessuras, já


que a laminação une duas folhas de vidro);

- A gama de cores é ampla, envolvendo todas as famílias de cores;

- A indicação do tipo de vidro depende muito da altura do prédio, da pressão que a obra
sofre (do vento, por exemplo), da dimensão de cada peça, do tipo de fixação, entre outras.

Vidro de controle solar de alta performance

- Produto indicado para fachadas (geralmente usado configuração laminado);

- Produto de alta performance porque consegue barrar o calor e permitir a máxima entrada
da luz natural;

- Algumas cores e espessuras;

- A indicação do tipo de vidro depende muito da altura do prédio, da pressão que a obra
sofre (do vento, por exemplo), da dimensão de cada peça, do tipo de fixação, entre outras.

Vidro estrutural

É uma forma diferenciada do vidro estrutural. A estrutura é composta por perfis de alumínio
anodizado em forma de "U". Pode ser posicionada na vertical ou horizontal, diretamente no
piso, em superfícies curvas ou planas, dispensando o apoio de travessas horizontais e
intermediárias;

- Indicado para uso em fachadas e no lugar de paredes (inclusive com possibilidade de


proteção solar);

- É translúcido e permite a entrada de luz.

Autora: Ana Paula Basile Pinheiro - editora da revista Climatização & Refrigeração
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Vidros: utilização em fachadas

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